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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
Centro de Educação à Distância
Pólo Escola Nova Pedagogia – CPA III
Curso: Ciências Contábeis
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Danielle Fernanda Ribeiro 354152
Fernanda Danielle Ribeiro 354153
Vanessa da Silva Arantes 357463
Wandercy Cirilo de Sousa 389994
Professor/Distância: Ivonete Melo de Carvalho
Tutora/Presencial: Esp. Valentina de Fátima Dragoni
Cuiabá/MT
26 de Maio de 2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------03
DESENVOLVIMENTO----------------------------------------------------------------------------04
CAPÍTULO 01---------------------------------------------------------------------------------------04
1.0 – Que São Finanças?----------------------------------------------------------------------------04
1.1 – Principais Áreas em Finanças---------------------------------------------------------------04
1.2 – Administração Financeira nas Empresas-------------------------------------------------04
1.3 – Atividades Empresariais----------------------------------------------------------------------05
1.4 – Função do Administrador Financeiro------------------------------------------------------06
1.5 – Relação com a Teoria Econômica e Contabilidade---------------------------------------06
CAPÍTULO 02------------------------------------------------------------------------------------------10
2.0 – Modalidades de Organizações de Empresas------------------------------------------------10
2.1 – Formas de Tributação---------------------------------------------------------------------------
10
2.2 – O Valor do Dinheiro no tempo----------------------------------------------------------------14
CAPITULO 3--------------------------------------------------------------------------------------------18
3.0 - Definição de um Orçamento de Capital------------------------------------------------------18
3. 1- A Importância da Elaboração de um Orçamento de Capital----------------------------
18
3.2 – Métodos de Orçamento de Capital: Sem Risco--------------------------------------------18
3.3 – Taxa Média de Retorno (TMR)---------------------------------------------------------------14
3.4 – Período de Recuperação de Investimento (PAYBACK)---------------------------------20
3.5 – Valor Presente Líquido (VPL)----------------------------------------------------------------21
3.6 – Índice de Lucratividade (IL)-------------------------------------------------------------------24
CONSIDERAÇÕES FINAIS-------------------------------------------------------------------------26
BIBLIOGRAFIA---------------------------------------------------------------------------------------27
INTRODUÇÃO
Primeiramente, deve-se compreender e entender o sentido e o significado de finanças
que, corresponde ao conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados
em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Sendo que há
necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação econômica dos fundos da
empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos.
Analisando-se apuradamente verifica-se que as finanças fazem parte do cotidiano, no
controle dos recursos para compras e aquisições, tal como no gerenciamento e própria
existência da empresa, nas suas respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade
e, principalmente na administração geral de nível estratégico, gerencial e operacional em que
se tomam dados e informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa.
A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da
forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes,
planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para
financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando
gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução
financeira da empresa.
Tal área administrativa, pode ser considerada como o “sangue” ou a gasolina da
empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o
“oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo preciso circular constantemente,
possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos
investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros,
podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre visionando a
viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o crescimento mas o
desenvolvimento e estabilização.
É por falta de informações financeiras precisas para o controle e planejamento
financeiro que a maioria das empresas pequenas brasileiras entram em falência até o quinto
ano de existência. São indiscutivelmente necessárias as informações do balanço patrimonial,
no qual se contabilizam os dados da gestão financeira, que devem ser analisados
detalhadamente para a tomada de decisão.
DESENVOLVIMENTO
CAPÍTULO 01
A área de finanças é ampla e dinâmica. Afeta diretamente a vida de todas as pessoas e
organizações. Há muitas possibilidades e oportunidades de carreira nessa área.
1.0 – Que São Finanças?
Podemos definir finanças como a arte e a ciência da gestão do dinheiro. Praticamente
todos os indivíduos e organizações recebem ou levantam, gastam ou investem dinheiro. A
área de finanças preocupa-se com os processos, as instituições, os mercados e os instrumentos
associados à transferência de dinheiro entre indivíduos, empresas, e órgãos governamentais.
1.1 – Principais Áreas em Finanças.
As principais áreas em finanças podem ser identificadas examinando-se as
oportunidades de carreira. Podemos dividi-la em duas grandes áreas: SERVIÇOS
FINANCEIROS e ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA.
- SERVIÇOS FINANCEIROS: É aquela que se preocupa com o desenvolvimento e
a entrega de serviços de assessoramento e produtos financeiros a indivíduos, empresas e
órgãos governamentais. Envolve uma gama de oportunidades interessantes de carreira nos
ramos de serviços bancários, planejamento financeiro pessoal, investimentos, imóveis e
seguros.
- ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: Preocupa-se com as tarefas do administrador
financeiro na empresa. Neste caso, os administradores financeiros devem gerir ativamente os
assuntos financeiros de qualquer tipo de empresa – financeiras e não financeiras, públicas e
privadas, grandes e pequenas, com ou sem fins lucrativos. Desempenham tarefas como
planejamento, concessão de créditos a clientes, avaliação de projetos de investimentos e
captação de fundos para financiar as operações da empresa.
1.2 – Administração Financeira nas Empresas.
O objetivo econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado, pois
dessa forma estará sendo aumentada a riqueza de seus proprietários (acionistas de sociedades
por ações ou outros sócios de outros tipos de sociedade).
Os proprietários de empresas privadas esperam que seu investimento produza um
retorno compatível com o risco assumido, por meio de resultados econômicos e financeiros
(lucro). O mesmo se aplica as empresas públicas, que esperam através de superávit o
reinvestimento dos recursos para melhorar o atendimento e expansão dos serviços prestados a
comunidade.
A empresa, representada por seus administradores (diretores e gerentes) e empregados,
em geral desenvolve atividades com os agentes econômicos (fornecedores, clientes, bancos,
governo, comunidade) do ambiente em que está inserida, gerando resultados econômicos e
financeiros.
1.3 – Atividades Empresariais.
Podemos agrupar as atividades empresariais de acordo com a natureza: OPERAÇÕES,
INVESTIMENTOS e FINANCIAMENTOS.
- ATIVIDADES DE OPERAÇÕES: São aquelas relacionadas as funções do negócio
da empresa e são executadas com a finalidade de proporcionar um retorno adequado para o
investimento feito pelos proprietários. São atividades refletidas em contas integrantes da
Demonstração do Resultado do Exercício, que geram Lucro ou Prejuízo operacional. Por
exemplo, compra de matéria prima, vendas, salários, encargos sociais, aluguel, etc.
Atividades auxiliares, que dão suporte aos negócios da empresa, como serviços jurídicos,
planejamento estratégico, publicidade, etc, também são consideradas atividades operacionais.
- ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Atividades referentes às decisões de
aplicação de recursos em caráter temporário ou permanente, para dar suporte às atividades
operacionais. Estão classificadas no Balanço Patrimonial em INVESTIMENTOS
TEMPORÁRIOS ou em ATIVO PERMANENTE. Por exemplo, compra de maquinas,
equipamentos, aplicações financeiras de curto ou longo prazo, etc.
- ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS: Refletem os efeitos das decisões
tomadas sobre a forma de financiamento das atividades de operações e de investimentos. São
atividades classificadas no Balanço Patrimonial como PASSIVO FINANCEIRO ou
PATRIMONIO LIQUIDO. Por exemplo, empréstimos bancários, integralização de capital,
etc.
1.4 – Função do Administrador Financeiro
A administração financeira de uma empresa é exercida por pessoas ou grupos de
pessoas que podem ter diferentes denominações, como: vice-presidente de finanças, diretor
financeiro, controller, gerente financeiro, tesoureiro, administrador financeiro.
O administrador financeiro deve atuar em todas as áreas de atividade da empresa.
Convém destacar que as áreas de atividades operacionais existem em função do negócio da
empresa e não é da competência do administrador financeiro determinar como elas devem ser
conduzidas. Entretanto, com seus conhecimentos técnicos, ele pode contribuir decisivamente
quanto à melhor forma de conduzir as atividades operacionais.
As funções típicas do administrador financeiro são:
- análise, planejamento e controle financeiro;
- tomadas de decisões de investimentos; e
- tomadas de decisões de financiamentos.
- ANÁLISE, PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO consiste em
coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa por meio de relatórios
financeiros, bem como participar ativamente das decisões estratégicas, para alavancar as
operações.
- DECISÕES DE INVESTIMENTOS dizem respeito à destinação dos recursos
financeiros da empresa, para aplicação em ATIVOS CORRENTES (circulante) e ATIVOS
NÃO CORRENTES (realizável a longo prazo / permanente), considerando-se a relação
adequada de risco e retorno dos capitais investidos.
- DECISÕES DE FINANCIAMENTOS são tomadas para captação de recursos
financeiros para financiamento dos ativos correntes e não correntes, considerando-se a
combinação adequada dos financiamentos a curto e a longo prazos e a estrutura do capital.
1.5 – Relação com a Teoria Econômica e Contabilidade
Teoria Econômica: O campo das finanças está intimamente relacionado ao da
economia. Os administradores financeiros precisam compreender o arcabouço econômico e
estar atentos para as consequências da variação dos níveis de atividade econômica e das
mudanças de política econômica. Também devem estar preparados para usar as teorias
econômicas como diretrizes para o funcionamento eficiente da empresa. Exemplos disso
incluem a análise de oferta e demanda estratégias de maximização de lucro e a teoria de
formação de preços. O princípio econômico fundamental usado na administração financeira é
a ANÁLISE MARGINAL, ou seja, o princípio de que uma decisão financeira deve ser
tomada somente quando os benefícios adicionais superarem os custos adicionais.
Exemplo: Uma determinada empresa estuda a possibilidade de troca de seu maquinário. Os
novos equipamentos custariam para empresa um investimento de R$ 80.000,00, e os
equipamentos antigos poderiam ser vendidos por R$ 28.000,00. Os benefícios trazidos pela
aquisição dos novos equipamentos seriam no valor de R$ 100.000,00 , enquanto os
equipamentos antigos proporcionam um beneficio de R$ 35.000,00 pelo mesmo período.
Aplicando-se o conceito da ANALISE MARGINAL, teríamos:
- Benefícios do novo equipamento ................. R$ 100.000,00
- Benefícios do equipamento antigo ............... R$ 35.000,00 (-)
= Benefício Marginal ......................... R$ 65.000,00
- Custo do novo equipamento ........................ R$ 80.000,00 (-)
- Venda do equipamento antigo ...................... R$ 28.000,00
= Custo Marginal ................................ R$ 52.000,00 (-)
= Benefício Liquido ........................................ R$ 13.000,00
Como os benefícios marginais de R$ 65.000,00 superar os custos marginais de R$
52.000,00 , é recomendado a empresa que adquira as novas máquinas, em substituição a
maquinas velhas.
Contabilidade: As atividades financeiras e contábeis estão intimamente relacionadas
e com frequência se sobrepõe. Nem sempre é fácil distinguir entre a administração financeira
e a contabilidade. Em empresas de pequeno e médio porte é comum o contador ocupar as
funções financeiras. Entretanto existem duas diferenças básicas entre finanças e contabilidade:
uma é relacionada à ênfase em fluxos de caixa, e a outra à tomada de decisões.
-Tomada de Decisões: Os contadores têm por característica dedicar sua atenção à
coleta e à apresentação de dados financeiros. Os administradores financeiros avaliam as
demonstrações contábeis, produzem dados adicionais e tomam decisões. Evidentemente, isso
não quer dizer que os contadores não tomem decisões ou que os administradores não coletem
dados. Ao contrário, significa apenas que os focos da atenção da contabilidade e da área de
finanças são muito distintos.
- Fluxo de Caixa : A função primordial do contador é produzir e divulgar dados para
mensuração do desempenho da empresa, avaliando sua posição financeira, e para o
pagamento de impostos. De acordo com os princípios da contabilidade, o contador prepara as
demonstrações financeiras que reconhecem receitas e despesas no momento em que
efetivamente ocorrem. Isso é chamado de REGIME DE COMPETÊNCIA.
Por outro lado o administrador financeiro, dá ênfase aos fluxos de caixa, na entrada e
saída de CAIXA. Procura manter a solvência da empresa planejando os fluxos de caixa
necessários para que ela cumpra suas obrigações e adquira ativos necessários para alcançar
seus objetivos. Resumidamente, o administrador financeiro considera as receitas e despesas
no momento em que são efetivamente recebidas ou pagas. A isso damos o nome de REGIME
DE CAIXA.
Por exemplo: A empresa adquiriu matéria prima de um determinado fornecedor
durante o mês de Janeiro, para pagamento em 30 dias, no valor de R$ 10.000,00. Esta mesma
mercadoria foi transformada e vendida no mesmo mês, pelo valor de R$ 12.000,00, para
recebimento em 30/60 dias. A empresa dispõe de uma linha de crédito bancária para eventuais
necessidades com juros de 2% ao mês.
Pelo Regime de Competência teríamos:
Janeiro Fevereiro Março
Ativo
Caixa 0,00 0,00 1.920,00
Duplicatas a Receber 12.000,00 6.000,00 0,00
Total Ativo 12.000,00 6.000,00 1.920,00
Passivo
Fornecedores 10.000,00 0,00 0,00
Empréstimo Bancário 0,00 4.000,00 0,00
Lucro do Período 2.000,00 2.000,00 2.000,00
Prejuízo do Período 0,00 0,00 -80,00
Total do Passivo 12.000,00 6.000,00 1.920,00
Resultado do Exercicio
Vendas 12.000,00 0,00
Custo Produtos
Vendidos -10.000,00 0,00
Juros 0,00 0,00 -80,00
Lucro / Prejuízo 2.000,00 0,00 -80,00
Pelo Regina e Caixa, teríamos:
Janeiro Fevereiro Março
Entradas
Caixa 0,00 6.000,00 6.000,00
Total Entradas (1) 0,00 6.000,00 6.000,00
Saídas
Fornecedores 0,00
-
10.000,00 0,00
Juros 0,00 0,00 -80,00
Total Saídas (2) 0,00
-
10.000,00 -80,00
Saldo Parcial (1-2) 0,00 -4.000,00 5.920,00
Emprestimo Bancário
(3) 0,00 4.000,00 -4.000,00
Saldo Final (1 - 2 + 3) 0,00 0,00 1.920,00
CAPÍTULO 02
2.0 – Modalidades de Organizações de Empresas
Firma Individual: Empresa de propriedade de um único indivíduo. É um tipo de
empresa de criação mais simples e sujeita a menos regulamentação.
O proprietário de uma firma individual tem direito a todo o lucro da empresa, porém
tem responsabilidade ilimitada sobre as dívidas da mesma. Não há distinção entre
rendimentos de pessoa física e de pessoa jurídica, de modo que o lucro da empresa é tributado
como se fosse rendimento de pessoa física.
A duração da firma individual élimitada pela vida do proprietário e o capital próprio,
que pode ser reunido, é limitado à riqueza pessoal do proprietário.
Sociedade Por Quotas: é semelhante a uma firma individual, excetuando-se o fato
que tem dois ou mais proprietário (sócios).
Numa sociedade geral, todos os sócios participam dos lucros e prejuízos, e todos têm
responsabilidade ilimitada por todas as dívidas da empresa, e não apenas por uma porção
delas.
Numa sociedade limitada, um ou mais sócios gerais serão responsáveis pela gestão da
empresa e terão responsabilidade ilimitada, mas haverá um ou mais sócios limitados que não
terão participação ativa no negócio. A responsabilidade de um sócio limitado por dívidas da
empresa é restrita ao montante que tenha contribuído para o capital da sociedade.
A maneira pela qual os lucros ou prejuízos da sociedade são repartidos é descrita no
contrato social.
Sociedade por Ações: Empresa criada como entidade jurídica independente, formada
por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas. A formação de uma sociedade por ações
envolve a confecção de um documento de incorporação e um estatuto.
A sociedade por ações é a forma superior de organização de empresas, no que diz
respeito a levantar recursos e transferir a propriedade de um investidor a outro, mas apresenta
a uma grande desvantagem: a dupla tributação.
2.1 – Formas de Tributação:
LUCRO REAL
LUCRO PRESUMIDO
SIMPLES NACIONAL
SIMEI – Empresario individual
RECEITA BRUTA SOBRE VENDAS
- Lucro Real: São aquelas pessoas jurídicas que, por determinação legal (Lei nº 9.718, de
1998, art. 14; e RIR/1999, art. 246), estão obrigadas à apuração do lucro real, a seguir:
pessoas jurídicas cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores
mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de
seguro privado e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;
pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior;
pessoas jurídicas que, autorizadas pela legislação tributária, queiram usufruir de benefícios
fiscais relativos à isenção ou redução do imposto de renda;
pessoas jurídicas que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado o recolhimento mensal
com base em estimativa;
pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços
de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de
contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a
prazo ou de prestação de serviços (factoring).
NOTAS:
A obrigatoriedade a que se refere o item "b" acima não se aplica à pessoa jurídica que
auferir receita de exportação de mercadorias e da prestação direta de serviços no exterior. Não
se considera direta a prestação de serviços realizada no exterior por intermédio de filiais,
sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas
da pessoa jurídica que lhes sejam assemelhadas (ADI SRF nº 5, de 2001).
A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em
relação ao mesmo ano-calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo
lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior,
deverá apurar o IRPJ e a CSLL sob o regime de apuração pelo lucro real trimestral a partir,
inclusive, do trimestre da ocorrência do fato (ADI SRF nº 5, de 2001).
As empresas que estão no lucro real, devem recolher seus impostos mensalmente e ou
trimestralmente no caso do IRPJ e CSLL.
Se, no entanto, a pessoa jurídica optar pelo lucro real, deverá recolher o PIS e a
COFINS, às alíquotas de 1,65% e 7,60%, destarte aproveitam os créditos na aquisição das
mercadorias e serviços, o chamado de PIS e COFINS não cumulativos, conforme determinam
as leis 10.637/2002 e 10.833/2003.
- Lucro Presumido: Podem optar as pessoas jurídicas: cuja receita bruta total tenha sido
igual ou inferior a R$48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), no ano-calendário
anterior, ou a R$4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses
em atividade no ano-calendário anterior (Lei nº 10.637, de 2002, art. 46); e que não estejam
obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição
societária ou natureza jurídica .
O imposto de renda com base no lucro presumido é determinado por períodos de
apuração trimestrais, encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
dezembro de cada ano-calendário (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 25; RIR/1999, art. 516, §
5º).
A Opção é efetuada pelo pagamento da 1ª parcela do imposto. A pessoa jurídica
tributada com base no lucro presumido deverá (RIR/1999, art. 527): manter escrituração
contábil nos termos da legislação comercial. Para efeitos fiscais, é dispensável a escrituração
quando a pessoa jurídica mantiver Livro Caixa, devidamente escriturado, contendo toda a
movimentação financeira, inclusive bancária; manter o Livro Registro de Inventário, no qual
deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário abrangido
pela tributação simplificada; manter em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo
decadencial e prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de
escrituração obrigatórios determinados pela legislação fiscal específica, bem assim os
documentos e demais papéis que servirem de base para escrituração comercial e fiscal
(Decreto-lei nº 486, de 1969, art. 4º); Lalur, quando tiver lucros diferidos de períodos de
apuração anteriores (saldo de lucro inflacionário a tributar na situação específica de ser
optante pelo lucro presumido no ano-calendário 1996, conforme IN SRF nº 93, de 1997, art.
36, inciso V, §§ 7º e 8º) e/ou prejuízos a compensar.
NOTAS:
Na hipótese de incorporação submetida ao regime de afetação, incumbe ao
incorporador manter escrituração contábil completa, ainda que optante pela tributação com
base no lucro presumido (MP no 2.221, de 2001, art.1o, que altera a Lei no 4.591, de 1964,
art. 1º).
TRIBUTAÇÃO
Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta são os abaixo discriminados
(RIR/1999, art. 223):
Atividades Percentuais
(%)
Atividades em geral (RIR/1999, art. 518) 8,0
Revenda de combustíveis 1,6
Serviços de transporte (exceto o de carga) 16,0
Serviços de transporte de cargas 8,0
Serviços em geral (exceto serviços
hospitalares)
32,0
Serviços hospitalares 8,0
Intermediação de negócios 32,0
Administração, locação ou cessão de bens
e direitos de qualquer natureza (inclusive
imóveis)
32,0
NOTAS:
Para as pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços, exceto as que
prestam serviços hospitalares e as sociedades civis de prestação de serviços de profissão
legalmente regulamentada, cuja receita bruta anual não ultrapassar R$120.000,00 (cento e
vinte mil reais), o percentual a ser considerado na apuração do lucro presumido será de 16%
(dezesseis por cento) sobre a receita bruta de cada trimestre (RIR/1999, art. 519, § 4º).
A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual reduzido cuja a receita bruta
acumulada até determinado mês do ano-calendário exceder o limite de R$120.000,00 ficará
sujeita ao pagamento da diferença do imposto, apurada em relação a cada mês transcorrido,
até o último dia útil do mês subsequente aquele em que ocorrer o excesso, sem acréscimos
(RIR/1999, art. 519, §§ 6o e 7o).
O exercício de profissões legalmente regulamentadas, como as escolas, inclusive as
creches, mesmo com receita bruta anual de até R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), não
podem aplicar o percentual de 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta para fins de
determinação do lucro presumido, devendo, portanto, aplicar o percentual de 32% (trinta e
dois por cento) (ADN Cosit no 22, de 2000).
Sobre percentuais aplicáveis à receita para obtenção da base de cálculo do: Lucro
Real-Estimativa, v. pergunta 600; Lucro Arbitrado (receita conhecida), v. pergunta 567.
Se a pessoa jurídica optar pelo lucro presumido, permanece recolhendo os percentuais de
0,65% -PIS e 3,0% - COFINS, conforme art. 8º da lei 10.637/20002 e art. 10 da lei
10.833/2003.
Se, no entanto, a pessoa jurídica optar pelo lucro real, deverá recolher o PIS e a
COFINS, às alíquotas de 1,65% e 7,60%, destarte aproveitam os créditos na aquisição das
mercadorias e serviços, o chamado de PIS e COFINS não cumulativos, conforme determinam
as leis 10.637/2002 e 10.833/2003.
- Simples Nacional: Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas
operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em
conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.
A PARTIR DE 2009, O CONTRIBUINTE DEVERA FAZER OPÇÃO EM PAGAR OS
IMPOSTOS PELO REGIME DE COMPETENCIA OU REGIME CAIXA
COMPETENCIA – QUANDO DA OCORRENCIA
CAIXA – QUANDO DO RECEBIMENTO
TRIBURAÇÃO
O calculo dos impostos cariam conforme se enquadram na tabela de apuração das
receitas e alíquotas já determinadas pela faixa de receita da atividade.
Se houver mais de uma atividade o calculo deverá ser separado.
Para apurar o imposto, é preciso entrar no site do simples nacional, com o código do
contribuinte e informar os campos obrigatórios e o sistema efetua o calculo automaticamente.
2.2 – O Valor do Dinheiro no tempo
É o valor econômico associado a desembolsos (ou receitas) ocorridos em épocas
diferentes, geralmente têm valores econômicos diferentes, ainda que correspondam à mesma
quantia monetária e não haja inflação. A razão disso, conforme se argumentou, é que o
conjunto de oportunidades de uso do dinheiro recebido mais cedo, geralmente, é maior.
Consequentemente, se dispusermos de uma quantia de dinheiro numa data A anterior a outra
data B, podemos tirar partido de alguma oportunidade de aplicação do dinheiro entre A e B
para chegarmos a B com uma quantia maior do que o que teríamos se só recebêssemos a
quantia em B. Deixando de lado a questão do risco, também mencionada acima, vejamos
como tratar a questão do valor do dinheiro no tempo em condições de certeza. Receitas e
desembolsos constituem fluxos de caixa. Alternativas de decisão podem (sob certeza),
frequentemente, ser representadas, no seu aspecto econômico por conjunto de fluxos de caixa,
utilizando-se para isso uma convenção onde, por exemplo, receitas são fluxos positivos e
desembolsos, fluxos negativos.
Análise: Do Valor Do Dinheiro No Tempo
Normalmente, como já vimos, uma empresa trata seus problemas de decisão em
diversos níveis. Num nível (estratégico, ou de longo prazo) considera projetos de longo prazo,
financiados por capital próprio ou por empréstimos de longo prazo. Em outros níveis (tático e
operacional) trata de projetos financiados por empréstimos de curto prazo. Assim, fica fácil
estabelecer o “custo-oportunidade” do capital empatado nesses projetos de nível tático e
operacional.
Esse custo são os juros que se paga por esses empréstimos de curto prazo. Ou seja,
quando se considera qual o uso que a empresa faria de uma quantia que a empresa dispõe para
aplicação de curto prazo, como no exemplo, geralmente a taxa de juro que se paga pelo
dinheiro tomado emprestado para financiar o capital de curto prazo (capital de giro) é uma
boa aproximação. Isso porque se essa quantia deixar de ser necessária, ela evitará a tomada de
empréstimo de curto prazo (que, normalmente são os empréstimos com juros mais elevado
dentre os que a companhia paga).
Métodos Analíticos
Os métodos analíticos são precisos porque se baseiam no valor do dinheiro no tempo.
A precisão mencionada se refere à metodologia utilizada para analisar os dados do projeto.
O valor do dinheiro no tempo para cada empresa é expresso por um parâmetro denominado
“Taxa Mínima de Atratividade” (“TMA”). Essa taxa é específica para cada empresa e
representa a taxa de retorno que ela está disposta a aceitar em um investimento de risco
(projeto empresarial), para abrir mão de um retorno certo num investimento sem risco no
mercado financeiro.
Os métodos analíticos empregados em análise de investimentos são o Valor Presente
Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR).
Valor Presente Líquido (VPL)
O valor presente líquido (VPL) de um projeto de investimento é igual ao valor
presente de suas entradas de caixa menos o valor presente de suas saídas de caixa. Para
cálculo do valor presente das entradas e saídas de caixa é utilizada a Taxa Mínima de
Atratividade (TMA), como taxa de desconto. O valor presente líquido calculado para um
projeto significa o somatório do valor presente das parcelas periódicas de lucro econômico
gerado ao longo da vida útil desse projeto. O lucro econômico pode ser definido como a
diferença entre a receita periódica e o custo operacional periódico, acrescido do custo de
oportunidade periódico do investimento.
Utilizando uma calculadora financeira e considerando-se uma TMA de 10% ao ano,
encontramos para o projeto de investimento P um Valor Presente Líquido de R$ 20.392,54.
Se considerarmos uma TMA de 15% ao ano, o Valor Presente Líquido do Projeto será zero.
Para uma TMA de 0%, o lucro econômico periódico se confunde com o lucro contábil
periódico e o valor presente líquido é igual ao somatório dos lucros contábeis periódicos.
Podemos ter as seguintes possibilidades para o Valor Presente Líquido de um projeto de
investimento:
- Maior do que zero: significa que o investimento é economicamente atrativo, pois o valor
presente das entradas de caixa é maior do que o valor presente das saídas de caixa;
- Igual a zero: o investimento é indiferente pois o valor presente das entradas de caixa é igual
ao valor presente das saídas de caixa;
- Menor do que zero: indica que o investimento não é economicamente atrativo porque o valor
presente das entradas de caixa é menor do que o valor presente das saídas de caixa. (Entre
vários projetos de investimento, o mais atrativo é aquele que tem maior Valor Presente
Líquido).
Taxa Interna de Retorno (TIR)
A Taxa Interna de Retorno é o percentual de retorno obtido sobre o saldo investido e
ainda não recuperado em um projeto de investimento. Matematicamente, a Taxa Interna de
Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor ao
presente das saídas de caixa do projeto de investimento.
Utilizando uma calculadora financeira, encontramos para o projeto P uma Taxa Interna
de Retorno de 15% ao ano. Esse projeto será atrativo se a empresa tiver uma TMA menor do
que 15% ao ano.
A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser:
Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é
economicamente atrativo;
Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa
situação de indiferença;
Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente
atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento sem risco. (Entre vários
investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de Retorno.)
CAPITULO 3
3.0 - Definição de um Orçamento de Capital
Um orçamento de capital diz respeito aos investimentos envolvendo ativos
permanentes. Pois, o termo capital, aqui, refere-se aos ativos permanentes empregados na
produção, em particular ativos imobilizados, os quais incluem imóveis (terrenos), instalações
e equipamentos. Esses ativos são muitas vezes denominados de ativos rentáveis, porque
geralmente fornecem a base para a geração de lucro e valor à empresa. Enquanto um
orçamento é um plano que detalha entradas e saídas projetadas para algum período de tempo
futuro. Sendo assim, o orçamento de capital é o processo que consiste em avaliar e selecionar
investimentos de longo prazo, que sejam coerentes com o objetivo da empresa de maximizar a
riqueza dos proprietários. A elaboração do orçamento de capital constitui todo o processo de
ordenamento das premissas e informações que visam à montagem do fluxo de caixa projetado
para a tomada de decisão de investimento de longo prazo.
3. 1- A Importância da Elaboração de um Orçamento de Capital
O gerente ou diretor financeiro terá sempre, na tomada de decisão, fatores tais como:
1º - Decisões de aquisições de capital de longo prazo: Um erro nas projeções de ativos pode
ter sérias consequências. Se a empresa investe demais em ativos incorre em custos
desnecessários em excesso de equipamento, altas taxas de financiamento, etc. Entretanto, se
investe aquém do necessário, pode perder competitividade, não atender à demanda e ser
superada pela concorrência;
2º - Decisões de aquisições de capital no tempo correto: Antecipar ou adiar o momento certo
da decisão da empresa investir trarão as mesmas consequências que as descritas acima;
3º - Planejamento antecipado: Podem negociar com o fabricante do equipamento que está
adquirindo, pode treinar melhor a mão-de-obra, obter melhores taxas de financiamento para o
projeto, entre outros.
3.2 – Métodos de Orçamento de Capital: Sem Risco
O orçamento de capital refere-se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar
projetos que obtenham o máximo retorno ou a máxima riqueza para os acionistas. O máximo
retorno é mensurado através do lucro, e a máxima riqueza está refletida no preço das ações.
Algumas técnicas de orçamento de capital baseiam-se no retorno (lucro), enquanto outras
enfatizam a riqueza (preço da ação). A pressuposição básica para todas as técnicas de
orçamento de capital discutidas aqui é a de que o risco, ou a incerteza, não é considerado
importante para os tomadores de decisão.
3.3 – Taxa Média de Retorno (TMR)
O cálculo da taxa média de retorno envolve uma simples técnica contábil que
determina a lucratividade de um projeto. Esse método de orçamento de capital talvez seja a
técnica mais antiga usada em negócios. A idéia básica é comparar os lucros contábeis líquidos
com os custos iniciais de um projeto pela adição de todos os lucros líquidos futuros e dividi-
los pelo investimento médio. Exemplo: Suponha que os lucros líquidos para os próximos 4
anos são estimados para ser $ 10.000, $ 15.000, $ 20.000 e $ 30.000, respectivamente. Sendo
o investimento inicial de $ 100.000, encontrar a taxa média de retorno:
1) Lucro líquido médio $ 10.000 + $ 15.000 + $ 20.000 + $ 30.000 = 18.750
4 anos
2) Investimento médio $ 100.000 = 50.000
3) Dividindo o lucro líquido médio de $ 18.750 pelo investimento médio de $ 50.000, você
obtém, aproximadamente, 38%. Por exemplo, o investimento inicial é considerado depreciado
linearmente, portanto, podemos usar o método curto de dividir o investimento inicial por dois
para chegar ao valor de investimento médio.A fórmula seguinte é usada para calcular a taxa
média de retorno.
Taxa Média de Retorno (TMR) = Lucros Líquidos anuais futuros médios
Metade do investimento inicial
Lembre-se de que, embora o conceito da TMR seja fácil de entender e de trabalhar,
esse método não é recomendado para a análise financeira, porque (1) A TMR não considera o
valor do dinheiro no tempo; (2) A TMR usa o lucro contábil em vez do fluxo de caixa; ela
ignora a depreciação como uma fonte de entrada de caixa; (3) O valor presente do valor
residual do equipamento não é computado na taxa média de retorno. Observe que o valor
residual pode reduzir o investimento inicial ou aumentar a entrada de caixa futura. Portanto, a
taxa de retorno efetiva fica subestimada quando o valor residual é ignorado no cálculo; (4) a
TMR desconsidera a sequência cronológica dos lucros líquidos. Não obstante essas quatro
desvantagens, muitos analistas e gerentes financeiros ainda usam a TMR porque ela é simples
de calcular e fácil de entender.
3.4 – Período de Recuperação de Investimento (PAYBACK)
O número de anos necessários para recuperar o investimento inicial é chamado de
período de recuperação de investimento (payback). Se o período de payback encontrado
representa um período de tempo aceitável para a empresa, o projeto será selecionado.
Suponha que um período de recuperação de investimento máximo aceitável para uma empresa
seja de 4 anos. Considere que um projeto proporcione uma entrada anual de caixa de $ 20.000
para os próximos 6 anos e que o investimento inicial seja de $ 70.000. Um simples cálculo
mostra que, após 4 anos, o projeto contribuirá com uma entrada de caixa de $ 80.000 (4 anos
x $ 20.000 = $ 80.000). Portanto, ele deve ser aceito, porque seu investimento inicial é
recuperado em menos de 4 anos.
Quando são comparados dois ou mais projetos, aqueles com os períodos de
recuperação menores são os preferidos. Entretanto, os projetos aceitos devem atingir o
período-meta de recuperação do investimento, prazo esse estabelecido antecipadamente.
Lembre-se de que a entrada de caixa (lucro líquido + depreciação), em vez de lucros líquidos,
deve ser usada para o cálculo do período de payback. Em outras palavras, a principal
diferença entre esse método e a taxa média de retorno é que os lucros líquidos são usados para
a taxa média de retorno, enquanto as entradas de caixa são usadas no cálculo do período de
recuperação do investimento. Exemplo: A Companhia ABC planeja investir num projeto que
tem um desembolso inicial de $ 3.700. Ela estimou que o projeto proporcionará entradas de
caixa regulares de $ 1.000 no ano 1, de $ 2.000 no ano 2, de $ 1.500 no ano 3 e de $ 1.000 no
ano 4. Se a empresa tem como meta um período de payback de 3 anos, você recomendaria que
esse projeto fosse aceito?
ANO FLUXO DE CAIXA
1 R$ 1.000,00
2 R$ 2.000,00
3 R$ 1.500,00
4 R$ 1.000,00
Você pode ver por essa informação que após 2 anos a empresa terá recuperado $ 3.000
dos seus $ 3.700 investidos. Então, calculemos a proporção do terceiro ano que a empresa
precisará para recuperar os $ 700 restantes do seu investimento inicial ($ 3.700 - $ 3.000 = $
700). Para fazer isso, simplesmente dividimos os $ 700 pela entrada de caixa do terceiro ano:
($ 700 / $ 1.500 = 0,47).
Em termos redondos, 0,47 de um ano é aproximadamente, 24 semanas (0,47 x 52
semanas = 24 semanas), perfazendo um total de 2 anos e 24 semanas antes de o investimento
ser recuperado.
A seguir, comparar esse período de recuperação com o período-meta para ver se a
empresa deve prosseguir com o investimento. Nesse caso, o período de recuperação efetivo (2
anos e 24 semanas) é menor do que o período meta de 3 anos. Portanto o projeto é aceitável.
O método do período de recuperação do investimento tem várias vantagens e desvantagens. A
principal vantagem é que esse método é fácil de usar. Não é necessário fazer cálculos
complicados para encontrar quantos anos um projeto demora em recuperar o seu investimento
inicial. O período de recuperação do investimento também é fácil de entender. Portanto,
quando os analistas precisam de uma medida rápida do risco, eles podem usar o período de
recuperação para ver se o capital investido será recuperado em um período razoável de tempo.
O método do período de recuperação do investimento, não obstante sua simplicidade, pode ser
de valia mesmo para as maiores corporações multinacionais.
Para tais empresas, e ventos políticos – tais como a nacionalização da indústria em um
país estrangeiro – são as principais fontes de risco. Em termos de possíveis eventos políticos,
então, quanto menor o período de recuperação do investimento, menor o risco do projeto. O
método do período de recuperação do investimento, portanto, pode ajudar as empresas a
medir o risco de perder o capital em países estrangeiros.
A principal desvantagem desse método é que ele ignora completamente o valor do
dinheiro no tempo. No método do período de recuperação de investimento, não existe
diferença entre o valor de uma entrada de caixa de $ 100 no primeiro ano e o mesmo
montante de entrada de caixa um ano depois. Além do mais, o método do período de
recuperação não leva em consideração as entradas de caixa produzidas após o período em que
o investimento inicial foi recuperado. Por causa desses severos obstáculos, o método de
recuperação de investimento não deve ser considerado uma boa abordagem para o orçamento
de capital.
3.5 – Valor Presente Líquido (VPL)
Se o valor presente de um fluxo de caixa futuro de um projeto é maior que o custo
inicial, o projeto é implantado. Por outro lado, se o valor presente é menor do que o custo
inicial, o projeto deve ser rejeitado, porque os investidores perderiam dinheiro se o projeto
fosse aceito. Por definição, o valor presente líquido de um projeto aceito é zero ou positivo, e
o valor presente líquido de um projeto rejeitado é negativo. O valor presente líquido (VPL) de
um projeto pode ser calculado da seguinte forma:
VPL = VP – I
Onde:
VP = valor presente
I = investimento inicial.
O ponto crítico desse método está na decisão de qual taxa de desconto utilizar no
cálculo do VPL. Entre dois projetos, em geral, aquele com um maior risco deve ser
descontado a uma taxa maior. Além do mais, as taxas de desconto tendem a subir
acompanhando as taxas de juros e de inflação. Quando as taxas de juros sobem, o
financiamento de projetos torna-se mais caro; entretanto, os fluxos de caixa dos projetos
devem ser descontados a uma taxa maior do que quando as taxas de juros estão caindo.
As taxas de desconto usadas no VPL são também influenciadas pela duração dos projetos.
Entre dois projetos, aquele com vida mais longa está associado com maior risco. Quanto mais
um investimento amplia sua existência no futuro, maior é a incerteza na conclusão e operação
do projeto. Portanto, projetos de longa duração devem ser, geralmente, descontadas a taxas
maiores do que os projetos de curta duração, mantendo as demais variáveis constantes.
Exemplo: A Companhia ABC está considerando um investimento que proporcionará,
anualmente, fluxos de caixa após o imposto de renda de $ 6.000, $ 4.000, $ 3.000 e $ 2.000,
respectivamente, por 4 anos. Se a taxa de desconto do projeto é de 10% e o investimento
inicial é $ 9.000, você recomendaria esse projeto?
ANO FLUXO DE CAIXA FVPA A 10% VP PARA CADA ANO
1 R$ 6.000,00 0,909 R$ 5.454,00
2 R$ 4.000,00 0,826 R$ 3.304,00
3 R$ 3.000,00 0,751 R$ 2.253,00
4 R$ 2.000,00 0,683 R$ 1.366,00
VP do fluxo de caixa total do projeto = $ 12.377
Considerando que VPL = VP – I (VPL = $ 12.377 - $ 9.000 = $ 3.377), então, já que o
VPL é positivo, esse projeto é recomendado à Companhia ABC.
O método do valor presente líquido tem três vantagens importantes. Primeira, ele usa
os fluxos de caixa em vez dos lucros líquidos. Fluxos de caixa (lucros líquidos + depreciação)
incluem depreciação como uma fonte de fundos. Isso funciona porque a depreciação não é um
desembolso de caixa no ano em que o ativo é depreciado. Em contraste com a contabilidade, a
área de finanças considera o fluxo de caixa em vez dos lucros líquidos. Portanto, a abordagem
do VPL, ao contrário do método de taxa média de retorno, é consistente com a moderna teoria
financeira.
Segunda, o método do VPL, ao contrário dos métodos da taxa média de retorno e do
período de payback, reconhece o valor do dinheiro no tempo. Quanto maior o tempo, maior o
desconto. De maneira mais simples, se os fluxos de caixa de um projeto, com risco médio, são
descontados a 10%, outro projeto com um maior grau de risco deve ser descontado a uma taxa
maior do que a de 10%. Portanto, o valor do dinheiro no tempo para um projeto está refletido
na taxa de desconto, a qual deve ser selecionada com cuidado pelo analista financeiro.
Geralmente, a taxa de desconto tende a se elevar caso o oferta de dinheiro esteja restrita e seja
esperada uma elevação da taxa de juros.
Terceira, aceitando somente projetos com VPL positivos, a companhia também
aumentará o seu valor. Um aumento no valor da companhia, na realidade, é um aumento no
preço das ações ou na riqueza dos acionistas. O método do VPL do orçamento de capital
deve, portanto, no final das contas, conduzir a uma maior riqueza dos acionistas. Desde que o
objetivo da moderna administração financeira é aumentar, continuamente, a riqueza dos
acionistas, o método do VPL deve ser visto como a técnica mais moderna de orçamento de
capital.
Existem, entretanto, algumas limitações à abordagem do VPL. O método assume que a
administração é capaz de fazer previsões dos fluxos de caixa dos anos futuros. Na realidade,
entretanto, quanto mais distante é a data, mais difícil é a estimativa dos fluxos de caixa
futuros. Os fluxos de caixa futuros são influenciados pelas vendas futuras, pelos custos da
mão de obra, dos materiais e dos custos indiretos de fabricação, pelas taxas de juro, pelos
gostos dos consumidores, pelas políticas governamentais, pelas mudanças demográficas e
assim por diante. A superestimação ou subestimação dos fluxos de caixa futuros podem levar
à aceitação de um projeto que deveria ser rejeitado, ou à rejeição de um projeto que deveria
ser aceito. Além do mais, o método do VPL assume que a taxa de desconto é a mesma durante
toda a vida do projeto. No exemplo precedente, você descontou os fluxos de caixa a 10%
durante os 4 anos, porém uma taxa de desconto de 10% pode não ser realista. A taxa de
desconto pode ser afetada por oportunidades de reinvestimento de fluxos de caixa futuros,
pelas taxas de juro futuras e pelos custos de levantamento de novos capitais. O problema pode
ser resolvido pela predição das taxas de juro futuras e, então, pelo desconto de cada fluxo de
caixa futuro pela taxa prevista. Embora essa possa ser considerada uma sugestão inteligente,
você pode concordar que a predição de uma taxa de juro para os próximos 5 ou 10 anos é tão
incerta quanto os resultados de se lançar uma moeda 5 ou 10 vezes! Não obstante tais
limitações, o método do VPL é ainda o melhor método de orçamento de capital.
3.6 – Índice de Lucratividade (IL)
O método do índice de lucratividade, ou IL, compara o valor presente das entradas de
caixa futuras com investimento inicial numa base relativa. Portanto, o IL é a razão entre o
valor presente das entradas de caixa (VPEC) e o investimento inicial de um projeto.
IL = VPEC
Investimento inicial, nesse método, um projeto com um IL maior do que 1 é aceito,
porém um projeto é rejeitado quando seu IL é menor do que 1. Observe que o método do IL
está intimamente relacionado com a abordagem do VPL. De fato, se o valor presente líquido
de um projeto for positivo, o IOL será maior que 1. Por outro lado, se o valor presente líquido
for negativo, o projeto terá um IL menor do que 1. Portanto, a mesma conclusão é encontrada
se o valor presente líquido ou o IL for usado. Em outras palavras, se o valor presente dos
fluxos de caixa excede o investimento inicial, existe um valor presente líquido positivo e um
IL maior do que 1, indicando que o projeto é aceitável. Exemplo: A Companhia ABC está
considerando um projeto com fluxos de caixa anuais previstos de $ 5.000, $ 3.000 e $ 4.000,
respectivamente, por 3 anos. O investimento inicial é de $ 10.000. Usando o método do IL e
uma taxa de desconto de 12%, determine se o projeto é aceitável.
Ano Fluxo de Caixa FVPA a 12% VP dos fluxos de caixa
1 $ 5.000 0,893 $ 4.465
2 $ 3.000 0,797 $ 2.391
3 $ 4.000 0,712 $ 2.848
VP do Projeto = $ 9.704
O valor presente do projeto é de $ 9.704. Dividindo esse número pelo investimento
inicial de $ 10.000 resulta num IL de 0,9704. Sendo o valor do IL menor do que 1, o projeto é
rejeitado.
O VPL do projeto pode, também, ser determinado se subtrairmos os $ 10.000 do
investimento inicial do valor presente de $ 9.704. Nesse caso, o VPL é de ($ 296). Já que o
VPL é negativo, pelo método do IL, pode-se concluir que o projeto não deve ser aceito.
Um importante comentário sobre os métodos do IL e do VPL é que, embora as duas
técnicas, geralmente, levem à mesma decisão principal – aceitar ou rejeitar um projeto -, elas
sempre classificam projetos alternativos em uma sequência diferente.
Taxa Interna de Retorno (TIR) -A taxa interna de retorno, ou TIR é uma medida popular
usada no orçamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este trabalho, podemos observar que para o administrador obter um bom
resultado, ele deve analisar com cuidado a situação da empresa, verificando o risco do
investimento para então obter um bom retorno.
Uma empresa pode ter vários objetivos, pode querer ser uma grande empresa, exportar
para diversos países, ser a líder de mercado, bater recordes em produção, produzir com
responsabilidade, valorizar os seus trabalhadores, enfim os objetivos de uma empresa são
vários. No entanto apenas um motivo faz com que uma empresa continue viva e permaneça
por muito tempo no mercado.
O principal objetivo de uma empresa é produzir com poucos custos obtendo o maior
lucro possível, ou seja, o principal objetivo da empresa é gerar lucros. Ninguém abre uma
empresa apenas para bonito, ou apenas para dizer que é um empresário. A empresa precisa ser
bem administrada para que se saiba exatamente qual é o seu resultado, se o resultado não for
positivo é preciso corrigir os erros antes que seja tarde demais, muitas vezes a empresa até
apresenta lucro, mas isso necessariamente não significa que a empresa está bem. É preciso
avaliar qual foi o investimento e se o retorno está de acordo com o esperado. Por outro lado se
a empresa está dando um retorno bastante favorável, é preciso que seja avaliada a
possibilidade de novos investimentos, não é aconselhável logo de cara já ir comprando uma
caminhonete do ano, sair gastando dinheiro à toa, é preciso lembrar ainda que a rentabilidade
de um mês pode não se repetir no mês seguinte. O dinheiro gera dinheiro, mas se não
soubermos utilizá-lo da maneira correta podemos ter uma enorme dor de cabeça.
BIBLIOGRAFIA
*PLT – Nikbakht, A.A Groppelli Ehsan – Administração Financeira - 204
*Lima Netto, R. P. “Curso Básico de Finanças” São Paulo:Saraiva, 1978
*Sanvicente, A. Z. “Administração Financeira” São Paulo:Atlas, 1987
*http://books.google.com.br/books?hl=pt-
*http://www.htmlstaff.org/xkurt/projetos/portaldoadmin/modules/news/article.php?
storyid=756 |

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  • 1. UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP Centro de Educação à Distância Pólo Escola Nova Pedagogia – CPA III Curso: Ciências Contábeis ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Danielle Fernanda Ribeiro 354152 Fernanda Danielle Ribeiro 354153 Vanessa da Silva Arantes 357463 Wandercy Cirilo de Sousa 389994 Professor/Distância: Ivonete Melo de Carvalho Tutora/Presencial: Esp. Valentina de Fátima Dragoni Cuiabá/MT 26 de Maio de 2014
  • 2. SUMÁRIO INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------03 DESENVOLVIMENTO----------------------------------------------------------------------------04 CAPÍTULO 01---------------------------------------------------------------------------------------04 1.0 – Que São Finanças?----------------------------------------------------------------------------04 1.1 – Principais Áreas em Finanças---------------------------------------------------------------04 1.2 – Administração Financeira nas Empresas-------------------------------------------------04 1.3 – Atividades Empresariais----------------------------------------------------------------------05 1.4 – Função do Administrador Financeiro------------------------------------------------------06 1.5 – Relação com a Teoria Econômica e Contabilidade---------------------------------------06 CAPÍTULO 02------------------------------------------------------------------------------------------10 2.0 – Modalidades de Organizações de Empresas------------------------------------------------10 2.1 – Formas de Tributação--------------------------------------------------------------------------- 10 2.2 – O Valor do Dinheiro no tempo----------------------------------------------------------------14 CAPITULO 3--------------------------------------------------------------------------------------------18 3.0 - Definição de um Orçamento de Capital------------------------------------------------------18 3. 1- A Importância da Elaboração de um Orçamento de Capital---------------------------- 18 3.2 – Métodos de Orçamento de Capital: Sem Risco--------------------------------------------18 3.3 – Taxa Média de Retorno (TMR)---------------------------------------------------------------14 3.4 – Período de Recuperação de Investimento (PAYBACK)---------------------------------20 3.5 – Valor Presente Líquido (VPL)----------------------------------------------------------------21 3.6 – Índice de Lucratividade (IL)-------------------------------------------------------------------24 CONSIDERAÇÕES FINAIS-------------------------------------------------------------------------26 BIBLIOGRAFIA---------------------------------------------------------------------------------------27
  • 3. INTRODUÇÃO Primeiramente, deve-se compreender e entender o sentido e o significado de finanças que, corresponde ao conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Sendo que há necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação econômica dos fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos. Analisando-se apuradamente verifica-se que as finanças fazem parte do cotidiano, no controle dos recursos para compras e aquisições, tal como no gerenciamento e própria existência da empresa, nas suas respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente na administração geral de nível estratégico, gerencial e operacional em que se tomam dados e informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa. A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa. Tal área administrativa, pode ser considerada como o “sangue” ou a gasolina da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros, podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o crescimento mas o desenvolvimento e estabilização. É por falta de informações financeiras precisas para o controle e planejamento financeiro que a maioria das empresas pequenas brasileiras entram em falência até o quinto ano de existência. São indiscutivelmente necessárias as informações do balanço patrimonial, no qual se contabilizam os dados da gestão financeira, que devem ser analisados detalhadamente para a tomada de decisão.
  • 4. DESENVOLVIMENTO CAPÍTULO 01 A área de finanças é ampla e dinâmica. Afeta diretamente a vida de todas as pessoas e organizações. Há muitas possibilidades e oportunidades de carreira nessa área. 1.0 – Que São Finanças? Podemos definir finanças como a arte e a ciência da gestão do dinheiro. Praticamente todos os indivíduos e organizações recebem ou levantam, gastam ou investem dinheiro. A área de finanças preocupa-se com os processos, as instituições, os mercados e os instrumentos associados à transferência de dinheiro entre indivíduos, empresas, e órgãos governamentais. 1.1 – Principais Áreas em Finanças. As principais áreas em finanças podem ser identificadas examinando-se as oportunidades de carreira. Podemos dividi-la em duas grandes áreas: SERVIÇOS FINANCEIROS e ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. - SERVIÇOS FINANCEIROS: É aquela que se preocupa com o desenvolvimento e a entrega de serviços de assessoramento e produtos financeiros a indivíduos, empresas e órgãos governamentais. Envolve uma gama de oportunidades interessantes de carreira nos ramos de serviços bancários, planejamento financeiro pessoal, investimentos, imóveis e seguros. - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA: Preocupa-se com as tarefas do administrador financeiro na empresa. Neste caso, os administradores financeiros devem gerir ativamente os assuntos financeiros de qualquer tipo de empresa – financeiras e não financeiras, públicas e privadas, grandes e pequenas, com ou sem fins lucrativos. Desempenham tarefas como planejamento, concessão de créditos a clientes, avaliação de projetos de investimentos e captação de fundos para financiar as operações da empresa. 1.2 – Administração Financeira nas Empresas.
  • 5. O objetivo econômico das empresas é a maximização de seu valor de mercado, pois dessa forma estará sendo aumentada a riqueza de seus proprietários (acionistas de sociedades por ações ou outros sócios de outros tipos de sociedade). Os proprietários de empresas privadas esperam que seu investimento produza um retorno compatível com o risco assumido, por meio de resultados econômicos e financeiros (lucro). O mesmo se aplica as empresas públicas, que esperam através de superávit o reinvestimento dos recursos para melhorar o atendimento e expansão dos serviços prestados a comunidade. A empresa, representada por seus administradores (diretores e gerentes) e empregados, em geral desenvolve atividades com os agentes econômicos (fornecedores, clientes, bancos, governo, comunidade) do ambiente em que está inserida, gerando resultados econômicos e financeiros. 1.3 – Atividades Empresariais. Podemos agrupar as atividades empresariais de acordo com a natureza: OPERAÇÕES, INVESTIMENTOS e FINANCIAMENTOS. - ATIVIDADES DE OPERAÇÕES: São aquelas relacionadas as funções do negócio da empresa e são executadas com a finalidade de proporcionar um retorno adequado para o investimento feito pelos proprietários. São atividades refletidas em contas integrantes da Demonstração do Resultado do Exercício, que geram Lucro ou Prejuízo operacional. Por exemplo, compra de matéria prima, vendas, salários, encargos sociais, aluguel, etc. Atividades auxiliares, que dão suporte aos negócios da empresa, como serviços jurídicos, planejamento estratégico, publicidade, etc, também são consideradas atividades operacionais. - ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Atividades referentes às decisões de aplicação de recursos em caráter temporário ou permanente, para dar suporte às atividades operacionais. Estão classificadas no Balanço Patrimonial em INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS ou em ATIVO PERMANENTE. Por exemplo, compra de maquinas, equipamentos, aplicações financeiras de curto ou longo prazo, etc. - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS: Refletem os efeitos das decisões tomadas sobre a forma de financiamento das atividades de operações e de investimentos. São atividades classificadas no Balanço Patrimonial como PASSIVO FINANCEIRO ou
  • 6. PATRIMONIO LIQUIDO. Por exemplo, empréstimos bancários, integralização de capital, etc. 1.4 – Função do Administrador Financeiro A administração financeira de uma empresa é exercida por pessoas ou grupos de pessoas que podem ter diferentes denominações, como: vice-presidente de finanças, diretor financeiro, controller, gerente financeiro, tesoureiro, administrador financeiro. O administrador financeiro deve atuar em todas as áreas de atividade da empresa. Convém destacar que as áreas de atividades operacionais existem em função do negócio da empresa e não é da competência do administrador financeiro determinar como elas devem ser conduzidas. Entretanto, com seus conhecimentos técnicos, ele pode contribuir decisivamente quanto à melhor forma de conduzir as atividades operacionais. As funções típicas do administrador financeiro são: - análise, planejamento e controle financeiro; - tomadas de decisões de investimentos; e - tomadas de decisões de financiamentos. - ANÁLISE, PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO consiste em coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa por meio de relatórios financeiros, bem como participar ativamente das decisões estratégicas, para alavancar as operações. - DECISÕES DE INVESTIMENTOS dizem respeito à destinação dos recursos financeiros da empresa, para aplicação em ATIVOS CORRENTES (circulante) e ATIVOS NÃO CORRENTES (realizável a longo prazo / permanente), considerando-se a relação adequada de risco e retorno dos capitais investidos. - DECISÕES DE FINANCIAMENTOS são tomadas para captação de recursos financeiros para financiamento dos ativos correntes e não correntes, considerando-se a combinação adequada dos financiamentos a curto e a longo prazos e a estrutura do capital. 1.5 – Relação com a Teoria Econômica e Contabilidade Teoria Econômica: O campo das finanças está intimamente relacionado ao da economia. Os administradores financeiros precisam compreender o arcabouço econômico e estar atentos para as consequências da variação dos níveis de atividade econômica e das mudanças de política econômica. Também devem estar preparados para usar as teorias
  • 7. econômicas como diretrizes para o funcionamento eficiente da empresa. Exemplos disso incluem a análise de oferta e demanda estratégias de maximização de lucro e a teoria de formação de preços. O princípio econômico fundamental usado na administração financeira é a ANÁLISE MARGINAL, ou seja, o princípio de que uma decisão financeira deve ser tomada somente quando os benefícios adicionais superarem os custos adicionais. Exemplo: Uma determinada empresa estuda a possibilidade de troca de seu maquinário. Os novos equipamentos custariam para empresa um investimento de R$ 80.000,00, e os equipamentos antigos poderiam ser vendidos por R$ 28.000,00. Os benefícios trazidos pela aquisição dos novos equipamentos seriam no valor de R$ 100.000,00 , enquanto os equipamentos antigos proporcionam um beneficio de R$ 35.000,00 pelo mesmo período. Aplicando-se o conceito da ANALISE MARGINAL, teríamos: - Benefícios do novo equipamento ................. R$ 100.000,00 - Benefícios do equipamento antigo ............... R$ 35.000,00 (-) = Benefício Marginal ......................... R$ 65.000,00 - Custo do novo equipamento ........................ R$ 80.000,00 (-) - Venda do equipamento antigo ...................... R$ 28.000,00 = Custo Marginal ................................ R$ 52.000,00 (-) = Benefício Liquido ........................................ R$ 13.000,00 Como os benefícios marginais de R$ 65.000,00 superar os custos marginais de R$ 52.000,00 , é recomendado a empresa que adquira as novas máquinas, em substituição a maquinas velhas. Contabilidade: As atividades financeiras e contábeis estão intimamente relacionadas e com frequência se sobrepõe. Nem sempre é fácil distinguir entre a administração financeira e a contabilidade. Em empresas de pequeno e médio porte é comum o contador ocupar as funções financeiras. Entretanto existem duas diferenças básicas entre finanças e contabilidade: uma é relacionada à ênfase em fluxos de caixa, e a outra à tomada de decisões. -Tomada de Decisões: Os contadores têm por característica dedicar sua atenção à coleta e à apresentação de dados financeiros. Os administradores financeiros avaliam as
  • 8. demonstrações contábeis, produzem dados adicionais e tomam decisões. Evidentemente, isso não quer dizer que os contadores não tomem decisões ou que os administradores não coletem dados. Ao contrário, significa apenas que os focos da atenção da contabilidade e da área de finanças são muito distintos. - Fluxo de Caixa : A função primordial do contador é produzir e divulgar dados para mensuração do desempenho da empresa, avaliando sua posição financeira, e para o pagamento de impostos. De acordo com os princípios da contabilidade, o contador prepara as demonstrações financeiras que reconhecem receitas e despesas no momento em que efetivamente ocorrem. Isso é chamado de REGIME DE COMPETÊNCIA. Por outro lado o administrador financeiro, dá ênfase aos fluxos de caixa, na entrada e saída de CAIXA. Procura manter a solvência da empresa planejando os fluxos de caixa necessários para que ela cumpra suas obrigações e adquira ativos necessários para alcançar seus objetivos. Resumidamente, o administrador financeiro considera as receitas e despesas no momento em que são efetivamente recebidas ou pagas. A isso damos o nome de REGIME DE CAIXA. Por exemplo: A empresa adquiriu matéria prima de um determinado fornecedor durante o mês de Janeiro, para pagamento em 30 dias, no valor de R$ 10.000,00. Esta mesma mercadoria foi transformada e vendida no mesmo mês, pelo valor de R$ 12.000,00, para recebimento em 30/60 dias. A empresa dispõe de uma linha de crédito bancária para eventuais necessidades com juros de 2% ao mês. Pelo Regime de Competência teríamos: Janeiro Fevereiro Março Ativo Caixa 0,00 0,00 1.920,00 Duplicatas a Receber 12.000,00 6.000,00 0,00 Total Ativo 12.000,00 6.000,00 1.920,00 Passivo Fornecedores 10.000,00 0,00 0,00 Empréstimo Bancário 0,00 4.000,00 0,00 Lucro do Período 2.000,00 2.000,00 2.000,00 Prejuízo do Período 0,00 0,00 -80,00 Total do Passivo 12.000,00 6.000,00 1.920,00 Resultado do Exercicio Vendas 12.000,00 0,00
  • 9. Custo Produtos Vendidos -10.000,00 0,00 Juros 0,00 0,00 -80,00 Lucro / Prejuízo 2.000,00 0,00 -80,00 Pelo Regina e Caixa, teríamos: Janeiro Fevereiro Março Entradas Caixa 0,00 6.000,00 6.000,00 Total Entradas (1) 0,00 6.000,00 6.000,00 Saídas Fornecedores 0,00 - 10.000,00 0,00 Juros 0,00 0,00 -80,00 Total Saídas (2) 0,00 - 10.000,00 -80,00 Saldo Parcial (1-2) 0,00 -4.000,00 5.920,00 Emprestimo Bancário (3) 0,00 4.000,00 -4.000,00 Saldo Final (1 - 2 + 3) 0,00 0,00 1.920,00 CAPÍTULO 02 2.0 – Modalidades de Organizações de Empresas Firma Individual: Empresa de propriedade de um único indivíduo. É um tipo de empresa de criação mais simples e sujeita a menos regulamentação. O proprietário de uma firma individual tem direito a todo o lucro da empresa, porém tem responsabilidade ilimitada sobre as dívidas da mesma. Não há distinção entre rendimentos de pessoa física e de pessoa jurídica, de modo que o lucro da empresa é tributado como se fosse rendimento de pessoa física. A duração da firma individual élimitada pela vida do proprietário e o capital próprio, que pode ser reunido, é limitado à riqueza pessoal do proprietário.
  • 10. Sociedade Por Quotas: é semelhante a uma firma individual, excetuando-se o fato que tem dois ou mais proprietário (sócios). Numa sociedade geral, todos os sócios participam dos lucros e prejuízos, e todos têm responsabilidade ilimitada por todas as dívidas da empresa, e não apenas por uma porção delas. Numa sociedade limitada, um ou mais sócios gerais serão responsáveis pela gestão da empresa e terão responsabilidade ilimitada, mas haverá um ou mais sócios limitados que não terão participação ativa no negócio. A responsabilidade de um sócio limitado por dívidas da empresa é restrita ao montante que tenha contribuído para o capital da sociedade. A maneira pela qual os lucros ou prejuízos da sociedade são repartidos é descrita no contrato social. Sociedade por Ações: Empresa criada como entidade jurídica independente, formada por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas. A formação de uma sociedade por ações envolve a confecção de um documento de incorporação e um estatuto. A sociedade por ações é a forma superior de organização de empresas, no que diz respeito a levantar recursos e transferir a propriedade de um investidor a outro, mas apresenta a uma grande desvantagem: a dupla tributação. 2.1 – Formas de Tributação: LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO SIMPLES NACIONAL SIMEI – Empresario individual RECEITA BRUTA SOBRE VENDAS - Lucro Real: São aquelas pessoas jurídicas que, por determinação legal (Lei nº 9.718, de 1998, art. 14; e RIR/1999, art. 246), estão obrigadas à apuração do lucro real, a seguir: pessoas jurídicas cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguro privado e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; pessoas jurídicas que, autorizadas pela legislação tributária, queiram usufruir de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto de renda;
  • 11. pessoas jurídicas que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado o recolhimento mensal com base em estimativa; pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). NOTAS: A obrigatoriedade a que se refere o item "b" acima não se aplica à pessoa jurídica que auferir receita de exportação de mercadorias e da prestação direta de serviços no exterior. Não se considera direta a prestação de serviços realizada no exterior por intermédio de filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da pessoa jurídica que lhes sejam assemelhadas (ADI SRF nº 5, de 2001). A pessoa jurídica que houver pago o imposto com base no lucro presumido e que, em relação ao mesmo ano-calendário, incorrer em situação de obrigatoriedade de apuração pelo lucro real por ter auferido lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior, deverá apurar o IRPJ e a CSLL sob o regime de apuração pelo lucro real trimestral a partir, inclusive, do trimestre da ocorrência do fato (ADI SRF nº 5, de 2001). As empresas que estão no lucro real, devem recolher seus impostos mensalmente e ou trimestralmente no caso do IRPJ e CSLL. Se, no entanto, a pessoa jurídica optar pelo lucro real, deverá recolher o PIS e a COFINS, às alíquotas de 1,65% e 7,60%, destarte aproveitam os créditos na aquisição das mercadorias e serviços, o chamado de PIS e COFINS não cumulativos, conforme determinam as leis 10.637/2002 e 10.833/2003. - Lucro Presumido: Podem optar as pessoas jurídicas: cuja receita bruta total tenha sido igual ou inferior a R$48.000.000,00 (quarenta e oito milhões de reais), no ano-calendário anterior, ou a R$4.000.000,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses em atividade no ano-calendário anterior (Lei nº 10.637, de 2002, art. 46); e que não estejam obrigadas à tributação pelo lucro real em função da atividade exercida ou da sua constituição societária ou natureza jurídica . O imposto de renda com base no lucro presumido é determinado por períodos de apuração trimestrais, encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
  • 12. dezembro de cada ano-calendário (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 25; RIR/1999, art. 516, § 5º). A Opção é efetuada pelo pagamento da 1ª parcela do imposto. A pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido deverá (RIR/1999, art. 527): manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial. Para efeitos fiscais, é dispensável a escrituração quando a pessoa jurídica mantiver Livro Caixa, devidamente escriturado, contendo toda a movimentação financeira, inclusive bancária; manter o Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término do ano-calendário abrangido pela tributação simplificada; manter em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de escrituração obrigatórios determinados pela legislação fiscal específica, bem assim os documentos e demais papéis que servirem de base para escrituração comercial e fiscal (Decreto-lei nº 486, de 1969, art. 4º); Lalur, quando tiver lucros diferidos de períodos de apuração anteriores (saldo de lucro inflacionário a tributar na situação específica de ser optante pelo lucro presumido no ano-calendário 1996, conforme IN SRF nº 93, de 1997, art. 36, inciso V, §§ 7º e 8º) e/ou prejuízos a compensar. NOTAS: Na hipótese de incorporação submetida ao regime de afetação, incumbe ao incorporador manter escrituração contábil completa, ainda que optante pela tributação com base no lucro presumido (MP no 2.221, de 2001, art.1o, que altera a Lei no 4.591, de 1964, art. 1º). TRIBUTAÇÃO Os percentuais a serem aplicados sobre a receita bruta são os abaixo discriminados (RIR/1999, art. 223): Atividades Percentuais (%) Atividades em geral (RIR/1999, art. 518) 8,0 Revenda de combustíveis 1,6 Serviços de transporte (exceto o de carga) 16,0 Serviços de transporte de cargas 8,0
  • 13. Serviços em geral (exceto serviços hospitalares) 32,0 Serviços hospitalares 8,0 Intermediação de negócios 32,0 Administração, locação ou cessão de bens e direitos de qualquer natureza (inclusive imóveis) 32,0 NOTAS: Para as pessoas jurídicas exclusivamente prestadoras de serviços, exceto as que prestam serviços hospitalares e as sociedades civis de prestação de serviços de profissão legalmente regulamentada, cuja receita bruta anual não ultrapassar R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), o percentual a ser considerado na apuração do lucro presumido será de 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta de cada trimestre (RIR/1999, art. 519, § 4º). A pessoa jurídica que houver utilizado o percentual reduzido cuja a receita bruta acumulada até determinado mês do ano-calendário exceder o limite de R$120.000,00 ficará sujeita ao pagamento da diferença do imposto, apurada em relação a cada mês transcorrido, até o último dia útil do mês subsequente aquele em que ocorrer o excesso, sem acréscimos (RIR/1999, art. 519, §§ 6o e 7o). O exercício de profissões legalmente regulamentadas, como as escolas, inclusive as creches, mesmo com receita bruta anual de até R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), não podem aplicar o percentual de 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta para fins de determinação do lucro presumido, devendo, portanto, aplicar o percentual de 32% (trinta e dois por cento) (ADN Cosit no 22, de 2000). Sobre percentuais aplicáveis à receita para obtenção da base de cálculo do: Lucro Real-Estimativa, v. pergunta 600; Lucro Arbitrado (receita conhecida), v. pergunta 567. Se a pessoa jurídica optar pelo lucro presumido, permanece recolhendo os percentuais de 0,65% -PIS e 3,0% - COFINS, conforme art. 8º da lei 10.637/20002 e art. 10 da lei 10.833/2003. Se, no entanto, a pessoa jurídica optar pelo lucro real, deverá recolher o PIS e a COFINS, às alíquotas de 1,65% e 7,60%, destarte aproveitam os créditos na aquisição das mercadorias e serviços, o chamado de PIS e COFINS não cumulativos, conforme determinam as leis 10.637/2002 e 10.833/2003.
  • 14. - Simples Nacional: Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. A PARTIR DE 2009, O CONTRIBUINTE DEVERA FAZER OPÇÃO EM PAGAR OS IMPOSTOS PELO REGIME DE COMPETENCIA OU REGIME CAIXA COMPETENCIA – QUANDO DA OCORRENCIA CAIXA – QUANDO DO RECEBIMENTO TRIBURAÇÃO O calculo dos impostos cariam conforme se enquadram na tabela de apuração das receitas e alíquotas já determinadas pela faixa de receita da atividade. Se houver mais de uma atividade o calculo deverá ser separado. Para apurar o imposto, é preciso entrar no site do simples nacional, com o código do contribuinte e informar os campos obrigatórios e o sistema efetua o calculo automaticamente. 2.2 – O Valor do Dinheiro no tempo É o valor econômico associado a desembolsos (ou receitas) ocorridos em épocas diferentes, geralmente têm valores econômicos diferentes, ainda que correspondam à mesma quantia monetária e não haja inflação. A razão disso, conforme se argumentou, é que o conjunto de oportunidades de uso do dinheiro recebido mais cedo, geralmente, é maior. Consequentemente, se dispusermos de uma quantia de dinheiro numa data A anterior a outra data B, podemos tirar partido de alguma oportunidade de aplicação do dinheiro entre A e B para chegarmos a B com uma quantia maior do que o que teríamos se só recebêssemos a quantia em B. Deixando de lado a questão do risco, também mencionada acima, vejamos como tratar a questão do valor do dinheiro no tempo em condições de certeza. Receitas e desembolsos constituem fluxos de caixa. Alternativas de decisão podem (sob certeza), frequentemente, ser representadas, no seu aspecto econômico por conjunto de fluxos de caixa, utilizando-se para isso uma convenção onde, por exemplo, receitas são fluxos positivos e desembolsos, fluxos negativos. Análise: Do Valor Do Dinheiro No Tempo Normalmente, como já vimos, uma empresa trata seus problemas de decisão em diversos níveis. Num nível (estratégico, ou de longo prazo) considera projetos de longo prazo,
  • 15. financiados por capital próprio ou por empréstimos de longo prazo. Em outros níveis (tático e operacional) trata de projetos financiados por empréstimos de curto prazo. Assim, fica fácil estabelecer o “custo-oportunidade” do capital empatado nesses projetos de nível tático e operacional. Esse custo são os juros que se paga por esses empréstimos de curto prazo. Ou seja, quando se considera qual o uso que a empresa faria de uma quantia que a empresa dispõe para aplicação de curto prazo, como no exemplo, geralmente a taxa de juro que se paga pelo dinheiro tomado emprestado para financiar o capital de curto prazo (capital de giro) é uma boa aproximação. Isso porque se essa quantia deixar de ser necessária, ela evitará a tomada de empréstimo de curto prazo (que, normalmente são os empréstimos com juros mais elevado dentre os que a companhia paga). Métodos Analíticos Os métodos analíticos são precisos porque se baseiam no valor do dinheiro no tempo. A precisão mencionada se refere à metodologia utilizada para analisar os dados do projeto. O valor do dinheiro no tempo para cada empresa é expresso por um parâmetro denominado “Taxa Mínima de Atratividade” (“TMA”). Essa taxa é específica para cada empresa e representa a taxa de retorno que ela está disposta a aceitar em um investimento de risco (projeto empresarial), para abrir mão de um retorno certo num investimento sem risco no mercado financeiro. Os métodos analíticos empregados em análise de investimentos são o Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR). Valor Presente Líquido (VPL) O valor presente líquido (VPL) de um projeto de investimento é igual ao valor presente de suas entradas de caixa menos o valor presente de suas saídas de caixa. Para cálculo do valor presente das entradas e saídas de caixa é utilizada a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), como taxa de desconto. O valor presente líquido calculado para um projeto significa o somatório do valor presente das parcelas periódicas de lucro econômico gerado ao longo da vida útil desse projeto. O lucro econômico pode ser definido como a diferença entre a receita periódica e o custo operacional periódico, acrescido do custo de oportunidade periódico do investimento. Utilizando uma calculadora financeira e considerando-se uma TMA de 10% ao ano, encontramos para o projeto de investimento P um Valor Presente Líquido de R$ 20.392,54.
  • 16. Se considerarmos uma TMA de 15% ao ano, o Valor Presente Líquido do Projeto será zero. Para uma TMA de 0%, o lucro econômico periódico se confunde com o lucro contábil periódico e o valor presente líquido é igual ao somatório dos lucros contábeis periódicos. Podemos ter as seguintes possibilidades para o Valor Presente Líquido de um projeto de investimento: - Maior do que zero: significa que o investimento é economicamente atrativo, pois o valor presente das entradas de caixa é maior do que o valor presente das saídas de caixa; - Igual a zero: o investimento é indiferente pois o valor presente das entradas de caixa é igual ao valor presente das saídas de caixa; - Menor do que zero: indica que o investimento não é economicamente atrativo porque o valor presente das entradas de caixa é menor do que o valor presente das saídas de caixa. (Entre vários projetos de investimento, o mais atrativo é aquele que tem maior Valor Presente Líquido). Taxa Interna de Retorno (TIR) A Taxa Interna de Retorno é o percentual de retorno obtido sobre o saldo investido e ainda não recuperado em um projeto de investimento. Matematicamente, a Taxa Interna de Retorno é a taxa de juros que torna o valor presente das entradas de caixa igual ao valor ao presente das saídas de caixa do projeto de investimento. Utilizando uma calculadora financeira, encontramos para o projeto P uma Taxa Interna de Retorno de 15% ao ano. Esse projeto será atrativo se a empresa tiver uma TMA menor do que 15% ao ano. A Taxa Interna de Retorno de um investimento pode ser: Maior do que a Taxa Mínima de Atratividade: significa que o investimento é economicamente atrativo; Igual à Taxa Mínima de Atratividade: o investimento está economicamente numa situação de indiferença; Menor do que a Taxa Mínima de Atratividade: o investimento não é economicamente atrativo pois seu retorno é superado pelo retorno de um investimento sem risco. (Entre vários investimentos, o melhor será aquele que tiver a maior Taxa Interna de Retorno.)
  • 17. CAPITULO 3 3.0 - Definição de um Orçamento de Capital Um orçamento de capital diz respeito aos investimentos envolvendo ativos permanentes. Pois, o termo capital, aqui, refere-se aos ativos permanentes empregados na produção, em particular ativos imobilizados, os quais incluem imóveis (terrenos), instalações e equipamentos. Esses ativos são muitas vezes denominados de ativos rentáveis, porque geralmente fornecem a base para a geração de lucro e valor à empresa. Enquanto um orçamento é um plano que detalha entradas e saídas projetadas para algum período de tempo futuro. Sendo assim, o orçamento de capital é o processo que consiste em avaliar e selecionar investimentos de longo prazo, que sejam coerentes com o objetivo da empresa de maximizar a riqueza dos proprietários. A elaboração do orçamento de capital constitui todo o processo de ordenamento das premissas e informações que visam à montagem do fluxo de caixa projetado para a tomada de decisão de investimento de longo prazo.
  • 18. 3. 1- A Importância da Elaboração de um Orçamento de Capital O gerente ou diretor financeiro terá sempre, na tomada de decisão, fatores tais como: 1º - Decisões de aquisições de capital de longo prazo: Um erro nas projeções de ativos pode ter sérias consequências. Se a empresa investe demais em ativos incorre em custos desnecessários em excesso de equipamento, altas taxas de financiamento, etc. Entretanto, se investe aquém do necessário, pode perder competitividade, não atender à demanda e ser superada pela concorrência; 2º - Decisões de aquisições de capital no tempo correto: Antecipar ou adiar o momento certo da decisão da empresa investir trarão as mesmas consequências que as descritas acima; 3º - Planejamento antecipado: Podem negociar com o fabricante do equipamento que está adquirindo, pode treinar melhor a mão-de-obra, obter melhores taxas de financiamento para o projeto, entre outros. 3.2 – Métodos de Orçamento de Capital: Sem Risco O orçamento de capital refere-se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar projetos que obtenham o máximo retorno ou a máxima riqueza para os acionistas. O máximo retorno é mensurado através do lucro, e a máxima riqueza está refletida no preço das ações. Algumas técnicas de orçamento de capital baseiam-se no retorno (lucro), enquanto outras enfatizam a riqueza (preço da ação). A pressuposição básica para todas as técnicas de orçamento de capital discutidas aqui é a de que o risco, ou a incerteza, não é considerado importante para os tomadores de decisão. 3.3 – Taxa Média de Retorno (TMR) O cálculo da taxa média de retorno envolve uma simples técnica contábil que determina a lucratividade de um projeto. Esse método de orçamento de capital talvez seja a técnica mais antiga usada em negócios. A idéia básica é comparar os lucros contábeis líquidos com os custos iniciais de um projeto pela adição de todos os lucros líquidos futuros e dividi- los pelo investimento médio. Exemplo: Suponha que os lucros líquidos para os próximos 4 anos são estimados para ser $ 10.000, $ 15.000, $ 20.000 e $ 30.000, respectivamente. Sendo o investimento inicial de $ 100.000, encontrar a taxa média de retorno: 1) Lucro líquido médio $ 10.000 + $ 15.000 + $ 20.000 + $ 30.000 = 18.750 4 anos 2) Investimento médio $ 100.000 = 50.000
  • 19. 3) Dividindo o lucro líquido médio de $ 18.750 pelo investimento médio de $ 50.000, você obtém, aproximadamente, 38%. Por exemplo, o investimento inicial é considerado depreciado linearmente, portanto, podemos usar o método curto de dividir o investimento inicial por dois para chegar ao valor de investimento médio.A fórmula seguinte é usada para calcular a taxa média de retorno. Taxa Média de Retorno (TMR) = Lucros Líquidos anuais futuros médios Metade do investimento inicial Lembre-se de que, embora o conceito da TMR seja fácil de entender e de trabalhar, esse método não é recomendado para a análise financeira, porque (1) A TMR não considera o valor do dinheiro no tempo; (2) A TMR usa o lucro contábil em vez do fluxo de caixa; ela ignora a depreciação como uma fonte de entrada de caixa; (3) O valor presente do valor residual do equipamento não é computado na taxa média de retorno. Observe que o valor residual pode reduzir o investimento inicial ou aumentar a entrada de caixa futura. Portanto, a taxa de retorno efetiva fica subestimada quando o valor residual é ignorado no cálculo; (4) a TMR desconsidera a sequência cronológica dos lucros líquidos. Não obstante essas quatro desvantagens, muitos analistas e gerentes financeiros ainda usam a TMR porque ela é simples de calcular e fácil de entender. 3.4 – Período de Recuperação de Investimento (PAYBACK) O número de anos necessários para recuperar o investimento inicial é chamado de período de recuperação de investimento (payback). Se o período de payback encontrado representa um período de tempo aceitável para a empresa, o projeto será selecionado. Suponha que um período de recuperação de investimento máximo aceitável para uma empresa seja de 4 anos. Considere que um projeto proporcione uma entrada anual de caixa de $ 20.000 para os próximos 6 anos e que o investimento inicial seja de $ 70.000. Um simples cálculo mostra que, após 4 anos, o projeto contribuirá com uma entrada de caixa de $ 80.000 (4 anos x $ 20.000 = $ 80.000). Portanto, ele deve ser aceito, porque seu investimento inicial é recuperado em menos de 4 anos. Quando são comparados dois ou mais projetos, aqueles com os períodos de recuperação menores são os preferidos. Entretanto, os projetos aceitos devem atingir o período-meta de recuperação do investimento, prazo esse estabelecido antecipadamente. Lembre-se de que a entrada de caixa (lucro líquido + depreciação), em vez de lucros líquidos, deve ser usada para o cálculo do período de payback. Em outras palavras, a principal
  • 20. diferença entre esse método e a taxa média de retorno é que os lucros líquidos são usados para a taxa média de retorno, enquanto as entradas de caixa são usadas no cálculo do período de recuperação do investimento. Exemplo: A Companhia ABC planeja investir num projeto que tem um desembolso inicial de $ 3.700. Ela estimou que o projeto proporcionará entradas de caixa regulares de $ 1.000 no ano 1, de $ 2.000 no ano 2, de $ 1.500 no ano 3 e de $ 1.000 no ano 4. Se a empresa tem como meta um período de payback de 3 anos, você recomendaria que esse projeto fosse aceito? ANO FLUXO DE CAIXA 1 R$ 1.000,00 2 R$ 2.000,00 3 R$ 1.500,00 4 R$ 1.000,00 Você pode ver por essa informação que após 2 anos a empresa terá recuperado $ 3.000 dos seus $ 3.700 investidos. Então, calculemos a proporção do terceiro ano que a empresa precisará para recuperar os $ 700 restantes do seu investimento inicial ($ 3.700 - $ 3.000 = $ 700). Para fazer isso, simplesmente dividimos os $ 700 pela entrada de caixa do terceiro ano: ($ 700 / $ 1.500 = 0,47). Em termos redondos, 0,47 de um ano é aproximadamente, 24 semanas (0,47 x 52 semanas = 24 semanas), perfazendo um total de 2 anos e 24 semanas antes de o investimento ser recuperado. A seguir, comparar esse período de recuperação com o período-meta para ver se a empresa deve prosseguir com o investimento. Nesse caso, o período de recuperação efetivo (2 anos e 24 semanas) é menor do que o período meta de 3 anos. Portanto o projeto é aceitável. O método do período de recuperação do investimento tem várias vantagens e desvantagens. A principal vantagem é que esse método é fácil de usar. Não é necessário fazer cálculos complicados para encontrar quantos anos um projeto demora em recuperar o seu investimento inicial. O período de recuperação do investimento também é fácil de entender. Portanto, quando os analistas precisam de uma medida rápida do risco, eles podem usar o período de recuperação para ver se o capital investido será recuperado em um período razoável de tempo. O método do período de recuperação do investimento, não obstante sua simplicidade, pode ser de valia mesmo para as maiores corporações multinacionais. Para tais empresas, e ventos políticos – tais como a nacionalização da indústria em um país estrangeiro – são as principais fontes de risco. Em termos de possíveis eventos políticos,
  • 21. então, quanto menor o período de recuperação do investimento, menor o risco do projeto. O método do período de recuperação do investimento, portanto, pode ajudar as empresas a medir o risco de perder o capital em países estrangeiros. A principal desvantagem desse método é que ele ignora completamente o valor do dinheiro no tempo. No método do período de recuperação de investimento, não existe diferença entre o valor de uma entrada de caixa de $ 100 no primeiro ano e o mesmo montante de entrada de caixa um ano depois. Além do mais, o método do período de recuperação não leva em consideração as entradas de caixa produzidas após o período em que o investimento inicial foi recuperado. Por causa desses severos obstáculos, o método de recuperação de investimento não deve ser considerado uma boa abordagem para o orçamento de capital. 3.5 – Valor Presente Líquido (VPL) Se o valor presente de um fluxo de caixa futuro de um projeto é maior que o custo inicial, o projeto é implantado. Por outro lado, se o valor presente é menor do que o custo inicial, o projeto deve ser rejeitado, porque os investidores perderiam dinheiro se o projeto fosse aceito. Por definição, o valor presente líquido de um projeto aceito é zero ou positivo, e o valor presente líquido de um projeto rejeitado é negativo. O valor presente líquido (VPL) de um projeto pode ser calculado da seguinte forma: VPL = VP – I Onde: VP = valor presente I = investimento inicial. O ponto crítico desse método está na decisão de qual taxa de desconto utilizar no cálculo do VPL. Entre dois projetos, em geral, aquele com um maior risco deve ser descontado a uma taxa maior. Além do mais, as taxas de desconto tendem a subir acompanhando as taxas de juros e de inflação. Quando as taxas de juros sobem, o financiamento de projetos torna-se mais caro; entretanto, os fluxos de caixa dos projetos devem ser descontados a uma taxa maior do que quando as taxas de juros estão caindo. As taxas de desconto usadas no VPL são também influenciadas pela duração dos projetos. Entre dois projetos, aquele com vida mais longa está associado com maior risco. Quanto mais um investimento amplia sua existência no futuro, maior é a incerteza na conclusão e operação do projeto. Portanto, projetos de longa duração devem ser, geralmente, descontadas a taxas maiores do que os projetos de curta duração, mantendo as demais variáveis constantes.
  • 22. Exemplo: A Companhia ABC está considerando um investimento que proporcionará, anualmente, fluxos de caixa após o imposto de renda de $ 6.000, $ 4.000, $ 3.000 e $ 2.000, respectivamente, por 4 anos. Se a taxa de desconto do projeto é de 10% e o investimento inicial é $ 9.000, você recomendaria esse projeto? ANO FLUXO DE CAIXA FVPA A 10% VP PARA CADA ANO 1 R$ 6.000,00 0,909 R$ 5.454,00 2 R$ 4.000,00 0,826 R$ 3.304,00 3 R$ 3.000,00 0,751 R$ 2.253,00 4 R$ 2.000,00 0,683 R$ 1.366,00 VP do fluxo de caixa total do projeto = $ 12.377 Considerando que VPL = VP – I (VPL = $ 12.377 - $ 9.000 = $ 3.377), então, já que o VPL é positivo, esse projeto é recomendado à Companhia ABC. O método do valor presente líquido tem três vantagens importantes. Primeira, ele usa os fluxos de caixa em vez dos lucros líquidos. Fluxos de caixa (lucros líquidos + depreciação) incluem depreciação como uma fonte de fundos. Isso funciona porque a depreciação não é um desembolso de caixa no ano em que o ativo é depreciado. Em contraste com a contabilidade, a área de finanças considera o fluxo de caixa em vez dos lucros líquidos. Portanto, a abordagem do VPL, ao contrário do método de taxa média de retorno, é consistente com a moderna teoria financeira. Segunda, o método do VPL, ao contrário dos métodos da taxa média de retorno e do período de payback, reconhece o valor do dinheiro no tempo. Quanto maior o tempo, maior o desconto. De maneira mais simples, se os fluxos de caixa de um projeto, com risco médio, são descontados a 10%, outro projeto com um maior grau de risco deve ser descontado a uma taxa maior do que a de 10%. Portanto, o valor do dinheiro no tempo para um projeto está refletido na taxa de desconto, a qual deve ser selecionada com cuidado pelo analista financeiro. Geralmente, a taxa de desconto tende a se elevar caso o oferta de dinheiro esteja restrita e seja esperada uma elevação da taxa de juros. Terceira, aceitando somente projetos com VPL positivos, a companhia também aumentará o seu valor. Um aumento no valor da companhia, na realidade, é um aumento no preço das ações ou na riqueza dos acionistas. O método do VPL do orçamento de capital deve, portanto, no final das contas, conduzir a uma maior riqueza dos acionistas. Desde que o
  • 23. objetivo da moderna administração financeira é aumentar, continuamente, a riqueza dos acionistas, o método do VPL deve ser visto como a técnica mais moderna de orçamento de capital. Existem, entretanto, algumas limitações à abordagem do VPL. O método assume que a administração é capaz de fazer previsões dos fluxos de caixa dos anos futuros. Na realidade, entretanto, quanto mais distante é a data, mais difícil é a estimativa dos fluxos de caixa futuros. Os fluxos de caixa futuros são influenciados pelas vendas futuras, pelos custos da mão de obra, dos materiais e dos custos indiretos de fabricação, pelas taxas de juro, pelos gostos dos consumidores, pelas políticas governamentais, pelas mudanças demográficas e assim por diante. A superestimação ou subestimação dos fluxos de caixa futuros podem levar à aceitação de um projeto que deveria ser rejeitado, ou à rejeição de um projeto que deveria ser aceito. Além do mais, o método do VPL assume que a taxa de desconto é a mesma durante toda a vida do projeto. No exemplo precedente, você descontou os fluxos de caixa a 10% durante os 4 anos, porém uma taxa de desconto de 10% pode não ser realista. A taxa de desconto pode ser afetada por oportunidades de reinvestimento de fluxos de caixa futuros, pelas taxas de juro futuras e pelos custos de levantamento de novos capitais. O problema pode ser resolvido pela predição das taxas de juro futuras e, então, pelo desconto de cada fluxo de caixa futuro pela taxa prevista. Embora essa possa ser considerada uma sugestão inteligente, você pode concordar que a predição de uma taxa de juro para os próximos 5 ou 10 anos é tão incerta quanto os resultados de se lançar uma moeda 5 ou 10 vezes! Não obstante tais limitações, o método do VPL é ainda o melhor método de orçamento de capital. 3.6 – Índice de Lucratividade (IL) O método do índice de lucratividade, ou IL, compara o valor presente das entradas de caixa futuras com investimento inicial numa base relativa. Portanto, o IL é a razão entre o valor presente das entradas de caixa (VPEC) e o investimento inicial de um projeto. IL = VPEC Investimento inicial, nesse método, um projeto com um IL maior do que 1 é aceito, porém um projeto é rejeitado quando seu IL é menor do que 1. Observe que o método do IL está intimamente relacionado com a abordagem do VPL. De fato, se o valor presente líquido de um projeto for positivo, o IOL será maior que 1. Por outro lado, se o valor presente líquido for negativo, o projeto terá um IL menor do que 1. Portanto, a mesma conclusão é encontrada
  • 24. se o valor presente líquido ou o IL for usado. Em outras palavras, se o valor presente dos fluxos de caixa excede o investimento inicial, existe um valor presente líquido positivo e um IL maior do que 1, indicando que o projeto é aceitável. Exemplo: A Companhia ABC está considerando um projeto com fluxos de caixa anuais previstos de $ 5.000, $ 3.000 e $ 4.000, respectivamente, por 3 anos. O investimento inicial é de $ 10.000. Usando o método do IL e uma taxa de desconto de 12%, determine se o projeto é aceitável. Ano Fluxo de Caixa FVPA a 12% VP dos fluxos de caixa 1 $ 5.000 0,893 $ 4.465 2 $ 3.000 0,797 $ 2.391 3 $ 4.000 0,712 $ 2.848 VP do Projeto = $ 9.704 O valor presente do projeto é de $ 9.704. Dividindo esse número pelo investimento inicial de $ 10.000 resulta num IL de 0,9704. Sendo o valor do IL menor do que 1, o projeto é rejeitado. O VPL do projeto pode, também, ser determinado se subtrairmos os $ 10.000 do investimento inicial do valor presente de $ 9.704. Nesse caso, o VPL é de ($ 296). Já que o VPL é negativo, pelo método do IL, pode-se concluir que o projeto não deve ser aceito. Um importante comentário sobre os métodos do IL e do VPL é que, embora as duas técnicas, geralmente, levem à mesma decisão principal – aceitar ou rejeitar um projeto -, elas sempre classificam projetos alternativos em uma sequência diferente. Taxa Interna de Retorno (TIR) -A taxa interna de retorno, ou TIR é uma medida popular usada no orçamento.
  • 25. CONSIDERAÇÕES FINAIS Com este trabalho, podemos observar que para o administrador obter um bom resultado, ele deve analisar com cuidado a situação da empresa, verificando o risco do investimento para então obter um bom retorno. Uma empresa pode ter vários objetivos, pode querer ser uma grande empresa, exportar para diversos países, ser a líder de mercado, bater recordes em produção, produzir com responsabilidade, valorizar os seus trabalhadores, enfim os objetivos de uma empresa são vários. No entanto apenas um motivo faz com que uma empresa continue viva e permaneça por muito tempo no mercado. O principal objetivo de uma empresa é produzir com poucos custos obtendo o maior lucro possível, ou seja, o principal objetivo da empresa é gerar lucros. Ninguém abre uma empresa apenas para bonito, ou apenas para dizer que é um empresário. A empresa precisa ser bem administrada para que se saiba exatamente qual é o seu resultado, se o resultado não for positivo é preciso corrigir os erros antes que seja tarde demais, muitas vezes a empresa até apresenta lucro, mas isso necessariamente não significa que a empresa está bem. É preciso avaliar qual foi o investimento e se o retorno está de acordo com o esperado. Por outro lado se a empresa está dando um retorno bastante favorável, é preciso que seja avaliada a
  • 26. possibilidade de novos investimentos, não é aconselhável logo de cara já ir comprando uma caminhonete do ano, sair gastando dinheiro à toa, é preciso lembrar ainda que a rentabilidade de um mês pode não se repetir no mês seguinte. O dinheiro gera dinheiro, mas se não soubermos utilizá-lo da maneira correta podemos ter uma enorme dor de cabeça. BIBLIOGRAFIA *PLT – Nikbakht, A.A Groppelli Ehsan – Administração Financeira - 204 *Lima Netto, R. P. “Curso Básico de Finanças” São Paulo:Saraiva, 1978 *Sanvicente, A. Z. “Administração Financeira” São Paulo:Atlas, 1987 *http://books.google.com.br/books?hl=pt- *http://www.htmlstaff.org/xkurt/projetos/portaldoadmin/modules/news/article.php? storyid=756 |