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GUERRA FRIA – BIPOLARIZAÇÃO DO MUNDO 
1947 - 1991 
O mundo pós-Segunda Guerra dividiu-se em dois grandes blocos: 
capitalistas de um lado, liderados pelos EUA (Estados Unidos da América), e 
socialistas do outro, encabeçados pela extinta URSS (União das Repúblicas 
Socialistas Soviéticas). Assim tinha início a chamada Guerra Fria, que recebeu 
esse nome por não ser uma simples guerra de luta corpo a corpo, do combate 
direto. Essa foi uma guerra ideológica e psicológica e a "paz" estava garantida 
através da posse da arma mais temida do momento: a bomba nuclear. 
As ideologias opostas buscavam arrebanhar adeptos: os capitalistas 
pregavam o consumo e o livre comércio; os socialistas defendiam a coletivização 
da economia sob os cuidados do Estado. 
A base de todas as relações era medida pelo medo de que a bomba 
atômica fosse novamente utilizada, lembrando Hiroshima e Nagasaki. 
DÉCADA DE 1940 
Doutrina Truman (1947) 
Doutrina Truman é o nome dado a uma política externa implantada 
durante o governo Truman e direcionada ao bloco de países capitalistas no 
período pré-Guerra Fria. Tal doutrina tinha como objetivo impedir a expansão do 
socialismo, especialmente em nações capitalistas consideradas frágeis. 
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou destruída e 
enfraquecida política e economicamente, com isso emergiram duas potências 
mundiais, Estados Unidos e União Soviética, que representavam o capitalismo 
e o socialismo, respectivamente.
Ao sair da Guerra, a União Soviética aspirava ampliar a atuação do 
socialismo, a começar pelo leste europeu. Ao perceber a expansão do 
socialismo, liderada pelos soviéticos, o britânico Winston Churchill começou a 
motivar todos os capitalistas a criarem estratégias com intuito de conter tal 
avanço. 
O governo norte-americano declarou apoio a essa iniciativa, o presidente 
Harry S. Truman, no dia 12 de março de 1947, proferiu diante do Congresso 
Nacional um agressivo discurso, afirmando que os países capitalistas deveriam 
se defender da ameaça socialista. 
A partir dessa declaração se consolidou a Doutrina Truman, e, para 
alguns estudiosos, começou a Guerra Fria, espalhando pelo mundo uma 
rivalidade entre capitalistas e socialistas. 
Plano Marshall (1947) 
O Plano Marshall (oficialmente European Recovery Program, ou 
Programa de Recuperação Europeia) recebeu esse nome graças a seu 
idealizador, o general George Catlett Marshall, antigo Chefe do Estado-Maior do 
Exército dos EUA e, à época do lançamento do plano, secretário de Estado do 
presidente estadunidense Henry Truman. O Plano Marshal foi um ambicioso 
projeto de empréstimos e doações financeiras realizados pelos EUA e seus 
capitalistas aos países europeus devastados pela Segunda Guerra Mundial. 
A solução pensada com o Plano Marshall era fazer uma campanha 
contra o comunismo a partir da reconstrução econômica dos países, 
reestruturando suas indústrias e aumentando rapidamente o nível de consumo 
de suas populações. 
Entre 1948, ano em que entrou em vigor o Plano Marshall, e 1951, ano 
em que foi encerrado, cerca de 18 bilhões de dólares foram entregues aos países 
europeus aderentes ao plano através de doações e empréstimos. Para executar
o plano, os EUA criaram a Administração da Cooperação Econômica (Economic 
Cooperation Administration, ECA, na sigla em inglês.) 
O dinheiro obtido com o plano de ajuda financeira foi utilizado na compra 
de combustíveis, máquinas, veículos, matérias-primas, alimentos, rações e 
fertilizantes. Entre os maiores credores dessa ação estavam a Inglaterra (3,2 
bilhões); França (2,7 bilhões); Itália (1,5 bilhão) e Alemanha (1,4 bilhão). Essa 
ação foi de grande benefício para os Estados Unidos, que desenvolveu sua 
economia com a grande demanda gerada pelas nações europeias. 
A oferta de ajuda econômica também foi oferecida à URSS, mas foi 
recusada já que Stalin pretendia reestruturar as economias de sua zona de 
influência sem o apoio do capitalismo ocidental. Frente a isso, os países 
europeus criaram, em 1948, a Organização Europeia de Organização 
Econômica (OECE), embrião do que viria a ser a Organização para Cooperação 
e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dessas iniciativas surgiriam ainda o 
Mercado Comum Europeu e, posteriormente, a União Europeia. 
Principais objetivos do Plano Marshall 
- Possibilitar a reconstrução material dos países capitalistas destruídos 
na Segunda Guerra Mundial; 
- Recuperar e reorganizar a economia dos países capitalistas, 
aumentando o vínculo deles com os Estados Unidos, principalmente através das 
relações comerciais; 
- Fazer frente aos avanços do socialismo presente, principalmente, no 
leste europeu e comandado pela extinta União Soviética. 
Resultados: 
O Plano Marshall foi exitoso e possibilitou, nas décadas de 1950 e 1960, 
a recuperação econômica de grande parte dos países beneficiados. Para os 
Estados Unidos o resultado também foi muito positivo, pois aumentou as
exportações norte-americanas para a Europa Ocidental, além de expandir a 
influência política dos EUA sobre a região. 
Com os países capitalistas fortalecidos, ficou mais fácil e seguro para o 
bloco capitalista fazer frente ao socialismo durante a Guerra Fria. 
O Plano Marshall serviu ainda para a constituição do que viria a ser 
conhecido como o Estado de Bem-Estar Social, em que parte dos serviços 
necessários à população (saúde, educação, seguro-desemprego etc.) era 
oferecida pelo Estado. Dessa forma, os capitalistas ocidentais enfrentavam a 
influência soviética com a melhoria das condições econômicas da população. 
RDA e RFA (1949) 
A Alemanha pós-Segunda Guerra foi dividida em quatro partes a serem 
cuidadas pelos seguintes países: EUA, França, Inglaterra e URSS. França e 
Inglaterra passaram o controle de suas partes aos EUA. Assim, a Alemanha ficou 
dividida em duas partes: uma aos cuidados capitalistas dos EUA, chamada de 
RFA (República Federalista da Alemanha), e outra aos cuidados socialistas da 
URSS, chamada de RDA (República Democrática da Alemanha). 
OTAN (1949) 
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, teve início a chamada 
Guerra Fria, conflito ideológico entre Estados Unidos da América (EUA – 
capitalista) e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS – socialista). 
Cada superpotência visava proteger seus regimes político-ideológicos e 
expandir a área de influência. Sendo assim, alguns tratados e alianças 
internacionais foram estabelecidos, como a OTAN. 
A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou NATO (North 
Atlantic Treaty Organization) é uma organização militar que se formou no ano de 
1949. A OTAN existe e atua até os dias de hoje, com o objetivo de garantir a
segurança militar no continente europeu e exercer influências nas decisões 
geopolíticas da região. 
Países que faziam parte: Estados Unidos da América (EUA), Canadá, 
Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, 
Portugal, Reino Unido, Grécia Alemanha, Espanha, Polônia, República Tcheca, 
Hungria, Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, 
Croácia, Albânia e Turquia, além da Macedônia, que é um país aspirante. 
Uma das principais intervenções da OTAN foi a operação militar na 
antiga Iugoslávia, em 1999. Onde tropas foram enviadas para coibir a tentativa 
de limpeza étnica comandada pelo então presidente iugoslavo Slobodan 
Milosevic contra os albaneses em Kosovo. Porém, essa ação provocou a morte 
de aproximadamente 1,2 mil civis, além de ter sido realizada sem a aprovação 
do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, sendo 
considerado um desrespeito às normas internacionais. Era uma aliança militar 
formada apenas por países ocidentais e capitalistas, tendo os Estados Unidos 
como principal líder. Essa organização tinha como principal objetivo inibir o 
avanço do bloco socialista no continente europeu, fornecendo apoio militar para 
as nações integrantes da OTAN. 
COMECON (1949) 
O Conselho para Assistência Econômica Mútua era um plano de ajuda 
financeira a países socialistas, liderado pela URSS. 
Revolução Chinesa (1949) 
A Revolução Chinesa foi um movimento político, social, econômico e 
cultural ocorrido na China no ano de 1911. Liderada pelo médico, político e 
estadista chinês Sun Yat-sen. Este movimento nacionalista derrubou a Dinastia 
Manchu do poder.
Causas: China antes da revolução 
No século XIX, no contexto do imperialismo, a China era dominada e 
explorada pelas potências europeias, principalmente pelo Reino Unido. Esta 
potência imperialista, além de explorar a China economicamente, interferia nos 
assuntos políticos e culturais da China. Os imperadores da Dinastia Manchu 
eram submissos à dominação europeia. 
A distribuição das terras produtivas chinesas também era um outro 
problema para o país, pois quase 90% estavam nas mãos de grandes 
proprietários rurais (espécies de senhores feudais). 
Entre 1898 e 1900 um ato de rebeldia contra a dominação estrangeira 
ocorreu na China. Os boxers fizeram uma revolta de caráter nacionalista que foi 
duramente reprimida pelas tropas estrangeiras. Este conflito ficou conhecido 
como Guerra dos Boxers. 
Em 1908, Sun Yat-sen fundou o Partido Nacionalista (Kuomintang) cujo 
principal objetivo era fazer oposição à monarquia e ao domínio europeu no país. 
A Revolução Nacionalista 
Em 1911, com o apoio de grande parte dos militares chineses, Sun Yat-sen 
foi proclamado primeiro presidente da República Chinesa. Porém, em várias 
regiões do país comandadas por grandes proprietários rurais ocorreram 
resistências, mergulhando a China num longo período de guerra civil. 
Em 1925, com a morte de Sun Yat-sen, ocorreu uma disputa pelo 
controle do Kuomintang, que acabou por se fundir com o Partido Comunista 
Chinês. 
Em 1927, o general Chiang Kai-shek assumiu o poder do Kuomintang e, 
no comando das tropas chinesas, começou a combater os opositores da 
República, entre eles os grandes proprietários rurais e comunistas.
Os conflitos entre nacionalistas e comunistas ficou suspenso apenas na 
Segunda Guerra Mundial, quando combateram, juntos, o Japão que tentava 
conquistar a China. Com o término do conflito mundial e a expulsão dos 
japoneses do território chinês, as tropas nacionalistas de Chiang Kai-shek 
voltaram a perseguir e combater os comunistas de Mao Tse-tung, reiniciando o 
conflito armado. 
A Revolução Comunista 
Em outubro de 1949, foi implantado o regime comunista na china através 
do Partido Comunista Chinês (PCC), liderado por Mao Tsé-Tung. Fundou a 
República Popular da China através da abolição da propriedade privada, 
coletivização da agricultura e repressão violenta e brutal contra opositores desse 
sistema. 
Curiosidade: O culto à personalidade do líder é uma característica 
comum aos governos comunistas. 
DÉCADA DE 1950 
Guerra da Coreia(1950) 
A Guerra da Coreia foi um conflito armado entre Coreia do Sul e Coreia 
do Norte. Ocorreu entre os anos de 1950 e 1953. Teve como pano de fundo a 
disputa geopolítica entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética 
(socialismo). Foi o primeiro conflito armado da Guerra Fria, causando apreensão 
no mundo todo, pois houve um risco eminente de uma guerra nuclear em função 
do envolvimento direto entre as duas potências militares da época. 
Causas da Guerra 
- Divisão ocorrida na Coreia, após o fim da Segunda Guerra Mundial. 
Após a rendição e retirada das tropas japonesas, o norte passou a ser aliado dos
soviéticos (socialista), enquanto o sul ficou sob a influência norte-americana 
(capitalista). Esta divisão gerou conflitos entre as duas Coreias. 
- Após diversas tentativas de derrubar o governo sul-coreano, a Coreia 
do Norte invadiu a Coreia do Sul em 25 de junho de 1950. As tropas norte-coreanas 
conquistaram Seul (capital da Coreia do Sul). 
O desenvolvimento da guerra 
- Logo após a invasão norte-coreana, as Nações Unidas enviaram tropas 
para a região a fim de expulsar os norte-coreanos e devolver o comando de Seul 
para os sul-coreanos. 
- Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Coreia do Sul, 
enquanto a China (aliada da União Soviética) enviou tropas para a zona de 
conflito para apoiar a Coreia do Norte. 
- Em 1953, a Coreia do Sul, apoiada por Estados Unidos e outros países 
capitalistas, apresentava várias vitórias militares. 
- Sangrentos conflitos ocorreram em território coreano, provocando a 
morte de aproximadamente 4 milhões de pessoas, sendo que a maioria era 
composta por civis. 
Cessar-Fogo da Guerra na Coreia (1953) 
- Em julho de 1953, o governo norte-americano ameaçou usar armas 
nucleares contra Coreia do Norte e China caso a guerra não fosse finalizada com 
a rendição norte-coreana. 
- Em 28 de março de 1953, Coreia do Norte e China aceitaram a proposta 
de paz das Nações Unidas.
- Em 27 de julho de 1953, o tratado de paz foi assinado e decretado a 
fim da guerra. 
Pós-guerra 
Com o fim da guerra, as duas Coreias permaneceram divididas e os 
conflitos geopolíticos continuaram, embora não fossem mais para a área militar. 
Atualmente a Coreia do Norte permanece com o regime comunista, enquanto a 
Coreia do Sul segue no sistema capitalista. 
Macarthismo (1953) 
“Caça às bruxas”: perseguição realizada pelo governo norte americano 
às pessoas acusadas de comunismo e de conspiração contra o governo. Estas 
pessoas eram investigadas e perseguidas a partir do sistema do senador Joseph 
McCarthy. 
Pacto de Varsóvia (1955) 
Os países socialistas, em 1955, criaram o Pacto de Varsóvia, cujo 
objetivo era o mesmo da OTAN, no entanto, era composto por países socialistas. 
Era liderado pela União Soviética e surgiu no contexto da Guerra Fria, 
momento da história em que houve uma grande corrida armamentista entre 
países socialistas e capitalistas. 
O Pacto de Varsóvia, também conhecido como Tratado de Varsóvia foi 
um acordo de cooperação militar iniciado em 17 de maio de 1955 pelos oito 
países que formavam o Bloco do Leste (países socialistas). Recebeu este nome, 
pois o tratado foi firmado na cidade de Varsóvia (Polônia). A sede da aliança 
militar ficava na cidade de Moscou. 
Principais objetivos
Ser um bloco militar que pudesse fazer frente à OTAN (Organização do 
Tratado do Atlântico Norte), composta por países capitalistas e liderada pelos 
Estados Unidos. Proteger os países membros de um possível ataque militar da 
OTAN. Defesa mútua em caso de ataque a algum país membro. Organizar 
militarmente os países do Bloco do Leste. Foi estabelecido um Estado Maior 
conjunto que serviria para coordenar os esforços nacionais em caso de guerra. 
Evitar uma declaração de guerra entre os países membros e as potências 
ocidentais. 
Países membros 
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (líder), Bulgária, Polônia, 
Tchecoslováquia, Hungria, República Democrática Alemã (Alemanha Oriental), 
Albânia e Romênia. 
O fim do Pacto de Varsóvia ocorreu na cidade de Praga, em 1º de julho 
de 1991, por causa das mudanças que ocorreram no leste europeu, 
principalmente na União Soviética, a partir de 1989, e com isso o pacto deixou 
de fazer sentido. 
Conferência de Bandung (1955) 
O Terceiro Mundo não alinhado: países da África e Ásia que não se 
encontravam ao lado nem dos EUA e tampouco da URSS. 
Nikita Krushchev (1955) 
Novo presidente da URSS, que dá início à chamada “Coexistência 
Pacífica”, ou seja, a aproximação e diálogo com os EUA. 
Sputnik (1957)
Primeiro satélite russo lançado na órbita terrestre. Ponto positivo na 
Corrida Espacial (disputa pelo desenvolvimento tecnológico e exploração 
espacial) para URSS. 
Revolução Cubana (1959) 
A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo 
do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo 
revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo 
liderado por Fidel Castro. 
Cuba antes da revolução: causas da revolução 
Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos 
Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por 
grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também 
influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró- 
Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com 
grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes 
desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo 
este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade 
cubana, que era a maioria. 
A organização da revolução 
Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De 
princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e 
com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de 
guerrilheiros enquanto estava exilado no México. 
Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes 
instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do 
governo foram intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo
assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram e mesmo com um 
grupo pequeno continuaram a luta. Começaram a usar transmissões de rádio 
para divulgar as idéias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana. 
O apoio popular 
Com as mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o 
apoio de muitas pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos camponeses e 
operários desiludidos com o governo de Fulgêncio Batista e com as péssimas 
condições sociais (salários baixos, desemprego, falta de terras, analfabetismo, 
doenças). Muitos cubanos das cidades e do campo começaram a entrar na 
guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em 
várias cidades. O exército cubano estava registrando muitas baixas e o governo 
de Batista sentia o fortalecimento da guerrilha. 
A tomada do poder e a implantação do socialismo 
No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários 
tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo 
fugiram da ilha. 
O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por 
exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação 
de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. O 
Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para 
qualquer partido de oposição. 
Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio 
da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria. 
Até hoje os ideais revolucionários fazem parte de Cuba, que é 
considerado o único país que mantém o socialismo plenamente vivo. Com a 
piora no estado de saúde de Fidel Castro em 2007, Raul Castro, seu irmão, 
passou a governar oficialmente Cuba, em fevereiro de 2008
Guerra do Vietnã (1959) 
A Guerra do Vietnã foi um conflito armado que começou no ano de 1959 
e terminou em 1975. As batalhas ocorreram nos territórios do Vietnã do Norte, 
Vietnã do Sul, Laos e Camboja. Esta guerra pode ser enquadrada no contexto 
histórico da Guerra Fria. 
O Vietnã havia sido colônia francesa e no final da Guerra da Indochina 
(1946-1954) foi dividido em dois países. O Vietnã do Norte era, comandado por 
Ho Chi Minh, possuindo orientação comunista pró União Soviética. O Vietnã do 
Sul, uma ditadura militar, passou a ser aliado dos Estados Unidos e, portanto, 
com um sistema capitalista. 
Causas da Guerra 
A relação entre os dois Vietnãs, em função das divergências políticas e 
ideológicas, era tensa no final da década de 1950. Em 1959, vietcongues 
(guerrilheiros comunistas), com apoio de Ho Chi Minh e dos soviéticos, atacaram 
uma base norte-americana no Vietnã do Sul. Este fato deu início a guerra. 
Entre 1959 e 1964, o conflito restringiu-se apenas ao Vietnã do Norte e 
do Sul, embora Estados Unidos e também a União Soviética prestassem apoio 
indireto. 
Intervenção militar dos Estados Unidos 
Em 1964, os Estados Unidos resolveram entrar diretamente no conflito, 
enviando soldados e armamentos de guerra. Os soldados norte-americanos 
sofreram num território marcado por florestas tropicais fechadas e grande 
quantidade de chuvas. Os vietcongues utilizaram táticas de guerrilha, enquanto 
os norte-americanos empenharam-se no uso de armamentos modernos, 
helicópteros e outros recursos.
Invasão norte-vietnamita 
No final da década de 1960, era claro o fracasso da intervenção norte-americana. 
Mesmo com tecnologia avançada, não conseguiam vencer a 
experiência dos vietcongues. Para piorar a situação dos Estados Unidos, em 
1968, o exército norte-vietnamita invadiu o Vietnã do Sul, tomando a embaixada 
dos Estados Unidos em Saigon. O Vietnã do Sul e os Estados Unidos 
responderam com toda força. É o momento mais sangrento da guerra. 
Protestos e o fim da guerra 
No começo da década de 1970, os protestos contra a guerra aconteciam 
em grande quantidade nos Estados Unidos. Jovens, grupos pacifistas e a 
população em geral iam para as ruas pedir a saída dos Estados Unidos do 
conflito e o retorno imediato das tropas. Neste momento, já eram milhares os 
soldados norte-americanos mortos no conflito. A televisão mostrava as cenas 
violentas e cruéis da guerra. 
Sem apoio popular e com derrotas seguidas, o governo norte-americano 
aceita o Acordo de Paris, que previa o cessar-fogo, em 1973. Em 1975, ocorre a 
retirada total das tropas norte-americanas. É a vitória do Vietnã do Norte. 
Resultados da Guerra 
O conflito deixou mais de 1 milhão de mortos (civis e militares) e o dobro 
de mutilados e feridos. A guerra arrasou campos agrícolas, destruiu casas e 
provocou prejuízos econômicos gravíssimos no Vietnã. 
O Vietnã foi reunificado em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, 
aliado da União Soviética. 
Curiosidade: Umas das armas de guerra mais utilizadas pelos norte-americanos 
foi um produto químico conhecido como napalm, uma substância 
que grudava na pele, queimando até os músculos.
DÉCADA DE 1960 
Construção do muro de Berlim (1961) 
Um muro de aproximadamente 65 km de extensão foi construído na noite 
de 13 de agosto de 1961, dividindo a cidade de Berlim ao meio. Idealizado pelo 
governo socialista da URSS, o muro separou o lado Oriental do Ocidental da 
cidade alemã, impedindo que moradores do lado socialista passassem para o 
lado capitalista. A construção do muro de Berlim tornou explícita a divisão bipolar 
do mundo da Guerra Fria e a chamada “Cortina de Ferro”. O muro dividiu não só 
a cidade e o país, mas também famílias inteiras. Quem ousasse atravessá-lo 
corria o risco de ser preso e até mesmo morto. 
Crise dos Mísseis em Cuba (1962) 
Esse foi um dos momentos de maior tensão da Guerra Fria, quando 
forças norte-americanas e soviéticas quase estouraram uma guerra de fato. 
Mísseis soviéticos foram instalados em Cuba e posicionados em direção aos 
EUA. De 14 a 28 de outubro de 1962, o mundo todo fixou atenção no desenrolar 
dessa história. Os presidentes Kennedy, dos EUA, e Kruschev, da URSS, 
reuniram-se para resolver o impasse. Os soviéticos acabaram por retirar os 
mísseis e os ânimos se acalmaram. 
Primavera de Praga (1968) 
O partido comunista da Tchecoslováquia liderado por Alexander Dubcek 
promoveu reformas políticas, econômicas e sociais que desagradaram os países 
pertencentes ao Pacto de Varsóvia, que não demoraram em posicionarem 
tanques de guerra nas ruas de sua capital, Praga, para garantir o controle do 
governo soviético sobre o país. Protestos pacíficos marcaram esse período de 
convivência entre o governo anticomunista de Praga e as tropas soviéticas, que 
permaneceram na capital Tcheca até 1990.
Homem na Lua (1969) 
No dia 20 de junho de 1969 os EUA superam os Russos ao Enviar 
homens até a Lua. 
A Corrida Espacial estava ganha pelos capitalistas. 
DÉCADA DE 1970 
Escândalo Watergate (1974) 
O escândalo político de espionagem envolvendo o presidente americano 
Richard Nixon durante as eleições ficou conhecido como Watergate, devido ao 
complexo de escritórios onde se reunia o Partido Democrata para discutir as 
eleições. Escutas foram colocadas em Watergate em 1972 e, em 1974, as 
provas contra o presidente Nixon, do Partido Republicano, eram inquestionáveis. 
O presidente se retratou em rede nacional e pediu afastamento do cargo. 
Revolução Iraniana (1979) 
O regime político do Xá Reza Pahlevi, com bases ditatoriais e influência 
ocidental, foi derrubado pela Revolução Islâmica em 1979, liderada pelo aiatolá 
Khomeini, líder religioso e ex-prisioneiro político, até então exilado na França. 
Khomeini assume o poder no Irã, tornando-o uma teocracia islâmica. 
Guerra Soviética do Afeganistão (1979 - 1989) 
Ao longo da década de 1970, a URSS tentou influenciar o governo do 
Afeganistão, apoiando partidos políticos que defendiam a criação de um Estado 
Socialista no país. Porém, inúmeros grupos rebeldes disputavam o poder dentro 
do país e não reconheciam a autoridade do governo apoiado pela URSS. A 
invasão soviética, iniciada em 1979, tinha como objetivo combater esses grupos 
e assegurar o controle socialista do governo. Após dez anos de lutas, o exército
soviético se retirou do país e reconheceu a derrota no conflito. Por isso, a Guerra 
do Afeganistão é comparada por muitos com a Guerra do Vietnã, já que URSS 
sofreu uma derrota semelhante a dos norte-americanos e perdeu o controle da 
região após o conflito. 
DÉCADA DE 1980 
Mikhail Gorbatchev (1985) 
O líder progressista russo assume o poder na URSS, liderando 
programas de abertura como a Perestroika (reconstrução econômica) e a 
Glasnost (abertura política). 
Queda do muro de Berlim (1989) 
Em 9 de novembro de 1989, o chamado “muro da vergonha” ruía. Dois 
anos antes, o presidente americano Ronald Reagan havia pedido ao então 
presidente da URSS: “Sr. Gorbatchev, derrube o muro”. A passagem de um lado 
para o outro foi liberada e as pessoas, sem saber muito bem como proceder, 
saíram às ruas e ocuparam o muro, numa mistura de felicidades e crença num 
mundo que começava a surgir. 
DÉCADA DE 1990 
Fim da URSS (1991) 
Independência das Repúblicas Socialistas Soviéticas e Criação da CEI 
(Comunidade dos Estados Independentes), formada pelos países que antes 
compunham a URSS. Era o fim da Guerra Fria e do Socialismo Soviético.
BIBLIOGRAFIA 
 http://www.brasilescola.com/geografia/doutrina-truman.htm 
 http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/plano-marshall. 
htm 
 http://www.suapesquisa.com/guerrafria/plano_marshall.htm 
 http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Otan-e-Pacto-De- 
Varsóvia/44982217.html 
 http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/otan-x-pacto- 
varsovia-435069.shtml

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  • 1. GUERRA FRIA – BIPOLARIZAÇÃO DO MUNDO 1947 - 1991 O mundo pós-Segunda Guerra dividiu-se em dois grandes blocos: capitalistas de um lado, liderados pelos EUA (Estados Unidos da América), e socialistas do outro, encabeçados pela extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Assim tinha início a chamada Guerra Fria, que recebeu esse nome por não ser uma simples guerra de luta corpo a corpo, do combate direto. Essa foi uma guerra ideológica e psicológica e a "paz" estava garantida através da posse da arma mais temida do momento: a bomba nuclear. As ideologias opostas buscavam arrebanhar adeptos: os capitalistas pregavam o consumo e o livre comércio; os socialistas defendiam a coletivização da economia sob os cuidados do Estado. A base de todas as relações era medida pelo medo de que a bomba atômica fosse novamente utilizada, lembrando Hiroshima e Nagasaki. DÉCADA DE 1940 Doutrina Truman (1947) Doutrina Truman é o nome dado a uma política externa implantada durante o governo Truman e direcionada ao bloco de países capitalistas no período pré-Guerra Fria. Tal doutrina tinha como objetivo impedir a expansão do socialismo, especialmente em nações capitalistas consideradas frágeis. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou destruída e enfraquecida política e economicamente, com isso emergiram duas potências mundiais, Estados Unidos e União Soviética, que representavam o capitalismo e o socialismo, respectivamente.
  • 2. Ao sair da Guerra, a União Soviética aspirava ampliar a atuação do socialismo, a começar pelo leste europeu. Ao perceber a expansão do socialismo, liderada pelos soviéticos, o britânico Winston Churchill começou a motivar todos os capitalistas a criarem estratégias com intuito de conter tal avanço. O governo norte-americano declarou apoio a essa iniciativa, o presidente Harry S. Truman, no dia 12 de março de 1947, proferiu diante do Congresso Nacional um agressivo discurso, afirmando que os países capitalistas deveriam se defender da ameaça socialista. A partir dessa declaração se consolidou a Doutrina Truman, e, para alguns estudiosos, começou a Guerra Fria, espalhando pelo mundo uma rivalidade entre capitalistas e socialistas. Plano Marshall (1947) O Plano Marshall (oficialmente European Recovery Program, ou Programa de Recuperação Europeia) recebeu esse nome graças a seu idealizador, o general George Catlett Marshall, antigo Chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA e, à época do lançamento do plano, secretário de Estado do presidente estadunidense Henry Truman. O Plano Marshal foi um ambicioso projeto de empréstimos e doações financeiras realizados pelos EUA e seus capitalistas aos países europeus devastados pela Segunda Guerra Mundial. A solução pensada com o Plano Marshall era fazer uma campanha contra o comunismo a partir da reconstrução econômica dos países, reestruturando suas indústrias e aumentando rapidamente o nível de consumo de suas populações. Entre 1948, ano em que entrou em vigor o Plano Marshall, e 1951, ano em que foi encerrado, cerca de 18 bilhões de dólares foram entregues aos países europeus aderentes ao plano através de doações e empréstimos. Para executar
  • 3. o plano, os EUA criaram a Administração da Cooperação Econômica (Economic Cooperation Administration, ECA, na sigla em inglês.) O dinheiro obtido com o plano de ajuda financeira foi utilizado na compra de combustíveis, máquinas, veículos, matérias-primas, alimentos, rações e fertilizantes. Entre os maiores credores dessa ação estavam a Inglaterra (3,2 bilhões); França (2,7 bilhões); Itália (1,5 bilhão) e Alemanha (1,4 bilhão). Essa ação foi de grande benefício para os Estados Unidos, que desenvolveu sua economia com a grande demanda gerada pelas nações europeias. A oferta de ajuda econômica também foi oferecida à URSS, mas foi recusada já que Stalin pretendia reestruturar as economias de sua zona de influência sem o apoio do capitalismo ocidental. Frente a isso, os países europeus criaram, em 1948, a Organização Europeia de Organização Econômica (OECE), embrião do que viria a ser a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dessas iniciativas surgiriam ainda o Mercado Comum Europeu e, posteriormente, a União Europeia. Principais objetivos do Plano Marshall - Possibilitar a reconstrução material dos países capitalistas destruídos na Segunda Guerra Mundial; - Recuperar e reorganizar a economia dos países capitalistas, aumentando o vínculo deles com os Estados Unidos, principalmente através das relações comerciais; - Fazer frente aos avanços do socialismo presente, principalmente, no leste europeu e comandado pela extinta União Soviética. Resultados: O Plano Marshall foi exitoso e possibilitou, nas décadas de 1950 e 1960, a recuperação econômica de grande parte dos países beneficiados. Para os Estados Unidos o resultado também foi muito positivo, pois aumentou as
  • 4. exportações norte-americanas para a Europa Ocidental, além de expandir a influência política dos EUA sobre a região. Com os países capitalistas fortalecidos, ficou mais fácil e seguro para o bloco capitalista fazer frente ao socialismo durante a Guerra Fria. O Plano Marshall serviu ainda para a constituição do que viria a ser conhecido como o Estado de Bem-Estar Social, em que parte dos serviços necessários à população (saúde, educação, seguro-desemprego etc.) era oferecida pelo Estado. Dessa forma, os capitalistas ocidentais enfrentavam a influência soviética com a melhoria das condições econômicas da população. RDA e RFA (1949) A Alemanha pós-Segunda Guerra foi dividida em quatro partes a serem cuidadas pelos seguintes países: EUA, França, Inglaterra e URSS. França e Inglaterra passaram o controle de suas partes aos EUA. Assim, a Alemanha ficou dividida em duas partes: uma aos cuidados capitalistas dos EUA, chamada de RFA (República Federalista da Alemanha), e outra aos cuidados socialistas da URSS, chamada de RDA (República Democrática da Alemanha). OTAN (1949) Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, teve início a chamada Guerra Fria, conflito ideológico entre Estados Unidos da América (EUA – capitalista) e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS – socialista). Cada superpotência visava proteger seus regimes político-ideológicos e expandir a área de influência. Sendo assim, alguns tratados e alianças internacionais foram estabelecidos, como a OTAN. A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ou NATO (North Atlantic Treaty Organization) é uma organização militar que se formou no ano de 1949. A OTAN existe e atua até os dias de hoje, com o objetivo de garantir a
  • 5. segurança militar no continente europeu e exercer influências nas decisões geopolíticas da região. Países que faziam parte: Estados Unidos da América (EUA), Canadá, Bélgica, Dinamarca, França, Holanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal, Reino Unido, Grécia Alemanha, Espanha, Polônia, República Tcheca, Hungria, Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Croácia, Albânia e Turquia, além da Macedônia, que é um país aspirante. Uma das principais intervenções da OTAN foi a operação militar na antiga Iugoslávia, em 1999. Onde tropas foram enviadas para coibir a tentativa de limpeza étnica comandada pelo então presidente iugoslavo Slobodan Milosevic contra os albaneses em Kosovo. Porém, essa ação provocou a morte de aproximadamente 1,2 mil civis, além de ter sido realizada sem a aprovação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, sendo considerado um desrespeito às normas internacionais. Era uma aliança militar formada apenas por países ocidentais e capitalistas, tendo os Estados Unidos como principal líder. Essa organização tinha como principal objetivo inibir o avanço do bloco socialista no continente europeu, fornecendo apoio militar para as nações integrantes da OTAN. COMECON (1949) O Conselho para Assistência Econômica Mútua era um plano de ajuda financeira a países socialistas, liderado pela URSS. Revolução Chinesa (1949) A Revolução Chinesa foi um movimento político, social, econômico e cultural ocorrido na China no ano de 1911. Liderada pelo médico, político e estadista chinês Sun Yat-sen. Este movimento nacionalista derrubou a Dinastia Manchu do poder.
  • 6. Causas: China antes da revolução No século XIX, no contexto do imperialismo, a China era dominada e explorada pelas potências europeias, principalmente pelo Reino Unido. Esta potência imperialista, além de explorar a China economicamente, interferia nos assuntos políticos e culturais da China. Os imperadores da Dinastia Manchu eram submissos à dominação europeia. A distribuição das terras produtivas chinesas também era um outro problema para o país, pois quase 90% estavam nas mãos de grandes proprietários rurais (espécies de senhores feudais). Entre 1898 e 1900 um ato de rebeldia contra a dominação estrangeira ocorreu na China. Os boxers fizeram uma revolta de caráter nacionalista que foi duramente reprimida pelas tropas estrangeiras. Este conflito ficou conhecido como Guerra dos Boxers. Em 1908, Sun Yat-sen fundou o Partido Nacionalista (Kuomintang) cujo principal objetivo era fazer oposição à monarquia e ao domínio europeu no país. A Revolução Nacionalista Em 1911, com o apoio de grande parte dos militares chineses, Sun Yat-sen foi proclamado primeiro presidente da República Chinesa. Porém, em várias regiões do país comandadas por grandes proprietários rurais ocorreram resistências, mergulhando a China num longo período de guerra civil. Em 1925, com a morte de Sun Yat-sen, ocorreu uma disputa pelo controle do Kuomintang, que acabou por se fundir com o Partido Comunista Chinês. Em 1927, o general Chiang Kai-shek assumiu o poder do Kuomintang e, no comando das tropas chinesas, começou a combater os opositores da República, entre eles os grandes proprietários rurais e comunistas.
  • 7. Os conflitos entre nacionalistas e comunistas ficou suspenso apenas na Segunda Guerra Mundial, quando combateram, juntos, o Japão que tentava conquistar a China. Com o término do conflito mundial e a expulsão dos japoneses do território chinês, as tropas nacionalistas de Chiang Kai-shek voltaram a perseguir e combater os comunistas de Mao Tse-tung, reiniciando o conflito armado. A Revolução Comunista Em outubro de 1949, foi implantado o regime comunista na china através do Partido Comunista Chinês (PCC), liderado por Mao Tsé-Tung. Fundou a República Popular da China através da abolição da propriedade privada, coletivização da agricultura e repressão violenta e brutal contra opositores desse sistema. Curiosidade: O culto à personalidade do líder é uma característica comum aos governos comunistas. DÉCADA DE 1950 Guerra da Coreia(1950) A Guerra da Coreia foi um conflito armado entre Coreia do Sul e Coreia do Norte. Ocorreu entre os anos de 1950 e 1953. Teve como pano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética (socialismo). Foi o primeiro conflito armado da Guerra Fria, causando apreensão no mundo todo, pois houve um risco eminente de uma guerra nuclear em função do envolvimento direto entre as duas potências militares da época. Causas da Guerra - Divisão ocorrida na Coreia, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Após a rendição e retirada das tropas japonesas, o norte passou a ser aliado dos
  • 8. soviéticos (socialista), enquanto o sul ficou sob a influência norte-americana (capitalista). Esta divisão gerou conflitos entre as duas Coreias. - Após diversas tentativas de derrubar o governo sul-coreano, a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul em 25 de junho de 1950. As tropas norte-coreanas conquistaram Seul (capital da Coreia do Sul). O desenvolvimento da guerra - Logo após a invasão norte-coreana, as Nações Unidas enviaram tropas para a região a fim de expulsar os norte-coreanos e devolver o comando de Seul para os sul-coreanos. - Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Coreia do Sul, enquanto a China (aliada da União Soviética) enviou tropas para a zona de conflito para apoiar a Coreia do Norte. - Em 1953, a Coreia do Sul, apoiada por Estados Unidos e outros países capitalistas, apresentava várias vitórias militares. - Sangrentos conflitos ocorreram em território coreano, provocando a morte de aproximadamente 4 milhões de pessoas, sendo que a maioria era composta por civis. Cessar-Fogo da Guerra na Coreia (1953) - Em julho de 1953, o governo norte-americano ameaçou usar armas nucleares contra Coreia do Norte e China caso a guerra não fosse finalizada com a rendição norte-coreana. - Em 28 de março de 1953, Coreia do Norte e China aceitaram a proposta de paz das Nações Unidas.
  • 9. - Em 27 de julho de 1953, o tratado de paz foi assinado e decretado a fim da guerra. Pós-guerra Com o fim da guerra, as duas Coreias permaneceram divididas e os conflitos geopolíticos continuaram, embora não fossem mais para a área militar. Atualmente a Coreia do Norte permanece com o regime comunista, enquanto a Coreia do Sul segue no sistema capitalista. Macarthismo (1953) “Caça às bruxas”: perseguição realizada pelo governo norte americano às pessoas acusadas de comunismo e de conspiração contra o governo. Estas pessoas eram investigadas e perseguidas a partir do sistema do senador Joseph McCarthy. Pacto de Varsóvia (1955) Os países socialistas, em 1955, criaram o Pacto de Varsóvia, cujo objetivo era o mesmo da OTAN, no entanto, era composto por países socialistas. Era liderado pela União Soviética e surgiu no contexto da Guerra Fria, momento da história em que houve uma grande corrida armamentista entre países socialistas e capitalistas. O Pacto de Varsóvia, também conhecido como Tratado de Varsóvia foi um acordo de cooperação militar iniciado em 17 de maio de 1955 pelos oito países que formavam o Bloco do Leste (países socialistas). Recebeu este nome, pois o tratado foi firmado na cidade de Varsóvia (Polônia). A sede da aliança militar ficava na cidade de Moscou. Principais objetivos
  • 10. Ser um bloco militar que pudesse fazer frente à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), composta por países capitalistas e liderada pelos Estados Unidos. Proteger os países membros de um possível ataque militar da OTAN. Defesa mútua em caso de ataque a algum país membro. Organizar militarmente os países do Bloco do Leste. Foi estabelecido um Estado Maior conjunto que serviria para coordenar os esforços nacionais em caso de guerra. Evitar uma declaração de guerra entre os países membros e as potências ocidentais. Países membros União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (líder), Bulgária, Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, República Democrática Alemã (Alemanha Oriental), Albânia e Romênia. O fim do Pacto de Varsóvia ocorreu na cidade de Praga, em 1º de julho de 1991, por causa das mudanças que ocorreram no leste europeu, principalmente na União Soviética, a partir de 1989, e com isso o pacto deixou de fazer sentido. Conferência de Bandung (1955) O Terceiro Mundo não alinhado: países da África e Ásia que não se encontravam ao lado nem dos EUA e tampouco da URSS. Nikita Krushchev (1955) Novo presidente da URSS, que dá início à chamada “Coexistência Pacífica”, ou seja, a aproximação e diálogo com os EUA. Sputnik (1957)
  • 11. Primeiro satélite russo lançado na órbita terrestre. Ponto positivo na Corrida Espacial (disputa pelo desenvolvimento tecnológico e exploração espacial) para URSS. Revolução Cubana (1959) A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro. Cuba antes da revolução: causas da revolução Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró- Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria. A organização da revolução Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros enquanto estava exilado no México. Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo
  • 12. assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram e mesmo com um grupo pequeno continuaram a luta. Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar as idéias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana. O apoio popular Com as mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos camponeses e operários desiludidos com o governo de Fulgêncio Batista e com as péssimas condições sociais (salários baixos, desemprego, falta de terras, analfabetismo, doenças). Muitos cubanos das cidades e do campo começaram a entrar na guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército cubano estava registrando muitas baixas e o governo de Batista sentia o fortalecimento da guerrilha. A tomada do poder e a implantação do socialismo No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha. O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição. Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria. Até hoje os ideais revolucionários fazem parte de Cuba, que é considerado o único país que mantém o socialismo plenamente vivo. Com a piora no estado de saúde de Fidel Castro em 2007, Raul Castro, seu irmão, passou a governar oficialmente Cuba, em fevereiro de 2008
  • 13. Guerra do Vietnã (1959) A Guerra do Vietnã foi um conflito armado que começou no ano de 1959 e terminou em 1975. As batalhas ocorreram nos territórios do Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Laos e Camboja. Esta guerra pode ser enquadrada no contexto histórico da Guerra Fria. O Vietnã havia sido colônia francesa e no final da Guerra da Indochina (1946-1954) foi dividido em dois países. O Vietnã do Norte era, comandado por Ho Chi Minh, possuindo orientação comunista pró União Soviética. O Vietnã do Sul, uma ditadura militar, passou a ser aliado dos Estados Unidos e, portanto, com um sistema capitalista. Causas da Guerra A relação entre os dois Vietnãs, em função das divergências políticas e ideológicas, era tensa no final da década de 1950. Em 1959, vietcongues (guerrilheiros comunistas), com apoio de Ho Chi Minh e dos soviéticos, atacaram uma base norte-americana no Vietnã do Sul. Este fato deu início a guerra. Entre 1959 e 1964, o conflito restringiu-se apenas ao Vietnã do Norte e do Sul, embora Estados Unidos e também a União Soviética prestassem apoio indireto. Intervenção militar dos Estados Unidos Em 1964, os Estados Unidos resolveram entrar diretamente no conflito, enviando soldados e armamentos de guerra. Os soldados norte-americanos sofreram num território marcado por florestas tropicais fechadas e grande quantidade de chuvas. Os vietcongues utilizaram táticas de guerrilha, enquanto os norte-americanos empenharam-se no uso de armamentos modernos, helicópteros e outros recursos.
  • 14. Invasão norte-vietnamita No final da década de 1960, era claro o fracasso da intervenção norte-americana. Mesmo com tecnologia avançada, não conseguiam vencer a experiência dos vietcongues. Para piorar a situação dos Estados Unidos, em 1968, o exército norte-vietnamita invadiu o Vietnã do Sul, tomando a embaixada dos Estados Unidos em Saigon. O Vietnã do Sul e os Estados Unidos responderam com toda força. É o momento mais sangrento da guerra. Protestos e o fim da guerra No começo da década de 1970, os protestos contra a guerra aconteciam em grande quantidade nos Estados Unidos. Jovens, grupos pacifistas e a população em geral iam para as ruas pedir a saída dos Estados Unidos do conflito e o retorno imediato das tropas. Neste momento, já eram milhares os soldados norte-americanos mortos no conflito. A televisão mostrava as cenas violentas e cruéis da guerra. Sem apoio popular e com derrotas seguidas, o governo norte-americano aceita o Acordo de Paris, que previa o cessar-fogo, em 1973. Em 1975, ocorre a retirada total das tropas norte-americanas. É a vitória do Vietnã do Norte. Resultados da Guerra O conflito deixou mais de 1 milhão de mortos (civis e militares) e o dobro de mutilados e feridos. A guerra arrasou campos agrícolas, destruiu casas e provocou prejuízos econômicos gravíssimos no Vietnã. O Vietnã foi reunificado em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, aliado da União Soviética. Curiosidade: Umas das armas de guerra mais utilizadas pelos norte-americanos foi um produto químico conhecido como napalm, uma substância que grudava na pele, queimando até os músculos.
  • 15. DÉCADA DE 1960 Construção do muro de Berlim (1961) Um muro de aproximadamente 65 km de extensão foi construído na noite de 13 de agosto de 1961, dividindo a cidade de Berlim ao meio. Idealizado pelo governo socialista da URSS, o muro separou o lado Oriental do Ocidental da cidade alemã, impedindo que moradores do lado socialista passassem para o lado capitalista. A construção do muro de Berlim tornou explícita a divisão bipolar do mundo da Guerra Fria e a chamada “Cortina de Ferro”. O muro dividiu não só a cidade e o país, mas também famílias inteiras. Quem ousasse atravessá-lo corria o risco de ser preso e até mesmo morto. Crise dos Mísseis em Cuba (1962) Esse foi um dos momentos de maior tensão da Guerra Fria, quando forças norte-americanas e soviéticas quase estouraram uma guerra de fato. Mísseis soviéticos foram instalados em Cuba e posicionados em direção aos EUA. De 14 a 28 de outubro de 1962, o mundo todo fixou atenção no desenrolar dessa história. Os presidentes Kennedy, dos EUA, e Kruschev, da URSS, reuniram-se para resolver o impasse. Os soviéticos acabaram por retirar os mísseis e os ânimos se acalmaram. Primavera de Praga (1968) O partido comunista da Tchecoslováquia liderado por Alexander Dubcek promoveu reformas políticas, econômicas e sociais que desagradaram os países pertencentes ao Pacto de Varsóvia, que não demoraram em posicionarem tanques de guerra nas ruas de sua capital, Praga, para garantir o controle do governo soviético sobre o país. Protestos pacíficos marcaram esse período de convivência entre o governo anticomunista de Praga e as tropas soviéticas, que permaneceram na capital Tcheca até 1990.
  • 16. Homem na Lua (1969) No dia 20 de junho de 1969 os EUA superam os Russos ao Enviar homens até a Lua. A Corrida Espacial estava ganha pelos capitalistas. DÉCADA DE 1970 Escândalo Watergate (1974) O escândalo político de espionagem envolvendo o presidente americano Richard Nixon durante as eleições ficou conhecido como Watergate, devido ao complexo de escritórios onde se reunia o Partido Democrata para discutir as eleições. Escutas foram colocadas em Watergate em 1972 e, em 1974, as provas contra o presidente Nixon, do Partido Republicano, eram inquestionáveis. O presidente se retratou em rede nacional e pediu afastamento do cargo. Revolução Iraniana (1979) O regime político do Xá Reza Pahlevi, com bases ditatoriais e influência ocidental, foi derrubado pela Revolução Islâmica em 1979, liderada pelo aiatolá Khomeini, líder religioso e ex-prisioneiro político, até então exilado na França. Khomeini assume o poder no Irã, tornando-o uma teocracia islâmica. Guerra Soviética do Afeganistão (1979 - 1989) Ao longo da década de 1970, a URSS tentou influenciar o governo do Afeganistão, apoiando partidos políticos que defendiam a criação de um Estado Socialista no país. Porém, inúmeros grupos rebeldes disputavam o poder dentro do país e não reconheciam a autoridade do governo apoiado pela URSS. A invasão soviética, iniciada em 1979, tinha como objetivo combater esses grupos e assegurar o controle socialista do governo. Após dez anos de lutas, o exército
  • 17. soviético se retirou do país e reconheceu a derrota no conflito. Por isso, a Guerra do Afeganistão é comparada por muitos com a Guerra do Vietnã, já que URSS sofreu uma derrota semelhante a dos norte-americanos e perdeu o controle da região após o conflito. DÉCADA DE 1980 Mikhail Gorbatchev (1985) O líder progressista russo assume o poder na URSS, liderando programas de abertura como a Perestroika (reconstrução econômica) e a Glasnost (abertura política). Queda do muro de Berlim (1989) Em 9 de novembro de 1989, o chamado “muro da vergonha” ruía. Dois anos antes, o presidente americano Ronald Reagan havia pedido ao então presidente da URSS: “Sr. Gorbatchev, derrube o muro”. A passagem de um lado para o outro foi liberada e as pessoas, sem saber muito bem como proceder, saíram às ruas e ocuparam o muro, numa mistura de felicidades e crença num mundo que começava a surgir. DÉCADA DE 1990 Fim da URSS (1991) Independência das Repúblicas Socialistas Soviéticas e Criação da CEI (Comunidade dos Estados Independentes), formada pelos países que antes compunham a URSS. Era o fim da Guerra Fria e do Socialismo Soviético.
  • 18. BIBLIOGRAFIA  http://www.brasilescola.com/geografia/doutrina-truman.htm  http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/plano-marshall. htm  http://www.suapesquisa.com/guerrafria/plano_marshall.htm  http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Otan-e-Pacto-De- Varsóvia/44982217.html  http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/otan-x-pacto- varsovia-435069.shtml