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A GRÉCIA ANTIGA
A GRÉCIA ANTIGA E A CULTURA OCIDENTAL
A CULTURA OCIDENTAL DEVE MUITO DE SUA EXISTÊNCIA
AOS GREGOS ANTIGOS: A ARTE, A LITERATURA, A
ARQUITETURA E A CIÊNCIA QUE HOJE ESTÃO PRESENTE
EM NOSSA CULTURA E EM NOSSO COTIDIANO VEM DA
INFLUÊNCIA DOS GREGOS ANTIGOS.
DEMOCRACIA, JOGOS OLÍMPICOS, FILOSOFIA E O
ALFABETO SÃO ALGUMAS DESSAS INFLUÊNCIAS DOS
GREGOS ANTIGOS EM NOSSA CULTURA.
A PRÓPRIA PALAVRA ALFABETO É GREGA: VEM DA UNIÃO
DAS DUAS PRIMEIRAS LETRAS GREGAS: α (ALFA) β (BETA).
AS PALAVRAS DEMOCRACIA (DEMOKRATÍA), FOTOGRAFIA
(FÓSGRAFIS) FILOSOFIA (Φιλοσοφία) E MUITAS OUTRAS,
SÃO DE ORIGEM GREGA!
POR ISSSO É IMPORTANTE ESTUDARMOS OS GREGOS
ANTIGOS.
O MUNDO GREGO
A GRÉCIA ANTIGA ESTAVA LOCALIZADA NA
PENÍNSULA BALCÂNICA, NO SUL DA EUROPA.
OS GREGOS ANTIGOS SÃO A MISTURA ENTRE OS
POVOS QUE HABITAVAM A PENÍNSULA BALCÂNICA
E OS POVOS INDO-EUROPEUS QUE INVADIRAM A
REGIÃO A PARTIR DO SÉCULO XX a.C.
OS ANTIGOS GREGOS AUTODENOMINAVAM-
SE HELENOS, E A SEU PAÍS CHAMAVAM HÉLADE,
O PERÍODO HOMÉRICO (1.100-800 a.C)
É TAMBÉM CONHECIDO COMO “IDADE DAS
TREVAS”.
AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESSE PERÍODO
SÃO: RURALIZAÇÃO, AUSÊNCIA DE ESCRITA E
FORMAÇÃO DOS GENOS.
HOMERO TAMBÉM ESCREVEU OS POEMAS ILÍADA E
ODISSÉIA NESSE PERÍODO.
A ILÍADA NARRA A HISTÓRIA DA GUERRA DE TRÓIA.
A ODISSÉIA NARRA O RETORNO DO HERÓI GREGO
ULISSES, DE TRÓIA PARA A GRÉCIA.
O PERÍODO ARCAICO (800-500 a.C)
NESSE PERÍODO SURGE A PÓLIS GREGA
(CIDADE-ESTADO).
A PÓLIS ERA O CENTRO DE REUNIÃO DA
POPULAÇÃO QUE VIVIA DENTRO E FORA DOS
LIMITES DA CIDADE.
A COLONIZAÇÃO GREGA NAS ILHAS DO MAR
MEDITERRÂNEO ACONTECEU NESSE PERÍODO E
INTENSIFICOU O COMÉRCIO NO
MEDITERRÂNEO.
INICIALMENTE O CONTROLE DA PÓLIS ESTAVA
NAS MÃOS DE UMA ARISTOCRACIA (NOBRES).
A ESCRAVIDÃO ERA COMUM ENTRE OS GREGOS:
EXISTIA A ESCRAVIDÃO POR DÍVIDAS OU A
ESCRAVIDÃO POR MEIO DA GUERRA. OS
PRISIONEIROS VENCIDOS ERAM ESCRAVIZADOS.
A PÓLIS DE ESPARTA
ESPARTA ESTAVA LOCALIZADA NA PENÍNSULA
DO PELOPONESO, NA PLANÍCIE DA LACÔNIA, ÀS
MARGENS DO RIO EUROTAS.
ESPARTA FOI FUNDADA PELOS DÓRIOS NO
SÉCULO IX a.C.
ESPARTA ERA UMA CIDADE-ESTADO
GOVERNADA PELA ARISTOCRACIA ESPARTANA E
ERA UMA SOCIEDADE MILITARIZADA.
A SOCIEDADE ESPARTANA
ESPARTA ERA UMA SOCIEDADE ESTRATIFICADA E
HIERARQUIZADA. EXISTIAM AS SEGUINTES CLASSES
SOCIAIS EM ESPARTA:
ESPARTANOS: TAMBÉM CONHECIDOS COMO
ESPARCIATAS OU LACEDEMÔNIOS, ERAM A CLASSE
DOMINANTE EM ESPARTA, DONOS DE TERRAS E
ESCRAVOS.
PERIECOS: HABITAVAM A PERIFERIA DE ESPARTA E SE
DEDICAVAM AO ARTESANATO E AO COMÉRCIO. ERAM
LIVRES MAS NÃO TINHAM DIREITOS POLÍTICOS.
HILOTAS: ERAM CONSIDERADOS TRABALHADORES SERVIS
QUE PERTENCIAM AOS ESPARTANOS. NÃO TINHAM
DIREITOS POLÍTICOS OU PROTEÇÃO LEGAL.
NORMALMENTE ERAM MASSACRADOS NA KRIPTÉIA.
A POLÍTICA EM ESPARTA
ESPARTA TINHAM AS SEGUINTES INSTITUIÇÕES
POLÍTICAS:
DIARQUIA: GOVERNO DE DOIS REIS. TINHAM FUNÇÕES
RELIGIOSAS E MILITARES.
GERÚSIA: ERA UM CONSELHO DE ANCIÃOS FORMADO
POR 28 ESPARTANOS MAIORES DE 60 ANOS. A GERÚSIA
ELABORAVA AS LEIS EM ESPARTA.
ÁPELA: ERA A ASSEMBLÉIA POPULAR ESPARTANA
FORMADA POR TODO CIDADÃO MAIOR DE 30 ANOS. A
ÁPELA VOTAVA AS DECISÕES E ESCOLHIA OS MEMBROS
DA GERÚSIA.
ÉFOROS: ERAM O PODER PRÁTICO EM ESPARTA.
FISCALIZAVAM A VIDA DOS ESPARTANOS E PODIAM
VETAR PROJETOS DE LEI.
A CULTURA ESPARTANA
MILITARISMO: É A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DA
SOCIEDADE ESPARTANA. O GOVERNO DE ESPARTA TINHA
COMO PRINCIPAL OBJETIVO FAZER DE SEUS CIDADÃOS
MODELOS DE SOLDADOS, BEM TREINADOS FISICAMENTE,
CORAJOSOS E OBEDIENTES ÀS LEIS E ÀS AUTORIDADES.
EUGENIA: É A IDEIA DE APERFEIÇOAR A RAÇA. EM
ESPARTA, TODA CRIANÇA DEFICIENTE ERA SACRIFICADA
(INFANTICÍDIO).
LACONISMO: É O HÁBITO DE FALAR POUCO. OS
ESPARTANOS FICARAM CONHECIDOS PELO LACONISMO,
OU SEJA, ERAM PESSOAS DE POUCAS PALAVRAS.
XENOFOBIA: ERA A AVERSÃO AO ESTRANGEIRO. EM
ESPARTA OS ESTRANGEIROS NÃO ERAM TOLERADOS.
A EDUCAÇÃO ESPARTANA
A EDUCAÇÃO ESPARTANA, QUE RECEBIA O NOME TÉCNICO
DE AGOGÊ, APRESENTAVA AS PARTICULARIDADES DE ESTAR
CONCENTRADA NAS MÃOS DO ESTADO E DE SER UMA
RESPONSABILIDADE OBRIGATÓRIA DO GOVERNO.
ESTAVA ORIENTADA PARA A INTERVENÇÃO NA GUERRA E A
MANUTENÇÃO DA SEGURANÇA DA CIDADE, SENDO
PARTICULARMENTE VALORIZADA A PREPARAÇÃO FÍSICA QUE
VISAVA FAZER DOS JOVENS BONS SOLDADOS E INCUTIR UM
SENTIMENTO PATRIÓTICO.
NESSE TREINAMENTO EDUCACIONAL ERAM MUITO IMPORTANTES
OS TREINAMENTOS FÍSICOS, COMO SALTO, CORRIDA, NATAÇÃO,
LANÇAMENTO DE DISCO E DARDO.
NOS TREINAMENTOS DE BATALHA, AS MENINAS SE DEDICAVAM AO
ARCO E FLECHA. JÁ OS MENINOS ERAM ESPECIALISTAS EM
COMBATE CORPORAL, ASSIM COMO EM TÁTICAS DEFENSIVAS E
OFENSIVAS.
Desde o nascimento até a morte, o espartano pertencia ao estado. Os recém-
nascidos eram examinados por um conselho de anciãos que ordenava eliminar os
que fossem portadores de deficiência física ou mental.
As crianças espartanas eram espancadas pelos pais para se tornarem mais fortes.
A partir dos sete anos de idade, os pais (cidadãos) não mais comandavam a
educação dos filhos. As crianças eram entregues à orientação do estado.
A educação espartana, era supervisionada por um magistrado especial,
o paidónomo.
Em lugar de proteger os pés com calçados, as crianças eram obrigadas a andar
descalças, a fim de aumentar a resistência dos pés. Usavam um só tipo de roupa o
ano inteiro, para que aprendessem a suportar as oscilações do frio e do calor.
A alimentação era bem controlada. Se algum jovem sentisse fome em demasia, era
permitido e até estimulado que furtasse para conseguir alimentos. Castigavam-se
com chibatadas, entretanto, aqueles que fossem apanhados roubando - não por
terem roubado, mas por terem sido apanhados.
O respeito aos mais velhos era regra básica. Nas refeições, por exemplo, os jovens
deviam ficar calados, só respondendo de forma breve às perguntas que lhes
fossem feitas pelos adultos.
Com sete anos, o jovem espartano entrava no exército. Mas só aos trinta anos de
idade adquiria plenos direitos políticos, podendo, então, participar da assembleia
do povo ou dos cidadãos (apela).
Depois de concluído o período de formação educativa, os cidadãos de esparta,
entre os vinte e os sessenta anos, estavam obrigados a participar na guerra.
As mulheres recebiam educação quase igual à dos homens, participando dos
torneios e atividades desportivas. O objetivo era dotá-las de um corpo forte
e saudável para gerar filhos sadios e vigorosos. Consistia na prática do
exercício físico ao ar livre.
Assim como os homens, também iam aos quartéis quando completavam
sete anos de idade para serem educadas e treinadas para a guerra mas
dormiam em casa, onde recebiam da mãe aulas de educação sexual. Assim
que atingiam a chamada menarca (primeira menstruação) começavam a
receber aulas práticas de sexo para gerarem bons cidadãos para o estado,
aulas onde se usavam escravos.
Assim que atingiam a maturidade (entre dezenove e vinte anos) elas pediam
autorização ao estado para casarem, passando por um teste para comprovar
sua fertilidade: engravidavam de um escravo. O filho que ela tinha com esse
escravo era morto e a mulher conseguia sua autorização para casar.
A mulher espartana podia ter qualquer homem que quisesse, mesmo sendo
casada, já que seus maridos ficavam até os 60 anos de idade servindo ao
exército nos quartéis.
Ter muitos filhos era sinal de vitalidade e força em Esparta. Assim, quanto
mais filhos a mulher tivesse mais atraente ela seria, podendo engravidar de
qualquer esparciata, mas o filho desta seria considerado filho do seu
marido.

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  • 2. A GRÉCIA ANTIGA E A CULTURA OCIDENTAL A CULTURA OCIDENTAL DEVE MUITO DE SUA EXISTÊNCIA AOS GREGOS ANTIGOS: A ARTE, A LITERATURA, A ARQUITETURA E A CIÊNCIA QUE HOJE ESTÃO PRESENTE EM NOSSA CULTURA E EM NOSSO COTIDIANO VEM DA INFLUÊNCIA DOS GREGOS ANTIGOS. DEMOCRACIA, JOGOS OLÍMPICOS, FILOSOFIA E O ALFABETO SÃO ALGUMAS DESSAS INFLUÊNCIAS DOS GREGOS ANTIGOS EM NOSSA CULTURA. A PRÓPRIA PALAVRA ALFABETO É GREGA: VEM DA UNIÃO DAS DUAS PRIMEIRAS LETRAS GREGAS: α (ALFA) β (BETA). AS PALAVRAS DEMOCRACIA (DEMOKRATÍA), FOTOGRAFIA (FÓSGRAFIS) FILOSOFIA (Φιλοσοφία) E MUITAS OUTRAS, SÃO DE ORIGEM GREGA! POR ISSSO É IMPORTANTE ESTUDARMOS OS GREGOS ANTIGOS.
  • 3. O MUNDO GREGO A GRÉCIA ANTIGA ESTAVA LOCALIZADA NA PENÍNSULA BALCÂNICA, NO SUL DA EUROPA. OS GREGOS ANTIGOS SÃO A MISTURA ENTRE OS POVOS QUE HABITAVAM A PENÍNSULA BALCÂNICA E OS POVOS INDO-EUROPEUS QUE INVADIRAM A REGIÃO A PARTIR DO SÉCULO XX a.C. OS ANTIGOS GREGOS AUTODENOMINAVAM- SE HELENOS, E A SEU PAÍS CHAMAVAM HÉLADE,
  • 4.
  • 5. O PERÍODO HOMÉRICO (1.100-800 a.C) É TAMBÉM CONHECIDO COMO “IDADE DAS TREVAS”. AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DESSE PERÍODO SÃO: RURALIZAÇÃO, AUSÊNCIA DE ESCRITA E FORMAÇÃO DOS GENOS. HOMERO TAMBÉM ESCREVEU OS POEMAS ILÍADA E ODISSÉIA NESSE PERÍODO. A ILÍADA NARRA A HISTÓRIA DA GUERRA DE TRÓIA. A ODISSÉIA NARRA O RETORNO DO HERÓI GREGO ULISSES, DE TRÓIA PARA A GRÉCIA.
  • 6. O PERÍODO ARCAICO (800-500 a.C) NESSE PERÍODO SURGE A PÓLIS GREGA (CIDADE-ESTADO). A PÓLIS ERA O CENTRO DE REUNIÃO DA POPULAÇÃO QUE VIVIA DENTRO E FORA DOS LIMITES DA CIDADE. A COLONIZAÇÃO GREGA NAS ILHAS DO MAR MEDITERRÂNEO ACONTECEU NESSE PERÍODO E INTENSIFICOU O COMÉRCIO NO MEDITERRÂNEO.
  • 7. INICIALMENTE O CONTROLE DA PÓLIS ESTAVA NAS MÃOS DE UMA ARISTOCRACIA (NOBRES). A ESCRAVIDÃO ERA COMUM ENTRE OS GREGOS: EXISTIA A ESCRAVIDÃO POR DÍVIDAS OU A ESCRAVIDÃO POR MEIO DA GUERRA. OS PRISIONEIROS VENCIDOS ERAM ESCRAVIZADOS.
  • 8. A PÓLIS DE ESPARTA ESPARTA ESTAVA LOCALIZADA NA PENÍNSULA DO PELOPONESO, NA PLANÍCIE DA LACÔNIA, ÀS MARGENS DO RIO EUROTAS. ESPARTA FOI FUNDADA PELOS DÓRIOS NO SÉCULO IX a.C. ESPARTA ERA UMA CIDADE-ESTADO GOVERNADA PELA ARISTOCRACIA ESPARTANA E ERA UMA SOCIEDADE MILITARIZADA.
  • 9. A SOCIEDADE ESPARTANA ESPARTA ERA UMA SOCIEDADE ESTRATIFICADA E HIERARQUIZADA. EXISTIAM AS SEGUINTES CLASSES SOCIAIS EM ESPARTA: ESPARTANOS: TAMBÉM CONHECIDOS COMO ESPARCIATAS OU LACEDEMÔNIOS, ERAM A CLASSE DOMINANTE EM ESPARTA, DONOS DE TERRAS E ESCRAVOS. PERIECOS: HABITAVAM A PERIFERIA DE ESPARTA E SE DEDICAVAM AO ARTESANATO E AO COMÉRCIO. ERAM LIVRES MAS NÃO TINHAM DIREITOS POLÍTICOS. HILOTAS: ERAM CONSIDERADOS TRABALHADORES SERVIS QUE PERTENCIAM AOS ESPARTANOS. NÃO TINHAM DIREITOS POLÍTICOS OU PROTEÇÃO LEGAL. NORMALMENTE ERAM MASSACRADOS NA KRIPTÉIA.
  • 10. A POLÍTICA EM ESPARTA ESPARTA TINHAM AS SEGUINTES INSTITUIÇÕES POLÍTICAS: DIARQUIA: GOVERNO DE DOIS REIS. TINHAM FUNÇÕES RELIGIOSAS E MILITARES. GERÚSIA: ERA UM CONSELHO DE ANCIÃOS FORMADO POR 28 ESPARTANOS MAIORES DE 60 ANOS. A GERÚSIA ELABORAVA AS LEIS EM ESPARTA. ÁPELA: ERA A ASSEMBLÉIA POPULAR ESPARTANA FORMADA POR TODO CIDADÃO MAIOR DE 30 ANOS. A ÁPELA VOTAVA AS DECISÕES E ESCOLHIA OS MEMBROS DA GERÚSIA. ÉFOROS: ERAM O PODER PRÁTICO EM ESPARTA. FISCALIZAVAM A VIDA DOS ESPARTANOS E PODIAM VETAR PROJETOS DE LEI.
  • 11. A CULTURA ESPARTANA MILITARISMO: É A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DA SOCIEDADE ESPARTANA. O GOVERNO DE ESPARTA TINHA COMO PRINCIPAL OBJETIVO FAZER DE SEUS CIDADÃOS MODELOS DE SOLDADOS, BEM TREINADOS FISICAMENTE, CORAJOSOS E OBEDIENTES ÀS LEIS E ÀS AUTORIDADES. EUGENIA: É A IDEIA DE APERFEIÇOAR A RAÇA. EM ESPARTA, TODA CRIANÇA DEFICIENTE ERA SACRIFICADA (INFANTICÍDIO). LACONISMO: É O HÁBITO DE FALAR POUCO. OS ESPARTANOS FICARAM CONHECIDOS PELO LACONISMO, OU SEJA, ERAM PESSOAS DE POUCAS PALAVRAS. XENOFOBIA: ERA A AVERSÃO AO ESTRANGEIRO. EM ESPARTA OS ESTRANGEIROS NÃO ERAM TOLERADOS.
  • 12. A EDUCAÇÃO ESPARTANA A EDUCAÇÃO ESPARTANA, QUE RECEBIA O NOME TÉCNICO DE AGOGÊ, APRESENTAVA AS PARTICULARIDADES DE ESTAR CONCENTRADA NAS MÃOS DO ESTADO E DE SER UMA RESPONSABILIDADE OBRIGATÓRIA DO GOVERNO. ESTAVA ORIENTADA PARA A INTERVENÇÃO NA GUERRA E A MANUTENÇÃO DA SEGURANÇA DA CIDADE, SENDO PARTICULARMENTE VALORIZADA A PREPARAÇÃO FÍSICA QUE VISAVA FAZER DOS JOVENS BONS SOLDADOS E INCUTIR UM SENTIMENTO PATRIÓTICO. NESSE TREINAMENTO EDUCACIONAL ERAM MUITO IMPORTANTES OS TREINAMENTOS FÍSICOS, COMO SALTO, CORRIDA, NATAÇÃO, LANÇAMENTO DE DISCO E DARDO. NOS TREINAMENTOS DE BATALHA, AS MENINAS SE DEDICAVAM AO ARCO E FLECHA. JÁ OS MENINOS ERAM ESPECIALISTAS EM COMBATE CORPORAL, ASSIM COMO EM TÁTICAS DEFENSIVAS E OFENSIVAS.
  • 13. Desde o nascimento até a morte, o espartano pertencia ao estado. Os recém- nascidos eram examinados por um conselho de anciãos que ordenava eliminar os que fossem portadores de deficiência física ou mental. As crianças espartanas eram espancadas pelos pais para se tornarem mais fortes. A partir dos sete anos de idade, os pais (cidadãos) não mais comandavam a educação dos filhos. As crianças eram entregues à orientação do estado. A educação espartana, era supervisionada por um magistrado especial, o paidónomo. Em lugar de proteger os pés com calçados, as crianças eram obrigadas a andar descalças, a fim de aumentar a resistência dos pés. Usavam um só tipo de roupa o ano inteiro, para que aprendessem a suportar as oscilações do frio e do calor. A alimentação era bem controlada. Se algum jovem sentisse fome em demasia, era permitido e até estimulado que furtasse para conseguir alimentos. Castigavam-se com chibatadas, entretanto, aqueles que fossem apanhados roubando - não por terem roubado, mas por terem sido apanhados. O respeito aos mais velhos era regra básica. Nas refeições, por exemplo, os jovens deviam ficar calados, só respondendo de forma breve às perguntas que lhes fossem feitas pelos adultos. Com sete anos, o jovem espartano entrava no exército. Mas só aos trinta anos de idade adquiria plenos direitos políticos, podendo, então, participar da assembleia do povo ou dos cidadãos (apela). Depois de concluído o período de formação educativa, os cidadãos de esparta, entre os vinte e os sessenta anos, estavam obrigados a participar na guerra.
  • 14. As mulheres recebiam educação quase igual à dos homens, participando dos torneios e atividades desportivas. O objetivo era dotá-las de um corpo forte e saudável para gerar filhos sadios e vigorosos. Consistia na prática do exercício físico ao ar livre. Assim como os homens, também iam aos quartéis quando completavam sete anos de idade para serem educadas e treinadas para a guerra mas dormiam em casa, onde recebiam da mãe aulas de educação sexual. Assim que atingiam a chamada menarca (primeira menstruação) começavam a receber aulas práticas de sexo para gerarem bons cidadãos para o estado, aulas onde se usavam escravos. Assim que atingiam a maturidade (entre dezenove e vinte anos) elas pediam autorização ao estado para casarem, passando por um teste para comprovar sua fertilidade: engravidavam de um escravo. O filho que ela tinha com esse escravo era morto e a mulher conseguia sua autorização para casar. A mulher espartana podia ter qualquer homem que quisesse, mesmo sendo casada, já que seus maridos ficavam até os 60 anos de idade servindo ao exército nos quartéis. Ter muitos filhos era sinal de vitalidade e força em Esparta. Assim, quanto mais filhos a mulher tivesse mais atraente ela seria, podendo engravidar de qualquer esparciata, mas o filho desta seria considerado filho do seu marido.