SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Santo Anselmo
Viveu entre c. 1033-1109 (76 anos).
Nasceu em Aosta, norte da Itália.
Foi monge beneditino e arcebispo em
Cantuária na Inglaterra.

Foi exilado por conta de disputas políticas
entre poder civil e igreja.
Defendia os direitos da igreja e da razão
(que deveria servir de base e não uma
ameaça à fé).

2
3

Lema: “Creio para compreender”.

Para atingir o conhecimento é
preciso partir da revelação divina, a
fé. Em seguida poderia-se
acrescentar a razão.
4

 Sua notoriedade se deu principalmente à
proposição do argumento ontológico da
existência de Deus => Raciocínio muito
diferente para provar a existência de
divindades.

 Até ali a afirmação era sustentada
filosoficamente por argumentos que
desprezavam a autoridade dos apóstolos e
representantes cristãos.
5

Santo Anselmo mudou a maneira de
abordar o tema e ofereceu uma
demonstração racional e lógica da
existência de Deus.
6

 Para ele era preciso aceitar a ideia de que
existem diferentes “graus de perfeição” entre
seres representados na nossa mente e os da
realidade.

 O ser existente na realidade sempre seria
“mais perfeito” que o imaginário ou sua
representação.
 Exemplos:
Uma escultura é mais perfeita que a ideia
que temos dela, apenas por existir.
Uma pessoa é mais perfeita que o retrato
dela.

 Qualquer coisa real é mais perfeita que algo
que só existe em nossa mente.

7
8

 O mesmo raciocínio pode ser aplicado à divindades.

 Nenhum ser é mais perfeito que Deus, logo ele terá
que existir na realidade.

 Deus tem de existir pois a razão obedece a lógica
argumentativa.
9

 Nunca foi aceito de forma unânime pelos
pensadores e voltou a ser valorizado no final do
século XIII.

 Conquistou a simpatia de Descartes, Leibniz e
seguidores de Hegel. Concordavam com “ O que
pode e deve ser, é”.

 Do ponto de vista lógico essa afirmação é sempre
verdadeira.
10

 Anselmo escreveu outras obras sobre
problemas específicos de lógica e teologia,
tanto que muitos começaram a acreditar que
ele foi o fundador da filosofia escolástica.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mais procurados (20)

Descartes críticas
Descartes críticasDescartes críticas
Descartes críticas
 
Apresentação provas da existência de deus
Apresentação provas da existência de deusApresentação provas da existência de deus
Apresentação provas da existência de deus
 
Descartes
DescartesDescartes
Descartes
 
Aula 07 - Descartes e o Racionalismo
Aula 07 - Descartes e o RacionalismoAula 07 - Descartes e o Racionalismo
Aula 07 - Descartes e o Racionalismo
 
Quadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartesQuadro_hume vs descartes
Quadro_hume vs descartes
 
Determinismo Radical
Determinismo RadicalDeterminismo Radical
Determinismo Radical
 
Cógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de DescartesCógito cartesiano de Descartes
Cógito cartesiano de Descartes
 
Psicologia B
Psicologia  BPsicologia  B
Psicologia B
 
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António VieiraCapítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
Capítulo III Sermão de Santo António aos Peixes Padre António Vieira
 
Contributo de Descartes
Contributo de DescartesContributo de Descartes
Contributo de Descartes
 
3_contraexemplos_cvj
3_contraexemplos_cvj3_contraexemplos_cvj
3_contraexemplos_cvj
 
Coesão textual
Coesão textualCoesão textual
Coesão textual
 
O ceticismo de hume
O ceticismo de humeO ceticismo de hume
O ceticismo de hume
 
Sermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixesSermão de santo antónio aos peixes
Sermão de santo antónio aos peixes
 
O que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofiaO que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofia
 
Deíticos
DeíticosDeíticos
Deíticos
 
Impressões e ideias
Impressões e ideiasImpressões e ideias
Impressões e ideias
 
Prematuridade e neotenia
Prematuridade e neoteniaPrematuridade e neotenia
Prematuridade e neotenia
 
Teorias do conhecimento
Teorias do conhecimentoTeorias do conhecimento
Teorias do conhecimento
 
David hume e o Empirismo
David hume e o EmpirismoDavid hume e o Empirismo
David hume e o Empirismo
 

Destaque

07 -santo_anselmo_e_abelardo_-_colecao_os_pensadores_(1988) (1)
07  -santo_anselmo_e_abelardo_-_colecao_os_pensadores_(1988) (1)07  -santo_anselmo_e_abelardo_-_colecao_os_pensadores_(1988) (1)
07 -santo_anselmo_e_abelardo_-_colecao_os_pensadores_(1988) (1)filosofia medieval
 
El Argumento Ontológico 2 0
El Argumento Ontológico 2 0El Argumento Ontológico 2 0
El Argumento Ontológico 2 0minervagigia
 
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...Érika Renata
 
Aulas De FíSica A 10º Ano
Aulas De FíSica  A 10º AnoAulas De FíSica  A 10º Ano
Aulas De FíSica A 10º Anoprof_pc
 
Pdf-Curso de Proficiência em Língua Inglesa
Pdf-Curso de Proficiência em Língua InglesaPdf-Curso de Proficiência em Língua Inglesa
Pdf-Curso de Proficiência em Língua InglesaMarcilio Sampaio
 
Agustín de Hipona
Agustín de HiponaAgustín de Hipona
Agustín de Hiponaminervagigia
 
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisãoadelinoqueiroz
 

Destaque (20)

Argumento ontológico (Anselmo)
Argumento ontológico (Anselmo)Argumento ontológico (Anselmo)
Argumento ontológico (Anselmo)
 
07 -santo_anselmo_e_abelardo_-_colecao_os_pensadores_(1988) (1)
07  -santo_anselmo_e_abelardo_-_colecao_os_pensadores_(1988) (1)07  -santo_anselmo_e_abelardo_-_colecao_os_pensadores_(1988) (1)
07 -santo_anselmo_e_abelardo_-_colecao_os_pensadores_(1988) (1)
 
El Argumento Ontológico 2 0
El Argumento Ontológico 2 0El Argumento Ontológico 2 0
El Argumento Ontológico 2 0
 
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...
Heidegger por ernildo stein gianni vattimo-emmanuel carneiro leão-joão august...
 
argumento-ontologico
argumento-ontologicoargumento-ontologico
argumento-ontologico
 
Línea del tiempo
Línea del tiempoLínea del tiempo
Línea del tiempo
 
Proslógio santo anselmo
Proslógio santo anselmoProslógio santo anselmo
Proslógio santo anselmo
 
D2D Cause & Effect Diagram
D2D Cause & Effect DiagramD2D Cause & Effect Diagram
D2D Cause & Effect Diagram
 
Protágoras
ProtágorasProtágoras
Protágoras
 
Espinha de peixe (Fishbone Diagram)
Espinha de peixe (Fishbone Diagram)Espinha de peixe (Fishbone Diagram)
Espinha de peixe (Fishbone Diagram)
 
Power point san anselmo.
Power point san anselmo.Power point san anselmo.
Power point san anselmo.
 
San Anselmo
San AnselmoSan Anselmo
San Anselmo
 
Aulas De FíSica A 10º Ano
Aulas De FíSica  A 10º AnoAulas De FíSica  A 10º Ano
Aulas De FíSica A 10º Ano
 
Protagoras
ProtagorasProtagoras
Protagoras
 
Deus dos deuses
Deus dos deusesDeus dos deuses
Deus dos deuses
 
Pdf-Curso de Proficiência em Língua Inglesa
Pdf-Curso de Proficiência em Língua InglesaPdf-Curso de Proficiência em Língua Inglesa
Pdf-Curso de Proficiência em Língua Inglesa
 
Aula 06 filosofia escolástica
Aula 06   filosofia escolásticaAula 06   filosofia escolástica
Aula 06 filosofia escolástica
 
Agustín de Hipona
Agustín de HiponaAgustín de Hipona
Agustín de Hipona
 
San Anselmo
San AnselmoSan Anselmo
San Anselmo
 
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
10ºano unidade 2 fisica para 11ºano revisão
 

Semelhante a Santo Anselmo

Santo-Anselmo-e-Abelardo-Coleção-Os-Pensadores-1988.pdf
Santo-Anselmo-e-Abelardo-Coleção-Os-Pensadores-1988.pdfSanto-Anselmo-e-Abelardo-Coleção-Os-Pensadores-1988.pdf
Santo-Anselmo-e-Abelardo-Coleção-Os-Pensadores-1988.pdfssuser3080521
 
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasHistória da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasAndre Nascimento
 
Escolástica e Patrística xx.pptx
Escolástica e Patrística  xx.pptxEscolástica e Patrística  xx.pptx
Escolástica e Patrística xx.pptxocg50
 
Aula 05 filosofia início da era cristã e patrística
Aula 05   filosofia início da era cristã e patrísticaAula 05   filosofia início da era cristã e patrística
Aula 05 filosofia início da era cristã e patrísticaElizeu Nascimento Silva
 
Introdução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da ReligiãoIntrodução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da ReligiãoCursoDeFerias
 
Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino 7º ano.pptx
Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino 7º ano.pptxAgostinho de Hipona e Tomás de Aquino 7º ano.pptx
Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino 7º ano.pptxLilianCarneiro6
 
Sobre os deuses e o cosmos - Salustio
Sobre os deuses e o cosmos - SalustioSobre os deuses e o cosmos - Salustio
Sobre os deuses e o cosmos - SalustioNogueira Sousa
 
Ana, felipe, milena e priscila são tomas de aquino 23m
Ana, felipe, milena e priscila  são tomas de aquino 23mAna, felipe, milena e priscila  são tomas de aquino 23m
Ana, felipe, milena e priscila são tomas de aquino 23mAlexandre Misturini
 
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...Helena Serrão
 

Semelhante a Santo Anselmo (20)

Santo-Anselmo-e-Abelardo-Coleção-Os-Pensadores-1988.pdf
Santo-Anselmo-e-Abelardo-Coleção-Os-Pensadores-1988.pdfSanto-Anselmo-e-Abelardo-Coleção-Os-Pensadores-1988.pdf
Santo-Anselmo-e-Abelardo-Coleção-Os-Pensadores-1988.pdf
 
A filosofia medieval
A filosofia medievalA filosofia medieval
A filosofia medieval
 
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos RacionalistasHistória da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
História da Igreja II: Aula 8: Movimentos Racionalistas
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
Escolástica e Patrística xx.pptx
Escolástica e Patrística  xx.pptxEscolástica e Patrística  xx.pptx
Escolástica e Patrística xx.pptx
 
Bento de espinosa (1632 1677)
Bento de espinosa (1632 1677)Bento de espinosa (1632 1677)
Bento de espinosa (1632 1677)
 
Filosofia medieval 01 pimel 24
Filosofia medieval 01 pimel 24Filosofia medieval 01 pimel 24
Filosofia medieval 01 pimel 24
 
Aula 05 filosofia início da era cristã e patrística
Aula 05   filosofia início da era cristã e patrísticaAula 05   filosofia início da era cristã e patrística
Aula 05 filosofia início da era cristã e patrística
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
Filosofia Medieval
Filosofia MedievalFilosofia Medieval
Filosofia Medieval
 
Filosofia Medieval
Filosofia MedievalFilosofia Medieval
Filosofia Medieval
 
Introdução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da ReligiãoIntrodução à Filosofia da Religião
Introdução à Filosofia da Religião
 
Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino 7º ano.pptx
Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino 7º ano.pptxAgostinho de Hipona e Tomás de Aquino 7º ano.pptx
Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino 7º ano.pptx
 
Sobre os deuses e o cosmos - Salustio
Sobre os deuses e o cosmos - SalustioSobre os deuses e o cosmos - Salustio
Sobre os deuses e o cosmos - Salustio
 
Homo religiosus
Homo religiosusHomo religiosus
Homo religiosus
 
Antropologia Filosófica
Antropologia FilosóficaAntropologia Filosófica
Antropologia Filosófica
 
3 o mundo medieval
3   o mundo medieval3   o mundo medieval
3 o mundo medieval
 
Ana, felipe, milena e priscila são tomas de aquino 23m
Ana, felipe, milena e priscila  são tomas de aquino 23mAna, felipe, milena e priscila  são tomas de aquino 23m
Ana, felipe, milena e priscila são tomas de aquino 23m
 
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
A religião. Trabalho realizado pelos alunos António Fernandes, Diogo Mendonça...
 

Mais de Viviane Dilkin Endler

Acentuação das paroxítonas e acentos diferenciais
Acentuação das paroxítonas e acentos diferenciaisAcentuação das paroxítonas e acentos diferenciais
Acentuação das paroxítonas e acentos diferenciaisViviane Dilkin Endler
 
Interpretação das pesquisas de Mendel
Interpretação das pesquisas de MendelInterpretação das pesquisas de Mendel
Interpretação das pesquisas de MendelViviane Dilkin Endler
 
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.Viviane Dilkin Endler
 
Religião e sociedade na América Portuguesa
Religião e sociedade na América PortuguesaReligião e sociedade na América Portuguesa
Religião e sociedade na América PortuguesaViviane Dilkin Endler
 
Uso de plantas para melhorar a qualidade do ar
Uso de plantas para melhorar a qualidade do arUso de plantas para melhorar a qualidade do ar
Uso de plantas para melhorar a qualidade do arViviane Dilkin Endler
 
O trabalho na sociedade moderna capitalista
O trabalho na sociedade moderna capitalistaO trabalho na sociedade moderna capitalista
O trabalho na sociedade moderna capitalistaViviane Dilkin Endler
 

Mais de Viviane Dilkin Endler (19)

Transgênicos
TransgênicosTransgênicos
Transgênicos
 
Acentuação das paroxítonas e acentos diferenciais
Acentuação das paroxítonas e acentos diferenciaisAcentuação das paroxítonas e acentos diferenciais
Acentuação das paroxítonas e acentos diferenciais
 
Segunda geração do modernismo
Segunda geração do modernismoSegunda geração do modernismo
Segunda geração do modernismo
 
John locke
John lockeJohn locke
John locke
 
Benzeno
BenzenoBenzeno
Benzeno
 
Interpretação das pesquisas de Mendel
Interpretação das pesquisas de MendelInterpretação das pesquisas de Mendel
Interpretação das pesquisas de Mendel
 
Present continuous - Inglês
Present continuous - InglêsPresent continuous - Inglês
Present continuous - Inglês
 
Mollusca - Biologia
Mollusca - BiologiaMollusca - Biologia
Mollusca - Biologia
 
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
Português - A estética romântica: idealização e arrebatamento.
 
Vaporização e condensação
Vaporização e condensaçãoVaporização e condensação
Vaporização e condensação
 
Religião e sociedade na América Portuguesa
Religião e sociedade na América PortuguesaReligião e sociedade na América Portuguesa
Religião e sociedade na América Portuguesa
 
Ácidos - Química
Ácidos - QuímicaÁcidos - Química
Ácidos - Química
 
Modelo molecular de um gás.
Modelo molecular de um gás.Modelo molecular de um gás.
Modelo molecular de um gás.
 
Uso de plantas para melhorar a qualidade do ar
Uso de plantas para melhorar a qualidade do arUso de plantas para melhorar a qualidade do ar
Uso de plantas para melhorar a qualidade do ar
 
O Poder e o Estado
O Poder e o EstadoO Poder e o Estado
O Poder e o Estado
 
O trabalho na sociedade moderna capitalista
O trabalho na sociedade moderna capitalistaO trabalho na sociedade moderna capitalista
O trabalho na sociedade moderna capitalista
 
Física Hidrostática
Física HidrostáticaFísica Hidrostática
Física Hidrostática
 
Fenícios
FeníciosFenícios
Fenícios
 
Alimentação
AlimentaçãoAlimentação
Alimentação
 

Último

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 

Último (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 

Santo Anselmo

  • 2. Viveu entre c. 1033-1109 (76 anos). Nasceu em Aosta, norte da Itália. Foi monge beneditino e arcebispo em Cantuária na Inglaterra. Foi exilado por conta de disputas políticas entre poder civil e igreja. Defendia os direitos da igreja e da razão (que deveria servir de base e não uma ameaça à fé). 2
  • 3. 3 Lema: “Creio para compreender”. Para atingir o conhecimento é preciso partir da revelação divina, a fé. Em seguida poderia-se acrescentar a razão.
  • 4. 4  Sua notoriedade se deu principalmente à proposição do argumento ontológico da existência de Deus => Raciocínio muito diferente para provar a existência de divindades.  Até ali a afirmação era sustentada filosoficamente por argumentos que desprezavam a autoridade dos apóstolos e representantes cristãos.
  • 5. 5 Santo Anselmo mudou a maneira de abordar o tema e ofereceu uma demonstração racional e lógica da existência de Deus.
  • 6. 6  Para ele era preciso aceitar a ideia de que existem diferentes “graus de perfeição” entre seres representados na nossa mente e os da realidade.  O ser existente na realidade sempre seria “mais perfeito” que o imaginário ou sua representação.
  • 7.  Exemplos: Uma escultura é mais perfeita que a ideia que temos dela, apenas por existir. Uma pessoa é mais perfeita que o retrato dela.  Qualquer coisa real é mais perfeita que algo que só existe em nossa mente. 7
  • 8. 8  O mesmo raciocínio pode ser aplicado à divindades.  Nenhum ser é mais perfeito que Deus, logo ele terá que existir na realidade.  Deus tem de existir pois a razão obedece a lógica argumentativa.
  • 9. 9  Nunca foi aceito de forma unânime pelos pensadores e voltou a ser valorizado no final do século XIII.  Conquistou a simpatia de Descartes, Leibniz e seguidores de Hegel. Concordavam com “ O que pode e deve ser, é”.  Do ponto de vista lógico essa afirmação é sempre verdadeira.
  • 10. 10  Anselmo escreveu outras obras sobre problemas específicos de lógica e teologia, tanto que muitos começaram a acreditar que ele foi o fundador da filosofia escolástica.