Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
II império brasileiro
1. Brasil Império II: Período Regencial, Golpe da Maior
Idade e Proclamação da República.
O ministro José Bonifácio era o responsável pela educação e formação política do novo imperador do
Brasil, mas não era quem governava o país enquanto D. Pedro não assumia o poder. Para isso foi
realizado uma reunião com ministros e políticos da época para escolher os regentes de Pedro, isto é,
os governantes que assumiriam o poder politico ate o novo imperador ter idade de assumir o cargo.
Esta fase da história ficou conhecida como:
A formação do II Império Brasileiro inicia-se quando D. Pedro I decide voltar para Portugal,
reivindicar seu trono e confrontar seu irmão, D. Miguel.
Olha só meu querido irmãozinho,
voltei. Tu vais ter que deixar meu
trono, que por sinal tu pegaste sem
minha permissão. Traição total!!
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Boa pergunta D. Miguel, e a resposta foi
que: Antes de voltar a Portugal, D. Pedro
I renunciou, no dia 7 de abril de 1831, o
trono brasileiro em favor de seu filho de
5 anos, o pequeno Pedro II.
Ora pôs! Pedro o que estás a fazer
aqui? O trono de Portugal agora
me pertence! Mas, perae! Quem tu
deixaste no Império brasileiro?!
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Durante o Período Regencial tivemos vários regentes no poder e muitas insatisfações populares
sobre a forma de governo. Dentre as revoltas populares destacam-se :
Como o pequeno Pedro II não podia
assumir oficialmente o Império, então seu
pai nomeou o ministro José Bonifácio como
tutor de seu filho ate este atingir a maior
idade e poder cuidar do seu reinado.
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2. Brasil Império II: O Golpe da Maior Idade e a fase de D.
Pedro II no Governo.
Não podemos pensar que com D. Pedro II no governo as revoltas populares sessaram
rapidamente! Menos ainda que depois do Golpe da maior Idade nunca mais tivemos revoltas
durante o período do II Império! Um exemplo disso é a Revolução Praieira, em Pernambuco,
no ano de 1848. Um dos líderes da Revolução foi o militar Pedro Ivo e o jornalista Borges da
Fonseca.
No ano de 1835, temendo as revoltas populares, um grupo de políticos do governo
regencial propôs a antecipação da maior idade de D. Pedro II, este que só poderia assumir
aos 18 anos. Este grupo ficou conhecido como Grupo da Maioridade. Mas foi no ano de
1840, que o Partido liberal, temendo as revoltas, apoiou o Grupo e resolveram oficializar
D. Pedro II como o mais novo imperador da história. Este assumiu o governo aos 14 anos
de idade.
Uma das principais reivindicações desses
revoltosos era a “Liberdade de Imprensa”,
assim como a situação político-econômica do
pais e a centralização do comercio nas mãos
da burguesia local, enfim. Era um grupo
influenciado pelas ideias socialistas vinda da
Europa. Mas contive esta Revolução no ano
de 1851.
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Após assumir oficialmente o governo brasileiro, D. Pedro II teve de casar-se, e a
escolhida foi a princesa Teresa Cristina, herdeira do trono unificado de Sicilia, Itália e
França. Casaram-se no ano de 1843. Tiveram 2 casais, porém os filhos homens
morreram ainda durante a infância. Como herdeiras ao trono imperial tinham as
princesas Isabel e Leopoldina.
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Para citarmos um dos grandes conflitos guerrilheiros da história Imperial Brasileira, temos o
episódio da Guerra do Paraguai. O Paraguai era um país independente desde 1811, investiu em
educação e industrialização, mas, assim como outros países, desejava expandir seu território, e
também havia outra questão: o Paraguai não tinha acesso ao mar. Foi com esses objetivos que
o então presidente Francisco Solano Lopez ordenou, em 1864, que suas tropas paraguaias
invadissem o estado de Mato Grosso (território brasileiro), e , em 1865, invadiu a Argentina. Em
1870 a guerra termina, juntamente com a morte em batalha do presidente paraguaio.
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Essa ideia não deu certo não! Houve logo a união do Brasil, com
a Argentina e o Uruguai (este ficou com medo que minhas
invasões alcançassem seu território e tomou logo suas medidas)
Estes três formaram a Tríplice Aliança e confrontaram meu
exercito. O Paraguai foi o maior perdedor dessa guerra e teve
entre tantos danos a diminuição de sua população ( de 800 mil
para 194 mil, sendo apenas 14 mil homens adultos). Durante a
Guerra, como já não havia soldados paraguaios suficientes,
foram utilizadas as crianças. Em 1870 termina este episodio com
o Paraguai perdendo parte de seu território para a Argentina e
devendo indenizações aos países vencedores.
3. Brasil II Império: Abolição da escravidão no Brasil e a
Proclamação da República.
Os escravos negros sempre tiveram vontade de se libertar de seus Senhores. É errado pensarmos
que os negros não se rebelavam contra o sistema escravista no Brasil, por exemplo, alguns
conseguiam comprar sua liberdade, outros não aguentavam a vida escrava e cometiam suicídio,
mas a maioria fugia e se refugiava em quilombos. Estes eram esconderijos que abrigavam
escravos fugitivos negros e indígenas, mas também abrigavam trabalhadores brancos que fugiam
de dividas entre outros. Entre os quilombos mais famosos, destaca-se o Quilombo dos Palmares,
liderado por Zumbi. Em 1695, após muita resistência, as tropas do governo consegue invadir e
dominar o quilombo, seu líder foi morto.
O quilombo dos Palmares localizava-se na Serra da
Barriga, capital de Pernambuco, hoje pertencente ao
município União dos Palmares, no estado de Alagoas.
Resistiu por 16 anos, tendo seu fim em 1695.
Muitos países do continente americano já eram Republicanos durante a década de 1870. O
Brasil só tornou-se republicano quando em 1889 um grupo politico-militar-civil (composto por
grandes proprietários de terras, que se sentiram traídos pelo governo quando este decretou a
Lei Aurea). Em 15 de Novembro de 1889, o líder do grupo, marechal Deodoro da Fonseca.
O Exercito fortalecido após a guerra do Paraguai,
passou a simpatizar com a ideia de um Brasil
Republicano. Em 1888, após a decretação da Lei
Aurea, os ricos proprietários sentiram-se traídos
pela Família Real, e uniram-se ao movimento
Republicano. Em 1889, tropas militares invadiram
o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, e
depuseram D. Pedro II do Governo. A Família Real
voltou para Portugal no ano seguinte.
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Durante o século XIX temos a expansão da Revolução Industrial, impulsionada principalmente
pela Inglaterra. Com a industrialização espalhando-se pelo mundo, o mercado consumidor
precisava constantemente de mais e mais consumidores de seus produtos. Com esse intuito o
reino Inglês começa a pressionar muitos países para abolir a escravidão negra, pois assim os exescravos poderiam fazer parte do mercado consumidor dos produtos industrializados. E no Brasil
não foi diferente. Em 1888, com o imperador D. Pedro II, doente e muito debilitado, em Portugal,
sua herdeira a Princesa regente Isabel assina a Lei Aurea e abole oficialmente a escravidão negra
no Brasil.
Antes da Lei Aurea, tivemos três Leis que proibiam a
escravidão negra no Brasil. Foram elas: A Lei Eusébio de
Queirós, em 1850, esta que punia os traficantes de
escravos; A Lei do Ventre Livre, em 1871, que declarava
livre todos os filhos de escravos que nasciam no Brasil
após a declaração desta Lei; Temos a Lei do Sexagenário,
em 1885, que declarava livres os escravos com mais de 65
anos.
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No dia 5 de dezembro de 1891 morre , em Portugal, D. Pedro II. Seus restos mortais, assim
como os de sua esposa, foram finalmente trazidos ao Brasil em 1921 a tempo do centenário
da independência brasileira em 1922.
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FIM
4. Link´s das imagens compartilhadas e de referencias bibliográficas:
Imagem 1: http://www.historiabrasileira.com/biografias/dom-pedro-i/
Imagem 2: http://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_I_de_Portugal
Imagem 3: http://imperiobrazil.blogspot.com.br/2010/07/dom-pedro-ii_11.html
Imagem 4: http://imperiobrazil.blogspot.com.br/2010/07/dom-pedro-ii_11.html
Imagem 5: http://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Periodo_Regencial_rebeli%C3%B5es.svg
Imagem 6: http://www.colegioweb.com.br/trabalhos-escolares/historia/segundo-reinado-governos-regenciais-1831-40/o-golpe-da-maioridade.html
Imagem 7: http://imperiobrazil.blogspot.com.br/2012/01/dom-pedro-ii-parte-i-em-montagem.html
Imagem 8: http://imperiobrazil.blogspot.com.br/2012/01/dom-pedro-ii-parte-i-em-montagem.html
Imagem 9: http://guerrawar.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html
Imagem 10: http://colegioativo4003.blogspot.com.br/2010/03/queridos-alunos-em-breve-estaremos.html
Imagem 11: http://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_do_Brasil
Imagem 12: http://www.brasilescola.com/historiab/proclamacaodarepublica.htm
Imagem 13: http://joanisval.com/2011/12/06/120-anos-do-falecimento-de-smi-dom-pedro-ii/
Referencias Bibliográfica (livros)
GOMES, Laurentino. 1808: Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do
Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007.
GOMES, Laurentino. 1822: Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil, um país que tinha
tudo para dar errado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
SCHNEEBERGER, Carlos Alberto. Mini manual de História do Brasil. 1ª edição. São Paulo: Rideel, 2003.