Palestra sobre limites na infância, parte do projeto Educação Consciente, sob a coordenação do psicólogo Wagner Luiz Garcia Teodoro. Aborda a função educativa dos limites, o problema das palmadas e sugere posturas educativas mais adequadas a cada fase do desenvolvimento infantil.
3. Oferecer contorno ao corpo e à mente
Favorecer o equilíbrio emocional
Diminuir a ansiedade
Aumentar a tolerância
Ensinar regras de convivência
Desenvolver a ideia de cidadania
Introjetar a noção de regras e responsabilidade
4. Consumismo; imediatismo; intolerância; violência;
desrespeito; abusos; infrações ...
Processos Históricos: ditadura; tecnologia, cultura
Diferenças entre gerações
Novas configurações familiares
Psicologia e Pedagogia recentes
Pais sem limites, sem referências, sem
tempo, incoerentes, confusos, culpados e
permissivos
5. Ninguém bate educativamente (raiva)
Limite não é repressão
Adulto irritado + criança = 2 crianças
Quem bate já perdeu o próprio limite
Pedagogia do desespero:
gritar, bater, humilhar, ameaçar, castigar com
exagero
Educadores trabalham com muitas crianças
6. Agredir é normal
Mentir; dissimular
Temer o mais forte
Ser agressivo ou inibir a raiva, provocando
conflitos emocionais
(explosões, culpa, ansiedade, depressão, rigid
ez, intolerância)
Distorce a ideia de amor, levando ao
desenvolvimento de relações doentias
7. Proibe o uso de castigos físicos e degradantes
na educação de crianças e adolescentes
Argumentos Favoráveis: Garante os direitos
humanos e supera costumes arcaicos
Argumentos Contrários: O estado não deve
interferir na vida privada; Palmada não é
espancamento; Já existem o ECA e as leis
Datafolha: 72% brasileiros já sofreram castigos
físicos e 58% destes já bateram nos filhos
Disque 100: 82% dos casos de violência são
praticados por parentes ou conhecidos e em
2012 foram registrados 130.000 casos (15/hora)
8. AUTORIDADE
Respeito, admiração, exemplo,
segurança, coerência, confiança
AUTORITARISMO
Força, medo, imposição, opressão,
intolerância, humilhação, inibição,
rigidez. Bloqueia a criatividade, tira
a espontaneidade e a alegria.
10. Amor firme e amor suave
Recompensar o bom comportamento com afeto
Não valorizar o mau comportamento
Coerência e firmeza ao dizer “Não” (NÃO é NÃO)
Sintonia entre os adultos que cuidam
Ensinar sobre atos e consequências
Inserir a noção de regras desde cedo, com
esportes, jogos, respeito na convivência, rotina
Não criticar a criança, mas sim o comportamento
Responsabilidade deve ser coisa boa
Abraço também é limite, acolhe e acalma
11. A condição psíquica
do bebê (corporal)
A mente precisa de
contorno (colo, afeto)
A baixa tolerância a
frustração provoca
raiva e choro que
precisam ser acompanhados com tranquilidade
Ausência de simbolismo requer condicionamento
O “NÃO” deve ser acompanhado de
impedimento
físico suave (repetidas vezes e com paciência)
12. • Não exigir. A criança está aprendendo
• Explicar que não vai assistir a birra
• Não permitir que a criança agrida o adulto
• Nos momentos de descontrole, segurar no
colo até a criança se acalmar para conversar
• Explicar sempre o “PORQUÊ” do
“NÃO”, valorizando a ideia de amor e proteção
• Ajudar a pensar alternativas para lidar com a
situação, estimulando a tolerância
13. Repete inconscientemente os modelos
Precisa ensinar algo que não aprendeu
Nível de tolerância (agressividade, impulsividade)
Como lida com regras e “não”
O adulto reprimido tem dificuldade de ser firme
A culpa pela falta de tempo (permissividade)
Precisa refazer conceitos aprendidos
(expressar-se não é falta de respeito)
Estar bem para educar bem. Cuidar-se