SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  90
ÉTICA: UMA 
ABORDAGEM 
PRELIMINAR 
VLADIMIR LUIS DE OLIVEIRA 
1
QUAL É A DISTINÇÃO ENTRE ÉTICA E 
MORAL NO SENSO COMUM? 
 AS PESSOAS IDENTIFICAM A 
ÉTICA/MORAL COM: 
 REGRAS 
 LEIS 
 COMPORTAMENTO 
 IDONEIDADE 
VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 
p.15-34 
2
O QUE É MORAL? 
3 
 É UM CONJUNTO DE REGRAS E NORMAS 
MORAIS DE UMA RESPECTIVA 
SOCIEDADE, CONSTRUÍDAS E 
DETERMINADAS HISTÓRICA E 
SOCIALMENTE
O QUE DIFERENCIA A ÉTICA DA 
MORAL? 
4 
 PROBLEMAS ÉTICOS 
CARACTERIZAM-SE 
PELA SUA 
GENERALIDADE; 
 OS PROBLEMAS 
MORAIS APRESENTAM-SE 
EM SITUAÇÕES 
CONCRETAS DO 
COTIDIANO;
O QUE É ÉTICA? VAZQUEZ 
5 
 É A CIÊNCIA DA MORAL, SEU OBJETO DE 
INVESTIGAÇÃO SÃO AS NORMAIS MORAIS, OS 
JUÍZOS DE VALOR E AS REGRAS DE CONDUTA 
QUE REGEM A SOCIEDADE E PROCURAM 
DEFINIR PADRÕES DE CONDUTA DE ACORDO 
COM A SUA CULTURA. 
 ESTA POSTURA SE OPÕE A VISÃO TRADICIONAL 
EM QUE ESTA SE APRESENTA APENAS COMO 
UM CAPÍTULO DA FILOSOFIA.
ÉTICA E A 
INTERDISCIPLINARIDADE 
6 
 A ÉTICA PARA CONSOLIDAR A SUA BASE 
EPISTEMOLÓGICA DEVE DIALOGAR COM VÁRIAS 
CIÊNCIAS: 
FILOSOFIA 
DIREITO 
PSICOLOGIA 
ANTROPOLOGI 
ECONOMIA SOCIOLOGIA 
A 
HISTÓRIA 
ÉTICA
QUESTÕES: 
7 
 QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE ÉTICA E 
FILOSOFIA SEGUNDO VÁZQUEZ? JUSTIFIQUE: 
 COMO PODEMOS COMPREENDER A RELAÇÃO 
ENTRE A ÉTICA E AS DEMAIS CIÊNCIAS NUMA 
PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DE 
UMA RELAÇÃO DIALÓGICA? JUSTIFIQUE: 
 FILME: “QUANTO VALE OU É POR 
QUILO” – Sérgio Bianchi
TEORIAS ÉTICAS NO MODELO WEBERIANO 
 ÉTICA DA CONVICÇÃO – Entendida como deontologia (estudo dos deveres) 
 ÉTICA DA RESPONSABILIDADE – Entendida como teleologia (estudo dos 
8 
fins humanos) 
ÉTICA DA 
CONVICÇÃO 
ÉTICA DA 
RESPONSABILIDADE 
SROUR, Henry Robert. Ética empresarial: postura responsável nos 
negócios, na política e nas relações pessoais. Rio de Janeiro: 
Campus, 2003.
ÉTICA DA CONVICÇÃO: 
9 
 APRESENTA-SE EM DUAS VERTENTES: 
PRINCÍPIO: ATEM-SE 
RIGOROSAMENTE AS NORMAS 
MORAIS: “RESPEITE AS REGRAS 
AJA O QUE HOUVER” 
ESPERANÇA: BASEIA-SE NOS 
IDEAIS: “O SONHO ANTES DE 
TUDO.”
ÉTICA DA RESPONSABILIDADE: 
10 
 APRESENTA-SE EM DUAS VERTENTES: 
UTILITARISTA: AS AÇÕES DEVEM 
PRODUZIR O MÁXIMO BEM 
POSSÍVEL: “FAÇA O MAIOR BEM 
PARA MAIS GENTE” 
FINALIDADE: O BEM DOS FINS 
JUSTIFICAM AS AÇÕES: “ALCANCE 
OS OBJETIVOS CUSTE O QUE 
CUSTAR”
EM SÍNTESE , A ÉTICA EM 
WEBER: 
ÉTICA DA 
CONVICÇÃO 
PRINCÍPIO 
ESPERANÇA 
ÉTICA DA 
RESPONSABILIDADE 
UTILITARISTA 
FINALIDADE 
11
QUESTÕES: 
12 
 QUAIS SÃO AS DISTINÇÕES ENTRE A 
ÉTICA DA CONVICÇÃO E A ÉTICA DA 
RESPONSABILIDADE? 
 COM BASE NAS EXPERIÊNCIAS NO 
MUNDO DO TRABALHO, QUE EXEMPLOS 
DE AÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
QUE PODEM SER CLASSIFICADAS 
SEGUNDO A ÉTICA DA CONVICÇÃO E DA 
RESPONSABILIDADE, RESPECTIVAMENTE:
MORAIS LATINO-AMERICANAS: 
13 
 MORAL DA INTEGRIDADE 
 DISCURSO OFICIAL DOS TODOS AGENTES 
SOCIAIS 
 MORAL DO OPORTUNISMO 
 DISCURSO OFICIOSO QUE PERMEIA A 
SOCIEDADE POR INTEIRO
ANTIÉTICO 
ESPERTOS 
MORAL 
ÉTICO 
ÍNTEGROS OU 
PARCEIROS 
MORAL 
IMORAL 
VILÕES 
ANTIÉTICO 
IMORAL 
ANTI-HERÓIS 
ÉTICO 
14 
II 
I 
IV III
MODELO DE ANÁLISE - 
QUESTIONÁRIO 
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A TIPOLOGIAS 
DAS MORAIS HEGEMÔNICAS NO BRASIL 
MORAL DA 
INTEGRIDADE 
MORAL DO 
OPORTUNISMO 
A 
Ç 
O 
E 
S 
15 
CONHEÇA SEU PERFIL MORAL: 
PARA CADA SITUAÇÃO HÁ DUAS LETRAS: A E B 
DEVE-SE CONSIDERAR OS PESOS ATRIBUÍDOS PARA CADA 
SITUAÇÃO CUJA SOMATÓRIA FINAL DEVE TOTALIZAR 3 PONTOS. 
COMO SAO 10 QUESTÕES O RESULTADO FINAL DEVERÁ SER 
IGUAL A 30 PONTOS.
CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
COMBATE À CORRUPÇÃO 
Índice de Percepção da Corrupção 
Países 2004 2005 2006 2007 
Índice Posição Índice Posição Índice Posição Índice Posição 
1. Chile 7,4 20ª 7,3 21ª 7,3 20ª 7 22ª 
2. Uruguai 6,2 28ª 5,9 32ª 6,4 28º 6,7 25ª 
3. Colômbia 3,8 60ª 4 55ª 3,9 59ª 3,8 68ª 
4. Peru 3,5 67ª 3,5 65ª 3,3 70ª 3,5 72ª 
5. Brasil 3,9 59ª 3,7 62ª 3,3 70ª 3,5 72ª 
6. Argentina 2,5 108ª 2,8 97ª 2,9 93ª 2,9 105ª 
7. Bolívia 2,2 122ª 2,5 117ª 2,7 105ª 2,9 105ª 
8. Paraguai 1,9 140ª 2,1 144ª 2,6 111ª 2,4 138ª 
9. Equador 2,4 112ª 2,5 117ª 2,3 138ª 2,1 150ª 
10. Venezuela 2,3 114ª 2,3 130ª 2,3 138ª 2 162ª 
Total no Ranking 145 159 163 180 
16 
Transparência Internacional
ACEITAÇÃO DO TRABALHO SUJO, 
COMO SE EXPLICA? 
17 
 1.º EXPLICAÇÃO: RACIONALIDADE 
ESTRATÉGICA: 
Manutenção do cargo, vantagens ou salário. 
DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça 
social. Rio de Janeiro: FGV,2000.
2.º EXPLICAÇÃO: JUSTIFICAÇÃO 
CIENTÍFICA: CRIMINOLOGIA & PATOLOGIA 
18 
Colaboradores e líderes das ações 
injustas seriam: 
PERVERSOS: Possuem um 
arranjo moral que permitem 
funcionar c/ dois registros 
antagônicos: um moral e outro 
imoral, sem possuir comunicação 
entre ambos. 
PARANÓICOS: Adotam uma 
rigidez moral máxima, mas em 
falso devido a uma distorção 
denominada PARALOGISMO.
3.º EXPLICAÇÃO: 
VALORIZAÇÃO DO MAL: O QUE É O 
MAL? 19 
TOLERÂNCIA À MENTIRA, A NÃO-DENÚNCIA, 
COOPERAÇÃO EM SUA 
PRODUÇÃO E DIFUSÃO. 
A EXTERNALIZAÇÃO DO MAL PODE 
SE MANIFESTAR EM: 
SISTEMA DE COMANDO OU 
DIREÇÃO 
PÚBLICAS 
QUANDO O MAL VEM SE INSTITUINDO 
COMO SISTEMA NAS 
ORGANIZAÇÕES: 
NÃO SE PODE FALAR MAIS 
EM CÚMPLICES E SIM EM
PARA REGIMENTAR QUADROS PARA O 
MAL, ALGUMAS PRÉ-CONDIÇÕES SE 
APRESENTAM: 
20 
 LÍDERES DA MENTIRA: PSICÓTICOS OU 
PARANÓICOS – QUE SE APRESENTAM A 
FRENTE EM FUNÇÃO DA “GUERRA 
ECONÔMICA”. 
 ARREGIMENTAÇÃO E MOBILIZAÇÃO: 
ATRAVÉS DE ESTRATÉGIAS DE MENTIRA, 
DEMISSÃO, INTENSIFICAÇÃO DOS 
TRABALHOS OU VIOLAÇÃO DOS 
DIREITOS 
 ESTRATÉGIA DE MOBILIZAÇÃO PARA O 
TRABALHO SUJO COMO ATO DE 
CORAGEM: IDENTIFICA-SE A CORAGEM 
COM A VIRTUDE 
 SUBVERSÃO DA ÉTICA:CORAGEM x 
COVARDIA, PRETEXTO PARA ADESÃO: 
EFICÁCIA E A QUALIDADE DO 
TRABALHO
QUESTÕES: 
21 
 Quais são as teorias explicativas que 
justificam a aceitação do “trabalho sujo” nas 
organizações? Qual é o posicionamento do 
autor em relação a elas? Justifique: 
 Quais são os mecanismos de indução 
adotadas nas organizações de maneira geral 
para que as pessoas venham a consentir na 
execução de práticas perversas nas relações 
de trabalho?
ÉTICA DA CONVIVÊNCIA 
22 
 “EMPRESAS SÃO REDES DE LINGUAGENS”. 
 SUPERAÇÃO DA FIGURA DO GERENTE-CAPATAZ 
E A EMOCIONALIDADE DO MEDO. 
ECHEVERRIA,Rafael. Diálogo e ética nas organizações.REVISTA REFLEXÃO. N.º 13, Ano 15, 
out.2004.p.1-15
CARACTERÍSTICAS DO MODELO 
GERENTE –CAPATAZ: 
23 
 CONSIDERA O TRABALHO MANUAL MAIS 
IMPORTANTE 
 O TRABALHO É REALIZADO CONFORME AS 
ORDENS DA CHEFIA 
 ASSUME AS RESPONSABILIDADES DE QUE O 
TRABALHADOR DEVE EXECUTAR 
 OS TRABALHADORES RENDEM 20% DE SUA 
CAPACIDADE 
 ESTE MODELO ENCONTRA-SE EM CRISE A 
PARTIR DAS EQUIPES DE TRABALHO 
FUNDAMENTADA NO CONHECIMENTO
CARACTERÍSTICAS DO NOVO 
GERENCIALISMO: 
24 
 ESTIMULAR AS COMPETÊNCIAS CONVERSACIONAIS: 
ESTIMULAR O TRABALHO EM EQUIPE 
DELEGAÇÃO A QUEM SABE MAIS, GERENTE DEVE DIVIDIR 
TAREFAS 
 PODER DE SEDUÇÃO: 
MOSTRAR PARA SI POSSIBILIDADES QUE NÃO HAVIA ENXERGADO 
 ORGANIZAÇÃO COMO UNIDADE ÉTICA: 
POSSIBILITAR MELHORES RESULTADOS 
 EQUIPES DE ALTO DESEMPENHO: 
DIREÇÃO/INTERAÇÃO/RENOVAÇÃO 
 PLANEJAMENTO x FUTURO INCERTO: 
NECESSIDADE DE UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
QUESTÕES 
25 
 QUAL É A RELAÇÃO ENTRE ÉTICA E 
DIÁLOGO NAS ORGANIZAÇÕES? EM QUE 
MEDIDA ESTAS VARIÁVEIS INTERFEREM 
NO DESEMPENHO DAS EMPRESAS E DAS 
ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS? 
 QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DE UMA 
GESTÃO AUTORITÁRIA? QUAIS SÃO SEUS 
LIMITES?
A ÉTICA NO SISTEMA DE JUSTIÇA 
CRIMINAL 26 
LEGALIDADE: UM PRINCÍPIO 
UNIVERSAL? OU IDEOLOGIA DE ESTADO 
PENAL? 
 A LEI É INSTITUÍDA COMO 
PARADIGMA DISCIPLINAR 
 IMAGEM 
RECONFORTANTE DE UM 
ORDENAMENTO JURÍDICO 
QUE OPERA COM 
EFETIVIDADE
FILOSOFIA ILUMINISTA 
PENAL DE BECCARIA – 
27 SÉC.XVIII 
 “Não é o rigor dos suplícios que previne 
os crimes com mais segurança, mas a 
certeza do castigo.” 
 “O direito de punir não pertence a 
nenhum cidadão em particular; 
pertence às leis, que são o órgão da 
vontade de todos. Um cidadão ofendido 
pode renunciar a porção desse direito, 
mas não tem nenhum poder sobre a 
dos outros.” 
BECCARIA, Dos delitos e das penas. p.113-114
A CRIMINALIZAÇÃO COMO CONSEQUÊNCIA 
DO MODELO PENAL 
28 
“A produção social da criminalização se desdobra 
na conseqüência ainda mais grave da reprodução 
social dessa criminalização: quanto maior a 
reação repressiva, maior a probabilidade de 
reincidência, de modo que sanções aplicadas para 
reduzir a criminalidade ampliam a reincidência 
criminal.” 
SANTOS, Prof. Juarez Cirino dos. O adolescente infrator e os direitos humanos.
PRECEDENTES HISTÓRICOS: 
 SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL BRASILEIRO 
É FILIADO A TRADIÇÃO DO CIVIL LAW; A 
CONSTRUÇÃO DA VERDADE É BASEADA NO 
PRINCÍPIO DA INQUIRIÇÃO; (KANT DE LIMA) 
 AS RAÍZES ESTÃO PRESENTES NOS 
TRIBUNAIS INQUISITORIAIS DA IDADE MÉDIA; 
 A RACIONALIDADE DO SISTEMA PENAL É 
ALICERÇADO NUM SISTEMA AUTORITÁRIO 
(SANÇÕES AFLITIVAS É CONSIDERADO O 
MELHOR MEIO DE DEFESA CONTRA O 
CRIME); (ALVARO PIRES) 
29
INFLUÊNCIAS SOBRE O 
SISTEMA DE JUSTIÇA 
CRIMINAL 
OPINIÃO 
PÚBLICA 
SJC 
REPRESENTA 
-ÇÕES 
SOCIAIS 
DISCRICIO-NALIDADE 
POLÍTICAS 
PARTIDÁRIAS 
CULTURA 
ORGANIZACIONAL 
ENTIDADES 
CLASSISTAS 
30 
FONTE: ARTHUR TRINDADE DA COSTA
Sistema de Justiça Criminal no 
Brasil 
PODER 
JUDICIÁRIO 
SISTEMA 
PRISIONAL 
POLÍCIA 
MILITAR 
POLÍCIA 
CIVIL 
MP 
DEFENSORI 
A PÚBLICA 
DEFENSORI 
A PRIVADA 
CRIME 
CRIME CRIME 
31
DESCRENÇA NAS 
INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA 
PÚBLICA E NO SJC 
32 
 SENSAÇÃO DE 
INSEGURANÇA; 
 AUMENTO DA 
CRIMINALIDADE; 
 INOPERÂNCIA E 
FRÁGIL CAPACIDADE 
DE RESPOSTA; 
 POLÍTICA DE ANÁLISE 
DE RISCOS INEXISTE
AS RELAÇÕES JURÍDICO-POLÍTICAS 
NA LÓGICA PERSECUTÓRIA DO 
ESTADO PENAL 
 NÃO HÁ UMA POLÍTICA QUE 
ESTIMULE INTEGRAÇÃO 
ENTRE AS PARTES QUE 
COMPÕE O SISTEMA DE 
JUSTIÇA CRIMINAL; 
 OS SUBSISTEMAS SÃO 
ESTANQUES E SÃO 
PONTOS DE CONTATOS, 
SÃO CONJUNTURAIS E 
DESCONTÍNUOS; 
 DISCURSOS NORMATIVOS E 
DEONTOLÓGICOS 
CONFLITIVOS E 
VERTICALIZADOS 
MP 
PC 
PM 
33
ATIVIDADE POLICIAL É UMA 
ATIVIDADE DE RISCOS 
34
PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA - 
ASSÉDIO MORAL, HUMILHAÇÃO E 
DESRESPEITO PELOS SUPERIORES 
HIERÁRQUICOS 35
PESQUISA DE OPINIÃO: 
VISÃO DOS POLICIAIS SOBRE A INDIFERENÇA DO 
MP 
61,5% dos delegados - PC 
 51,2%dos agentes - PC 
52,9% dos oficiais - PM 
45,5% dos não-oficiais - PM 
FONTE: SENASP/PNUD-2009 
36
VISITAS REGULARES DO MP ÀS 
DELEGACIAS 
Fonte: META 2 A IMPUNIDADE COMO ALVO - CNMP 
37
PESQUISA DE OPINIÃO: 
VISÃO DOS POLICIAIS SOBRE A JUSTIÇA E 
TRABALHO POLICIAL 
A JUSTIÇA “UMA INSTÂNCIA QUE SE OPÕE 
OU É INDIFERENTE AO TRABALHO 
POLICIAL”: 
58,8% dos não-oficiais - PM 
62,8% dos oficiais - PM 
56,7% dos agentes - PC 
 56,3% dos delegados - PC 
FONTE: SENASP/PNUD-2009 
38
INQUÉRITOS POLICIAIS DE 
HOMICÍDIOS - 2011 
Fonte: META 2 A IMPUNIDADE COMO ALVO - CNMP 
39
DILEMAS DO SISTEMA DE JUSTIÇA 
CRIMINAL 
1. Falácia da efetividade do sistema de Justiça Criminal 
2. A burocratização da Polícia judiciária; 
ANTINOMIAS DO MODELO DE POLÍCIAS 
1. A problemática da Divisão do Trabalho Policial no Brasil a partir do 
Art.144; 
2. Verticalização das carreiras policiais; 
3. A Crise do Modelo de Polícia Ostensiva (Modelo Militarizado de Polícia); 
4. Precária capacidade de Investigação das Polícias Judiciárias; 
Modernização das instituições 
1. MATRIZES CONSERVADORAS E PSEUDO-CRÍTICAS DE 
POLÍTICAS DE GESTÃO PÚBLICA; 
40
PONTOS PARA REFLEXÃO: 
 SJC APRESENTA UMA RACIONALIDADE PENAL 
AUTORITÁRIA 
 AS POLÍCIAS CIVIS E MILITARES APRESENTAM UMA 
CULTURA ORGANIZACIONAL BUROCRÁTICO-AUTORITÁRIA 
 ÊNFASE DA PC ESTÁ MAIS ACENTADA NO FORMALISMO 
DO INQUÉRITO DO QUE NA LÓGICA INVESTIGATIVA 
 REFORMAS (GESTÃO E TECNOLÓGICAS) APENAS 
MODERNIZAM ESTRUTURAS ARCAICAS 
 DIFICULDADES DE ACCOUNTABILITY 
 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ESCASSOS E A 
POLÍTICA DE PROFISSIONALIZAÇÃO É FRÁGIL E 
DESCONTÍNUA; 
 NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO PERMANENTE COM 
OUTRAS AGÊNCIAS QUE COMPÕE O SISTEMA DE 
JUSTIÇA CRIMINAL E ARENAS DECISÓRIAS 
COMPARTILHADAS; 
 NECESSIDADE EM REDISCUTIR UM NOVO MODELO DE 
POLÍCIA (ART.144)FACE A UM MODELO DE ESTADO 
41
QUESTÕES ESTRUTURAIS DA 
PÓS-MODERNIDADE 
 SEGURANÇA OU LIBERDADE 
 INDIVIDUALISMO OU COLETIVIDADE 
 REPRESSÃO OU INTEGRAÇÃO 
 ENTREVISTA ZYGUMNT BAUMANN 
42
DA ÉTICA E OS 
DIREITOS HUMANOS 
43
DIREITOS HUMANOS: O QUE 
É? 
44 
 UM DISCURSO 
FILOSÓFICO? 
 UMA NORMA JURÍDICA? 
 UM PRINCÍPIO 
NORMATIVO? 
 SÃO UNIVERSAIS? 
 QUAIS SÃO SUAS 
ANTINOMIAS? 
 FILME: DIREITOS 
HUMANOS
HISTÓRIA DOS DIREITOS 
HUMANOS 
ANTECEDENTES 
- BILL OF RIGTHS (1689) E A LEI DO HABEAS CORPUS (1679) - 
INGLATERRA 
- DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA VIRGÍNIA (1776) 
- DECLARAÇÃO DO DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO 
(1789) 
- CONSTITUIÇÕES SOCIAIS (MÉXICO E ALEMANHA) 
- DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948) 
45
DOCUMENTOS E TRATADOS MAIS 
IMPORTANTES DOS DH (+ DE 80 
TRATADOS E CONVENÇÕES) 
 Convenção para a Prevenção e a Repressão do 
Crime de Genocídio (1948), 
 a Convenção Internacional sobre a Eliminação de 
Todas as Formas de Discriminação Racial(1965), 
a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas 
de Discriminação contra as Mulheres (1979), 
 a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989) 
 a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência (2006), 
 Declaração sobre os Defensores Direitos 
Humanos (1998) 
 Declaração sobre os Direitos dos Povos 
Indígenas (2007), entre outras. 
46
RELAÇÕES INTERNACIONAIS E 
SISTEMAS REGIONAIS 
47 
 As normas de direitos humanos são feitas 
por Estados de todas as regiões do 
mundo através da cuidadosa negociação 
de instrumentos de direitos humanos 
 Nações Unidas, 
 Conselho da Europa, 
 União Africana 
 Organização de Estados Americanos,. 
EUROPA 
1950 
AMERICA 
AFRICA 
1998 
1978 
CONVENÇÃO AMERICANA DOS DH - 
SÃO JOSE DA COSTA RICA (1969) 
1978 – ENTROU EM VIIGENCIA 
1992 – BR RATIFICA O TRATADO 
1998 – BR RECONHECE CORTE 
INTERAMERICANA DE DIREITOS 
HUMANOS
PRINCÍPIOS DOS DIREITOS 
HUMANOS: 
DIREITO À VIDA. 
DIREITO À LIBERDADE. 
DIREITO À PROPRIEDADE. 
48
GERAÇÕES DOS DIREITOS 
HUMANOS 
DH – PRIMEIRA 
GERAÇAO (políticos) 
DH -SEGUNDA 
GERAÇAO (sócio-econômicos) 
DH -TERCEIRA 
GERAÇAO 
(difusos) 
49
POSIÇÕES POLÍTICAS SOBRE 
OS DIREITOS HUMANOS (DH) 
DEFESA 
DOS DH 
CRÍTICA 
AOS DH 
50
TENSIONAMENTOS E CRÍTICAS AO DIREITOS 
HUMANOS: MAS NA DEFESA DOS DIREITOS 
HUMANOS - A CRÍTICA QUANTO AOS 
PROCEDIMENTOS – BARBORA BUKOVSKA 
 CRÍTICA AOS INTRUMENTOS TRADICIONAIS DE 
INTERVENÇÃO: 
 RELATÓRIOS 
 ADVOGACY 
 LITIGÂNCIA ESTRATÉGICA 
ALVO DA CRÍTICA – ONG’S INTERNACIONAIS 
 DEFENSORES DOS DH DESCONSIDERAM OS DESEJOS, 
OPINIÕES, NECESSIDADES E PARTICULARIDADES DAS 
VÍTIMAS EM RAZÃO DAS ESTRATÉGIAS DA 
ORGANIZAÇÃO. 
 FILME: QUANTO VALE OU E POR QUILO – A INDUSTRIA 
DA SOLIDARIEDADE 
51
A DECLARAÇÃO UNIVERSAL 
DOS DIREITOS HUMANOS - 1948 
1) Concepção em Direitos Humanos é produto 
da Modernidade: 
 a idéia dos direitos humanos é fundada na ideia da 
universalidade da natureza humana e na razão. 
 Estão mais assentados na individualidade do que 
na coletividade. 
 direitos humanos e a-histórica e nega sua 
contextualidade e particularidades. 
 Não possui uma metafísica filosófica que norteia a 
sua estrutura 
 ela possui uma estrutura filosófica tradicional e 
conservadora, pois é derivada de um conceito de 
natureza humana e razão. 
 Os conceitos de sexo, raça e política são 
conceitos estáticos. 
52
RACIONALIDADE PENAL 
MODERNA E DH 
RACIONALIDADE 
PENAL 
CONSERVADORA 
JURISTAS 
FONTE: ÁLVARO PIRES 
PROFISSIONAIS 
DA JUSTIÇA 
PESQUISADORES 
EM CIENCIAS SOCIAIS 
MOVIMENTOS 
SOCIAIS 
PROGRESSISTAS 
53
POR UMA CONCEPÇÃO PÓS-MODERNA DOS 
DIREITOS HUMANOS - JONH RAWLS 
ELE PROPÕE DIREITOS HUMANOS MÍNIMOS: 
LIBERDADE: 
CONTRA 
ESCRAVIDÃO 
E SERVIDÃO 
SEGURANÇA A 
LIBERDADE 
DE 
CONSCIÊNCIA 
GRUPOS 
ÉTNICOS 
54
A crise dos Direitos Humanos: 
Números da "crise" segundo a Anistia 
Internacional: 
81 países... 
...restringem a liberdade de expressão. 
78% das execuções... 
...ocorreram em países do G-20 
27 países... 
...negaram asilo a pessoas que poderiam morrer se 
voltassem para casa 
Em 47% dos países do G-20 
55
DESABRIGADOS NO CONGO 
56
BUSCA POR ÁGUA NO 
QUÊNIA 
57
PRISÕES EM GUANTANAMO 
58
A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS 
HUMANOS 
 FILME ANISTIA INTERNACIONAL 
59
DIREITOS HUMANOS 
NO BRASIL 
60
DITADURA MILITAR (1964-85) E 
DIREITOS HUMANOS: A HERANÇA 
61AUTORITÁRIA
A CONSTITUIÇÃO DA 
REPÚBLICA FEDERATIVA DO 
BRASIL (1988): 
ART.1 
ART.3 
ART.5 
ART.6 
CF/198 
8 
62
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela 
união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito 
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e 
tem como fundamentos: 
 I - a soberania; 
 II - a cidadania; 
 III - a dignidade da pessoa humana; 
 IV - os valores sociais do trabalho e da livre 
iniciativa; 
 V - o pluralismo político. 
 Parágrafo único. Todo o poder emana do 
povo, que o exerce por meio de 
representantes eleitos ou diretamente, nos 
termos desta Constituição. 
63
Art. 3º Constituem objetivos 
fundamentais da República Federativa 
do Brasil: 
64 
 I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
 II - garantir o desenvolvimento nacional; 
 III - erradicar a pobreza e a marginalização e 
reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
 IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de 
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras 
formas de discriminação.
Art. 4º A República Federativa do Brasil 
rege-se nas suas relações internacionais 
pelos seguintes princípios: 
 I - independência nacional; 
 II - prevalência dos direitos humanos; 
 III - autodeterminação dos povos; 
 IV - não-intervenção; 
 V - igualdade entre os Estados; 
 VI - defesa da paz; 
 VII - solução pacífica dos conflitos; 
 VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
 IX - cooperação entre os povos para o progresso da 
humanidade; 
 X - concessão de asilo político. 
 Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a 
integração econômica, política, social e cultural dos povos da 
América Latina, visando à formação de uma comunidade 
latino-americana de nações. 
65
ASSIM DEFINE O ART. 5º: 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança 
e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
Parágrafo 1º: As normas definidoras dos direitos e garantias 
fundamentais 
tem aplicação imediata. 
Parágrafo 2º: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição 
não 
excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela 
adotados, ou 
dos tratados internacionais em que a Republica Federativa do Brasil 
seja 
parte.” 
66
Emenda 
Constitucional nº 45/04 
 Para alguns autores, os Tratados 
Internacionais sobre Direitos Humanos só 
passaram a ter status de norma constitucional 
após o advento da EC nº 45/04. 
 Assim expressa a EC 45/04, ao inserir o 
parágrafo 3º no artigo 5º: 
 Parágrafo 3º. Os tratados e convenções 
internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso 
Nacional, em dois turnos, por três quintos dos 
votos dos respectivos membros, serão 
equivalentes as emendas constitucionais 
67
ART.6 O artigo sexto da 
Constituição Brasileira de 1988 
afirma que: 
 Art. 6º São direitos sociais a educação, a 
saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o 
lazer, a segurança, a previdência social, a 
proteção à maternidade e à infância, a 
assistência aos desamparados, na forma 
desta Constituição. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 64, de 2010) 
68
LINHAS DOUTRINÁRIAS SOBRE 
OS TRATADOS 
INTERNACIONAIS E OS DH 
a) a corrente que reconhece natureza 
supranacional dos tratados internacionais de 
direitos humanos; 
b) a corrente que reconhece natureza 
constitucional dos documentos internacionais 
de direitos humanos; 
c) a corrente que afirma que as convenções 
internacionais têm natureza de lei ordinária; 
d) a corrente que estabelece que os tratados de 
direitos humanos têm caráter supralegal. 
69
OUTRAS LEIS – DH: 
 O DECRETO Nº 2.193, DE 7 DE ABRIL DE 1997, 
 criou a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos - SNDH, na estrutura do Ministério 
da Justiça, em substituição à Secretaria dos Direitos da Cidadania – SDC. 
Em 1º de janeiro de 1999, a SNDH foi transformada em Secretaria de Estado dos 
Direitos Humanos - SEDH, com assento nas reuniões ministeriais. 
A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, criada pela Lei nº 10.683, de 28 de maio 
de 2003, é o órgão da Presidência da República que trata da articulação e 
implementação de políticas públicas voltadas para a promoção e proteção dos direitos 
humanos. 
 Medida provisória assinada pelo presidente da República no dia 25 de março de 2010 
transforma a secretaria em órgão essencial da Presidência, e ela passa a ser 
denominada Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. 
 DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009. 
 Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências. 
 DECRETO Nº 7.177, DE 12 DE MAIO DE 2010. 
 Altera o Anexo do Decreto no 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que aprova o Programa Nacional 
de Direitos Humanos - PNDH-3. 
70
OUTRAS LEIS - DH: 
 LEI Nº 11.530, DE 24 DE OUTUBRO DE 
2007. 
 Art. 1o Fica instituído o Programa Nacional de 
Segurança Pública com Cidadania - 
PRONASCI, a ser executado pela União, por 
meio da articulação dos órgãos federais, em 
regime de cooperação com Estados, Distrito 
Federal e Municípios e com a participação das 
famílias e da comunidade, mediante 
programas, projetos e ações de assistência 
técnica e financeira e mobilização social, 
visando à melhoria da segurança pública. 
71
OUTRAS LEIS - DH: 
 LEI Nº 11.707, DE 19 DE JUNHO DE 2008. 
 Art. 1o Os arts. 2o, 3o, 4o, 6o e 9o da Lei no 11.530, de 24 de outubro 
de 2007, passam a vigorar com a seguinte redação: 
 “Art. 2o O Pronasci destina-se a articular ações de 
segurança pública para a prevenção, controle e 
repressão da criminalidade, estabelecendo políticas 
sociais e ações de proteção às vítimas.” (NR) 
 “Art. 3o ................................................................................ 
 I - promoção dos direitos humanos, intensificando 
uma cultura de paz, de apoio ao desarmamento e de 
combate sistemático aos preconceitos de gênero, 
étnico, racial, geracional, de orientação sexual e de 
diversidade cultural; 
72
OUTRAS LEIS - DH: 
 Lei 12.527, de 18 de novembro de 
2011 
 Acesso à Informação Pública: 
73
OUTRAS LEIS – DH: 
 LEI 12.681/2012 (LEI ORDINÁRIA) 
04/07/2012: 
 Art. 1o É instituído o Sistema 
Nacional de Informações de 
Segurança Pública, Prisionais e sobre 
Drogas - SINESP, com a finalidade de 
armazenar, tratar e integrar dados e 
informações para auxiliar na 
formulação, implementação, 
execução, acompanhamento e 
avaliação das políticas relacionadas 
com: 
 I - segurança pública; 
 II - sistema prisional e execução 
penal; e 
II - enfrentamento do tráfico 
74
OUTRAS LEIS – DH: 
75 
 A SECRETARIA NACIONAL DO CONSUMIDOR – 
SENACON 
 Decreto 7.738/05/2012, 
 tem suas atribuições estabelecidas no art. 106 do 
Código de Defesa do Consumidor e no art. 3º do 
Decreto n° 2.181/97. A atuação da Senacon 
concentra-se no planejamento, elaboração, 
coordenação e execução da Política Nacional das 
Relações de Consumo, com seguintes objetivos: (i) 
garantir a proteção e exercício dos direitos 
consumidores; (ii) promover a harmonização nas 
relações de consumo; e (iii) incentivar a integração e 
a atuação conjunta dos membros do SNDC. 
Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), formado por 
Procons, Defensorias Públicas, Ministérios Públicos, entidades 
civis de defesa do consumidor e delegacias do consumidor.
ESTATUTOS PROTETIVOS 
76 
 ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO 
DE 1990. 
 ESTATUTO DO IDOSO -LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003. 
 LEI MARIA DA PENHA - LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. 
 CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 
1990. 
 Lei contra o Racismo - LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989. 
 Estatuto da igualdade racial - LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010. 
 Diretos pós-modernos ainda NÃO 
regulamentados no Brasil: 
 Direito ao aborto 
 Casamento homoafetivo 
 Definição de homofobia como crime
MENORES EM CONFLITO COM A 
LEI (FBSP/2013) 
77 
2011 PR - 3028 HOMICÍDIOS – MENORES – (6,7%) 
37,9% ROUBOS (346) 
22,34% HOMICÍDIOS (204) 
17,74% TRÁFICO (162) 
77,9% 
MENORES (ibge 2010) 2.432.623 204 8,38601 
populacao total COM MAIS DE 18 8.011.903 1097 13,69213 
populacao total 10.444.526 1301 12,45629
Crimes raciais no Paraná (2007- 
13) 
78
AS ATUAIS POLÍTICAS DE 
SEGURANÇA DO MJ E OS 
DH: ESTRATÉGIAS E 
ANTINOMIAS 
VLADIMIR LUIS DE OLIVEIRA 
79
PROJETOS MAIS EMINENTES DO MJ - 
ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA E 
DH – APRESENTADOS A CONASP 
80 
 PRONASCI – PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM 
CIDADANIA 
 SUSP – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANCA PÚBLICA - FNSP 
 ENASP - ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (MJ, CNJ, STF, 
CNMP) 
 Ação 01 – Agilizar e obter mais efetividade na apuração, denúncia e julgamento de crimes 
de homicídio; 
 Ação 02 – Erradicar as carceragens nas Delegacias de Polícia; 
 Ação 03 – Criar o cadastro nacional de mandados de prisão, inclusive provisórias e 
apreensões de adolescentes em conflito com a lei. 
 SINESP – SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA 
 PLANO ESTRATETICO DE FRONTEIRAS ENAFRON 
 O PLANO DE SEGURANÇA PARA GRANDES EVENTOS 
 REFORMA NO JUDICIARIO 
 Filme “O ABANDONO DO PRONASCI”
SENASP/MJ – RELAÇÃO DE 
PROGRAMAS 
81
PROJETOS MAIS EMINENTES DO MJ - 
ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA – 
APRESENTADOS A CONASP 
82 
 PRONASCI – PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM 
CIDADANIA 
 SUSP – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANCA PÚBLICA - FNSP 
 ENASP - ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (MJ, CNJ, 
STF, CNMP) 
 Ação 01 – Agilizar e obter mais efetividade na apuração, denúncia e julgamento 
de crimes de homicídio; 
 Ação 02 – Erradicar as carceragens nas Delegacias de Polícia; 
 Ação 03 – Criar o cadastro nacional de mandados de prisão, inclusive 
provisórias e apreensões de adolescentes em conflito com a lei. 
 SINESP – SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA 
PÚBLICA 
 PLANO NACIONAL DE FRONTEIRAS 
 O PLANO DE SEGURANÇA PARA GRANDES EVENTOS
III PLANO NACIONAL DE 
DIREITOS HUMANOS 
ALGUNS PONTOS POLÊMICOS 
DO PROGRAMA: 
 Comissão Nacional da Verdade 
 Aborto 
 União civil entre pessoas do mesmo 
sexo 
 Reintegração de posse 
 Rádio e televisão 
83
III PNDH - SEGURANÇA PÚBLICA, 
ACESSO À 
JUSTIÇA E COMBATE À VIOLÊNCIA P 103 
 DIRETRIZ 11- Democratização e modernização do sistema de segurança pública 
 Objetivo estratégico I: Modernização do marco normativo do sistema de segurança pública 
 Objetivo estratégico II: Modernização da gestão do sistema de segurança pública 
 Objetivo estratégico III: Promoção dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando 
sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem. 
 DIRETRIZ 12 - Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal. 
 Objetivo estratégico I:Publicação de dados do sistema federal de segurança pública. 
 Objetivo estratégico II:Consolidação de mecanismos de participação popular na elaboração das políticas públicas de 
segurança. 
 DIRETRIZ 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos 
criminosos. 
 Objetivo estratégico I: Ampliação do controle de armas de fogo em circulação no país, 
 Objetivo estratégico II:Qualificação da investigação criminal. 
 Objetivo estratégico III: Produção de prova pericial com celeridade e procedimento padronizado. 
 Objetivo estratégico IV: Fortalecimento dos instrumentos de prevenção à violência. 
 Objetivo estratégico V: Redução da violência motivada por diferenças de gênero, raça ou etnia, idade, orientação sexual e 
situação de vulnerabilidade. 
 Objetivo estratégico VI: Enfrentamento ao tráfico de pessoas. 
 DIRETRIZ 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da 
letalidade policial e carcerária. 
 Objetivo estratégico I: Fortalecimento dos mecanismos de controle do sistema de segurança pública. 
 Objetivo estratégico II: Padronização de procedimentos e equipamentos do sistema de segurança pública. 
 Objetivo estratégico III: Consolidação de política nacional visando à erradicação da tortura e de outros tratamentos ou penas 
cruéis, desumanos ou degradantes. 
 Objetivo estratégico IV: Combate às execuções extrajudiciais realizadas por agentes do Estado. 
84
 DIRETRIZ 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas 
ameaçadas. 
 Objetivo estratégico I:Instituição de sistema federal que integre os programas de proteção 
 Objetivo estratégico II: Consolidação da política de assistência a vítimas e a testemunhas ameaçadas. 
 Objetivo estratégico III: Garantia da proteção de crianças e adolescentes ameaçados de morte. 
 Objetivo estratégico IV: Garantia de proteção dos defensores de Direitos Humanos e de suas atividades. 
 DIRETRIZ 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e 
medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário. 
 Objetivo estratégico I:Reestruturação do sistema penitenciário. 
 Objetivo estratégico II:Limitação do uso dos institutos de prisão cautelar. 
 Objetivo estratégico III: Tratamento adequado de pessoas com transtornos mentais. 
 Objetivo estratégico IV: Ampliação da aplicação de penas e medidas alternativas. 
 DIRETRIZ 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o 
conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos. 
 Objetivo estratégico I: Acesso da população à informação sobre seus direitos e sobre como garanti-los. 
 Objetivo estratégico II:Garantia do aperfeiçoamento e monitoramento das normas jurídicas para proteção 
dos Direitos Humanos. 
 Objetivo estratégico III: Utilização de modelos alternativos de solução de conflitos. 
 Objetivo estratégico IV: Garantia de acesso universal ao sistema judiciário. 
 Objetivo estratégico V: Modernização da gestão e agilização do funcionamento do sistema de justiça. 
 Objetivo estratégico VI: Acesso à Justiça no campo e na cidade. 
85 
Os principais pontos do Programa 
Nacional de Direitos Humanos.
Os principais pontos do Programa 
Nacional de Direitos Humanos. 
 Criação de mais de 10 mil novas instâncias burocráticas no serviço público (entre ouvidorias, observatórios, 
órgãos "especializados e regionalizados do sistema de justiça, de segurança e de defensoria pública", 
"centros de formação", bancos de dados, comitês e conselhos federais, estaduais e municipais) 
 - Execução de 32 novos planos, diagnósticos, inventários e programas setoriais 
 - Lançamento de 20 campanhas publicitárias nacionais 
 - Adoção iniciativas legislativas diretas, como "plebiscitos, referendos, leis de iniciativa popular e veto 
popular" 
 - Estímulo a "candidaturas e votos de mulheres em todos os níveis" 
 - Instituição do financiamento público de campanhas eleitorais 
 - Regulamentação da taxação das grandes fortunas 
 - Ampliação dos currículos escolares, "inserindo conteúdos que valorizem as diversidades, práticas artísticas, 
necessidade de alimentação adequada, atividades físicas e esportivas" 
 - Medição do "impacto da biotecnologia aplicada aos alimentos, da nanotecnologia, dos poluentes orgânicos 
persistentes, metais pesados e outros poluentes inorgânicos em relação aos Direitos Humanos" 
 - Fiscalização de "projetos implementados pelas empresas transnacionais" 
 - Instituição de um Código de Conduta de Direitos Humanos "como critério para a contratação e 
financiamento de empresas" 
 - Instituição de "critérios de acompanhamento editorial a fim de criar um ranking nacional de veículos de 
comunicação comprometidos com os princípios de direitos humanos assim como dos que cometem 
violações" 
Fonte 
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/politica/conheca-os-principais-pontos-do-programa-nacional-de-direitos-humanos-3071310#ixzz21JALGklN 
86
Os principais pontos do Programa 
Nacional de Direitos Humanos. 
 - Mudança na regra constitucional sobre outorga e renovação de concessão de rádio e 
televisão 
 - Reformulação da legislação dos planos de saúde 
 - Apoio a projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo 
 - Proibição da ostentação de símbolos religiosos, como crucifixo, em locais públicos 
 - Mudança nas regras de cumprimento de mandados de reintegração de posse em 
invasões agrárias 
 - Alteração da lei que define crimes de tortura 
 - Estímulo ao debate nacional e no Judiciário sobre revisão da Lei de Anistia 
 - Proibição de homenagens em locais públicos a pessoas que tenham praticado crimes de 
lesa-humanidade e mudar denominações já existentes de praças, ruas e avenidas 
 - Atuação em processos judiciais privados para responsabilização de agentes da 
repressão política do período da ditadura militar 
 - Reforma na Lei de Execução Penal 
 - Mudança a Constituição para alterar o papel das polícias militares 
 - Mudança o Código Penal em critérios sobre a prisão preventiva 
 - Mudança o Estatuto do Índio 
87
Os principais pontos do Programa 
Nacional de Direitos Humanos. 
 - Instituição de um Código de Conduta de Direitos Humanos "como critério para a contratação e financiamento 
de empresas" 
 - Instituição de "critérios de acompanhamento editorial a fim de criar um ranking nacional de veículos de 
comunicação comprometidos com os princípios de direitos humanos assim como dos que cometem violações" 
 - Mudança na regra constitucional sobre outorga e renovação de concessão de rádio e televisão 
 - Reformulação da legislação dos planos de saúde 
 - Apoio a projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo 
 - Proibição da ostentação de símbolos religiosos, como crucifixo, em locais públicos 
 - Mudança nas regras de cumprimento de mandados de reintegração de posse em invasões agrárias 
 - Alteração da lei que define crimes de tortura 
 - Estímulo ao debate nacional e no Judiciário sobre revisão da Lei de Anistia 
 - Proibição de homenagens em locais públicos a pessoas que tenham praticado crimes de lesa-humanidade e 
mudar denominações já existentes de praças, ruas e avenidas 
 - Atuação em processos judiciais privados para responsabilização de agentes da repressão política do período 
da ditadura militar 
 - Reforma na Lei de Execução Penal 
 - Mudança a Constituição para alterar o papel das polícias militares 
 - Mudança o Código Penal em critérios sobre a prisão preventiva 
 - Mudança o Estatuto do Índio 
88
FIM 
GRATO PELA 
ATENÇÃO! 
vladimiroliveira@msn.co 
89
AVALIAÇÃO 
90

Contenu connexe

En vedette

Defender os direitos e promover o bem estar das pessoas com deficiência - lar...
Defender os direitos e promover o bem estar das pessoas com deficiência - lar...Defender os direitos e promover o bem estar das pessoas com deficiência - lar...
Defender os direitos e promover o bem estar das pessoas com deficiência - lar...rebentacaixotes
 
Quimbol na Escola
Quimbol na EscolaQuimbol na Escola
Quimbol na Escolaevandrolhp
 
Augusta.porque
Augusta.porqueAugusta.porque
Augusta.porqueAugusta24
 
Shisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e Éticos
Shisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e ÉticosShisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e Éticos
Shisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e ÉticosWiner Augusto da Fonseca
 
EBD CPAD Licões bíblica 3°trimestre 2015 aula 6 conselhos gerais.
EBD CPAD Licões bíblica 3°trimestre 2015 aula 6 conselhos gerais.EBD CPAD Licões bíblica 3°trimestre 2015 aula 6 conselhos gerais.
EBD CPAD Licões bíblica 3°trimestre 2015 aula 6 conselhos gerais.GIDEONE Moura Santos Ferreira
 
Atividade física e Saúde
Atividade física e SaúdeAtividade física e Saúde
Atividade física e SaúdeBrustolin
 
Tirocinio docente Pós graduaçãoem METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
Tirocinio docente Pós graduaçãoem METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTETirocinio docente Pós graduaçãoem METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
Tirocinio docente Pós graduaçãoem METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTEJuliana Silva
 
Anos iniciais- Referencial Curricular da educação Básica da rede estadual, Al...
Anos iniciais- Referencial Curricular da educação Básica da rede estadual, Al...Anos iniciais- Referencial Curricular da educação Básica da rede estadual, Al...
Anos iniciais- Referencial Curricular da educação Básica da rede estadual, Al...Maria Vieira
 
12 hábitos e atitudes que dificultam o sucesso
12 hábitos e atitudes que dificultam o sucesso12 hábitos e atitudes que dificultam o sucesso
12 hábitos e atitudes que dificultam o sucessoAgendor
 
Jogos Virtuais, Educação (Física) e Esportes - Workshop Escolas de Esportes -...
Jogos Virtuais, Educação (Física) e Esportes - Workshop Escolas de Esportes -...Jogos Virtuais, Educação (Física) e Esportes - Workshop Escolas de Esportes -...
Jogos Virtuais, Educação (Física) e Esportes - Workshop Escolas de Esportes -...ALAN Q COSTA
 
Postura ética
Postura éticaPostura ética
Postura éticaleojusto
 
Apostila de Educação Física 2013
Apostila de Educação Física 2013Apostila de Educação Física 2013
Apostila de Educação Física 2013bgripp
 
Basquetebol na escola
Basquetebol na escolaBasquetebol na escola
Basquetebol na escolaevandrolhp
 

En vedette (20)

Defender os direitos e promover o bem estar das pessoas com deficiência - lar...
Defender os direitos e promover o bem estar das pessoas com deficiência - lar...Defender os direitos e promover o bem estar das pessoas com deficiência - lar...
Defender os direitos e promover o bem estar das pessoas com deficiência - lar...
 
Quimbol na Escola
Quimbol na EscolaQuimbol na Escola
Quimbol na Escola
 
Augusta.porque
Augusta.porqueAugusta.porque
Augusta.porque
 
Slides 27.07
Slides 27.07Slides 27.07
Slides 27.07
 
Shisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e Éticos
Shisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e ÉticosShisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e Éticos
Shisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e Éticos
 
EBD CPAD Licões bíblica 3°trimestre 2015 aula 6 conselhos gerais.
EBD CPAD Licões bíblica 3°trimestre 2015 aula 6 conselhos gerais.EBD CPAD Licões bíblica 3°trimestre 2015 aula 6 conselhos gerais.
EBD CPAD Licões bíblica 3°trimestre 2015 aula 6 conselhos gerais.
 
Atividade física e Saúde
Atividade física e SaúdeAtividade física e Saúde
Atividade física e Saúde
 
Tirocinio docente Pós graduaçãoem METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
Tirocinio docente Pós graduaçãoem METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTETirocinio docente Pós graduaçãoem METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
Tirocinio docente Pós graduaçãoem METODOLOGIA EM EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
 
Anos iniciais- Referencial Curricular da educação Básica da rede estadual, Al...
Anos iniciais- Referencial Curricular da educação Básica da rede estadual, Al...Anos iniciais- Referencial Curricular da educação Básica da rede estadual, Al...
Anos iniciais- Referencial Curricular da educação Básica da rede estadual, Al...
 
12 hábitos e atitudes que dificultam o sucesso
12 hábitos e atitudes que dificultam o sucesso12 hábitos e atitudes que dificultam o sucesso
12 hábitos e atitudes que dificultam o sucesso
 
Jogos Virtuais, Educação (Física) e Esportes - Workshop Escolas de Esportes -...
Jogos Virtuais, Educação (Física) e Esportes - Workshop Escolas de Esportes -...Jogos Virtuais, Educação (Física) e Esportes - Workshop Escolas de Esportes -...
Jogos Virtuais, Educação (Física) e Esportes - Workshop Escolas de Esportes -...
 
Postura ética
Postura éticaPostura ética
Postura ética
 
Orgulho E GratidãO
Orgulho E GratidãOOrgulho E GratidãO
Orgulho E GratidãO
 
Plano de curso 3º ano qui 2014
Plano de curso 3º ano qui 2014Plano de curso 3º ano qui 2014
Plano de curso 3º ano qui 2014
 
Esportes Radicais
Esportes RadicaisEsportes Radicais
Esportes Radicais
 
Apostila de esportes
Apostila de esportesApostila de esportes
Apostila de esportes
 
Apostila de Educação Física 2013
Apostila de Educação Física 2013Apostila de Educação Física 2013
Apostila de Educação Física 2013
 
RUTH ROCHA 3º ANO
RUTH ROCHA 3º ANO RUTH ROCHA 3º ANO
RUTH ROCHA 3º ANO
 
Capacidades físicas
Capacidades físicasCapacidades físicas
Capacidades físicas
 
Basquetebol na escola
Basquetebol na escolaBasquetebol na escola
Basquetebol na escola
 

Similaire à Ética e direitos humanos e estatutos protetivos UTP

FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...Jordano Santos Cerqueira
 
IV Celebração do Dia do Ouvidor e Dia Internacional do Consumidor - Desembarg...
IV Celebração do Dia do Ouvidor e Dia Internacional do Consumidor - Desembarg...IV Celebração do Dia do Ouvidor e Dia Internacional do Consumidor - Desembarg...
IV Celebração do Dia do Ouvidor e Dia Internacional do Consumidor - Desembarg...CNseg
 
Teorias criminais rs - senasp-pr - novissima versao - em construcao
Teorias criminais   rs - senasp-pr - novissima versao - em construcaoTeorias criminais   rs - senasp-pr - novissima versao - em construcao
Teorias criminais rs - senasp-pr - novissima versao - em construcaoFACULDADE ESPÍRITA
 
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptxCORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptxJessiellyGuimares
 
ética e gestão pública pontos de inflexão - publicar-v02
ética e gestão pública  pontos de inflexão - publicar-v02ética e gestão pública  pontos de inflexão - publicar-v02
ética e gestão pública pontos de inflexão - publicar-v02CLEVERSON TABAJARA
 
Ética e gestão pública pontos de inflexão - publicar-v02
Ética e gestão pública  pontos de inflexão - publicar-v02Ética e gestão pública  pontos de inflexão - publicar-v02
Ética e gestão pública pontos de inflexão - publicar-v02IFSC
 
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PTPesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PTGiovanni Sandes
 
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptxCORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptxJessiellyGuimares
 
Princípios Éticos
Princípios ÉticosPrincípios Éticos
Princípios ÉticosAgnes Arruda
 
Advocacy 101: Introdução à Política da Sociedade Civil
Advocacy 101: Introdução à Política da Sociedade CivilAdvocacy 101: Introdução à Política da Sociedade Civil
Advocacy 101: Introdução à Política da Sociedade CivilViradaPolitica
 
Ética nas Relações Humanas
Ética nas Relações HumanasÉtica nas Relações Humanas
Ética nas Relações Humanasffasolo3
 
Ética Profissional Na Sociedade Contemporânea.pdf
Ética Profissional Na Sociedade Contemporânea.pdfÉtica Profissional Na Sociedade Contemporânea.pdf
Ética Profissional Na Sociedade Contemporânea.pdfDouglasCarlo3
 
PROJETO ESOCIAL - sociologia - fundamentos do direito publico e privado - dir...
PROJETO ESOCIAL - sociologia - fundamentos do direito publico e privado - dir...PROJETO ESOCIAL - sociologia - fundamentos do direito publico e privado - dir...
PROJETO ESOCIAL - sociologia - fundamentos do direito publico e privado - dir...Amanda Cristina C Balceskis
 
2 papel dos actores no planeamento e gestão
2   papel dos actores no planeamento e gestão2   papel dos actores no planeamento e gestão
2 papel dos actores no planeamento e gestãoUniversidade de Coimbra
 

Similaire à Ética e direitos humanos e estatutos protetivos UTP (20)

FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
FACELI - D1 - Helga Catarina Pereira de Magalhães Faria - Teoria Geral do Dir...
 
IV Celebração do Dia do Ouvidor e Dia Internacional do Consumidor - Desembarg...
IV Celebração do Dia do Ouvidor e Dia Internacional do Consumidor - Desembarg...IV Celebração do Dia do Ouvidor e Dia Internacional do Consumidor - Desembarg...
IV Celebração do Dia do Ouvidor e Dia Internacional do Consumidor - Desembarg...
 
Introdução ao dir
Introdução ao dirIntrodução ao dir
Introdução ao dir
 
Teorias criminais rs - senasp-pr - novissima versao - em construcao
Teorias criminais   rs - senasp-pr - novissima versao - em construcaoTeorias criminais   rs - senasp-pr - novissima versao - em construcao
Teorias criminais rs - senasp-pr - novissima versao - em construcao
 
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptxCORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx
 
etica e tecnologia.pptx
etica e tecnologia.pptxetica e tecnologia.pptx
etica e tecnologia.pptx
 
Curso de Ouvidoria para o TRE-MG
Curso de Ouvidoria para o TRE-MG  Curso de Ouvidoria para o TRE-MG
Curso de Ouvidoria para o TRE-MG
 
ética e gestão pública pontos de inflexão - publicar-v02
ética e gestão pública  pontos de inflexão - publicar-v02ética e gestão pública  pontos de inflexão - publicar-v02
ética e gestão pública pontos de inflexão - publicar-v02
 
Ética e gestão pública pontos de inflexão - publicar-v02
Ética e gestão pública  pontos de inflexão - publicar-v02Ética e gestão pública  pontos de inflexão - publicar-v02
Ética e gestão pública pontos de inflexão - publicar-v02
 
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PTPesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
Pesquisa da Fundação Perseu Abramo, do PT
 
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptxCORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx
CORPO. CORPOREIDADE E MEDICALIZAÇÃO.pptx
 
Princípios Éticos
Princípios ÉticosPrincípios Éticos
Princípios Éticos
 
Ética e Responsabilidade Social nas Instituições de Saúde
Ética e Responsabilidade Social nas Instituições de SaúdeÉtica e Responsabilidade Social nas Instituições de Saúde
Ética e Responsabilidade Social nas Instituições de Saúde
 
Advocacy 101: Introdução à Política da Sociedade Civil
Advocacy 101: Introdução à Política da Sociedade CivilAdvocacy 101: Introdução à Política da Sociedade Civil
Advocacy 101: Introdução à Política da Sociedade Civil
 
Ética nas Relações Humanas
Ética nas Relações HumanasÉtica nas Relações Humanas
Ética nas Relações Humanas
 
Ética Profissional Na Sociedade Contemporânea.pdf
Ética Profissional Na Sociedade Contemporânea.pdfÉtica Profissional Na Sociedade Contemporânea.pdf
Ética Profissional Na Sociedade Contemporânea.pdf
 
PROJETO ESOCIAL - sociologia - fundamentos do direito publico e privado - dir...
PROJETO ESOCIAL - sociologia - fundamentos do direito publico e privado - dir...PROJETO ESOCIAL - sociologia - fundamentos do direito publico e privado - dir...
PROJETO ESOCIAL - sociologia - fundamentos do direito publico e privado - dir...
 
2 papel dos actores no planeamento e gestão
2   papel dos actores no planeamento e gestão2   papel dos actores no planeamento e gestão
2 papel dos actores no planeamento e gestão
 
UCS010615
UCS010615UCS010615
UCS010615
 
Conversas nutritivas - Homero Reis
Conversas nutritivas - Homero ReisConversas nutritivas - Homero Reis
Conversas nutritivas - Homero Reis
 

Plus de FACULDADE ESPÍRITA

Ordem internacional e globalização pos em geografia FIES
Ordem internacional e globalização   pos em geografia FIESOrdem internacional e globalização   pos em geografia FIES
Ordem internacional e globalização pos em geografia FIESFACULDADE ESPÍRITA
 
Espaços do sagrado e Filosofias da India
Espaços do sagrado e Filosofias da IndiaEspaços do sagrado e Filosofias da India
Espaços do sagrado e Filosofias da IndiaFACULDADE ESPÍRITA
 
Metodologia científica FACULDADES ESPIRITA
Metodologia científica   FACULDADES ESPIRITAMetodologia científica   FACULDADES ESPIRITA
Metodologia científica FACULDADES ESPIRITAFACULDADE ESPÍRITA
 
História econômica do Brasil - historiografia BR colônia
História econômica do Brasil - historiografia BR colôniaHistória econômica do Brasil - historiografia BR colônia
História econômica do Brasil - historiografia BR colôniaFACULDADE ESPÍRITA
 
a visão holistica de gregory bateson
a visão holistica de  gregory batesona visão holistica de  gregory bateson
a visão holistica de gregory batesonFACULDADE ESPÍRITA
 
História economica do brasil – do imperio à republica - FACULDADE ESPIRITA
História economica do brasil – do imperio à republica - FACULDADE ESPIRITAHistória economica do brasil – do imperio à republica - FACULDADE ESPIRITA
História economica do brasil – do imperio à republica - FACULDADE ESPIRITAFACULDADE ESPÍRITA
 
Políticas públicas bloco 3 IBIPEX
Políticas públicas   bloco 3 IBIPEXPolíticas públicas   bloco 3 IBIPEX
Políticas públicas bloco 3 IBIPEXFACULDADE ESPÍRITA
 
Módulo 2 gestão municipal e gestão urbana1
Módulo 2   gestão  municipal e gestão urbana1Módulo 2   gestão  municipal e gestão urbana1
Módulo 2 gestão municipal e gestão urbana1FACULDADE ESPÍRITA
 
Módulo 1 gestao publica -gestao municipal
Módulo 1   gestao publica -gestao municipalMódulo 1   gestao publica -gestao municipal
Módulo 1 gestao publica -gestao municipalFACULDADE ESPÍRITA
 
Apresentação final pos doc - GEOGRAFIA DO SAGRADO E FILOSOFIA MISTICA DA INDIA
Apresentação final pos doc - GEOGRAFIA DO SAGRADO E FILOSOFIA MISTICA DA INDIAApresentação final pos doc - GEOGRAFIA DO SAGRADO E FILOSOFIA MISTICA DA INDIA
Apresentação final pos doc - GEOGRAFIA DO SAGRADO E FILOSOFIA MISTICA DA INDIAFACULDADE ESPÍRITA
 
Metodologia científica fies- apresentação profs. versao curta
Metodologia científica   fies- apresentação profs. versao curtaMetodologia científica   fies- apresentação profs. versao curta
Metodologia científica fies- apresentação profs. versao curtaFACULDADE ESPÍRITA
 
CONSCIÊNCIA À LUZ DA CIÊNCIA 2013
CONSCIÊNCIA À LUZ DA CIÊNCIA  2013CONSCIÊNCIA À LUZ DA CIÊNCIA  2013
CONSCIÊNCIA À LUZ DA CIÊNCIA 2013FACULDADE ESPÍRITA
 
Apresentação faculdades espírita - espaços do sagrado
Apresentação   faculdades espírita - espaços do sagradoApresentação   faculdades espírita - espaços do sagrado
Apresentação faculdades espírita - espaços do sagradoFACULDADE ESPÍRITA
 
Palestra oab sistema de justuça criminal
Palestra oab  sistema de justuça criminalPalestra oab  sistema de justuça criminal
Palestra oab sistema de justuça criminalFACULDADE ESPÍRITA
 
Plano estratégico de fronteiras
Plano estratégico de fronteirasPlano estratégico de fronteiras
Plano estratégico de fronteirasFACULDADE ESPÍRITA
 

Plus de FACULDADE ESPÍRITA (18)

Ordem internacional e globalização pos em geografia FIES
Ordem internacional e globalização   pos em geografia FIESOrdem internacional e globalização   pos em geografia FIES
Ordem internacional e globalização pos em geografia FIES
 
Espaços do sagrado e Filosofias da India
Espaços do sagrado e Filosofias da IndiaEspaços do sagrado e Filosofias da India
Espaços do sagrado e Filosofias da India
 
Metodologia científica FACULDADES ESPIRITA
Metodologia científica   FACULDADES ESPIRITAMetodologia científica   FACULDADES ESPIRITA
Metodologia científica FACULDADES ESPIRITA
 
Gramsci historia e hegemonia
Gramsci   historia e  hegemoniaGramsci   historia e  hegemonia
Gramsci historia e hegemonia
 
História econômica do Brasil - historiografia BR colônia
História econômica do Brasil - historiografia BR colôniaHistória econômica do Brasil - historiografia BR colônia
História econômica do Brasil - historiografia BR colônia
 
a visão holistica de gregory bateson
a visão holistica de  gregory batesona visão holistica de  gregory bateson
a visão holistica de gregory bateson
 
Etapas da pesquisa social
Etapas da pesquisa socialEtapas da pesquisa social
Etapas da pesquisa social
 
História economica do brasil – do imperio à republica - FACULDADE ESPIRITA
História economica do brasil – do imperio à republica - FACULDADE ESPIRITAHistória economica do brasil – do imperio à republica - FACULDADE ESPIRITA
História economica do brasil – do imperio à republica - FACULDADE ESPIRITA
 
Políticas públicas bloco 3 IBIPEX
Políticas públicas   bloco 3 IBIPEXPolíticas públicas   bloco 3 IBIPEX
Políticas públicas bloco 3 IBIPEX
 
Ibpex história da saude mental
Ibpex   história da saude mentalIbpex   história da saude mental
Ibpex história da saude mental
 
Módulo 2 gestão municipal e gestão urbana1
Módulo 2   gestão  municipal e gestão urbana1Módulo 2   gestão  municipal e gestão urbana1
Módulo 2 gestão municipal e gestão urbana1
 
Módulo 1 gestao publica -gestao municipal
Módulo 1   gestao publica -gestao municipalMódulo 1   gestao publica -gestao municipal
Módulo 1 gestao publica -gestao municipal
 
Apresentação final pos doc - GEOGRAFIA DO SAGRADO E FILOSOFIA MISTICA DA INDIA
Apresentação final pos doc - GEOGRAFIA DO SAGRADO E FILOSOFIA MISTICA DA INDIAApresentação final pos doc - GEOGRAFIA DO SAGRADO E FILOSOFIA MISTICA DA INDIA
Apresentação final pos doc - GEOGRAFIA DO SAGRADO E FILOSOFIA MISTICA DA INDIA
 
Metodologia científica fies- apresentação profs. versao curta
Metodologia científica   fies- apresentação profs. versao curtaMetodologia científica   fies- apresentação profs. versao curta
Metodologia científica fies- apresentação profs. versao curta
 
CONSCIÊNCIA À LUZ DA CIÊNCIA 2013
CONSCIÊNCIA À LUZ DA CIÊNCIA  2013CONSCIÊNCIA À LUZ DA CIÊNCIA  2013
CONSCIÊNCIA À LUZ DA CIÊNCIA 2013
 
Apresentação faculdades espírita - espaços do sagrado
Apresentação   faculdades espírita - espaços do sagradoApresentação   faculdades espírita - espaços do sagrado
Apresentação faculdades espírita - espaços do sagrado
 
Palestra oab sistema de justuça criminal
Palestra oab  sistema de justuça criminalPalestra oab  sistema de justuça criminal
Palestra oab sistema de justuça criminal
 
Plano estratégico de fronteiras
Plano estratégico de fronteirasPlano estratégico de fronteiras
Plano estratégico de fronteiras
 

Ética e direitos humanos e estatutos protetivos UTP

  • 1. ÉTICA: UMA ABORDAGEM PRELIMINAR VLADIMIR LUIS DE OLIVEIRA 1
  • 2. QUAL É A DISTINÇÃO ENTRE ÉTICA E MORAL NO SENSO COMUM?  AS PESSOAS IDENTIFICAM A ÉTICA/MORAL COM:  REGRAS  LEIS  COMPORTAMENTO  IDONEIDADE VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p.15-34 2
  • 3. O QUE É MORAL? 3  É UM CONJUNTO DE REGRAS E NORMAS MORAIS DE UMA RESPECTIVA SOCIEDADE, CONSTRUÍDAS E DETERMINADAS HISTÓRICA E SOCIALMENTE
  • 4. O QUE DIFERENCIA A ÉTICA DA MORAL? 4  PROBLEMAS ÉTICOS CARACTERIZAM-SE PELA SUA GENERALIDADE;  OS PROBLEMAS MORAIS APRESENTAM-SE EM SITUAÇÕES CONCRETAS DO COTIDIANO;
  • 5. O QUE É ÉTICA? VAZQUEZ 5  É A CIÊNCIA DA MORAL, SEU OBJETO DE INVESTIGAÇÃO SÃO AS NORMAIS MORAIS, OS JUÍZOS DE VALOR E AS REGRAS DE CONDUTA QUE REGEM A SOCIEDADE E PROCURAM DEFINIR PADRÕES DE CONDUTA DE ACORDO COM A SUA CULTURA.  ESTA POSTURA SE OPÕE A VISÃO TRADICIONAL EM QUE ESTA SE APRESENTA APENAS COMO UM CAPÍTULO DA FILOSOFIA.
  • 6. ÉTICA E A INTERDISCIPLINARIDADE 6  A ÉTICA PARA CONSOLIDAR A SUA BASE EPISTEMOLÓGICA DEVE DIALOGAR COM VÁRIAS CIÊNCIAS: FILOSOFIA DIREITO PSICOLOGIA ANTROPOLOGI ECONOMIA SOCIOLOGIA A HISTÓRIA ÉTICA
  • 7. QUESTÕES: 7  QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS ENTRE ÉTICA E FILOSOFIA SEGUNDO VÁZQUEZ? JUSTIFIQUE:  COMO PODEMOS COMPREENDER A RELAÇÃO ENTRE A ÉTICA E AS DEMAIS CIÊNCIAS NUMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR A PARTIR DE UMA RELAÇÃO DIALÓGICA? JUSTIFIQUE:  FILME: “QUANTO VALE OU É POR QUILO” – Sérgio Bianchi
  • 8. TEORIAS ÉTICAS NO MODELO WEBERIANO  ÉTICA DA CONVICÇÃO – Entendida como deontologia (estudo dos deveres)  ÉTICA DA RESPONSABILIDADE – Entendida como teleologia (estudo dos 8 fins humanos) ÉTICA DA CONVICÇÃO ÉTICA DA RESPONSABILIDADE SROUR, Henry Robert. Ética empresarial: postura responsável nos negócios, na política e nas relações pessoais. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
  • 9. ÉTICA DA CONVICÇÃO: 9  APRESENTA-SE EM DUAS VERTENTES: PRINCÍPIO: ATEM-SE RIGOROSAMENTE AS NORMAS MORAIS: “RESPEITE AS REGRAS AJA O QUE HOUVER” ESPERANÇA: BASEIA-SE NOS IDEAIS: “O SONHO ANTES DE TUDO.”
  • 10. ÉTICA DA RESPONSABILIDADE: 10  APRESENTA-SE EM DUAS VERTENTES: UTILITARISTA: AS AÇÕES DEVEM PRODUZIR O MÁXIMO BEM POSSÍVEL: “FAÇA O MAIOR BEM PARA MAIS GENTE” FINALIDADE: O BEM DOS FINS JUSTIFICAM AS AÇÕES: “ALCANCE OS OBJETIVOS CUSTE O QUE CUSTAR”
  • 11. EM SÍNTESE , A ÉTICA EM WEBER: ÉTICA DA CONVICÇÃO PRINCÍPIO ESPERANÇA ÉTICA DA RESPONSABILIDADE UTILITARISTA FINALIDADE 11
  • 12. QUESTÕES: 12  QUAIS SÃO AS DISTINÇÕES ENTRE A ÉTICA DA CONVICÇÃO E A ÉTICA DA RESPONSABILIDADE?  COM BASE NAS EXPERIÊNCIAS NO MUNDO DO TRABALHO, QUE EXEMPLOS DE AÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE PODEM SER CLASSIFICADAS SEGUNDO A ÉTICA DA CONVICÇÃO E DA RESPONSABILIDADE, RESPECTIVAMENTE:
  • 13. MORAIS LATINO-AMERICANAS: 13  MORAL DA INTEGRIDADE  DISCURSO OFICIAL DOS TODOS AGENTES SOCIAIS  MORAL DO OPORTUNISMO  DISCURSO OFICIOSO QUE PERMEIA A SOCIEDADE POR INTEIRO
  • 14. ANTIÉTICO ESPERTOS MORAL ÉTICO ÍNTEGROS OU PARCEIROS MORAL IMORAL VILÕES ANTIÉTICO IMORAL ANTI-HERÓIS ÉTICO 14 II I IV III
  • 15. MODELO DE ANÁLISE - QUESTIONÁRIO CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A TIPOLOGIAS DAS MORAIS HEGEMÔNICAS NO BRASIL MORAL DA INTEGRIDADE MORAL DO OPORTUNISMO A Ç O E S 15 CONHEÇA SEU PERFIL MORAL: PARA CADA SITUAÇÃO HÁ DUAS LETRAS: A E B DEVE-SE CONSIDERAR OS PESOS ATRIBUÍDOS PARA CADA SITUAÇÃO CUJA SOMATÓRIA FINAL DEVE TOTALIZAR 3 PONTOS. COMO SAO 10 QUESTÕES O RESULTADO FINAL DEVERÁ SER IGUAL A 30 PONTOS.
  • 16. CORRUPÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA COMBATE À CORRUPÇÃO Índice de Percepção da Corrupção Países 2004 2005 2006 2007 Índice Posição Índice Posição Índice Posição Índice Posição 1. Chile 7,4 20ª 7,3 21ª 7,3 20ª 7 22ª 2. Uruguai 6,2 28ª 5,9 32ª 6,4 28º 6,7 25ª 3. Colômbia 3,8 60ª 4 55ª 3,9 59ª 3,8 68ª 4. Peru 3,5 67ª 3,5 65ª 3,3 70ª 3,5 72ª 5. Brasil 3,9 59ª 3,7 62ª 3,3 70ª 3,5 72ª 6. Argentina 2,5 108ª 2,8 97ª 2,9 93ª 2,9 105ª 7. Bolívia 2,2 122ª 2,5 117ª 2,7 105ª 2,9 105ª 8. Paraguai 1,9 140ª 2,1 144ª 2,6 111ª 2,4 138ª 9. Equador 2,4 112ª 2,5 117ª 2,3 138ª 2,1 150ª 10. Venezuela 2,3 114ª 2,3 130ª 2,3 138ª 2 162ª Total no Ranking 145 159 163 180 16 Transparência Internacional
  • 17. ACEITAÇÃO DO TRABALHO SUJO, COMO SE EXPLICA? 17  1.º EXPLICAÇÃO: RACIONALIDADE ESTRATÉGICA: Manutenção do cargo, vantagens ou salário. DEJOURS, Christophe. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: FGV,2000.
  • 18. 2.º EXPLICAÇÃO: JUSTIFICAÇÃO CIENTÍFICA: CRIMINOLOGIA & PATOLOGIA 18 Colaboradores e líderes das ações injustas seriam: PERVERSOS: Possuem um arranjo moral que permitem funcionar c/ dois registros antagônicos: um moral e outro imoral, sem possuir comunicação entre ambos. PARANÓICOS: Adotam uma rigidez moral máxima, mas em falso devido a uma distorção denominada PARALOGISMO.
  • 19. 3.º EXPLICAÇÃO: VALORIZAÇÃO DO MAL: O QUE É O MAL? 19 TOLERÂNCIA À MENTIRA, A NÃO-DENÚNCIA, COOPERAÇÃO EM SUA PRODUÇÃO E DIFUSÃO. A EXTERNALIZAÇÃO DO MAL PODE SE MANIFESTAR EM: SISTEMA DE COMANDO OU DIREÇÃO PÚBLICAS QUANDO O MAL VEM SE INSTITUINDO COMO SISTEMA NAS ORGANIZAÇÕES: NÃO SE PODE FALAR MAIS EM CÚMPLICES E SIM EM
  • 20. PARA REGIMENTAR QUADROS PARA O MAL, ALGUMAS PRÉ-CONDIÇÕES SE APRESENTAM: 20  LÍDERES DA MENTIRA: PSICÓTICOS OU PARANÓICOS – QUE SE APRESENTAM A FRENTE EM FUNÇÃO DA “GUERRA ECONÔMICA”.  ARREGIMENTAÇÃO E MOBILIZAÇÃO: ATRAVÉS DE ESTRATÉGIAS DE MENTIRA, DEMISSÃO, INTENSIFICAÇÃO DOS TRABALHOS OU VIOLAÇÃO DOS DIREITOS  ESTRATÉGIA DE MOBILIZAÇÃO PARA O TRABALHO SUJO COMO ATO DE CORAGEM: IDENTIFICA-SE A CORAGEM COM A VIRTUDE  SUBVERSÃO DA ÉTICA:CORAGEM x COVARDIA, PRETEXTO PARA ADESÃO: EFICÁCIA E A QUALIDADE DO TRABALHO
  • 21. QUESTÕES: 21  Quais são as teorias explicativas que justificam a aceitação do “trabalho sujo” nas organizações? Qual é o posicionamento do autor em relação a elas? Justifique:  Quais são os mecanismos de indução adotadas nas organizações de maneira geral para que as pessoas venham a consentir na execução de práticas perversas nas relações de trabalho?
  • 22. ÉTICA DA CONVIVÊNCIA 22  “EMPRESAS SÃO REDES DE LINGUAGENS”.  SUPERAÇÃO DA FIGURA DO GERENTE-CAPATAZ E A EMOCIONALIDADE DO MEDO. ECHEVERRIA,Rafael. Diálogo e ética nas organizações.REVISTA REFLEXÃO. N.º 13, Ano 15, out.2004.p.1-15
  • 23. CARACTERÍSTICAS DO MODELO GERENTE –CAPATAZ: 23  CONSIDERA O TRABALHO MANUAL MAIS IMPORTANTE  O TRABALHO É REALIZADO CONFORME AS ORDENS DA CHEFIA  ASSUME AS RESPONSABILIDADES DE QUE O TRABALHADOR DEVE EXECUTAR  OS TRABALHADORES RENDEM 20% DE SUA CAPACIDADE  ESTE MODELO ENCONTRA-SE EM CRISE A PARTIR DAS EQUIPES DE TRABALHO FUNDAMENTADA NO CONHECIMENTO
  • 24. CARACTERÍSTICAS DO NOVO GERENCIALISMO: 24  ESTIMULAR AS COMPETÊNCIAS CONVERSACIONAIS: ESTIMULAR O TRABALHO EM EQUIPE DELEGAÇÃO A QUEM SABE MAIS, GERENTE DEVE DIVIDIR TAREFAS  PODER DE SEDUÇÃO: MOSTRAR PARA SI POSSIBILIDADES QUE NÃO HAVIA ENXERGADO  ORGANIZAÇÃO COMO UNIDADE ÉTICA: POSSIBILITAR MELHORES RESULTADOS  EQUIPES DE ALTO DESEMPENHO: DIREÇÃO/INTERAÇÃO/RENOVAÇÃO  PLANEJAMENTO x FUTURO INCERTO: NECESSIDADE DE UM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
  • 25. QUESTÕES 25  QUAL É A RELAÇÃO ENTRE ÉTICA E DIÁLOGO NAS ORGANIZAÇÕES? EM QUE MEDIDA ESTAS VARIÁVEIS INTERFEREM NO DESEMPENHO DAS EMPRESAS E DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS?  QUAIS SÃO OS PRINCÍPIOS DE UMA GESTÃO AUTORITÁRIA? QUAIS SÃO SEUS LIMITES?
  • 26. A ÉTICA NO SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL 26 LEGALIDADE: UM PRINCÍPIO UNIVERSAL? OU IDEOLOGIA DE ESTADO PENAL?  A LEI É INSTITUÍDA COMO PARADIGMA DISCIPLINAR  IMAGEM RECONFORTANTE DE UM ORDENAMENTO JURÍDICO QUE OPERA COM EFETIVIDADE
  • 27. FILOSOFIA ILUMINISTA PENAL DE BECCARIA – 27 SÉC.XVIII  “Não é o rigor dos suplícios que previne os crimes com mais segurança, mas a certeza do castigo.”  “O direito de punir não pertence a nenhum cidadão em particular; pertence às leis, que são o órgão da vontade de todos. Um cidadão ofendido pode renunciar a porção desse direito, mas não tem nenhum poder sobre a dos outros.” BECCARIA, Dos delitos e das penas. p.113-114
  • 28. A CRIMINALIZAÇÃO COMO CONSEQUÊNCIA DO MODELO PENAL 28 “A produção social da criminalização se desdobra na conseqüência ainda mais grave da reprodução social dessa criminalização: quanto maior a reação repressiva, maior a probabilidade de reincidência, de modo que sanções aplicadas para reduzir a criminalidade ampliam a reincidência criminal.” SANTOS, Prof. Juarez Cirino dos. O adolescente infrator e os direitos humanos.
  • 29. PRECEDENTES HISTÓRICOS:  SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL BRASILEIRO É FILIADO A TRADIÇÃO DO CIVIL LAW; A CONSTRUÇÃO DA VERDADE É BASEADA NO PRINCÍPIO DA INQUIRIÇÃO; (KANT DE LIMA)  AS RAÍZES ESTÃO PRESENTES NOS TRIBUNAIS INQUISITORIAIS DA IDADE MÉDIA;  A RACIONALIDADE DO SISTEMA PENAL É ALICERÇADO NUM SISTEMA AUTORITÁRIO (SANÇÕES AFLITIVAS É CONSIDERADO O MELHOR MEIO DE DEFESA CONTRA O CRIME); (ALVARO PIRES) 29
  • 30. INFLUÊNCIAS SOBRE O SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL OPINIÃO PÚBLICA SJC REPRESENTA -ÇÕES SOCIAIS DISCRICIO-NALIDADE POLÍTICAS PARTIDÁRIAS CULTURA ORGANIZACIONAL ENTIDADES CLASSISTAS 30 FONTE: ARTHUR TRINDADE DA COSTA
  • 31. Sistema de Justiça Criminal no Brasil PODER JUDICIÁRIO SISTEMA PRISIONAL POLÍCIA MILITAR POLÍCIA CIVIL MP DEFENSORI A PÚBLICA DEFENSORI A PRIVADA CRIME CRIME CRIME 31
  • 32. DESCRENÇA NAS INSTITUIÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E NO SJC 32  SENSAÇÃO DE INSEGURANÇA;  AUMENTO DA CRIMINALIDADE;  INOPERÂNCIA E FRÁGIL CAPACIDADE DE RESPOSTA;  POLÍTICA DE ANÁLISE DE RISCOS INEXISTE
  • 33. AS RELAÇÕES JURÍDICO-POLÍTICAS NA LÓGICA PERSECUTÓRIA DO ESTADO PENAL  NÃO HÁ UMA POLÍTICA QUE ESTIMULE INTEGRAÇÃO ENTRE AS PARTES QUE COMPÕE O SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL;  OS SUBSISTEMAS SÃO ESTANQUES E SÃO PONTOS DE CONTATOS, SÃO CONJUNTURAIS E DESCONTÍNUOS;  DISCURSOS NORMATIVOS E DEONTOLÓGICOS CONFLITIVOS E VERTICALIZADOS MP PC PM 33
  • 34. ATIVIDADE POLICIAL É UMA ATIVIDADE DE RISCOS 34
  • 35. PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA - ASSÉDIO MORAL, HUMILHAÇÃO E DESRESPEITO PELOS SUPERIORES HIERÁRQUICOS 35
  • 36. PESQUISA DE OPINIÃO: VISÃO DOS POLICIAIS SOBRE A INDIFERENÇA DO MP 61,5% dos delegados - PC  51,2%dos agentes - PC 52,9% dos oficiais - PM 45,5% dos não-oficiais - PM FONTE: SENASP/PNUD-2009 36
  • 37. VISITAS REGULARES DO MP ÀS DELEGACIAS Fonte: META 2 A IMPUNIDADE COMO ALVO - CNMP 37
  • 38. PESQUISA DE OPINIÃO: VISÃO DOS POLICIAIS SOBRE A JUSTIÇA E TRABALHO POLICIAL A JUSTIÇA “UMA INSTÂNCIA QUE SE OPÕE OU É INDIFERENTE AO TRABALHO POLICIAL”: 58,8% dos não-oficiais - PM 62,8% dos oficiais - PM 56,7% dos agentes - PC  56,3% dos delegados - PC FONTE: SENASP/PNUD-2009 38
  • 39. INQUÉRITOS POLICIAIS DE HOMICÍDIOS - 2011 Fonte: META 2 A IMPUNIDADE COMO ALVO - CNMP 39
  • 40. DILEMAS DO SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL 1. Falácia da efetividade do sistema de Justiça Criminal 2. A burocratização da Polícia judiciária; ANTINOMIAS DO MODELO DE POLÍCIAS 1. A problemática da Divisão do Trabalho Policial no Brasil a partir do Art.144; 2. Verticalização das carreiras policiais; 3. A Crise do Modelo de Polícia Ostensiva (Modelo Militarizado de Polícia); 4. Precária capacidade de Investigação das Polícias Judiciárias; Modernização das instituições 1. MATRIZES CONSERVADORAS E PSEUDO-CRÍTICAS DE POLÍTICAS DE GESTÃO PÚBLICA; 40
  • 41. PONTOS PARA REFLEXÃO:  SJC APRESENTA UMA RACIONALIDADE PENAL AUTORITÁRIA  AS POLÍCIAS CIVIS E MILITARES APRESENTAM UMA CULTURA ORGANIZACIONAL BUROCRÁTICO-AUTORITÁRIA  ÊNFASE DA PC ESTÁ MAIS ACENTADA NO FORMALISMO DO INQUÉRITO DO QUE NA LÓGICA INVESTIGATIVA  REFORMAS (GESTÃO E TECNOLÓGICAS) APENAS MODERNIZAM ESTRUTURAS ARCAICAS  DIFICULDADES DE ACCOUNTABILITY  RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ESCASSOS E A POLÍTICA DE PROFISSIONALIZAÇÃO É FRÁGIL E DESCONTÍNUA;  NECESSIDADE DE INTEGRAÇÃO PERMANENTE COM OUTRAS AGÊNCIAS QUE COMPÕE O SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL E ARENAS DECISÓRIAS COMPARTILHADAS;  NECESSIDADE EM REDISCUTIR UM NOVO MODELO DE POLÍCIA (ART.144)FACE A UM MODELO DE ESTADO 41
  • 42. QUESTÕES ESTRUTURAIS DA PÓS-MODERNIDADE  SEGURANÇA OU LIBERDADE  INDIVIDUALISMO OU COLETIVIDADE  REPRESSÃO OU INTEGRAÇÃO  ENTREVISTA ZYGUMNT BAUMANN 42
  • 43. DA ÉTICA E OS DIREITOS HUMANOS 43
  • 44. DIREITOS HUMANOS: O QUE É? 44  UM DISCURSO FILOSÓFICO?  UMA NORMA JURÍDICA?  UM PRINCÍPIO NORMATIVO?  SÃO UNIVERSAIS?  QUAIS SÃO SUAS ANTINOMIAS?  FILME: DIREITOS HUMANOS
  • 45. HISTÓRIA DOS DIREITOS HUMANOS ANTECEDENTES - BILL OF RIGTHS (1689) E A LEI DO HABEAS CORPUS (1679) - INGLATERRA - DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DA VIRGÍNIA (1776) - DECLARAÇÃO DO DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO (1789) - CONSTITUIÇÕES SOCIAIS (MÉXICO E ALEMANHA) - DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS (1948) 45
  • 46. DOCUMENTOS E TRATADOS MAIS IMPORTANTES DOS DH (+ DE 80 TRATADOS E CONVENÇÕES)  Convenção para a Prevenção e a Repressão do Crime de Genocídio (1948),  a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial(1965), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (1979),  a Convenção sobre os Direitos da Criança (1989)  a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2006),  Declaração sobre os Defensores Direitos Humanos (1998)  Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007), entre outras. 46
  • 47. RELAÇÕES INTERNACIONAIS E SISTEMAS REGIONAIS 47  As normas de direitos humanos são feitas por Estados de todas as regiões do mundo através da cuidadosa negociação de instrumentos de direitos humanos  Nações Unidas,  Conselho da Europa,  União Africana  Organização de Estados Americanos,. EUROPA 1950 AMERICA AFRICA 1998 1978 CONVENÇÃO AMERICANA DOS DH - SÃO JOSE DA COSTA RICA (1969) 1978 – ENTROU EM VIIGENCIA 1992 – BR RATIFICA O TRATADO 1998 – BR RECONHECE CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS
  • 48. PRINCÍPIOS DOS DIREITOS HUMANOS: DIREITO À VIDA. DIREITO À LIBERDADE. DIREITO À PROPRIEDADE. 48
  • 49. GERAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS DH – PRIMEIRA GERAÇAO (políticos) DH -SEGUNDA GERAÇAO (sócio-econômicos) DH -TERCEIRA GERAÇAO (difusos) 49
  • 50. POSIÇÕES POLÍTICAS SOBRE OS DIREITOS HUMANOS (DH) DEFESA DOS DH CRÍTICA AOS DH 50
  • 51. TENSIONAMENTOS E CRÍTICAS AO DIREITOS HUMANOS: MAS NA DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS - A CRÍTICA QUANTO AOS PROCEDIMENTOS – BARBORA BUKOVSKA  CRÍTICA AOS INTRUMENTOS TRADICIONAIS DE INTERVENÇÃO:  RELATÓRIOS  ADVOGACY  LITIGÂNCIA ESTRATÉGICA ALVO DA CRÍTICA – ONG’S INTERNACIONAIS  DEFENSORES DOS DH DESCONSIDERAM OS DESEJOS, OPINIÕES, NECESSIDADES E PARTICULARIDADES DAS VÍTIMAS EM RAZÃO DAS ESTRATÉGIAS DA ORGANIZAÇÃO.  FILME: QUANTO VALE OU E POR QUILO – A INDUSTRIA DA SOLIDARIEDADE 51
  • 52. A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS - 1948 1) Concepção em Direitos Humanos é produto da Modernidade:  a idéia dos direitos humanos é fundada na ideia da universalidade da natureza humana e na razão.  Estão mais assentados na individualidade do que na coletividade.  direitos humanos e a-histórica e nega sua contextualidade e particularidades.  Não possui uma metafísica filosófica que norteia a sua estrutura  ela possui uma estrutura filosófica tradicional e conservadora, pois é derivada de um conceito de natureza humana e razão.  Os conceitos de sexo, raça e política são conceitos estáticos. 52
  • 53. RACIONALIDADE PENAL MODERNA E DH RACIONALIDADE PENAL CONSERVADORA JURISTAS FONTE: ÁLVARO PIRES PROFISSIONAIS DA JUSTIÇA PESQUISADORES EM CIENCIAS SOCIAIS MOVIMENTOS SOCIAIS PROGRESSISTAS 53
  • 54. POR UMA CONCEPÇÃO PÓS-MODERNA DOS DIREITOS HUMANOS - JONH RAWLS ELE PROPÕE DIREITOS HUMANOS MÍNIMOS: LIBERDADE: CONTRA ESCRAVIDÃO E SERVIDÃO SEGURANÇA A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA GRUPOS ÉTNICOS 54
  • 55. A crise dos Direitos Humanos: Números da "crise" segundo a Anistia Internacional: 81 países... ...restringem a liberdade de expressão. 78% das execuções... ...ocorreram em países do G-20 27 países... ...negaram asilo a pessoas que poderiam morrer se voltassem para casa Em 47% dos países do G-20 55
  • 57. BUSCA POR ÁGUA NO QUÊNIA 57
  • 59. A VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS  FILME ANISTIA INTERNACIONAL 59
  • 60. DIREITOS HUMANOS NO BRASIL 60
  • 61. DITADURA MILITAR (1964-85) E DIREITOS HUMANOS: A HERANÇA 61AUTORITÁRIA
  • 62. A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (1988): ART.1 ART.3 ART.5 ART.6 CF/198 8 62
  • 63. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:  I - a soberania;  II - a cidadania;  III - a dignidade da pessoa humana;  IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;  V - o pluralismo político.  Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 63
  • 64. Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 64  I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;  II - garantir o desenvolvimento nacional;  III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;  IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
  • 65. Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:  I - independência nacional;  II - prevalência dos direitos humanos;  III - autodeterminação dos povos;  IV - não-intervenção;  V - igualdade entre os Estados;  VI - defesa da paz;  VII - solução pacífica dos conflitos;  VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;  IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;  X - concessão de asilo político.  Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. 65
  • 66. ASSIM DEFINE O ART. 5º: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: Parágrafo 1º: As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais tem aplicação imediata. Parágrafo 2º: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a Republica Federativa do Brasil seja parte.” 66
  • 67. Emenda Constitucional nº 45/04  Para alguns autores, os Tratados Internacionais sobre Direitos Humanos só passaram a ter status de norma constitucional após o advento da EC nº 45/04.  Assim expressa a EC 45/04, ao inserir o parágrafo 3º no artigo 5º:  Parágrafo 3º. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes as emendas constitucionais 67
  • 68. ART.6 O artigo sexto da Constituição Brasileira de 1988 afirma que:  Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010) 68
  • 69. LINHAS DOUTRINÁRIAS SOBRE OS TRATADOS INTERNACIONAIS E OS DH a) a corrente que reconhece natureza supranacional dos tratados internacionais de direitos humanos; b) a corrente que reconhece natureza constitucional dos documentos internacionais de direitos humanos; c) a corrente que afirma que as convenções internacionais têm natureza de lei ordinária; d) a corrente que estabelece que os tratados de direitos humanos têm caráter supralegal. 69
  • 70. OUTRAS LEIS – DH:  O DECRETO Nº 2.193, DE 7 DE ABRIL DE 1997,  criou a Secretaria Nacional dos Direitos Humanos - SNDH, na estrutura do Ministério da Justiça, em substituição à Secretaria dos Direitos da Cidadania – SDC. Em 1º de janeiro de 1999, a SNDH foi transformada em Secretaria de Estado dos Direitos Humanos - SEDH, com assento nas reuniões ministeriais. A Secretaria Especial dos Direitos Humanos, criada pela Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, é o órgão da Presidência da República que trata da articulação e implementação de políticas públicas voltadas para a promoção e proteção dos direitos humanos.  Medida provisória assinada pelo presidente da República no dia 25 de março de 2010 transforma a secretaria em órgão essencial da Presidência, e ela passa a ser denominada Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.  DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009.  Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências.  DECRETO Nº 7.177, DE 12 DE MAIO DE 2010.  Altera o Anexo do Decreto no 7.037, de 21 de dezembro de 2009, que aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3. 70
  • 71. OUTRAS LEIS - DH:  LEI Nº 11.530, DE 24 DE OUTUBRO DE 2007.  Art. 1o Fica instituído o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI, a ser executado pela União, por meio da articulação dos órgãos federais, em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios e com a participação das famílias e da comunidade, mediante programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira e mobilização social, visando à melhoria da segurança pública. 71
  • 72. OUTRAS LEIS - DH:  LEI Nº 11.707, DE 19 DE JUNHO DE 2008.  Art. 1o Os arts. 2o, 3o, 4o, 6o e 9o da Lei no 11.530, de 24 de outubro de 2007, passam a vigorar com a seguinte redação:  “Art. 2o O Pronasci destina-se a articular ações de segurança pública para a prevenção, controle e repressão da criminalidade, estabelecendo políticas sociais e ações de proteção às vítimas.” (NR)  “Art. 3o ................................................................................  I - promoção dos direitos humanos, intensificando uma cultura de paz, de apoio ao desarmamento e de combate sistemático aos preconceitos de gênero, étnico, racial, geracional, de orientação sexual e de diversidade cultural; 72
  • 73. OUTRAS LEIS - DH:  Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011  Acesso à Informação Pública: 73
  • 74. OUTRAS LEIS – DH:  LEI 12.681/2012 (LEI ORDINÁRIA) 04/07/2012:  Art. 1o É instituído o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas - SINESP, com a finalidade de armazenar, tratar e integrar dados e informações para auxiliar na formulação, implementação, execução, acompanhamento e avaliação das políticas relacionadas com:  I - segurança pública;  II - sistema prisional e execução penal; e II - enfrentamento do tráfico 74
  • 75. OUTRAS LEIS – DH: 75  A SECRETARIA NACIONAL DO CONSUMIDOR – SENACON  Decreto 7.738/05/2012,  tem suas atribuições estabelecidas no art. 106 do Código de Defesa do Consumidor e no art. 3º do Decreto n° 2.181/97. A atuação da Senacon concentra-se no planejamento, elaboração, coordenação e execução da Política Nacional das Relações de Consumo, com seguintes objetivos: (i) garantir a proteção e exercício dos direitos consumidores; (ii) promover a harmonização nas relações de consumo; e (iii) incentivar a integração e a atuação conjunta dos membros do SNDC. Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC), formado por Procons, Defensorias Públicas, Ministérios Públicos, entidades civis de defesa do consumidor e delegacias do consumidor.
  • 76. ESTATUTOS PROTETIVOS 76  ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.  ESTATUTO DO IDOSO -LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.  LEI MARIA DA PENHA - LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.  CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990.  Lei contra o Racismo - LEI Nº 7.716, DE 5 DE JANEIRO DE 1989.  Estatuto da igualdade racial - LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.  Diretos pós-modernos ainda NÃO regulamentados no Brasil:  Direito ao aborto  Casamento homoafetivo  Definição de homofobia como crime
  • 77. MENORES EM CONFLITO COM A LEI (FBSP/2013) 77 2011 PR - 3028 HOMICÍDIOS – MENORES – (6,7%) 37,9% ROUBOS (346) 22,34% HOMICÍDIOS (204) 17,74% TRÁFICO (162) 77,9% MENORES (ibge 2010) 2.432.623 204 8,38601 populacao total COM MAIS DE 18 8.011.903 1097 13,69213 populacao total 10.444.526 1301 12,45629
  • 78. Crimes raciais no Paraná (2007- 13) 78
  • 79. AS ATUAIS POLÍTICAS DE SEGURANÇA DO MJ E OS DH: ESTRATÉGIAS E ANTINOMIAS VLADIMIR LUIS DE OLIVEIRA 79
  • 80. PROJETOS MAIS EMINENTES DO MJ - ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA E DH – APRESENTADOS A CONASP 80  PRONASCI – PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA  SUSP – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANCA PÚBLICA - FNSP  ENASP - ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (MJ, CNJ, STF, CNMP)  Ação 01 – Agilizar e obter mais efetividade na apuração, denúncia e julgamento de crimes de homicídio;  Ação 02 – Erradicar as carceragens nas Delegacias de Polícia;  Ação 03 – Criar o cadastro nacional de mandados de prisão, inclusive provisórias e apreensões de adolescentes em conflito com a lei.  SINESP – SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA  PLANO ESTRATETICO DE FRONTEIRAS ENAFRON  O PLANO DE SEGURANÇA PARA GRANDES EVENTOS  REFORMA NO JUDICIARIO  Filme “O ABANDONO DO PRONASCI”
  • 81. SENASP/MJ – RELAÇÃO DE PROGRAMAS 81
  • 82. PROJETOS MAIS EMINENTES DO MJ - ESTRATÉGIAS DA POLÍTICA DE SEGURANÇA – APRESENTADOS A CONASP 82  PRONASCI – PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA COM CIDADANIA  SUSP – SISTEMA ÚNICO DE SEGURANCA PÚBLICA - FNSP  ENASP - ESTRATÉGIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (MJ, CNJ, STF, CNMP)  Ação 01 – Agilizar e obter mais efetividade na apuração, denúncia e julgamento de crimes de homicídio;  Ação 02 – Erradicar as carceragens nas Delegacias de Polícia;  Ação 03 – Criar o cadastro nacional de mandados de prisão, inclusive provisórias e apreensões de adolescentes em conflito com a lei.  SINESP – SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA  PLANO NACIONAL DE FRONTEIRAS  O PLANO DE SEGURANÇA PARA GRANDES EVENTOS
  • 83. III PLANO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS ALGUNS PONTOS POLÊMICOS DO PROGRAMA:  Comissão Nacional da Verdade  Aborto  União civil entre pessoas do mesmo sexo  Reintegração de posse  Rádio e televisão 83
  • 84. III PNDH - SEGURANÇA PÚBLICA, ACESSO À JUSTIÇA E COMBATE À VIOLÊNCIA P 103  DIRETRIZ 11- Democratização e modernização do sistema de segurança pública  Objetivo estratégico I: Modernização do marco normativo do sistema de segurança pública  Objetivo estratégico II: Modernização da gestão do sistema de segurança pública  Objetivo estratégico III: Promoção dos Direitos Humanos dos profissionais do sistema de segurança pública, assegurando sua formação continuada e compatível com as atividades que exercem.  DIRETRIZ 12 - Transparência e participação popular no sistema de segurança pública e justiça criminal.  Objetivo estratégico I:Publicação de dados do sistema federal de segurança pública.  Objetivo estratégico II:Consolidação de mecanismos de participação popular na elaboração das políticas públicas de segurança.  DIRETRIZ 13: Prevenção da violência e da criminalidade e profissionalização da investigação de atos criminosos.  Objetivo estratégico I: Ampliação do controle de armas de fogo em circulação no país,  Objetivo estratégico II:Qualificação da investigação criminal.  Objetivo estratégico III: Produção de prova pericial com celeridade e procedimento padronizado.  Objetivo estratégico IV: Fortalecimento dos instrumentos de prevenção à violência.  Objetivo estratégico V: Redução da violência motivada por diferenças de gênero, raça ou etnia, idade, orientação sexual e situação de vulnerabilidade.  Objetivo estratégico VI: Enfrentamento ao tráfico de pessoas.  DIRETRIZ 14: Combate à violência institucional, com ênfase na erradicação da tortura e na redução da letalidade policial e carcerária.  Objetivo estratégico I: Fortalecimento dos mecanismos de controle do sistema de segurança pública.  Objetivo estratégico II: Padronização de procedimentos e equipamentos do sistema de segurança pública.  Objetivo estratégico III: Consolidação de política nacional visando à erradicação da tortura e de outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes.  Objetivo estratégico IV: Combate às execuções extrajudiciais realizadas por agentes do Estado. 84
  • 85.  DIRETRIZ 15: Garantia dos direitos das vítimas de crimes e de proteção das pessoas ameaçadas.  Objetivo estratégico I:Instituição de sistema federal que integre os programas de proteção  Objetivo estratégico II: Consolidação da política de assistência a vítimas e a testemunhas ameaçadas.  Objetivo estratégico III: Garantia da proteção de crianças e adolescentes ameaçados de morte.  Objetivo estratégico IV: Garantia de proteção dos defensores de Direitos Humanos e de suas atividades.  DIRETRIZ 16: Modernização da política de execução penal, priorizando a aplicação de penas e medidas alternativas à privação de liberdade e melhoria do sistema penitenciário.  Objetivo estratégico I:Reestruturação do sistema penitenciário.  Objetivo estratégico II:Limitação do uso dos institutos de prisão cautelar.  Objetivo estratégico III: Tratamento adequado de pessoas com transtornos mentais.  Objetivo estratégico IV: Ampliação da aplicação de penas e medidas alternativas.  DIRETRIZ 17: Promoção de sistema de justiça mais acessível, ágil e efetivo, para o conhecimento, a garantia e a defesa dos direitos.  Objetivo estratégico I: Acesso da população à informação sobre seus direitos e sobre como garanti-los.  Objetivo estratégico II:Garantia do aperfeiçoamento e monitoramento das normas jurídicas para proteção dos Direitos Humanos.  Objetivo estratégico III: Utilização de modelos alternativos de solução de conflitos.  Objetivo estratégico IV: Garantia de acesso universal ao sistema judiciário.  Objetivo estratégico V: Modernização da gestão e agilização do funcionamento do sistema de justiça.  Objetivo estratégico VI: Acesso à Justiça no campo e na cidade. 85 Os principais pontos do Programa Nacional de Direitos Humanos.
  • 86. Os principais pontos do Programa Nacional de Direitos Humanos.  Criação de mais de 10 mil novas instâncias burocráticas no serviço público (entre ouvidorias, observatórios, órgãos "especializados e regionalizados do sistema de justiça, de segurança e de defensoria pública", "centros de formação", bancos de dados, comitês e conselhos federais, estaduais e municipais)  - Execução de 32 novos planos, diagnósticos, inventários e programas setoriais  - Lançamento de 20 campanhas publicitárias nacionais  - Adoção iniciativas legislativas diretas, como "plebiscitos, referendos, leis de iniciativa popular e veto popular"  - Estímulo a "candidaturas e votos de mulheres em todos os níveis"  - Instituição do financiamento público de campanhas eleitorais  - Regulamentação da taxação das grandes fortunas  - Ampliação dos currículos escolares, "inserindo conteúdos que valorizem as diversidades, práticas artísticas, necessidade de alimentação adequada, atividades físicas e esportivas"  - Medição do "impacto da biotecnologia aplicada aos alimentos, da nanotecnologia, dos poluentes orgânicos persistentes, metais pesados e outros poluentes inorgânicos em relação aos Direitos Humanos"  - Fiscalização de "projetos implementados pelas empresas transnacionais"  - Instituição de um Código de Conduta de Direitos Humanos "como critério para a contratação e financiamento de empresas"  - Instituição de "critérios de acompanhamento editorial a fim de criar um ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de direitos humanos assim como dos que cometem violações" Fonte Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/politica/conheca-os-principais-pontos-do-programa-nacional-de-direitos-humanos-3071310#ixzz21JALGklN 86
  • 87. Os principais pontos do Programa Nacional de Direitos Humanos.  - Mudança na regra constitucional sobre outorga e renovação de concessão de rádio e televisão  - Reformulação da legislação dos planos de saúde  - Apoio a projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo  - Proibição da ostentação de símbolos religiosos, como crucifixo, em locais públicos  - Mudança nas regras de cumprimento de mandados de reintegração de posse em invasões agrárias  - Alteração da lei que define crimes de tortura  - Estímulo ao debate nacional e no Judiciário sobre revisão da Lei de Anistia  - Proibição de homenagens em locais públicos a pessoas que tenham praticado crimes de lesa-humanidade e mudar denominações já existentes de praças, ruas e avenidas  - Atuação em processos judiciais privados para responsabilização de agentes da repressão política do período da ditadura militar  - Reforma na Lei de Execução Penal  - Mudança a Constituição para alterar o papel das polícias militares  - Mudança o Código Penal em critérios sobre a prisão preventiva  - Mudança o Estatuto do Índio 87
  • 88. Os principais pontos do Programa Nacional de Direitos Humanos.  - Instituição de um Código de Conduta de Direitos Humanos "como critério para a contratação e financiamento de empresas"  - Instituição de "critérios de acompanhamento editorial a fim de criar um ranking nacional de veículos de comunicação comprometidos com os princípios de direitos humanos assim como dos que cometem violações"  - Mudança na regra constitucional sobre outorga e renovação de concessão de rádio e televisão  - Reformulação da legislação dos planos de saúde  - Apoio a projeto de lei que disponha sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo  - Proibição da ostentação de símbolos religiosos, como crucifixo, em locais públicos  - Mudança nas regras de cumprimento de mandados de reintegração de posse em invasões agrárias  - Alteração da lei que define crimes de tortura  - Estímulo ao debate nacional e no Judiciário sobre revisão da Lei de Anistia  - Proibição de homenagens em locais públicos a pessoas que tenham praticado crimes de lesa-humanidade e mudar denominações já existentes de praças, ruas e avenidas  - Atuação em processos judiciais privados para responsabilização de agentes da repressão política do período da ditadura militar  - Reforma na Lei de Execução Penal  - Mudança a Constituição para alterar o papel das polícias militares  - Mudança o Código Penal em critérios sobre a prisão preventiva  - Mudança o Estatuto do Índio 88
  • 89. FIM GRATO PELA ATENÇÃO! vladimiroliveira@msn.co 89

Notes de l'éditeur

  1. ÉTICA DA CONVIVÊNCIA –DEVE-SE CONSIDERAR O PODER TRANSFORMADOR DA LINGUAGEM.
  2. INFLUÊNCIAS SOBRE O SISTEMA DE JUSTIÇA CRIMINAL: A OPINIÃO PÚBLICA, A CULTURA ORGANIZACIONAL REPRESENTAÇÕES SOCIAIS ENTIDADES CLASSISTAS; A DISCRICIONARIEDADE TORNA-SE PARTE INTRÍNSECA DA PROFISSÃO. O PROBLEMA DEIXA DE SER A SUA EXISTÊNCIA MAS ESTRUTURÁ-LA.
  3. A RACIONALIDADE PENAL MODERNA SE CONSTRÓI COMO UM SISTEMA DE PENSAMENTO "PRÉ-POLÍTICO" OU "TRANS-POLÍTICO: MUITOS JURISTAS, PROFISSIONAIS DA JUSTIÇA (JUIZES, PROMOTORES ETC.) E PESQUISADORES DAS CIÊNCIAS SOCIAIS QUE SE AUTODEFINEM COMO CRÍTICOS, LIBERAIS OU PROGRESSISTAS MOVIMENTOS SOCIAIS PROGRESSISTAS OU FILANTRÓPICOS (VOLTADOS À PROTEÇÃO DE PORTADORES DE DEFICIÊNCIAS FÍSICAS, DOS ANIMAIS, DO MEIO AMBIENTE ETC.) OPÕE-SE AO ABRANDAMENTO DE PENAS E À ADOÇÃO DE SANÇÕES ALTERNATIVAS; (ALVARO PIRES)
  4. A Emenda Constitucional número 45, de 30 de dezembro de 2004, propiciou algumas mudanças significativas na ordem constitucional brasileira e, particularmente para efeito desse estudo, tratou de inserir o parágrafo 3º no artigo 5º
  5.  Plano Nacional de Fronteiras O Plano de segurança para grandes eventos (Copa confederações, copa do mundo, olimpíadas e encontro internacional da juventude católica com o Papa); O Plano de segurança para grandes eventos (Copa confederações, copa do mundo, olimpíadas e encontro internacional da juventude católica com o Papa); Pronasci destina R$ 8 milhões para “Rio Economia Solidária” Brasília, 01/12/2010 (MJ)  - O projeto Rio Economia Solidária vai receber R$ 8 milhões do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O lançamento será às 9h30, no Centro de Convenções Sul América, na capital fluminense. O recurso será utilizado para fomentar e apoiar o desenvolvimento da economia solidária como alternativa econômica em quatro comunidades do Rio de Janeiro: Complexo do Alemão, Manguinhos, Santa Marta e Cidade de Deus. O repasse desses recursos faz parte da cooperação entre o Pronasci, do Ministério da Justiça, e o Ministério do Trabalho e Emprego. O objetivo é desenvolver a economia local identificando pequenos empreendedores e capacitando-os para o desenvolvimento de seus negócios. Para desenvolver as ações do projeto, a Prefeitura do Rio de Janeiro vai criar em cada uma dessas comunidades os Centros Públicos de Economia Solidária. Conhecidos como “Pontos Solidários” estes locais foram especialmente projetados e equipados para servir de endereço de referência do projeto nesses territórios. O Rio Economia Solidária prevê, também, a criação do primeiro banco comunitário da cidade em uma dessas comunidades. A idéia do banco é gerenciar um sistema alternativo de crédito com o perfil da economia local. O banco deve trabalhar com operações de câmbio com moeda social, que tem sua circulação restrita aos limites da comunidade. Entre os principais eixos do Pronasci destacam-se a valorização dos profissionais de segurança pública; a reestruturação do sistema penitenciário; o combate à corrupção policial e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência. Para o desenvolvimento do Programa, o governo federal investirá R$ 6,707 bilhões até o fim de 2012. Desde que foi criado, o programa tem sido algo de críticas. O Pronasci foi idealizado como iniciativa de enfrentamento à criminalidade, articulando políticas de segurança com ações sociais. Segundo a assessoria política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Eliana Graça, foi a primeira vez que o governo fez um programa voltado para a prevenção e não para a repressão."É uma bela iniciativa, mas mal executada", dispara
  6.  Plano Nacional de Fronteiras O Plano de segurança para grandes eventos (Copa confederações, copa do mundo, olimpíadas e encontro internacional da juventude católica com o Papa); O Plano de segurança para grandes eventos (Copa confederações, copa do mundo, olimpíadas e encontro internacional da juventude católica com o Papa); Pronasci destina R$ 8 milhões para “Rio Economia Solidária” Brasília, 01/12/2010 (MJ)  - O projeto Rio Economia Solidária vai receber R$ 8 milhões do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O lançamento será às 9h30, no Centro de Convenções Sul América, na capital fluminense. O recurso será utilizado para fomentar e apoiar o desenvolvimento da economia solidária como alternativa econômica em quatro comunidades do Rio de Janeiro: Complexo do Alemão, Manguinhos, Santa Marta e Cidade de Deus. O repasse desses recursos faz parte da cooperação entre o Pronasci, do Ministério da Justiça, e o Ministério do Trabalho e Emprego. O objetivo é desenvolver a economia local identificando pequenos empreendedores e capacitando-os para o desenvolvimento de seus negócios. Para desenvolver as ações do projeto, a Prefeitura do Rio de Janeiro vai criar em cada uma dessas comunidades os Centros Públicos de Economia Solidária. Conhecidos como “Pontos Solidários” estes locais foram especialmente projetados e equipados para servir de endereço de referência do projeto nesses territórios. O Rio Economia Solidária prevê, também, a criação do primeiro banco comunitário da cidade em uma dessas comunidades. A idéia do banco é gerenciar um sistema alternativo de crédito com o perfil da economia local. O banco deve trabalhar com operações de câmbio com moeda social, que tem sua circulação restrita aos limites da comunidade. Entre os principais eixos do Pronasci destacam-se a valorização dos profissionais de segurança pública; a reestruturação do sistema penitenciário; o combate à corrupção policial e o envolvimento da comunidade na prevenção da violência. Para o desenvolvimento do Programa, o governo federal investirá R$ 6,707 bilhões até o fim de 2012. Desde que foi criado, o programa tem sido algo de críticas. O Pronasci foi idealizado como iniciativa de enfrentamento à criminalidade, articulando políticas de segurança com ações sociais. Segundo a assessoria política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Eliana Graça, foi a primeira vez que o governo fez um programa voltado para a prevenção e não para a repressão."É uma bela iniciativa, mas mal executada", dispara
  7. Comissão Nacional da Verdade – ponto mais polêmico do PNDH, é criticado por militares. A Comissão Nacional da Verdade tem como objetivo investigar a violação dos direitos humanos na época da ditadura militar. Nas investigações, uma comissão especial vai poder pedir documentos públicos e privados que ajudem a identificar torturadores e vítimas da ditadura. Militares também poderão ser interrogados sobre casos de violação dos Direitos Humanos na época da ditadura militar. Aborto – o texto apoia a aprovação do projeto de lei para descriminalizar o aborto e é criticado pela igreja. O projeto afirma que as mulheres têm “autonomia” sobre seus corpos para decidir sobre o aborto. Além disso, o texto recomenda que o Congresso altere o Código Penal, descriminalizando a prática do aborto. União civil entre pessoas do mesmo sexo – outro ponto de divergência entre o governo e a igreja. Prevê o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo, sugerindo que o Congresso altere a legislação. O PNDH também propõe que casais do mesmo sexo ganhem o direito à adoção. Reintegração de posse – principal ponto de divergência entre o governo e os ruralistas, a proposta foi criticada pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que afirmou que o programa é “preconceituoso” com a agricultura comercial. O texto prevê mudanças na lei para dificultar a desocupação de terras invadidas. O projeto sugere a criação de uma câmara de conciliação para mediar o conflito antes da concessão de liminar ou de reintegração de posse, no caso de invasão de propriedade. Na prática isso significa que fica mais difícil tirar invasores de terra. Rádio e televisão – o texto prevê que emissoras de rádio e televisão podem ter suas concessões cassadas caso transmitam programas que violem os Direitos Humanos. O projeto também cria uma espécie de ranking nacional dos veículos comprometidos e daqueles que violam os Direitos Humanos.