1. Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do
Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia
(leste). Ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Em função de sua
importância e diversidade ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como um
Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.
PANTANAL
2. Fauna do Pantanal: vida animal
O ecossistema do Pantanal é muito diversificado, abrigando uma grande quantidade de
animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico. Podemos
encontrar, principalmente, as seguintes espécies: jacarés, capivaras, peixes
(dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco-prego,veado-
campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bicho-
preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jibóia e sucuri) e pássaros
(tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões). Além destes citados, que são
os mais conhecidos, vivem no Pantanal muitas outras espécies de animais.
3. Flora do Pantanal
Assim como ocorre com a vida animal, o Pantanal possui uma extensa variedade de
árvores, plantas, ervas e outros tipos de vegetação. Nesta região, podemos encontrar
espécies da Amazônia, do Cerrado e do Chaco Boliviano.
Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de
gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação
rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte.
As principais árvores do Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.
4. Economia do Pantanal
Uma das principais atividades econômicas do Pantanal é a pecuária. Nas regiões de
planícies, cobertas por formação vegetal de gramíneas (alimentação para o gado), estão
estabelecidas diversas fazendas de gado. Há também a atividade da pesca, uma vez que é
grande a quantidade de rios e de peixes na região pantaneira.
O turismo também tem se desenvolvido muito na região. Atraídos pelas belezas do
Pantanal, turistas brasileiros e estrangeiros tem comparecido cada vez mais, gerando renda
e empregos no Pantanal. A região é muito bem servida em hotéis, pousadas e outros
serviços turístico
6. MATA DOS COCAIS
São florestas secundárias, isto é, cresceram após o desmatamento das plantas
originais. Esta formação é composta principalmente pelas palmeiras babaçu e
carnaúba, além do buriti e da oiticica
LOCALIZAÇÃO: Está situada entre a Amazônia
e a caatinga nos estados do Maranhão, Piauí,
Ceará e norte do Tocantins.
7. No lado oeste, onde a proximidade com o clima equatorial da Amazônia a torna mais
úmida, é predominante a presença do babaçu, palmeiras que atingem 15 a 20m de
altura, de onde é extraído um óleo utilizado pela indústria de alimentos e cosméticos. No
lado leste, mais seco, predomina a carnaúba, que pode atingir até 20m de altura, cujas
folhas retira-se a cera empregada como lubrificante na indústria eletrônica, de
perfumaria, e na fabricação de plásticos e adesivos. Embora aproveitada, em parte, de
maneira ordenada por várias comunidades extrativistas que exercem suas atividades sem
prejudicar essa formação vegetal, a Mata de Cocais também é seriamente ameaçada pela
ampliação das áreas de pasto para a pecuária, principalmente no Maranhão e no norte do
Tocantins. Essa área ocupa menos de 3% da área total do Brasil
8. BABAÇU - Da folha dessa palmeira, que pode chegar a 20 metros de altura e tem
inflorescência em cachos, faz-se telhado para as casas, cestas e outros objetos artesanais; do
caule, adubo e estrutura de construções; da casca do coco produz-se carvão para fazer o
fogo, e, do seu mesocarpo, o mingau usado na nutrição infantil; da amêndoa obtêm-se
óleo, empregado sobretudo na alimentação mas também como combustível e lubrificante, e
na fabricação de sabão.
9. A Carnaúba (Copernicia prunifera) é uma árvore da família Arecacease endêmica no semi-árido
do nordeste brasileiro, árvore símbolo dos Estados do Piauí e Ceará, conhecida como árvore da
vida, pois oferece uma infinidade de usos ao homem: as raízes têm uso medicinal como
eficiente diurético; os frutos são um rico nutriente para a ração animal; o tronco é madeira de
qualidade para construções; as palhas servem para a produção artesanal, adubação do solo e
extração de cera, um insumo valioso que entra na composição de diversos produtos industriais
como cosméticos, cápsulas de remédios, componentes eletrônicos, produtos alimentícios, ceras
polidoras e revestimentos
10. O Manguezal, também chamado de mangal, é um ecossistema costeiro, de transição entre
os ambientes terrestre e marinho, uma zona úmida característica de regiões tropicais e
subtropicais. Associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de
rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou
diretamente expostos à linha da costa, está sujeito ao regime das marés, sendo dominado
por espécies vegetais típicas, às quais se associam outros componentes vegetais e animai
MANGUE
11. Vegetação
Em virtude do solo salino e da deficiência de oxigênio, nos manguezais predominam os
vegetais halófilos, em formações de vegetação litorânea ou em formações lodosas. As
suas longas raízes permitem a sustentação das árvores no solo lodoso.
Os manguezais são encontrados ao longo de todo o litoral brasileiro, onde as principais
espécies de árvores típicas deste domínio são:
- Rhizophora mangle (mangue-vermelho) - próprio de solos lodosos, com raízes aéreas;
- Laguncularia recemosa (mangue-branco) - encontrado em terrenos mais altos, de solo
mais firme, associado a formações arenosas;
- Avicennia schaureriana(mangue-preto, canoé)
- Conocarpus erectus (mangue-de-botão)
12. A fauna
A biodiversidade dos manguezais se traduz em significativa fonte de alimentos para as
populações humanas. Nesses ecossistemas se alimentam e reproduzem
mamíferos, aves, peixes, moluscos e crustáceos, entendidos os recursos pesqueiros como
indispensáveis à subsistência tradicional das populações das zonas costeiras
13. - Os manguezais desempenham importante papel como exportador de matéria orgânica para
os estuários, contribuindo para a produtividade primária na zona costeira. Por essa
razão, constituem-se em ecossistemas complexos e dos mais férteis e diversificados do
planeta. A sua biodiversidade faz com que essas áreas se constituam em grandes "berçários"
naturais, tanto para as espécies típicas desses ambientes, como para
animais, aves, peixes, moluscos e crustáceos, que aqui encontram as condições ideais para
reprodução, eclosão, criadouro e abrigo, quer tenham valor ecológico ou econômico.
- Com relação à pesca, os manguezais produzem mais de 95% do alimento que o homem
captura no mar. Por essa razão, a sua manutenção é vital para a subsistência das
comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno.
14. - Com relação à dinâmica dos solos, a vegetação dos manguezais serve para fixar os
solos, impedindo a erosão e, ao mesmo tempo, estabilizando a linha de costa.
-As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos. Constituem ainda
importante banco genético para a recuperação de áreas degradadas, por exemplo, como
aquelas por metais pesados.
-A destruiçao dos manguezais gera grandes prejuízos, inclusive para economia, direta ou
indiretamente, uma vez que são perdidas importantes frações ecológicas desempenhadas
por esses ecossistemas. Entre os problemas mais observados destacam-se o desmatamento e
o aterro de manguezais para dar lugar a portos, estradas, agricultura, carcinocultura
estuarina, invasões urbanas e industriais, derramamento de petróleo, lançamento de
esgotos, lixo, poluentes industriais, agrotóxicos, assim como a pesca predatória, onde é
muito comum a captura do caranguejo-ucá durante a época de reproducão, ou seja nas
"andadas", quando torna-se presa fácil. É preciso conhecer e respeitar os ciclos naturais dos
maguezais para que o uso sustentado de seus recursos seja possível
15. "No Brasil, chama-se restinga um terreno arenoso e salino, próximo ao mar e coberto de plantas
herbáceas características. Ou ainda, de acordo com a resolução 07 de 23 de julho de 1996 da
CONAMA, "entende-se por vegetação de restinga o conjunto das comunidades
vegetais, fisionomicamente distintas, sob influência marinha e fluvio-marinha. Estas
comunidades, distribuídas em mosaico, ocorrem em áreas de grande diversidade ecológica
sendo consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do solo que do
clima“. Resumidamente a restinga pode ser dividida em: Vegetação de praias e
dunas, Vegetação entre cordões arenosos, Vegetação associada à depressões, Vegetação entre
cordões arenosos.
RESTINGA
16. 1- vegetação de praias e dunas
2- vegetação sobre cordões arenosos
3 - vegetação entre cordões arenosos
4 - vegetação associada às depressões (brejo)
5 - floresta baixa de restinga
6 - floresta alta de restinga
7 - floresta de transição restinga-encosta
8 - floresta de encosta (Mata Atlântica)
RESTINGA