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A arte neoclássica
a estética do iluminismo: o
regresso à ordem
a arquitetura neoclássica

http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
Uma nova atitude crítica floresceu no século XVIII com o
advento do iluminismo;
O iluminismo que defendia a Razão, o Progresso, a
Liberdade, a procura da Felicidade criou
Uma estética própria que tinha por base o estudo e a escolha
do útil e do belo na Natureza e obras dos Antigos (Grécia e
Roma);

Jean François Chalgrin,
Arco do Triunfo, Paris

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

2
Era a procura de:
Soluções técnicas engenhosas;
Simplicidade estrutural;
Clareza e regularidade das formas;
Harmonia de proporções;
Equilíbrio e sobriedade decorativa;

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3
O Neoclassicismo deve ser entendido como uma nova
procura do ideal clássico de beleza;
Numa época de mudança em que se procede ao
desmoronamento do antigo regime;
A arte procura expressar os ideais da nova sociedade que
se proclama liberal, igualitária e fraterna;

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4
Trata-se de uma recriação e não uma cópia,
Orientada pela razão e fundamentada no conhecimento
científico do mundo clássico,
De modo a construir uma arte ideal;

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5
A arte deve instruir, o artista deve ser um educador público
ao serviço do povo;
O Neoclassicismo foi uma arte intelectualizada e racional que
procurou
O virtuosismo e a beleza idealizada dos Antigos,
Alcançados através de aprendizagens rigorosas, feitas nas
Academias;

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6
A arte Neoclássica tornou-se a expressão do triunfo das
conceções iluministas e a arte da revolução em todo o
mundo;
Era o regresso à ordem, que correspondia aos interesses de
uma nova ideologia revolucionária e à criação de uma arte
mais intelectualizada;
As Academias contribuíram para um ensino rigoroso da arte;

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

7
Johann Joachim Winckelmann (1717-1768), foi um dos
teóricos do neoclassicismo, publicou vários livros;
Anton Rafael Mengs (1728-1779) foi outro dos grandes
teóricos;

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8
Porcelanas de Sévres

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9
As viagens de estudo, sobretudo à Itália, Grécia e Egipto
tornam-se populares entre a burguesia, surge o Grand Tour;
Desenvolve-se o gosto pelo colecionismo que iria dar origem
ao aparecimento dos primeiros museus;
Os princípios da arte também se aplicam às “artes menores”
contribuindo para a divulgação do estilo;

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10
São publicados livros de gravuras e desenhos divulgando
a arte grega e romana;
Um dos principais desenhadores foi Piranesi;
Foram descobertas as cidades romanas de Herculano e
Pompeia;

Gravuras
neoclássicas
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11
Mapa da expansão do neoclassicismo e do romantismo

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12
A arquitectura neoclássica

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13
Victor Louis, Grande Teatro de Bordéus, 1782

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14
J. Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva
ou Panteão de Paris

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

15
J. Germain Soufflot, Igreja
de Santa Genoveva ou
Panteão de Paris

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

16
Fachadas e plantas tipo de
neoclássico

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

17
John Soane, Casa Tyringham (1797), Inglaterra

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18
Robert Smirke, Museu Britânico, 1847, Londres

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19
Os arquitetos do neoclássico realizaram pesquisas e
experimentações;
Procuraram conciliar a estética estrutural e formal clássica
com os novos sistemas construtivos, as novas maquinarias
e novos materiais (ferro fundido);

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

20
Existe uma maior preparação escolar, surgem as Academias
(Escola Politécnica de Paris (1795), foi a primeira);
A arquitetura não foi uma cópia da grega ou romana,
procuraram responder às necessidades do seu tempo com
originalidade;
Embora inspirada nos cânones estruturais, estéticos e formais
clássicos (Grécia e Roma);

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

21
Criou novas tipologias: hospitais, museus, escolas,
estações de caminho-de-ferro, etc.;
Procurou satisfazer as novas necessidades culturais,
económicas, sociais e políticas da época, quer no sector
público quer no privado;

Giuseppe Piermarini, Teatro
La Scala, 1778, Milão

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22
Características gerais da arquitetura neoclássica:
Utilizou os materiais clássicos (pedra, mármore, madeiras,
etc.;
Mas igualmente os modernos: ladrilho cerâmico, ferro fundido
e exploraram as potencialidades destes novos materiais;

Robert Smirke, Museu
Britânico, 1847, Londres

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

23
Usaram processos técnicos, por vezes complexos, do seu
tempo, contudo os sistemas construtivos simples (trilítico e o
arco redondo) foram os preferidos;
Plantas utilizaram formas regulares, geométricas e simétricas
(quadrado, retângulo, círculo);
Surgem as primeiras preocupações funcionalistas;

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

24
Os volumes eram maciços com uma decoração contida;
A cobertura dos edifícios, para além do teto plano,
abóbadas de berço
cúpulas (sobretudo nas zonas centrais das construções,
cobriam os salões);

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25
À estrutura arquitetónica era aplicada a gramática decorativa
clássica: pórticos colunados, entablamentos, frontões, frisos,
etc.;
Utilizavam as ordens gregas e romanas (dórica, jónica,
coríntia, compósita) mas utilizavam com liberdade os seus
cânones métricos;

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26
Leo von Klenze, Gliptoteca de Munique, 1830

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo
27
Os espaços interiores são pensados, organizados segundo
critérios geométricos e com preocupações funcionalistas;
A decoração de interiores recorreu a elementos estruturais
clássicos: pintura mural, relevo, mas era contida;

Robert Adam, biblioteca da Kenwwod House,
átrio da Kedleston House
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28
Estas características visavam objetivos específicos:
Evidenciar a racionalidade, robustez, sobriedade,
simplicidade, monumentalidade, simetria;
Era uma decoração fundamentalmente estrutural;
Nas moradias procuraram o conforto e uma elegância
discreta;

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29
Tipologias:
Inspiração clássica direta com base na basílica e panteão
romanos e no templo grego;
Novas tipologias: hospitais, museus, escolas, cafés,
bancos, repartições públicas, etc.;
A encomenda civil (pública ou estatal) cresceu tanto que
enviou para segundo lugar a encomenda religiosa;
A arquitetura neoclássica expandiu-se por toda a Europa e
América;

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30
As reformas urbanísticas levadas a cabo em muitas
metrópoles europeias nos finais do século XVIII e princípios
do século XIX foram marcadas pela estética neoclássica;

John Wood (pai e filho), reformulação urbanística de
Bath, Inglaterra
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31
Principais características do urbanismo neoclássico:
Racionalização dos espaços urbanos (grandes vias unindo
as praças principais;
Ordenação e regularização dos edifícios;
Geometrização da malha urbana;

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32
França

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

33
J. Germain Soufflot, Igreja
de Santa Genoveva ou
Panteão de Paris

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34
Um dos núcleos iniciais do neoclássico de inspiração na
estética romana;
Foi a arte da Revolução Francesa;
Baseada num academismo rigoroso;

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35
Principais arquitectos neoclássicos franceses:
Jacques-Ange Gabriel (1698-1782);
Jacques-Germain Soufflot (1713-80);
Jean François Chalgrin (1739-1811);
François-Joseph Bélanger (1744-1818);
Victor Louis (1731-1800);

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36
Surgiu o neoclássico utópico, que utilizou formas
geométricas puras (cilindros, cubos etc.) sem decoração;
Principais arquitetos do neoclassicismo utópico:
Étienne-Louis Boullée (1728-99);
Claude-Nicolas Ledoux (1737-1806);

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37
Claude Nicolas Ledoux, projecto para uma casa, 1804

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38
Boullée, Cenotáfio (Monumento fúnebre) a Isaac Newton,
projecto de 1784

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39/
Inglaterra

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40
John Soane, Banco de
Inglaterra, 1794

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41
James Gibbs, Radcliffe Camera, 1749, Oxford

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42
Lord Burlington, Richard Boyle, Chiswick House, 1725

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43
Na Inglaterra o neoclássico foi denominado de
Neopalladianismo, que se inspirou diretamente nos
cânones renascentistas;

Neopalladianismo – tendência neoclássica em Inglaterra
que se inspira nas ideias do arquiteto renascentista italiano
Andrea Palladio (1508-80), que trabalhou em Inglaterra;

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44
Nesta época foram construídas numerosas casas de
campo para a aristocracia inglesa;

Principais arquitetos do neoclássico inglês:
William Chambers (1723-96);
John Soane (1753-1837);
John Carr (1723-1807);
Robert Smirke (1781-1867);

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45
Alemanha

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46
Karl Gottfried Langhans, Porta de Brandenburgo, 1791, Berlim

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47
Leo von Klenze, Walhalla, 1842, Ratisbona

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48
Karl Friedrich Schinkel, Altes Museum, Munique

A Alemanha desenvolveu uma escola neoclássica
caracterizada pelo rigor científico, e
Pela predominância da influência grega, sobretudo através da
arquitetura dórica;
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49
Principais arquitetos do neoclássico alemão:
Karl Gottfried Langhans (1731-1808);
Leo von Klenze (1784-1864);
Karl Friedrich Schinkel (1781-1841);

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50
Na Itália os principais centros foram Milão e Roma;
Em Espanha o principal centro foi Madrid;
Na Rússia foi Sampeterburgo;

Giuseppe Piermarini, La Scala, Milão
Francesco Sabatini, Porta de Alcalá

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51
Estados Unidos da América

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52/64
William Thornton e Charles Bulfinch, Capitólio, 1844,
Washington;
Thomas Jefferson, biblioteca da Universidade de Virgínia,
1836, Charlottesville

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53
O neoclássico americano foi influenciado pela Inglaterra e
pela arte grega, tornando-se no primeiro estilo nacional da
América;
Principais arquitetos:
Thomas Jefferson (1743-1826);
William Thornton;

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54
A Arte neoclássica
A Escultura
Thorvaldsen, Jasão com o velo de
ouro, 228 cm, mármore

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56
Os temas históricos, mitológicos, literários servem de base
para retratar homens e mulheres com poses semelhantes à
dos deuses gregos e romanos;
A estatuária serviu para a glorificação e publicidade de
políticos e pessoas públicas, colocadas em pedestais nas
praças das cidades;

António Canova, Retrato de
Napoleão, mármore, tamanho
natural
Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

57
António Canova, Retrato de Paulina Bonaparte,
mármore, tamanho natural

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58
António Canova, Retrato de Paulina Bonaparte,
mármore, tamanho natural

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

59
A escultura neoclássica copiou as formas de representação
dos modelos clássicos:
Corpos nus ou seminus;
Expressões serenas, inexpressivas, impessoais;
Composições simples;
Perfeição técnica;
Domínio dos cânones, mas falta a imaginação e criatividade;
António Canova, Retrato de
Paulina Bonaparte, mármore,
tamanho natural

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60
Houdon, busto de Rousseau

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61
António Canova, Psiché reanimada pelo beijo do amor,
mármore

Tecnicamente são perfeitas;
Aplica-se metodologias
rigorosas
Desde a concepção (modelos e
maquetas em barro e gesso)
Até ao acabamento final
perfeito;

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo
62
Material predileto foi o mármore branco, (desconhecimento
que os gregos e romanos pintavam as estátuas);
O mármore era considerado o símbolo da pureza e brilho;

Principais escultores:
António Canova (1757-1822);
Jean-Antoine Houdon (1741-1828);
Francês, influenciado por Canova;
Grande retratista;
Thorvaldsen (1770-1844);
Dinamarquês, perfeição técnica, pouca originalidade criativa;

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63
A Arte neoclássica
A pintura
Jacques-Louis David, Retrato de Napoleão

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65
Jacques-Louis David, A
morte de Marat, 1793

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

66
A pintura teve as suas raízes ideológicas no Iluminismo,
surge nos finais do século XVIII e prolonga-se até meados
do século XIX;
Foi uma reação contra o Barroco;
Redescobriu o Classicismo com fonte de inspiração;

Jacques-Louis David, Marte
desarmado por Vénus

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67
Os pintores adotaram formas racionais onde a
austeridade,
simplicidade e o
geometrismo são os
elementos dominantes;

Jacques-Louis David,
Retrato de Madame
Récamier, 170x240 cm
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68
Principais características da pintura neoclássica:
Composição geométrica;
Desenho rigoroso, linear;
Perfeccionismo técnico;
Tratamento elaborado do claro-escuro;
Predominância da linha, do contorno sobre a cor;

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69
Cores sóbrias, o tom geral é frio, sem grande variação
cromática;
Estética naturalista;
Idealização da realidade, imitação da natureza mas
idealizada;
Procura de modelos absolutos e perfeitos;

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70
Principal temática:
Assuntos históricos, mitológicos, heroicos, e o retrato, em
telas de grandes dimensões (monumentalidade);
Criaram-se um conjunto e regras básicas que deram origem
ao academismo de temas, técnicas e formas;

Jacques-Louis David,
Intervenção das Sabinas

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71
Jacques-Louis David (1748-1825);
Neste pintor a perspectiva linear quase desaparece, os
fundos surgem uniformes, lisos quase abstractos;
Efeito teatral da composição;
A figura humana é despojada de sentimentalismos;
Fundou a escola académica da pintura neoclássica francesa,
cujo lema é “saber desenhar”;
Jacques-Louis David, O
Juramento dos Horácios,
330x425 cm

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72/64
Jacques-Louis David,
A morte de Marat
Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

73
Antoine-Jean Gros (1771-1835), seguidor de David, pintor
com um gosto pelo dramático;

Antoine-Jean Gros, Os pestíferos de Jaffa, 532x720 cm
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74
Jean-Dominique Ingres, Retrato do senhor Bertin

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo
75
Jean-Dominique
Ingres, O banho
Turco, óleo sobre
madeira

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo
76
Jean-Dominique Ingres (1780-1867), discípulo de David;
Grande desenhador, delicadeza do desenho;
Mestria no tratamento do nu feminino;
Suavidade cromática, cores claras e luminosas;
Inspiração nas pinturas e baixos-relevos clássicos;
Pintura longe de tudo o que é dramático;
Gosto pelo exótico (Odalisca, Banho Turco);
Retratista;

Jean-Dominique Ingres,
Odalisca, 91x162 cm
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77
O Neoclassicismo em Portugal
Portugal permaneceu até mais tarde do que a
generalidade dos países europeus absolutista e avesso
aos ideais iluministas;
A primeira metade do século XIX também foi adversa para
o desenvolvimento das artes e cultura:

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79
Invasões francesas;
Fuga da família real para o Brasil;
Dominação inglesa;
Revolução liberal;
Independência do Brasil;
Lutas entre as fações liberais;
Só em 1851, com o governo da Regeneração, se criaram
condições para o desenvolvimento da arte;

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

80
O Barroco e o Rococó prolongaram-se no tempo,
atrasando a entrada do neoclassicismo, que irá sobreviver
até ao século XX;

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81
Arquitetura neoclássica em Portugal

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

82
A arquitetura conheceu duas influências principais:
A Italiana, predominante na região de Lisboa (bolseiros
portugueses em Roma, artistas italianos em Portugal);
A Inglesa (neopalladiana) predominante no Porto, (colónia
inglesa numerosa devido ao comércio do vinho do Porto);

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83
O Porto foi o primeiro centro da arquitetura neoclássica no
país;

John Carr,
Hospital de
Santo António,
finais do século
XVIII
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84
John Whitehead, Feitoria Inglesa, 1785

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85
Joaquim António Lima, Palácio das Carrancas (Museu
Soares dos Reis) e Palácio da Bolsa

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86
Carlos Amarante, Igreja da Ordem da Trindade e Bom
Jesus, Braga

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87
Principais arquitetos que trabalharam no Porto:
John Carr;
John Whitehead;
Carlos Amarante (1748-1815), foi o maior arquiteto do
norte do país;

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88
Em Lisboa o neoclássico foi mais tardio devido à influência da
corte e da “escola de Mafra” ainda barroca/rococó;

Fabri, Palácio da Ajuda, 1860
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89
Ventura Terra, Assembleia da República

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90
José da Costa e Silva, Teatro de S. Carlos, 1792

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91
Principais arquitetos do sul do país:
José Costa e Silva (1747-1819); o teatro de S. Carlos foi
inspirado no La Scala de Milão;
Francisco Xavier Fabri (1761-1817), italiano;

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92
O Urbanismo da Baixa Pombalina
O terramoto ocorrido a 1 de Novembro de 1755 tornou
necessária a reconstrução de parte da cidade de Lisboa;
Foi a notável acção do futuro Marquês de Pombal, Sebastião
José de Carvalho e Melo que permitiu uma rápida
reconstrução da capital;

Le Bras, Ruínas do
terramoto
Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

94
Foram aprovadas leis que procuravam deter a
especulação, lançados novos impostos;
O primeiro estudo foi da responsabilidade do engenheiro
Manuel Maia, propunha 5 hipóteses:

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95
1ª - Reconstrução da cidade tal e qual ela era antes;
2ª - Alargamento das vias principais;
3ª - Limitar a altura dos edifícios a 2 andares;
4ª - Demolição do que restava e construir segundo um
novo plano;
5ª - Construir a cidade a ocidente da antiga;

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96
O rei, D. José I, decidiu pela 4ª;
Lisboa foi reconstruída como uma cidade geométrica,
racional, com imposições estéticas e construtivas;
Vários planos foram apresentados tendo sido escolhido o de
Eugénio dos Santos, que seria continuado por Carlos Mardel
após a morte daquele;

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97
Eugénio dos Santos e Carlos Mardel

A Praça do Comércio Vítor Santos, Mód. 7,uma nova situação política e
simboliza Curso de Turismo
social criada pelo “pombalismo”, de onde a habitação real foi
excluída;
98
O plano baseava-se numa grelha de perpendiculares, verticais
e horizontais, com quarteirões retangulares;
Criaram-se duas praças principais: O Terreiro do Paço (Praça
do Comércio) e o Rossio

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99/
Eugénio dos Santos e Carlos Mardel,
Praça do Comércio, planta e arcadas

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

100
As duas praças estavam ligadas por duas ruas importantes
(Augusta e Ouro);
As ruas mantiveram a toponímia dos principais ofícios da
cidade: sapateiros, douradores e outras relembrando
antigas igrejas: Santa Justa, Vitória, etc.;

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101
Alçado pombalino

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

102
Foram criadas 3 tipologias
na construção da cidade de
Lisboa (A, B ou C) conforme
a importância das ruas;
As casas obedeciam a esse
esquema rígido de
construção;
Foram construídas casas
práticas, reduzidas ao
essencial, para uma nova
sociedade urbana, sem
palácios;

Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo

103
A estrutura dos edifícios foi feita
em madeira flexível, na tentativa
de uma construção antissísmica;
A estandardização e préfabricação de elementos de
cantaria e madeira permitiu uma
construção massificada;

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104
O exterior era pintado a amarelo;
O interior possuía escadas estreitas e divisões que pouco
variavam;
Eram casas práticas, reduzidas ao essencial, para uma
nova sociedade urbana, burguesa, sem palácios;
Os palácios e Igrejas foram construídas posteriormente;

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105
A cidade preservou o saneamento e a saúde pública,
a construção no “sistema de gaiola” (estrutura em madeira
flexível),
A estandardização e prefabricação possibilitou uma
construção massificada;
Deu origem a uma grande unidade estilística;

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106
Esta unidade estilística tornou-se na cidade-emblema de D.
José, e do seu ministro, o Marquês de pombal;
E foi a maior obra pública realizada em Portugal.

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107
Escultura neoclássica em Portugal

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108
Os principais escultores do neoclassicismo foram João
José Aguiar e Machado de Castro;
As oficinas de formação foram o Convento de Mafra e o
palácio da Ajuda onde trabalhou Machado de Castro;

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109
João José Aguiar, D.
João VI, 1823

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110
João José Aguiar, D. Maria I, 1797

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111
João José Aguiar (1769-1841) é considerado o melhor
escultor da época;

João José Aguiar,
Consideração, Palácio da
Ajuda

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112
A pintura do neoclássico em Portugal

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113
A pintura do século XIX, em Portugal, viveu dois momentos
distintos em simultâneo:
Um dependente de artistas estrangeiros, muitos deles
trabalharam em Mafra e na Ajuda;
Outro foi protagonizado por dois pintores, Vieira Portuense
e Domingos Sequeira;
Estes dois pintores foram os únicos comparáveis aos seus
congéneres europeus;

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114
Vieira Portuense (1765-1805);
Viajou por Itália e Inglaterra;
Influências italianas (composição) e inglesa (visão colorista
da paisagem);
Foi um percursor do Romantismo;
Temática: histórica, mitológica, retrato e religiosa;

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115/
Vieira Portuense, D. Filipa de Vilhena armando seus
filhos cavaleiros; Júpiter e Leda; Morte de S. Margarida
de Cortona

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116
Domingos Sequeira (1768-1837);
Foi um pintor neoclássico;
Reynaldo dos Santos (historiador de arte) considera que nos
esboços atingiu “uma visão impressionista do desenho”;
Sobretudo na “Descida da Cruz”, onde as formas são diluídas
numa luz quase impressionista;

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117
Foi um grande retratista, realizou vários retratos
psicológicos;
Liberal, teve uma vida acidentada (Invasões francesas,
lutas liberais, etc.);
Foi o mais inovador dos pintores de oitocentos;

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118
Domingos Sequeira, Retrato do Conde do Farrobo,
1813

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119
Domingos Sequeira, Retrato de Maria Benedita Vitória
Verde, 1822

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120
Domingos Sequeira, Alegoria à Constituição, 1821,
esboço

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121
Domingos Sequeira, Descida da cruz, esboço

Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da
Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011
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A arte neoclássica e o regresso à ordem

  • 1. A arte neoclássica a estética do iluminismo: o regresso à ordem a arquitetura neoclássica http://divulgacaohistoria.wordpress.com/
  • 2. Uma nova atitude crítica floresceu no século XVIII com o advento do iluminismo; O iluminismo que defendia a Razão, o Progresso, a Liberdade, a procura da Felicidade criou Uma estética própria que tinha por base o estudo e a escolha do útil e do belo na Natureza e obras dos Antigos (Grécia e Roma); Jean François Chalgrin, Arco do Triunfo, Paris Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 2
  • 3. Era a procura de: Soluções técnicas engenhosas; Simplicidade estrutural; Clareza e regularidade das formas; Harmonia de proporções; Equilíbrio e sobriedade decorativa; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 3
  • 4. O Neoclassicismo deve ser entendido como uma nova procura do ideal clássico de beleza; Numa época de mudança em que se procede ao desmoronamento do antigo regime; A arte procura expressar os ideais da nova sociedade que se proclama liberal, igualitária e fraterna; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 4
  • 5. Trata-se de uma recriação e não uma cópia, Orientada pela razão e fundamentada no conhecimento científico do mundo clássico, De modo a construir uma arte ideal; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 5
  • 6. A arte deve instruir, o artista deve ser um educador público ao serviço do povo; O Neoclassicismo foi uma arte intelectualizada e racional que procurou O virtuosismo e a beleza idealizada dos Antigos, Alcançados através de aprendizagens rigorosas, feitas nas Academias; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 6
  • 7. A arte Neoclássica tornou-se a expressão do triunfo das conceções iluministas e a arte da revolução em todo o mundo; Era o regresso à ordem, que correspondia aos interesses de uma nova ideologia revolucionária e à criação de uma arte mais intelectualizada; As Academias contribuíram para um ensino rigoroso da arte; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 7
  • 8. Johann Joachim Winckelmann (1717-1768), foi um dos teóricos do neoclassicismo, publicou vários livros; Anton Rafael Mengs (1728-1779) foi outro dos grandes teóricos; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 8
  • 9. Porcelanas de Sévres Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 9
  • 10. As viagens de estudo, sobretudo à Itália, Grécia e Egipto tornam-se populares entre a burguesia, surge o Grand Tour; Desenvolve-se o gosto pelo colecionismo que iria dar origem ao aparecimento dos primeiros museus; Os princípios da arte também se aplicam às “artes menores” contribuindo para a divulgação do estilo; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 10
  • 11. São publicados livros de gravuras e desenhos divulgando a arte grega e romana; Um dos principais desenhadores foi Piranesi; Foram descobertas as cidades romanas de Herculano e Pompeia; Gravuras neoclássicas Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 11
  • 12. Mapa da expansão do neoclassicismo e do romantismo Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 12
  • 13. A arquitectura neoclássica Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 13
  • 14. Victor Louis, Grande Teatro de Bordéus, 1782 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 14
  • 15. J. Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão de Paris Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 15
  • 16. J. Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão de Paris Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 16
  • 17. Fachadas e plantas tipo de neoclássico Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 17
  • 18. John Soane, Casa Tyringham (1797), Inglaterra Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 18
  • 19. Robert Smirke, Museu Britânico, 1847, Londres Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 19
  • 20. Os arquitetos do neoclássico realizaram pesquisas e experimentações; Procuraram conciliar a estética estrutural e formal clássica com os novos sistemas construtivos, as novas maquinarias e novos materiais (ferro fundido); Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 20
  • 21. Existe uma maior preparação escolar, surgem as Academias (Escola Politécnica de Paris (1795), foi a primeira); A arquitetura não foi uma cópia da grega ou romana, procuraram responder às necessidades do seu tempo com originalidade; Embora inspirada nos cânones estruturais, estéticos e formais clássicos (Grécia e Roma); Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 21
  • 22. Criou novas tipologias: hospitais, museus, escolas, estações de caminho-de-ferro, etc.; Procurou satisfazer as novas necessidades culturais, económicas, sociais e políticas da época, quer no sector público quer no privado; Giuseppe Piermarini, Teatro La Scala, 1778, Milão Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 22
  • 23. Características gerais da arquitetura neoclássica: Utilizou os materiais clássicos (pedra, mármore, madeiras, etc.; Mas igualmente os modernos: ladrilho cerâmico, ferro fundido e exploraram as potencialidades destes novos materiais; Robert Smirke, Museu Britânico, 1847, Londres Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 23
  • 24. Usaram processos técnicos, por vezes complexos, do seu tempo, contudo os sistemas construtivos simples (trilítico e o arco redondo) foram os preferidos; Plantas utilizaram formas regulares, geométricas e simétricas (quadrado, retângulo, círculo); Surgem as primeiras preocupações funcionalistas; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 24
  • 25. Os volumes eram maciços com uma decoração contida; A cobertura dos edifícios, para além do teto plano, abóbadas de berço cúpulas (sobretudo nas zonas centrais das construções, cobriam os salões); Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 25
  • 26. À estrutura arquitetónica era aplicada a gramática decorativa clássica: pórticos colunados, entablamentos, frontões, frisos, etc.; Utilizavam as ordens gregas e romanas (dórica, jónica, coríntia, compósita) mas utilizavam com liberdade os seus cânones métricos; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 26
  • 27. Leo von Klenze, Gliptoteca de Munique, 1830 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 27
  • 28. Os espaços interiores são pensados, organizados segundo critérios geométricos e com preocupações funcionalistas; A decoração de interiores recorreu a elementos estruturais clássicos: pintura mural, relevo, mas era contida; Robert Adam, biblioteca da Kenwwod House, átrio da Kedleston House Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 28
  • 29. Estas características visavam objetivos específicos: Evidenciar a racionalidade, robustez, sobriedade, simplicidade, monumentalidade, simetria; Era uma decoração fundamentalmente estrutural; Nas moradias procuraram o conforto e uma elegância discreta; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 29
  • 30. Tipologias: Inspiração clássica direta com base na basílica e panteão romanos e no templo grego; Novas tipologias: hospitais, museus, escolas, cafés, bancos, repartições públicas, etc.; A encomenda civil (pública ou estatal) cresceu tanto que enviou para segundo lugar a encomenda religiosa; A arquitetura neoclássica expandiu-se por toda a Europa e América; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 30
  • 31. As reformas urbanísticas levadas a cabo em muitas metrópoles europeias nos finais do século XVIII e princípios do século XIX foram marcadas pela estética neoclássica; John Wood (pai e filho), reformulação urbanística de Bath, Inglaterra Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 31
  • 32. Principais características do urbanismo neoclássico: Racionalização dos espaços urbanos (grandes vias unindo as praças principais; Ordenação e regularização dos edifícios; Geometrização da malha urbana; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 32
  • 33. França Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 33
  • 34. J. Germain Soufflot, Igreja de Santa Genoveva ou Panteão de Paris Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 34
  • 35. Um dos núcleos iniciais do neoclássico de inspiração na estética romana; Foi a arte da Revolução Francesa; Baseada num academismo rigoroso; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 35
  • 36. Principais arquitectos neoclássicos franceses: Jacques-Ange Gabriel (1698-1782); Jacques-Germain Soufflot (1713-80); Jean François Chalgrin (1739-1811); François-Joseph Bélanger (1744-1818); Victor Louis (1731-1800); Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 36
  • 37. Surgiu o neoclássico utópico, que utilizou formas geométricas puras (cilindros, cubos etc.) sem decoração; Principais arquitetos do neoclassicismo utópico: Étienne-Louis Boullée (1728-99); Claude-Nicolas Ledoux (1737-1806); Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 37
  • 38. Claude Nicolas Ledoux, projecto para uma casa, 1804 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 38
  • 39. Boullée, Cenotáfio (Monumento fúnebre) a Isaac Newton, projecto de 1784 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 39/
  • 40. Inglaterra Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 40
  • 41. John Soane, Banco de Inglaterra, 1794 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 41
  • 42. James Gibbs, Radcliffe Camera, 1749, Oxford Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 42
  • 43. Lord Burlington, Richard Boyle, Chiswick House, 1725 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 43
  • 44. Na Inglaterra o neoclássico foi denominado de Neopalladianismo, que se inspirou diretamente nos cânones renascentistas; Neopalladianismo – tendência neoclássica em Inglaterra que se inspira nas ideias do arquiteto renascentista italiano Andrea Palladio (1508-80), que trabalhou em Inglaterra; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 44
  • 45. Nesta época foram construídas numerosas casas de campo para a aristocracia inglesa; Principais arquitetos do neoclássico inglês: William Chambers (1723-96); John Soane (1753-1837); John Carr (1723-1807); Robert Smirke (1781-1867); Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 45
  • 46. Alemanha Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 46
  • 47. Karl Gottfried Langhans, Porta de Brandenburgo, 1791, Berlim Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 47
  • 48. Leo von Klenze, Walhalla, 1842, Ratisbona Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 48
  • 49. Karl Friedrich Schinkel, Altes Museum, Munique A Alemanha desenvolveu uma escola neoclássica caracterizada pelo rigor científico, e Pela predominância da influência grega, sobretudo através da arquitetura dórica; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 49
  • 50. Principais arquitetos do neoclássico alemão: Karl Gottfried Langhans (1731-1808); Leo von Klenze (1784-1864); Karl Friedrich Schinkel (1781-1841); Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 50
  • 51. Na Itália os principais centros foram Milão e Roma; Em Espanha o principal centro foi Madrid; Na Rússia foi Sampeterburgo; Giuseppe Piermarini, La Scala, Milão Francesco Sabatini, Porta de Alcalá Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 51
  • 52. Estados Unidos da América Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 52/64
  • 53. William Thornton e Charles Bulfinch, Capitólio, 1844, Washington; Thomas Jefferson, biblioteca da Universidade de Virgínia, 1836, Charlottesville Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 53
  • 54. O neoclássico americano foi influenciado pela Inglaterra e pela arte grega, tornando-se no primeiro estilo nacional da América; Principais arquitetos: Thomas Jefferson (1743-1826); William Thornton; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 54
  • 56. Thorvaldsen, Jasão com o velo de ouro, 228 cm, mármore Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 56
  • 57. Os temas históricos, mitológicos, literários servem de base para retratar homens e mulheres com poses semelhantes à dos deuses gregos e romanos; A estatuária serviu para a glorificação e publicidade de políticos e pessoas públicas, colocadas em pedestais nas praças das cidades; António Canova, Retrato de Napoleão, mármore, tamanho natural Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 57
  • 58. António Canova, Retrato de Paulina Bonaparte, mármore, tamanho natural Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 58
  • 59. António Canova, Retrato de Paulina Bonaparte, mármore, tamanho natural Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 59
  • 60. A escultura neoclássica copiou as formas de representação dos modelos clássicos: Corpos nus ou seminus; Expressões serenas, inexpressivas, impessoais; Composições simples; Perfeição técnica; Domínio dos cânones, mas falta a imaginação e criatividade; António Canova, Retrato de Paulina Bonaparte, mármore, tamanho natural Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 60
  • 61. Houdon, busto de Rousseau Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 61
  • 62. António Canova, Psiché reanimada pelo beijo do amor, mármore Tecnicamente são perfeitas; Aplica-se metodologias rigorosas Desde a concepção (modelos e maquetas em barro e gesso) Até ao acabamento final perfeito; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 62
  • 63. Material predileto foi o mármore branco, (desconhecimento que os gregos e romanos pintavam as estátuas); O mármore era considerado o símbolo da pureza e brilho; Principais escultores: António Canova (1757-1822); Jean-Antoine Houdon (1741-1828); Francês, influenciado por Canova; Grande retratista; Thorvaldsen (1770-1844); Dinamarquês, perfeição técnica, pouca originalidade criativa; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 63
  • 65. Jacques-Louis David, Retrato de Napoleão Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 65
  • 66. Jacques-Louis David, A morte de Marat, 1793 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 66
  • 67. A pintura teve as suas raízes ideológicas no Iluminismo, surge nos finais do século XVIII e prolonga-se até meados do século XIX; Foi uma reação contra o Barroco; Redescobriu o Classicismo com fonte de inspiração; Jacques-Louis David, Marte desarmado por Vénus Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 67
  • 68. Os pintores adotaram formas racionais onde a austeridade, simplicidade e o geometrismo são os elementos dominantes; Jacques-Louis David, Retrato de Madame Récamier, 170x240 cm Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 68
  • 69. Principais características da pintura neoclássica: Composição geométrica; Desenho rigoroso, linear; Perfeccionismo técnico; Tratamento elaborado do claro-escuro; Predominância da linha, do contorno sobre a cor; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 69
  • 70. Cores sóbrias, o tom geral é frio, sem grande variação cromática; Estética naturalista; Idealização da realidade, imitação da natureza mas idealizada; Procura de modelos absolutos e perfeitos; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 70
  • 71. Principal temática: Assuntos históricos, mitológicos, heroicos, e o retrato, em telas de grandes dimensões (monumentalidade); Criaram-se um conjunto e regras básicas que deram origem ao academismo de temas, técnicas e formas; Jacques-Louis David, Intervenção das Sabinas Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 71
  • 72. Jacques-Louis David (1748-1825); Neste pintor a perspectiva linear quase desaparece, os fundos surgem uniformes, lisos quase abstractos; Efeito teatral da composição; A figura humana é despojada de sentimentalismos; Fundou a escola académica da pintura neoclássica francesa, cujo lema é “saber desenhar”; Jacques-Louis David, O Juramento dos Horácios, 330x425 cm Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 72/64
  • 73. Jacques-Louis David, A morte de Marat Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 73
  • 74. Antoine-Jean Gros (1771-1835), seguidor de David, pintor com um gosto pelo dramático; Antoine-Jean Gros, Os pestíferos de Jaffa, 532x720 cm Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 74
  • 75. Jean-Dominique Ingres, Retrato do senhor Bertin Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 75
  • 76. Jean-Dominique Ingres, O banho Turco, óleo sobre madeira Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 76
  • 77. Jean-Dominique Ingres (1780-1867), discípulo de David; Grande desenhador, delicadeza do desenho; Mestria no tratamento do nu feminino; Suavidade cromática, cores claras e luminosas; Inspiração nas pinturas e baixos-relevos clássicos; Pintura longe de tudo o que é dramático; Gosto pelo exótico (Odalisca, Banho Turco); Retratista; Jean-Dominique Ingres, Odalisca, 91x162 cm Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 77
  • 79. Portugal permaneceu até mais tarde do que a generalidade dos países europeus absolutista e avesso aos ideais iluministas; A primeira metade do século XIX também foi adversa para o desenvolvimento das artes e cultura: Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 79
  • 80. Invasões francesas; Fuga da família real para o Brasil; Dominação inglesa; Revolução liberal; Independência do Brasil; Lutas entre as fações liberais; Só em 1851, com o governo da Regeneração, se criaram condições para o desenvolvimento da arte; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 80
  • 81. O Barroco e o Rococó prolongaram-se no tempo, atrasando a entrada do neoclassicismo, que irá sobreviver até ao século XX; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 81
  • 82. Arquitetura neoclássica em Portugal Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 82
  • 83. A arquitetura conheceu duas influências principais: A Italiana, predominante na região de Lisboa (bolseiros portugueses em Roma, artistas italianos em Portugal); A Inglesa (neopalladiana) predominante no Porto, (colónia inglesa numerosa devido ao comércio do vinho do Porto); Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 83
  • 84. O Porto foi o primeiro centro da arquitetura neoclássica no país; John Carr, Hospital de Santo António, finais do século XVIII Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 84
  • 85. John Whitehead, Feitoria Inglesa, 1785 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 85
  • 86. Joaquim António Lima, Palácio das Carrancas (Museu Soares dos Reis) e Palácio da Bolsa Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 86
  • 87. Carlos Amarante, Igreja da Ordem da Trindade e Bom Jesus, Braga Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 87
  • 88. Principais arquitetos que trabalharam no Porto: John Carr; John Whitehead; Carlos Amarante (1748-1815), foi o maior arquiteto do norte do país; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 88
  • 89. Em Lisboa o neoclássico foi mais tardio devido à influência da corte e da “escola de Mafra” ainda barroca/rococó; Fabri, Palácio da Ajuda, 1860 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 89
  • 90. Ventura Terra, Assembleia da República Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 90
  • 91. José da Costa e Silva, Teatro de S. Carlos, 1792 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 91
  • 92. Principais arquitetos do sul do país: José Costa e Silva (1747-1819); o teatro de S. Carlos foi inspirado no La Scala de Milão; Francisco Xavier Fabri (1761-1817), italiano; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 92
  • 93. O Urbanismo da Baixa Pombalina
  • 94. O terramoto ocorrido a 1 de Novembro de 1755 tornou necessária a reconstrução de parte da cidade de Lisboa; Foi a notável acção do futuro Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo que permitiu uma rápida reconstrução da capital; Le Bras, Ruínas do terramoto Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 94
  • 95. Foram aprovadas leis que procuravam deter a especulação, lançados novos impostos; O primeiro estudo foi da responsabilidade do engenheiro Manuel Maia, propunha 5 hipóteses: Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 95
  • 96. 1ª - Reconstrução da cidade tal e qual ela era antes; 2ª - Alargamento das vias principais; 3ª - Limitar a altura dos edifícios a 2 andares; 4ª - Demolição do que restava e construir segundo um novo plano; 5ª - Construir a cidade a ocidente da antiga; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 96
  • 97. O rei, D. José I, decidiu pela 4ª; Lisboa foi reconstruída como uma cidade geométrica, racional, com imposições estéticas e construtivas; Vários planos foram apresentados tendo sido escolhido o de Eugénio dos Santos, que seria continuado por Carlos Mardel após a morte daquele; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 97
  • 98. Eugénio dos Santos e Carlos Mardel A Praça do Comércio Vítor Santos, Mód. 7,uma nova situação política e simboliza Curso de Turismo social criada pelo “pombalismo”, de onde a habitação real foi excluída; 98
  • 99. O plano baseava-se numa grelha de perpendiculares, verticais e horizontais, com quarteirões retangulares; Criaram-se duas praças principais: O Terreiro do Paço (Praça do Comércio) e o Rossio Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 99/
  • 100. Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, Praça do Comércio, planta e arcadas Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 100
  • 101. As duas praças estavam ligadas por duas ruas importantes (Augusta e Ouro); As ruas mantiveram a toponímia dos principais ofícios da cidade: sapateiros, douradores e outras relembrando antigas igrejas: Santa Justa, Vitória, etc.; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 101
  • 102. Alçado pombalino Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 102
  • 103. Foram criadas 3 tipologias na construção da cidade de Lisboa (A, B ou C) conforme a importância das ruas; As casas obedeciam a esse esquema rígido de construção; Foram construídas casas práticas, reduzidas ao essencial, para uma nova sociedade urbana, sem palácios; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 103
  • 104. A estrutura dos edifícios foi feita em madeira flexível, na tentativa de uma construção antissísmica; A estandardização e préfabricação de elementos de cantaria e madeira permitiu uma construção massificada; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 104
  • 105. O exterior era pintado a amarelo; O interior possuía escadas estreitas e divisões que pouco variavam; Eram casas práticas, reduzidas ao essencial, para uma nova sociedade urbana, burguesa, sem palácios; Os palácios e Igrejas foram construídas posteriormente; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 105
  • 106. A cidade preservou o saneamento e a saúde pública, a construção no “sistema de gaiola” (estrutura em madeira flexível), A estandardização e prefabricação possibilitou uma construção massificada; Deu origem a uma grande unidade estilística; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 106
  • 107. Esta unidade estilística tornou-se na cidade-emblema de D. José, e do seu ministro, o Marquês de pombal; E foi a maior obra pública realizada em Portugal. Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 107
  • 108. Escultura neoclássica em Portugal Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 108
  • 109. Os principais escultores do neoclassicismo foram João José Aguiar e Machado de Castro; As oficinas de formação foram o Convento de Mafra e o palácio da Ajuda onde trabalhou Machado de Castro; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 109
  • 110. João José Aguiar, D. João VI, 1823 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 110
  • 111. João José Aguiar, D. Maria I, 1797 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 111
  • 112. João José Aguiar (1769-1841) é considerado o melhor escultor da época; João José Aguiar, Consideração, Palácio da Ajuda Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 112
  • 113. A pintura do neoclássico em Portugal Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 113
  • 114. A pintura do século XIX, em Portugal, viveu dois momentos distintos em simultâneo: Um dependente de artistas estrangeiros, muitos deles trabalharam em Mafra e na Ajuda; Outro foi protagonizado por dois pintores, Vieira Portuense e Domingos Sequeira; Estes dois pintores foram os únicos comparáveis aos seus congéneres europeus; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 114
  • 115. Vieira Portuense (1765-1805); Viajou por Itália e Inglaterra; Influências italianas (composição) e inglesa (visão colorista da paisagem); Foi um percursor do Romantismo; Temática: histórica, mitológica, retrato e religiosa; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 115/
  • 116. Vieira Portuense, D. Filipa de Vilhena armando seus filhos cavaleiros; Júpiter e Leda; Morte de S. Margarida de Cortona Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 116
  • 117. Domingos Sequeira (1768-1837); Foi um pintor neoclássico; Reynaldo dos Santos (historiador de arte) considera que nos esboços atingiu “uma visão impressionista do desenho”; Sobretudo na “Descida da Cruz”, onde as formas são diluídas numa luz quase impressionista; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 117
  • 118. Foi um grande retratista, realizou vários retratos psicológicos; Liberal, teve uma vida acidentada (Invasões francesas, lutas liberais, etc.); Foi o mais inovador dos pintores de oitocentos; Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 118
  • 119. Domingos Sequeira, Retrato do Conde do Farrobo, 1813 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 119
  • 120. Domingos Sequeira, Retrato de Maria Benedita Vitória Verde, 1822 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 120
  • 121. Domingos Sequeira, Alegoria à Constituição, 1821, esboço Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 121
  • 122. Domingos Sequeira, Descida da cruz, esboço Esta a apresentação foi construída tendo por base o manual, História da Cultura e das Artes,, Ana Lídia Pinto e outros, Porto Editora, 2011 Vítor Santos, Mód. 7, Curso de Turismo 122