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Administração da Produção
 “ o conhecimento que leva à eficácia em manufatura e em serviços”


  Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira
                                                                     1
Currículo Resumido do Professor
Ualison Rébula de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em
Engenharia de Produção) pela Universidade Estadual Paulista, Mestre
em Sistemas de Gestão da Qualidade pela Universidade Federal
Fluminense, Especialista em Gestão Empresarial (MBA) pela Fundação
Getúlio Vargas, Especialista em Controladoria e Finanças Empresariais
pela Universidade Federal de Lavras, Especialista em Administração
Estratégica de Empresas pela Universidade Estácio de Sá, Especialista
em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Cândido Mendes,
Pós-Graduando em Gestão de Projetos pela Universidade Católica de
Brasília, Graduado em Engenharia Mecânica e Graduando em
Administração de Empresas. É certificado pelo Lean Institute do Brasil em
Mapeamento Lean. Possui 15 anos de experiência profissional em
Finanças Corporativas, sendo professor em Cursos de Pós-Graduação
em Logística Empresarial (Análise de Investimentos - Gestão Econômico
Financeira - Gestão de Custos Logísticos); Pós Graduação em Gestão de
Negócios (Contabilidade Gerencial e Gestão Financeira de Empresas) e
professor de Graduação em Contabilidade Gerencial, Análise Econômica
de Projetos, Contabilidade de Custos, Pesquisa Operacional e
Administração Financeira.                                                 2
Administração da Produção




É o conjunto de atividades que criam
bens e serviços por meio do processo de
transformação de entradas em saídas.
As atividades que criam bens e serviços
ocorrem em todas as organizações.




                                          3
Ementa da Disciplina



Introdução à Administração da Produção e Operações;
Planejamento da Capacidade; Localização das
Instalações; Projeto do Produto e do Processo; Arranjo
Físico das Instalações; Projeto do Trabalho; Previsão da
Demanda; Just in Time; Planejamento Agregado;
Programação da Produção. Controle da Produção.
Sistemas Integrados de Gestão da Produção.




                                                           4
Objetivos
GERAL

Conhecer os modos pelos quais as organizações produzem bens e prestam
serviços. Empregar técnicas de auxílio à tomada de decisões na função
produção nos níveis estratégico, tático e operacional.
ESPECÍFICOS

1. Entender a inserção da administração da produção no âmbito de toda
   organização;
2. Conhecer o processo de gestão da função produção;
3. Capacitar o aluno a tomar e/ou auxiliar na tomada de decisões em
   diversos níveis na área da administração da produção;
4. Identificar e analisar as relações entre as estratégias da administração da
   produção e estratégia corporativa;
5. Desenvolver habilidades específicas que qualifiquem os alunos a
   administrar a produção;
6. Desenvolver conteúdos relacionados a ferramentas operacionais em
   administração de Produção.

                                                                                 5
Bibliografia


BÁSICA
MOREIRA, D. A,. ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES. SÃO PAULO:
CENGAGE LEARNING, 2002.
RITZMAN, L. P. & KRAJEWSKI, L. J. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E
OPERAÇÕES. SÃO PAULO: PRENTICE HALL, 2004.
SLACK, N.; CHAMBERS, S. & JOHNSTON, R. ADMINISTRAÇÃO DA
PRODUÇÃO, SÃO PAULO: ATLAS, 2002..
COMPLEMENTAR
CORRÊA, H. L. & CORREA, C. A. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E
OPERAÇÕES: MANUFATURA E SERVIÇOS. SÃO PAULO: ATLAS, 2004.
DAVIS, M.; AQUILANO, N. & CHASE, R. FUNDAMENTOS DA
ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO. PORTO ALEGRE: BOOKMAN, 2001.
REID, D. & SANDERS, N. GESTÃO DE OPERAÇÕES. RIO DE JANEIRO:
LTC, 2005.
                                                                6
As decisões abrangentes na área de
      produção e operações
                                                              Tamanho da fábrica,
                             Calçados
                                                               hospital, escola




                                            Tangível
                             Geladeira




                                             Físico
            Atividades
                             Sabonete
            Industriais                                       Decisões sobre a
                             Livro
                             Móveis                            capacidade
 Administração
 da produção e                                                Onde será localizado
 operações




                                            meios físicos)
                                                              Programação da




                                            Ação (utiliza
                             Bancos
            Empresas         Escolas                           rotina diária
            de Serviços      Hospitais
                             Aeroportos                       Controle das
                                                               atividades



                          As atividades devem ser planejadas,
                          organizadas, dirigidas/lideradas e
                          controladas (Funções Administrativas)
                                                                                      7
Estratégia de Operações e Vantagens
                 Competitivas
 O papel da estratégia de operações é estabelecer um plano para a
  função operações de modo que esta possa otimizar o uso de seus
  recursos. A estratégia de operações, conforme Reid e Sander
  (2005), é o plano que especifica o projeto e a utilização desses
  recursos para apoiar a estratégia empresarial. Isso inclui qualidade,
  projeto de bens e serviços, projeto de processos e de capacidade,
  seleção da localização, projeto de layout, recursos humanos, gestão
  da cadeia de fornecedores, estoques, programação e manutenção;
 Depois da estratégia empresarial desenvolvida, as organizações
  devem trabalhar nas prioridades competitivas em gestão de
  operações, de forma a criar o plano para o projeto e o
  gerenciamento da função operações para apoiar a estratégia
  empresarial. Essas prioridades competitivas são: Custo, qualidade,
  tempo, flexibilidade, diferenciação e confiabilidade, que se
  encontram desdobradas, a seguir:


                                                                          8
Estratégia de Operações e Vantagens
                 Competitivas
 Custo – Competir com base em custos significa oferecer um produto
  a um preço baixo relativamente aos preços dos produtos dos
  concorrentes. A necessidade desse tipo de competição provém da
  estratégia empresarial. Para desenvolver essa prioridade
  competitiva, a função operações deve focalizar na redução de custos
  do sistema, como os custos de mão-de-obra, materiais, de
  instalações e outros, para criar um sistema que diminua o custo
  unitário do produto ou serviço (RITZMAN e KRAJEWSKI, 2004; REID
  e SANDERS, 2005).
 Qualidade – Qualidade é uma dimensão de um produto ou serviço
  que é definida pelo cliente. Hoje, mais do que nunca, a qualidade
  possui importantes implicações para o mercado. No tocante às
  operações, a qualidade como prioridade competitiva apresenta duas
  dimensões: projeto de alto desempenho e consistência de produtos e
  serviços. Ou seja, enquanto a função operações é projetada para
  focalizar aspectos da qualidade como características superiores,
  tolerâncias restritas, grande durabilidade e excelente atendimento ao
  cliente, a consistência apura o quanto o produto ou serviço atende
  exatamente as especificações de projeto. (RITZMAN e KRAJEWSKI,
  2004; REID e SANDERS, 2005).
                                                                          9
Estratégia de Operações e Vantagens
                 Competitivas
 Tempo – As empresas de todos os segmentos de negócios estão
  competindo para entregar produtos de alta qualidade em um tempo
  tão curto quanto possível. Quando o tempo é uma prioridade
  competitiva, a tarefa da função operações é analisar de maneira
  crítica o sistema e combinar ou eliminar processos para economizar
  tempo. (REID e SANDERS, 2005). O principal benefício da rapidez
  de entrega de bens e serviços para os consumidores (externos) é
  que ela enriquece a oferta, pois quanto mais rápido estiverem
  disponíveis para o consumidor, mais provável é que este venha a
  comprá-los. (SLACK et al., 2002);
 Confiabilidade – Confiabilidade, atrelada a qualidade e tempo,
  significa os consumidores receberem sues bens ou serviços
  prometidos. Os consumidores só podem julgar a confiabilidade de
  uma operação após o produto ou serviço ter sido entregue. Ao
  selecionar o produto ou serviço pela primeira vez, o consumidor não
  terá qualquer referencia do passado quanto a confiabilidade.
  Entretanto, no decorrer do tempo, confiabilidade pode ser ais
  importante do que qualquer outro critério (SLACK et al., 2002);

                                                                        10
Estratégia de Operações e Vantagens
                 Competitivas
 Flexibilidade – É uma característica das operações que permite que
  a empresa reaja às necessidades do cliente de modo rápido e
  eficiente. (RITZMAN e KRAJEWSKI, 2004). A medida que o
  ambiente de uma empresa se modifica rapidamente, incluindo as
  necessidades e as expectativas dos clientes, a capacidade de
  acomodar essas mudanças pode ser uma estratégia vencedora.
  Esta tem duas dimensões, sendo uma a customização e a outra a
  flexibilidade de volume (REID e SANDERS, 2005). Empresas que
  enfrentam mudanças rápidas e imprevistas no mercado estão
  criando capabilidade de processos estáveis, de longo prazo e
  flexíveis, que diminuem o tempo de lançamento de novos produtos
  no mercado e aumentam a customização do produto de forma
  eficiente em termos de custo (PINE, 1994




                                                                       11
Conteúdo da disciplina: Abordagem sobre...
              Produtividade

               Localização

          Previsão da Demanda

         Gestão da Capacidade

              Arranjo Físico

         Planejamento Produção
                                             12
Estratégia de Operações e Vantagens
                    Competitivas
Custo

Flexibilidade

Velocidade

Confiabilidade


Qualidade


                                        Qualidade
                                Qualidade + Confiabilidade
                         Qualidade + Confiabilidade + Velocidade
                   Qualidade + Confiabilidade + Velocidade + Flexibilidade
             Qualidade + Confiabilidade + Velocidade + Flexibilidade + Custo
                                                                               13
Conceito de produtividade




                                           Saída
                        Produtividade =
                                          Entrada




“PRODUTIVIDADE é conseguir CADA VEZ MAIS com CADA VEZ MENOS.”


                                                                14
Conceito de produtividade


     Produzir mais output usando o mesmo nível de inputs.
     Produzir a mesma quantia de output usando menor nível de inputs.
     Produzir mais output usando menor nível de inputs.




                    Turbina        Gerador      Queda
E      USINA                                                 PRODUTIVI-
x                Engolimento      Potência     Altura líq.     DADE
e                  m3/s            MW               m        (MW/m3/s)/m
m       GPS          10             62              750        0,008
p
        GBM          350            418             140        0,008
l
        SEG          300            315             117        0,008
o
       ITAIPU        650            700             120        0,008

                                                                           15
Melhoria da produtividade

                Ciclo da Produtividade

                         Medida
                           da
                      Produtividade




  Melhoria                                 Avaliação
     da                                       da
Produtividade                            Produtividade




                      Planejamento
                           da
Figura 1.3            Produtividade
                                                         16
Melhoria da produtividade
        Impacto econômico da melhoria da produtividade e qualidade

 Melhoria na                     AÇÃO                        Melhoria nos
 qualidade do                  GERENCIAL                      processos
   produto                                                    produtivos


                Aumento no       Redução no    Aumento no
                “output” por     “input” por    “output” e
                 unidade de      unidade de    redução no
                   “input”        “output”       “input”               Nosso enfoque,
                                                                       nesse momento
 Maior valor     Preços        Produtividade
 percebido      mais altos
                                melhorada



   Maior                                                     Baixos custos
participação     Aumento                                     de manufatura
no mercado       na receita                                    e serviços



                  Maiores
                  lucros
                                                                                    17
Melhoria da produtividade
Segundo Barnes (1982), existem quatro enfoques que devem ser
considerados no desenvolvimento de possíveis soluções de melhorias
da produtividade. São eles:




      MODIFICAR
   a seqüência das operações
                                      SIMPLIFICAR
                                     as operações essenciais




         ELIMINAR                         COMBINAR
       trabalho desnecessário
                                          operações e tarefas


                                                                 18
Tipos de Desperdícios




SUPERPRODUÇÃO
   Produzir somente o necessário e no momento correto

Produzir antecipadamente à demanda.
Altos tempos de setup induzem a produção de grandes
 lotes. Falta de sintonia entre demanda e produção.
Grandes distâncias a percorrer, que induzem à
 superprodução.



                                                        19
Tipos de Desperdícios

ESPERA
       Sincronizar o fluxo de trabalho e
       balancear as linhas de produção

 Material à espera de processamento;
 Filas que visam garantir altas taxas de
  utilização do equipamento;
 Utilização sem necessidade dos
  equipamentos;
 Pessoas aguardando atendimento;
 Espera de processo e espera de lote.


                                            20
Tipos de Desperdícios




TRANSPORTE
  Elaborar arranjo físico adequado, que minimize as distâncias

Grandes distâncias a serem percorridas ao longo do processo;
Armazenagem incorreta dos materiais;
Layout das células mal dimensionado;
Formas inadequadas de transportar materiais.


                                                                 21
Tipos de Desperdícios




PROCESSAMENTO
   Simplificar o número de componentes ou operações

 Componentes com funções questionáveis;
 Etapas no processo produtivo que não agregam valor;
 Operações que só agregam custo;
 Única preocupação de fazer mais rápido.
                                                        22
Tipos de Desperdícios




MOVIMENTAÇÃO
  Economizar movimentos e obter
       consistência nos mesmos

Difícil visualização de desperdício;
Falta de padronização;
Presente nas mais variadas operações.


                                         23
Tipos de Desperdícios




RETRABALHO
                    Prevenir a ocorrência de defeitos

Problemas de qualidade;
Armazenagem de produtos defeituosos;
Transporte de produtos defeituosos;
Uso de dispositivos que não são a prova de falha.

                                                        24
Tipos de Desperdícios




INVENTÁRIO
     Eliminar as causas da necessidade
                  de se manter estoque

Ocultam os problemas;
Desperdício de investimento e espaço;
Tempo de Setup e Lead Time;
Máquinas não confiáveis.


                                         25
Exercícios

    Descreva os passos que são
    realizados para cada uma das
    atividades a seguir:

   digitar uma carta;
   consertar um automóvel;
   estudar para a prova;
   viajar para Angra dos Reis

    Após, levante quais são as os
    desperdícios existentes.

                                    26
Reflexão!
Descreva quais são os principais tipos
de desperdício do Departamento ou
Empresa que você trabalha e responda
a seguinte pergunta: Você acredita que
existe algum modo de melhorar esse
desperdício?
Guarde essa informação consigo (não é necessário
expor sua empresa ao professor ou aos demais
colegas)




                                               27
Desperdício x Agregação de Valor


               DESPERDÍCIO: tudo         que     não
               agrega valor do ponto de vista do
               cliente em Serviço e/ou Manufatura.




                                                   28
Desperdício x Agregação de Valor

Valor: o resultado que justifica o esforço empregado, segundo a ótica do
cliente final. O Valor não se realiza quando: o que se recebe está aquém do
que se espera; expectativas são frustradas.
AV: Agregação de Valor. Quando a operação pertencente ao processo
apresenta resultados de interesse do cliente. Exemplo: a alteração
física/química da matéria-prima (run time); a execução do projeto; a
realização da venda; a estadia do hóspede; etc.
NAN: Não Agregação de Valor, mas Necessário. Atividades requeridas para
que a atividade AV possa se realizar. Exemplo: o tempo de setup de uma
linha produtiva; a aprovação da entidade financiadora; o estudo do mercado;
a limpeza do quarto; etc.
NAD: Não Agregação de Valor e Desnecessário. Atividades que não
deveriam existir. Sua existência é um desperdício. Exemplo: esperando
material na linha; espera devido a atraso no fornecimento de dados para a
confecção do projeto; preenchimento de cadastro com informações
desnecessárias ou redundantes; etc.                                    29
Desperdício x Agregação de Valor
 Em tese:


      NAD               NAN              AV                   NAD                NAN


                                                                                         .
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                                                                      a             de ão
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                                                                             T im
     o rec -pr       po po alh      T e t                 o pr en
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 No entanto, como você classificaria ...
     Distâncias muito longas.
     Setups demorados.
     Inspeções que poderiam ser executadas pelos operadores.
     Manutenções que poderiam ser executados via TPM.
                                                                                             30
Desperdício x Agregação de Valor


Em      um     ambiente     de
produção de bens, a relação
entre os tempos consumidos
pelos três tipos de atividades
gira em torno de:




5% atividades que agregam valor (AV).
 5% atividades que agregam valor (AV).
60% não agregam valor (NAD).
 60% não agregam valor (NAD).
35% não agregam, mas são necessárias (NAN).
 35% não agregam, mas são necessárias (NAN).


                                               31
Desperdício x Agregação de Valor


 Companhia
   Típica          AV             NAV


   Enfoque
Traditional nas   AV          NAV                         Melhorias
   Tarefas                                               Tradicionais



                  AV    NAV              Melhorias nas
   Enfoque de                           Atividades NAV
    Produção
     Enxuta
                              TEMPO




                                                                   32
Análise e diagnóstico para eliminação de
                 desperdícios

      Quais são as prioridades?

Processos que impactam prioritariamente
 os resultados operacionais.

Processos críticos para a implementação
 da estratégia organizacional.

Processos que impactam nas interações
 ou nas interfaces de outros processos
 prioritários, estrangulando ou limitando
 resultados.

                                              33
Análise e diagnóstico para eliminação de
              desperdícios
                      O caso da empresa BETA,
                      onde seus estoques encobriam
                      todo o tipo de problema,
                      PRINCIPALMENTE             os
                      desperdícios.




                                                      34
Análise e diagnóstico para eliminação de
              desperdícios




                                           35
Análise e diagnóstico para eliminação de
              desperdícios




                                           36
Análise e diagnóstico para eliminação de
              desperdícios




                                           37
Análise e diagnóstico para eliminação de
              desperdícios




                                           38
Análise e diagnóstico para eliminação de
              desperdícios




                                           39
Análise e diagnóstico para eliminação de
              desperdícios




                                           40
Análise e diagnóstico para eliminação de
                  desperdícios
O mapeamento desempenha o papel essencial de desafiar os processos
existentes, ajudando a formular uma variedade de perguntas críticas,
como por exemplo:
 Esta complexidade é necessária?
 São possíveis simplificações?
 Existe excesso de transferências interdepartamentais?
 O processo está alinhado com as necessidades dos clientes?
 Os custos são adequados?

            Envolva o gestor do processo no mapeamento
            Envolva o gestor do processo no mapeamento
                        para obter aprovação.
                         para obter aprovação.
  Envolva pessoas afetas ao processo (clientes e fornecedores) para
  Envolva pessoas afetas ao processo (clientes e fornecedores) para
                     obter subsídios e validação.
                      obter subsídios e validação.
                                                                       41
Análise e diagnóstico para eliminação de
                  desperdícios

 Fundada em 1962 por Glenn Bell, a Taco Bell
  tornou-se parte da PepsiCo em 1978. Desde
  então, a PepsiCo tem buscado melhorar a
  produtividade da Taco Bell. Como muitos
  serviços, a Taco Bell depende cada vez mais
  de sua função de operações para melhorar a
  produtividade e reduzir os custos.




                                                42
Análise e diagnóstico para eliminação de
                  desperdícios
 Em primeiro lugar, ela reviu o cardápio e projetou refeições de fácil
  preparação. A Taco Bell então transferiu uma parte substancial da
  preparação de comida para fornecedores que podiam realizar o
  processamento com mais eficiência que um restaurante autônomo. Os
  bifes de carne moída eram recebidos pré-cozidos e depois eram
  reaquecidos, como acontecia com muitos pratos que chegavam em
  sacos plásticos para um fácil reaquecimento higiênico. De maneira
  semelhante, as tortilhas já chegavam fritas e as cebolas já vinham
  picadas. O arranjo físico e a automação eficientes reduziram para 8
  segundos o tempo necessário para preparar tacos e burritos.
 Os gerentes de operações da Taco Bell acreditavam que reduziram o
  tempo de trabalho na loja em 15 horas por dia e o espaço de
  circulação em mais de 50%. O resultado é um estabelecimento que
  pode lidar com o dobro do volume com metade da mão-de-obra. O
  gerenciamento eficaz de operações produziu aumentos de
  produtividade que dão suporte à estratégia de preços baixos da Taco
  Bell. A Taco Bell é atualmente o fast-food líder em pecos baixos.

  Fonte: Fortune, 4 de agosto de 1997, p. 27.
                                                                          43
Exercícios

Retornando aos dados do exercício
anterior faça uma análise dos quatro
processos     (digitar uma     carta;
consertar um automóvel; estudar
para a prova; viajar para Angra dos
Reis) e levante quais são as
atividades AV, NAD, NAN e quais
desperdícios poderiam ser eliminados
ou minimizados. Aponte as soluções
que você encontrou para resolver os
problemas de desperdício de cada
processo!

                                        44
Reflexão!

Descreva quais são as atividades AV,
NAD e NAN do Departamento ou
Empresa que você trabalha e
responda a seguinte pergunta: Existe
a possibilidade de eliminação das
atividades NAD e minimização das
atividades NAN?
Guarde essa informação consigo (não é necessário
expor sua empresa ao professor ou aos demais
colegas)




                                                   45
Entendendo o que é um processo

Todo processo está inserido em um processo maior e pode ser
decomposto em outros processos.



                                           Macroprocesso




           ENTRADAS                      SAÍDAS
                                         SAÍ




Subprocessos                                      Processos




                                                              46
Entendendo o que é um processo




                                 47
Entendendo o que é um processo

                  PROCESSOS

                     PROCESSO

 ENTRADA           TRANSFORMAÇÕES       SAÍDA
                       EM CADA
• MATERIAIS       POSTO DE TRABALHO   • MATERIAIS
• SERVIÇOS                            • SERVIÇOS
• INFORMAÇÕES                         • INFORMAÇÕES




                AGREGAÇÃO DE VALOR

                                                      48
Entendendo o que é um processo

                Exemplo: Escovar os dentes


                          PROCESSO

    ENTRADA                                     SAÍDA
                          ESCOVAR
                         OS DENTES
MATÉRIA-PRIMA                                     PRODUTO

•   ESCOVAS                                • DENTES HIGIENIZADOS
•   PASTA DE DENTE
•   ÁGUA
•   PESSOA - AGENTE

                      AGREGAÇÃO DE VALOR
           (DENTES PROTEGIDOS CONTRA CÁRIE)
                                                                   49
Exercícios
Descreva o processo (entrada, saída e
agregação de valor), exatamente com
os ícones utilizados no exemplo do
processo de escovar os dentes, das
seguintes atividades:
a) Digitar uma carta no computador.
b) Consertar um automóvel.
c) Estudar para a prova.
d) Viajar para Angra dos Reis.



                                        50
Início do Mapeamento de Processos


Antes de sair mapeando tudo por aí,
 preste atenção nos próximos slides!




                                       51
Início do Mapeamento de Processos
Para iniciar a fase de representação do processo, Pentland et al.
(1999) sugerem o desenvolvimento de uma lista de atividades através
da realização de entrevistas semi-estruturadas, que permitam aos
atores dos processos falar aberta e claramente a respeito do seu
trabalho diário. A pergunta inicial, denominada de “grand tour”,
consiste em perguntar-se de forma direta ao ator:



                “O que você faz em seu trabalho?”



As pessoas envolvidas em outros processos devem compreender o
mapeamento realizado. Este fato possibilita a não existência da
premissa de que somente pessoas envolvidas diretamente com o
processo podem mapeá-lo.

                                                                  52
Início do Mapeamento de Processos
             Questões utilizadas por mapeadores de processos:

Questões a respeito dos processos (do geral para o específico)
· Você pode falar a respeito das atividade em que está envolvido?
· Você pode citar quais atividades compõem este processo?
· Quais prazos você tem que cumprir?
· Quais documentos você encontra no seu trabalho diário?


Questões a respeito das atividades
· Quem desempenha estas atividades (atores)?
· Quais são os objetivos desta atividade?
· Quais são os objetivos dos departamentos ou indivíduos envolvidos nesta
atividade?
                                                                       53
Início do Mapeamento de Processos

· Que formulários, relatórios ou outros papéis você tem que preencher ou
ter disponível para esta atividade?
· Quais formulários ou relatórios esta atividade produz?
· Quais fatores contextuais são de importância crítica para a realização
desta atividade (questões, problemas, exceções, medidas, incentivos ou
interdependências)?


                Pontos importantes a serem observados:


 • Defina os limites do processo a ser mapeado (atividades inicial e final)
 • Defina os pontos do processo onde existe uma decisão a ser tomada
 • Defina as esperas significativas que ocorrem no transcorrer do processo


             O mapeamento é um meio, e não um fim!!!!!
                                                                              54
Exercícios

Monte     um       questionário   com     CINCO
QUESTÕES          relacionadas    ao    processo
produtivo de uma organização (que sirva para
qualquer     tipo     de   organização).    Esse
questionário deve, dentro das cinco questões,
levantar o máximo de informações necessárias
para o início do entendimento de como
funciona a empresa entrevistada. Após essa
etapa, junte-se a outro colega e faça uma
entrevista com ele (ele entrevistará você e você
ele). Ao final, veja se você conseguiu extrair
informações necessárias para conhecimento da
organização a ser mapeada.



                                                   55
Ferramentas e metodologias para
   mapeamento de processos
                  Geral


SIPOC
SIPOC
Mapa de Processo ou Fluxo de Processo
Mapa de Processo ou Fluxo de Processo
Fluxograma de Processo
Fluxograma de Processo
Mapofluxograma
Mapofluxograma
Balanceamento de Linha
Balanceamento de Linha




                Detalhe                  56
Ferramentas e metodologias para
               mapeamento de processos - SIPOC
 O nome SIPOC se remete à relação Fornecedor (Supply), Entradas
 (Inputs), Processo (Process), Saídas (Outputs) e Clientes (Customers).
 O diagrama SIPOC é utilizado como uma ferramenta para identificar os
 elementos relevantes de um projeto de melhoria de processo antes do
 início dos trabalhos.

Fornecedores   Entradas   Processo   Saídas   Clientes




                                                                          57
Ferramentas e metodologias para
       mapeamento de processos - SIPOC
O elemento fornecedor (S) do diagrama representa os indivíduos,
departamentos ou organizações que provém materiais, informações ou
recursos que serão trabalhados no processo em análise.

 Fornecedores   Entradas      Processo        Saídas      Clientes




As entradas (I), por outro lado, representam as informações ou materiais
fornecidos. Estas são transformadas, consumidas ou usadas de outra
maneira pelo processo. Têm-se como exemplos, a matéria-prima e as
informações para que os produtos sejam produzidos, as ordens de
carregamento e transporte, entre outras.
                                                                       58
Ferramentas e metodologias para
       mapeamento de processos - SIPOC
O processo (P) envolve os passos ou atividades que transformam as
entradas em produto ou serviço final (as saídas).

  Fornecedores   Entradas     Processo       Saídas     Clientes




  As saídas (O) se referem               Os consumidores (C) são
  aos produtos ou serviços               indivíduos, departamentos ou
  finais que são resultados              organizações que recebem
  do processo.                           as saídas dos processos.

                                                                    59
Ferramentas e metodologias para
            mapeamento de processos - SIPOC
Fornecedores      Entradas                      Processo                      Saídas      Clientes
  Suppliers        Inputs                       Process                       Outputs    Customers

- Distribuidora - Peças          Descrição do processo: reparo do carro      Carro      - Proprietário
de auto peças                    danificado em uma colisão                   reparado     do
                                                                                          automóvel
                                 Mapa do Processo:
                                                                                        - Companhia
- Proprietário   - Automóvel
                                                                                          de Seguro
do automóvel     - Informações   Cliente        Mecânico        Mecânico
                   adicionais    entrega o      registra o      verifica o
                   sobre o       carro          pedido          carro
                   automóvel


                                 Mecânico
                                 estima        Aprovação
                                                do Cliente      Obtenção
                                 custo do
                                                   e da         das peças
                                 reparo e
                                 tempo         Seguradora



                                 Instalação                     Cliente
                                                   Teste
                                                                apanha
                                 das peças         Drive
                                                                seu carro


                                                                                                         60
Ferramentas e metodologias para
        mapeamento de processos - SIPOC
Nota-se no exemplo anterior que o “Proprietário do carro” faz o papel de
fornecedor e cliente do processo. Sua posição de cliente é lógica, pois
este representa o destinatário do serviço, com expectativas a serem
atendidas, devendo ser o foco do processo. Porém, a definição de inputs
para a ferramenta SIPOC é a seguinte: “itens (recursos físicos e
informações) que são requeridos para completar com sucesso o primeiro
passo do processo”. Desta forma, o processo de reparo do carro
danificado só pode ser iniciado através das informações prestadas pelo
proprietário do carro, além de seu próprio carro. Estas entradas permitirão
o start do processo.

                                               Start Step: cliente entrega o
                                               carro e explica o problema
                                               Stop Step: cliente recebe seu
                                               carro       em       condições
                                               satisfatórias
                                                                           61
Exercícios

Expresse, através do SIPOC, o
mapeamento dos seguintes processos:

a) Fazer café (um simples café preto)
em casa para sua família;
b) Trocar o pneu furado de um carro;
c) Pagar a conta de água em um banco
ou casa lotérica;
d) Fazer compras de artigos de
alimentação, limpeza, higiene, etc. em
um supermercado;

                                         62
Ferramentas e metodologias para mapeamento
      de processos – Mapa de Processo
É uma técnica para se registrar um processo de maneira compacta, a fim
de tornar possível sua melhor compreensão e posterior melhoria.
Representa os diversos passos ou eventos que ocorrem durante a
execução de uma tarefa específica, ou durante uma série de ações.

Símbolo     Significado                    Descrição
          Operação        Alguma coisa está sendo feita no momento.

          Transporte      Há um movimento de um local para o outro.
          Inspeção        Observação para verificar qualidade e
                          precisão
          Atraso          Espera antes de iniciar o próximo passo de
                          um processo
          Armazenagem     Há armazenagem de produtos acabados ou
                          armazenagem de estoque em processo
                                                                       63
Ferramentas e metodologias para mapeamento
      de processos – Mapa de Processo
      Método Atual      [x]             Gráfico do Fluxo do Processo

      Método Proposto    [ ]

      Assunto Pesquisado: Pedido de ferramentas pequenas               Data:26 / 01 / 2004

      Departamento: Laboratório de Pesquisa

      Distância (m) Tempo (s)       Símbolos               Descrição do Processo
                       60                            Pedido de mercadoria


                        180                          Na mesa esperando mensageiro


      22,5              540                          Pedido de mercadorias entregue


                      3.600                          Esperando aprovação


                        120                          Pedido examinado e aprovado


                        240                          Esperando transferência


      22,5           4.740      1   1    1   3   0   TOTAL

                                                                                             64
Ferramentas e metodologias para mapeamento
      de processos – Mapa de Processo




                                         65
Ferramentas e metodologias para mapeamento
      de processos – Mapa de Processo
     Processo:      Requisição de Pequenas Ferramentas                                       Resumo
     Início:        Mesa do supervisor
                                                                                     Numero             Tempo      Distância
     Fim:           Mesa do digitador (Compras)                  Atividade           de ativ.           (min)         (m)
                                                            Operação                     3               2.5           —
                                                            Transporte                   4               2.5          65
                                                            Inspeção                     2               2             —
                                                            Atraso                       8               40            —
                                                            Armazenagem                  —               —             —

  Atividade Tempo   Distância
     no.    (min)      (m)
                                                                             Descrição das Atividades

    1      0.5        -         X               Requisição escrita pelo supervisor (uma cópia)
    2     10.0        -                     X   Mesa do supervisor (esperando o mensageiro)
    3      0.5       15             X           Para a mesa da secretária do superintendente
    4      5.0        -                     X   Sobre a mesa da secretária (aguardando digitação)
    5      1.0        -         X               Requisição digitada (copiada da requisição original)
    6      0.5        5             X           Para o superintendente
    7      3.0        -                     X   Sobre a mesa do superintendente (para aprovação)
    8      1.0        -                 X       Examinado e aprovado
    9      5.0        -                     X   Sobre a mesa do superintendente (esperando o mensageiro)
   10      1.0       40             X           Para o departamento de compras
   11      4.0        -                     X   Sobre a mesa do agente de compras (esperando aprovação)
   12      1.0        -                 X       Examinado e aprovado
   13      6.0        -                     X   Sobre a mesa do agente de compras (esperando o mensageiro)
   14      0.5        5             X           Para a mesa do digitador
   15      4.0        -                     X   Sobre a mesa do digitador (esperando a digitação da ordem de compra)
   16      1.0                  X               Ordem de compra digitada
   17      3.0         -                    X   Sobre a mesa do digitador (esperando a transf. para o escritório central)

                                                                                                                               66
Ferramentas e metodologias para mapeamento
      de processos – Mapa de Processo
           ATIVIDADE
1. Solicita trancamento
2. Preenche o formulário
3. Vai ao banco
4. Aguarda na fila
5. Realiza Pagamento
6. Retorna a Faculdade
7. Entrega comprovante
8. Confere documentação


  Como eliminar desperdícios e aumentar a satisfação do cliente?


                                                                   67
Ferramentas e metodologias para mapeamento
      de processos – Mapa de Processo

           ATIVIDADE
1. Solicita trancamento
2. Preenche o formulário
3. Realiza Pagamento na Faculdade
4. Confere documentação




  ...permitindo que o pagamento da taxa seja efetuada na secretaria


                                                                      68
Exercícios

Expresse, através do MAPA DE PROCESSO, o
mapeamento dos seguintes processos:

a) Fazer café (um simples café preto) em casa
para sua família;
b) Trocar o pneu furado de um carro;
c) Pagar a conta de água em um banco ou casa
lotérica;
d) Fazer compras de artigos de alimentação,
limpeza, higiene, etc. em um supermercado;

IMPORTANTE: Todos Mapas de Processos deverão
conter, sempre que possível, os cinco símbolos (operação,
espera, inspeção, armazenagem e transporte); Faça nos
dois modelos (SLIDES DAS PÁGINAS 67 e 68).

                                                            69
Ferramentas e metodologias para mapeamento
        de processos – Fluxograma
   Segundo Slack et al. (1997), o fluxograma é uma técnica de
   mapeamento que permite o registro de ações de algum tipo e
   pontos de tomada de decisão que ocorrem no fluxo real.


                    ATIVIDADE DE INÍCIO OU FIM DE UM PROCESSO



                    AÇÃO A SER EXECUTADA


                    DECISÃO A SER TOMADA


                    DOCUMENTAÇÃO


                    ARMAZENAGEM

                                                                70
Início do processo
                                        Fluxograma
                                                                1
  Transporte de pneus da borda de
    linha de pneus para a esteira                              Sim

                                                    Balanceamento do conjunto
                                                            pneu/roda
   Transporte de rodas da borda de
                                                                                      Não
     linha de rodas para a esteira


      Montagem do componente
            Pneu/Roda                          O Pneu está devidamente balanceado?


     Montagem da peça “anel” no
                                                               Sim
      componente Pneu/Roda
                                                 Envio do conjunto pneu/roda para
                                                    armazenagem temporária
     Enchimento do componente
            Pneu/Roda
                                         Não
                                                    Armazenagem do conjunto
                                                   pneu/roda para seqüência na
                                                     produção de caminhões
O Pneu está com a calibragem correta?

                                                         Fim do Processo

                  1                                                                  71
Exercícios

Expresse, através do FLUXOGRAMA, o
mapeamento dos seguintes processos:

a) Recebimento de matéria-prima
adquirida de um fornecedor, onde serão
executadas as seguintes atividades:
recebimento,              conferência,
movimentação       da   matéria-prima,
armazenagem, inclusão da matéria-
prima no computador, outras atividades
que julgar pertinente;
b) Preparar um churrasco completo.

                                         72
Ferramentas e metodologias para mapeamento
      de processos – Mapofluxograma
 Segundo Barnes (1982), o mapofluxograma é uma técnica onde se
 registra as linhas do mapa de processo em uma planta que
 represente a área onde o processo se desenvolve




                                                                 73
Ferramentas e metodologias para mapeamento
      de processos – Mapofluxograma
       MÉTODO ORIGINAL                                             MÉTODO NOVO
               Caminhão                                               Caminhão


               Rampa                                                 Rampa
                       Balanças        Bancada                                 Balanças          Bancada
  Escritório                                          Escritório
                         Área para desempacotamento                                   Área para desempacotamento

                                           Recepção                                                   Recepção




               Prateleiras
                                                                       Prateleiras                     Inspeção
                                                                                                       Registro


 Registro




                   Inspeçãoo
                                                                                                                   74
Ferramentas e metodologias para mapeamento
      de processos – Mapofluxograma




                                         75
Conteúdo da disciplina: Abordagem sobre...
              Produtividade

               Localização

          Previsão da Demanda

         Gestão da Capacidade

              Arranjo Físico

         Planejamento Produção
                                             76
Estratégia de Localização
                    Do ponto de vista da Walt Disney Corporation, a decisão de investir
 Euro Disney        no projeto Euro Disney foi uma das decisões de localização mais
                    importantes que já fizeram. Na realidade a decisão foi tomada em
O que deu errado?   duas partes. Primeiro, deveria a Disney abrir um de seus famosos e
                    altamente bem-sucedidos parques temáticos na Europa? Segundo,
                    se sim, onde na Europa, deveria ser localizado? A decisão da
                    Disney de repetir na Europa a fórmula que foi bem-sucedida na
                    Califórnia e na Flórida foi influenciada parcialmente por suas
                    experiências no Japão. A Disneylândia de Tóquio, aberta
                    oficialmente em 1983, teve um enorme sucesso desde a sua
                    abertura. Atendeu as tendências japonesas para maior tempo de
                    lazer e apelou ao gosto japonês pela cultura popular americana.
                    Também permitiu que os clientes japoneses passassem pela
                    experiência Disney sem as despesas e transtornos de viajar para os
                    Estados Unidos. Na Europa, entretanto, já haviam um mercado bem
                    estabelecido para férias na Flórida, que dizia respeito tanto à Disney
                    como a outros parques temáticos. Para os turistas do Reino Unido,
                    especialmente, a Flórida era somente um pouco mais cara do que
                    viajar para o que mais tarde, ficou conhecido como a Euro Disney,
                    com o benefício de melhor clima. Havia também uma diferença
                    entre a visão japonesa dos temas da Disney e os da Europa. Muitas
                    das história de Disney são baseadas em lendas européias. “Por
                    que”, disseram alguns críticos, “construir um castelo falso em um
                    continente cheio de castelos reais? Por que construir um parque
                    temático em um continente que em si mesmo já é um parque
                    temático?” Se algumas dúvidas perturbaram a Disney, elas foram
                    vencidas.
                                                                                         77
Estratégia de Localização
                    Em seguida decidiu onde na Europa ia construir o parque. Pelo
                    menos dois lugares foram considerados – um na Espanha e outro
 Euro Disney        na França. A vantagem da França é que estava numa localização
                    mais central. A demografia da Europa significa que localizando seu
O que deu errado?   parque temático 30 quilômetros a leste de Paris, ele estaria a uma
                    distância de viagem relativamente fácil de literalmente milhões de
                    clientes potenciais. Geograficamente, a Espanha era menos
                    conveniente. Havia também, nessa parte da França, uma
                    infraestrutura de transporte que ainda foi melhorada pelo governo
                    francês como um fator indutor. O governo francês ainda ofereceu à
                    Disney numerosos outros fatores financeiros indutores, atribuindo
                    baixos valores ao terreno para dar à empresa concessões em
                    impostos. A Espanha geograficamente mais isolada e
                    provavelmente incapaz de oferecer atratividade semelhante aos
                    fatores indutores do governo francês, tinha, entretanto, a vantagem
                    crítica de clima melhor e mais previsível. O que talvez não tenha
                    sido previsto na época foi a hostilidade dos meios de comunicação
                    franceses ao que alguns viam como o imperialismo cultural. O
                    projeto foi chamado de “Chernobyl cultural” e descrito por um crítico
                    francês como “um horror feito de papelão, plástico e cores
                    apavorantes; uma construção de goma de mascar endurecida e
                    folclore idiota extraído de livros cômicos escritos para americanos
                    obesos”. Também houve algumas questões culturais relatadas no
                    recrutamento e treinamento do pessoal (ou “elenco” como a Disney
                    os chama). Nem todos os europeus (especialmente os franceses)
                    foram tão receptivos aos códigos de comportamento e vestuário
                    como seus equivalentes americanos nos empreendimentos Disney
                    nos Estados Unidos.                                                 78
Estratégia de Localização

A decisão de localização muitas vezes depende do tipo do negócio.
Para as decisões de localizações de indústrias, a estratégia é
normalmente voltada para a minimização dos custos, enquanto que
para as organizações de varejo e de serviços profissionais a estratégia
concentra-se na maximização da receita.
A estratégia de localização de depósitos, entretanto, pode ser dirigida
por uma combinação de custos e rapidez de entrega;
De um modo geral, o objetivo da estratégia de localização é
maximizar os benefícios da localização para a empresa;
As opções de localização incluem (1) a expansão de uma instalação
existente em vez de uma mudança; (2) a manutenção dos locais atuais
enquanto acrescenta outra instalação em outro lugar; (3) o fechamento
da instalação existente e a transferência para outro local.


                                                                           79
Fatores Básicos de Localização


   Localização dos materiais de produção (insumos);
   Disponibilidade de mão-de-obra;
   Terrenos disponíveis, clima, fatores topográficos;
   Distância da fonte de combustível;
   Facilidades de transporte;
   Distância e dimensão do mercado e facilidades de
    distribuição;
   Disponibilidade de energia, água, telefones, rede de
    esgotos;
   Condições de vida, leis e regulamentos, incentivos;
   Estrutura tributária.
                                                           80
Critérios e Métodos de Localização


 FATORES DE     AVALIAÇÃO
  QUALITATIVA;

 MACRO E MICRO FATORES;

 FATORES DE AVALIAÇÃO
  QUANTITATIVA.




                                            81
Fatores de Avaliação Qualitativa

 Disponibilidade e transporte de matéria-prima e/ou
  produtos semi-acabados;
 Disponibilidade de transporte em geral;
 Energia, água, resíduos industriais e esgotos; bancos e
  financiamentos locais.
 Mão-de-obra da região; ambiente social e sindical;
 Acidentes e fatores geográficos;
 Zoneamento em face de regulamentos municipais
  (ruídos, resíduos, etc.)




                                                            82
Macro Fatores
 O mercado e suas necessidades de satisfação, incluindo
  uma previsão futura;
 O processo técnico-econômico e as necessidades de
  energia, matérias-primas e integração com outras
  indústrias;
 A ecologia, o meio geográfico, principalmente o clima;
 A mão-de-obra disponível.




                                                           83
Micro Fatores
 Conseqüências danosas para as comunidades oriundas
  do processo tecnológico adotado (ruído, resíduos,
  emanações nocivas, etc.);
 Posição relativa às vias de transporte, portos e desvios
  ferroviários;
 Condições de segurança contra acidentes (inundações,
  incêndios, etc.);
 Possibilidade de fácil acesso dos funcionários à
  empresa.




                                                             84
Hierarquia das decisões de localização
    Nível
 hierárquico     Decisão          Fatores principais

                                 •Potencial de mercado
                                 •Custos operacionais
                                 •Estabilidade política
  Região       Região do mundo   •Acaitação cultural
                                 •Adequação ao clima e temperatura
  global           ou país       •Infra-estrutura global de utilidades e serviços


                                 •Custos de transporte
                                 •Impostos e incentivos
                                 •Custos e disponibilidades de insumos materiais e humanos
                                 •Legislação e incentivos fiscais regionais
                   País ou
Sub-Região      região de país
                                 •Legislação trabalhista (estabilidade, flexibilidade)
                                 •Protecionaismo
                                 •Infra-estrutura interna de utilidades e serviços
                                 •Potencial de mercado


                                 •Acesso a mercados
                                 •Custos e disponibilidade de insumos materiais e humanos
Comunidade        Cidade         •Legislação e incentivos fiscais locais
                                 •Atitude da comunidade
                                 •Disponibilidade de locais; custo do espaço
                                 •Infra-estrutura local de utilidades e serviços
                                 •Fatores referentes a qualidade de vida


                                 •Acesso a infra-estrutura de transporte
  Local                          •Acesso a mercados locais
                 Endereço
específico                       •Características do endereço (ambiente físico e de negócio)
                                 •Infra-estrutura micro local de utilidades e serviços
                                 •Custo do espaço; disponibilidade para expansão
                                 •Impostos territoriais
                                 •Incentivos locais (fiscais ou outros)
                                 •Fatores referentes a qualidade de vida                       85
Estágios do processo de Localização (Quali)

    Escolha dos fatores de localização mais importantes


     Restrição da área a ser levada em consideração,
                    escolha das zonas


          Pesquisas locais nas zonas escolhidas



       Atribuições de pesos aos fatores escolhidos



                    Comparação final
                                                          86
Exemplo de Localização: método qualitativo
A tabela abaixo apresenta quatro fatores de importância para a abertura de
uma clinica pública de tratamento de drogados da cidade de Jauzinho. A
acessibilidade para os viciados era de alta importância, para que
promovesse o acesso mais fácil ao maior número de pacientes possível.
Devido ao orçamento apertado, o custo do aluguel anual da clinica também
era importante. Outro aspecto de suma importância era a necessidade de
privacidade e anonimato dos pacientes. Por fim, como muitos dos
funcionários da clínica seriam voluntários, a segurança, local para
estacionamento e o fácil acesso de cada local também eram considerados
importantes. UTILIZANDO-SE do método de classificação de fatores, qual
é a localização que deve ter a preferência?
                                           LOCALIZAÇÕES POTENCIAIS            PONTUAÇÃO PONDERADA
                                       Rua A, nº   Av. B, nº Rua 1, nº   Rua A, nº  Av. B, nº Rua 1, nº
       FATOR                    PESO   23, Centro    438,     6, Vila    23, Centro   438,     6, Vila
                                                    Centro     Nova                  Centro    Nova
       Acessibilidade para
       viciados                  5        10          9          4          50         45         20
       Custo do aluguel anual
                                 3        3          10          7          9          30         21
       Anonimato para os
       pacientes                 3        5           4          9          15         12         27
       Facilidade e segurança
       para os funcionários      2        6           5          7          12         10         14

                                       PONTUAÇÃO TOTAL                     86         97         82       87
Exemplo de Localização: método qualitativo
OBSERVAÇÕES: a) O imóvel da Rua “A” custa R$ 3.000,00 por mês, está
ao lado do metrô e de pontos de ônibus e não possui estacionamento; O
Imóvel da Av. “B” é da prefeitura e sua utilização será gratuita, está ao lado
do shopping e próximo ao ponto de ônibus e não possui estacionamento; O
imóvel do Bairro Vila Nova está distante 20 km do centro da cidade, seu
aluguel custa R$ 1.000,00 por mês, possui estacionamento, está ao lado de
um restaurante/lanchonete e os ônibus passam de uma em uma hora.

                                    LOCALIZAÇÕES POTENCIAIS                PONTUAÇÃO PONDERADA
                                Rua A, nº   Av. B, nº  Rua 1, nº 6,   Rua A, nº   Av. B, nº  Rua 1, nº 6,
FATOR                    PESO   23, Centro 438, Centro  Vila Nova     23, Centro 438, Centro  Vila Nova
Acessibilidade para
viciados                  5        10           9            4           50           45          20
Custo do aluguel anual
                          3        3            10           7           9            30          21
Anonimato para os
pacientes                 3        5            4            9           15           12          27
Facilidade e segurança
para os funcionários      2        6            5            7           12           10          14

                                PONTUAÇÃO TOTAL                         86           97           82

                                                                                                       88
Exercícios   Defina a localização de uma nova refinaria de
             petróleo para Petrobras. Para tanto, tome como
             base seis fatores (relacionados a seguir) e seus
             respectivos pesos. Pontue cada fator e calcule sua
             média ponderada final, para a correta localização.
               FATOR                NOME DO FATOR                    PESO
                 1     Proximidade de portos                           5
                 2     Disponibilidade e custo da fonte de energia     3
                 3     Atitude e custo da força de trabalho            4
                 4     Distância de Jauzinho                           2
                 5     Conveniência da comunidade                      2
                 6     Fornecedores de equipamentos na área            3

             A Gerência classificou cada localização, para cada
             fator, em uma base de 1 a 100 pontos (abaixo):
              FATOR MAXARANGUAPE            PITITICA           PUNAÚ
                1        100                   80                80
                2         80                   70               100
                3         30                   60                70
                4         10                   80                60
                5         90                   60                80
                6         50                   60                90

                                                                            89
Fatores de Avaliação Quantitativa

 Análise do ponto de equilíbrio;

 Método do centro de gravidade;

 Modelo de Transportes




                                           90
Estratégia de Localização: Ponto de equilíbrio


                      Análise de Equilíbrio de Localização                Informações de
         330000                                                               Custos
         300000
         270000                                                           Fixos p/ XTPO,
         240000                                                             XYZ e ABC:
         210000
                                                                         $30.000; $60.000;
Custos




         180000
         150000                                                              $110.000,
         120000
         90000                                                           respectivamente.
         60000
                                                                         Variáveis p/ XTPO,
         30000
              0
                                                                            XYZ e ABC:
                  0              1000                2500         4000
                                                                           $75; $45; $25,
                            Quantida de Produzida/Transporta da
                                                                         respectivamente.
                                   XTPO       XYZ      ABC




                                                                                           91
Estratégia de Localização: Centro de Gravidade
  O método de centro de gravidade é uma técnica matemática usada
   para se encontrar a localização de um centro de distribuição que irá
   minimizar os custos de distribuição. O método leva em
   consideração a localização dos mercados, o volume de produtos
   embarcados para esses mercados e os custos de expedição para
   encontrar a melhor localização para um centro de distribuição;
  Em sua forma mais simples, assume que os custos de transporte de
   material para a unidade a ser localizada, vinda das fontes de
   insumos e da unidade a ser localizada para seus destinos (clientes),
   são iguais e proporcionais às quantidades transportadas;
  A primeira etapa do método do centro de gravidade é colocar as
   localizações em um sistema de coordenadas, conforme ilustra o
   mapa do Estado de São Paulo, no próximo slide;



                                                                          92
EXEMPLO                800

 PROBLEMA
LOCALIZAÇÃO              700


No mapa, ao lado,        600
há cinco unidades já
existentes     [quatro
distribuidores           500
independentes
(círculo)    e    uma
fábrica (triângulo)].    400
Nosso problema de
localização é “onde”     300
LOCALIZAR          um
armazém
intermediário entre a    200
fábrica      e      os
distribuidores
                         100
independentes, para
que os custos de
transporte      sejam
mínimos.
                               0       100        200   300       400   500   600   700   800   900
                                   Distribuidor         Fábrica                                 93
POSIÇÕES
APROXIMADAS:          800


São Paulo (630,330)
                      700
Presidente
Venceslau (120, 510)
Bauru (410, 470)      600
Franca (590, 650)
São     José      dos 500
Campos (720,350)

                      400
 QUANTIDADES
DESPACHADAS:
                      300

São Paulo 15.500 ton
Presidente           200
Venceslau 2.500 ton
Bauru 5.500 ton      100
Franca 3.000 ton
São     José     dos
Campos 4.500 ton
                            0       100        200   300       400   500   600   700   800   900
                                Distribuidor         Fábrica                                 94
Estratégia de Localização: Centro de Gravidade

        Cx 
              dixVi   e Cy 
                               diyVi
              Vi              Vi
       Onde
       Cx = Coordenada x (eixo horizontal) do centro de gravidade
       Cy = Coordenada y (eixo vertical) do centro de gravidade
       dix = Coordenada x do iésimo local
       diy = Coordenada y do iésimo local
       Vi = Volume de bens movimentados para ou do iésimo local

 Cx = (630 x 15,5) + (120 x 2,5) + (410 x 5,5) + (590 x 3,0) +(720 x 4,5)
                           15,5 + 2,5 + 5,5 +3,0 + 4,5


 Cy = (330 x 15,5) + (510 x 2,5) + (470 x 5,5) + (650 x 3,0) +(350 x 4,5)
                           15,5 + 2,5 + 5,5 +3,0 + 4,5
                                                                            95
RESULTADO:
                       800
  Cx = 17.330 / 31

 Cx = 560              700


                       600
  Cy = 12.500 / 31

 Cx = 403              500


Isso dá ao analista    400
as coordenadas X e
Y    (560,403)    do
“grid” como um         300
ponto de partida
para a decisão de
                       200
localização       do
armazém
intermediário. Isso,   100
no mapa, leva a
uma      localização
nas proximidades
de Piracicaba.               0       100        200   300       400   500   600   700   800   900
                                 Distribuidor         Fábrica                                 96
Exemplo de sucesso em Localização
Em 2003, a Wal-Mart faturou US$ 245 bilhões
com suas mais de 4.300 lojas ao redor do
mundo, empregando mais de 1,3 milhão de
pessoas (é o maior empregador privado do
planeta). Estima-se que 100 milhões de pessoas
visitem as lojas Wal-Mart semanalmente.



                         Um fator que contribuiu grandemente para o
                         sucesso da Wal-Mart foi a estratégia de
                         localização e a habilidade de seu fundador de
                         identificar bons locais para estabelecer suas
                         lojas. Inaugurando sua primeira loja em 1962,
                         manteve-se fiel à sua estratégia de localizar
                         lojas em pequenas cidades americanas, onde
                         havia pouca ou nenhuma concorrência.
                                                                    97
Estratégia de Localização: Modelo de
                  Transportes
 O objetivo do modelo de transportes é determinar o melhor padrão
  de expedição a partir de diversos pontos de suprimento (fontes)
  para diversos pontos de demanda (destino), de modo a minimizar
  os custos totais de produção e de transporte;
 Esse assunto será aprofundado na disciplina de Tópicos Especiais
  II, que abordará PESQUISA OPERACIONAL.




                                                                     98
Exercícios

       Uma pequena empresa manufatureira está
       sendo planejada para alimentar três grandes
       fabricantes com peças. As localizações das três
       grandes plantas clientes são dadas pelas
       coordenadas da tabela a seguir, na qual
       também são informados os volumes de peças a
       serem transportadas. Para facilitar a solução,
       utilize o mapa do Estado de São Paulo, que
       consta nos slides anteriores.

LOCALIZAÇÃO     COORDENADAS          VOLUME
                    (X,Y)         (TON. POR ANO)
Botucatu           470, 400            4.000
Pirassununga       580, 490            6.000
Tupã               270, 500            3.000



                                                         99
Exercícios
Uma fabricante de produtos de higiene pessoal
tem duas plantas industriais; a primeira em São
Paulo e a segunda em Belo Horizonte; Essas
plantas, atualmente, distribui seus produtos
para quatro centros de distribuição localizados
em Cuiabá, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba.
Devido aos elevados custos de distribuição a
empresa pensa em instalar um armazém geral
que abasteceria estes CD’S com os produtos
das fábricas. Diante dessas informações,
determine a localização deste armazém geral
pelo método do centro de gravidade.
 LOCALIZAÇÃO      COORDENADAS    VOLUME
                       (X,Y)  (TON. POR ANO)
 Curitiba              65, 40       100
 Vitória             127, 130       300
 Cuiabá               30, 120       200
 São Paulo             80, 70       300
 Rio de Janeiro       90, 110       100
 Belo Horizonte        58, 96       400
                                                  100
Exercícios
    A principal agência dos correios de Sergipe, ora
    situada em Aracajú, deverá ser substituída por
    uma instalação moderna que vai poder manipular
    o enorme fluxo de correspondências que
    acompanhou o crescimento do estado desde
    1970. Como toda correspondência que entra ou
    sai trafega das diversas agências interioranas de
    Sergipe através da agência de correios principal, a
    escolha da localização pode significar uma grande
    diferença na eficiência geral da entrega e da
    movimentação. Utilizando os dados da tabela
    abaixo, calcule a localização do centro de
    gravidade para a nova instalação proposta.
LOCALIZAÇÃO     COORDENADAS     VIAGENS DE IDA E
                    (X,Y)          VOLTA DOS
                               CAMINHÕES (POR DIA)
AQUIDABA            10, 5              3
TOMAR DO GERU       3, 8               3
BREJO GRANDE        4, 7               2
CARIRA             15, 10              6
CRISTINÁPOLIS       13, 3              5
SIRIRI              1, 12              3
ARACAJU              5,5              10             101
Exercícios
     Os custos fixos e variáveis de quatro
     possíveis locais das instalações de um
     fabricante de equipamentos de solda são
     mostrados a seguir (TABELA ABAIXO):
a)   Faça o gráfico das linhas de custo total das
     quatro localizações potenciais;
b)   Acima de que faixa de volume anual de cada
     localização se torna preferível (a que
     apresenta o custo esperado mais baixo)?
c)   Se o volume esperado de equipamentos de
     solda é de 5.000 unidades, qual localização
     você recomendaria?

     LOCAL      CUSTO FIXO      CUSTO VARIÁVEL
                 POR ANO         POR UNIDADE
    QUATIS      R$ 75.000,00        R$ 5,00
 PORTO REAL     R$ 100.000,00       R$ 4,00
  RESENDE       R$ 125.000,00       R$ 6,00
   ITATIAIA     R$ 50.000,00       R$ 12,00
                                                 102
Exercícios
      Os custos fixos e variáveis de três possíveis
      locais das instalações de um fabricante de
      cadeiras de balanço se encontram na tabela
      abaixo:
a)    Acima de que faixa de produção cada
      localização deve ser considerada ótima?
b)    Para uma produção de 200 unidades, qual é o
      melhor local?



     LOCAL       CUSTO FIXO     CUSTO VARIÁVEL
                  POR ANO        POR UNIDADE
PORTO REAL        R$ 500,00        R$ 11,00
 RESENDE         R$ 1.000,00        R$ 7,00
  ITATIAIA       R$ 1.700,00        R$ 4,00

                                                  103
Conteúdo da disciplina: Abordagem sobre...
              Produtividade

               Localização

          Previsão da Demanda

         Gestão da Capacidade

              Arranjo Físico

         Planejamento Produção
                                             104
Previsão da Demanda
A previsão da demanda é a base para o planejamento estratégico
   da produção, vendas e finanças de qualquer empresa.


     Permite que os administradores destes sistemas antevejam
          o futuro e planejem adequadamente suas ações.



As previsões são usadas pelo PCP para planejar o sistema
  produtivo (longo prazo) e para planejar o uso (curto prazo) deste
  sistema produtivo.
    Longo prazo: produtos/serviços, instalação, equipamentos,...
    Curto prazo: planos de produção, armazenagem e compras,
      seqüenciamento


                                                                      105
O consumo interno de aço vem crescendo, em
      média, 7,5% a.a. desde 1992...
 ...e deverá continuar ascendente até 2005, entre 7% a 10% ao ano.
             103t
      40
                                                                            33,6   34,2    34,7   34,7
      35                                                             32,4
                                     30,4     30,8            30,0
                    28,3    29,5                       29,1
      30 28,2
                                                              27,9
      25 25,7                        26,2                                                         25,3
                    25,1    25,2              25,8     25,0
                                                                                           23,7
                                                                                   22,2
      20                                                                    20,9
                                                                     18,9
                                     17,0                     17,5
      15                                      16,1
                             14,5                      15,6
           13,4     13,3
      10

       5
                                            Realizado                Previsto
       0
           1994     1995 1996 1997 1998               1999 2000 2001 2002          2003    2004 2005
                     Consumo Aparente                   Capacidade Instalada              Produção
              Fonte: IBS Instituto Brasileiro de Siderurgia


                                                                                                         106
Por que prever?

 hoje
                             Horizontes de planejamento


        curto prazo                                                           tempo

                            médio prazo

                                                          Longo prazo


                      Efeito da      Efeito da                          Efeito da
decisões
                      decisão A      decisão B                          decisão C


  A
  B
  C


                                                                                      107
Atenção para as previsões no longo prazo:
   Erros esperados crescem com horizonte!

Previsão de
demanda / erro

                 Erros esperados de previsão crescem com o horizonte




                                                                        Faixa de erro esperado
                                                Previsão




    Hoje                                                        Horizonte futuro                 (tempo)
                                                                                                           108
Previsão como processo
                  Projeto e melhoramento contínuo do processo de gerar
                                       previsões


     Processo                                                               Informações que expliquem
                                                                               comportamento atípico
   Informações da
conjuntura econômica
                                            Tratamentoestatístico
                                             Tratamento quantitativo
                                            dos dados dede vendas e
                                            dosoutras variáveis e
                                                  dados vendas                 Dados históricos de
  Decisões da área                                                                  vendas
                                                 outras variáveis
     comercial
Outras informações do
      mercado                   Tratamento estatístico                       Dados de variáveis que
                             Tratamentode vendas e das
                               dos dados Qualitativo
                                   outras variáveis                           expliquem as vendas
Informações do cliente
                                     informações


   Informações do
     concorrente

                                      Reunião de Previsão
                            Comprometimento das áreas envolvidas
                                  Tratamento das informações
                                       Tratamento das
                                          disponíveis



                                    Previsão de Vendas
                                 Previsão de vendas



                         Avaliação crítica do processo de gerar previsões
                                                                                                        109
Etapas do Modelo de Previsão
           Objetivo do Modelo
           Objetivo do Modelo

       Coleta e Análise dos Dados
       Coleta e Análise dos Dados

Seleção e Análise das Técnicas de Previsão
Seleção e Análise das Técnicas de Previsão

          Obtenção da Previsão
          Obtenção da Previsão

        Monitoramento do Modelo
        Monitoramento do Modelo
                                         110
Objetivo do Modelo
A primeira etapa consiste em definir a razão pela qual
necessitamos de previsões. Que produto, ou famílias de produtos,
será previsto, com que grau de acuracidade e detalhe a previsão
trabalhará, e que recursos estarão disponíveis para esta previsão.

 A sofisticação e o detalhamento do modelo depende da
  importância relativa do produto, ou família de produtos, a ser
  previsto e do horizonte ao qual a previsão se destina.

 Itens pouco significativos podem ser previstos com maior
  margem de erro, empregando-se técnicas simples. Assim
  como admite-se margem de erro maior para previsões de longo
  prazo, empregando-se dados agregados de famílias de
  produtos.



                                                                     111
Coleta e Análise dos Dados
Visa identificar e desenvolver a técnica de previsão que melhor se
adapte. Alguns cuidados básicos:

 Quanto mais dados históricos forem coletados e analisados, mais
  confiável a técnica de previsão será;
 Os dados devem buscar a caracterização da demanda real pelos
  produtos da empresa, que não é necessariamente igual as vendas
  passadas (faltas, postergação,...);
 Variações extraordinárias da demanda (greves, promoções, ...)
  devem ser analisadas e substituídas por valores médios, compatíveis
  com o comportamento normal da demanda;
 O tamanho do período de consolidação dos dados (semanal,
  mensal,...) tem influência direta na escolha da técnica de previsão
  mais adequada, assim como na análise das variações
  extraordinárias.


                                                                   112
Seleção da Técnica de Previsão
Existem técnicas qualitativas e quantitativas. Cada uma tendo o seu
campo de ação e sua aplicabilidade. Alguns fatores merecem destaque
na escolha da técnica de previsão:

 Decidir em cima da curva de troca “custo-acuracidade”;
 A disponibilidade de dados históricos;
 A disponibilidade de recursos computacionais;
 A experiência passada com a aplicação de determinada técnica;
 A disponibilidade de tempo para coletar, analisar e preparar os
  dados e a previsão;
 O período de planejamento para o qual necessitamos da previsão.




                                                                  113
Técnicas de Previsão
Existem uma série de técnicas disponíveis, com diferenças
substanciais entre elas. Porém, cabe descrever as características
gerais que normalmente estão presentes em todas as técnicas de
previsão, que são:
  Supõem-se que as causas que influenciaram a demanda passada
   continuarão a agir no futuro;
  As previsões não são perfeitas, pois não somos capazes de prever
   todas as variações aleatórias que ocorrerão;
  A acuracidade das previsões diminui com o aumento do período de
   tempo auscultado;
  A previsão para grupos de produtos é menos precisa do que para
   os produtos individualmente, visto que no grupo os erros individuais
   de previsão se anulam (veja os três próximos slides)




                                                                      114
Efeito da agregação dos dados

Sanduíche               Previsão para o mês passado
                          (feita há um ano e meio)
Quarteirão com queijo              2500
Big Mac                            6000
Hamburger                          4500
Cheeseburger                       3000
Filé de peixe                      1200
MacChicken                         1800
Total                             18.000




                                                      115
Efeito da agregação dos dados

        Sanduíche       Vendas efetivas no    % erro da
                        mês passado na loja   previsão    Média dos
                            analisada
Quarteirão com queijo          1930            22,8%      erros das
Big Mac                        7269            21,5%      previsões
Hamburger                      4980            10,6%         por
Cheeseburger                   2730             9,0%
                                                          Sanduíche
Filé de peixe                  1429            19,0%
MacChicken                     1050            41,6%       20,8%
Total                         18.443            2,4%




                                                                      116
Efeitos dos horizontes e da agregação dos
                 dados nas previsões

                              Erros esperados de previsão crescem com o horizonte
demanda / erro




                                                                                                   dos dados faz erros gradualmente
                                                                                                    Agregação gradualmente maior
                        Agregação dos dados pode ser maior para decisões de longo prazo
Previsão de




                                                                                                              diminuirem
                                                                Previsão




                 Hoje                                                           Horizonte futuro                     (tempo)
                                                                                                                                      117
Técnicas de Previsão
As técnicas de previsão podem ser subdivididas em dois grandes grupos:

    As técnicas qualitativas privilegiam principalmente dados subjetivos,
     os quais são difíceis de representar numericamente. Estão
     baseadas na opinião e no julgamento de pessoas chaves,
     especialistas nos produtos ou nos mercados onde atuam estes
     produtos;

    As técnicas quantitativas envolvem a análise numérica dos dados
     passados, isentando-se de opiniões pessoais ou palpites.
     Empregam-se modelos matemáticos para projetar a demanda
     futura. Podem ser subdivididas em dois grandes grupos: as técnicas
     baseadas em séries temporais, e as técnicas causais (Mais
     conhecidos: Regressão Simples e Múltipla)



                                                                         118
Técnicas de Previsão

Técnicas Qualitativas
    Pouco tempo para coleta de dados, introdução de novos
      produtos, cenário político/econômico instável
    Questões estratégicas – em conjunto com modelos matemáticos
      e técnicas quantitativas

Técnicas Quantitativas
    Séries Temporais – modelo matemático da demanda futura
      relacionando dados históricos de vendas do produto com o
      tempo
    Causais – associar dados históricos de vendas do produto com
      uma ou mais variáveis relacionadas à demanda




                                                                    119
Técnicas de previsão
                                 Técnicas de
                                  previsão




               Quantitativas                    Qualitativas




 Intrínsecas               Extrínsecas         Método Delphi


                                                  Juri de
                           Regressão            executivos
Médias móveis
                            simples
                                                 Força de
Suavizamento               Regressão              vendas
 exponencial                múltipla
                                               Pesquisa de
 Projeção de                                    mercado
 tendências
                                                Painel de
                                               Especialistas
Decomposição
                                                               120
Modelos Quantitativos e Qualitativos

                                 Modelos
QUANTITATIVO
                                Matemáticos
Médias móveis
Suavizamento exponencial
Projeção de tendências
Decomposição                                 Previsão
Regressão Simples
Regressão Múltipla
                               Conhecimento
QUALITATIVO                      e opiniões

   Técnica Delphi
   Análise de Cenários
   Júri executivo de opiniões
   Painel de Especialistas
   Composição de forças de vendas
   Pesquisas de mercado                                 121
Abordagem qualitativa x quantitativa


       Presença crescente da hipótese de “continuidade”
               dos padrões de comportamento


 Presença crescente de históricos longos e confiáveis de dados


    “parcela” qualitativa
        da previsão


                                          “parcela” quantitativa
                                               da previsão




                                                                   122
Métodos Qualitativos – Método Delphi
Características: anonimato, realimentação controlada das informações,
quantificação das respostas (escala numérica), resposta estatística
(pode não haver consenso).

Processo:
  1º. Passo – Coordenador elabora Questionário
  2º. Passo - Grupo responde Questionário (escala numérica)
  3º. Passo – Coordenador confere coerência das respostas, altera
 questões (se necessário), processa análise estatística, sistematiza os
 argumentos manifestados
  4º. Passo – Grupo responde novo Questionário (com as
 informações da análise estatística e dos argumentos), respostas
 discrepantes com relação à Média devem ser justificados
  5º.Passo – Coordenador verifica se não houve variações
 significativas (Fim - Relatório), caso contrário retornar ao Passo 2.

                                                                      123
Métodos Qualitativos – Método Delphi

                           (1)       Nova Rodada
  Objetivos da Pesquisa
                                      Respostas


                                   Tabulação/Análise
  Seleção de Painelistas
                                     Questionários


                             (2)
      Questionário                 Tem Convergência?



   Tabulação/Análise
                                   Conclusões Gerais
     Questionários


                                       Relatório
     Novas Questões?                 Respondentes



   Elaboração/Remessa
    Novo Questionário                Relatório Final

                                                       124
Métodos Qualitativos – Método Delphi

          Vantagens                     Desvantagens
•   Ótimo método para lidar com   •   Processo lento, média de 6
    aspectos inesperados de um
    problema                          meses

•   Previsões com carência de     •   Dependência dos
    dados históricos                  participantes

•   Interesse     pessoal   dos
    participantes                 •   Dificuldade de redigir o
                                      questionário
•   Minimiza           pressões
    psicológicas
                                  •   Possibilidade de consenso
                                      forçado
•   Não exige presença física



                                                                   125
Métodos Qualitativos – Análise de Cenários

Características Gerais:

 Situações muito complexas;
 Geralmente utilizado para o longo prazo;
 Aplicado quando não há parâmetros que permitam uma previsão
  segura.


Três possíveis cenários:

 Cenário base: sem surpresas
 Cenário alternativo 1: otimista
 Cenário alternativo 2: pessimista


                                                                126
Métodos Qualitativos – Análise de Cenários


Aplicação do método

1. Construir uma base de dados
2. Selecionar objetivos organizacionais
3. Identificar as variáveis ambientais
4. Identificar as variáveis organizacionais
5. Selecionar os cenários
6. Desenvolver os cenários
7. Analisar implicações dos cenários
8. Implantar um plano de ação




                                              127
Métodos Qualitativos – Método Delphi

          Vantagens                        Desvantagens
•   Estruturar e sistematizar o      •   Dependência dos resultados
    processo     de   projeções
    qualitativas                         em função da escolha das
                                         variáveis
•   Identificar as variáveis que
    impactam a demanda e seus        •   Complexidade para se tratar
    impactos mútuos
                                         muitas variáveis ao mesmo
                                         tempo
•   Estabelecer    objetivos   de
    longo prazo
                                     •   Pequenas alterações nas
•   Identificar prioridade de ação       variáveis podem      causar
                                         grandes   distorções    nas
                                         previsões



                                                                       128
Método qualitativo – Júri executivo, Painel de
Especialistas, Opinião de vendas e Pesquisa de mercado

    Júri Executivo de Opiniões - Um grupo de altos executivos da empresa se
    reúne para desenvolver uma previsão de demanda. O grupo é formado por
    executivos vindos de áreas diversas, como Marketing, Produção, Finanças,
    Operações, etc. Nesse caso, experiência, qualificação e relacionamento pode
    fornecer uma visão sobre o “estado de consumo” dos segmentos que
    interessam à empresa;
    Painel de Especialistas - A empresa convida diversos especialistas sobre os
    segmentos do seu interesse para desenhar um provável cenário.
Opinião da Força de Vendas ou da Linha de Frente - Significa desenvolver
previsões com base na opinião do pessoal envolvido diretamente com a demanda
de produtos e serviços por meio de projeções localizadas sobre provável “estado
de consumo” futuro dos seus clientes;
Pesquisa de Mercado - Questionários, entrevistas, testes de mercado, etc.
formam a base para testar hipóteses sobre mercados reais. Esses métodos
comumente são preferidos para novos produtos ou para produtos existentes a
serem introduzidos em novos segmentos de mercados.

                                                                              129
Reflexão!

Analise quais seriam os impactos de uma
previsão de demanda malfeita para as
operações a seguir; analise separadamente os
impactos de más previsões de curto, médio e
longo prazos:

 A Cia Siderúrgica Nacional (CSN)
 O portal de compras pela internet
  “Submarino”
 Um hospital geral, como o Sírio Libanês, em
  São Paulo ou o Miguel Couto, no Rio de
  Janeiro;
 Uma empresa fabricante de cosméticos;
 Uma linha aérea, a exemplo da GOL.

                                            130
Gestão da produção e operações
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Gestão da produção e operações

  • 1. Administração da Produção “ o conhecimento que leva à eficácia em manufatura e em serviços” Prof. Dr. Ualison Rébula de Oliveira 1
  • 2. Currículo Resumido do Professor Ualison Rébula de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de Produção) pela Universidade Estadual Paulista, Mestre em Sistemas de Gestão da Qualidade pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em Gestão Empresarial (MBA) pela Fundação Getúlio Vargas, Especialista em Controladoria e Finanças Empresariais pela Universidade Federal de Lavras, Especialista em Administração Estratégica de Empresas pela Universidade Estácio de Sá, Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Cândido Mendes, Pós-Graduando em Gestão de Projetos pela Universidade Católica de Brasília, Graduado em Engenharia Mecânica e Graduando em Administração de Empresas. É certificado pelo Lean Institute do Brasil em Mapeamento Lean. Possui 15 anos de experiência profissional em Finanças Corporativas, sendo professor em Cursos de Pós-Graduação em Logística Empresarial (Análise de Investimentos - Gestão Econômico Financeira - Gestão de Custos Logísticos); Pós Graduação em Gestão de Negócios (Contabilidade Gerencial e Gestão Financeira de Empresas) e professor de Graduação em Contabilidade Gerencial, Análise Econômica de Projetos, Contabilidade de Custos, Pesquisa Operacional e Administração Financeira. 2
  • 3. Administração da Produção É o conjunto de atividades que criam bens e serviços por meio do processo de transformação de entradas em saídas. As atividades que criam bens e serviços ocorrem em todas as organizações. 3
  • 4. Ementa da Disciplina Introdução à Administração da Produção e Operações; Planejamento da Capacidade; Localização das Instalações; Projeto do Produto e do Processo; Arranjo Físico das Instalações; Projeto do Trabalho; Previsão da Demanda; Just in Time; Planejamento Agregado; Programação da Produção. Controle da Produção. Sistemas Integrados de Gestão da Produção. 4
  • 5. Objetivos GERAL Conhecer os modos pelos quais as organizações produzem bens e prestam serviços. Empregar técnicas de auxílio à tomada de decisões na função produção nos níveis estratégico, tático e operacional. ESPECÍFICOS 1. Entender a inserção da administração da produção no âmbito de toda organização; 2. Conhecer o processo de gestão da função produção; 3. Capacitar o aluno a tomar e/ou auxiliar na tomada de decisões em diversos níveis na área da administração da produção; 4. Identificar e analisar as relações entre as estratégias da administração da produção e estratégia corporativa; 5. Desenvolver habilidades específicas que qualifiquem os alunos a administrar a produção; 6. Desenvolver conteúdos relacionados a ferramentas operacionais em administração de Produção. 5
  • 6. Bibliografia BÁSICA MOREIRA, D. A,. ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES. SÃO PAULO: CENGAGE LEARNING, 2002. RITZMAN, L. P. & KRAJEWSKI, L. J. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES. SÃO PAULO: PRENTICE HALL, 2004. SLACK, N.; CHAMBERS, S. & JOHNSTON, R. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO, SÃO PAULO: ATLAS, 2002.. COMPLEMENTAR CORRÊA, H. L. & CORREA, C. A. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES: MANUFATURA E SERVIÇOS. SÃO PAULO: ATLAS, 2004. DAVIS, M.; AQUILANO, N. & CHASE, R. FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO. PORTO ALEGRE: BOOKMAN, 2001. REID, D. & SANDERS, N. GESTÃO DE OPERAÇÕES. RIO DE JANEIRO: LTC, 2005. 6
  • 7. As decisões abrangentes na área de produção e operações  Tamanho da fábrica, Calçados hospital, escola Tangível Geladeira Físico Atividades Sabonete Industriais  Decisões sobre a Livro Móveis capacidade Administração da produção e  Onde será localizado operações meios físicos)  Programação da Ação (utiliza Bancos Empresas Escolas rotina diária de Serviços Hospitais Aeroportos  Controle das atividades As atividades devem ser planejadas, organizadas, dirigidas/lideradas e controladas (Funções Administrativas) 7
  • 8. Estratégia de Operações e Vantagens Competitivas  O papel da estratégia de operações é estabelecer um plano para a função operações de modo que esta possa otimizar o uso de seus recursos. A estratégia de operações, conforme Reid e Sander (2005), é o plano que especifica o projeto e a utilização desses recursos para apoiar a estratégia empresarial. Isso inclui qualidade, projeto de bens e serviços, projeto de processos e de capacidade, seleção da localização, projeto de layout, recursos humanos, gestão da cadeia de fornecedores, estoques, programação e manutenção;  Depois da estratégia empresarial desenvolvida, as organizações devem trabalhar nas prioridades competitivas em gestão de operações, de forma a criar o plano para o projeto e o gerenciamento da função operações para apoiar a estratégia empresarial. Essas prioridades competitivas são: Custo, qualidade, tempo, flexibilidade, diferenciação e confiabilidade, que se encontram desdobradas, a seguir: 8
  • 9. Estratégia de Operações e Vantagens Competitivas  Custo – Competir com base em custos significa oferecer um produto a um preço baixo relativamente aos preços dos produtos dos concorrentes. A necessidade desse tipo de competição provém da estratégia empresarial. Para desenvolver essa prioridade competitiva, a função operações deve focalizar na redução de custos do sistema, como os custos de mão-de-obra, materiais, de instalações e outros, para criar um sistema que diminua o custo unitário do produto ou serviço (RITZMAN e KRAJEWSKI, 2004; REID e SANDERS, 2005).  Qualidade – Qualidade é uma dimensão de um produto ou serviço que é definida pelo cliente. Hoje, mais do que nunca, a qualidade possui importantes implicações para o mercado. No tocante às operações, a qualidade como prioridade competitiva apresenta duas dimensões: projeto de alto desempenho e consistência de produtos e serviços. Ou seja, enquanto a função operações é projetada para focalizar aspectos da qualidade como características superiores, tolerâncias restritas, grande durabilidade e excelente atendimento ao cliente, a consistência apura o quanto o produto ou serviço atende exatamente as especificações de projeto. (RITZMAN e KRAJEWSKI, 2004; REID e SANDERS, 2005). 9
  • 10. Estratégia de Operações e Vantagens Competitivas  Tempo – As empresas de todos os segmentos de negócios estão competindo para entregar produtos de alta qualidade em um tempo tão curto quanto possível. Quando o tempo é uma prioridade competitiva, a tarefa da função operações é analisar de maneira crítica o sistema e combinar ou eliminar processos para economizar tempo. (REID e SANDERS, 2005). O principal benefício da rapidez de entrega de bens e serviços para os consumidores (externos) é que ela enriquece a oferta, pois quanto mais rápido estiverem disponíveis para o consumidor, mais provável é que este venha a comprá-los. (SLACK et al., 2002);  Confiabilidade – Confiabilidade, atrelada a qualidade e tempo, significa os consumidores receberem sues bens ou serviços prometidos. Os consumidores só podem julgar a confiabilidade de uma operação após o produto ou serviço ter sido entregue. Ao selecionar o produto ou serviço pela primeira vez, o consumidor não terá qualquer referencia do passado quanto a confiabilidade. Entretanto, no decorrer do tempo, confiabilidade pode ser ais importante do que qualquer outro critério (SLACK et al., 2002); 10
  • 11. Estratégia de Operações e Vantagens Competitivas  Flexibilidade – É uma característica das operações que permite que a empresa reaja às necessidades do cliente de modo rápido e eficiente. (RITZMAN e KRAJEWSKI, 2004). A medida que o ambiente de uma empresa se modifica rapidamente, incluindo as necessidades e as expectativas dos clientes, a capacidade de acomodar essas mudanças pode ser uma estratégia vencedora. Esta tem duas dimensões, sendo uma a customização e a outra a flexibilidade de volume (REID e SANDERS, 2005). Empresas que enfrentam mudanças rápidas e imprevistas no mercado estão criando capabilidade de processos estáveis, de longo prazo e flexíveis, que diminuem o tempo de lançamento de novos produtos no mercado e aumentam a customização do produto de forma eficiente em termos de custo (PINE, 1994 11
  • 12. Conteúdo da disciplina: Abordagem sobre... Produtividade Localização Previsão da Demanda Gestão da Capacidade Arranjo Físico Planejamento Produção 12
  • 13. Estratégia de Operações e Vantagens Competitivas Custo Flexibilidade Velocidade Confiabilidade Qualidade Qualidade Qualidade + Confiabilidade Qualidade + Confiabilidade + Velocidade Qualidade + Confiabilidade + Velocidade + Flexibilidade Qualidade + Confiabilidade + Velocidade + Flexibilidade + Custo 13
  • 14. Conceito de produtividade Saída Produtividade = Entrada “PRODUTIVIDADE é conseguir CADA VEZ MAIS com CADA VEZ MENOS.” 14
  • 15. Conceito de produtividade  Produzir mais output usando o mesmo nível de inputs.  Produzir a mesma quantia de output usando menor nível de inputs.  Produzir mais output usando menor nível de inputs. Turbina Gerador Queda E USINA PRODUTIVI- x Engolimento Potência Altura líq. DADE e m3/s MW m (MW/m3/s)/m m GPS 10 62 750 0,008 p GBM 350 418 140 0,008 l SEG 300 315 117 0,008 o ITAIPU 650 700 120 0,008 15
  • 16. Melhoria da produtividade Ciclo da Produtividade Medida da Produtividade Melhoria Avaliação da da Produtividade Produtividade Planejamento da Figura 1.3 Produtividade 16
  • 17. Melhoria da produtividade Impacto econômico da melhoria da produtividade e qualidade Melhoria na AÇÃO Melhoria nos qualidade do GERENCIAL processos produto produtivos Aumento no Redução no Aumento no “output” por “input” por “output” e unidade de unidade de redução no “input” “output” “input” Nosso enfoque, nesse momento Maior valor Preços Produtividade percebido mais altos melhorada Maior Baixos custos participação Aumento de manufatura no mercado na receita e serviços Maiores lucros 17
  • 18. Melhoria da produtividade Segundo Barnes (1982), existem quatro enfoques que devem ser considerados no desenvolvimento de possíveis soluções de melhorias da produtividade. São eles: MODIFICAR a seqüência das operações SIMPLIFICAR as operações essenciais ELIMINAR COMBINAR trabalho desnecessário operações e tarefas 18
  • 19. Tipos de Desperdícios SUPERPRODUÇÃO Produzir somente o necessário e no momento correto Produzir antecipadamente à demanda. Altos tempos de setup induzem a produção de grandes lotes. Falta de sintonia entre demanda e produção. Grandes distâncias a percorrer, que induzem à superprodução. 19
  • 20. Tipos de Desperdícios ESPERA Sincronizar o fluxo de trabalho e balancear as linhas de produção  Material à espera de processamento;  Filas que visam garantir altas taxas de utilização do equipamento;  Utilização sem necessidade dos equipamentos;  Pessoas aguardando atendimento;  Espera de processo e espera de lote. 20
  • 21. Tipos de Desperdícios TRANSPORTE Elaborar arranjo físico adequado, que minimize as distâncias Grandes distâncias a serem percorridas ao longo do processo; Armazenagem incorreta dos materiais; Layout das células mal dimensionado; Formas inadequadas de transportar materiais. 21
  • 22. Tipos de Desperdícios PROCESSAMENTO Simplificar o número de componentes ou operações  Componentes com funções questionáveis;  Etapas no processo produtivo que não agregam valor;  Operações que só agregam custo;  Única preocupação de fazer mais rápido. 22
  • 23. Tipos de Desperdícios MOVIMENTAÇÃO Economizar movimentos e obter consistência nos mesmos Difícil visualização de desperdício; Falta de padronização; Presente nas mais variadas operações. 23
  • 24. Tipos de Desperdícios RETRABALHO Prevenir a ocorrência de defeitos Problemas de qualidade; Armazenagem de produtos defeituosos; Transporte de produtos defeituosos; Uso de dispositivos que não são a prova de falha. 24
  • 25. Tipos de Desperdícios INVENTÁRIO Eliminar as causas da necessidade de se manter estoque Ocultam os problemas; Desperdício de investimento e espaço; Tempo de Setup e Lead Time; Máquinas não confiáveis. 25
  • 26. Exercícios Descreva os passos que são realizados para cada uma das atividades a seguir:  digitar uma carta;  consertar um automóvel;  estudar para a prova;  viajar para Angra dos Reis Após, levante quais são as os desperdícios existentes. 26
  • 27. Reflexão! Descreva quais são os principais tipos de desperdício do Departamento ou Empresa que você trabalha e responda a seguinte pergunta: Você acredita que existe algum modo de melhorar esse desperdício? Guarde essa informação consigo (não é necessário expor sua empresa ao professor ou aos demais colegas) 27
  • 28. Desperdício x Agregação de Valor DESPERDÍCIO: tudo que não agrega valor do ponto de vista do cliente em Serviço e/ou Manufatura. 28
  • 29. Desperdício x Agregação de Valor Valor: o resultado que justifica o esforço empregado, segundo a ótica do cliente final. O Valor não se realiza quando: o que se recebe está aquém do que se espera; expectativas são frustradas. AV: Agregação de Valor. Quando a operação pertencente ao processo apresenta resultados de interesse do cliente. Exemplo: a alteração física/química da matéria-prima (run time); a execução do projeto; a realização da venda; a estadia do hóspede; etc. NAN: Não Agregação de Valor, mas Necessário. Atividades requeridas para que a atividade AV possa se realizar. Exemplo: o tempo de setup de uma linha produtiva; a aprovação da entidade financiadora; o estudo do mercado; a limpeza do quarto; etc. NAD: Não Agregação de Valor e Desnecessário. Atividades que não deveriam existir. Sua existência é um desperdício. Exemplo: esperando material na linha; espera devido a atraso no fornecimento de dados para a confecção do projeto; preenchimento de cadastro com informações desnecessárias ou redundantes; etc. 29
  • 30. Desperdício x Agregação de Valor Em tese: NAD NAN AV NAD NAN . er a tu p de nto er a de ão e sp er . se po me ). e sp to o. po taç d e eb ima de sto o. em ssa ime d e odu tad em en T im o rec -pr po po alh T e t o pr en p m o b c ro (run p ov m ara éria e p t Te d tra P m ra o vim m T a de Te pa mo m a s er No entanto, como você classificaria ...  Distâncias muito longas.  Setups demorados.  Inspeções que poderiam ser executadas pelos operadores.  Manutenções que poderiam ser executados via TPM. 30
  • 31. Desperdício x Agregação de Valor Em um ambiente de produção de bens, a relação entre os tempos consumidos pelos três tipos de atividades gira em torno de: 5% atividades que agregam valor (AV). 5% atividades que agregam valor (AV). 60% não agregam valor (NAD). 60% não agregam valor (NAD). 35% não agregam, mas são necessárias (NAN). 35% não agregam, mas são necessárias (NAN). 31
  • 32. Desperdício x Agregação de Valor Companhia Típica AV NAV Enfoque Traditional nas AV NAV Melhorias Tarefas Tradicionais AV NAV Melhorias nas Enfoque de Atividades NAV Produção Enxuta TEMPO 32
  • 33. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios Quais são as prioridades? Processos que impactam prioritariamente os resultados operacionais. Processos críticos para a implementação da estratégia organizacional. Processos que impactam nas interações ou nas interfaces de outros processos prioritários, estrangulando ou limitando resultados. 33
  • 34. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios O caso da empresa BETA, onde seus estoques encobriam todo o tipo de problema, PRINCIPALMENTE os desperdícios. 34
  • 35. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios 35
  • 36. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios 36
  • 37. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios 37
  • 38. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios 38
  • 39. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios 39
  • 40. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios 40
  • 41. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios O mapeamento desempenha o papel essencial de desafiar os processos existentes, ajudando a formular uma variedade de perguntas críticas, como por exemplo:  Esta complexidade é necessária?  São possíveis simplificações?  Existe excesso de transferências interdepartamentais?  O processo está alinhado com as necessidades dos clientes?  Os custos são adequados? Envolva o gestor do processo no mapeamento Envolva o gestor do processo no mapeamento para obter aprovação. para obter aprovação. Envolva pessoas afetas ao processo (clientes e fornecedores) para Envolva pessoas afetas ao processo (clientes e fornecedores) para obter subsídios e validação. obter subsídios e validação. 41
  • 42. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios  Fundada em 1962 por Glenn Bell, a Taco Bell tornou-se parte da PepsiCo em 1978. Desde então, a PepsiCo tem buscado melhorar a produtividade da Taco Bell. Como muitos serviços, a Taco Bell depende cada vez mais de sua função de operações para melhorar a produtividade e reduzir os custos. 42
  • 43. Análise e diagnóstico para eliminação de desperdícios  Em primeiro lugar, ela reviu o cardápio e projetou refeições de fácil preparação. A Taco Bell então transferiu uma parte substancial da preparação de comida para fornecedores que podiam realizar o processamento com mais eficiência que um restaurante autônomo. Os bifes de carne moída eram recebidos pré-cozidos e depois eram reaquecidos, como acontecia com muitos pratos que chegavam em sacos plásticos para um fácil reaquecimento higiênico. De maneira semelhante, as tortilhas já chegavam fritas e as cebolas já vinham picadas. O arranjo físico e a automação eficientes reduziram para 8 segundos o tempo necessário para preparar tacos e burritos.  Os gerentes de operações da Taco Bell acreditavam que reduziram o tempo de trabalho na loja em 15 horas por dia e o espaço de circulação em mais de 50%. O resultado é um estabelecimento que pode lidar com o dobro do volume com metade da mão-de-obra. O gerenciamento eficaz de operações produziu aumentos de produtividade que dão suporte à estratégia de preços baixos da Taco Bell. A Taco Bell é atualmente o fast-food líder em pecos baixos. Fonte: Fortune, 4 de agosto de 1997, p. 27. 43
  • 44. Exercícios Retornando aos dados do exercício anterior faça uma análise dos quatro processos (digitar uma carta; consertar um automóvel; estudar para a prova; viajar para Angra dos Reis) e levante quais são as atividades AV, NAD, NAN e quais desperdícios poderiam ser eliminados ou minimizados. Aponte as soluções que você encontrou para resolver os problemas de desperdício de cada processo! 44
  • 45. Reflexão! Descreva quais são as atividades AV, NAD e NAN do Departamento ou Empresa que você trabalha e responda a seguinte pergunta: Existe a possibilidade de eliminação das atividades NAD e minimização das atividades NAN? Guarde essa informação consigo (não é necessário expor sua empresa ao professor ou aos demais colegas) 45
  • 46. Entendendo o que é um processo Todo processo está inserido em um processo maior e pode ser decomposto em outros processos. Macroprocesso ENTRADAS SAÍDAS SAÍ Subprocessos Processos 46
  • 47. Entendendo o que é um processo 47
  • 48. Entendendo o que é um processo PROCESSOS PROCESSO ENTRADA TRANSFORMAÇÕES SAÍDA EM CADA • MATERIAIS POSTO DE TRABALHO • MATERIAIS • SERVIÇOS • SERVIÇOS • INFORMAÇÕES • INFORMAÇÕES AGREGAÇÃO DE VALOR 48
  • 49. Entendendo o que é um processo Exemplo: Escovar os dentes PROCESSO ENTRADA SAÍDA ESCOVAR OS DENTES MATÉRIA-PRIMA PRODUTO • ESCOVAS • DENTES HIGIENIZADOS • PASTA DE DENTE • ÁGUA • PESSOA - AGENTE AGREGAÇÃO DE VALOR (DENTES PROTEGIDOS CONTRA CÁRIE) 49
  • 50. Exercícios Descreva o processo (entrada, saída e agregação de valor), exatamente com os ícones utilizados no exemplo do processo de escovar os dentes, das seguintes atividades: a) Digitar uma carta no computador. b) Consertar um automóvel. c) Estudar para a prova. d) Viajar para Angra dos Reis. 50
  • 51. Início do Mapeamento de Processos Antes de sair mapeando tudo por aí, preste atenção nos próximos slides! 51
  • 52. Início do Mapeamento de Processos Para iniciar a fase de representação do processo, Pentland et al. (1999) sugerem o desenvolvimento de uma lista de atividades através da realização de entrevistas semi-estruturadas, que permitam aos atores dos processos falar aberta e claramente a respeito do seu trabalho diário. A pergunta inicial, denominada de “grand tour”, consiste em perguntar-se de forma direta ao ator: “O que você faz em seu trabalho?” As pessoas envolvidas em outros processos devem compreender o mapeamento realizado. Este fato possibilita a não existência da premissa de que somente pessoas envolvidas diretamente com o processo podem mapeá-lo. 52
  • 53. Início do Mapeamento de Processos Questões utilizadas por mapeadores de processos: Questões a respeito dos processos (do geral para o específico) · Você pode falar a respeito das atividade em que está envolvido? · Você pode citar quais atividades compõem este processo? · Quais prazos você tem que cumprir? · Quais documentos você encontra no seu trabalho diário? Questões a respeito das atividades · Quem desempenha estas atividades (atores)? · Quais são os objetivos desta atividade? · Quais são os objetivos dos departamentos ou indivíduos envolvidos nesta atividade? 53
  • 54. Início do Mapeamento de Processos · Que formulários, relatórios ou outros papéis você tem que preencher ou ter disponível para esta atividade? · Quais formulários ou relatórios esta atividade produz? · Quais fatores contextuais são de importância crítica para a realização desta atividade (questões, problemas, exceções, medidas, incentivos ou interdependências)? Pontos importantes a serem observados: • Defina os limites do processo a ser mapeado (atividades inicial e final) • Defina os pontos do processo onde existe uma decisão a ser tomada • Defina as esperas significativas que ocorrem no transcorrer do processo O mapeamento é um meio, e não um fim!!!!! 54
  • 55. Exercícios Monte um questionário com CINCO QUESTÕES relacionadas ao processo produtivo de uma organização (que sirva para qualquer tipo de organização). Esse questionário deve, dentro das cinco questões, levantar o máximo de informações necessárias para o início do entendimento de como funciona a empresa entrevistada. Após essa etapa, junte-se a outro colega e faça uma entrevista com ele (ele entrevistará você e você ele). Ao final, veja se você conseguiu extrair informações necessárias para conhecimento da organização a ser mapeada. 55
  • 56. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos Geral SIPOC SIPOC Mapa de Processo ou Fluxo de Processo Mapa de Processo ou Fluxo de Processo Fluxograma de Processo Fluxograma de Processo Mapofluxograma Mapofluxograma Balanceamento de Linha Balanceamento de Linha Detalhe 56
  • 57. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos - SIPOC O nome SIPOC se remete à relação Fornecedor (Supply), Entradas (Inputs), Processo (Process), Saídas (Outputs) e Clientes (Customers). O diagrama SIPOC é utilizado como uma ferramenta para identificar os elementos relevantes de um projeto de melhoria de processo antes do início dos trabalhos. Fornecedores Entradas Processo Saídas Clientes 57
  • 58. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos - SIPOC O elemento fornecedor (S) do diagrama representa os indivíduos, departamentos ou organizações que provém materiais, informações ou recursos que serão trabalhados no processo em análise. Fornecedores Entradas Processo Saídas Clientes As entradas (I), por outro lado, representam as informações ou materiais fornecidos. Estas são transformadas, consumidas ou usadas de outra maneira pelo processo. Têm-se como exemplos, a matéria-prima e as informações para que os produtos sejam produzidos, as ordens de carregamento e transporte, entre outras. 58
  • 59. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos - SIPOC O processo (P) envolve os passos ou atividades que transformam as entradas em produto ou serviço final (as saídas). Fornecedores Entradas Processo Saídas Clientes As saídas (O) se referem Os consumidores (C) são aos produtos ou serviços indivíduos, departamentos ou finais que são resultados organizações que recebem do processo. as saídas dos processos. 59
  • 60. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos - SIPOC Fornecedores Entradas Processo Saídas Clientes Suppliers Inputs Process Outputs Customers - Distribuidora - Peças Descrição do processo: reparo do carro Carro - Proprietário de auto peças danificado em uma colisão reparado do automóvel Mapa do Processo: - Companhia - Proprietário - Automóvel de Seguro do automóvel - Informações Cliente Mecânico Mecânico adicionais entrega o registra o verifica o sobre o carro pedido carro automóvel Mecânico estima Aprovação do Cliente Obtenção custo do e da das peças reparo e tempo Seguradora Instalação Cliente Teste apanha das peças Drive seu carro 60
  • 61. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos - SIPOC Nota-se no exemplo anterior que o “Proprietário do carro” faz o papel de fornecedor e cliente do processo. Sua posição de cliente é lógica, pois este representa o destinatário do serviço, com expectativas a serem atendidas, devendo ser o foco do processo. Porém, a definição de inputs para a ferramenta SIPOC é a seguinte: “itens (recursos físicos e informações) que são requeridos para completar com sucesso o primeiro passo do processo”. Desta forma, o processo de reparo do carro danificado só pode ser iniciado através das informações prestadas pelo proprietário do carro, além de seu próprio carro. Estas entradas permitirão o start do processo. Start Step: cliente entrega o carro e explica o problema Stop Step: cliente recebe seu carro em condições satisfatórias 61
  • 62. Exercícios Expresse, através do SIPOC, o mapeamento dos seguintes processos: a) Fazer café (um simples café preto) em casa para sua família; b) Trocar o pneu furado de um carro; c) Pagar a conta de água em um banco ou casa lotérica; d) Fazer compras de artigos de alimentação, limpeza, higiene, etc. em um supermercado; 62
  • 63. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos – Mapa de Processo É uma técnica para se registrar um processo de maneira compacta, a fim de tornar possível sua melhor compreensão e posterior melhoria. Representa os diversos passos ou eventos que ocorrem durante a execução de uma tarefa específica, ou durante uma série de ações. Símbolo Significado Descrição Operação Alguma coisa está sendo feita no momento. Transporte Há um movimento de um local para o outro. Inspeção Observação para verificar qualidade e precisão Atraso Espera antes de iniciar o próximo passo de um processo Armazenagem Há armazenagem de produtos acabados ou armazenagem de estoque em processo 63
  • 64. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos – Mapa de Processo Método Atual [x] Gráfico do Fluxo do Processo Método Proposto [ ] Assunto Pesquisado: Pedido de ferramentas pequenas Data:26 / 01 / 2004 Departamento: Laboratório de Pesquisa Distância (m) Tempo (s) Símbolos Descrição do Processo 60 Pedido de mercadoria 180 Na mesa esperando mensageiro 22,5 540 Pedido de mercadorias entregue 3.600 Esperando aprovação 120 Pedido examinado e aprovado 240 Esperando transferência 22,5 4.740 1 1 1 3 0 TOTAL 64
  • 65. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos – Mapa de Processo 65
  • 66. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos – Mapa de Processo Processo: Requisição de Pequenas Ferramentas Resumo Início: Mesa do supervisor Numero Tempo Distância Fim: Mesa do digitador (Compras) Atividade de ativ. (min) (m) Operação 3 2.5 — Transporte 4 2.5 65 Inspeção 2 2 — Atraso 8 40 — Armazenagem — — — Atividade Tempo Distância no. (min) (m) Descrição das Atividades 1 0.5 - X Requisição escrita pelo supervisor (uma cópia) 2 10.0 - X Mesa do supervisor (esperando o mensageiro) 3 0.5 15 X Para a mesa da secretária do superintendente 4 5.0 - X Sobre a mesa da secretária (aguardando digitação) 5 1.0 - X Requisição digitada (copiada da requisição original) 6 0.5 5 X Para o superintendente 7 3.0 - X Sobre a mesa do superintendente (para aprovação) 8 1.0 - X Examinado e aprovado 9 5.0 - X Sobre a mesa do superintendente (esperando o mensageiro) 10 1.0 40 X Para o departamento de compras 11 4.0 - X Sobre a mesa do agente de compras (esperando aprovação) 12 1.0 - X Examinado e aprovado 13 6.0 - X Sobre a mesa do agente de compras (esperando o mensageiro) 14 0.5 5 X Para a mesa do digitador 15 4.0 - X Sobre a mesa do digitador (esperando a digitação da ordem de compra) 16 1.0 X Ordem de compra digitada 17 3.0 - X Sobre a mesa do digitador (esperando a transf. para o escritório central) 66
  • 67. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos – Mapa de Processo ATIVIDADE 1. Solicita trancamento 2. Preenche o formulário 3. Vai ao banco 4. Aguarda na fila 5. Realiza Pagamento 6. Retorna a Faculdade 7. Entrega comprovante 8. Confere documentação Como eliminar desperdícios e aumentar a satisfação do cliente? 67
  • 68. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos – Mapa de Processo ATIVIDADE 1. Solicita trancamento 2. Preenche o formulário 3. Realiza Pagamento na Faculdade 4. Confere documentação ...permitindo que o pagamento da taxa seja efetuada na secretaria 68
  • 69. Exercícios Expresse, através do MAPA DE PROCESSO, o mapeamento dos seguintes processos: a) Fazer café (um simples café preto) em casa para sua família; b) Trocar o pneu furado de um carro; c) Pagar a conta de água em um banco ou casa lotérica; d) Fazer compras de artigos de alimentação, limpeza, higiene, etc. em um supermercado; IMPORTANTE: Todos Mapas de Processos deverão conter, sempre que possível, os cinco símbolos (operação, espera, inspeção, armazenagem e transporte); Faça nos dois modelos (SLIDES DAS PÁGINAS 67 e 68). 69
  • 70. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos – Fluxograma Segundo Slack et al. (1997), o fluxograma é uma técnica de mapeamento que permite o registro de ações de algum tipo e pontos de tomada de decisão que ocorrem no fluxo real. ATIVIDADE DE INÍCIO OU FIM DE UM PROCESSO AÇÃO A SER EXECUTADA DECISÃO A SER TOMADA DOCUMENTAÇÃO ARMAZENAGEM 70
  • 71. Início do processo Fluxograma 1 Transporte de pneus da borda de linha de pneus para a esteira Sim Balanceamento do conjunto pneu/roda Transporte de rodas da borda de Não linha de rodas para a esteira Montagem do componente Pneu/Roda O Pneu está devidamente balanceado? Montagem da peça “anel” no Sim componente Pneu/Roda Envio do conjunto pneu/roda para armazenagem temporária Enchimento do componente Pneu/Roda Não Armazenagem do conjunto pneu/roda para seqüência na produção de caminhões O Pneu está com a calibragem correta? Fim do Processo 1 71
  • 72. Exercícios Expresse, através do FLUXOGRAMA, o mapeamento dos seguintes processos: a) Recebimento de matéria-prima adquirida de um fornecedor, onde serão executadas as seguintes atividades: recebimento, conferência, movimentação da matéria-prima, armazenagem, inclusão da matéria- prima no computador, outras atividades que julgar pertinente; b) Preparar um churrasco completo. 72
  • 73. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos – Mapofluxograma Segundo Barnes (1982), o mapofluxograma é uma técnica onde se registra as linhas do mapa de processo em uma planta que represente a área onde o processo se desenvolve 73
  • 74. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos – Mapofluxograma MÉTODO ORIGINAL MÉTODO NOVO Caminhão Caminhão Rampa Rampa Balanças Bancada Balanças Bancada Escritório Escritório Área para desempacotamento Área para desempacotamento Recepção Recepção Prateleiras Prateleiras Inspeção Registro Registro Inspeçãoo 74
  • 75. Ferramentas e metodologias para mapeamento de processos – Mapofluxograma 75
  • 76. Conteúdo da disciplina: Abordagem sobre... Produtividade Localização Previsão da Demanda Gestão da Capacidade Arranjo Físico Planejamento Produção 76
  • 77. Estratégia de Localização Do ponto de vista da Walt Disney Corporation, a decisão de investir Euro Disney no projeto Euro Disney foi uma das decisões de localização mais importantes que já fizeram. Na realidade a decisão foi tomada em O que deu errado? duas partes. Primeiro, deveria a Disney abrir um de seus famosos e altamente bem-sucedidos parques temáticos na Europa? Segundo, se sim, onde na Europa, deveria ser localizado? A decisão da Disney de repetir na Europa a fórmula que foi bem-sucedida na Califórnia e na Flórida foi influenciada parcialmente por suas experiências no Japão. A Disneylândia de Tóquio, aberta oficialmente em 1983, teve um enorme sucesso desde a sua abertura. Atendeu as tendências japonesas para maior tempo de lazer e apelou ao gosto japonês pela cultura popular americana. Também permitiu que os clientes japoneses passassem pela experiência Disney sem as despesas e transtornos de viajar para os Estados Unidos. Na Europa, entretanto, já haviam um mercado bem estabelecido para férias na Flórida, que dizia respeito tanto à Disney como a outros parques temáticos. Para os turistas do Reino Unido, especialmente, a Flórida era somente um pouco mais cara do que viajar para o que mais tarde, ficou conhecido como a Euro Disney, com o benefício de melhor clima. Havia também uma diferença entre a visão japonesa dos temas da Disney e os da Europa. Muitas das história de Disney são baseadas em lendas européias. “Por que”, disseram alguns críticos, “construir um castelo falso em um continente cheio de castelos reais? Por que construir um parque temático em um continente que em si mesmo já é um parque temático?” Se algumas dúvidas perturbaram a Disney, elas foram vencidas. 77
  • 78. Estratégia de Localização Em seguida decidiu onde na Europa ia construir o parque. Pelo menos dois lugares foram considerados – um na Espanha e outro Euro Disney na França. A vantagem da França é que estava numa localização mais central. A demografia da Europa significa que localizando seu O que deu errado? parque temático 30 quilômetros a leste de Paris, ele estaria a uma distância de viagem relativamente fácil de literalmente milhões de clientes potenciais. Geograficamente, a Espanha era menos conveniente. Havia também, nessa parte da França, uma infraestrutura de transporte que ainda foi melhorada pelo governo francês como um fator indutor. O governo francês ainda ofereceu à Disney numerosos outros fatores financeiros indutores, atribuindo baixos valores ao terreno para dar à empresa concessões em impostos. A Espanha geograficamente mais isolada e provavelmente incapaz de oferecer atratividade semelhante aos fatores indutores do governo francês, tinha, entretanto, a vantagem crítica de clima melhor e mais previsível. O que talvez não tenha sido previsto na época foi a hostilidade dos meios de comunicação franceses ao que alguns viam como o imperialismo cultural. O projeto foi chamado de “Chernobyl cultural” e descrito por um crítico francês como “um horror feito de papelão, plástico e cores apavorantes; uma construção de goma de mascar endurecida e folclore idiota extraído de livros cômicos escritos para americanos obesos”. Também houve algumas questões culturais relatadas no recrutamento e treinamento do pessoal (ou “elenco” como a Disney os chama). Nem todos os europeus (especialmente os franceses) foram tão receptivos aos códigos de comportamento e vestuário como seus equivalentes americanos nos empreendimentos Disney nos Estados Unidos. 78
  • 79. Estratégia de Localização A decisão de localização muitas vezes depende do tipo do negócio. Para as decisões de localizações de indústrias, a estratégia é normalmente voltada para a minimização dos custos, enquanto que para as organizações de varejo e de serviços profissionais a estratégia concentra-se na maximização da receita. A estratégia de localização de depósitos, entretanto, pode ser dirigida por uma combinação de custos e rapidez de entrega; De um modo geral, o objetivo da estratégia de localização é maximizar os benefícios da localização para a empresa; As opções de localização incluem (1) a expansão de uma instalação existente em vez de uma mudança; (2) a manutenção dos locais atuais enquanto acrescenta outra instalação em outro lugar; (3) o fechamento da instalação existente e a transferência para outro local. 79
  • 80. Fatores Básicos de Localização  Localização dos materiais de produção (insumos);  Disponibilidade de mão-de-obra;  Terrenos disponíveis, clima, fatores topográficos;  Distância da fonte de combustível;  Facilidades de transporte;  Distância e dimensão do mercado e facilidades de distribuição;  Disponibilidade de energia, água, telefones, rede de esgotos;  Condições de vida, leis e regulamentos, incentivos;  Estrutura tributária. 80
  • 81. Critérios e Métodos de Localização  FATORES DE AVALIAÇÃO QUALITATIVA;  MACRO E MICRO FATORES;  FATORES DE AVALIAÇÃO QUANTITATIVA. 81
  • 82. Fatores de Avaliação Qualitativa  Disponibilidade e transporte de matéria-prima e/ou produtos semi-acabados;  Disponibilidade de transporte em geral;  Energia, água, resíduos industriais e esgotos; bancos e financiamentos locais.  Mão-de-obra da região; ambiente social e sindical;  Acidentes e fatores geográficos;  Zoneamento em face de regulamentos municipais (ruídos, resíduos, etc.) 82
  • 83. Macro Fatores  O mercado e suas necessidades de satisfação, incluindo uma previsão futura;  O processo técnico-econômico e as necessidades de energia, matérias-primas e integração com outras indústrias;  A ecologia, o meio geográfico, principalmente o clima;  A mão-de-obra disponível. 83
  • 84. Micro Fatores  Conseqüências danosas para as comunidades oriundas do processo tecnológico adotado (ruído, resíduos, emanações nocivas, etc.);  Posição relativa às vias de transporte, portos e desvios ferroviários;  Condições de segurança contra acidentes (inundações, incêndios, etc.);  Possibilidade de fácil acesso dos funcionários à empresa. 84
  • 85. Hierarquia das decisões de localização Nível hierárquico Decisão Fatores principais •Potencial de mercado •Custos operacionais •Estabilidade política Região Região do mundo •Acaitação cultural •Adequação ao clima e temperatura global ou país •Infra-estrutura global de utilidades e serviços •Custos de transporte •Impostos e incentivos •Custos e disponibilidades de insumos materiais e humanos •Legislação e incentivos fiscais regionais País ou Sub-Região região de país •Legislação trabalhista (estabilidade, flexibilidade) •Protecionaismo •Infra-estrutura interna de utilidades e serviços •Potencial de mercado •Acesso a mercados •Custos e disponibilidade de insumos materiais e humanos Comunidade Cidade •Legislação e incentivos fiscais locais •Atitude da comunidade •Disponibilidade de locais; custo do espaço •Infra-estrutura local de utilidades e serviços •Fatores referentes a qualidade de vida •Acesso a infra-estrutura de transporte Local •Acesso a mercados locais Endereço específico •Características do endereço (ambiente físico e de negócio) •Infra-estrutura micro local de utilidades e serviços •Custo do espaço; disponibilidade para expansão •Impostos territoriais •Incentivos locais (fiscais ou outros) •Fatores referentes a qualidade de vida 85
  • 86. Estágios do processo de Localização (Quali) Escolha dos fatores de localização mais importantes Restrição da área a ser levada em consideração, escolha das zonas Pesquisas locais nas zonas escolhidas Atribuições de pesos aos fatores escolhidos Comparação final 86
  • 87. Exemplo de Localização: método qualitativo A tabela abaixo apresenta quatro fatores de importância para a abertura de uma clinica pública de tratamento de drogados da cidade de Jauzinho. A acessibilidade para os viciados era de alta importância, para que promovesse o acesso mais fácil ao maior número de pacientes possível. Devido ao orçamento apertado, o custo do aluguel anual da clinica também era importante. Outro aspecto de suma importância era a necessidade de privacidade e anonimato dos pacientes. Por fim, como muitos dos funcionários da clínica seriam voluntários, a segurança, local para estacionamento e o fácil acesso de cada local também eram considerados importantes. UTILIZANDO-SE do método de classificação de fatores, qual é a localização que deve ter a preferência? LOCALIZAÇÕES POTENCIAIS PONTUAÇÃO PONDERADA Rua A, nº Av. B, nº Rua 1, nº Rua A, nº Av. B, nº Rua 1, nº FATOR PESO 23, Centro 438, 6, Vila 23, Centro 438, 6, Vila Centro Nova Centro Nova Acessibilidade para viciados 5 10 9 4 50 45 20 Custo do aluguel anual 3 3 10 7 9 30 21 Anonimato para os pacientes 3 5 4 9 15 12 27 Facilidade e segurança para os funcionários 2 6 5 7 12 10 14 PONTUAÇÃO TOTAL 86 97 82 87
  • 88. Exemplo de Localização: método qualitativo OBSERVAÇÕES: a) O imóvel da Rua “A” custa R$ 3.000,00 por mês, está ao lado do metrô e de pontos de ônibus e não possui estacionamento; O Imóvel da Av. “B” é da prefeitura e sua utilização será gratuita, está ao lado do shopping e próximo ao ponto de ônibus e não possui estacionamento; O imóvel do Bairro Vila Nova está distante 20 km do centro da cidade, seu aluguel custa R$ 1.000,00 por mês, possui estacionamento, está ao lado de um restaurante/lanchonete e os ônibus passam de uma em uma hora. LOCALIZAÇÕES POTENCIAIS PONTUAÇÃO PONDERADA Rua A, nº Av. B, nº Rua 1, nº 6, Rua A, nº Av. B, nº Rua 1, nº 6, FATOR PESO 23, Centro 438, Centro Vila Nova 23, Centro 438, Centro Vila Nova Acessibilidade para viciados 5 10 9 4 50 45 20 Custo do aluguel anual 3 3 10 7 9 30 21 Anonimato para os pacientes 3 5 4 9 15 12 27 Facilidade e segurança para os funcionários 2 6 5 7 12 10 14 PONTUAÇÃO TOTAL 86 97 82 88
  • 89. Exercícios Defina a localização de uma nova refinaria de petróleo para Petrobras. Para tanto, tome como base seis fatores (relacionados a seguir) e seus respectivos pesos. Pontue cada fator e calcule sua média ponderada final, para a correta localização. FATOR NOME DO FATOR PESO 1 Proximidade de portos 5 2 Disponibilidade e custo da fonte de energia 3 3 Atitude e custo da força de trabalho 4 4 Distância de Jauzinho 2 5 Conveniência da comunidade 2 6 Fornecedores de equipamentos na área 3 A Gerência classificou cada localização, para cada fator, em uma base de 1 a 100 pontos (abaixo): FATOR MAXARANGUAPE PITITICA PUNAÚ 1 100 80 80 2 80 70 100 3 30 60 70 4 10 80 60 5 90 60 80 6 50 60 90 89
  • 90. Fatores de Avaliação Quantitativa  Análise do ponto de equilíbrio;  Método do centro de gravidade;  Modelo de Transportes 90
  • 91. Estratégia de Localização: Ponto de equilíbrio Análise de Equilíbrio de Localização Informações de 330000 Custos 300000 270000 Fixos p/ XTPO, 240000 XYZ e ABC: 210000 $30.000; $60.000; Custos 180000 150000 $110.000, 120000 90000 respectivamente. 60000 Variáveis p/ XTPO, 30000 0 XYZ e ABC: 0 1000 2500 4000 $75; $45; $25, Quantida de Produzida/Transporta da respectivamente. XTPO XYZ ABC 91
  • 92. Estratégia de Localização: Centro de Gravidade  O método de centro de gravidade é uma técnica matemática usada para se encontrar a localização de um centro de distribuição que irá minimizar os custos de distribuição. O método leva em consideração a localização dos mercados, o volume de produtos embarcados para esses mercados e os custos de expedição para encontrar a melhor localização para um centro de distribuição;  Em sua forma mais simples, assume que os custos de transporte de material para a unidade a ser localizada, vinda das fontes de insumos e da unidade a ser localizada para seus destinos (clientes), são iguais e proporcionais às quantidades transportadas;  A primeira etapa do método do centro de gravidade é colocar as localizações em um sistema de coordenadas, conforme ilustra o mapa do Estado de São Paulo, no próximo slide; 92
  • 93. EXEMPLO 800 PROBLEMA LOCALIZAÇÃO 700 No mapa, ao lado, 600 há cinco unidades já existentes [quatro distribuidores 500 independentes (círculo) e uma fábrica (triângulo)]. 400 Nosso problema de localização é “onde” 300 LOCALIZAR um armazém intermediário entre a 200 fábrica e os distribuidores 100 independentes, para que os custos de transporte sejam mínimos. 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Distribuidor Fábrica 93
  • 94. POSIÇÕES APROXIMADAS: 800 São Paulo (630,330) 700 Presidente Venceslau (120, 510) Bauru (410, 470) 600 Franca (590, 650) São José dos 500 Campos (720,350) 400 QUANTIDADES DESPACHADAS: 300 São Paulo 15.500 ton Presidente 200 Venceslau 2.500 ton Bauru 5.500 ton 100 Franca 3.000 ton São José dos Campos 4.500 ton 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Distribuidor Fábrica 94
  • 95. Estratégia de Localização: Centro de Gravidade Cx   dixVi e Cy   diyVi Vi Vi Onde Cx = Coordenada x (eixo horizontal) do centro de gravidade Cy = Coordenada y (eixo vertical) do centro de gravidade dix = Coordenada x do iésimo local diy = Coordenada y do iésimo local Vi = Volume de bens movimentados para ou do iésimo local Cx = (630 x 15,5) + (120 x 2,5) + (410 x 5,5) + (590 x 3,0) +(720 x 4,5) 15,5 + 2,5 + 5,5 +3,0 + 4,5 Cy = (330 x 15,5) + (510 x 2,5) + (470 x 5,5) + (650 x 3,0) +(350 x 4,5) 15,5 + 2,5 + 5,5 +3,0 + 4,5 95
  • 96. RESULTADO: 800 Cx = 17.330 / 31 Cx = 560 700 600 Cy = 12.500 / 31 Cx = 403 500 Isso dá ao analista 400 as coordenadas X e Y (560,403) do “grid” como um 300 ponto de partida para a decisão de 200 localização do armazém intermediário. Isso, 100 no mapa, leva a uma localização nas proximidades de Piracicaba. 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 Distribuidor Fábrica 96
  • 97. Exemplo de sucesso em Localização Em 2003, a Wal-Mart faturou US$ 245 bilhões com suas mais de 4.300 lojas ao redor do mundo, empregando mais de 1,3 milhão de pessoas (é o maior empregador privado do planeta). Estima-se que 100 milhões de pessoas visitem as lojas Wal-Mart semanalmente. Um fator que contribuiu grandemente para o sucesso da Wal-Mart foi a estratégia de localização e a habilidade de seu fundador de identificar bons locais para estabelecer suas lojas. Inaugurando sua primeira loja em 1962, manteve-se fiel à sua estratégia de localizar lojas em pequenas cidades americanas, onde havia pouca ou nenhuma concorrência. 97
  • 98. Estratégia de Localização: Modelo de Transportes  O objetivo do modelo de transportes é determinar o melhor padrão de expedição a partir de diversos pontos de suprimento (fontes) para diversos pontos de demanda (destino), de modo a minimizar os custos totais de produção e de transporte;  Esse assunto será aprofundado na disciplina de Tópicos Especiais II, que abordará PESQUISA OPERACIONAL. 98
  • 99. Exercícios Uma pequena empresa manufatureira está sendo planejada para alimentar três grandes fabricantes com peças. As localizações das três grandes plantas clientes são dadas pelas coordenadas da tabela a seguir, na qual também são informados os volumes de peças a serem transportadas. Para facilitar a solução, utilize o mapa do Estado de São Paulo, que consta nos slides anteriores. LOCALIZAÇÃO COORDENADAS VOLUME (X,Y) (TON. POR ANO) Botucatu 470, 400 4.000 Pirassununga 580, 490 6.000 Tupã 270, 500 3.000 99
  • 100. Exercícios Uma fabricante de produtos de higiene pessoal tem duas plantas industriais; a primeira em São Paulo e a segunda em Belo Horizonte; Essas plantas, atualmente, distribui seus produtos para quatro centros de distribuição localizados em Cuiabá, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba. Devido aos elevados custos de distribuição a empresa pensa em instalar um armazém geral que abasteceria estes CD’S com os produtos das fábricas. Diante dessas informações, determine a localização deste armazém geral pelo método do centro de gravidade. LOCALIZAÇÃO COORDENADAS VOLUME (X,Y) (TON. POR ANO) Curitiba 65, 40 100 Vitória 127, 130 300 Cuiabá 30, 120 200 São Paulo 80, 70 300 Rio de Janeiro 90, 110 100 Belo Horizonte 58, 96 400 100
  • 101. Exercícios A principal agência dos correios de Sergipe, ora situada em Aracajú, deverá ser substituída por uma instalação moderna que vai poder manipular o enorme fluxo de correspondências que acompanhou o crescimento do estado desde 1970. Como toda correspondência que entra ou sai trafega das diversas agências interioranas de Sergipe através da agência de correios principal, a escolha da localização pode significar uma grande diferença na eficiência geral da entrega e da movimentação. Utilizando os dados da tabela abaixo, calcule a localização do centro de gravidade para a nova instalação proposta. LOCALIZAÇÃO COORDENADAS VIAGENS DE IDA E (X,Y) VOLTA DOS CAMINHÕES (POR DIA) AQUIDABA 10, 5 3 TOMAR DO GERU 3, 8 3 BREJO GRANDE 4, 7 2 CARIRA 15, 10 6 CRISTINÁPOLIS 13, 3 5 SIRIRI 1, 12 3 ARACAJU 5,5 10 101
  • 102. Exercícios Os custos fixos e variáveis de quatro possíveis locais das instalações de um fabricante de equipamentos de solda são mostrados a seguir (TABELA ABAIXO): a) Faça o gráfico das linhas de custo total das quatro localizações potenciais; b) Acima de que faixa de volume anual de cada localização se torna preferível (a que apresenta o custo esperado mais baixo)? c) Se o volume esperado de equipamentos de solda é de 5.000 unidades, qual localização você recomendaria? LOCAL CUSTO FIXO CUSTO VARIÁVEL POR ANO POR UNIDADE QUATIS R$ 75.000,00 R$ 5,00 PORTO REAL R$ 100.000,00 R$ 4,00 RESENDE R$ 125.000,00 R$ 6,00 ITATIAIA R$ 50.000,00 R$ 12,00 102
  • 103. Exercícios Os custos fixos e variáveis de três possíveis locais das instalações de um fabricante de cadeiras de balanço se encontram na tabela abaixo: a) Acima de que faixa de produção cada localização deve ser considerada ótima? b) Para uma produção de 200 unidades, qual é o melhor local? LOCAL CUSTO FIXO CUSTO VARIÁVEL POR ANO POR UNIDADE PORTO REAL R$ 500,00 R$ 11,00 RESENDE R$ 1.000,00 R$ 7,00 ITATIAIA R$ 1.700,00 R$ 4,00 103
  • 104. Conteúdo da disciplina: Abordagem sobre... Produtividade Localização Previsão da Demanda Gestão da Capacidade Arranjo Físico Planejamento Produção 104
  • 105. Previsão da Demanda A previsão da demanda é a base para o planejamento estratégico da produção, vendas e finanças de qualquer empresa. Permite que os administradores destes sistemas antevejam o futuro e planejem adequadamente suas ações. As previsões são usadas pelo PCP para planejar o sistema produtivo (longo prazo) e para planejar o uso (curto prazo) deste sistema produtivo.  Longo prazo: produtos/serviços, instalação, equipamentos,...  Curto prazo: planos de produção, armazenagem e compras, seqüenciamento 105
  • 106. O consumo interno de aço vem crescendo, em média, 7,5% a.a. desde 1992... ...e deverá continuar ascendente até 2005, entre 7% a 10% ao ano. 103t 40 33,6 34,2 34,7 34,7 35 32,4 30,4 30,8 30,0 28,3 29,5 29,1 30 28,2 27,9 25 25,7 26,2 25,3 25,1 25,2 25,8 25,0 23,7 22,2 20 20,9 18,9 17,0 17,5 15 16,1 14,5 15,6 13,4 13,3 10 5 Realizado Previsto 0 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Consumo Aparente Capacidade Instalada Produção Fonte: IBS Instituto Brasileiro de Siderurgia 106
  • 107. Por que prever? hoje Horizontes de planejamento curto prazo tempo médio prazo Longo prazo Efeito da Efeito da Efeito da decisões decisão A decisão B decisão C A B C 107
  • 108. Atenção para as previsões no longo prazo: Erros esperados crescem com horizonte! Previsão de demanda / erro Erros esperados de previsão crescem com o horizonte Faixa de erro esperado Previsão Hoje Horizonte futuro (tempo) 108
  • 109. Previsão como processo Projeto e melhoramento contínuo do processo de gerar previsões Processo Informações que expliquem comportamento atípico Informações da conjuntura econômica Tratamentoestatístico Tratamento quantitativo dos dados dede vendas e dosoutras variáveis e dados vendas Dados históricos de Decisões da área vendas outras variáveis comercial Outras informações do mercado Tratamento estatístico Dados de variáveis que Tratamentode vendas e das dos dados Qualitativo outras variáveis expliquem as vendas Informações do cliente informações Informações do concorrente Reunião de Previsão Comprometimento das áreas envolvidas Tratamento das informações Tratamento das disponíveis Previsão de Vendas Previsão de vendas Avaliação crítica do processo de gerar previsões 109
  • 110. Etapas do Modelo de Previsão Objetivo do Modelo Objetivo do Modelo Coleta e Análise dos Dados Coleta e Análise dos Dados Seleção e Análise das Técnicas de Previsão Seleção e Análise das Técnicas de Previsão Obtenção da Previsão Obtenção da Previsão Monitoramento do Modelo Monitoramento do Modelo 110
  • 111. Objetivo do Modelo A primeira etapa consiste em definir a razão pela qual necessitamos de previsões. Que produto, ou famílias de produtos, será previsto, com que grau de acuracidade e detalhe a previsão trabalhará, e que recursos estarão disponíveis para esta previsão.  A sofisticação e o detalhamento do modelo depende da importância relativa do produto, ou família de produtos, a ser previsto e do horizonte ao qual a previsão se destina.  Itens pouco significativos podem ser previstos com maior margem de erro, empregando-se técnicas simples. Assim como admite-se margem de erro maior para previsões de longo prazo, empregando-se dados agregados de famílias de produtos. 111
  • 112. Coleta e Análise dos Dados Visa identificar e desenvolver a técnica de previsão que melhor se adapte. Alguns cuidados básicos:  Quanto mais dados históricos forem coletados e analisados, mais confiável a técnica de previsão será;  Os dados devem buscar a caracterização da demanda real pelos produtos da empresa, que não é necessariamente igual as vendas passadas (faltas, postergação,...);  Variações extraordinárias da demanda (greves, promoções, ...) devem ser analisadas e substituídas por valores médios, compatíveis com o comportamento normal da demanda;  O tamanho do período de consolidação dos dados (semanal, mensal,...) tem influência direta na escolha da técnica de previsão mais adequada, assim como na análise das variações extraordinárias. 112
  • 113. Seleção da Técnica de Previsão Existem técnicas qualitativas e quantitativas. Cada uma tendo o seu campo de ação e sua aplicabilidade. Alguns fatores merecem destaque na escolha da técnica de previsão:  Decidir em cima da curva de troca “custo-acuracidade”;  A disponibilidade de dados históricos;  A disponibilidade de recursos computacionais;  A experiência passada com a aplicação de determinada técnica;  A disponibilidade de tempo para coletar, analisar e preparar os dados e a previsão;  O período de planejamento para o qual necessitamos da previsão. 113
  • 114. Técnicas de Previsão Existem uma série de técnicas disponíveis, com diferenças substanciais entre elas. Porém, cabe descrever as características gerais que normalmente estão presentes em todas as técnicas de previsão, que são:  Supõem-se que as causas que influenciaram a demanda passada continuarão a agir no futuro;  As previsões não são perfeitas, pois não somos capazes de prever todas as variações aleatórias que ocorrerão;  A acuracidade das previsões diminui com o aumento do período de tempo auscultado;  A previsão para grupos de produtos é menos precisa do que para os produtos individualmente, visto que no grupo os erros individuais de previsão se anulam (veja os três próximos slides) 114
  • 115. Efeito da agregação dos dados Sanduíche Previsão para o mês passado (feita há um ano e meio) Quarteirão com queijo 2500 Big Mac 6000 Hamburger 4500 Cheeseburger 3000 Filé de peixe 1200 MacChicken 1800 Total 18.000 115
  • 116. Efeito da agregação dos dados Sanduíche Vendas efetivas no % erro da mês passado na loja previsão Média dos analisada Quarteirão com queijo 1930 22,8% erros das Big Mac 7269 21,5% previsões Hamburger 4980 10,6% por Cheeseburger 2730 9,0% Sanduíche Filé de peixe 1429 19,0% MacChicken 1050 41,6% 20,8% Total 18.443 2,4% 116
  • 117. Efeitos dos horizontes e da agregação dos dados nas previsões Erros esperados de previsão crescem com o horizonte demanda / erro dos dados faz erros gradualmente Agregação gradualmente maior Agregação dos dados pode ser maior para decisões de longo prazo Previsão de diminuirem Previsão Hoje Horizonte futuro (tempo) 117
  • 118. Técnicas de Previsão As técnicas de previsão podem ser subdivididas em dois grandes grupos:  As técnicas qualitativas privilegiam principalmente dados subjetivos, os quais são difíceis de representar numericamente. Estão baseadas na opinião e no julgamento de pessoas chaves, especialistas nos produtos ou nos mercados onde atuam estes produtos;  As técnicas quantitativas envolvem a análise numérica dos dados passados, isentando-se de opiniões pessoais ou palpites. Empregam-se modelos matemáticos para projetar a demanda futura. Podem ser subdivididas em dois grandes grupos: as técnicas baseadas em séries temporais, e as técnicas causais (Mais conhecidos: Regressão Simples e Múltipla) 118
  • 119. Técnicas de Previsão Técnicas Qualitativas  Pouco tempo para coleta de dados, introdução de novos produtos, cenário político/econômico instável  Questões estratégicas – em conjunto com modelos matemáticos e técnicas quantitativas Técnicas Quantitativas  Séries Temporais – modelo matemático da demanda futura relacionando dados históricos de vendas do produto com o tempo  Causais – associar dados históricos de vendas do produto com uma ou mais variáveis relacionadas à demanda 119
  • 120. Técnicas de previsão Técnicas de previsão Quantitativas Qualitativas Intrínsecas Extrínsecas Método Delphi Juri de Regressão executivos Médias móveis simples Força de Suavizamento Regressão vendas exponencial múltipla Pesquisa de Projeção de mercado tendências Painel de Especialistas Decomposição 120
  • 121. Modelos Quantitativos e Qualitativos Modelos QUANTITATIVO Matemáticos Médias móveis Suavizamento exponencial Projeção de tendências Decomposição Previsão Regressão Simples Regressão Múltipla Conhecimento QUALITATIVO e opiniões  Técnica Delphi  Análise de Cenários  Júri executivo de opiniões  Painel de Especialistas  Composição de forças de vendas  Pesquisas de mercado 121
  • 122. Abordagem qualitativa x quantitativa Presença crescente da hipótese de “continuidade” dos padrões de comportamento Presença crescente de históricos longos e confiáveis de dados “parcela” qualitativa da previsão “parcela” quantitativa da previsão 122
  • 123. Métodos Qualitativos – Método Delphi Características: anonimato, realimentação controlada das informações, quantificação das respostas (escala numérica), resposta estatística (pode não haver consenso). Processo:  1º. Passo – Coordenador elabora Questionário  2º. Passo - Grupo responde Questionário (escala numérica)  3º. Passo – Coordenador confere coerência das respostas, altera questões (se necessário), processa análise estatística, sistematiza os argumentos manifestados  4º. Passo – Grupo responde novo Questionário (com as informações da análise estatística e dos argumentos), respostas discrepantes com relação à Média devem ser justificados  5º.Passo – Coordenador verifica se não houve variações significativas (Fim - Relatório), caso contrário retornar ao Passo 2. 123
  • 124. Métodos Qualitativos – Método Delphi (1) Nova Rodada Objetivos da Pesquisa Respostas Tabulação/Análise Seleção de Painelistas Questionários (2) Questionário Tem Convergência? Tabulação/Análise Conclusões Gerais Questionários Relatório Novas Questões? Respondentes Elaboração/Remessa Novo Questionário Relatório Final 124
  • 125. Métodos Qualitativos – Método Delphi Vantagens Desvantagens • Ótimo método para lidar com • Processo lento, média de 6 aspectos inesperados de um problema meses • Previsões com carência de • Dependência dos dados históricos participantes • Interesse pessoal dos participantes • Dificuldade de redigir o questionário • Minimiza pressões psicológicas • Possibilidade de consenso forçado • Não exige presença física 125
  • 126. Métodos Qualitativos – Análise de Cenários Características Gerais:  Situações muito complexas;  Geralmente utilizado para o longo prazo;  Aplicado quando não há parâmetros que permitam uma previsão segura. Três possíveis cenários:  Cenário base: sem surpresas  Cenário alternativo 1: otimista  Cenário alternativo 2: pessimista 126
  • 127. Métodos Qualitativos – Análise de Cenários Aplicação do método 1. Construir uma base de dados 2. Selecionar objetivos organizacionais 3. Identificar as variáveis ambientais 4. Identificar as variáveis organizacionais 5. Selecionar os cenários 6. Desenvolver os cenários 7. Analisar implicações dos cenários 8. Implantar um plano de ação 127
  • 128. Métodos Qualitativos – Método Delphi Vantagens Desvantagens • Estruturar e sistematizar o • Dependência dos resultados processo de projeções qualitativas em função da escolha das variáveis • Identificar as variáveis que impactam a demanda e seus • Complexidade para se tratar impactos mútuos muitas variáveis ao mesmo tempo • Estabelecer objetivos de longo prazo • Pequenas alterações nas • Identificar prioridade de ação variáveis podem causar grandes distorções nas previsões 128
  • 129. Método qualitativo – Júri executivo, Painel de Especialistas, Opinião de vendas e Pesquisa de mercado Júri Executivo de Opiniões - Um grupo de altos executivos da empresa se reúne para desenvolver uma previsão de demanda. O grupo é formado por executivos vindos de áreas diversas, como Marketing, Produção, Finanças, Operações, etc. Nesse caso, experiência, qualificação e relacionamento pode fornecer uma visão sobre o “estado de consumo” dos segmentos que interessam à empresa; Painel de Especialistas - A empresa convida diversos especialistas sobre os segmentos do seu interesse para desenhar um provável cenário. Opinião da Força de Vendas ou da Linha de Frente - Significa desenvolver previsões com base na opinião do pessoal envolvido diretamente com a demanda de produtos e serviços por meio de projeções localizadas sobre provável “estado de consumo” futuro dos seus clientes; Pesquisa de Mercado - Questionários, entrevistas, testes de mercado, etc. formam a base para testar hipóteses sobre mercados reais. Esses métodos comumente são preferidos para novos produtos ou para produtos existentes a serem introduzidos em novos segmentos de mercados. 129
  • 130. Reflexão! Analise quais seriam os impactos de uma previsão de demanda malfeita para as operações a seguir; analise separadamente os impactos de más previsões de curto, médio e longo prazos:  A Cia Siderúrgica Nacional (CSN)  O portal de compras pela internet “Submarino”  Um hospital geral, como o Sírio Libanês, em São Paulo ou o Miguel Couto, no Rio de Janeiro;  Uma empresa fabricante de cosméticos;  Uma linha aérea, a exemplo da GOL. 130