1. História A - Módulo 4
A Europa nos séculos XVII e XVIII – sociedade,
poder e dinâmicas coloniais
Unidade 4
Construção da modernidade europeia
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2. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 2
O método experimental e o progresso no conhecimento do
Homem e da Natureza
Ao longo dos séculos XVII e XVIII vão-se dar progressos nas ciências e
no conhecimento humano que vão mudar a forma como o Mundo
era entendido;
A intervenção divina, ou do Diabo, ou mesmo a conjugação de
determinados astros era a explicação para determinados fenómenos
físicos e naturais;
A Ciência assentava nos conhecimentos dos Antigos como Aristóteles,
Ptolomeu, Santo Agostinho e outros cujas afirmações eram
consideradas inquestionáveis;
3. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 3
Durante o Renascimento nasceu o espírito crítico, embora limitado
a um pequeno grupo de intelectuais;
Os Descobrimentos trouxeram novos conhecimentos sobre o
Mundo, as culturas, fauna, flora e povos existentes;
Na Europa surgem associações científicas onde se organizam
debates e conferências, algumas tornam-se instituições nacionais;
4. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 4
Surge o gosto pela observação dos fenómenos naturais e físicos;
Desenvolvem-se as ideais que:
Só a observação direta torna possível o conhecimento;
O conhecimento aumenta constantemente;
O progresso científico contribui para melhorar as condições da
Humanidade;
Dá-se início a uma revolução científica;
5. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 5
A partir do século XVI desenvolve-se o método do experiencialismo;
Francis Bacon (1561-1626) foi um dos percursores afirmou que
para conhecer a verdade era preciso:
Observar os factos;
Formular hipóteses;
Repetir a experiência;
Formular a lei.
6. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 6
René Descartes (1596-1651)
Elaborou o princípio da dúvida metódica, isto é, não admitir
qualquer coisa como verdadeira sem existirem evidências nesse
sentido;
Dividir uma dificuldade em partes até chegar a uma solução;
Organizar o pensamento do mais simples para o mais complexo;
Foi um dos pensadores que introduziu a matemática como a
linguagem fundamental de expressão das leis científicas, surge a
expressão “ciências exatas”;
7. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 7
Baruch Spinoza (1632-1677) afirmou a superioridade da razão;
Wilhelm Leibniz (1646-1716) defende o princípio da Razão,
segundo ele nada ocorre sem que exista uma razão suficiente que
explique que as coisas ocorram de uma determinada maneira e não
de outra;
A ciência começava a desvendar os segredos da Natureza, e o
Homem aumenta o conhecimento que tem de si e da Natureza.
8. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 8
O conhecimento do Homem
A ciência médica desenvolve-se lentamente;
Em 1628, William Harvey publica as suas descobertas sobre a
circulação sanguínea;
A medicina progride ao longo do século XVIII e vai ser uma das
responsáveis pelo crescimento demográfico que se verifica no
século;
9. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 9
No século XVII, com Galileu começa a revolução da conceção do
Universo;
Foi o primeiro a olhar para o Universo através de um telescópio;
Galileu vai corroborar as teses heliocêntricas de Nicolau Copérnico;
Apesar da perseguição, por parte da Inquisição às ideias divulgadas
por Galileu, o conhecimento divulga-se e vai aumentado;
Isaac Newton (1642-1727) descobre as leis da gravidade e formula
a hipótese de um universo infinito ;
10. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 10
O mundo da ciência
No século XVIII as academias científicas tornam-se vulgares e
aparecem em quase todas as capitais europeias;
Os jornais e boletins científicos proliferam;
As Universidades criam laboratórios modernos;
As ideias científicas discutem-se e divulgam-se com uma rapidez
nunca antes vista na História;
Surgem novos instrumentos científicos: telescópico, microscópio,
barómetro, termómetro, relógio de pêndulo, etc.;
11. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 11
O gosto pela ciência populariza-se, e os debates e discussões
científicas são divulgadas para o público;
As razões divinas deixam de ser aceitas como explicações credíveis
para os fenómenos físicos e naturais;
A ciência subdivide-se em vários ramos do saber: astronomia,
química, física, biologia, medicina, etc;
O método experimental torna-se a única forma credível de procurar
a verdade em ciência;
12. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 12
A Filosofia das Luzes. O Iluminismo
No século XVIII desenvolve-se a crença no valor da razão humana
como motor do progresso, primeiro aplicada às ciências e logo nas
reflexões sobre o desenvolvimento das sociedades humanas;
O uso da Razão conduziria ao aperfeiçoamento moral do Homem,
das relações sociais e das formas do poder político, promovendo a
igualdade e a justiça;
A Razão seria a luz que guiaria a Humanidade;
Era a saídas das trevas, o século XVIII, por isso ficou conhecido pro
século das Luzes;
Luzes ou Humanismo designa o conjunto das novas ideias que
marcaram a época;
13. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 13
Iluminismo – corrente filosófica que
se desenvolveu na Europa durante o
século XVIII e que se caracterizou
pela crítica à autoridade política e
religiosa, pela afirmação da
liberdade e pela confiança na Razão
e na ciência como meios de atingir a
felicidade humana;
Para os iluministas a humanidade
devia ultrapassar as debilidades dos
sistemas sociais em vigor e
caminhar no sentido do progresso e
da felicidade,
14. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 14
As ideias iluministas nasceram no seio da burguesia e exprimem as
aspirações dos burgueses que, apesar de controlarem o comércio,
as finanças, atualizarem as práticas agrícolas e de promoverem a
industrialização, estão afastados da vida política dos Estados
absolutos dominados pela nobreza;
A valorização da Razão, da qual são dotados todos os homens,
independentemente da condição social, estabelecia um princípio de
igualdade que punha em causa a sociedade de ordens;
15. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 15
Os iluministas propõem a ideia que todos os homens têm direitos e
deveres que lhes são conferidos pela Natureza;
Consideram o direito natural superior às leis dos estados;
Os iluministas determinam um conjunto básico de direitos
inerentes à natureza humana:
Direito à liberdade;
Direito a um julgamento justo;
Direito à posse de bens;
Direito à liberdade de consciência;
16. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 16
Os iluministas contrapõem aos interesses dos Estados o valor próprio
do individuo que, como ser humano, tinha o direito de ver
respeitada a sua dignidade;
Deste direito natural decorre uma moral natural e racional,
independentemente dos preceitos religiosos. Baseada na tolerância,
na generosidade e no cumprimentos dos deveres naturais e deveria
orientar os homens na busca da felicidade terrena;
17. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 17
A defesa do contrato social e da separação dos poderes
A liberdade e igualdade defendidas pelos iluministas entravam em
contradição com a autoridade dos governos;
Para solucionar este problema Locke propôs a celebração de um
contrato entre os governantes e os governados;
O povo conferia ao governo os poderes para este governar;
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), não via a sociedade como um
acordo entre iguais, mas como um instrumento ao serviço dos mais
ricos e poderosos, constituída para proteger os interesses desses e
não para benefício do povo;
18. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 18
Rousseau preocupou-se com o crescimento da desigualdade entre
os homens e relaciona-as com a origem do estado;
Para ele os homens viveram num “estado natural” em que todos
eram livres e iguais, não existiam desigualdades de caracter
económico;
Esta surgiram quando o Homem se sedentarizou e com a economia
produtora apareceu a propriedade privada que trouxe a divisão
entre ricos e pobres;
As desigualdades deram origem à violência entre ricos e pobres,
para se defenderem os ricos constituíram o estado;
19. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 19
Na sua obra “O Contrato Social” (1762) defende a ideia que a
soberania popular se mantêm apesar da transferência de poder
para o governo;
É através do contrato social que se encontraria a solução para
resolver as desigualdades;
Rousseau procurou conciliar os princípios da liberdade individual
e da igualdade com a existência de um estado;
Para ele só com a organização democrática do estado o homem
adquire, em troca da liberdade natural perdida, a liberdade política
caracterizada pela participação na votação de leis e pelo
acatamento dessas mesmas leis;
20. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 20
Da votação, resultaria a vontade popular, expressa pela maioria;
Rousseau prevê o direito do povo à insurreição quando luta contra
um estado opressor;
A teoria do contrato social veio promover o estatuto dos indivíduos
na sociedade, de súbditos do rei passavam a cidadãos com direitos e
deveres;
Montesquieu (1689-1755) formula a teoria da divisão dos poderes:
poder legislativo (formular leis); poder executivo (executar essas
leis) e poder judicial (julgar quem desrespeita as leis);
Segundo Montesquieu só a separação destes poderes garantia a
liberdade dos cidadãos;
Esta ideia foi adotada em quase todas as constituições saídas das
revoluções liberais;
21. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 21
Voltaire (1694-1788) aceitava o absolutismo de carácter iluminista;
Ou seja o poder absoluto do rei deveria ser usado para promover o
progresso,
Voltaire faia parte do grupo da burguesia que pretendia certas
garantias, nomeadamente o direito à propriedade, mas não
pretendia o poder político;
22. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 22
Humanitarismo e tolerância
No século XVIII mantinha-se em prática, no direito pena, de práticas
contra a dignidade humana tais como a tortura, trabalhos forçados e
muitas práticas medievais;
Muitos iluministas insurgiram-se contra este estado de coisas,
alguns chegaram a colocar em causa a pena de morte;
Isto levou à difusão da fraternidade humana e muitos países
suavizaram a sua justiça;
No século XIX, o humanitarismo vai levar à abolição da escravatura
nas democracias liberais;
23. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 23
Desenvolve-se o espírito de tolerância religiosa;
Surge a ideia de separar a Igreja e o Estado;
Surge o deísmo, a crença numa divindade mas a recusa das religiões
organizadas;
Muitos iluministas permanecem ligados à Igreja mas todos se
mostram contra a intolerância, o fanatismo e a superstição;
24. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 24
A difusão do pensamento das luzes
Os iluministas defendiam ideais que eram opostos à sociedade me
que viviam, as suas críticas à sociedade, ao absolutismo, à Igreja
suscitaram, nos setores mais retrógradas da sociedade críticas e
perseguições;
Muitos iluministas foram perseguidos, exilados e presos. Muitas das
suas obras fizeram parte do Índex;
Alguns monarcas (como Frederico II da Prússia e Catarina II da
Rússia) mostraram apreço por estas ideias e mantiveram
correspondência com alguns iluministas;
25. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 25
As ideias iluministas tornaram o centro da discussão intelectual da
época, eram discutidas em salões aristocráticos, cafés, clubes
privados, etc.;
Influenciaram as Academias e tiveram eco na imprensa;
D’Alembert e Diderot publicaram a primeira Enciclopédia (1751);
A Enciclopédia pretendia ser um sumário de todo o conhecimento
humano;
Apesar de vários percalços e perseguições o último volume da
Enciclopédia foi publicado em 1780;
Contribuiu para os avanços da ciência e da técnica e para a difusão
das ideias iluministas.
26. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 26
Portugal – O projeto pombalino de inspiração iluminista
Muitos iluministas viam que um rei que governasse pela Razão
poderia prover a felicidade do povo, era o despotismo iluminado
ou esclarecido;
Esses monarcas procuravam o desenvolvimento do país;
Em Portugal, esse papel foi desempenhado pelo Marquês de
Pombal, ministro do rei D. José;
27. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 27
Nos últimos anos do reinado de D. João V, as remessas de ouro do
Brasil diminuíram;
Por outro lado, para além do descalabro financeiro, aumentou a
corrupção e desorganizou-se o governo central;
Foi neste cenário que o Marquês de Pombal assumiu as funções
governativas;
Procurou racionalizar o aparelho do Estado e iniciou uma vasta
política de reformas;
Procurou sanear as finanças do país: reestruturou a política fiscal e
financeira das colónias, melhorou o sistema de cobrança de
impostos;
28. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 28
Em 1761 criou o Erário Régio para controlar as finanças do reino;
Procurou reformar o sistema judicial e procurou unificar o país do
ponto de vista legislativo;
Em 1760 criou a Intendência-Geral da Polícia para centralizar o
funcionamento da polícia;
A modernização do sistema judicial e administrativo suscitou o
desagrado de vários grupos de privilegiados da sociedade
portuguesa;
29. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 29
O Marquês de Pombal reprimiu de forma extremamente violenta
qualquer oposição quer fosse de origem burguesa, quer
nobiliárquica ou clerical;
Em 1758, após um atentado contra D. José I, o Marquês de Pombal
iniciou um repressão violentíssima contra alguns nobres suspeitos de
terem participado nesse atentado;
Após um processo sumário e ilegal vários nobres foram condenados
à morte;
Esse incidente cimentou o poder do Marquês e a nobreza submeteu-
se completamente;
30. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 30
Pombal também procurou submeter o poder da Igreja;
Procurou controlar a Inquisição e criou a Real Mesa Censória que
passou a determinar quais as obras que poderiam ou não ser
publicadas;
Atacou a Companhia de Jesus e foram expulsos de Portugal e das
suas colónias (3 de setembro de 1759);
Esta atitude levou ao corte de relações com a Santa Sé durante 11
anos;
O Marquês conseguiu a obediência do clero;
31. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 31
No dia 1 de novembro de 1755 deu-se um terramoto que arrasou
Lisboa;
Ruíram mais de 10 000 edifícios, inclusive o próprio palácio Real;
Pombal iniciou imediatamente a reconstrução, e atribuem-lhe a
seguinte afirmação, “”sepultar os mortos e cuidar dos vivos”;
32. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 32
Encarregou os engenheiros Manuel da Maia e Eugénio dos Santos
de elaborarem um plano para reerguer a cidade;
Estes elaboraram um traçado completamente novo;
33. Lisboa foi reconstruída como uma cidade geométrica, racional,
com imposições estéticas e construtivas;
Vários planos foram apresentados tendo sido escolhido o de
Eugénio dos Santos, que seria continuado por Carlos Mardel
após a morte daquele;
34. O plano baseava-se numa grelha de perpendiculares, verticais e
horizontais, com quarteirões retangulares;
Criaram-se duas praças principais: O Terreiro do Paço (Praça do
Comércio) e o Rossio
35. As duas praças estavam ligadas por duas ruas importantes
(Augusta e Ouro);
As ruas mantiveram a toponímia dos principais ofícios da cidade:
sapateiros, douradores e outras relembrando antigas igrejas:
Santa Justa, Vitória, etc.;
36.
37. Foram criadas 3 tipologias na construção da cidade de Lisboa (A, B
ou C) conforme a importância das ruas;
As casas obedeciam a esse esquema rígido de construção;
Foram construídas casas práticas, reduzidas ao essencial, para uma
nova sociedade urbana, sem palácios;
38. A estrutura dos edifícios foi feita em
madeira flexível, na tentativa de
uma construção antissísmica;
A estandardização e pré-fabricação
de elementos de cantaria e madeira
permitiu uma construção
massificada;
39. A cidade preservou o saneamento e a saúde pública,
a construção no “sistema de gaiola” (estrutura em madeira
flexível),
A estandardização e prefabricação possibilitou uma construção
massificada;
Deu origem a uma grande unidade estilística;
40. Esta unidade estilística tornou-se na cidade-emblema de D. José,
e do seu ministro, o Marquês de pombal;
E foi a maior obra pública realizada em Portugal.
41. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 41
A Reforma do ensino
A filosofia iluminista colocava o ensino no centro da política pois
considerava a ignorância como o grande travão da evolução dos
povos;
Os estrangeirados foram os grandes divulgadores das ideias
iluministas em Portugal;
Estas, conscientes do atraso do país, publicam vários livros e outras
publicações que influenciaram as decisões políticas;
42. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 42
Principais estrangeirados e a sua obra:
Martinho Mendonça, “Apontamentos para a Educação de um
Menino Nobre” (1734);
Ribeiro Sanches, “Cartas sobre a Educação da Mocidade” (1759);
Luís António Verney, “O Verdadeiro Método de Estudar” (1746);
43. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 43
Pombal criou, em 1761, o Real Colégio dos Nobres, destinado à
educação dos jovens da nobreza;
Esta escola foi organizada de acordo com as mais modernas
conceções pedagógicas;
Este colégio no entanto foi pouco frequentado porque a nobreza
recusava-se a colocar os filhos num colégio criado por Pombal;
44. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 44
Pombal iniciou um vasto programa de reestruturação do ensino;
A expulsão da Ordem de Jesus, que se dedicava ao ensino, tinha
criado um vazio em muitas escolas do país;
Foram criados quase 500 postos para “mestres de escrever e ler”,
para promover o ensino das primeiras letras, aquilo que hoje
chamamos o ensino básico;
Foram fomentados os estudos para alunos que queriam ingressar
na Universidade para as disciplinas de Latim, Grego, Retórica,
Filosofia, etc., cerca de 360, o equivalente ao atual ensino
secundário;
45. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 45
A Universidade de Évora, dirigida pelos jesuítas foi encerrada;
A Universidade de Coimbra estava dominada por um ensino muito
antiquado e tradicional;
Em 1768 é criada a Junta da Previdência Literária para estudar a
reforma da Universidade;
Em 1772, a Universidade de Coimbra passa a ter novos estatutos;
Estes vão no sentido de criar uma universidade moderna e com
métodos de ensino baseados no experiencialismo e racionalismo;
46. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 46
São criadas novas faculdades e
os cursos tradicionais são
reformados;
Pombal criou um imposto,
Subsídio Literário, para
subsidiar as reformas no ensino
(1772);
Pombal fundou a Aula do
Comércio (1759) para preparar
os comerciantes para a sua
atividade;
47. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 47
A reforma pombalina do ensino insere-se na ideia, do estado
absoluto, de submeter, através da educação, os grupos
privilegiados e instruir a nova burguesia, sem qualquer atenção à
educação do povo;
Abolida a Inquisição foram criados outros órgãos incumbidos da
repressão e da censura de todos aqueles que se opunham ao
estado absoluto;
48. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 48
Esquema in “Preparação para
o Exame Nacional, História A
11, Porto Editora
49. Módulo 4, Unidade 4, Vítor Santos 49
Esta apresentação foi construída tendo por base a seguinte
bibliografia:
FORTES, Alexandra; Freitas Gomes, Fátima e Fortes, José, Linhas da
História 11, Areal Editores, 2014
COUTO, Célia Pinto, ROSAS, Maria Antónia Monterroso, O tempo
da História 11, Porto Editora, 2011
SANCHES, Mário, História A, Edições ASA, 2006
2015/2016