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1  sur  116
Roma
   753 a.c.

              a

   476 d.c.
Vítor Santos, Matosinhos, outubro
                                    1
             de 2012
Reconstituição de Roma Antiga
Mapa do Império Romano




                          2
Os romanos conquistaram territórios habitados por centenas
de povos com culturas, línguas, costumes diferentes.




                                                        3
Uma questão que surge naturalmente é a seguinte



Como foi possível a uma cidade conquistar quase
todo o mundo conhecido e mantê-lo unido durante
séculos?


Vamos tentar encontrar a resposta para esta e
outras questões ao longo das próximas aulas



                                                  4
A lenda sobre a criação de Roma




     A lenda de Rómulo e Remo
                                  5
A fundação de Roma, a verdade histórica




  Roma, numa fase inicial, (uma reconstituição artística)
                                                            6
Localização de Roma




                      7
Mapa Itália antiga




                     8
Breve Cronologia do império Romano
•   Séc. VIII a.c.(753 a.c.) – Fundação de Roma;
•   753 – 509 a.c. – Monarquia, domínio dos Etruscos;
•   509 a.c. – Fundação da República;
•   Séc. V a III a.c. – Conquista da Península Itálica;
•   Séc. II e I a.c. – Conquista do Norte de Africa (Guerras Púnicas (três)
    contra Cartago), da Península Ibérica, Grécia, Egipto, Gália,
    Germânia, Grã-Bretanha, Judeia, Síria, Judeia, Palestina….;
•   27 a.c. a 14 d.c. – Governo de Octávio. Início do Império;
•   Século II – máxima extensão do império 117 d.c. – Extensão máxima
    do Império, conquistas de Trajano;
•   Século III – início da crise
•   Séc. IV d.c. (início) – Conversão do imperador Constantino ao
    Cristianismo;
•   395 – Divisão definitiva do Império (Ocidente/Oriente)
•   476 – Roma conquistada pelos bárbaros. Fim do império romano do
    Ocidente. Deposição do último Imperador (Rómulo Augusto).


                                                                         9
Guerras Púnicas:
1ª - 246 a 241 a.c.
2ª - 218 a 202 a.c.
3º - 149 a 146 a.c.




                      10
• Principais características do Império romano:

• Vastidão geográfica;
• Multiplicidade de povos e costumes;
• Poder absoluto, centralizado e divino do
  Imperador;
• Império urbano;
• Sistema jurídico (leis) moderno, que foi durante
  séculos a base do sistema jurídico europeu;
• Organização das legiões (exército profissional).

O império romano foi invulgarmente extenso e duradouro.


                                                          11
Mare Nostrum

               12
13
O império romano está centralizados nas cidades que estão
ligadas entre si por uma rede de estradas.
Nos locais conquistados onde existiam cidades, como a
Grécia, os continuaram a desenvolvê-las, em zonas, como a
Península Ibérica, onde existiam poucas, os romanos
construíram-nas




                                                        14
As cidades do Império tinham um modelo a seguir


                          Roma




    Roma é o centro do poder, o exemplo a seguir

                                                   15
• Posição central no Mediterrâneo, torna-se um
  ponto de chegada e partida de rotas terrestres e
  marítimas;
• Cidade cosmopolita – exemplo para todo o
  Império
• Os Romanos fizeram das cidades um dos fatores
  mais importantes da romanização;




                                                     16
Definição de Império




Estado constituído por vários territórios, um dos quais exerce
o domínio político sobre os outros.
Na civilização romana este nome também é aplicado ao
período em que foi um imperador a governar.




                                                            17
Até 509 a.c. Roma foi governada por reis etruscos

Entre 509 a.c até ao final do século I a.c. Roma foi uma
República

Res Publica = coisa pública




                                                           18
No sistema republicano os principais cargos políticos
(magistraturas) eram eleitos pelos comícios (assembleia dos
cidadãos.

Estas instituições políticas com o crescimento do Império
revelaram um problema.

Tinham sido concebidas para governar um pequeno território


Surgiram várias problemas que levaram a uma guerra civil
que durou vários anos

O vencedor dessa guerra foi Octávio, que se tornou no
primeiro imperador romano

                                                            19
Octávio César Augusto acumulou
várias magistraturas;

Passou a deter o imperium, passou
a ter uma autoridade suprema, tanto
civil como militar e religiosa;

Foi nomeado imperador (título que
era concedido aos generais
vitoriosos;

Octávio manteve os órgãos de
governo republicano, mas estes
foram esvaziados do seu poder e
eram controlados pelo imperador.
                                   20
Apareceram novos órgãos políticos, como o Conselho do
imperador

É o Sumo Pontífice (o mais importante sacerdote romano)


Com a morte de Octávio (14 d.c.), o Senado declarou-o
deus.
O imperador torna-se sagrado, de origem divina – surge o
culto ao imperador

Uma estátua do imperador é colocada nas praças públicas
das cidades


                                                           21
• Cultura de influência grega mas que incorporou
  múltiplas influências;
• Economia baseada na escravatura, homens livres
  (cidadão) dividem-se em Patrícios, Cavaleiros e
  Plebe;
• Civilização urbana que construiu cidades, pontes,
  aquedutos, estradas, termas, etc.;
• Romanização dos povos conquistados;
• Octávio César Augusto instituiu o sistema
  imperial;
• Grande autoridade pessoal, absoluta origina o
  culto do imperador e o poder de nomear o seu
  sucessor;


                                                  22
• Ação de Augusto:

• Plano militar: estabeleceu a paz romana,
  continuou as conquistas;

• Plano político: reforçou o poder do imperador,
  reforma da administração do império, reduz o
  poder do Senado;

• Plano social: conseguiu a paz social, garantiu a
  igualdade (teórica) dos homens livres perante a lei;




                                                   23
• Plano cultural: protetor das artes e das letras,
  continua a tradição helenística, patrocinou
  numerosas obras públicas (templos, museus,
  teatros, termas, etc

• Plano religioso: torna-se o Sumo Sacerdote
  (Pontífice Máximo);




                                                     24
• Augusto manteve o Império unido, em paz e
  prosperidade, Pax Romanum;
• Criou um aparelho de governação centralizado
  na figura do Imperador que integrou
  (Romanizou) a multiplicidade de povos, culturas
  e religiões que faziam parte do Império;




                                                25
26
O culto a Roma e ao Imperador são um importante
elemento de união política


É uma forma de unir, em torno dos mesmos altares, as
centenas de povos diferentes que constituem o Império
Romano.




                                                        27
A importância do direito

Conjunto de regras (normas) jurídicas que regem a
vida de um povo

Os romanos fizeram do Direito uma ciência


Os romanos estabeleceram a divisão entre:

Direito público: rege a administração do estado

Direito privado: rege as relações entre os particulares



                                                          28
Quais terão sido as razões que levaram os romanos a
aperfeiçoarem o direito?


As dificuldades de administrar um vasto império:

Um conjunto de leis que definissem as principais regras da
vida quotidiana, de forma igual, em todo o Império.


O direito romano espelha o seu espírito prático e metódico




                                                             29
Princípios básicos do direito romano::


Viver honradamente;
Atribuir a cada um o que é seu
Não prejudicar ninguém




                         Basílica romana

                                           30
No início os romanos não tinham leis escritas

A lei era baseada na tradição (Direito Consuetudinário)

Meados do século V a.c. os plebeus revoltam-se contra esta
situação

Perante esta revolta as leis correntes foram gravadas em
doze tábuas

Surgia o primeiro código (códex) do Direito Romano, segundo
a tradição entrou em vigor em 452 a.c.

Em latim códex significa madeira. Mas passou a designar
um conjunto de leis

                                                           31
A Lei das XII Tábuas será a base de todo o Direito público
 e privado

Com o crescimento do império surgem novas situações e
estas leis tornam-se insuficientes

Novas situações exigem novas leis: Decisões do
Senado, Decretos imperiais, etc.

Os romanos, ao longo dos séculos, vão compilando por
escrito essas leis




                                                              32
Os últimos imperadores romanos ordenaram a compilação
dessas leis

A mais importante foi ordenada por Justiniano (482-565),
Imperador do Oriente, já depois do fim do império do
Ocidente

Ficou conhecida pelo Código de Justiniano

É a base do direito ocidental moderno




                                                           33
Esta obra legislativa foi um importante fator de união e
 pacificação entre os povos que constituíam o Império
 Romano

Os povos sentiam que existia uma lei igual para todos e eram
protegidos por um conjunto de leis claras, que consideravam
justas e adequadas à vida em comunidade




                                                            34
A progressiva extensão da cidadania romana

A sociedade romana tinha uma estrutura complexa que
dividia os homens livres em grupos com estatutos diferentes:

Patrícios
Cavaleiros
Plebe

A cidadania era o ponto de partida para a existência de
direitos




                                                          35
36
Direitos do cidadão romano:

Proceder a atos jurídicos;
Possuir terras;
Contrair matrimónio;
De votar;
Ser eleito;

Dever de servir o exército e pagar impostos




                                              37
De início o direito de cidadania (civitas) estava reservado aos
naturais de Roma e seus descendentes


Os povos conquistados tinham um estatuto inferior, variava
muito de região para região

Tratava-se de povos recentemente conquistados. Não era
possível conceder todos os direitos, aos inimigos
recentemente derrotados




                                                             38
Com o passar dos tempos a situação foi melhorando, os
romanos utilizavam a atribuição da condição de cidadania
como um prémio a atribuir a todos os que prestavam bons
serviços a Roma.


Na primeira região conquistada, a Itália, os habitantes
tinham uma condição superior às restantes. Direito Latino.

49 a.c. todos os homens livres que habitavam na Península
Itálica são equiparados a cidadãos romanos




                                                             39
Em 212 d.c., o Imperador Caracala concedeu a cidadania a
todos os habitantes livres do império


Estabelecia a igualdade entre povo conquistador e povos
conquistados, foi um importante fator de união do mundo
romano




                                                           40
O Império Romano constituiu uma unidade política:

Promoveram a vida urbana como centro de poder local e de
difusão da sua cultura;

Divinizaram o imperador, e com ela, a autoridade do Estado;

Organizaram um conjunto de leis por escrito;

Estenderam progressivamente a condição de cidadania
romana aos povos conquistados




                                                          41
A afirmação imperial de
 uma cultura urbana e
      pragmática



                          42
Início, os romanos eram um povo de lavradores
Sentido prático, realista, virado para o concreto
O pragmatismo marca todas as realizações
romanas
 Pragmático – sentido prático, atitude que privilegia a
 utilidade e a eficiência




                                                          43
Para os gregos as coisas tinham de ser belas

Para os romanos tinham de ser úteis




Esta característica é aplicada em todas as suas ações:
guerra, arte, cultura, escrita, obra jurídica…
                                                         44
O Direito é um dos expoentes do pragmatismo romano

Revelaram sentido de organização (compilações)
Utilizaram as leis como um fator de unidade do império

Neste espírito os romanos vão apreciar e aceitar a
riqueza cultural dos povos conquistados

Vão inserir vários elementos da s culturas de outros povos na su




                                                         45
Colónias gregas em Itália

Magna Grécia




                            46
Dizia o poeta romano Horácio: “A Grécia conquistada
conquistou o seu feroz vencedor!”

A cultura romana é uma fusão de várias culturas. A influência
grega foi a mais marcante.

Reconhecem a originalidade da civilização grega:

Inspiram-se na sua arte, literatura, filosofia e religião


Nesta síntese cultural greco-romana residem os
fundamentos da civilização europeia


                                                            47
Cidade romana de Timgad (Norte de África)




                                            48
Sistema ortogonal
cardo   Duas ruas principais que se
        cruzavam no centro da cidade




                      decumanos



                  Perto do cruzamento do
                  cardo e decumanos
                  situa-se o fórum

                                       49
Planta da cidade grega de
Mileto, traduzindo o
pensamento do arquiteto
Hipódamo




Acampamento da legião romana
                            50
Fórum romano




               51
Fórum romano




Fórum é a praça pública da cidade romana


                                           52
No fórum encontravam-se os principais edifícios administrativos:

Basílica: estrutura multifunções: tribunal, sala de reuniões

Cúria: local onde se reunia o Senado

Também se encontram os templos mais importantes




Reconstituição do fórum romano
                                                               53
A cidade de Roma tinha vários fóruns




                                       54
Reconstituição do fórum romano




                                 55
fórum romano




               56
Planta da cidade de Pompeia




                              57
Gosto dos romanos pela monumentalidade




                                         58
Roma era a capital de um vasto império e todos os
imperadores procuraram construir novos e grandiosos
edifícios que mostrassem a glória da cidade:



                                Bibliotecas
  Mercados públicos




                                   Mercado de Tongóbriga,
                                   (Marco de Canavezes)

                                                       59
60
Termas de Caracala




                     61
Aqueduto romano




Os aquedutos eram fundamentais para permitir um
abastecimento constante às cidades


                                                  62
Anfiteatros
O Coliseu de Roma, lotação 70.000 espetadores




                                                63
Circo Máximo
Realizavam-se corridas de carros (quadrigas e bigas)
Lotação para 250.000 espetadores




                                                   64
Teatro romano




                65
Domus romana
               66
Insula, prédio com várias habitações




                                       67
Dispersas por três continentes as cidades romanas
partilharam um padrão urbanístico comum:
O fórum, as termas, as basílicas, os aquedutos, as ruas
calçadas de pedras, o anfiteatro, o teatro, os templos, os
mesmos tipos de casas, o mesmo gosto pela exuberância e
monumentalidade.
O exemplo a seguir é Roma.
          Conimbriga                    Palmira (atual Síria)




                                                            68
A arquitetura romana

A arquitetura é a expressão mais importante da expressão
artística romana


Os imperadores investiram nas obras públicas, de Roma e
das outras cidades do império




                                                           69
“Pragmática e funcional, a arquitetura romana
preocupou-se essencialmente com a resolução dos
aspetos práticos e técnicos da arte de construir,
respondendo com soluções criativas e inovadoras
(precursoras dos modernos sistemas e conceções
de edificação) às crescentes necessidades
demográficas, económicas, políticas e culturais da
cidade e do Império”.

            René Huyghe, Sentido e destino da Arte
Influências: etruscas e gregas




                                                     70
Influências gregas: decoração arquitetónica
(ordens gregas)
Ágora – fórum
Colecionadores importavam arte grega. Cópias das
estátuas gregas
                                                   71
opus caementicium – argamassa de cal, areia,
materiais cerâmicos, calcário, cascalho e pozolana
(material vulcânico) – obtinham uma pasta
moldável semelhante ao atual cimento ou betão.

Facilita a construção – mais leve, moldável, menos
pessoal especializado, mais barato

Paramentos – revestimentos exteriores e interiores
Pedra, tijolo, mármore, ladrilhos, mosaicos,
estuque pintado, etc.




                                                     72
Novos sistemas construtivos: tendo por base o arco
de volta perfeita: abóbadas, cúpulas e arcadas
(conjunto de colunas unidas por arcos)



                                                73/62
Abóbada de berço

Abóbada de arestas – intersecção de 2 abóbodas de berço




                                                          74
• Não inventaram o arco (conhecido na
  Mesopotâmia, Etrúria, Grécia…) mas utilizaram-
  no de uma maneira sistemática e original,
  combinando-o com os novos materiais.




                                                   75
Desenvolvimento de técnicas e dos instrumentos de
engenharia:
técnicas de terraplanagem,
inventaram as cofragens e os cimbres,
desenvolveram métodos de construção quase
estandardizados
utilizaram grampos de metal para fortalecer as juntas
Cofragem – molde de madeira destinado a conter a
massa de betão fresco
Cimbres – armação de madeira que molda os arcos




                                                        76
Interior de uma basílica romana




                                  77
Basílicas (reconstituições)




                              78
Demonstraram génio inventivo, sentido prático.
Associaram à solidez a economia de materiais, de
meios e de mão-de-obra.




                                                   79
Barroquismo da decoração:
exagero ornamental;
Utilizaram as ordens gregas,
muitas vezes sem funções
estruturais, apenas decorativas;
Inventaram as ordens toscana e
compósita
Ordens mais utilizadas:
compósita e coríntia




                                   80
Arquitetura Religiosa




                        81
Maison Carré, Nimes (França), 16 a.c.




                                        82
Fortuna Virilis, Roma, I a.c.




                                83
Características dos templos romano do período
republicano:
Pódio;
Carácter frontal (escadaria, pórtico);
Planta retangular;
Muitas vezes não tinham peristilo (colunas laterais
adossadas à parede;
Colunas e entablamento à maneira grega.




                                                      84
Panteão Romano, Roma, II d.c




                               85
Panteão Romano,
Roma, II d.c




                  86
Panteão
Romano, Roma,
II d.c




                87
Panteão Romano, Roma, II d.c




                               88
Arquitetura e obras públicas

Construções públicas mostram o génio romano
(capacidade técnica e soluções originais)
Expansão territorial levou à necessidade de
construir
Arquitetura é uma forma de demonstrar o poder de
Roma e do Imperador
Começaram no período republicano. No período
imperial desenvolveram construções mais
grandiosas e complexas.
Tipos de obras: estradas, pontes, aquedutos,
basílicas, anfiteatros, teatros, termas…


                                               89
Ponte e aqueduto do Gard, França, I a.c.




                                           90
Basílicas: edifício multifunções (repartições
públicas, termas, mercados, na época cristã será
adotada como modelo das igrejas)




                                                   91
ruínas, Basílica Maxêncio




As basílicas eram construções planeadas para
albergar um grande número de pessoas
Basílicas mais conhecidas: Júlia, Emilia, Úlpia,
Maxêncio
                                                   92
Anfiteatros: estruturas destinadas ao lazer,
Planta circular ou elíptica,
Altura de vários andares
Eram construídos segundo um complexo esquema
de abóbadas e arcos
Realizavam-se as actividades circenses




                                               93
Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c.




                                           94
Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c.




                                           95
Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c.




                                           96
Anfiteatro de Arles, França, I d.c.




                                      97
Circo Máximo, Roma,




                      98
Teatros: semelhantes aos anfiteatros na forma e na
decoração, mas mais pequenos
Erguiam-se em qualquer lugar (não precisavam de
uma colina)
Teatro de Marcelo (Roma)


                                                 99
Termas: balneários públicos, locais de encontro e
convívio
Piscinas de água fria e quente, saunas, ginásios,
bibliotecas, salas de reunião, teatros, lojas,
jardins…




                                                    100
Termas de Caracala, III d.c.,
Roma, (350 metros de lado)




                                101
Termas de Diocleciano, Roma, III d.c.




                                        102
Aqueduto romano




                  103
Arco do Triunfo,
            Constantino, III d.c.




Arco do Triunfo,
Orange, I d.c




                                    104
Timgad, Argélia, I d.c.




                          105
As construções romanas eram essencialmente urbanas e
utilitárias

Procuravam impressionar, tinham uma intenção
propagandística




                                                       106
A escultura




              107
Júlio César,I a.c.




Cipião, II a.c.



                                       108
Influências etruscas e gregas
Características realistas, centradas na
personalidade do indivíduo
Os etruscos representavam com verismo as
estátuas colocadas nos sarcófagos
Os romanos faziam máscaras de cera dos seus
antepassados mais ilustres. A partir do século I a.c.
passam a ser realizados em mármore.
O retrato é uma afirmação do indíviduo.



                                                   109
Influência grega a partir da Magna Grécia e da
Grécia (após a conquista)
Surgem em Roma muitos artistas gregos
Romanos preferem o realismo à representação
perfeita da época clássica
O retrato, muitas vezes em forma de busto,
combina com o sentido prático e realista dos
romanos




                                                 110
Octávio, I d.c.




Cláudio, I d.c.



                                    111
• No século I d.c., o retrato, sobretudo o oficial,
  sofre influência do ideal grego, ao representar o
  Imperador
• É representado mais idealizado, mais divino




                                                      112
Estátua equestre
Imperador Marco
Aurélio, II d.c.




                   113
Relevo



Relevo – subordinado à arquitetura. Ocupa todos os
espaços arquitetónicos (colunas, frisos, arcos do
triunfo, sarcófagos,…)
Utilizou as técnicas usuais da pintura: gradação de
planos, escorço, etc.




                                                 114
Relevo: conta uma história, os grandes feitos dos
imperadores e do povo romano

                   Coluna de Trajano




                                                    115
Cópias de estátuas gregas




                            116

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  • 1. Roma 753 a.c. a 476 d.c. Vítor Santos, Matosinhos, outubro 1 de 2012
  • 2. Reconstituição de Roma Antiga Mapa do Império Romano 2
  • 3. Os romanos conquistaram territórios habitados por centenas de povos com culturas, línguas, costumes diferentes. 3
  • 4. Uma questão que surge naturalmente é a seguinte Como foi possível a uma cidade conquistar quase todo o mundo conhecido e mantê-lo unido durante séculos? Vamos tentar encontrar a resposta para esta e outras questões ao longo das próximas aulas 4
  • 5. A lenda sobre a criação de Roma A lenda de Rómulo e Remo 5
  • 6. A fundação de Roma, a verdade histórica Roma, numa fase inicial, (uma reconstituição artística) 6
  • 9. Breve Cronologia do império Romano • Séc. VIII a.c.(753 a.c.) – Fundação de Roma; • 753 – 509 a.c. – Monarquia, domínio dos Etruscos; • 509 a.c. – Fundação da República; • Séc. V a III a.c. – Conquista da Península Itálica; • Séc. II e I a.c. – Conquista do Norte de Africa (Guerras Púnicas (três) contra Cartago), da Península Ibérica, Grécia, Egipto, Gália, Germânia, Grã-Bretanha, Judeia, Síria, Judeia, Palestina….; • 27 a.c. a 14 d.c. – Governo de Octávio. Início do Império; • Século II – máxima extensão do império 117 d.c. – Extensão máxima do Império, conquistas de Trajano; • Século III – início da crise • Séc. IV d.c. (início) – Conversão do imperador Constantino ao Cristianismo; • 395 – Divisão definitiva do Império (Ocidente/Oriente) • 476 – Roma conquistada pelos bárbaros. Fim do império romano do Ocidente. Deposição do último Imperador (Rómulo Augusto). 9
  • 10. Guerras Púnicas: 1ª - 246 a 241 a.c. 2ª - 218 a 202 a.c. 3º - 149 a 146 a.c. 10
  • 11. • Principais características do Império romano: • Vastidão geográfica; • Multiplicidade de povos e costumes; • Poder absoluto, centralizado e divino do Imperador; • Império urbano; • Sistema jurídico (leis) moderno, que foi durante séculos a base do sistema jurídico europeu; • Organização das legiões (exército profissional). O império romano foi invulgarmente extenso e duradouro. 11
  • 13. 13
  • 14. O império romano está centralizados nas cidades que estão ligadas entre si por uma rede de estradas. Nos locais conquistados onde existiam cidades, como a Grécia, os continuaram a desenvolvê-las, em zonas, como a Península Ibérica, onde existiam poucas, os romanos construíram-nas 14
  • 15. As cidades do Império tinham um modelo a seguir Roma Roma é o centro do poder, o exemplo a seguir 15
  • 16. • Posição central no Mediterrâneo, torna-se um ponto de chegada e partida de rotas terrestres e marítimas; • Cidade cosmopolita – exemplo para todo o Império • Os Romanos fizeram das cidades um dos fatores mais importantes da romanização; 16
  • 17. Definição de Império Estado constituído por vários territórios, um dos quais exerce o domínio político sobre os outros. Na civilização romana este nome também é aplicado ao período em que foi um imperador a governar. 17
  • 18. Até 509 a.c. Roma foi governada por reis etruscos Entre 509 a.c até ao final do século I a.c. Roma foi uma República Res Publica = coisa pública 18
  • 19. No sistema republicano os principais cargos políticos (magistraturas) eram eleitos pelos comícios (assembleia dos cidadãos. Estas instituições políticas com o crescimento do Império revelaram um problema. Tinham sido concebidas para governar um pequeno território Surgiram várias problemas que levaram a uma guerra civil que durou vários anos O vencedor dessa guerra foi Octávio, que se tornou no primeiro imperador romano 19
  • 20. Octávio César Augusto acumulou várias magistraturas; Passou a deter o imperium, passou a ter uma autoridade suprema, tanto civil como militar e religiosa; Foi nomeado imperador (título que era concedido aos generais vitoriosos; Octávio manteve os órgãos de governo republicano, mas estes foram esvaziados do seu poder e eram controlados pelo imperador. 20
  • 21. Apareceram novos órgãos políticos, como o Conselho do imperador É o Sumo Pontífice (o mais importante sacerdote romano) Com a morte de Octávio (14 d.c.), o Senado declarou-o deus. O imperador torna-se sagrado, de origem divina – surge o culto ao imperador Uma estátua do imperador é colocada nas praças públicas das cidades 21
  • 22. • Cultura de influência grega mas que incorporou múltiplas influências; • Economia baseada na escravatura, homens livres (cidadão) dividem-se em Patrícios, Cavaleiros e Plebe; • Civilização urbana que construiu cidades, pontes, aquedutos, estradas, termas, etc.; • Romanização dos povos conquistados; • Octávio César Augusto instituiu o sistema imperial; • Grande autoridade pessoal, absoluta origina o culto do imperador e o poder de nomear o seu sucessor; 22
  • 23. • Ação de Augusto: • Plano militar: estabeleceu a paz romana, continuou as conquistas; • Plano político: reforçou o poder do imperador, reforma da administração do império, reduz o poder do Senado; • Plano social: conseguiu a paz social, garantiu a igualdade (teórica) dos homens livres perante a lei; 23
  • 24. • Plano cultural: protetor das artes e das letras, continua a tradição helenística, patrocinou numerosas obras públicas (templos, museus, teatros, termas, etc • Plano religioso: torna-se o Sumo Sacerdote (Pontífice Máximo); 24
  • 25. • Augusto manteve o Império unido, em paz e prosperidade, Pax Romanum; • Criou um aparelho de governação centralizado na figura do Imperador que integrou (Romanizou) a multiplicidade de povos, culturas e religiões que faziam parte do Império; 25
  • 26. 26
  • 27. O culto a Roma e ao Imperador são um importante elemento de união política É uma forma de unir, em torno dos mesmos altares, as centenas de povos diferentes que constituem o Império Romano. 27
  • 28. A importância do direito Conjunto de regras (normas) jurídicas que regem a vida de um povo Os romanos fizeram do Direito uma ciência Os romanos estabeleceram a divisão entre: Direito público: rege a administração do estado Direito privado: rege as relações entre os particulares 28
  • 29. Quais terão sido as razões que levaram os romanos a aperfeiçoarem o direito? As dificuldades de administrar um vasto império: Um conjunto de leis que definissem as principais regras da vida quotidiana, de forma igual, em todo o Império. O direito romano espelha o seu espírito prático e metódico 29
  • 30. Princípios básicos do direito romano:: Viver honradamente; Atribuir a cada um o que é seu Não prejudicar ninguém Basílica romana 30
  • 31. No início os romanos não tinham leis escritas A lei era baseada na tradição (Direito Consuetudinário) Meados do século V a.c. os plebeus revoltam-se contra esta situação Perante esta revolta as leis correntes foram gravadas em doze tábuas Surgia o primeiro código (códex) do Direito Romano, segundo a tradição entrou em vigor em 452 a.c. Em latim códex significa madeira. Mas passou a designar um conjunto de leis 31
  • 32. A Lei das XII Tábuas será a base de todo o Direito público e privado Com o crescimento do império surgem novas situações e estas leis tornam-se insuficientes Novas situações exigem novas leis: Decisões do Senado, Decretos imperiais, etc. Os romanos, ao longo dos séculos, vão compilando por escrito essas leis 32
  • 33. Os últimos imperadores romanos ordenaram a compilação dessas leis A mais importante foi ordenada por Justiniano (482-565), Imperador do Oriente, já depois do fim do império do Ocidente Ficou conhecida pelo Código de Justiniano É a base do direito ocidental moderno 33
  • 34. Esta obra legislativa foi um importante fator de união e pacificação entre os povos que constituíam o Império Romano Os povos sentiam que existia uma lei igual para todos e eram protegidos por um conjunto de leis claras, que consideravam justas e adequadas à vida em comunidade 34
  • 35. A progressiva extensão da cidadania romana A sociedade romana tinha uma estrutura complexa que dividia os homens livres em grupos com estatutos diferentes: Patrícios Cavaleiros Plebe A cidadania era o ponto de partida para a existência de direitos 35
  • 36. 36
  • 37. Direitos do cidadão romano: Proceder a atos jurídicos; Possuir terras; Contrair matrimónio; De votar; Ser eleito; Dever de servir o exército e pagar impostos 37
  • 38. De início o direito de cidadania (civitas) estava reservado aos naturais de Roma e seus descendentes Os povos conquistados tinham um estatuto inferior, variava muito de região para região Tratava-se de povos recentemente conquistados. Não era possível conceder todos os direitos, aos inimigos recentemente derrotados 38
  • 39. Com o passar dos tempos a situação foi melhorando, os romanos utilizavam a atribuição da condição de cidadania como um prémio a atribuir a todos os que prestavam bons serviços a Roma. Na primeira região conquistada, a Itália, os habitantes tinham uma condição superior às restantes. Direito Latino. 49 a.c. todos os homens livres que habitavam na Península Itálica são equiparados a cidadãos romanos 39
  • 40. Em 212 d.c., o Imperador Caracala concedeu a cidadania a todos os habitantes livres do império Estabelecia a igualdade entre povo conquistador e povos conquistados, foi um importante fator de união do mundo romano 40
  • 41. O Império Romano constituiu uma unidade política: Promoveram a vida urbana como centro de poder local e de difusão da sua cultura; Divinizaram o imperador, e com ela, a autoridade do Estado; Organizaram um conjunto de leis por escrito; Estenderam progressivamente a condição de cidadania romana aos povos conquistados 41
  • 42. A afirmação imperial de uma cultura urbana e pragmática 42
  • 43. Início, os romanos eram um povo de lavradores Sentido prático, realista, virado para o concreto O pragmatismo marca todas as realizações romanas Pragmático – sentido prático, atitude que privilegia a utilidade e a eficiência 43
  • 44. Para os gregos as coisas tinham de ser belas Para os romanos tinham de ser úteis Esta característica é aplicada em todas as suas ações: guerra, arte, cultura, escrita, obra jurídica… 44
  • 45. O Direito é um dos expoentes do pragmatismo romano Revelaram sentido de organização (compilações) Utilizaram as leis como um fator de unidade do império Neste espírito os romanos vão apreciar e aceitar a riqueza cultural dos povos conquistados Vão inserir vários elementos da s culturas de outros povos na su 45
  • 46. Colónias gregas em Itália Magna Grécia 46
  • 47. Dizia o poeta romano Horácio: “A Grécia conquistada conquistou o seu feroz vencedor!” A cultura romana é uma fusão de várias culturas. A influência grega foi a mais marcante. Reconhecem a originalidade da civilização grega: Inspiram-se na sua arte, literatura, filosofia e religião Nesta síntese cultural greco-romana residem os fundamentos da civilização europeia 47
  • 48. Cidade romana de Timgad (Norte de África) 48
  • 49. Sistema ortogonal cardo Duas ruas principais que se cruzavam no centro da cidade decumanos Perto do cruzamento do cardo e decumanos situa-se o fórum 49
  • 50. Planta da cidade grega de Mileto, traduzindo o pensamento do arquiteto Hipódamo Acampamento da legião romana 50
  • 52. Fórum romano Fórum é a praça pública da cidade romana 52
  • 53. No fórum encontravam-se os principais edifícios administrativos: Basílica: estrutura multifunções: tribunal, sala de reuniões Cúria: local onde se reunia o Senado Também se encontram os templos mais importantes Reconstituição do fórum romano 53
  • 54. A cidade de Roma tinha vários fóruns 54
  • 57. Planta da cidade de Pompeia 57
  • 58. Gosto dos romanos pela monumentalidade 58
  • 59. Roma era a capital de um vasto império e todos os imperadores procuraram construir novos e grandiosos edifícios que mostrassem a glória da cidade: Bibliotecas Mercados públicos Mercado de Tongóbriga, (Marco de Canavezes) 59
  • 60. 60
  • 62. Aqueduto romano Os aquedutos eram fundamentais para permitir um abastecimento constante às cidades 62
  • 63. Anfiteatros O Coliseu de Roma, lotação 70.000 espetadores 63
  • 64. Circo Máximo Realizavam-se corridas de carros (quadrigas e bigas) Lotação para 250.000 espetadores 64
  • 67. Insula, prédio com várias habitações 67
  • 68. Dispersas por três continentes as cidades romanas partilharam um padrão urbanístico comum: O fórum, as termas, as basílicas, os aquedutos, as ruas calçadas de pedras, o anfiteatro, o teatro, os templos, os mesmos tipos de casas, o mesmo gosto pela exuberância e monumentalidade. O exemplo a seguir é Roma. Conimbriga Palmira (atual Síria) 68
  • 69. A arquitetura romana A arquitetura é a expressão mais importante da expressão artística romana Os imperadores investiram nas obras públicas, de Roma e das outras cidades do império 69
  • 70. “Pragmática e funcional, a arquitetura romana preocupou-se essencialmente com a resolução dos aspetos práticos e técnicos da arte de construir, respondendo com soluções criativas e inovadoras (precursoras dos modernos sistemas e conceções de edificação) às crescentes necessidades demográficas, económicas, políticas e culturais da cidade e do Império”. René Huyghe, Sentido e destino da Arte Influências: etruscas e gregas 70
  • 71. Influências gregas: decoração arquitetónica (ordens gregas) Ágora – fórum Colecionadores importavam arte grega. Cópias das estátuas gregas 71
  • 72. opus caementicium – argamassa de cal, areia, materiais cerâmicos, calcário, cascalho e pozolana (material vulcânico) – obtinham uma pasta moldável semelhante ao atual cimento ou betão. Facilita a construção – mais leve, moldável, menos pessoal especializado, mais barato Paramentos – revestimentos exteriores e interiores Pedra, tijolo, mármore, ladrilhos, mosaicos, estuque pintado, etc. 72
  • 73. Novos sistemas construtivos: tendo por base o arco de volta perfeita: abóbadas, cúpulas e arcadas (conjunto de colunas unidas por arcos) 73/62
  • 74. Abóbada de berço Abóbada de arestas – intersecção de 2 abóbodas de berço 74
  • 75. • Não inventaram o arco (conhecido na Mesopotâmia, Etrúria, Grécia…) mas utilizaram- no de uma maneira sistemática e original, combinando-o com os novos materiais. 75
  • 76. Desenvolvimento de técnicas e dos instrumentos de engenharia: técnicas de terraplanagem, inventaram as cofragens e os cimbres, desenvolveram métodos de construção quase estandardizados utilizaram grampos de metal para fortalecer as juntas Cofragem – molde de madeira destinado a conter a massa de betão fresco Cimbres – armação de madeira que molda os arcos 76
  • 77. Interior de uma basílica romana 77
  • 79. Demonstraram génio inventivo, sentido prático. Associaram à solidez a economia de materiais, de meios e de mão-de-obra. 79
  • 80. Barroquismo da decoração: exagero ornamental; Utilizaram as ordens gregas, muitas vezes sem funções estruturais, apenas decorativas; Inventaram as ordens toscana e compósita Ordens mais utilizadas: compósita e coríntia 80
  • 82. Maison Carré, Nimes (França), 16 a.c. 82
  • 84. Características dos templos romano do período republicano: Pódio; Carácter frontal (escadaria, pórtico); Planta retangular; Muitas vezes não tinham peristilo (colunas laterais adossadas à parede; Colunas e entablamento à maneira grega. 84
  • 89. Arquitetura e obras públicas Construções públicas mostram o génio romano (capacidade técnica e soluções originais) Expansão territorial levou à necessidade de construir Arquitetura é uma forma de demonstrar o poder de Roma e do Imperador Começaram no período republicano. No período imperial desenvolveram construções mais grandiosas e complexas. Tipos de obras: estradas, pontes, aquedutos, basílicas, anfiteatros, teatros, termas… 89
  • 90. Ponte e aqueduto do Gard, França, I a.c. 90
  • 91. Basílicas: edifício multifunções (repartições públicas, termas, mercados, na época cristã será adotada como modelo das igrejas) 91
  • 92. ruínas, Basílica Maxêncio As basílicas eram construções planeadas para albergar um grande número de pessoas Basílicas mais conhecidas: Júlia, Emilia, Úlpia, Maxêncio 92
  • 93. Anfiteatros: estruturas destinadas ao lazer, Planta circular ou elíptica, Altura de vários andares Eram construídos segundo um complexo esquema de abóbadas e arcos Realizavam-se as actividades circenses 93
  • 94. Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c. 94
  • 95. Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c. 95
  • 96. Anfiteatro Flávio, Coliseu, Roma, I d.c. 96
  • 97. Anfiteatro de Arles, França, I d.c. 97
  • 99. Teatros: semelhantes aos anfiteatros na forma e na decoração, mas mais pequenos Erguiam-se em qualquer lugar (não precisavam de uma colina) Teatro de Marcelo (Roma) 99
  • 100. Termas: balneários públicos, locais de encontro e convívio Piscinas de água fria e quente, saunas, ginásios, bibliotecas, salas de reunião, teatros, lojas, jardins… 100
  • 101. Termas de Caracala, III d.c., Roma, (350 metros de lado) 101
  • 102. Termas de Diocleciano, Roma, III d.c. 102
  • 104. Arco do Triunfo, Constantino, III d.c. Arco do Triunfo, Orange, I d.c 104
  • 105. Timgad, Argélia, I d.c. 105
  • 106. As construções romanas eram essencialmente urbanas e utilitárias Procuravam impressionar, tinham uma intenção propagandística 106
  • 107. A escultura 107
  • 109. Influências etruscas e gregas Características realistas, centradas na personalidade do indivíduo Os etruscos representavam com verismo as estátuas colocadas nos sarcófagos Os romanos faziam máscaras de cera dos seus antepassados mais ilustres. A partir do século I a.c. passam a ser realizados em mármore. O retrato é uma afirmação do indíviduo. 109
  • 110. Influência grega a partir da Magna Grécia e da Grécia (após a conquista) Surgem em Roma muitos artistas gregos Romanos preferem o realismo à representação perfeita da época clássica O retrato, muitas vezes em forma de busto, combina com o sentido prático e realista dos romanos 110
  • 112. • No século I d.c., o retrato, sobretudo o oficial, sofre influência do ideal grego, ao representar o Imperador • É representado mais idealizado, mais divino 112
  • 114. Relevo Relevo – subordinado à arquitetura. Ocupa todos os espaços arquitetónicos (colunas, frisos, arcos do triunfo, sarcófagos,…) Utilizou as técnicas usuais da pintura: gradação de planos, escorço, etc. 114
  • 115. Relevo: conta uma história, os grandes feitos dos imperadores e do povo romano Coluna de Trajano 115
  • 116. Cópias de estátuas gregas 116