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Mecânica Técnica 
Aula 1 – Conceitos Fundamentais 
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Apresentação do Curso. 
 Apresentação da Bibliografia 
 Definição da Mecânica Técnica. 
 Sistema Internacional de Unidades. 
Mecânica Técnica
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Apresentação do Curso 
 Aula 1 - Definição de Mecânica, Conceitos Fundamentais e Sistema Internacional de Unidades 
 Aula 2 - Escalares e Vetores - Lei dos Senos, Lei dos Cossenos e Regra do Paralelogramo 
 Aula 3 - Sistema de Forças Coplanares 
 Aula 4 - Adição e Subtração de Vetores Cartesianos 
 Aula 5 - Vetor Posição e Produto Escalar 
 Aula 6 - Equilíbrio do Ponto Material em Duas Dimensões 
 Aula 7 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões 
 Aula 8 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões 
 Aula 9 - Avaliação 1 
 Aula 10 - Momento de uma Força, Formulação Escalar 
 Aula 11 - Momento de uma Força, Formulação Vetorial, Princípio dos Momentos 
 Aula 12 - Momento em Relação a um Eixo Específico e Momento de um Binário 
 Aula 13 - Sistemas Equivalentes de Cargas Concentradas 
 Aula 14 - Sistemas Equivalentes de Cargas Distribuídas 
 Aula 15 - Cálculo de Reações de Apoio em Estruturas 
 Aula 16 - Equilíbrio de um Corpo Rígido em Duas e Três Dimensões 
 Aula 17 - Estudo de Treliças Planas 
 Aula 18 - Estudo de Máquinas e Estruturas 
 Aula 19 - Avaliação 2 
 Aula 20 - Exame Final 
Mecânica Técnica
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Bibliografia Recomendada 
 HIBBELER, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São 
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005, 540p. 
 BEER, F. P.; JOHNSTON JR, E. R. Mecânica 
Vetorial para Engenheiros: Estática.5.ed. São 
Paulo: Makron Books, 1991. 980p. 
 BEDFORD  FOWLER. Engineering Mechanics – 
Statics 3ª ed. New Jersey: Prentice Hall, 2002, 
583p. 
Mecânica Técnica
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Definição de Mecânica 
 A mecânica pode ser definida como o ramo 
das ciências físicas dedicado ao estudo do 
estado de repouso ou movimento de 
corpos sujeitos à ação de forças. 
Normalmente o estudo da mecânica é 
dividido em três partes: a mecânica dos 
corpos rígidos, a mecânica dos corpos 
deformáveis e a mecânica dos fluidos. 
Mecânica Técnica
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Mecânica dos Corpos Rígidos 
 A mecânica dos corpos rígidos pode ser dividida em 
estática (equilíbrio de um corpo rígido) e dinâmica 
(movimento de um corpo rígido). 
 A estática tem por finalidade o estudo do equilíbrio de um 
corpo em repouso ou em movimento com velocidade 
constante. 
 A dinâmica, por sua vez, pode ser caracterizada como a 
parte da mecânica dos corpos rígidos dedicada ao estudo 
do movimento de corpos sob a ação de forças, ou seja, 
movimentos acelerados dos corpos. 
Mecânica Técnica
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Grandezas Físicas Presentes na Mecânica 
 a) Comprimento: Grandeza essencial que localiza a posição de um ponto no espaço. A partir do 
comprimento é possível descrever com exatidão a dimensão de um sistema físico. No sistema 
internacional de unidades (SI), a unidade básica de comprimento é o metro (m). 
 b) Tempo: Pode ser definido como o intervalo entre dois eventos consecutivos. Medições desse 
intervalo podem ser realizadas por comparações, como por exemplo, eventos repetitivos tal como a 
rotação da Terra ao redor de seu próprio eixo. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade 
básica de tempo é o segundo (s). Como o presente curso trata apenas dos problemas de estática, a 
quantidade tempo não possui influência significativa na solução dos problemas, porém em 
problemas de dinâmica, o tempo é uma grandeza muito importante para descrever as variações de 
posição, velocidade, aceleração e forças em um corpo. 
 c) Massa: A massa de um corpo representa uma quantidade absoluta que independe da posição do 
corpo e do local no qual o mesmo é colocado. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade 
básica de massa é o quilograma (kg). A massa representa uma propriedade da matéria que permite 
comparar a ação de um corpo em relação a outro e de um modo geral pode ser interpretada com a 
resistência que um corpo oferece a mudanças em seu movimento de translação. 
 d) Força: Pode ser definida como a ação de um corpo em outro corpo. Como um corpo não pode 
exercer uma força em um segundo corpo a menos que este ofereça uma resistência, pode-se 
concluir que uma força nunca existe só, ou seja, as forças sempre ocorrem aos pares, e as duas 
forças possuem a mesma magnitude e sentidos contrários. No sistema internacional de unidades 
(SI), a unidade básica de força é o Newton (N), que é representado a partir da seguinte relação, 1 N 
= 1 kgm/s². 
Mecânica Técnica
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Sistema Internacional de Unidades 
 A 11ª CGPM, em 1960, através de sua Resolução n°12, adotou 
finalmente o nome SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES, com 
abreviação internacional SI para o sistema prático de unidades, e 
instituiu regras para os prefixos, para as unidades derivadas e as 
unidades suplementares, além de outras indicações, estabelecendo 
uma regulamentação para as unidades de medidas. A definição de 
Quantidade de Matéria (mol) foi introduzida posteriormente em 1969 
e adotada pela 14ª CGPM, em 1971. 
 CGPM - Conférence Générale de Pois et Mesures 
Mecânica Técnica
Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Unidades de Base do SI 
 São sete unidades bem definidas que, por convenção, são tidas 
como dimensionalmente independentes. Essas unidades são 
apresentadas na Tabela a seguir. 
Mecânica Técnica 
Grandeza Unidade Símbolo 
comprimento metro m 
massa quilograma kg 
tempo segundo s 
corrente elétrica ampère A 
temperatura termodinâmica kelvin K 
quantidade de matéria mol mol 
intensidade luminosa candela cd
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Definição das Unidades de Base 
 Metro (m): É o caminho percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 
458 de um segundo. 
 Quilograma (kg): É igual à massa do protótipo internacional, feito com uma liga platina - irídio, 
dentro dos padrões de precisão e confiabilidade que a ciência permite. 
 Segundo (s): É a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre 
os dois níveis hiperfinos do átomo de césio-133, no estado fundamental. 
 Ampère (A): É uma corrente constante que, se mantida em dois condutores retilíneos e paralelos, 
de comprimento infinito e seção transversal desprezível, colocados a um metro um do outro no 
vácuo, produziria entre estes dois condutores uma força igual a 2 x10-7 newton, por metro de 
comprimento. 
 Kelvin (K): É a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água. 
 Mol (mol): É a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares 
quantos forem os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12. Comentários: a) O nome 
desta quantidade vem do francês quantité de matière,derivado do latim quantitas materiae, que 
antigamente era usado para designar a quantidade agora denominada de massa. Em inglês usa-se 
o termo amount of substance. Em português, consta no Dicionário como quantidade de 
substância, mas pode-se admitir o uso do termo quantidade de matéria, até uma definição mais 
precisa sobre o assunto. b) Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser 
especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons ou outras partículas ou agrupamentos 
de tais partículas. 
 Candela (cd): É a intensidade luminosa, em uma determinada direção, de uma fonte que emite 
radiação monocromática de freqüencia 540x1012 hertz e que tem uma intensidade radiante naquela 
direção de 1/683 watt por esteradiano. 
Mecânica Técnica
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Unidades Suplementares do SI 
 São apenas duas as unidades suplementares: o 
radiano, unidade de ângulo plano e o 
esteradiano, unidade de ângulo sólido. 
Mecânica Técnica 
Grandeza Unidade Símbolo 
ângulo plano radiano rad 
ângulo sólido esteradiano sr
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Unidades Derivadas do SI 
 São formadas pela combinação de unidades de base, unidades 
suplementares ou outras unidades derivadas, de acordo com as relações 
algébricas que relacionam as quantidades correspondentes. Os símbolos 
para as unidades derivadas são obtidos por meio dos sinais matemáticos de 
multiplicação e divisão e o uso de expoentes. Algumas unidades SI derivadas 
têm nomes e símbolos especiais. 
Grandeza Unidade Símbolo 
área metro quadrado m2 
volume metro cúbico m3 
velocidade metro por segundo m/s 
aceleração metro por segundo quadrado m/s2 
número de onda metro recíproco m-1 
densidade quilograma por metro cúbico kg/m3 
concentração mol por metro cúbico mol/m3 
Mecânica Técnica 
volume específico metro cúbico por quilograma m3/kg
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Unidades Derivadas do SI 
Grandeza Unidade Símbolo Expressão(*) 
freqüência hertz Hz s-1 
força newton N kg m/s2 
pressão, tensão pascal Pa N/m2 
energia, trabalho joule J N m 
potência, fluxo radiante watt W J/s 
quantidade de eletricidade coulomb C A s 
potencial elétrico volt V W/A 
capacitância elétrica farad F C/V 
resistência elétrica ohm V/A 
condutância elétrica siemens S A/V 
fluxo magnético weber Wb V s 
densidade de fluxo magnético tesla T Wb/m2 
indutância henry H Wb/A 
temperatura celcius grau celcius °C K 
Mecânica Técnica
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Unidades Derivadas do SI 
Grandeza Unidade Expressão(*) 
aceleração angular radiano por segundo quadrado rad/s2 
velocidade angular radiano por segundo rad/s 
densidade de corrente ampère por metro quadrado A/m2 
densidade de carga elétrica coulomb por metro quadrado C/m2 
força do campo elétrico volt por metro V/m 
densidade de energia joule por metro cúbico J/m3 
entropia joule por kelvin J/K 
força do campo magnético ampère por metro A/m 
energia molar joule por mol J/mol 
entropia molar joule por mol kelvin J/(mol K) 
densidade de potência watt por metro quadrado W/m2 
radiância watt por metro quadrado esteradiano W/(m2 sr) 
potência radiante watt por esteradiano W/sr 
energia específica joule por quilograma J/kg 
entropia específica joule por quilograma kelvin J/(kg K) 
tensão superficial newton por metro N/m 
condutividade térmica watt por metro kelvin W/(m K) 
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Múltiplos e Submúltiplos 
Fator Prefixo Símbolo 
1 000 000 000 000 000 000 000 = 1021 zetta Z 
1 000 000 000 000 000 000 = 1018 exa E 
1 000 000 000 000 000 = 1015 peta P 
1 000 000 000 000 = 1012 tera T 
1 000 000 000 = 109 giga G 
1 000000 = 106 mega M 
1 000 = 103 quilo k 
100 = 102 hecto h 
10 = 101 deca da 
0,1 = 10-1 deci d 
0,01 = 10-2 centi c 
0,001 = 10-3 mili m 
0,000 001 = 10-6 micro Z 
0,000 000 001= 10-9 nano n 
0,000 000 000 001 = 10-12 pico p 
0,000 000 000 000 001 = 10-15 femto f 
0,000 000 000 000 000 001 = 10-18 atto a 
0,000 000 000 000 000 000 001 = 10-21 zepto z 
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Escrita de Unidades 
 Os princípios gerais relativos à escrita de símbolos das unidades foram adotadas pela 
9ª CGPM, em 1948, alguns comentários são apresentados a seguir. 
 a) Os símbolos usados para discriminar quantidades físicas devem ser apresentados 
em itálico, mas os símbolos das unidades são digitados em romano [ex: F = 23 N]. 
 b) As unidades derivadas de nomes próprios devem ser escritas com a primeira letra 
em maiúsculo, enquanto que as outras devem ser apresentadas em minúsculo [ex: 
newton, N; pascal, Pa, metro, m], exceto o litro, que pode ser escrito em minúsculo ou 
maiúsculo ( l ou L ). 
 c) O símbolo da unidade é geralmente descrito pela primeira letra do nome da unidade 
[ex: grama, g e não gm; segundo, s e não seg ou sec], com algumas exceções [ex: 
mol, cd e Hz]. Também, o símbolo da unidade não deve ser seguido por um ponto e o 
seu plural não é seguido de s [ex: 3 kg e não 3 kg. ou 3 kgs]. 
 d) A palavra grau e seu símbolo ° devem ser omitidos da unidade de temperatura 
termodinâmica, T [isto é, usa-se apenas kelvin ou K e não Kelvin ou °K], mas são 
retidos quando se quer designar temperatura Celcius, t [ex: graus Celcius ou °C]. 
 e) Os símbolos dos prefixos que representam grandezas maiores ou iguais a 106 são 
escritos em maiúsculo, enquanto que todas os outros são escritos em minúsculo [ex: 
mega, M; hecto, h]. 
 f) Um prefixo nunca deve ser usado sozinho [ex: 106/m3, mas não M/m3]. 
 g) Não deve ser colocado espaço entre o prefixo e a unidade e prefixos compostos 
devem ser evitados [ex: 1 pF, e não 1 p F ou 1 ZZF; 1 nm, e não 1mZm]. 
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Escrita de Unidades 
 h) O agrupamento formado pelo símbolo do prefixo ligado ao símbolo da unidade 
constitui-se em um novo e inseparável símbolo, de modo que pode ser elevado a 
potências positivas ou negativas e ser combinado com outros símbolos de unidades 
para formar símbolos de unidades compostas. Desta forma, um expoente se aplica à 
unidade como um todo, incluindo o seu prefixo [ex: 1 cm3 = (10-2 m)3 = 10-6 m3; 1 
cm-1 = (10-2 m) -1 = 102 m-1; 1Zs-1= (10-6 s) -1 = 106 s-1; 1 V/cm = (1 V)/(10-2 m) = 
102 V/m]. 
 i) Quando um múltiplo ou submúltiplo de uma unidade é escrito por completo, o prefixo 
deve ser também escrito por completo, começando com letra minúscula [ex: 
megahertz, e não Megahertz ou Mhertz]. 
 j) O quilograma é a única unidade de base cujo nome, por razões históricas, contém 
um prefixo. Seus múltiplos e submúltiplos são formados adicionando-se os prefixos à 
palavra grama [ex: 10-6 kg = 1 mg = 1 miligrama e não 1 microquilograma ou 1Zkg]. 
 k) A multiplicação de unidades deve ser indicada inserindo-se um pontoelevado, ou 
deixando-se um espaço entre as unidades [ex: ou N m]. 
 l) A divisão pode ser indicada tanto pelo uso de uma barra inclinada, de uma barra de 
fração horizontal ou por um expoente negativo [ex: m/s, ou , ou ], mas o uso repetido 
da barra inclinada não é permitido [ex: m/s2, mas não m/s/s; m kg/ (s3 A), mas não m 
kg/s3/A]. Para se evitar má interpretação, quando mais de uma unidade aparece no 
denominador, deve-se utilizar parêntesis ou expoentes negativos [ex: W/(m2 K4) ou W 
m-2 K-4]. 
Mecânica Técnica
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Escrita de Unidades 
 m) Os nomes das unidades não devem ser misturados com os símbolos das 
operações matemáticas [ex: pode-se escrever metro por segundo, mas não 
metro/segundo ou metro segundo-1]. 
 n) Quando o produto de duas unidades é escrito por extenso, recomenda-se o uso de 
espaço entre elas mas nunca o uso do ponto. É tolerável o emprego de hífen nestes 
casos [ex: deve-se escrever newton metro ou newton-metro, mas não newtonmetro]. 
 Números com mais de quatro dígitos devem ser separados por um espaço a cada 
grupo de tres dígitos. Nunca utilizar pontos ou vírgulas nas separações, para evitar 
confusões com as marcações de decimais [ex: 299 792 458, mas não 299.792.458 ou 
299,792,458]. Esta convenção é também aplicada à direita do marcador de decimais 
[ex: 22,989 8]. 
 o) O valor numérico e o símbolo da unidade devem ser separados por um espaço, 
mesmo quando usados como um adjetivo [ex: 35 mm, mas não 35mm ou 35-mm]. 
 p) Deve-se colocar um zero antes do marcador de frações decimais [ex: 0,3 J ou 0.3 J 
ao invés de ,3 J ou .3 J]. 
 q) Sempre que possível, o prefixo de uma unidade deve ser escolhido dentro de um 
intervalo adequado, geralmente entre 0,1 e 1000 [ ex: 250 kN; 0,6 mA]. 
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Próxima Aula 
 Escalares e Vetores. 
 Lei dos Senos. 
 Lei dos Cossenos. 
 Regra do Paralelogramo 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 2 – Lei dos Senos e Lei 
dos Cossenos 
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Cálculo de Força Resultante. 
 Operações Vetoriais. 
 Lei dos Senos. 
 Lei dos Cossenos. 
Mecânica Técnica
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Grandezas Escalares 
 Uma grandeza escalar é caracterizada por 
um número real. Como exemplo de 
escalares podem se citar: o tempo, a 
massa, o volume, o comprimento, etc. 
Mecânica Técnica
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Grandezas Vetoriais 
 Uma grandeza vetorial é caracterizada pela dependência de três 
elementos fundamentais, ou seja, representa um ente matemático 
que possui intensidade, direção e sentido. Em problemas de estática 
é muito comum a utilização de grandezas vetoriais como posição, 
força e momento. 
 A posição de um ponto no espaço em relação a outro ponto 
caracteriza uma grandeza vetorial. Para descrever a posição de uma 
cidade A em relação à outra cidade B, é insuficiente dizer que ambas 
estão separadas por uma distância de 100 km, para se caracterizar 
um vetor, deve-se dizer por exemplo, que a cidade B se encontra 100 
km a oeste da cidade A. 
 A força também é caracterizada como uma grandeza vetorial, pois 
quando se empurra uma peça de móvel através do chão aplica-se na 
mesma uma força com intensidade suficiente para mover o móvel e 
com a direção desejada para o movimento. 
Mecânica Técnica
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Representação de uma Grandeza 
Vetorial 
 Uma grandeza vetorial pode ser 
representada graficamente por uma 
seta, que é utilizada para definir seu 
módulo, sua direção e seu sentido. 
Graficamente o módulo de um vetor 
é representado pelo comprimento 
da seta, a direção é definida através 
do ângulo formado entre um eixo de 
referência e a linha de ação da seta 
e o sentido é indicado pela 
extremidade da seta. 
 A figura mostra a representação 
gráfica de dois vetores força 
atuando ao longo dos cabos de 
fixação de um poste, o ponto O é 
chamado de origem do vetor e o 
ponto P representa sua extremidade 
ou ponta. 
Mecânica Técnica
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Solução Escalar 
 Praticamente todos os problemas envolvendo os 
conceitos de soma e subtração vetorial, bem 
como a determinação das componentes de um 
vetor podem ser resolvidos a partir das leis dos 
senos e dos cossenos, que representam 
propriedades fundamentais da trigonometria e 
são descritas a seguir a partir da figura a seguir e 
das respectivas equações. 
Mecânica Técnica
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Lei dos Senos e dos Cossenos 
 Dado um triângulo ABC e seus ângulos internos α, β e γ, a lei dos 
senos é definida da seguinte forma: “Em todo triângulo, as medidas 
dos seus lados são proporcionais aos senos dos lados opostos”. 
C 
A B 
= = 
α β senγ 
γ 
α β 
 A partir do mesmo triângulo ABC e seus ângulos internos α, β e γ, a 
lei dos cossenos é definida do seguinte modo: “Num triângulo, o 
quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados das 
medidas dos outros dois, menos o dobro do produto das medidas 
desses dois lados pelo cosseno do ângulo oposto ao primeiro lado”. 
Mecânica Técnica 
sen 
sen 
C A B 2ABcosγ = 2 + 2 − 
B A 
C
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Soma Vetorial – Regra do Paralelogramo 
 O Cálculo da força resultante pode ser 
obtido através da soma vetorial com a 
aplicação da regra do paralelogramo. 
Mecânica Técnica
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Exercício 1 
 1) O parafuso mostrado na figura está sujeito a duas forças F 
1 e F 
2. 
Determine o módulo e a direção da força resultante. 
Mecânica Técnica 
10°
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Solução do Exercício 1 
Aplicando-se a lei dos cossenos, determina-se 
o módulo da força resultante FR. 
2 
1 2 
FR = 298,25 N 
O ângulo α é determinado a partir da lei dos 
senos, utilizando-se o valor calculado para FR. 
F sen 
 200 ⋅ 70 
° 
Com relação ao eixo x positivo, o ângulo 
Mecânica Técnica 
Construir um esquema aplicando a regra do 
paralelogramo de forma a identificar quais são as incógnitas 
do problema. 
110° 
110° 
70° 
70° 
r 
2 F 
r 
1 F 
r 
R F 
y 
x 
A partir do paralelogramo obtido na figura, pode-se 
construir o triângulo de vetores. 
β 
α 
r 
r 1 F 
70° 
2 F 
r 
R F 
2 
F R = F + F 2 
− ⋅ F 1 ⋅ F 2 
⋅ cosγ = 200 + 300 − 2 ⋅ 200 ⋅300 ⋅ 70° 2 2 F cos R 
F 1 F 
= R 
α senγ 
sen 
R F 
sen 
γ 
α 
⋅ 
= 1 
 
  
 ⋅ 
  
= 
F sen 
R F 
asen 
γ 
 
sen 
α 1  
 
= 
298 , 
25 
α asen 
α = 39,06° 
θ é dado por: 
θ =α −δ θ = 39,06° − 30° θ = 9,06°
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Exercício 2 
 2) Duas lanchas rebocam um barco de passageiros que se encontra 
com problemas em seus motores. Sabendo-se que a força resultante 
é igual a 30kN, encontre suas componentes nas direções AC e BC. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
⋅ ° 
30 sen 
40 
⋅ ° 
⋅ ° 
30 sen 
30 
Mecânica Técnica 
A partir da regra do paralelogramo, deve-se 
construir um triângulo de vetores envolvendo as 
forças atuantes nos cabos CA e CB e a força 
resultante, de forma a identificar as incógnitas do 
problema. 
° 
R = 30 kN 
F R CA CB 
= 
° 
= 
F 
F 
110° sen 
40 sen30 
sen 
° 
= 
⋅ 40 
° 
° 
= 
110 
F sen 
110 
sen 
F R 
sen 
CA 
= 20,52 CA F 
° 
= 
F sen 
30 
° 
= 
110 
110 
sen 
F R 
sen 
CB 
= 15,96 CB F 
F 
F CA 
CB 
F 
30° 
40° 
110° 
A partir da aplicação da lei dos senos, 
pode-se determinar os módulos das forças 
atuantes em cada um dos cabos CA ou CB da 
seguinte forma. 
Resolvendo para F 
CA tem-se que: 
Resolvendo para F 
CB tem-se que: 
kN 
kN
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Exercícios Propostos 
 1) Determine a intensidade da força resultante e indique sua direção, 
medida no sentido anti-horário, em relação ao eixo x positivo. 
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Exercícios Propostos 
 2) Determine a intensidade da força resultante e indique sua direção, 
medida no sentido anti-horário, em relação ao eixo u positivo. 
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Exercícios Propostos 
 3) A chapa está submetida a duas forças F 
A e F 
B como mostra a 
figura. Se θ = 60º, determine a intensidade da força resultante e sua 
intensidade em relação ao eixo horizontal. 
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Exercícios Propostos 
 4) Duas forças são aplicadas ao olhal a fim de remover a estaca 
mostrada. Determine o ângulo θ e o valor da força F de modo que a 
força resultante seja orientada verticalmente para cima no eixo y e 
tenha uma intensidade de 750N. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 5) A caminhonete mostrada é rebocada por duas cordas. Determine 
os valores de F 
A e F 
B de modo a produzir uma força resultante de 
950N oreintada no eixo x positivo, considere θ = 50º. 
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Exercícios Propostos 
 6) O parafuso tipo gancho mostrado na figura está sujeito a duas 
forças F 
1 e F 
2. Determine o módulo e a direção da força resultante. 
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Exercícios Propostos 
 7) A tora de madeira é rebocada pelos dois tratores mostrados, 
sabendo-se que a força resultante é igual a 10kN e está orientada ao 
longo do eixo x positivo, determine a intensidade das forças F 
A e F 
B. 
 Considere θ = 15º. 
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Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Próxima Aula 
 Sistemas de Forças Coplanares. 
 Determinação de Força Resultante. 
 Componentes de um Vetor Cartesiano. 
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Aula 3 – Sistemas de Forças 
Coplanares, Vetores Cartesianos 
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Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Sistemas de Forças Coplanares. 
 Determinação de Força Resultante. 
 Componentes de um Vetor Cartesiano. 
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Componentes de um Vetor 
 Quando um vetor R é expresso segundo a soma de dois vetores A e 
B, cada um dos vetores A e B são chamados de componentes de R, 
portanto, um vetor resultante pode ser decomposto em duas 
componentes a partir da aplicação da regra do paralelogramo. Um 
exemplo de decomposição vetorial pode ser observado na figura a 
seguir, onde, conhecendo-se as linhas de ação de cada componente, 
o vetor R pode ser decomposto formando os vetores A e B. 
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Força Resultante 
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r 
1 F 
r 
2 F 
r 
R F
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Adição de Forças Vetoriais 
 Quando os problemas envolvem a adição de mais de duas forças, 
pode-se aplicar de modo sucessivo a regra do paralelogramo ou o 
triângulo de vetores de modo a se obter a força resultante. Um 
exemplo desse tipo de situação é mostrado na figura representada a 
seguir. 
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Método das Componentes Retangulares 
 Assim, pode-se notar que quanto maior o número de forças 
envolvidas no sistema, maior é o tempo dispensado para encontrar a 
força resultante, pois se necessita da aplicação da regra do 
paralelogramo sucessivas vezes gerando um cansativo trabalho de 
geometria e trigonometria para se determinar o valor numérico da 
resultante do sistema e sua respectiva direção. 
 Porém, este exaustivo processo é suprido de forma rápida através da 
aplicação de uma metodologia que utiliza uma soma algébrica das 
componentes de cada um dos vetores força que formam o sistema. 
 Este método é denominado “método das componentes retangulares” 
e consiste em trabalhar apenas com as componentes dos vetores, 
formando desse modo um sistema de forças colineares projetados 
nos eixos de coordenadas do sistema de referência. 
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Decomposição de Forças 
 Convenção de Sinais. 
 x – Positivo para a direita, negativo para a esquerda. 
 y – Positivo para cima, negativo para baixo. 
r 
r 
 No plano, utilizam-se os versores e . 
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i 
j
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Redução a uma Única Força Resultante 
 Decompor as forças nos eixos x e y. 
 Utilizar trigonometria, decomposição em seno e cosseno. 
r r r 
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r r r 
1 1 1 = + F F i F j x y 
F F i F j x y 
r r r 
2 = − 2 + 2 F 3 = F 3 x i − 
F 3 y 
j Força Resultante: 
r r r r r r 
F R =Σ F = F 1 + F 2 + F 3 
+ ...... + F 
n Soma Vetorial 
Vetores Cartesianos:
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Módulo e Direção da Força Resultante 
Módulo da Força Resultante: Direção da Força Resultante: 
 
 
F 
Ry 
F 
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=Σ Rx x F F 
=Σ Ry y F F 
R Rx Ry F = F + F 
2 2 
  
  
= 
Rx 
θ arctg
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Exercício 1 
 1) O elo da figura está submetido as forças F 
1 e F 
2, determine a 
intensidade e a orientação da força resultante. 
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Solução do Exercício 1 
Decomposição das Forças: Força 1: 
r r r 
= ⋅ + ⋅ 
( cos30º 30º ) 1 1 1 F F i F sen j 
r r r 
= ⋅ + ⋅ 
(600 cos30º 600 30º ) 1 F i sen j 
r r r 
= − ⋅ + ⋅ 
( cos 45º 45º ) 2 2 2 F F i F sen j 
N 
r r r 
= − ⋅ + ⋅ 
( 400 cos 45º 400 45º ) 2 F i sen j 
r r r r r 
= ⋅ + ⋅ + − ⋅ + ⋅ 
F (600 cos30º i 600 sen30º j ) ( 400 cos 45º i 400 sen45º j ) R 
r r r 
= (600 ⋅cos30º−400 ⋅ cos 45º ) + (600 ⋅ 30º+400 ⋅ 45º ) 
F i sen sen j R 
Mecânica Técnica 
r r r 
= + 
F (236,8i 582,8 j ) R 
Força 2: 
Força Resultante: 
N 
N
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Solução do Exercício 1 
Mecânica Técnica 
Módulo da Força Resultante: 
2 2 = (236,8 + 582,8 R F 
= 629 R F 
N 
Direção da Força Resultante: 
 
  
 
  
= 
F 
y 
F 
x 
θ arctg 
 
 
 
 
= 
582,8 
236,8 
θ arctg 
θ = 67,9°
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Exercício 2 
 2) A extremidade da barra está submetida a três forças concorrentes 
e coplanares. Determine a intensidade e a orientação da força 
resultante. 
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Solução do Exercício 2 
 
r r r 
= − ⋅  
F F i F j 
+ ⋅  
3 
3 3 3 
 
r r r 
 
+ ⋅   
 3 
F = − ⋅ i j 
r r r 
= − + 
Mecânica Técnica 
r r 
= − 
( 400 ) 1 F i 
r r r 
= ⋅ + ⋅ 
( 45º cos 45º ) 2 2 2 F F sen i F j 
r r r 
= ⋅ + ⋅ 
(250 45º 250 cos 45º ) 2 F sen i j 
  
 
  
 
 
 
 
5 
4 
5 
  
 
  
 
 
 
 
5 
200 
4 
5 
200 3 
( 160 120 ) 3 F i j 
Decomposição das Forças: 
Força 1: 
Força 2: 
Força 3: 
N 
N 
N
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Solução do Exercício 2 
FR 
θ 
θ arctg θ = 37,8° 
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r r r r r r 
= − + ⋅ + ⋅ + − + 
F ( 400i ) (250 sen45º i 250 cos 45º j ) ( 160i 120 j ) R 
r r r 
= (−400 + 250 ⋅ 45º−160) + (250 ⋅cos 45º+120) 
F sen i j R 
r r r 
= − + 
2 2 = (383,2 + 296,8 R F = 485 R F 
 
  
 
  
= 
F 
 
296,8 
y 
θ arctg F 
x 
 
 
 
= 
383,2 
Força Resultante: 
Módulo da Força Resultante: 
Direção da Força Resultante: 
N 
F ( 383,2i 296,8 j )N R 
296,8N 
383,2N 
x 
y
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Exercícios Propostos 
 1) Três forças atuam sobre o suporte mostrado. Determine o ângulo θ 
e a intensidade de F 
1 de modo que a resultante das forças seja 
orientada ao longo do eixo x’ positivo e tenha intensidade de 1kN. 
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Exercícios Propostos 
 2) Determine o ângulo θ e a intensidade de F 
1 de modo 
que a resultante das forças seja orientada ao longo do 
eixo y positivo e tenha intensidade de 800N. 
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Exercícios Propostos 
 3) O gancho da figura está submetido as forças F 
1 e F 
2, determine a 
intensidade e a orientação da força resultante. 
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Exercícios Propostos 
 4) Determine o ângulo θ e a intensidade de F 
B de modo 
que a resultante das forças seja orientada ao longo do 
eixo y positivo e tenha intensidade de 1500N. 
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Exercícios Propostos 
 5) Determine o ângulo θ e a intensidade de F 
1 de modo 
que a resultante das forças seja orientada ao longo do 
eixo x’ positivo e tenha intensidade de 600N. 
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Próxima Aula 
 Operações com Vetores Cartesianos. 
 Vetor Unitário. 
 Ângulos Diretores Coordenados 
Mecânica Técnica
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Aula 4 – Adição e Subtração de 
Vetores Cartesianos 
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Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Operações com Vetores Cartesianos. 
 Vetor Unitário. 
 Ângulos Diretores Coordenados. 
Mecânica Técnica
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Componentes retangulares de um vetor 
 Um vetor A pode ter um, dois ou três 
componentes ao longo dos eixos de 
coordenadas x, y e z. 
 A quantidade de componentes 
depende de como o vetor está 
orientado em relação a esses eixos. 
 Sistema de coordenadas utilizando a 
regra da mão direita. 
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Vetor Unitário 
 A direção de A é especificada usando-se 
um vetor unitário, que possui esse nome 
por ter intensidade igual a 1. 
 Em três dimensões, o conjunto de 
r r r 
, , 
vetores unitários é usado para 
designar as direções dos eixos x, y e z 
respectivamente. 
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i j k 
Para um vetor A: Para um vetor Força: 
A 
A 
uA 
r 
r 
= 
F 
F 
uF 
r 
r 
=
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Representação de um Vetor Cartesiano 
 Um vetor cartesiano é escrito 
sob a forma de suas 
componentes retangulares. 
 As componentes representam a 
projeção do vetor em relação 
aos eixos de referência. 
 Quando se escreve um vetor na 
forma cartesiana suas 
componentes ficam separadas 
em cada um dos eixos e facilita 
a solução da álgebra vetorial. 
Vetor cartesiano: 
r r r r 
= + + 
A A i A j A k x y z 
Módulo do vetor cartesiano: 
2 2 2 
x y z A = A + A + A 
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Ângulos Diretores Coordenados 
 A orientação de um vetor no espaço é definida pelos ângulos 
diretores coordenados α, β, e γ medidos entre a origem do vetor e os 
eixos positivos x, y e z. 
r 
Ax 
A 
r 
Ay 
r 
Az 
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cosα = 
A 
cosβ = 
A 
cosγ =
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Determinação dos Ângulos 
Diretores Coordenados 
Mecânica Técnica 
k 
A 
u x y z 
A 
j 
A 
A 
i 
A 
A 
A 
A 
A 
r r r 
r 
r 
= = + + 
r r r r 
= cosα + cosβ + cosγ 
u i j k A 
cos cos cos 1 2α + 2 β + 2 γ =
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Sistemas de Forças Concorrentes 
 Se o conceito de soma vetorial for aplicado em um sistema de várias 
forças concorrentes, a força resultante será a soma de todas as 
forças do sistema e pode ser escrita da seguinte forma: 
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r r r r r 
F =ΣF =ΣF i +ΣF j +ΣF k R x y z
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Exercício 1 
 1) Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da 
força resultante que atua sobre o anel, conforme mostrado na figura. 
Mecânica Técnica 
N N
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Solução do Exercício 1 
Mecânica Técnica 
Vetor força resultante: 
r r r r 
=Σ = + 1 2 F F F F R 
r r r r r r 
= − + + + 
F (50i 100 j 100k ) (60 j 80k ) R 
r r r r 
= − + 
F (50i 40 j 180k ) R 
Módulo da força resultante: 
= 191 R F N 
N 
N 
2 2 2 = 50 + 40 +180 R F
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Solução do Exercício 1 
r 
Ry 
F 
r 
Rz 
F 
Mecânica Técnica 
k 
F 
Rz 
F 
j 
F 
Ry 
F 
i 
F 
Rx 
F 
F 
R 
F 
u 
R 
R 
R 
R 
FR 
r r r 
r 
r 
= = + + 
r r r r 
180 
50 40 
= − + 
u i j k 
FR 
191 
191 
191 
r r r r 
= 0,261 − 0,209 + 0,942 
u i j k 
FR 
r 
Rx 
F 
R 
F 
cosα = cosα = 0,261 
α = arccos(0,261) α = 74,8° 
R 
F 
cosβ = 
cosβ = −0,209 
β = arccos(−0,209) β = 102° 
R 
F 
cosγ = 
cosγ = 0,942 
γ = arccos(0,942) γ =19,6° 
Vetor unitário da força resultante: 
Ângulos diretores:
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Exercício 2 
 2) Duas forças atuam sobre o gancho mostrado na figura. Especifique 
os ângulos diretores coordenados de F2, de modo que a força 
resultante FR atue ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 
800N. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
Determinação de F 
r r r 
= + 
1 2 F F F R 
r r r r r 
= + − + 
r r r r r 
800 212,2 150 150 2 = − − + 
F i j k 
2 F = 212,2 + 650 +150 
Mecânica Técnica 
r r 
= 800 N 
r r r r 
1 1 1 1 1 1 1 = ⋅ cosα + ⋅ cosβ + ⋅ cosγ 
F F i F j F k 
r r r r 
= 300 ⋅ cos 45° + 300 ⋅ cos 60° + 300 ⋅ cos120° 1 
F i j k 
r r r r 
212,2 150 150 1 = + − 
F i j k 
2 800 j 212,2i 150 j 150k F 
F j i j k 
r r r r 
212,2 650 150 2 = − + + 
2 2 2 
700 2 F = 
2: 
Módulo de F 
2: 
N 
N 
Força Resultante: 
N 
Determinação de F 
1: 
F j R
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Solução do Exercício 2 
 
 
F γ 2 
z 
 
=  
150 
Mecânica Técnica 
Ângulos Diretores de F 
 
  
 
α F x 
  
= 
2 
2 
2 arccos 
F 
 
 
 − 
 
= 
212,2 
700 
arccos 2 α 
= 108° 2 α 
  
  
= 
2 
2 arccos 
F 
 
 
700 
arccos 2 γ 
= 77,6° 2 γ 
 
  
 
F y β 
  
= 
2 
2 
2 arccos 
F 
 
 
=  
 
650 
700 
arccos 2 β 
= 21,8° 2 β 
2:
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Exercícios Propostos 
 1) Expresse a força F como um vetor cartesiano. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 2) A peça montada no torno está sujeita a uma força de 60N. 
Determine o ângulo de direção β e expresse a força como um vetor 
cartesiano. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 3) O mastro está sujeito as três forças mostradas. Determine os 
ângulos diretores α1, β1, e γ1 de F1, de modo que a força resultante 
que atua sobre o mastro seja N 
Mecânica Técnica 
r r 
= 
F (350i ) R
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Exercícios Propostos 
 4) Os cabos presos ao olhal estão submetidos as três forças 
mostradas. Expresse cada força na forma vetorial cartesiana e 
determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força 
resultante. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 5) O suporte está sujeito as duas forças mostradas. Expresse cada 
força como um vetor cartesiano e depois determine a força resultante, 
a intensidade e os ângulos coordenados diretores dessa força. 
Mecânica Técnica
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Próxima Aula 
 Vetores Posição. 
 Vetor Força Orientado ao Longo de uma 
Reta. 
 Produto Escalar Aplicado na Mecânica. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 5 – Vetor Posição, 
Aplicações do Produto Escalar 
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Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Vetores Posição. 
 Vetor Força Orientado ao Longo de uma 
Reta. 
 Produto Escalar Aplicado na Mecânica. 
Mecânica Técnica
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Vetores Posição 
 O vetor posição é definido como um vetor fixo que localiza um ponto 
do espaço em relação a outro. 
 O vetor posição pode ser escrito na forma cartesiana. 
Mecânica Técnica 
r r r r 
= + + 
r xi yj zk
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Vetor Posição entre Dois Pontos A e B 
Fora da Origem 
 O vetor posição é calculado a partir da subtração das coordenadas x, 
y, z das extremidades dos vetores em análise. 
 O vetor posição indica o comprimento real ou a distância entre dois 
pontos no espaço. 
Mecânica Técnica 
r r r 
= − 
AB B A r r r 
r r r r 
= ( − ) + ( − ) + ( − ) 
r x x i y y j z z k AB B A B A B A
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Aplicações do Vetor Posição 
Mecânica Técnica
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Vetor Força Orientado ao Longo de 
uma Reta 
 Pode-se definir uma força como um vetor cartesiano pressupondo 
que ele tenha a mesma direção e sentido que o vetor posição 
orientado do ponto A para o ponto B na corda. 
 
 
= ⋅ = ⋅  
 
r 
r 
r 
F F u F 
Mecânica Técnica 
r r
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Exercício 1 
 1) a corda mostrada na figura está presa aos pontos A e B, determine 
seu comprimento e sua direção, medidos de A para B. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1 
r 
AB 
3i 2 j 6k 
3i 2 j 6k 
r r r r 
= −0,428 + 0,285 + 0,857 
Mecânica Técnica 
A (1, 0, − 3) 
B (−2, 2, 3) 
r r r r 
= ( − ) + ( − ) + ( − ) 
r x x i y y j z z k AB B A B A B A 
r r r r 
= (−2 −1) + (2 − 0) + (3 − (−3)) 
r i j k AB 
r r r r 
= − + + 
r ( 3i 2 j 6k ) AB 
2 2 2 = 3 + 2 + 6 AB r 
= 7 AB r 
AB r 
AB 
u 
r 
r 
= 
7 
uAB 
r r r 
r − + + 
= 
7 
uAB 
r r r 
r − + + 
= 
u i j k AB 
Vetor Posição AB: 
Módulo do Vetor Posição: 
Vetor Unitário AB: 
m 
m 
m 
m
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Solução do Exercício 1 
Mecânica Técnica 
 
  
   
= 
r 
ABx 
r 
AB 
r 
α arccos 
 
 
 − 
 
= 
3 
7 
α arccos 
α = 115° 
 
  
 
  
= 
r 
ABy 
r 
AB 
r 
β arccos 
 
 
=  
 
2 
7 
β arccos 
β = 73,4° 
 
  
 
  
= 
r 
ABz 
r 
AB 
r 
γ arccos 
 
 
=  
 
6 
7 
γ arccos 
γ = 31° 
Ângulos Diretores:
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Exercício 2 
 2) A placa circular é parcialmente suportada pelo cabo AB. Sabe-se 
que a força no cabo em A é igual a 500N, expresse essa força como 
um vetor cartesiano. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
1,707i 0,707 j 2k 
r r r r 
= 0,626 + 0,259 − 0,734 
r r r r 
= ⋅ + − 
r r r r 
= + − 
Mecânica Técnica 
m 
A (0, 0, 2) 
B 1,707; 0,707; 0) 
r r r r 
= ( − ) + ( − ) + ( − ) 
r x x i y y j z z k AB B A B A B A 
r r r r 
= (1,707 − 0) + (0,707 − 0) + (0 − 2) 
r i j k AB 
r r r r 
= + − 
r (1,707i 0,707 j 2k ) AB 
2 2 2 = 1,707 + 0,707 + 2 AB r 
= 2,723 AB r 
r 
AB 
AB r 
AB 
u 
r 
r 
= 
2,723 
uAB 
r r r 
r + − 
= 
u i j k AB 
r r 
= ⋅ 
AB F F u 
F 500 (0,626i 0,259 j 0,734k ) 
Vetor Posição AB: 
Módulo do Vetor Posição: 
Vetor Unitário AB: 
Vetor Força: 
F (31,3i 130 j 367k ) 
m 
m 
m 
N
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Produto Escalar 
 Em determinados problemas de estática é necessário se 
determinar o ângulo formado entre duas retas ou então os 
componentes paralelo e perpendicular de uma força em 
relação a um eixo. 
 Principalmente em problemas tridimensionais, a solução 
por trigonometria torna-se complicada, dessa forma uma 
maneira rápida de se obter o resultado desejado é a partir 
da álgebra vetorial. 
 O método que pose ser utilizado é o produto escalar entre 
dois vetores. 
Mecânica Técnica
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Formulação do Produto Escalar 
 O produto escalar de dois vetores fornece como resultado um escalar 
e não um vetor e é definido conforme a equação mostrada a seguir. 
0 
0 
r r 
• = 
i j 
r r 
• = 
k j 
r r 
 
 
r r 
• 
A B 
Mecânica Técnica 
r r 
A• B = A⋅ B ⋅ cosθ 
1 
1 
1 
r r 
• = 
i i 
r r 
• = 
j j 
r r 
• = 
k k 
0 
• = 
i k 
Ângulo entre dois Vetores: 
  
 
  
 
⋅ 
= 
A B 
θ arccos
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Componentes Paralelo e Perpendicular 
de um Vetor 
r r 
= ⋅ cosθ = • // 
A A A u 
A = A2 − A ⊥ 
2 
// 
Mecânica Técnica
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Exercício 3 
 3) A estrutura mostrada na figura está submetida a uma força 
horizontal. Determine a intensidade dos componentes dessa força 
paralela e perpendicular ao elemento AB. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 3 
Força Paralela a Barra AB: 
r r 
= ⋅ cosθ = • // 
AB AB F F F u 
Cálculo do Vetor Unitário AB: 
Módulo do Posição AB: 
Mecânica Técnica 
r 
AB 
AB r 
AB 
u 
r 
r 
= 
Vetor Posição AB: 
r r r r 
= 2 + 6 + 3 
r i j k AB 
2 2 2 = 2 + 6 + 3 AB r 
= 7 AB r 
m 
m
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Solução do Exercício 3 
v r r r 
= ⋅ + + 
v r r r 
= − ⊥ 
F (300 j ) (73,5i 220 j 110k ) AB 
v r r r 
= − + − ⊥ 
Mecânica Técnica 
Cálculo do Vetor Unitário AB: 
2i 6 j 3k 
7 
uAB 
r r r 
r + + 
= 
r 
AB 
AB r 
r r r r 
= 0,286 + 0,857 + 0,429 
u i j k AB 
Força Paralela a Barra AB: 
r r 
= ⋅ cosθ = • // 
r r r r 
= • + + 
(300 ) (0,286 0,857 0,429 ) // F j i j k AB 
(0 0,286) (300 0,857) (0 0,429) // = ⋅ + ⋅ + ⋅ AB F 
257,1 // = AB F 
v r 
= ⋅ // // 
AB AB AB F F u 
257,1 (0,286 0,857 0,429 ) // F i j k AB 
= + + 
(73,5 220 110 ) // F i j k AB 
v r v 
AB AB F F F// 
v r r r r 
= − + + ⊥ 
F ( 73,5i 80 j 110k ) AB 
2 
2 
F ⊥ 
AB = F + F // 
AB 2 2 = 300 + 257,1 ⊥AB F 
= 155 ⊥AB F 
AB 
u 
r 
r 
= 
AB AB F F F u 
Vetor Força Paralela a Barra AB: 
Força Perpendicular a Barra AB: 
Em Módulo: 
N 
N 
N 
N
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Exercícios Propostos 
 1) A cobertura é suportada por cabos como mostrado. Determine a 
intensidade da força resultante que atua em A. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 2) Determine o comprimento do elemento AB da treliça. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 3) Determine o comprimento do elemento AB da biela do motor 
mostrado. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 4) Determine os comprimentos dos arames AD, BD e CD. O anel D 
está no centro entre A e B. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 5) Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da 
força resultante que atua sobre o ponto A. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 6) A porta é mantida aberta por meio de duas correntes. Se a tensão 
em AB e CD for FAB = 300N e FCD = 250N, expresse cada uma 
dessas forças como um vetor cartesiano. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 7) Os cabos de tração são usados para suportar o poste de telefone. 
Represente a força em cada cabo como um vetor cartesiano. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 8) A torre é mantida reta pelos três cabos. Se a força em cada cabo 
que atua sobre a torre for aquela mostrada na figura, determine a 
intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante. 
Considere x = 20m e y = 15m. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 9) Determine os componentes de F paralelo e perpendicular a barra 
AC. O ponto B está no ponto médio de AC. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 10) Determine o ângulo θ mostrado na figura a seguir. 
Mecânica Técnica
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Próxima Aula 
 Equilíbrio do Ponto Material. 
 Diagrama de Corpo Livre. 
 Equações de Equilíbrio. 
 Equilíbrio de Sistemas Bidimensionais. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 6 – Equilíbrio do Ponto 
Material em Duas Dimensões 
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Equilíbrio do Ponto Material. 
 Diagrama de Corpo Livre. 
 Equações de Equilíbrio. 
 Equilíbrio de Sistemas Bidimensionais. 
Mecânica Técnica
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Condição de Equilíbrio do Ponto Material 
 Um ponto material encontra-se em equilíbrio estático desde que 
esteja em repouso ou então possua velocidade constante. 
 Para que essa condição ocorra, a soma de todas as forças que atuam 
sobre o ponto material deve ser nula, portanto: 
Mecânica Técnica 
ΣF = 0
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Diagrama de Corpo Livre 
 O diagrama de corpo livre representa um esboço do ponto material 
que mostra todas as forças que atuam sobre ele. 
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Exemplo de Diagrama de Corpo Livre 
Esfera 
Corda CE Nó C 
Mecânica Técnica
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Molas 
 Quando se utilizar uma mola elástica, o comprimento da mola variará em 
proporção direta com a força que atua sobre ela. 
 A equação da força atuante na mola é apresentada a seguir. 
 K = Constante elástica da mola. 
 S = Deformação da mola. 
Mecânica Técnica 
F = k ⋅ s
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Cabos e Polias 
 Cabos suportam apenas uma força de tração que atuam na direção 
do mesmo. 
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Equações de Equilíbrio 
 Se um ponto material estiver 
submetido a um sistema de 
vária forças coplanares e 
colineares, cada força poderá 
ser decomposta em 
componentes x e y e para a 
condição de equilíbrio é 
necessário que as seguintes 
condições sejam atendidas. 
Mecânica Técnica 
Σ = 0 x F Σ = 0 y F
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Exercício 1 
 1) Determine a tensão nos cabos AB e AD para o equilíbrio do motor 
de 250kg mostrado na figura. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1 
 Diagrama de corpo livre: 
 Peso do motor: 
P = m⋅ g P = 250 ⋅ 9,81 
P = 2452 
2452 
sen 
N 
 Equações de equilíbrio: 
 Resolvendo a equação II: 
TB = 
N 
 Substituindo em I: 
Mecânica Técnica 
Σ = 0 x F 
Σ = 0 y F 
⋅ cos30º− = 0 B D T T 
T ⋅ sen30º−P = 0 B 
T ⋅ sen30º−2452 = 0 B 30º 
= 4904 B T 
4904⋅ cos30º− = 0 D T = 4904⋅ cos30º D T 
= 4247 D T 
N 
(I) 
(II)
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Exercício 2 
 2) Determine o comprimento da corda AC da figura, de modo que a 
luminária de 8kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento 
não deformado da mola é l’AB = 0,4m e a mola tem rigidez kAB = 
300N/m. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
 Diagrama de corpo livre: 
 Peso da luminária: 
P = m⋅ g P = 8 ⋅ 9,81 
N 
 Resolvendo a equação II: 
78,5 
sen 
 Equações de equilíbrio: 
TAC = 
N 
 Substituindo em I: 
Mecânica Técnica 
P = 78,5 
Σ = 0 x F 
Σ = 0 y F 
− ⋅ cos30º = 0 AB Ac T T 
T ⋅ sen30º−P = 0 AC 
T ⋅ sen30º−78,5 = 0 AC 30º 
= 157 AC T 
= 157 ⋅ cos30º AB T 
= 136 AB T 
(I) 
(II) 
−157 ⋅ cos30º = 0 AB T 
N
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Solução do Exercício 2 
 Alongamento da mola: 
 Comprimento deformado da mola: 
m 
 Comprimento do cabo AC: 
Mecânica Técnica 
2 − 0,853 
= AC l 
m 
AB AB AB T = k ⋅ s 
AB 136 = 300⋅ s 
300 
m 
136 = AB s 
= 0,453 AB s 
AB AB AB l = l' +s 
= 0,4 + 0,453 AB l 
= 0,853 AB l 
AC AB 2 = l ⋅ cos30º+l 2 = ⋅ cos30º+0,853 AC l 
cos30º 
= 1,32 AC l
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Exercícios Propostos 
 1) Determine o ângulo θ e a intensidade de F de modo que o ponto 
material esteja em equilíbrio estático. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 2) Determine a força necessária nos cabos AB e AC para suportar o 
semáforo de 12kg. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 3) Determine a deformação que cada mola deve ter para equilibrar o 
bloco de 2kg. As molas encontram-se em posição de equilíbrio. 
Mecânica Técnica
Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 4) A mola ABC da figura tem rigidez de 500N/m e comprimento sem 
deformação de 6m. Determine a força horizontal F aplicada a corda 
que está presa ao anel B de modo que o deslocamento do anel em 
relação a parede seja d=1,5m. 
Mecânica Técnica
Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 5) Determine as forças necessárias nos cabos AB e AC da figura para 
manter a esfera D de 20kg em equilíbrio. Dados: F = 300N e d = 1m. 
Mecânica Técnica
Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Próxima Aula 
 Equilíbrio do Ponto Material de Sistemas 
Tridimensionais. 
 Diagrama de Corpo Livre de Sistemas 
Tridimensionais. 
 Equações de Equilíbrio de Sistemas 
Tridimensionais. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 7 – Equilíbrio do Ponto 
Material em Três Dimensões 
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Equilíbrio do Ponto Material de Sistemas 
Tridimensionais. 
 Diagrama de Corpo Livre de Sistemas 
Tridimensionais. 
 Equações de Equilíbrio de Sistemas 
Tridimensionais. 
Mecânica Técnica
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Formulação Matemática para o 
Equilíbrio em Três Dimensões 
Mecânica Técnica 
Para o Equilíbrio é necessário que: 
ΣF = 0 
r r r 
Σ 
Σ 
Σ 
= 
= 
= 
0 
0 
0 
F 
x 
y 
F 
F 
z 
r 
ΣF i +ΣF j +ΣF k = 0 x y z 
A solução é obtida por um sistema 
de três equações e três incógnitas
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercício 1 
 1) Determine a intensidade e os ângulos diretores da força F 
necessários para o equilíbrio do ponto O. 
Mecânica Técnica
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Solução do Exercício 1 
r r r r 
= −2 − 3 + 6 
2i 3 j 6k 
r r r r 
= −0,286 − 0,429 + 0,857 
v r 
= ⋅ 3 3 
v r r r 
= ⋅ − − + 
v r r r 
= − − + 
Mecânica Técnica 
Determinação das forças: 
r r r r 
= + + 
v r 
= 
(400 ) 1 F j 
v r 
= − 
( 800 ) 2 F k 
v r 
= ⋅ 3 3 
OB F F u 
r 
OB 
OB r 
OB 
u 
r 
r 
= 
r i j k OB 
2 2 2 = 2 + 3 + 6 OB r 
= 7 OB r 
7 
uOB 
r r r 
r − − + 
= 
u i j k OB 
OB F F u 
700 ( 0,286 0,429 0,857 ) 3 F i j k 
( 200 300 600 ) 3 F i j k 
F F i F j F k x y z 
Vetor unitário e Vetor posição: 
N 
m 
m 
N 
N 
N
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Solução do Exercício 1 
r r r 
= − + 
Mecânica Técnica 
r 
ΣF = 0 
r r r r 
0 1 2 3 F + F + F + F = 
r r r r r r r r 
400 j − 800k − 200i − 300 j + 600k + F i + F j + F k = 0 x y z 
Σ = 0 x F − 200 + = 0 x F = 200 x F 
Σ = 0 y F 400 − 300 + = 0 y F = −100 y F 
Σ = 0 z F − 800 + 600 + = 0 z F = 200 z F 
F (200i 100 j 200k ) 
2 2 2 F = 200 +100 + 200 
F = 300 
Condição de equilíbrio: 
Sistema de equações: 
Vetor força F: 
Módulo de F: 
N 
N 
N 
N 
N
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Solução do Exercício 1 
α arccos α = 48,2° 
β arccos β = 109° 
γ arccos γ = 48,2° 
Mecânica Técnica 
F 
F 
uF 
r 
r 
= 
200i 100 j 200k 
300 
uF 
r r r 
r − + 
= 
r r r r 
 
 
+   
 
 
−   
 
 
=  
 
200 
100 
200 
u i j k F 
300 
300 
300 
 
 
=  
 
200 
300 
 
 
 − 
 
= 
100 
300 
 
 
=  
 
200 
300 
Ângulos diretores de F:
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Exercício 2 
 2) A caixa de 100kg mostrada na figura é suportada por três cordas, 
uma delas é acoplada na mola mostrada. Determine a força nas 
cordas AC e AD e a deformação da mola. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
Determinação das forças: Vetor unitário e Vetor posição: 
r r r r 
= −1 + 2 + 2 
1i 2 j 2k 
r r r r 
= −0,333 + 0,667 + 0,667 
v r 
= ⋅ 
v r r r 
= ⋅ − + + 
v r r r 
= − ⋅ + ⋅ + ⋅ 
Mecânica Técnica 
v r 
= 
F (F i ) B B 
N 
v r r r 
= ⋅ ° + ⋅ ° + ⋅ 
F (F cos120 i F cos135 j F cos60k ) C C C C 
v r r r 
= − ⋅ − ⋅ + ⋅ 
F ( 0,5 F i 0,707 F j 0,5 F k ) C C C C 
r r 
= − 
v r 
= ⋅ 
D D AD F F u 
r 
AD 
AD r 
AD 
u 
r 
r 
= 
r i j k AD 
2 2 2 = 1 + 2 + 2 AD r 
= 3 AD r 
3 
uAD 
r r r 
r − + + 
= 
u i j k AD 
F F ( 0,333i 0,667 j 0,667k ) D D 
F ( 0,333 F i 0,667 F j 0,667 F k ) D D D D 
W ( 981k ) 
D D AD F F u 
N 
N 
N 
m 
m
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Solução do Exercício 2 
r r r r r r r r 
F i − 0,5⋅ F i − 0,707 ⋅ F j + 0,5⋅ F k − 0,333⋅ F i + 0,667 ⋅ F j + 0,667 ⋅ F k − 981k = 0 B C C C D D D 
Mecânica Técnica 
Condição de equilíbrio: 
r 
ΣF = 0 
r r r r 
F + F + F +W = 0 B C D 
Sistema de equações: 
Σ = 0 x F − 0,5⋅ − 0,333⋅ = 0 B C D F F F 
Σ = 0 y F − 0,707 ⋅ + 0,667 ⋅ = 0 C D F F 
Σ = 0 z F 0,5⋅ + 0,667 ⋅ − 981 = 0 C D F F 
(I) 
(II) 
(III)
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Solução do Exercício 2 
Mecânica Técnica 
0,707 C 
981 = C F 
= 813 C F 
= 862 D F 
= 693,7 B F 
Solução das equações: 
Deformação da mola: 
F k s B = ⋅ 
693,7 = 1500 ⋅ s 
693,7 s = 
1500 
s = 0,462 
0,667 
D 
F 
F 
⋅ 
= D C F = 1,059 ⋅ F 
0,5⋅ + (0,667 ⋅ (1,059 ⋅ )) − 981 = 0 C C F F 
0,5⋅ + 0,706 ⋅ − 981 = 0 C C F F 
1,207 ⋅ − 981 = 0 C F 
1,207 
= 1,059⋅813 D F 
− 0,5⋅813− 0,333⋅862 = 0 B F 
= 406,5 + 287,04 B F 
De (II): 
(IV): 
Substituindo (IV) em (III): 
Em (IV): 
Em (I): 
N 
N 
N 
m
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 1) Determine a intensidade e o sentido de F1 necessários para manter 
o sistema de forças concorrentes em equilíbrio. 
Mecânica Técnica
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 2) Determine as intensidades de F1, F2 e F3 para a condição de 
equilíbrio do ponto material. 
Mecânica Técnica
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 3) Determine as intensidades de F1, F2 e F3 para a condição de 
equilíbrio do ponto material. 
Mecânica Técnica
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 4) Determine a intensidade e o sentido de P necessários para manter 
o sistema de forças concorrentes em equilíbrio. 
Mecânica Técnica
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 5) Os três cabos são usados para suportar a luminária de 800N. 
Determine a força desenvolvida em cada cabo para a condição de 
equilíbrio. 
Mecânica Técnica
Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Próxima Aula 
 Solução de Exercícios. 
 Equilíbrio em Três Dimensões. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 8 – Equilíbrio do Ponto 
Material em Três Dimensões 
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Solução de Exercícios. 
 Equilíbrio em Três Dimensões. 
Mecânica Técnica
Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercício 1 
 1) Considere que o cabo AB esteja submetido a uma força de 700N. 
Determine as forças de tração nos cabos AC e AD e a intensidade da 
força vertical F. 
Mecânica Técnica
Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Solução do Exercício 1 
2i 3 j 6k 
r r r r 
= 0,286 + 0,429 − 0,857 
v r r r 
= ⋅ + − 
v r r r 
= + − 
Mecânica Técnica 
Determinação da Força em Cada Cabo: 
A (0, 0,6) 
B (2,3,0) 
C (−1,5;2;0) 
D (−3,− 6,0) 
r r 
= 
Força F: 
Cabo AB: 
Vetor posição: 
r r r r 
= 2 + 3 − 6 
r i j k AB 
2 2 2 = 2 + 3 + 6 AB r 
= 7 AB r 
7 
uAB 
r r r 
r + − 
= 
u i j k AB 
v r 
= ⋅ 
AB AB AB F F u 
F 700 (0,286i 0,429 j 0,857k ) AB 
F (200i 300 j 600k ) AB 
F (Fk ) 
Módulo do vetor posição: 
Vetor unitário: 
Vetor Força AB: 
m 
m 
N
Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Solução do Exercício 1 
r r r r 
= −0,333 − 0,666 − 0,666 
v r r r 
= ⋅ − − − 
v r r r 
= − ⋅ − ⋅ − ⋅ 
Mecânica Técnica 
r r r r 
= −1,5 + 2 − 6 
r i j k AC 
2 2 2 = 1,5 + 2 + 6 AC r 
= 6,5 AC r 
1,5i 2 j 6k 
6,5 
uAC 
r r r 
r − + − 
= 
r r r r 
= −0,230 + 0,307 − 0,923 
u i j k AC 
v r 
= ⋅ 
AC AC AC F F u 
v r r r 
= ⋅ − + − 
F F ( 0,230i 0,307 j 0,923k ) AC AC 
v r r r 
= − ⋅ + ⋅ − ⋅ 
F ( 0,230 F i 0,307 F j 0,923 F k ) AC AC AC AC 
r r r r 
= −3 − 6 − 6 
r i j k AD 
2 2 2 = 1,5 + 2 + 6 AD r 
= 9 AD r 
3i 6 j 6k 
9 
uAD 
r r r 
r − − − 
= 
u i j k AD 
v r 
= ⋅ 
AD AD AD F F u 
F F ( 0,333i 0,666 j 0,666k ) AD AD 
F ( 0,333 F i 0,666 F j 0,666 F k ) AD AD AD AD 
Cabo AC: 
Vetor posição: 
Módulo do vetor posição: 
Vetor unitário: 
Vetor Força AC: 
Cabo AD: 
Vetor posição: 
Módulo do vetor posição: 
Vetor unitário: 
Vetor Força AD: 
N 
N 
m 
m 
m 
m
Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Solução do Exercício 1 
r r r r r r r r r r 
200i + 300 j − 600k − 0,230 ⋅ F i + 0,307 ⋅ F j − 0,923⋅ F k − 0,333⋅ F i − 0,666⋅ F j − 0,666 ⋅ F k + Fk = 0 AC AC AC AD AD AD 
Mecânica Técnica 
Condição de equilíbrio: 
r 
ΣF = 0 
r r r r 
F + F + F + F = 0 AB AC AD 
Sistema de equações: 
Σ = 0 x F 200 − 0,230 ⋅ − 0,333⋅ = 0 AC AD F F 
Σ = 0 y F 300 + 0,307 ⋅ − 0,666 ⋅ = 0 AC AD F F 
Σ = 0 z F − 600 − 0,923⋅ F − 0,666 ⋅ F + F = 0 AC AD 
(I) 
(II) 
(III)
Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Solução do Exercício 1 
Mecânica Técnica 
Solução das equações: 
200 0,230 AC 
Substituindo (IV) em (II): 
Em (IV): 
Em (III): 
0,333 
AD 
F 
F 
− ⋅ 
= 
AD AC F = 600 − 0,690 ⋅ F 
300 + 0,307 ⋅ − (0,666 ⋅ (600 − 0,690 ⋅ )) = 0 AC AC F F 
300 + 0,307 ⋅ − 400 + 0,459 ⋅ = 0 AC AC F F 
−100 + 0,766 ⋅ = 0 AC F 
100 = AC F = 131,57 AC F 
0,766 
AD AC F = 600 − 0,690 ⋅ F 
= 600 − 0,690⋅131,57 AD F 
= 509,21 AD F 
− 600 − 0,923⋅ F − 0,666 ⋅ F + F = 0 AC AD 
− 600 − 0,923 ⋅131,57 − 0,666 ⋅ 509,21+ F = 0 
F = 600 + 0,923 ⋅131,57 + 0,666 ⋅ 509,21 
F = 600 +121,43 + 339,13 
F = 1060,57 
De (I): 
(IV) 
N 
N 
N
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Exercício 2 
 2) Determine a deformação necessária em cada mola para manter a 
caixa de 20kg na posição de equilíbrio. Cada mola tem comprimento 
de 2m sem deformação e rigidez k = 300N/m. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
v r r r 
v r r r 
= ⋅ + ⋅ + ⋅ 
Mecânica Técnica 
Determinação das Forças : 
Cabo OA: 
r r 
= − 
F F j OA OA 
r r 
= − 
F F i OB OB 
Peso: 
r r 
= − ⋅ 
W ( 196,2k ) 
r r r r 
= 6 + 4 +12 
r i j k OC 
2 2 2 = 6 + 4 +12 OC r =14 OC r 
6 4 j 12k 
14 
uOC 
r r r 
r + + 
= 
r r r r 
= 0,428 + 0,285 + 0,857 
u i j k OC 
v r 
= ⋅ 
OC OC OC F F u 
= ⋅ + + 
F F (0,428i 0,285 j 0,857k ) OC OC 
F (0,428 F i 0,285 F j 0,857 F k ) OC OC OC OC 
W ( 20 9,81k ) 
r r 
= − 
Vetor posição: 
Módulo do vetor posição: 
Vetor unitário: 
Vetor Força AB: 
Cabo OB: 
Cabo OC: 
N 
N 
N 
N 
m 
m
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Solução do Exercício 2 
r r r r r r 
− F j − F i + 0,428⋅ F i + 0,285⋅ F j + 0,857 ⋅ F k −196,2k ) = 0 OA OB OC OC OC 
Mecânica Técnica 
Condição de equilíbrio: 
r 
ΣF = 0 
r r r r 
F + F + F +W = 0 OA OB OC 
Sistema de equações: 
Σ = 0 x F − + 0,428⋅ = 0 OB OC F F 
Σ = 0 y F − + 0,285⋅ = 0 OA OC F F 
Σ = 0 z F 0,857 ⋅ −196,2 = 0 OC F 
(I) 
(II) 
(III)
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Solução do Exercício 2 
Mola OA: Mola OB: 
97,98 = OB s 
Mecânica Técnica 
Solução das equações: 
De (III): 
196,2 = OC F 
Em (II): 
Em (I): 
65,24 = OA s 
N m 
N 
0,857 
= 228,93 OC F 
− + 0,285 ⋅ 228,93 = 0 OA F 
= 65,24 OA F 
− + 0,428⋅ 228,93 = 0 OB F 
= 97,98 OB F 
N 
Deformação da Molas: 
OB OB F = k ⋅ s 
OB 97,98 = 300 ⋅ s 
300 
= 0,326 OB s 
OA OA F = k ⋅ s 
OA 65,24 = 300 ⋅ s 
300 
= 0,217 OA s 
m
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Exercícios Propostos 
 1) Os cabos AB e AC suportam uma tração máxima de 500N e o 
poste, uma compressão máxima de 300N. Determine o peso da 
luminária sustentada na posição mostrada. A força no poste atua 
alongo de seu próprio eixo. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 2) O cabo suporta a caçamba e seu conteúdo que tem massa total de 
300kg. Determine as forças desenvolvidas nas escoras AD e AE e a 
força na parte AB do cabo para a condição de equilíbrio. A força em 
cada escora atua ao longo do seu próprio eixo. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 3) Determine a força necessária em cada um dos três cabos para 
levantar a escavadeira que tem massa de 8 toneladas. 
Mecânica Técnica
Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 4) Determine a força necessária que atua ao longo do eixo de cada 
uma das três escoras para suportar o bloco de 500kg. 
Mecânica Técnica
Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 5) O vaso é suportado pelos cabos AB, AC e AD. Determine a força 
que atua em cada cabo para a condição de equilíbrio. Considere d = 
2,5m. 
Mecânica Técnica
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Próxima Aula 
 Avaliação 1. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 9 – Avaliação 1 
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 9 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Avaliação 1 
 Matéria da Prova: 
 Aula 1 - Definição de Mecânica, Conceitos Fundamentais e Sistema 
Internacional de Unidades 
 Aula 2 - Escalares e Vetores - Lei dos Senos, Lei dos Cossenos e 
Regra do Paralelogramo 
 Aula 3 - Sistema de Forças Coplanares 
 Aula 4 - Adição e Subtração de Vetores Cartesianos 
 Aula 5 - Vetor Posição e Produto Escalar 
 Aula 6 - Equilíbrio do Ponto Material em Duas Dimensões 
 Aula 7 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões 
 Aula 8 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões 
Mecânica Técnica
Aula 9 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Próxima Aula 
 Momento de uma Força. 
 Problemas em Duas Dimensões. 
 Formulação Escalar para Cálculo de 
Momentos. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 10 – Momento de uma Força, 
Formulação Escalar 
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Momento de uma Força. 
 Formulação Escalar. 
 Momentos em Sistemas Bidimensionais. 
Mecânica Técnica
Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Momento de uma Força - Definição 
 O momento de uma força em relação a um ponto 
ou a um eixo, fornece uma medida da tendência 
dessa força provocar a rotação de um corpo em 
torno do ponto ou do eixo. 
 Para problemas em duas dimensões é mais 
conveniente se utilizar uma formulação escalar e 
para problemas em três dimensões a formulação 
vetorial é mais conveniente. 
Mecânica Técnica
Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Momento de uma Força - Definição 
 Quanto maior a força ou a distância (braço 
de momento), maior é o efeito da rotação. 
 A tendência de rotação também é chamada 
de torque, momento de uma força ou 
simplesmente momento. 
Mecânica Técnica
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Exemplos de Momento 
Momento – Eixo z Momento – Eixo x Não há momento no tubo 
Mecânica Técnica
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Formulação Escalar para Momento 
 Momento é uma grandeza vetorial, possui intensidade direção e 
sentido. 
Mecânica Técnica 
M F d O = ⋅ 
Convenção de sinais: 
Segue a regra da mão direita 
Rotação no sentido horário – Momento negativo 
Rotação no sentido anti-horário – Momento positivo
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Momento Resultante de um Sistema 
de Forças Coplanares 
Mecânica Técnica 
M =ΣF ⋅ d RO
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Exercício 1 
 1) Determine o momento da força em relação ao ponto O em cada 
uma das barras mostradas. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1 
Mecânica Técnica 
Caso (a) Caso (b) 
M F d O = ⋅ 
= 50 ⋅ 0,75 O M 
= 37,5 O M Nm 
M F d O = ⋅ 
= 100 ⋅ 2 O M 
= 200 O M Nm
Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercício 2 
 2) Determine os momentos da força de 800N em relação aos pontos 
A, B, C e D. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
M F d C = ⋅ 
= 800 ⋅ 0 C M 
= 0 C M 
M F d D = ⋅ 
= 800⋅ 0,5 D M 
= 400 D M 
Mecânica Técnica 
M F d A = ⋅ 
= 800⋅ 2,5 A M 
= 2000 A M Nm 
M F d B = ⋅ 
= 800⋅1,5 B M 
= 1200 B M Nm 
Nm
Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 1) Determine o momento das forças que atuam na estrutura mostrada 
em relação ao ponto O. 
Mecânica Técnica
Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 2) Determine o momento da força de 200N em relação ao ponto A. 
Mecânica Técnica
Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 3) Determine o momento da força de 400N em relação ao ponto O. 
Mecânica Técnica
Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 4) A chave de boca é utilizada para soltar o parafuso. Determine o 
momento de cada força em relação ao eixo que passa através do 
ponto O. 
Mecânica Técnica
Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 5) Determine o momento das forças que atuam na estrutura mostrada 
em relação ao ponto A. 
Mecânica Técnica
Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Próxima Aula 
 Princípio dos Momentos. 
 Regras do Produto Vetorial. 
 Momento em Sistemas Tridimensionais. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 11 – Momento de uma Força, 
Formulação Vetorial 
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Regras do Produto Vetorial. 
 Princípio dos Momentos. 
 Momento em Sistemas Tridimensionais. 
Mecânica Técnica
Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Momento de uma Força – Análise Vetorial 
 O momento de uma força em relação a um ponto pode ser 
determinado através da aplicação das regras de produto vetorial. 
 A regra do produto vetorial para o cálculo de momentos geralmente é 
aplicada para sistemas em três dimensões. 
Mecânica Técnica 
r r r 
= × 
M r F O OA
Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Princípio dos Momentos 
 Conhecido como teorema de Varignon. 
 O teorema estabelece que o momento de uma força em relação a um 
ponto é igual a soma dos momentos dos componentes das forças em 
relação ao mesmo ponto. 
r r r r r 
= × + × 
( ) ( ) 1 2 M r F r F O 
Mecânica Técnica
Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Regras do Produto Vetorial 
 O produto vetorial de dois vetores A e B produz o vetor C 
e matematicamente a operação é escrita do seguinte 
modo: 
Mecânica Técnica 
r r r 
= × 
C A B
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Formulação Vetorial Cartesiana 
i j k 
r r r 
x y z 
F F F 
Mecânica Técnica 
i j k 
A A A 
x y z 
B B B 
x y z 
A B 
r r r 
r r 
× = 
x y z 
r F 
r r r 
r r 
× = 
r r r 
× = 
i j k 
r r r 
× = 
j k i 
r r r 
× = 
k i j 
r r r 
× = − 
i k j 
r r r 
× = − 
j i k 
r r r 
× = − 
k j i 
0 
0 
0 
r r 
× = 
i i 
r r 
× = 
j j 
r r 
× = 
k k
Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercício 1 
 1) Determine o momento da força F em relação ao ponto O. Expresse 
o resultado como um vetor cartesiano. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1 
r r r r r r r 
= 90 − 60 + 420 +140 + 240 +120 
M k j k i j i O 
r r r r r r r 
= − − + × − − 
Mecânica Técnica 
r r r r 
= −3 − 7 + 4 
r i j k OA 
r r r 
= × 
M r F O OA 
M ( 3i 7 j 4k ) (60i 30 j 20k ) O 
r r r r 
= 260 +180 + 510 
M i j k O 
Vetor Posição: 
Cálculo do Momento no Ponto A: 
Nm 
m
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Exercício 2 
 2) O poste mostrado está sujeito a uma força de 60N na direção de C 
para B. Determine a intensidade do momento criado por essa força 
em relação ao suporte no ponto A. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
r r r r 
= −0,666 − 0,333 + 0,666 
v r 
= ⋅ 
F 60 ( 0,666i 0,333 j 0,666k ) 
r r r 
= × 
r r r r r r r 
= + + × − − + 
r r r r r r r 
= −20 − 40 +120 +120 − 80 + 40 
Mecânica Técnica 
r r r r 
= 1 + 3 + 2 
r r r 
= 3 + 4 
r r r r 
= (1− 3) + (3 − 4) + (2 − 0) 
r i j k CB 
r r r r 
= −2 −1 + 2 
r i j k CB 
2 2 2 = 2 +1 + 2 CB r =3 CB r 
2i 1 j 2k 
3 
uCB 
r r r 
r − − + 
= 
u i j k CB 
CB F F u 
v r r r 
= ⋅ − − + 
v r r r 
F = ( − 40i − 20 j + 
40k ) 
M (1i 3 j 2k ) ( 40i 20 j 40k ) A 
M k j k i j i A 
r r r r 
= 160 −120 +100 
M i j k A 
2 2 2 = 160 +120 +100 A M = 224 A M 
Vetores Posição: 
Módulo do Vetor Posição: 
Vetor Unitário: 
Vetor Força: 
Cálculo do Momento no Ponto A: 
Nm 
Nm 
m N 
m 
m 
m 
M r F A AB 
r i j k AB 
r i j AC
Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 1) Determine o momento da força F em relação ao ponto O. Expresse 
o resultado como um vetor cartesiano. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 2) O bastão curvado se estende no plano x-y e tem uma curvatura de 
3m. sabendo que a força F é igual a 80N, determine o momento 
dessa força em relação ao ponto o. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
r r r r 
= + − 
 3) A força N, atua na extremidade da viga. 
Determine o momento dessa força em relação ao ponto A. 
Mecânica Técnica 
F (600i 300 j 600k )
Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 4) A estrutura mostrada na figura está sujeita a uma força de 80N. 
Determine o momento dessa força em relação ao ponto A. 
Mecânica Técnica
Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 5) A escora AB de uma comporta de 1m de diâmetro exerce uma 
força de 450N no ponto B. Determine o momento dessa força em 
relação ao ponto O. 
Mecânica Técnica
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Próxima Aula 
 Momento em Relação a um Eixo Específico. 
 Momento de um Binário. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 12 – Momento em Relação a 
um Eixo Específico e Momento de 
um Binário 
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Momento em Relação a um Eixo Específico. 
 Momento de um Binário. 
Mecânica Técnica
Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Momento em Relação a um Eixo 
Específico 
 Determina-se o momento da força em 
relação a um ponto do sistema e depois se 
realiza a projeção sobre o eixo que se 
deseja a partir do produto escalar. 
 A solução contempla duas etapas, um 
produto vetorial seguido de um produto 
escalar. 
Mecânica Técnica
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Momento em Relação a um Eixo 
Específico – Formulação Matemática 
r r r 
= • × 
M u (r F) a a OA 
i j k 
r r r 
a a a a x y z 
F F F 
x y z 
u u u 
ax ay az 
r r r 
x y z 
Mecânica Técnica 
M u i u j u k 
r r r 
r r r 
= ( + + ) • 
x y z 
a 
F F F 
M = 
Calcular o Determinante
Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercício 1 
 1) A força F atua no ponto A mostrado na figura. Determine os 
momentos dessa força em relação ao eixo x. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1 
Vetor Posição: 
r i j k OA 
r r r r 
Vetor Força: 
F ( 40i 20 j 10k ) = −3 + 4 + 6 
1 
N m 
1 0 0 
3 4 6 
− 
= − x M 
Mecânica Técnica 
v r r r 
= − + + 
Vetor Unitário: 
r r 
= 
u i x 
Momento em Relação ao Eixo x: 
r r r 
= • × 
M u (r F) x x OA 
u u u 
xx xy xz 
r r r 
x y z 
x y z 
x 
F F F 
M = 
1 0 0 
3 4 6 
= − x M 
40 20 10 
− 
0 
4 
20 
3 
40 
40 20 10 
− 
− 
Solução do Determinante: 
= [−(−40 ⋅ 4 ⋅ 0) − (20 ⋅ 6 ⋅1) − (10 ⋅ −3⋅ 0)] +[(1⋅ 4 ⋅10) + (0 ⋅ 6 ⋅ −40) + (0 ⋅ 3⋅ −20)] x M 
= [0 −120 − 0] +[−40 − 0 − 0] x M = [−120 + 40] x M = −80 x M 
Nm
Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Momento de um Binário 
 Um binário é definido como duas forças 
paralelas de mesma intensidade, sentidos 
opostos e separadas por um distância d. 
 O efeito de um binário é proporcionar 
rotação ou tendência de rotação em um 
determinado sentido. 
Mecânica Técnica
Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Formulação Matemática de um Binário 
Formulação Escalar: Formulação Vetorial: 
r r r 
= × 
M = F ⋅ d M r F 
Mecânica Técnica
Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Binários Equivalentes 
 Dois binários são ditos equivalentes se produzem o 
mesmo momento. 
 O momento resultante de dois binários é obtido pela soma 
dos binários. 
Mecânica Técnica 
Notação Escalar: 
M =Σ(F ⋅ d) R 
Notação Vetorial: 
r r r 
M =Σ(r × F) R
Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercício 2 
 2) Um binário atua nos dentes da engrenagem mostrada na figura. 
Substitua esse binário por um equivalente, composto por um par de 
forças que atuam nos pontos A e B. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
Mecânica Técnica 
M = F ⋅ d 
M = 40 ⋅ 0,6 
M = 24 
M 
AB d 
F = 
24 F = 
0,2 
F = 120 
Momento do Binário: 
Nm 
Cálculo das Forças: 
N
Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 1) A barra mostrada na figura é suportada por dois mancais em A e B. 
r r r r 
= − + − 
Determine o momento MAB produzido por F ( 600i 200 j 300k ) 
N 
que tende a girar a barra em torno do eixo AB. 
Mecânica Técnica
Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 2) Substitua os dois binários que atuam na estrutura por um único 
binário resultante. 
Mecânica Técnica
Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercícios Propostos 
 3) As extremidades da chapa triangular estão sujeitas a três binários. 
Determine a dimensão d da chapa de modo que o momento de 
binário resultante seja 350Nm no sentido horário. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 4) O redutor de velocidade está sujeito ao binário mostrado na figura. 
Determine o momento de binário resultante especificando sua 
intensidade e os ângulos coordenados diretores. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 5) As engrenagens estão sujeitas aos momentos de binário 
mostrados na figura. Determine a intensidade do momento de binário 
resultante e especifique seus ângulos coordenados diretores. 
Mecânica Técnica
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Próxima Aula 
 Redução de um Sistema de Cargas 
Concentradas. 
 Sistemas Equivalentes de Forças e 
Momentos. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 13 – Sistemas Equivalentes 
de Cargas Concentradas 
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Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Redução de um Sistema de Cargas 
Concentradas. 
 Sistemas Equivalentes de Forças e 
Momentos. 
Mecânica Técnica
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Sistema Equivalente 
 Representa um sistema no qual a força e o 
momento resultantes produzam na 
estrutura o mesmo efeito que o 
carregamento original aplicado. 
Mecânica Técnica
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Redução de um Sistema de Forças 
Coplanares 
 Converter o sistema de forças aplicadas na estrutura em uma única 
força resultante e um momento atuantes em um determinado ponto. 
Mecânica Técnica 
=Σ Rx x F F 
=Σ Ry y F F 
M =ΣM R
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Exercício 1 
 1) Substitua as cargas atuantes na viga por uma única força 
resultante e um momento atuante no ponto A. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1 
 
 
F 
Ry 
F 
 
 
882,8 
Mecânica Técnica 
=Σ Rx x F F = −100 − 400 ⋅ cos 45° Rx F 
= −382,8 Rx F = 382,8 Rx F 
N N 
=Σ Ry y F F F = −600 − 400 ⋅ sen45° Ry 
= −882,8 Ry F = 882,8 Ry F 
2 2 ( ) ( ) R Rx Ry F = F + F 
2 2 = (382,8) + (882,8) R F 
= 962 R F 
  
  
= 
Rx 
θ arctg 
 
 
= 
382,8 
θ arctg 
θ = 66,6° 
Cálculo da força resultante: 
No eixo x: 
No eixo y: 
N 
N 
N 
Direção da força resultante:
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Solução do Exercício 1 
Momento resultante: 
=Σ RA A M M 
M = 100⋅ 0 − 600⋅ 0,4 − (400⋅ sen45°) ⋅ 0,8 − (400⋅ cos45°) ⋅ 0,3 RA 
Mecânica Técnica 
= −551 RA M 
= 551 RA M 
Nm 
Nm 
Sistema equivalente:
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Exercício 2 
 2) A estrutura mostrada na figura está submetida a um momento M e 
as forças F 
1 e F 
2. Substitua esse sistema por uma única força e um 
momento equivalente atuante no ponto O. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
 
0,15 0,1 
r r r 
N N 
r r r 
 
 
+ ⋅   
 
3 
r r r 
= −400 + 300 
Mecânica Técnica 
r r 
800 1 = − 
F k 
 
r r 
= ⋅ 2 2   
CB F F u 
 
  
= ⋅ 
r 
CB 
r 
CB 
F F 
r 
r 
2 2 
r r r 
= −0,15 + 0,1 
r i j CB 
2 2 = 0,15 + 0,1 CB r 
= 0,180 CB r 
  
 − + 
  
= ⋅ 
0,180 
300 2 
i j 
F 
r r 
r 
F ( i j ) 
300 0,833 0,555 2 = ⋅ − + 
r r 
F 249,9i 166,5 j 2 = − + 
 
= − ⋅  
 
4 
M j k 
5 
500 
5 
500 
M j k 
Determinação dos vetores de Força e 
Momento: 
Força 1 
Força 2 
Vetor Posição 
Módulo do Vetor Posição 
Momento 
Nm 
m 
m
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Solução do Exercício 2 
= −800 − 249,9 +166,5 F i j k R 
Vetor Posição: 
r r r r r r r 
Mecânica Técnica 
Determinação da Força Resultante: 
r r 
F =ΣF R 
r r r 
= + 
1 2 F F F R 
r r r r 
F k i j R 
r r r r 
= −249,9 +166,5 − 800 
r r 
M =ΣM RO 
r r r r r r 
= + × + × 
( ) ( ) 1 2 M M r F r F RO OC OB 
r r 
= 1 r i j k OB 
r k OC 
r r r r 
= −0,15 + 0,1 +1 
r r r r r r r r r r 
M RO 
= ( − 400 j + 300k ) + [(1k ) × ( − 800k )] + [( − 0,15i + 0,1j + 1k ) × ( − 249,9i + 
166,5 j )] = − + + + − + − − 
M ( 400 j 300k ) 0 ( 24,99k 24,99k 249,9 j 166,5i ) RO 
r r r r r 
= − + − − 
M ( 400 j 300k 249,9 j 166,5i ) RO 
r r r r 
= − − + 
M ( 166,5i 649,9 j 300k ) RO 
N 
Determinação do Momento Resultante no Ponto O: 
Nm 
m m
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Exercícios Propostos 
 1) A viga está submetida a um sistema de forças coplanares. 
Determine a intensidade o sentido e a localização de uma força 
equivalente ao sistema de forças em relação ao ponto E. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 2) A placa mostrada na figura está submetida a quatro forças. 
Determine a força resultante equivalente e especifique sua 
localização (x, y) sobre a placa. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 3) Substitua as cargas atuantes na viga por uma única força 
resultante e um momento equivalentes no ponto A. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 4) Substitua as cargas atuantes na viga por uma única força 
resultante. Especifique onde a força atua, tomando como referência o 
ponto B. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 5) A laje da figura está submetida a quatro pilares com cargas. 
Determine a força resultante equivalente e especifique sua 
localização (x, y) sobre a laje. Considere que F1 = 30kN e F2 = 40kN. 
Mecânica Técnica
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Próxima Aula 
 Sistemas Equivalentes de Cargas 
Distribuídas. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 14 – Sistemas Equivalentes 
de Cargas Distribuídas 
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Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tópicos Abordados Nesta Aula 
 Sistemas Equivalentes de Cargas 
Distribuídas. 
Mecânica Técnica
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Sistema de Cargas Distribuidas 
 A intensidade da força resultante é equivalente a soma de todas as 
forças atuantes no sistema e em muitos casos deve ser calculada por 
integração, uma vez que existem infinitas forças atuando sobre o 
sistema. 
 A força resultante é igual a área total sob o diagrama de carga. 
Mecânica Técnica 
R = ∫ ( ) ⋅ = ∫ = 
F w x dx dA A 
L A
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Localização da Força Resultante 
 A localização da linha de ação da força resultante em relação ao eixo 
x pode ser determinada pela equação de momentos da força 
resultante e da distribuição de forças em relação ao ponto O. 
 A força resultante tem uma linha de ação que passa pelo centróide da 
Mecânica Técnica 
área definida pelo diagrama de carregamento. 
∫ ⋅ 
x dA 
∫ 
∫ 
x w x dx 
∫ 
= 
⋅ ( ) 
⋅ 
⋅ 
= 
A 
A 
L 
L 
dA 
w x dx 
x 
( )
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Exemplo de Carregamento Distribuído 
Mecânica Técnica
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Exercício 1 
 1) Determine a intensidade e a localização da força resultante 
equivalente que atua no eixo mostrado na figura. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 1 
Determinação da força resultante: 
R F dA = ∫ ⋅ 2 
2 F (60 x )dx R 
 
x 
2 
FR = ⋅ = ⋅ − 
 
Mecânica Técnica 
F =ΣF R 
= ∫ 
A 
0 
2 
0 
3 
 
60 3 
 
 
 
 
 
0 
3 
3 
60 
3 3 
R F 
8 
3 
=60 ⋅ R F 
=160 R F 
N
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Solução do Exercício 1 
4 
 
0 
 
 
⋅ − 
60 ⋅ 4 
Mecânica Técnica 
∫ ⋅ 
= 
x dA 
∫ 
A 
A 
dA 
x 
2 ∫ ⋅ ⋅ 
= 
(60 ) 
160 
2 
0 
x x dx 
x 
3 ∫ ⋅ 
= 
(60 ) 
160 
2 
0 
x dx 
x 
 
⋅ 
160 
60 
2 
0 
4 
 
 
= 
x 
x 
2 
160 
4 
4 
60 
4 4 
 
 
x = 
⋅ 
60 16 
⋅ 
160 4 
x = 
160 
x = 
x = 1,5 
Localização da força resultante: 
m
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Exercício 2 
 2) Um carregamento distribuído com p = 800x Pa atua no topo de 
uma superfície de uma viga como mostra a figura. Determine a 
intensidade e a localização da força resultante equivalente. 
Mecânica Técnica
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Solução do Exercício 2 
Determinação da força resultante: 
P/ x = 9m tem-se que w = 1440N/m 
9 ⋅1440 
= R F 
Mecânica Técnica 
w = (160 ⋅ x) 
w = (800 ⋅ x) ⋅ 0,2 
= ∫ 
R F dA 
A 
b h 
2 
FR 
⋅ 
= 
2 
= 6480 R F 
N
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Solução do Exercício 2 
Localização da força resultante: Pelo Centróide do triângulo: 
Mecânica Técnica 
 
 
= −  ⋅ 9 
 
1 
3 
x 9 
x = 6 
m
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Exercícios Propostos 
 1) O suporte de alvenaria gera a distribuição de cargas atuando nas 
extremidades da viga. Simplifique essas cargas a uma única força 
resultante e especifique sua localização em relação ao ponto O. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 2) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e 
especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto O. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 3) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e 
especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto A. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 4) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e 
especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto A. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 5) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e 
especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto O. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 6) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e 
especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto O. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 7) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e 
especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto A. 
Mecânica Técnica
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Exercícios Propostos 
 8) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante 
equivalente e especifique sua localização sobre a viga AB medido 
em relação ao ponto A. 
Mecânica Técnica
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Próxima Aula 
 Apoios Submetidos a Forças Bidimensionais. 
 Cálculo de Reações de Apoio em Estruturas Isostáticas. 
Mecânica Técnica
Mecânica Técnica 
Aula 15 – Reações de Apoio em 
Vigas e Estruturas 
Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
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 Apoios Submetidos a Forças 
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Mecânica Técnica 
Σ = 0 x F 
Σ = 0 y F 
ΣM = 0
Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tipos de Apoios 
 1) Rolete ou Apoio Móvel. 
 Possui apenas uma incógnita, a reação é uma força que atua 
perpendicularmente à superfície do ponto de contato. 
Mecânica Técnica
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Tipos de Apoios 
 2) Articulação ou Pino. 
 Possui duas incógnitas, as reações são os dois componentes da força 
resultante e atuam paralela e perpendicular à superfície do ponto de contato. 
Mecânica Técnica
Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Tipos de Apoios 
 3) Apoio Fixo ou Engastamento. 
 Possui três incógnitas, as reações são os dois componentes da força 
resultante que atuam paralela e perpendicular à superfície do ponto de 
contato e um momento. 
Mecânica Técnica
Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exemplos de Apoios 
Mecânica Técnica
Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Diagrama de Corpo Livre – Analogia 
Prática/Teórica 
Mecânica Técnica
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Diagrama de Corpo Livre – Analogia 
Prática/Teórica 
Mecânica Técnica
Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues 
Exercício 1 
 1) Para a estrutura mostrada na figura determine as reações nos 
apoios A e C. 
Mecânica Técnica
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  • 1. Mecânica Técnica Aula 1 – Conceitos Fundamentais Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 2. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Apresentação do Curso. Apresentação da Bibliografia Definição da Mecânica Técnica. Sistema Internacional de Unidades. Mecânica Técnica
  • 3. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Apresentação do Curso Aula 1 - Definição de Mecânica, Conceitos Fundamentais e Sistema Internacional de Unidades Aula 2 - Escalares e Vetores - Lei dos Senos, Lei dos Cossenos e Regra do Paralelogramo Aula 3 - Sistema de Forças Coplanares Aula 4 - Adição e Subtração de Vetores Cartesianos Aula 5 - Vetor Posição e Produto Escalar Aula 6 - Equilíbrio do Ponto Material em Duas Dimensões Aula 7 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões Aula 8 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões Aula 9 - Avaliação 1 Aula 10 - Momento de uma Força, Formulação Escalar Aula 11 - Momento de uma Força, Formulação Vetorial, Princípio dos Momentos Aula 12 - Momento em Relação a um Eixo Específico e Momento de um Binário Aula 13 - Sistemas Equivalentes de Cargas Concentradas Aula 14 - Sistemas Equivalentes de Cargas Distribuídas Aula 15 - Cálculo de Reações de Apoio em Estruturas Aula 16 - Equilíbrio de um Corpo Rígido em Duas e Três Dimensões Aula 17 - Estudo de Treliças Planas Aula 18 - Estudo de Máquinas e Estruturas Aula 19 - Avaliação 2 Aula 20 - Exame Final Mecânica Técnica
  • 4. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Bibliografia Recomendada HIBBELER, R. C. Mecânica Estática. 10 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2005, 540p. BEER, F. P.; JOHNSTON JR, E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática.5.ed. São Paulo: Makron Books, 1991. 980p. BEDFORD FOWLER. Engineering Mechanics – Statics 3ª ed. New Jersey: Prentice Hall, 2002, 583p. Mecânica Técnica
  • 5. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Definição de Mecânica A mecânica pode ser definida como o ramo das ciências físicas dedicado ao estudo do estado de repouso ou movimento de corpos sujeitos à ação de forças. Normalmente o estudo da mecânica é dividido em três partes: a mecânica dos corpos rígidos, a mecânica dos corpos deformáveis e a mecânica dos fluidos. Mecânica Técnica
  • 6. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Mecânica dos Corpos Rígidos A mecânica dos corpos rígidos pode ser dividida em estática (equilíbrio de um corpo rígido) e dinâmica (movimento de um corpo rígido). A estática tem por finalidade o estudo do equilíbrio de um corpo em repouso ou em movimento com velocidade constante. A dinâmica, por sua vez, pode ser caracterizada como a parte da mecânica dos corpos rígidos dedicada ao estudo do movimento de corpos sob a ação de forças, ou seja, movimentos acelerados dos corpos. Mecânica Técnica
  • 7. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Grandezas Físicas Presentes na Mecânica a) Comprimento: Grandeza essencial que localiza a posição de um ponto no espaço. A partir do comprimento é possível descrever com exatidão a dimensão de um sistema físico. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de comprimento é o metro (m). b) Tempo: Pode ser definido como o intervalo entre dois eventos consecutivos. Medições desse intervalo podem ser realizadas por comparações, como por exemplo, eventos repetitivos tal como a rotação da Terra ao redor de seu próprio eixo. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de tempo é o segundo (s). Como o presente curso trata apenas dos problemas de estática, a quantidade tempo não possui influência significativa na solução dos problemas, porém em problemas de dinâmica, o tempo é uma grandeza muito importante para descrever as variações de posição, velocidade, aceleração e forças em um corpo. c) Massa: A massa de um corpo representa uma quantidade absoluta que independe da posição do corpo e do local no qual o mesmo é colocado. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de massa é o quilograma (kg). A massa representa uma propriedade da matéria que permite comparar a ação de um corpo em relação a outro e de um modo geral pode ser interpretada com a resistência que um corpo oferece a mudanças em seu movimento de translação. d) Força: Pode ser definida como a ação de um corpo em outro corpo. Como um corpo não pode exercer uma força em um segundo corpo a menos que este ofereça uma resistência, pode-se concluir que uma força nunca existe só, ou seja, as forças sempre ocorrem aos pares, e as duas forças possuem a mesma magnitude e sentidos contrários. No sistema internacional de unidades (SI), a unidade básica de força é o Newton (N), que é representado a partir da seguinte relação, 1 N = 1 kgm/s². Mecânica Técnica
  • 8. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Sistema Internacional de Unidades A 11ª CGPM, em 1960, através de sua Resolução n°12, adotou finalmente o nome SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES, com abreviação internacional SI para o sistema prático de unidades, e instituiu regras para os prefixos, para as unidades derivadas e as unidades suplementares, além de outras indicações, estabelecendo uma regulamentação para as unidades de medidas. A definição de Quantidade de Matéria (mol) foi introduzida posteriormente em 1969 e adotada pela 14ª CGPM, em 1971. CGPM - Conférence Générale de Pois et Mesures Mecânica Técnica
  • 9. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Unidades de Base do SI São sete unidades bem definidas que, por convenção, são tidas como dimensionalmente independentes. Essas unidades são apresentadas na Tabela a seguir. Mecânica Técnica Grandeza Unidade Símbolo comprimento metro m massa quilograma kg tempo segundo s corrente elétrica ampère A temperatura termodinâmica kelvin K quantidade de matéria mol mol intensidade luminosa candela cd
  • 10. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Definição das Unidades de Base Metro (m): É o caminho percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de um segundo. Quilograma (kg): É igual à massa do protótipo internacional, feito com uma liga platina - irídio, dentro dos padrões de precisão e confiabilidade que a ciência permite. Segundo (s): É a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do átomo de césio-133, no estado fundamental. Ampère (A): É uma corrente constante que, se mantida em dois condutores retilíneos e paralelos, de comprimento infinito e seção transversal desprezível, colocados a um metro um do outro no vácuo, produziria entre estes dois condutores uma força igual a 2 x10-7 newton, por metro de comprimento. Kelvin (K): É a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água. Mol (mol): É a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos forem os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12. Comentários: a) O nome desta quantidade vem do francês quantité de matière,derivado do latim quantitas materiae, que antigamente era usado para designar a quantidade agora denominada de massa. Em inglês usa-se o termo amount of substance. Em português, consta no Dicionário como quantidade de substância, mas pode-se admitir o uso do termo quantidade de matéria, até uma definição mais precisa sobre o assunto. b) Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons ou outras partículas ou agrupamentos de tais partículas. Candela (cd): É a intensidade luminosa, em uma determinada direção, de uma fonte que emite radiação monocromática de freqüencia 540x1012 hertz e que tem uma intensidade radiante naquela direção de 1/683 watt por esteradiano. Mecânica Técnica
  • 11. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Unidades Suplementares do SI São apenas duas as unidades suplementares: o radiano, unidade de ângulo plano e o esteradiano, unidade de ângulo sólido. Mecânica Técnica Grandeza Unidade Símbolo ângulo plano radiano rad ângulo sólido esteradiano sr
  • 12. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Unidades Derivadas do SI São formadas pela combinação de unidades de base, unidades suplementares ou outras unidades derivadas, de acordo com as relações algébricas que relacionam as quantidades correspondentes. Os símbolos para as unidades derivadas são obtidos por meio dos sinais matemáticos de multiplicação e divisão e o uso de expoentes. Algumas unidades SI derivadas têm nomes e símbolos especiais. Grandeza Unidade Símbolo área metro quadrado m2 volume metro cúbico m3 velocidade metro por segundo m/s aceleração metro por segundo quadrado m/s2 número de onda metro recíproco m-1 densidade quilograma por metro cúbico kg/m3 concentração mol por metro cúbico mol/m3 Mecânica Técnica volume específico metro cúbico por quilograma m3/kg
  • 13. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Unidades Derivadas do SI Grandeza Unidade Símbolo Expressão(*) freqüência hertz Hz s-1 força newton N kg m/s2 pressão, tensão pascal Pa N/m2 energia, trabalho joule J N m potência, fluxo radiante watt W J/s quantidade de eletricidade coulomb C A s potencial elétrico volt V W/A capacitância elétrica farad F C/V resistência elétrica ohm V/A condutância elétrica siemens S A/V fluxo magnético weber Wb V s densidade de fluxo magnético tesla T Wb/m2 indutância henry H Wb/A temperatura celcius grau celcius °C K Mecânica Técnica
  • 14. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Unidades Derivadas do SI Grandeza Unidade Expressão(*) aceleração angular radiano por segundo quadrado rad/s2 velocidade angular radiano por segundo rad/s densidade de corrente ampère por metro quadrado A/m2 densidade de carga elétrica coulomb por metro quadrado C/m2 força do campo elétrico volt por metro V/m densidade de energia joule por metro cúbico J/m3 entropia joule por kelvin J/K força do campo magnético ampère por metro A/m energia molar joule por mol J/mol entropia molar joule por mol kelvin J/(mol K) densidade de potência watt por metro quadrado W/m2 radiância watt por metro quadrado esteradiano W/(m2 sr) potência radiante watt por esteradiano W/sr energia específica joule por quilograma J/kg entropia específica joule por quilograma kelvin J/(kg K) tensão superficial newton por metro N/m condutividade térmica watt por metro kelvin W/(m K) Mecânica Técnica
  • 15. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Múltiplos e Submúltiplos Fator Prefixo Símbolo 1 000 000 000 000 000 000 000 = 1021 zetta Z 1 000 000 000 000 000 000 = 1018 exa E 1 000 000 000 000 000 = 1015 peta P 1 000 000 000 000 = 1012 tera T 1 000 000 000 = 109 giga G 1 000000 = 106 mega M 1 000 = 103 quilo k 100 = 102 hecto h 10 = 101 deca da 0,1 = 10-1 deci d 0,01 = 10-2 centi c 0,001 = 10-3 mili m 0,000 001 = 10-6 micro Z 0,000 000 001= 10-9 nano n 0,000 000 000 001 = 10-12 pico p 0,000 000 000 000 001 = 10-15 femto f 0,000 000 000 000 000 001 = 10-18 atto a 0,000 000 000 000 000 000 001 = 10-21 zepto z Mecânica Técnica
  • 16. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Escrita de Unidades Os princípios gerais relativos à escrita de símbolos das unidades foram adotadas pela 9ª CGPM, em 1948, alguns comentários são apresentados a seguir. a) Os símbolos usados para discriminar quantidades físicas devem ser apresentados em itálico, mas os símbolos das unidades são digitados em romano [ex: F = 23 N]. b) As unidades derivadas de nomes próprios devem ser escritas com a primeira letra em maiúsculo, enquanto que as outras devem ser apresentadas em minúsculo [ex: newton, N; pascal, Pa, metro, m], exceto o litro, que pode ser escrito em minúsculo ou maiúsculo ( l ou L ). c) O símbolo da unidade é geralmente descrito pela primeira letra do nome da unidade [ex: grama, g e não gm; segundo, s e não seg ou sec], com algumas exceções [ex: mol, cd e Hz]. Também, o símbolo da unidade não deve ser seguido por um ponto e o seu plural não é seguido de s [ex: 3 kg e não 3 kg. ou 3 kgs]. d) A palavra grau e seu símbolo ° devem ser omitidos da unidade de temperatura termodinâmica, T [isto é, usa-se apenas kelvin ou K e não Kelvin ou °K], mas são retidos quando se quer designar temperatura Celcius, t [ex: graus Celcius ou °C]. e) Os símbolos dos prefixos que representam grandezas maiores ou iguais a 106 são escritos em maiúsculo, enquanto que todas os outros são escritos em minúsculo [ex: mega, M; hecto, h]. f) Um prefixo nunca deve ser usado sozinho [ex: 106/m3, mas não M/m3]. g) Não deve ser colocado espaço entre o prefixo e a unidade e prefixos compostos devem ser evitados [ex: 1 pF, e não 1 p F ou 1 ZZF; 1 nm, e não 1mZm]. Mecânica Técnica
  • 17. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Escrita de Unidades h) O agrupamento formado pelo símbolo do prefixo ligado ao símbolo da unidade constitui-se em um novo e inseparável símbolo, de modo que pode ser elevado a potências positivas ou negativas e ser combinado com outros símbolos de unidades para formar símbolos de unidades compostas. Desta forma, um expoente se aplica à unidade como um todo, incluindo o seu prefixo [ex: 1 cm3 = (10-2 m)3 = 10-6 m3; 1 cm-1 = (10-2 m) -1 = 102 m-1; 1Zs-1= (10-6 s) -1 = 106 s-1; 1 V/cm = (1 V)/(10-2 m) = 102 V/m]. i) Quando um múltiplo ou submúltiplo de uma unidade é escrito por completo, o prefixo deve ser também escrito por completo, começando com letra minúscula [ex: megahertz, e não Megahertz ou Mhertz]. j) O quilograma é a única unidade de base cujo nome, por razões históricas, contém um prefixo. Seus múltiplos e submúltiplos são formados adicionando-se os prefixos à palavra grama [ex: 10-6 kg = 1 mg = 1 miligrama e não 1 microquilograma ou 1Zkg]. k) A multiplicação de unidades deve ser indicada inserindo-se um pontoelevado, ou deixando-se um espaço entre as unidades [ex: ou N m]. l) A divisão pode ser indicada tanto pelo uso de uma barra inclinada, de uma barra de fração horizontal ou por um expoente negativo [ex: m/s, ou , ou ], mas o uso repetido da barra inclinada não é permitido [ex: m/s2, mas não m/s/s; m kg/ (s3 A), mas não m kg/s3/A]. Para se evitar má interpretação, quando mais de uma unidade aparece no denominador, deve-se utilizar parêntesis ou expoentes negativos [ex: W/(m2 K4) ou W m-2 K-4]. Mecânica Técnica
  • 18. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Escrita de Unidades m) Os nomes das unidades não devem ser misturados com os símbolos das operações matemáticas [ex: pode-se escrever metro por segundo, mas não metro/segundo ou metro segundo-1]. n) Quando o produto de duas unidades é escrito por extenso, recomenda-se o uso de espaço entre elas mas nunca o uso do ponto. É tolerável o emprego de hífen nestes casos [ex: deve-se escrever newton metro ou newton-metro, mas não newtonmetro]. Números com mais de quatro dígitos devem ser separados por um espaço a cada grupo de tres dígitos. Nunca utilizar pontos ou vírgulas nas separações, para evitar confusões com as marcações de decimais [ex: 299 792 458, mas não 299.792.458 ou 299,792,458]. Esta convenção é também aplicada à direita do marcador de decimais [ex: 22,989 8]. o) O valor numérico e o símbolo da unidade devem ser separados por um espaço, mesmo quando usados como um adjetivo [ex: 35 mm, mas não 35mm ou 35-mm]. p) Deve-se colocar um zero antes do marcador de frações decimais [ex: 0,3 J ou 0.3 J ao invés de ,3 J ou .3 J]. q) Sempre que possível, o prefixo de uma unidade deve ser escolhido dentro de um intervalo adequado, geralmente entre 0,1 e 1000 [ ex: 250 kN; 0,6 mA]. Mecânica Técnica
  • 19. Aula 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Escalares e Vetores. Lei dos Senos. Lei dos Cossenos. Regra do Paralelogramo Mecânica Técnica
  • 20. Mecânica Técnica Aula 2 – Lei dos Senos e Lei dos Cossenos Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 21. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Cálculo de Força Resultante. Operações Vetoriais. Lei dos Senos. Lei dos Cossenos. Mecânica Técnica
  • 22. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Grandezas Escalares Uma grandeza escalar é caracterizada por um número real. Como exemplo de escalares podem se citar: o tempo, a massa, o volume, o comprimento, etc. Mecânica Técnica
  • 23. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Grandezas Vetoriais Uma grandeza vetorial é caracterizada pela dependência de três elementos fundamentais, ou seja, representa um ente matemático que possui intensidade, direção e sentido. Em problemas de estática é muito comum a utilização de grandezas vetoriais como posição, força e momento. A posição de um ponto no espaço em relação a outro ponto caracteriza uma grandeza vetorial. Para descrever a posição de uma cidade A em relação à outra cidade B, é insuficiente dizer que ambas estão separadas por uma distância de 100 km, para se caracterizar um vetor, deve-se dizer por exemplo, que a cidade B se encontra 100 km a oeste da cidade A. A força também é caracterizada como uma grandeza vetorial, pois quando se empurra uma peça de móvel através do chão aplica-se na mesma uma força com intensidade suficiente para mover o móvel e com a direção desejada para o movimento. Mecânica Técnica
  • 24. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Representação de uma Grandeza Vetorial Uma grandeza vetorial pode ser representada graficamente por uma seta, que é utilizada para definir seu módulo, sua direção e seu sentido. Graficamente o módulo de um vetor é representado pelo comprimento da seta, a direção é definida através do ângulo formado entre um eixo de referência e a linha de ação da seta e o sentido é indicado pela extremidade da seta. A figura mostra a representação gráfica de dois vetores força atuando ao longo dos cabos de fixação de um poste, o ponto O é chamado de origem do vetor e o ponto P representa sua extremidade ou ponta. Mecânica Técnica
  • 25. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução Escalar Praticamente todos os problemas envolvendo os conceitos de soma e subtração vetorial, bem como a determinação das componentes de um vetor podem ser resolvidos a partir das leis dos senos e dos cossenos, que representam propriedades fundamentais da trigonometria e são descritas a seguir a partir da figura a seguir e das respectivas equações. Mecânica Técnica
  • 26. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Lei dos Senos e dos Cossenos Dado um triângulo ABC e seus ângulos internos α, β e γ, a lei dos senos é definida da seguinte forma: “Em todo triângulo, as medidas dos seus lados são proporcionais aos senos dos lados opostos”. C A B = = α β senγ γ α β A partir do mesmo triângulo ABC e seus ângulos internos α, β e γ, a lei dos cossenos é definida do seguinte modo: “Num triângulo, o quadrado da medida de um lado é igual à soma dos quadrados das medidas dos outros dois, menos o dobro do produto das medidas desses dois lados pelo cosseno do ângulo oposto ao primeiro lado”. Mecânica Técnica sen sen C A B 2ABcosγ = 2 + 2 − B A C
  • 27. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Soma Vetorial – Regra do Paralelogramo O Cálculo da força resultante pode ser obtido através da soma vetorial com a aplicação da regra do paralelogramo. Mecânica Técnica
  • 28. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) O parafuso mostrado na figura está sujeito a duas forças F 1 e F 2. Determine o módulo e a direção da força resultante. Mecânica Técnica 10°
  • 29. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Aplicando-se a lei dos cossenos, determina-se o módulo da força resultante FR. 2 1 2 FR = 298,25 N O ângulo α é determinado a partir da lei dos senos, utilizando-se o valor calculado para FR. F sen  200 ⋅ 70 ° Com relação ao eixo x positivo, o ângulo Mecânica Técnica Construir um esquema aplicando a regra do paralelogramo de forma a identificar quais são as incógnitas do problema. 110° 110° 70° 70° r 2 F r 1 F r R F y x A partir do paralelogramo obtido na figura, pode-se construir o triângulo de vetores. β α r r 1 F 70° 2 F r R F 2 F R = F + F 2 − ⋅ F 1 ⋅ F 2 ⋅ cosγ = 200 + 300 − 2 ⋅ 200 ⋅300 ⋅ 70° 2 2 F cos R F 1 F = R α senγ sen R F sen γ α ⋅ = 1     ⋅   = F sen R F asen γ  sen α 1   = 298 , 25 α asen α = 39,06° θ é dado por: θ =α −δ θ = 39,06° − 30° θ = 9,06°
  • 30. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) Duas lanchas rebocam um barco de passageiros que se encontra com problemas em seus motores. Sabendo-se que a força resultante é igual a 30kN, encontre suas componentes nas direções AC e BC. Mecânica Técnica
  • 31. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 ⋅ ° 30 sen 40 ⋅ ° ⋅ ° 30 sen 30 Mecânica Técnica A partir da regra do paralelogramo, deve-se construir um triângulo de vetores envolvendo as forças atuantes nos cabos CA e CB e a força resultante, de forma a identificar as incógnitas do problema. ° R = 30 kN F R CA CB = ° = F F 110° sen 40 sen30 sen ° = ⋅ 40 ° ° = 110 F sen 110 sen F R sen CA = 20,52 CA F ° = F sen 30 ° = 110 110 sen F R sen CB = 15,96 CB F F F CA CB F 30° 40° 110° A partir da aplicação da lei dos senos, pode-se determinar os módulos das forças atuantes em cada um dos cabos CA ou CB da seguinte forma. Resolvendo para F CA tem-se que: Resolvendo para F CB tem-se que: kN kN
  • 32. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Determine a intensidade da força resultante e indique sua direção, medida no sentido anti-horário, em relação ao eixo x positivo. Mecânica Técnica
  • 33. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine a intensidade da força resultante e indique sua direção, medida no sentido anti-horário, em relação ao eixo u positivo. Mecânica Técnica
  • 34. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) A chapa está submetida a duas forças F A e F B como mostra a figura. Se θ = 60º, determine a intensidade da força resultante e sua intensidade em relação ao eixo horizontal. Mecânica Técnica
  • 35. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Duas forças são aplicadas ao olhal a fim de remover a estaca mostrada. Determine o ângulo θ e o valor da força F de modo que a força resultante seja orientada verticalmente para cima no eixo y e tenha uma intensidade de 750N. Mecânica Técnica
  • 36. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) A caminhonete mostrada é rebocada por duas cordas. Determine os valores de F A e F B de modo a produzir uma força resultante de 950N oreintada no eixo x positivo, considere θ = 50º. Mecânica Técnica
  • 37. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 6) O parafuso tipo gancho mostrado na figura está sujeito a duas forças F 1 e F 2. Determine o módulo e a direção da força resultante. Mecânica Técnica
  • 38. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 7) A tora de madeira é rebocada pelos dois tratores mostrados, sabendo-se que a força resultante é igual a 10kN e está orientada ao longo do eixo x positivo, determine a intensidade das forças F A e F B. Considere θ = 15º. Mecânica Técnica
  • 39. Aula 2 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Sistemas de Forças Coplanares. Determinação de Força Resultante. Componentes de um Vetor Cartesiano. Mecânica Técnica
  • 40. Mecânica Técnica Aula 3 – Sistemas de Forças Coplanares, Vetores Cartesianos Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 41. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Sistemas de Forças Coplanares. Determinação de Força Resultante. Componentes de um Vetor Cartesiano. Mecânica Técnica
  • 42. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Componentes de um Vetor Quando um vetor R é expresso segundo a soma de dois vetores A e B, cada um dos vetores A e B são chamados de componentes de R, portanto, um vetor resultante pode ser decomposto em duas componentes a partir da aplicação da regra do paralelogramo. Um exemplo de decomposição vetorial pode ser observado na figura a seguir, onde, conhecendo-se as linhas de ação de cada componente, o vetor R pode ser decomposto formando os vetores A e B. Mecânica Técnica
  • 43. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Força Resultante Mecânica Técnica r 1 F r 2 F r R F
  • 44. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Adição de Forças Vetoriais Quando os problemas envolvem a adição de mais de duas forças, pode-se aplicar de modo sucessivo a regra do paralelogramo ou o triângulo de vetores de modo a se obter a força resultante. Um exemplo desse tipo de situação é mostrado na figura representada a seguir. Mecânica Técnica
  • 45. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Método das Componentes Retangulares Assim, pode-se notar que quanto maior o número de forças envolvidas no sistema, maior é o tempo dispensado para encontrar a força resultante, pois se necessita da aplicação da regra do paralelogramo sucessivas vezes gerando um cansativo trabalho de geometria e trigonometria para se determinar o valor numérico da resultante do sistema e sua respectiva direção. Porém, este exaustivo processo é suprido de forma rápida através da aplicação de uma metodologia que utiliza uma soma algébrica das componentes de cada um dos vetores força que formam o sistema. Este método é denominado “método das componentes retangulares” e consiste em trabalhar apenas com as componentes dos vetores, formando desse modo um sistema de forças colineares projetados nos eixos de coordenadas do sistema de referência. Mecânica Técnica
  • 46. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Decomposição de Forças Convenção de Sinais. x – Positivo para a direita, negativo para a esquerda. y – Positivo para cima, negativo para baixo. r r No plano, utilizam-se os versores e . Mecânica Técnica i j
  • 47. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Redução a uma Única Força Resultante Decompor as forças nos eixos x e y. Utilizar trigonometria, decomposição em seno e cosseno. r r r Mecânica Técnica r r r 1 1 1 = + F F i F j x y F F i F j x y r r r 2 = − 2 + 2 F 3 = F 3 x i − F 3 y j Força Resultante: r r r r r r F R =Σ F = F 1 + F 2 + F 3 + ...... + F n Soma Vetorial Vetores Cartesianos:
  • 48. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Módulo e Direção da Força Resultante Módulo da Força Resultante: Direção da Força Resultante:   F Ry F Mecânica Técnica =Σ Rx x F F =Σ Ry y F F R Rx Ry F = F + F 2 2     = Rx θ arctg
  • 49. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) O elo da figura está submetido as forças F 1 e F 2, determine a intensidade e a orientação da força resultante. Mecânica Técnica
  • 50. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Decomposição das Forças: Força 1: r r r = ⋅ + ⋅ ( cos30º 30º ) 1 1 1 F F i F sen j r r r = ⋅ + ⋅ (600 cos30º 600 30º ) 1 F i sen j r r r = − ⋅ + ⋅ ( cos 45º 45º ) 2 2 2 F F i F sen j N r r r = − ⋅ + ⋅ ( 400 cos 45º 400 45º ) 2 F i sen j r r r r r = ⋅ + ⋅ + − ⋅ + ⋅ F (600 cos30º i 600 sen30º j ) ( 400 cos 45º i 400 sen45º j ) R r r r = (600 ⋅cos30º−400 ⋅ cos 45º ) + (600 ⋅ 30º+400 ⋅ 45º ) F i sen sen j R Mecânica Técnica r r r = + F (236,8i 582,8 j ) R Força 2: Força Resultante: N N
  • 51. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Mecânica Técnica Módulo da Força Resultante: 2 2 = (236,8 + 582,8 R F = 629 R F N Direção da Força Resultante:       = F y F x θ arctg     = 582,8 236,8 θ arctg θ = 67,9°
  • 52. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) A extremidade da barra está submetida a três forças concorrentes e coplanares. Determine a intensidade e a orientação da força resultante. Mecânica Técnica
  • 53. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2  r r r = − ⋅  F F i F j + ⋅  3 3 3 3  r r r  + ⋅    3 F = − ⋅ i j r r r = − + Mecânica Técnica r r = − ( 400 ) 1 F i r r r = ⋅ + ⋅ ( 45º cos 45º ) 2 2 2 F F sen i F j r r r = ⋅ + ⋅ (250 45º 250 cos 45º ) 2 F sen i j          5 4 5          5 200 4 5 200 3 ( 160 120 ) 3 F i j Decomposição das Forças: Força 1: Força 2: Força 3: N N N
  • 54. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 FR θ θ arctg θ = 37,8° Mecânica Técnica r r r r r r = − + ⋅ + ⋅ + − + F ( 400i ) (250 sen45º i 250 cos 45º j ) ( 160i 120 j ) R r r r = (−400 + 250 ⋅ 45º−160) + (250 ⋅cos 45º+120) F sen i j R r r r = − + 2 2 = (383,2 + 296,8 R F = 485 R F       = F  296,8 y θ arctg F x    = 383,2 Força Resultante: Módulo da Força Resultante: Direção da Força Resultante: N F ( 383,2i 296,8 j )N R 296,8N 383,2N x y
  • 55. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Três forças atuam sobre o suporte mostrado. Determine o ângulo θ e a intensidade de F 1 de modo que a resultante das forças seja orientada ao longo do eixo x’ positivo e tenha intensidade de 1kN. Mecânica Técnica
  • 56. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine o ângulo θ e a intensidade de F 1 de modo que a resultante das forças seja orientada ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 800N. Mecânica Técnica
  • 57. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) O gancho da figura está submetido as forças F 1 e F 2, determine a intensidade e a orientação da força resultante. Mecânica Técnica
  • 58. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Determine o ângulo θ e a intensidade de F B de modo que a resultante das forças seja orientada ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 1500N. Mecânica Técnica
  • 59. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) Determine o ângulo θ e a intensidade de F 1 de modo que a resultante das forças seja orientada ao longo do eixo x’ positivo e tenha intensidade de 600N. Mecânica Técnica
  • 60. Aula 3 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Operações com Vetores Cartesianos. Vetor Unitário. Ângulos Diretores Coordenados Mecânica Técnica
  • 61. Mecânica Técnica Aula 4 – Adição e Subtração de Vetores Cartesianos Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 62. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Operações com Vetores Cartesianos. Vetor Unitário. Ângulos Diretores Coordenados. Mecânica Técnica
  • 63. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Componentes retangulares de um vetor Um vetor A pode ter um, dois ou três componentes ao longo dos eixos de coordenadas x, y e z. A quantidade de componentes depende de como o vetor está orientado em relação a esses eixos. Sistema de coordenadas utilizando a regra da mão direita. Mecânica Técnica
  • 64. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Vetor Unitário A direção de A é especificada usando-se um vetor unitário, que possui esse nome por ter intensidade igual a 1. Em três dimensões, o conjunto de r r r , , vetores unitários é usado para designar as direções dos eixos x, y e z respectivamente. Mecânica Técnica i j k Para um vetor A: Para um vetor Força: A A uA r r = F F uF r r =
  • 65. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Representação de um Vetor Cartesiano Um vetor cartesiano é escrito sob a forma de suas componentes retangulares. As componentes representam a projeção do vetor em relação aos eixos de referência. Quando se escreve um vetor na forma cartesiana suas componentes ficam separadas em cada um dos eixos e facilita a solução da álgebra vetorial. Vetor cartesiano: r r r r = + + A A i A j A k x y z Módulo do vetor cartesiano: 2 2 2 x y z A = A + A + A Mecânica Técnica
  • 66. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ângulos Diretores Coordenados A orientação de um vetor no espaço é definida pelos ângulos diretores coordenados α, β, e γ medidos entre a origem do vetor e os eixos positivos x, y e z. r Ax A r Ay r Az Mecânica Técnica cosα = A cosβ = A cosγ =
  • 67. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Determinação dos Ângulos Diretores Coordenados Mecânica Técnica k A u x y z A j A A i A A A A A r r r r r = = + + r r r r = cosα + cosβ + cosγ u i j k A cos cos cos 1 2α + 2 β + 2 γ =
  • 68. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Sistemas de Forças Concorrentes Se o conceito de soma vetorial for aplicado em um sistema de várias forças concorrentes, a força resultante será a soma de todas as forças do sistema e pode ser escrita da seguinte forma: Mecânica Técnica r r r r r F =ΣF =ΣF i +ΣF j +ΣF k R x y z
  • 69. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante que atua sobre o anel, conforme mostrado na figura. Mecânica Técnica N N
  • 70. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Mecânica Técnica Vetor força resultante: r r r r =Σ = + 1 2 F F F F R r r r r r r = − + + + F (50i 100 j 100k ) (60 j 80k ) R r r r r = − + F (50i 40 j 180k ) R Módulo da força resultante: = 191 R F N N N 2 2 2 = 50 + 40 +180 R F
  • 71. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 r Ry F r Rz F Mecânica Técnica k F Rz F j F Ry F i F Rx F F R F u R R R R FR r r r r r = = + + r r r r 180 50 40 = − + u i j k FR 191 191 191 r r r r = 0,261 − 0,209 + 0,942 u i j k FR r Rx F R F cosα = cosα = 0,261 α = arccos(0,261) α = 74,8° R F cosβ = cosβ = −0,209 β = arccos(−0,209) β = 102° R F cosγ = cosγ = 0,942 γ = arccos(0,942) γ =19,6° Vetor unitário da força resultante: Ângulos diretores:
  • 72. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) Duas forças atuam sobre o gancho mostrado na figura. Especifique os ângulos diretores coordenados de F2, de modo que a força resultante FR atue ao longo do eixo y positivo e tenha intensidade de 800N. Mecânica Técnica
  • 73. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Determinação de F r r r = + 1 2 F F F R r r r r r = + − + r r r r r 800 212,2 150 150 2 = − − + F i j k 2 F = 212,2 + 650 +150 Mecânica Técnica r r = 800 N r r r r 1 1 1 1 1 1 1 = ⋅ cosα + ⋅ cosβ + ⋅ cosγ F F i F j F k r r r r = 300 ⋅ cos 45° + 300 ⋅ cos 60° + 300 ⋅ cos120° 1 F i j k r r r r 212,2 150 150 1 = + − F i j k 2 800 j 212,2i 150 j 150k F F j i j k r r r r 212,2 650 150 2 = − + + 2 2 2 700 2 F = 2: Módulo de F 2: N N Força Resultante: N Determinação de F 1: F j R
  • 74. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2   F γ 2 z  =  150 Mecânica Técnica Ângulos Diretores de F     α F x   = 2 2 2 arccos F    −  = 212,2 700 arccos 2 α = 108° 2 α     = 2 2 arccos F   700 arccos 2 γ = 77,6° 2 γ     F y β   = 2 2 2 arccos F   =   650 700 arccos 2 β = 21,8° 2 β 2:
  • 75. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Expresse a força F como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 76. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) A peça montada no torno está sujeita a uma força de 60N. Determine o ângulo de direção β e expresse a força como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 77. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) O mastro está sujeito as três forças mostradas. Determine os ângulos diretores α1, β1, e γ1 de F1, de modo que a força resultante que atua sobre o mastro seja N Mecânica Técnica r r = F (350i ) R
  • 78. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Os cabos presos ao olhal estão submetidos as três forças mostradas. Expresse cada força na forma vetorial cartesiana e determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante. Mecânica Técnica
  • 79. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) O suporte está sujeito as duas forças mostradas. Expresse cada força como um vetor cartesiano e depois determine a força resultante, a intensidade e os ângulos coordenados diretores dessa força. Mecânica Técnica
  • 80. Aula 4 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Vetores Posição. Vetor Força Orientado ao Longo de uma Reta. Produto Escalar Aplicado na Mecânica. Mecânica Técnica
  • 81. Mecânica Técnica Aula 5 – Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 82. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Vetores Posição. Vetor Força Orientado ao Longo de uma Reta. Produto Escalar Aplicado na Mecânica. Mecânica Técnica
  • 83. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Vetores Posição O vetor posição é definido como um vetor fixo que localiza um ponto do espaço em relação a outro. O vetor posição pode ser escrito na forma cartesiana. Mecânica Técnica r r r r = + + r xi yj zk
  • 84. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Vetor Posição entre Dois Pontos A e B Fora da Origem O vetor posição é calculado a partir da subtração das coordenadas x, y, z das extremidades dos vetores em análise. O vetor posição indica o comprimento real ou a distância entre dois pontos no espaço. Mecânica Técnica r r r = − AB B A r r r r r r r = ( − ) + ( − ) + ( − ) r x x i y y j z z k AB B A B A B A
  • 85. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aplicações do Vetor Posição Mecânica Técnica
  • 86. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Vetor Força Orientado ao Longo de uma Reta Pode-se definir uma força como um vetor cartesiano pressupondo que ele tenha a mesma direção e sentido que o vetor posição orientado do ponto A para o ponto B na corda.   = ⋅ = ⋅   r r r F F u F Mecânica Técnica r r
  • 87. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) a corda mostrada na figura está presa aos pontos A e B, determine seu comprimento e sua direção, medidos de A para B. Mecânica Técnica
  • 88. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 r AB 3i 2 j 6k 3i 2 j 6k r r r r = −0,428 + 0,285 + 0,857 Mecânica Técnica A (1, 0, − 3) B (−2, 2, 3) r r r r = ( − ) + ( − ) + ( − ) r x x i y y j z z k AB B A B A B A r r r r = (−2 −1) + (2 − 0) + (3 − (−3)) r i j k AB r r r r = − + + r ( 3i 2 j 6k ) AB 2 2 2 = 3 + 2 + 6 AB r = 7 AB r AB r AB u r r = 7 uAB r r r r − + + = 7 uAB r r r r − + + = u i j k AB Vetor Posição AB: Módulo do Vetor Posição: Vetor Unitário AB: m m m m
  • 89. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Mecânica Técnica       = r ABx r AB r α arccos    −  = 3 7 α arccos α = 115°       = r ABy r AB r β arccos   =   2 7 β arccos β = 73,4°       = r ABz r AB r γ arccos   =   6 7 γ arccos γ = 31° Ângulos Diretores:
  • 90. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) A placa circular é parcialmente suportada pelo cabo AB. Sabe-se que a força no cabo em A é igual a 500N, expresse essa força como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 91. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 1,707i 0,707 j 2k r r r r = 0,626 + 0,259 − 0,734 r r r r = ⋅ + − r r r r = + − Mecânica Técnica m A (0, 0, 2) B 1,707; 0,707; 0) r r r r = ( − ) + ( − ) + ( − ) r x x i y y j z z k AB B A B A B A r r r r = (1,707 − 0) + (0,707 − 0) + (0 − 2) r i j k AB r r r r = + − r (1,707i 0,707 j 2k ) AB 2 2 2 = 1,707 + 0,707 + 2 AB r = 2,723 AB r r AB AB r AB u r r = 2,723 uAB r r r r + − = u i j k AB r r = ⋅ AB F F u F 500 (0,626i 0,259 j 0,734k ) Vetor Posição AB: Módulo do Vetor Posição: Vetor Unitário AB: Vetor Força: F (31,3i 130 j 367k ) m m m N
  • 92. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Produto Escalar Em determinados problemas de estática é necessário se determinar o ângulo formado entre duas retas ou então os componentes paralelo e perpendicular de uma força em relação a um eixo. Principalmente em problemas tridimensionais, a solução por trigonometria torna-se complicada, dessa forma uma maneira rápida de se obter o resultado desejado é a partir da álgebra vetorial. O método que pose ser utilizado é o produto escalar entre dois vetores. Mecânica Técnica
  • 93. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Formulação do Produto Escalar O produto escalar de dois vetores fornece como resultado um escalar e não um vetor e é definido conforme a equação mostrada a seguir. 0 0 r r • = i j r r • = k j r r   r r • A B Mecânica Técnica r r A• B = A⋅ B ⋅ cosθ 1 1 1 r r • = i i r r • = j j r r • = k k 0 • = i k Ângulo entre dois Vetores:       ⋅ = A B θ arccos
  • 94. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Componentes Paralelo e Perpendicular de um Vetor r r = ⋅ cosθ = • // A A A u A = A2 − A ⊥ 2 // Mecânica Técnica
  • 95. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 3 3) A estrutura mostrada na figura está submetida a uma força horizontal. Determine a intensidade dos componentes dessa força paralela e perpendicular ao elemento AB. Mecânica Técnica
  • 96. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 3 Força Paralela a Barra AB: r r = ⋅ cosθ = • // AB AB F F F u Cálculo do Vetor Unitário AB: Módulo do Posição AB: Mecânica Técnica r AB AB r AB u r r = Vetor Posição AB: r r r r = 2 + 6 + 3 r i j k AB 2 2 2 = 2 + 6 + 3 AB r = 7 AB r m m
  • 97. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 3 v r r r = ⋅ + + v r r r = − ⊥ F (300 j ) (73,5i 220 j 110k ) AB v r r r = − + − ⊥ Mecânica Técnica Cálculo do Vetor Unitário AB: 2i 6 j 3k 7 uAB r r r r + + = r AB AB r r r r r = 0,286 + 0,857 + 0,429 u i j k AB Força Paralela a Barra AB: r r = ⋅ cosθ = • // r r r r = • + + (300 ) (0,286 0,857 0,429 ) // F j i j k AB (0 0,286) (300 0,857) (0 0,429) // = ⋅ + ⋅ + ⋅ AB F 257,1 // = AB F v r = ⋅ // // AB AB AB F F u 257,1 (0,286 0,857 0,429 ) // F i j k AB = + + (73,5 220 110 ) // F i j k AB v r v AB AB F F F// v r r r r = − + + ⊥ F ( 73,5i 80 j 110k ) AB 2 2 F ⊥ AB = F + F // AB 2 2 = 300 + 257,1 ⊥AB F = 155 ⊥AB F AB u r r = AB AB F F F u Vetor Força Paralela a Barra AB: Força Perpendicular a Barra AB: Em Módulo: N N N N
  • 98. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) A cobertura é suportada por cabos como mostrado. Determine a intensidade da força resultante que atua em A. Mecânica Técnica
  • 99. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine o comprimento do elemento AB da treliça. Mecânica Técnica
  • 100. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) Determine o comprimento do elemento AB da biela do motor mostrado. Mecânica Técnica
  • 101. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Determine os comprimentos dos arames AD, BD e CD. O anel D está no centro entre A e B. Mecânica Técnica
  • 102. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) Determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante que atua sobre o ponto A. Mecânica Técnica
  • 103. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 6) A porta é mantida aberta por meio de duas correntes. Se a tensão em AB e CD for FAB = 300N e FCD = 250N, expresse cada uma dessas forças como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 104. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 7) Os cabos de tração são usados para suportar o poste de telefone. Represente a força em cada cabo como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 105. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 8) A torre é mantida reta pelos três cabos. Se a força em cada cabo que atua sobre a torre for aquela mostrada na figura, determine a intensidade e os ângulos diretores coordenados da força resultante. Considere x = 20m e y = 15m. Mecânica Técnica
  • 106. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 9) Determine os componentes de F paralelo e perpendicular a barra AC. O ponto B está no ponto médio de AC. Mecânica Técnica
  • 107. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 10) Determine o ângulo θ mostrado na figura a seguir. Mecânica Técnica
  • 108. Aula 5 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Equilíbrio do Ponto Material. Diagrama de Corpo Livre. Equações de Equilíbrio. Equilíbrio de Sistemas Bidimensionais. Mecânica Técnica
  • 109. Mecânica Técnica Aula 6 – Equilíbrio do Ponto Material em Duas Dimensões Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 110. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Equilíbrio do Ponto Material. Diagrama de Corpo Livre. Equações de Equilíbrio. Equilíbrio de Sistemas Bidimensionais. Mecânica Técnica
  • 111. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Condição de Equilíbrio do Ponto Material Um ponto material encontra-se em equilíbrio estático desde que esteja em repouso ou então possua velocidade constante. Para que essa condição ocorra, a soma de todas as forças que atuam sobre o ponto material deve ser nula, portanto: Mecânica Técnica ΣF = 0
  • 112. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Diagrama de Corpo Livre O diagrama de corpo livre representa um esboço do ponto material que mostra todas as forças que atuam sobre ele. Mecânica Técnica
  • 113. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exemplo de Diagrama de Corpo Livre Esfera Corda CE Nó C Mecânica Técnica
  • 114. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Molas Quando se utilizar uma mola elástica, o comprimento da mola variará em proporção direta com a força que atua sobre ela. A equação da força atuante na mola é apresentada a seguir. K = Constante elástica da mola. S = Deformação da mola. Mecânica Técnica F = k ⋅ s
  • 115. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Cabos e Polias Cabos suportam apenas uma força de tração que atuam na direção do mesmo. Mecânica Técnica
  • 116. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Equações de Equilíbrio Se um ponto material estiver submetido a um sistema de vária forças coplanares e colineares, cada força poderá ser decomposta em componentes x e y e para a condição de equilíbrio é necessário que as seguintes condições sejam atendidas. Mecânica Técnica Σ = 0 x F Σ = 0 y F
  • 117. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Determine a tensão nos cabos AB e AD para o equilíbrio do motor de 250kg mostrado na figura. Mecânica Técnica
  • 118. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Diagrama de corpo livre: Peso do motor: P = m⋅ g P = 250 ⋅ 9,81 P = 2452 2452 sen N Equações de equilíbrio: Resolvendo a equação II: TB = N Substituindo em I: Mecânica Técnica Σ = 0 x F Σ = 0 y F ⋅ cos30º− = 0 B D T T T ⋅ sen30º−P = 0 B T ⋅ sen30º−2452 = 0 B 30º = 4904 B T 4904⋅ cos30º− = 0 D T = 4904⋅ cos30º D T = 4247 D T N (I) (II)
  • 119. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) Determine o comprimento da corda AC da figura, de modo que a luminária de 8kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento não deformado da mola é l’AB = 0,4m e a mola tem rigidez kAB = 300N/m. Mecânica Técnica
  • 120. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Diagrama de corpo livre: Peso da luminária: P = m⋅ g P = 8 ⋅ 9,81 N Resolvendo a equação II: 78,5 sen Equações de equilíbrio: TAC = N Substituindo em I: Mecânica Técnica P = 78,5 Σ = 0 x F Σ = 0 y F − ⋅ cos30º = 0 AB Ac T T T ⋅ sen30º−P = 0 AC T ⋅ sen30º−78,5 = 0 AC 30º = 157 AC T = 157 ⋅ cos30º AB T = 136 AB T (I) (II) −157 ⋅ cos30º = 0 AB T N
  • 121. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Alongamento da mola: Comprimento deformado da mola: m Comprimento do cabo AC: Mecânica Técnica 2 − 0,853 = AC l m AB AB AB T = k ⋅ s AB 136 = 300⋅ s 300 m 136 = AB s = 0,453 AB s AB AB AB l = l' +s = 0,4 + 0,453 AB l = 0,853 AB l AC AB 2 = l ⋅ cos30º+l 2 = ⋅ cos30º+0,853 AC l cos30º = 1,32 AC l
  • 122. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Determine o ângulo θ e a intensidade de F de modo que o ponto material esteja em equilíbrio estático. Mecânica Técnica
  • 123. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine a força necessária nos cabos AB e AC para suportar o semáforo de 12kg. Mecânica Técnica
  • 124. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) Determine a deformação que cada mola deve ter para equilibrar o bloco de 2kg. As molas encontram-se em posição de equilíbrio. Mecânica Técnica
  • 125. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) A mola ABC da figura tem rigidez de 500N/m e comprimento sem deformação de 6m. Determine a força horizontal F aplicada a corda que está presa ao anel B de modo que o deslocamento do anel em relação a parede seja d=1,5m. Mecânica Técnica
  • 126. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) Determine as forças necessárias nos cabos AB e AC da figura para manter a esfera D de 20kg em equilíbrio. Dados: F = 300N e d = 1m. Mecânica Técnica
  • 127. Aula 6 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Equilíbrio do Ponto Material de Sistemas Tridimensionais. Diagrama de Corpo Livre de Sistemas Tridimensionais. Equações de Equilíbrio de Sistemas Tridimensionais. Mecânica Técnica
  • 128. Mecânica Técnica Aula 7 – Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 129. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Equilíbrio do Ponto Material de Sistemas Tridimensionais. Diagrama de Corpo Livre de Sistemas Tridimensionais. Equações de Equilíbrio de Sistemas Tridimensionais. Mecânica Técnica
  • 130. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Formulação Matemática para o Equilíbrio em Três Dimensões Mecânica Técnica Para o Equilíbrio é necessário que: ΣF = 0 r r r Σ Σ Σ = = = 0 0 0 F x y F F z r ΣF i +ΣF j +ΣF k = 0 x y z A solução é obtida por um sistema de três equações e três incógnitas
  • 131. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Determine a intensidade e os ângulos diretores da força F necessários para o equilíbrio do ponto O. Mecânica Técnica
  • 132. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 r r r r = −2 − 3 + 6 2i 3 j 6k r r r r = −0,286 − 0,429 + 0,857 v r = ⋅ 3 3 v r r r = ⋅ − − + v r r r = − − + Mecânica Técnica Determinação das forças: r r r r = + + v r = (400 ) 1 F j v r = − ( 800 ) 2 F k v r = ⋅ 3 3 OB F F u r OB OB r OB u r r = r i j k OB 2 2 2 = 2 + 3 + 6 OB r = 7 OB r 7 uOB r r r r − − + = u i j k OB OB F F u 700 ( 0,286 0,429 0,857 ) 3 F i j k ( 200 300 600 ) 3 F i j k F F i F j F k x y z Vetor unitário e Vetor posição: N m m N N N
  • 133. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 r r r = − + Mecânica Técnica r ΣF = 0 r r r r 0 1 2 3 F + F + F + F = r r r r r r r r 400 j − 800k − 200i − 300 j + 600k + F i + F j + F k = 0 x y z Σ = 0 x F − 200 + = 0 x F = 200 x F Σ = 0 y F 400 − 300 + = 0 y F = −100 y F Σ = 0 z F − 800 + 600 + = 0 z F = 200 z F F (200i 100 j 200k ) 2 2 2 F = 200 +100 + 200 F = 300 Condição de equilíbrio: Sistema de equações: Vetor força F: Módulo de F: N N N N N
  • 134. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 α arccos α = 48,2° β arccos β = 109° γ arccos γ = 48,2° Mecânica Técnica F F uF r r = 200i 100 j 200k 300 uF r r r r − + = r r r r   +     −     =   200 100 200 u i j k F 300 300 300   =   200 300    −  = 100 300   =   200 300 Ângulos diretores de F:
  • 135. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) A caixa de 100kg mostrada na figura é suportada por três cordas, uma delas é acoplada na mola mostrada. Determine a força nas cordas AC e AD e a deformação da mola. Mecânica Técnica
  • 136. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Determinação das forças: Vetor unitário e Vetor posição: r r r r = −1 + 2 + 2 1i 2 j 2k r r r r = −0,333 + 0,667 + 0,667 v r = ⋅ v r r r = ⋅ − + + v r r r = − ⋅ + ⋅ + ⋅ Mecânica Técnica v r = F (F i ) B B N v r r r = ⋅ ° + ⋅ ° + ⋅ F (F cos120 i F cos135 j F cos60k ) C C C C v r r r = − ⋅ − ⋅ + ⋅ F ( 0,5 F i 0,707 F j 0,5 F k ) C C C C r r = − v r = ⋅ D D AD F F u r AD AD r AD u r r = r i j k AD 2 2 2 = 1 + 2 + 2 AD r = 3 AD r 3 uAD r r r r − + + = u i j k AD F F ( 0,333i 0,667 j 0,667k ) D D F ( 0,333 F i 0,667 F j 0,667 F k ) D D D D W ( 981k ) D D AD F F u N N N m m
  • 137. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 r r r r r r r r F i − 0,5⋅ F i − 0,707 ⋅ F j + 0,5⋅ F k − 0,333⋅ F i + 0,667 ⋅ F j + 0,667 ⋅ F k − 981k = 0 B C C C D D D Mecânica Técnica Condição de equilíbrio: r ΣF = 0 r r r r F + F + F +W = 0 B C D Sistema de equações: Σ = 0 x F − 0,5⋅ − 0,333⋅ = 0 B C D F F F Σ = 0 y F − 0,707 ⋅ + 0,667 ⋅ = 0 C D F F Σ = 0 z F 0,5⋅ + 0,667 ⋅ − 981 = 0 C D F F (I) (II) (III)
  • 138. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Mecânica Técnica 0,707 C 981 = C F = 813 C F = 862 D F = 693,7 B F Solução das equações: Deformação da mola: F k s B = ⋅ 693,7 = 1500 ⋅ s 693,7 s = 1500 s = 0,462 0,667 D F F ⋅ = D C F = 1,059 ⋅ F 0,5⋅ + (0,667 ⋅ (1,059 ⋅ )) − 981 = 0 C C F F 0,5⋅ + 0,706 ⋅ − 981 = 0 C C F F 1,207 ⋅ − 981 = 0 C F 1,207 = 1,059⋅813 D F − 0,5⋅813− 0,333⋅862 = 0 B F = 406,5 + 287,04 B F De (II): (IV): Substituindo (IV) em (III): Em (IV): Em (I): N N N m
  • 139. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Determine a intensidade e o sentido de F1 necessários para manter o sistema de forças concorrentes em equilíbrio. Mecânica Técnica
  • 140. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine as intensidades de F1, F2 e F3 para a condição de equilíbrio do ponto material. Mecânica Técnica
  • 141. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) Determine as intensidades de F1, F2 e F3 para a condição de equilíbrio do ponto material. Mecânica Técnica
  • 142. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Determine a intensidade e o sentido de P necessários para manter o sistema de forças concorrentes em equilíbrio. Mecânica Técnica
  • 143. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) Os três cabos são usados para suportar a luminária de 800N. Determine a força desenvolvida em cada cabo para a condição de equilíbrio. Mecânica Técnica
  • 144. Aula 7 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Solução de Exercícios. Equilíbrio em Três Dimensões. Mecânica Técnica
  • 145. Mecânica Técnica Aula 8 – Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 146. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Solução de Exercícios. Equilíbrio em Três Dimensões. Mecânica Técnica
  • 147. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Considere que o cabo AB esteja submetido a uma força de 700N. Determine as forças de tração nos cabos AC e AD e a intensidade da força vertical F. Mecânica Técnica
  • 148. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 2i 3 j 6k r r r r = 0,286 + 0,429 − 0,857 v r r r = ⋅ + − v r r r = + − Mecânica Técnica Determinação da Força em Cada Cabo: A (0, 0,6) B (2,3,0) C (−1,5;2;0) D (−3,− 6,0) r r = Força F: Cabo AB: Vetor posição: r r r r = 2 + 3 − 6 r i j k AB 2 2 2 = 2 + 3 + 6 AB r = 7 AB r 7 uAB r r r r + − = u i j k AB v r = ⋅ AB AB AB F F u F 700 (0,286i 0,429 j 0,857k ) AB F (200i 300 j 600k ) AB F (Fk ) Módulo do vetor posição: Vetor unitário: Vetor Força AB: m m N
  • 149. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 r r r r = −0,333 − 0,666 − 0,666 v r r r = ⋅ − − − v r r r = − ⋅ − ⋅ − ⋅ Mecânica Técnica r r r r = −1,5 + 2 − 6 r i j k AC 2 2 2 = 1,5 + 2 + 6 AC r = 6,5 AC r 1,5i 2 j 6k 6,5 uAC r r r r − + − = r r r r = −0,230 + 0,307 − 0,923 u i j k AC v r = ⋅ AC AC AC F F u v r r r = ⋅ − + − F F ( 0,230i 0,307 j 0,923k ) AC AC v r r r = − ⋅ + ⋅ − ⋅ F ( 0,230 F i 0,307 F j 0,923 F k ) AC AC AC AC r r r r = −3 − 6 − 6 r i j k AD 2 2 2 = 1,5 + 2 + 6 AD r = 9 AD r 3i 6 j 6k 9 uAD r r r r − − − = u i j k AD v r = ⋅ AD AD AD F F u F F ( 0,333i 0,666 j 0,666k ) AD AD F ( 0,333 F i 0,666 F j 0,666 F k ) AD AD AD AD Cabo AC: Vetor posição: Módulo do vetor posição: Vetor unitário: Vetor Força AC: Cabo AD: Vetor posição: Módulo do vetor posição: Vetor unitário: Vetor Força AD: N N m m m m
  • 150. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 r r r r r r r r r r 200i + 300 j − 600k − 0,230 ⋅ F i + 0,307 ⋅ F j − 0,923⋅ F k − 0,333⋅ F i − 0,666⋅ F j − 0,666 ⋅ F k + Fk = 0 AC AC AC AD AD AD Mecânica Técnica Condição de equilíbrio: r ΣF = 0 r r r r F + F + F + F = 0 AB AC AD Sistema de equações: Σ = 0 x F 200 − 0,230 ⋅ − 0,333⋅ = 0 AC AD F F Σ = 0 y F 300 + 0,307 ⋅ − 0,666 ⋅ = 0 AC AD F F Σ = 0 z F − 600 − 0,923⋅ F − 0,666 ⋅ F + F = 0 AC AD (I) (II) (III)
  • 151. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Mecânica Técnica Solução das equações: 200 0,230 AC Substituindo (IV) em (II): Em (IV): Em (III): 0,333 AD F F − ⋅ = AD AC F = 600 − 0,690 ⋅ F 300 + 0,307 ⋅ − (0,666 ⋅ (600 − 0,690 ⋅ )) = 0 AC AC F F 300 + 0,307 ⋅ − 400 + 0,459 ⋅ = 0 AC AC F F −100 + 0,766 ⋅ = 0 AC F 100 = AC F = 131,57 AC F 0,766 AD AC F = 600 − 0,690 ⋅ F = 600 − 0,690⋅131,57 AD F = 509,21 AD F − 600 − 0,923⋅ F − 0,666 ⋅ F + F = 0 AC AD − 600 − 0,923 ⋅131,57 − 0,666 ⋅ 509,21+ F = 0 F = 600 + 0,923 ⋅131,57 + 0,666 ⋅ 509,21 F = 600 +121,43 + 339,13 F = 1060,57 De (I): (IV) N N N
  • 152. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) Determine a deformação necessária em cada mola para manter a caixa de 20kg na posição de equilíbrio. Cada mola tem comprimento de 2m sem deformação e rigidez k = 300N/m. Mecânica Técnica
  • 153. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 v r r r v r r r = ⋅ + ⋅ + ⋅ Mecânica Técnica Determinação das Forças : Cabo OA: r r = − F F j OA OA r r = − F F i OB OB Peso: r r = − ⋅ W ( 196,2k ) r r r r = 6 + 4 +12 r i j k OC 2 2 2 = 6 + 4 +12 OC r =14 OC r 6 4 j 12k 14 uOC r r r r + + = r r r r = 0,428 + 0,285 + 0,857 u i j k OC v r = ⋅ OC OC OC F F u = ⋅ + + F F (0,428i 0,285 j 0,857k ) OC OC F (0,428 F i 0,285 F j 0,857 F k ) OC OC OC OC W ( 20 9,81k ) r r = − Vetor posição: Módulo do vetor posição: Vetor unitário: Vetor Força AB: Cabo OB: Cabo OC: N N N N m m
  • 154. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 r r r r r r − F j − F i + 0,428⋅ F i + 0,285⋅ F j + 0,857 ⋅ F k −196,2k ) = 0 OA OB OC OC OC Mecânica Técnica Condição de equilíbrio: r ΣF = 0 r r r r F + F + F +W = 0 OA OB OC Sistema de equações: Σ = 0 x F − + 0,428⋅ = 0 OB OC F F Σ = 0 y F − + 0,285⋅ = 0 OA OC F F Σ = 0 z F 0,857 ⋅ −196,2 = 0 OC F (I) (II) (III)
  • 155. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Mola OA: Mola OB: 97,98 = OB s Mecânica Técnica Solução das equações: De (III): 196,2 = OC F Em (II): Em (I): 65,24 = OA s N m N 0,857 = 228,93 OC F − + 0,285 ⋅ 228,93 = 0 OA F = 65,24 OA F − + 0,428⋅ 228,93 = 0 OB F = 97,98 OB F N Deformação da Molas: OB OB F = k ⋅ s OB 97,98 = 300 ⋅ s 300 = 0,326 OB s OA OA F = k ⋅ s OA 65,24 = 300 ⋅ s 300 = 0,217 OA s m
  • 156. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Os cabos AB e AC suportam uma tração máxima de 500N e o poste, uma compressão máxima de 300N. Determine o peso da luminária sustentada na posição mostrada. A força no poste atua alongo de seu próprio eixo. Mecânica Técnica
  • 157. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) O cabo suporta a caçamba e seu conteúdo que tem massa total de 300kg. Determine as forças desenvolvidas nas escoras AD e AE e a força na parte AB do cabo para a condição de equilíbrio. A força em cada escora atua ao longo do seu próprio eixo. Mecânica Técnica
  • 158. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) Determine a força necessária em cada um dos três cabos para levantar a escavadeira que tem massa de 8 toneladas. Mecânica Técnica
  • 159. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Determine a força necessária que atua ao longo do eixo de cada uma das três escoras para suportar o bloco de 500kg. Mecânica Técnica
  • 160. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) O vaso é suportado pelos cabos AB, AC e AD. Determine a força que atua em cada cabo para a condição de equilíbrio. Considere d = 2,5m. Mecânica Técnica
  • 161. Aula 8 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Avaliação 1. Mecânica Técnica
  • 162. Mecânica Técnica Aula 9 – Avaliação 1 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 163. Aula 9 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Avaliação 1 Matéria da Prova: Aula 1 - Definição de Mecânica, Conceitos Fundamentais e Sistema Internacional de Unidades Aula 2 - Escalares e Vetores - Lei dos Senos, Lei dos Cossenos e Regra do Paralelogramo Aula 3 - Sistema de Forças Coplanares Aula 4 - Adição e Subtração de Vetores Cartesianos Aula 5 - Vetor Posição e Produto Escalar Aula 6 - Equilíbrio do Ponto Material em Duas Dimensões Aula 7 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões Aula 8 - Equilíbrio do Ponto Material em Três Dimensões Mecânica Técnica
  • 164. Aula 9 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Momento de uma Força. Problemas em Duas Dimensões. Formulação Escalar para Cálculo de Momentos. Mecânica Técnica
  • 165. Mecânica Técnica Aula 10 – Momento de uma Força, Formulação Escalar Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 166. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Momento de uma Força. Formulação Escalar. Momentos em Sistemas Bidimensionais. Mecânica Técnica
  • 167. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Momento de uma Força - Definição O momento de uma força em relação a um ponto ou a um eixo, fornece uma medida da tendência dessa força provocar a rotação de um corpo em torno do ponto ou do eixo. Para problemas em duas dimensões é mais conveniente se utilizar uma formulação escalar e para problemas em três dimensões a formulação vetorial é mais conveniente. Mecânica Técnica
  • 168. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Momento de uma Força - Definição Quanto maior a força ou a distância (braço de momento), maior é o efeito da rotação. A tendência de rotação também é chamada de torque, momento de uma força ou simplesmente momento. Mecânica Técnica
  • 169. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exemplos de Momento Momento – Eixo z Momento – Eixo x Não há momento no tubo Mecânica Técnica
  • 170. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Formulação Escalar para Momento Momento é uma grandeza vetorial, possui intensidade direção e sentido. Mecânica Técnica M F d O = ⋅ Convenção de sinais: Segue a regra da mão direita Rotação no sentido horário – Momento negativo Rotação no sentido anti-horário – Momento positivo
  • 171. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Momento Resultante de um Sistema de Forças Coplanares Mecânica Técnica M =ΣF ⋅ d RO
  • 172. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Determine o momento da força em relação ao ponto O em cada uma das barras mostradas. Mecânica Técnica
  • 173. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Mecânica Técnica Caso (a) Caso (b) M F d O = ⋅ = 50 ⋅ 0,75 O M = 37,5 O M Nm M F d O = ⋅ = 100 ⋅ 2 O M = 200 O M Nm
  • 174. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) Determine os momentos da força de 800N em relação aos pontos A, B, C e D. Mecânica Técnica
  • 175. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 M F d C = ⋅ = 800 ⋅ 0 C M = 0 C M M F d D = ⋅ = 800⋅ 0,5 D M = 400 D M Mecânica Técnica M F d A = ⋅ = 800⋅ 2,5 A M = 2000 A M Nm M F d B = ⋅ = 800⋅1,5 B M = 1200 B M Nm Nm
  • 176. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Determine o momento das forças que atuam na estrutura mostrada em relação ao ponto O. Mecânica Técnica
  • 177. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Determine o momento da força de 200N em relação ao ponto A. Mecânica Técnica
  • 178. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) Determine o momento da força de 400N em relação ao ponto O. Mecânica Técnica
  • 179. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) A chave de boca é utilizada para soltar o parafuso. Determine o momento de cada força em relação ao eixo que passa através do ponto O. Mecânica Técnica
  • 180. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) Determine o momento das forças que atuam na estrutura mostrada em relação ao ponto A. Mecânica Técnica
  • 181. Aula 10 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Princípio dos Momentos. Regras do Produto Vetorial. Momento em Sistemas Tridimensionais. Mecânica Técnica
  • 182. Mecânica Técnica Aula 11 – Momento de uma Força, Formulação Vetorial Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 183. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Regras do Produto Vetorial. Princípio dos Momentos. Momento em Sistemas Tridimensionais. Mecânica Técnica
  • 184. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Momento de uma Força – Análise Vetorial O momento de uma força em relação a um ponto pode ser determinado através da aplicação das regras de produto vetorial. A regra do produto vetorial para o cálculo de momentos geralmente é aplicada para sistemas em três dimensões. Mecânica Técnica r r r = × M r F O OA
  • 185. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Princípio dos Momentos Conhecido como teorema de Varignon. O teorema estabelece que o momento de uma força em relação a um ponto é igual a soma dos momentos dos componentes das forças em relação ao mesmo ponto. r r r r r = × + × ( ) ( ) 1 2 M r F r F O Mecânica Técnica
  • 186. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Regras do Produto Vetorial O produto vetorial de dois vetores A e B produz o vetor C e matematicamente a operação é escrita do seguinte modo: Mecânica Técnica r r r = × C A B
  • 187. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Formulação Vetorial Cartesiana i j k r r r x y z F F F Mecânica Técnica i j k A A A x y z B B B x y z A B r r r r r × = x y z r F r r r r r × = r r r × = i j k r r r × = j k i r r r × = k i j r r r × = − i k j r r r × = − j i k r r r × = − k j i 0 0 0 r r × = i i r r × = j j r r × = k k
  • 188. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Determine o momento da força F em relação ao ponto O. Expresse o resultado como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 189. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 r r r r r r r = 90 − 60 + 420 +140 + 240 +120 M k j k i j i O r r r r r r r = − − + × − − Mecânica Técnica r r r r = −3 − 7 + 4 r i j k OA r r r = × M r F O OA M ( 3i 7 j 4k ) (60i 30 j 20k ) O r r r r = 260 +180 + 510 M i j k O Vetor Posição: Cálculo do Momento no Ponto A: Nm m
  • 190. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) O poste mostrado está sujeito a uma força de 60N na direção de C para B. Determine a intensidade do momento criado por essa força em relação ao suporte no ponto A. Mecânica Técnica
  • 191. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 r r r r = −0,666 − 0,333 + 0,666 v r = ⋅ F 60 ( 0,666i 0,333 j 0,666k ) r r r = × r r r r r r r = + + × − − + r r r r r r r = −20 − 40 +120 +120 − 80 + 40 Mecânica Técnica r r r r = 1 + 3 + 2 r r r = 3 + 4 r r r r = (1− 3) + (3 − 4) + (2 − 0) r i j k CB r r r r = −2 −1 + 2 r i j k CB 2 2 2 = 2 +1 + 2 CB r =3 CB r 2i 1 j 2k 3 uCB r r r r − − + = u i j k CB CB F F u v r r r = ⋅ − − + v r r r F = ( − 40i − 20 j + 40k ) M (1i 3 j 2k ) ( 40i 20 j 40k ) A M k j k i j i A r r r r = 160 −120 +100 M i j k A 2 2 2 = 160 +120 +100 A M = 224 A M Vetores Posição: Módulo do Vetor Posição: Vetor Unitário: Vetor Força: Cálculo do Momento no Ponto A: Nm Nm m N m m m M r F A AB r i j k AB r i j AC
  • 192. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) Determine o momento da força F em relação ao ponto O. Expresse o resultado como um vetor cartesiano. Mecânica Técnica
  • 193. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) O bastão curvado se estende no plano x-y e tem uma curvatura de 3m. sabendo que a força F é igual a 80N, determine o momento dessa força em relação ao ponto o. Mecânica Técnica
  • 194. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos r r r r = + − 3) A força N, atua na extremidade da viga. Determine o momento dessa força em relação ao ponto A. Mecânica Técnica F (600i 300 j 600k )
  • 195. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) A estrutura mostrada na figura está sujeita a uma força de 80N. Determine o momento dessa força em relação ao ponto A. Mecânica Técnica
  • 196. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) A escora AB de uma comporta de 1m de diâmetro exerce uma força de 450N no ponto B. Determine o momento dessa força em relação ao ponto O. Mecânica Técnica
  • 197. Aula 11 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Momento em Relação a um Eixo Específico. Momento de um Binário. Mecânica Técnica
  • 198. Mecânica Técnica Aula 12 – Momento em Relação a um Eixo Específico e Momento de um Binário Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 199. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Momento em Relação a um Eixo Específico. Momento de um Binário. Mecânica Técnica
  • 200. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Momento em Relação a um Eixo Específico Determina-se o momento da força em relação a um ponto do sistema e depois se realiza a projeção sobre o eixo que se deseja a partir do produto escalar. A solução contempla duas etapas, um produto vetorial seguido de um produto escalar. Mecânica Técnica
  • 201. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Momento em Relação a um Eixo Específico – Formulação Matemática r r r = • × M u (r F) a a OA i j k r r r a a a a x y z F F F x y z u u u ax ay az r r r x y z Mecânica Técnica M u i u j u k r r r r r r = ( + + ) • x y z a F F F M = Calcular o Determinante
  • 202. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) A força F atua no ponto A mostrado na figura. Determine os momentos dessa força em relação ao eixo x. Mecânica Técnica
  • 203. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Vetor Posição: r i j k OA r r r r Vetor Força: F ( 40i 20 j 10k ) = −3 + 4 + 6 1 N m 1 0 0 3 4 6 − = − x M Mecânica Técnica v r r r = − + + Vetor Unitário: r r = u i x Momento em Relação ao Eixo x: r r r = • × M u (r F) x x OA u u u xx xy xz r r r x y z x y z x F F F M = 1 0 0 3 4 6 = − x M 40 20 10 − 0 4 20 3 40 40 20 10 − − Solução do Determinante: = [−(−40 ⋅ 4 ⋅ 0) − (20 ⋅ 6 ⋅1) − (10 ⋅ −3⋅ 0)] +[(1⋅ 4 ⋅10) + (0 ⋅ 6 ⋅ −40) + (0 ⋅ 3⋅ −20)] x M = [0 −120 − 0] +[−40 − 0 − 0] x M = [−120 + 40] x M = −80 x M Nm
  • 204. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Momento de um Binário Um binário é definido como duas forças paralelas de mesma intensidade, sentidos opostos e separadas por um distância d. O efeito de um binário é proporcionar rotação ou tendência de rotação em um determinado sentido. Mecânica Técnica
  • 205. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Formulação Matemática de um Binário Formulação Escalar: Formulação Vetorial: r r r = × M = F ⋅ d M r F Mecânica Técnica
  • 206. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Binários Equivalentes Dois binários são ditos equivalentes se produzem o mesmo momento. O momento resultante de dois binários é obtido pela soma dos binários. Mecânica Técnica Notação Escalar: M =Σ(F ⋅ d) R Notação Vetorial: r r r M =Σ(r × F) R
  • 207. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) Um binário atua nos dentes da engrenagem mostrada na figura. Substitua esse binário por um equivalente, composto por um par de forças que atuam nos pontos A e B. Mecânica Técnica
  • 208. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Mecânica Técnica M = F ⋅ d M = 40 ⋅ 0,6 M = 24 M AB d F = 24 F = 0,2 F = 120 Momento do Binário: Nm Cálculo das Forças: N
  • 209. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) A barra mostrada na figura é suportada por dois mancais em A e B. r r r r = − + − Determine o momento MAB produzido por F ( 600i 200 j 300k ) N que tende a girar a barra em torno do eixo AB. Mecânica Técnica
  • 210. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Substitua os dois binários que atuam na estrutura por um único binário resultante. Mecânica Técnica
  • 211. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) As extremidades da chapa triangular estão sujeitas a três binários. Determine a dimensão d da chapa de modo que o momento de binário resultante seja 350Nm no sentido horário. Mecânica Técnica
  • 212. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) O redutor de velocidade está sujeito ao binário mostrado na figura. Determine o momento de binário resultante especificando sua intensidade e os ângulos coordenados diretores. Mecânica Técnica
  • 213. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) As engrenagens estão sujeitas aos momentos de binário mostrados na figura. Determine a intensidade do momento de binário resultante e especifique seus ângulos coordenados diretores. Mecânica Técnica
  • 214. Aula 12 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Redução de um Sistema de Cargas Concentradas. Sistemas Equivalentes de Forças e Momentos. Mecânica Técnica
  • 215. Mecânica Técnica Aula 13 – Sistemas Equivalentes de Cargas Concentradas Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 216. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Redução de um Sistema de Cargas Concentradas. Sistemas Equivalentes de Forças e Momentos. Mecânica Técnica
  • 217. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Sistema Equivalente Representa um sistema no qual a força e o momento resultantes produzam na estrutura o mesmo efeito que o carregamento original aplicado. Mecânica Técnica
  • 218. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Redução de um Sistema de Forças Coplanares Converter o sistema de forças aplicadas na estrutura em uma única força resultante e um momento atuantes em um determinado ponto. Mecânica Técnica =Σ Rx x F F =Σ Ry y F F M =ΣM R
  • 219. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Substitua as cargas atuantes na viga por uma única força resultante e um momento atuante no ponto A. Mecânica Técnica
  • 220. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1   F Ry F   882,8 Mecânica Técnica =Σ Rx x F F = −100 − 400 ⋅ cos 45° Rx F = −382,8 Rx F = 382,8 Rx F N N =Σ Ry y F F F = −600 − 400 ⋅ sen45° Ry = −882,8 Ry F = 882,8 Ry F 2 2 ( ) ( ) R Rx Ry F = F + F 2 2 = (382,8) + (882,8) R F = 962 R F     = Rx θ arctg   = 382,8 θ arctg θ = 66,6° Cálculo da força resultante: No eixo x: No eixo y: N N N Direção da força resultante:
  • 221. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Momento resultante: =Σ RA A M M M = 100⋅ 0 − 600⋅ 0,4 − (400⋅ sen45°) ⋅ 0,8 − (400⋅ cos45°) ⋅ 0,3 RA Mecânica Técnica = −551 RA M = 551 RA M Nm Nm Sistema equivalente:
  • 222. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) A estrutura mostrada na figura está submetida a um momento M e as forças F 1 e F 2. Substitua esse sistema por uma única força e um momento equivalente atuante no ponto O. Mecânica Técnica
  • 223. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2  0,15 0,1 r r r N N r r r   + ⋅    3 r r r = −400 + 300 Mecânica Técnica r r 800 1 = − F k  r r = ⋅ 2 2   CB F F u    = ⋅ r CB r CB F F r r 2 2 r r r = −0,15 + 0,1 r i j CB 2 2 = 0,15 + 0,1 CB r = 0,180 CB r    − +   = ⋅ 0,180 300 2 i j F r r r F ( i j ) 300 0,833 0,555 2 = ⋅ − + r r F 249,9i 166,5 j 2 = − +  = − ⋅   4 M j k 5 500 5 500 M j k Determinação dos vetores de Força e Momento: Força 1 Força 2 Vetor Posição Módulo do Vetor Posição Momento Nm m m
  • 224. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 = −800 − 249,9 +166,5 F i j k R Vetor Posição: r r r r r r r Mecânica Técnica Determinação da Força Resultante: r r F =ΣF R r r r = + 1 2 F F F R r r r r F k i j R r r r r = −249,9 +166,5 − 800 r r M =ΣM RO r r r r r r = + × + × ( ) ( ) 1 2 M M r F r F RO OC OB r r = 1 r i j k OB r k OC r r r r = −0,15 + 0,1 +1 r r r r r r r r r r M RO = ( − 400 j + 300k ) + [(1k ) × ( − 800k )] + [( − 0,15i + 0,1j + 1k ) × ( − 249,9i + 166,5 j )] = − + + + − + − − M ( 400 j 300k ) 0 ( 24,99k 24,99k 249,9 j 166,5i ) RO r r r r r = − + − − M ( 400 j 300k 249,9 j 166,5i ) RO r r r r = − − + M ( 166,5i 649,9 j 300k ) RO N Determinação do Momento Resultante no Ponto O: Nm m m
  • 225. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) A viga está submetida a um sistema de forças coplanares. Determine a intensidade o sentido e a localização de uma força equivalente ao sistema de forças em relação ao ponto E. Mecânica Técnica
  • 226. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) A placa mostrada na figura está submetida a quatro forças. Determine a força resultante equivalente e especifique sua localização (x, y) sobre a placa. Mecânica Técnica
  • 227. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) Substitua as cargas atuantes na viga por uma única força resultante e um momento equivalentes no ponto A. Mecânica Técnica
  • 228. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Substitua as cargas atuantes na viga por uma única força resultante. Especifique onde a força atua, tomando como referência o ponto B. Mecânica Técnica
  • 229. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) A laje da figura está submetida a quatro pilares com cargas. Determine a força resultante equivalente e especifique sua localização (x, y) sobre a laje. Considere que F1 = 30kN e F2 = 40kN. Mecânica Técnica
  • 230. Aula 13 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Sistemas Equivalentes de Cargas Distribuídas. Mecânica Técnica
  • 231. Mecânica Técnica Aula 14 – Sistemas Equivalentes de Cargas Distribuídas Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 232. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Sistemas Equivalentes de Cargas Distribuídas. Mecânica Técnica
  • 233. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Sistema de Cargas Distribuidas A intensidade da força resultante é equivalente a soma de todas as forças atuantes no sistema e em muitos casos deve ser calculada por integração, uma vez que existem infinitas forças atuando sobre o sistema. A força resultante é igual a área total sob o diagrama de carga. Mecânica Técnica R = ∫ ( ) ⋅ = ∫ = F w x dx dA A L A
  • 234. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Localização da Força Resultante A localização da linha de ação da força resultante em relação ao eixo x pode ser determinada pela equação de momentos da força resultante e da distribuição de forças em relação ao ponto O. A força resultante tem uma linha de ação que passa pelo centróide da Mecânica Técnica área definida pelo diagrama de carregamento. ∫ ⋅ x dA ∫ ∫ x w x dx ∫ = ⋅ ( ) ⋅ ⋅ = A A L L dA w x dx x ( )
  • 235. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exemplo de Carregamento Distribuído Mecânica Técnica
  • 236. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Determine a intensidade e a localização da força resultante equivalente que atua no eixo mostrado na figura. Mecânica Técnica
  • 237. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 Determinação da força resultante: R F dA = ∫ ⋅ 2 2 F (60 x )dx R  x 2 FR = ⋅ = ⋅ −  Mecânica Técnica F =ΣF R = ∫ A 0 2 0 3  60 3      0 3 3 60 3 3 R F 8 3 =60 ⋅ R F =160 R F N
  • 238. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 1 4  0   ⋅ − 60 ⋅ 4 Mecânica Técnica ∫ ⋅ = x dA ∫ A A dA x 2 ∫ ⋅ ⋅ = (60 ) 160 2 0 x x dx x 3 ∫ ⋅ = (60 ) 160 2 0 x dx x  ⋅ 160 60 2 0 4   = x x 2 160 4 4 60 4 4   x = ⋅ 60 16 ⋅ 160 4 x = 160 x = x = 1,5 Localização da força resultante: m
  • 239. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 2 2) Um carregamento distribuído com p = 800x Pa atua no topo de uma superfície de uma viga como mostra a figura. Determine a intensidade e a localização da força resultante equivalente. Mecânica Técnica
  • 240. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Determinação da força resultante: P/ x = 9m tem-se que w = 1440N/m 9 ⋅1440 = R F Mecânica Técnica w = (160 ⋅ x) w = (800 ⋅ x) ⋅ 0,2 = ∫ R F dA A b h 2 FR ⋅ = 2 = 6480 R F N
  • 241. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Solução do Exercício 2 Localização da força resultante: Pelo Centróide do triângulo: Mecânica Técnica   = −  ⋅ 9  1 3 x 9 x = 6 m
  • 242. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 1) O suporte de alvenaria gera a distribuição de cargas atuando nas extremidades da viga. Simplifique essas cargas a uma única força resultante e especifique sua localização em relação ao ponto O. Mecânica Técnica
  • 243. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 2) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto O. Mecânica Técnica
  • 244. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 3) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto A. Mecânica Técnica
  • 245. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 4) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto A. Mecânica Técnica
  • 246. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 5) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto O. Mecânica Técnica
  • 247. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 6) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto O. Mecânica Técnica
  • 248. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 7) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante e especifique sua localização sobre a viga em relação ao ponto A. Mecânica Técnica
  • 249. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercícios Propostos 8) Substitua as carga atuantes por uma única força resultante equivalente e especifique sua localização sobre a viga AB medido em relação ao ponto A. Mecânica Técnica
  • 250. Aula 14 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Próxima Aula Apoios Submetidos a Forças Bidimensionais. Cálculo de Reações de Apoio em Estruturas Isostáticas. Mecânica Técnica
  • 251. Mecânica Técnica Aula 15 – Reações de Apoio em Vigas e Estruturas Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues
  • 252. Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tópicos Abordados Nesta Aula Apoios Submetidos a Forças Bidimensionais. Cálculo de Reações de Apoio em Estruturas Isostáticas. Mecânica Técnica
  • 253. Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Equações de Equilíbrio da Estática Sistema Bidimensional Mecânica Técnica Σ = 0 x F Σ = 0 y F ΣM = 0
  • 254. Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tipos de Apoios 1) Rolete ou Apoio Móvel. Possui apenas uma incógnita, a reação é uma força que atua perpendicularmente à superfície do ponto de contato. Mecânica Técnica
  • 255. Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tipos de Apoios 2) Articulação ou Pino. Possui duas incógnitas, as reações são os dois componentes da força resultante e atuam paralela e perpendicular à superfície do ponto de contato. Mecânica Técnica
  • 256. Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Tipos de Apoios 3) Apoio Fixo ou Engastamento. Possui três incógnitas, as reações são os dois componentes da força resultante que atuam paralela e perpendicular à superfície do ponto de contato e um momento. Mecânica Técnica
  • 257. Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exemplos de Apoios Mecânica Técnica
  • 258. Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Diagrama de Corpo Livre – Analogia Prática/Teórica Mecânica Técnica
  • 259. Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Diagrama de Corpo Livre – Analogia Prática/Teórica Mecânica Técnica
  • 260. Aula 15 Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Exercício 1 1) Para a estrutura mostrada na figura determine as reações nos apoios A e C. Mecânica Técnica