SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  9
O Carimbó é         considerado        um gênero          musical de 
origem indígena,  porém,  como  diversas  outras  manifestações 
culturais brasileiras, miscigenou-se e recebeu outras influências, 
principalmente  negra.  Seu  nome,  em  tupi,  refere-se  ao  tambor 
com  o  qual  se  marca  o  ritmo,  o curimbó.  Surgida  em  torno 
de Belém na  zona  do  Salgado  e  na  Ilha  de Marajó,  passou  de 
uma  dança  tradicional  para  um  ritmo  moderno,  influenciando 
a lambada e o zouk. o carimbó é uma dança sensual, tem muito 
molejo.
Na  forma  tradicional,  é  acompanhada  por tambores feitos  com 
troncos  de  árvores.  Aos  tambores  se  dá  o  nome  de  "curimbó" 
bem parecido com o nome do próprio ritmo, uma corruptela da 
palavra  Carimbó.  Costumam  estar  presentes  também  os 
maracás.
"CURIMBÓ"




Principal instrumento utilizado no Carimbó
ROUPA DAS MULHERES


As  mulheres  dançam 
descalças  e  com  saias 
coloridas  que  vão  até  os 
           .
pés  muito  franzidas  e 
amplas.         A       saia 
normalmente          possui 
estampas  florais  grandes. 
Blusas  de  cor  branca, 
pulseiras  e  colares  de 
sementes  grandes.  Os 
cabelos  são  ornamentados 
com  ramos  de  rosas  ou 
jasmim  de  Santo  Antônio. 
Todos  os  dançarinos 
apresentam-se  descalços. 
as  blusas  geralmente  são 
de  uma  cor  neutra  para 
destacar na saia.
ROUPA DOS HOMENS




Os      homens     dançam 
utilizando            calças 
geralmente  brancas  e 
simples,  comumente  com 
a      bainha     enrolada, 
costume  herdado  dos 
ancestrais  negros  que 
utilizavam  a  bainha  da 
calça  desta  forma  devido 
as  atividades  exercidas, 
como  a  exemplo,  a  coleta 
de      caranguejos     nos 
manguezais.
RITUAL



A dança é apresentada em pares. Começa com duas fileiras de 
homens  e  mulheres  com  a  frente  voltada  para  o  centro. 
Quando  a  música  inicia  os  homens  vão  em  direção  às 
mulheres, diante das quais batem palmas como uma espécie 
de convite para a dança. Imediatamente os pares se formam, 
girando  continuamente  em  torno  de  si  mesmo,  ao  mesmo 
tempo  formando  um  grande  círculo  que  gira  em  sentido 
contrário  ao  ponteiro  do  relógio.  Nesta  parte  observa-se  a 
influência  indígena,  quando  os  dançarinos  fazem  alguns 
movimentos  com  o  corpo  curvado  para  frente,  sempre 
puxando-o com um pé na frente, marcando acentuadamente 
o ritmo vibrante.
As  mulheres,  cheias  de  encantos,  costumam  tirar  graça  com 
seus  companheiros  segurando  a  barra  da  saia,  esperando  o 
momento em que os seus cavalheiros estejam distraídos para 
atirar-lhes no rosto esta parte da indumentária feminina.
•O  fato  sempre  provoca  gritos  e  gargalhadas  nos  outros 
dançadores.
•O cavalheiro que é vaiado pelos seus próprios companheiros 
é forçado a abandonar o local da dança.
Em determinado momento da "dança do carimbó" vai para o 
centro  um  casal  de  dançadores  para  a  execução  da  famosa 
dança  do  peru,  ou  "Peru  de  Atalaia",  onde  o  cavalheiro  é 
forçado  a  apanhar,  apenas  com  a  boca,  um  lenço  que  sua 
companheira estende no chão. Caso o cavalheiro não consiga 
executar tal proeza sua companheira atira- lhe a barra da saia 
no  rosto  e,  debaixo  de  vaias  dos  demais,  ele  é  forçado  a 
abandonar a dança.
•Caso consiga é aplaudido.
REGIÃO



O  Carimbó  é  uma  dança  típica  do  Estado  do  Pará,  localizado 
na  Região  Norte-Nordeste  e  áreas  próximas  como  Bragança, 
Salinas  e  Ilha  do  Marajó.  O  nome  carimbó  aplica-se  tanto  a 
dança como a música.
Até hoje muitas pessoas da Região Sudeste promove festivais, 
da dança típica da Região Nordeste. E no estado de São Paulo, 
são  realizadas  por  ano  mais  de  36  festas.  Carimbó  é  uma 
dança  da  região  acultural,  aculturada,  que  revela  os  traços 
culturais dos povos negros, brancos e indígenas.

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Rap
RapRap
Rap
 
Arte Indígena Brasileira
Arte Indígena BrasileiraArte Indígena Brasileira
Arte Indígena Brasileira
 
Maxixe
MaxixeMaxixe
Maxixe
 
Os vários tipos de teatro
Os vários tipos de teatroOs vários tipos de teatro
Os vários tipos de teatro
 
FUNK - MOVIMENTO CULTURAL
FUNK - MOVIMENTO CULTURALFUNK - MOVIMENTO CULTURAL
FUNK - MOVIMENTO CULTURAL
 
Música popular brasileira
Música popular brasileiraMúsica popular brasileira
Música popular brasileira
 
Dança moderna
Dança modernaDança moderna
Dança moderna
 
Aula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalAula patrimônio cultural
Aula patrimônio cultural
 
A semana da arte moderna
A semana da arte moderna   A semana da arte moderna
A semana da arte moderna
 
Semana de arte moderna
Semana de arte modernaSemana de arte moderna
Semana de arte moderna
 
DANÇA - CONCEITOS E DANÇA CONTEMPORÂNEA
DANÇA - CONCEITOS E DANÇA CONTEMPORÂNEADANÇA - CONCEITOS E DANÇA CONTEMPORÂNEA
DANÇA - CONCEITOS E DANÇA CONTEMPORÂNEA
 
Dança - Anos Finais
Dança - Anos FinaisDança - Anos Finais
Dança - Anos Finais
 
A Dança e seus elementos
A Dança e seus elementosA Dança e seus elementos
A Dança e seus elementos
 
Teatro brasileiro
Teatro brasileiroTeatro brasileiro
Teatro brasileiro
 
O que é arte?!
O que é arte?!O que é arte?!
O que é arte?!
 
RAP
RAPRAP
RAP
 
A semana de arte moderna (1922) apresentação
A semana de arte moderna (1922) apresentaçãoA semana de arte moderna (1922) apresentação
A semana de arte moderna (1922) apresentação
 
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)  TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
TEATRO (Conceito; História; Gêneros e principais atores e atrizes)
 
História do Teatro
História do TeatroHistória do Teatro
História do Teatro
 
O FREVO
O FREVOO FREVO
O FREVO
 

En vedette

Carimbó: trabalho e lazer do caboclo - Vicente Salles
Carimbó: trabalho e lazer do caboclo - Vicente SallesCarimbó: trabalho e lazer do caboclo - Vicente Salles
Carimbó: trabalho e lazer do caboclo - Vicente SallesDanilo Rosa
 
dança - cururu - centro - oeste
dança - cururu - centro - oestedança - cururu - centro - oeste
dança - cururu - centro - oesteSamuel Araújo
 
Guia de-sobrevivencia-para-conversas-ingles
Guia de-sobrevivencia-para-conversas-inglesGuia de-sobrevivencia-para-conversas-ingles
Guia de-sobrevivencia-para-conversas-inglesYuri Songo
 
Regiões Brasileiras - Centro-Oeste
Regiões Brasileiras - Centro-OesteRegiões Brasileiras - Centro-Oeste
Regiões Brasileiras - Centro-OesteAndré Zambon
 
Hidrografia do ms
Hidrografia do msHidrografia do ms
Hidrografia do msjoao paulo
 
Como dizer tudo em inglês
Como dizer tudo em inglêsComo dizer tudo em inglês
Como dizer tudo em inglêsKarina Reimberg
 
Danças da região norte
Danças da região norteDanças da região norte
Danças da região nortelalinhaw
 
NBR 10068 - Folha de Desenho - Layout e Dimensões
NBR 10068 - Folha de Desenho - Layout e DimensõesNBR 10068 - Folha de Desenho - Layout e Dimensões
NBR 10068 - Folha de Desenho - Layout e DimensõesMarcos Iury Fernandes
 
Ginástica Artística
Ginástica ArtísticaGinástica Artística
Ginástica Artísticawaldeck
 
Desenho técnico (2010.ii)
Desenho técnico   (2010.ii)Desenho técnico   (2010.ii)
Desenho técnico (2010.ii)Tuane Paixão
 
DANÇA ARTE E EDUCAÇÃO
DANÇA ARTE E EDUCAÇÃODANÇA ARTE E EDUCAÇÃO
DANÇA ARTE E EDUCAÇÃOAclecio Dantas
 
Aula 1 - Introdução ao Desenho Técnico
Aula 1 - Introdução ao Desenho TécnicoAula 1 - Introdução ao Desenho Técnico
Aula 1 - Introdução ao Desenho TécnicoEllen Assad
 

En vedette (16)

Carimbó: trabalho e lazer do caboclo - Vicente Salles
Carimbó: trabalho e lazer do caboclo - Vicente SallesCarimbó: trabalho e lazer do caboclo - Vicente Salles
Carimbó: trabalho e lazer do caboclo - Vicente Salles
 
dança - cururu - centro - oeste
dança - cururu - centro - oestedança - cururu - centro - oeste
dança - cururu - centro - oeste
 
Guia de-sobrevivencia-para-conversas-ingles
Guia de-sobrevivencia-para-conversas-inglesGuia de-sobrevivencia-para-conversas-ingles
Guia de-sobrevivencia-para-conversas-ingles
 
Regiões Brasileiras - Centro-Oeste
Regiões Brasileiras - Centro-OesteRegiões Brasileiras - Centro-Oeste
Regiões Brasileiras - Centro-Oeste
 
Hidrografia do ms
Hidrografia do msHidrografia do ms
Hidrografia do ms
 
Como dizer tudo em inglês
Como dizer tudo em inglêsComo dizer tudo em inglês
Como dizer tudo em inglês
 
Danças da região norte
Danças da região norteDanças da região norte
Danças da região norte
 
Capoeira
CapoeiraCapoeira
Capoeira
 
Tango
TangoTango
Tango
 
A História da Capoeira
A História da CapoeiraA História da Capoeira
A História da Capoeira
 
NBR 10068 - Folha de Desenho - Layout e Dimensões
NBR 10068 - Folha de Desenho - Layout e DimensõesNBR 10068 - Folha de Desenho - Layout e Dimensões
NBR 10068 - Folha de Desenho - Layout e Dimensões
 
Ginástica Artística
Ginástica ArtísticaGinástica Artística
Ginástica Artística
 
Desenho técnico (2010.ii)
Desenho técnico   (2010.ii)Desenho técnico   (2010.ii)
Desenho técnico (2010.ii)
 
DANÇA ARTE E EDUCAÇÃO
DANÇA ARTE E EDUCAÇÃODANÇA ARTE E EDUCAÇÃO
DANÇA ARTE E EDUCAÇÃO
 
Slide dança
Slide dançaSlide dança
Slide dança
 
Aula 1 - Introdução ao Desenho Técnico
Aula 1 - Introdução ao Desenho TécnicoAula 1 - Introdução ao Desenho Técnico
Aula 1 - Introdução ao Desenho Técnico
 

Similaire à Carimbó

danasbrasileiras0-170415153903.pdf
danasbrasileiras0-170415153903.pdfdanasbrasileiras0-170415153903.pdf
danasbrasileiras0-170415153903.pdfWeslleyDias8
 
Artes Dança/ Danças Regionais e Atividades
Artes Dança/ Danças Regionais e AtividadesArtes Dança/ Danças Regionais e Atividades
Artes Dança/ Danças Regionais e AtividadesGeo Honório
 
Apresentação1 aula danças
Apresentação1   aula dançasApresentação1   aula danças
Apresentação1 aula dançasAnnete Melo
 
DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS
DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRASDANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS
DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRASbbpn
 
Escola estadual bonifácio camargo gomes
Escola estadual bonifácio camargo gomesEscola estadual bonifácio camargo gomes
Escola estadual bonifácio camargo gomesEliana Gomes
 
Wilson 6ªa
Wilson 6ªaWilson 6ªa
Wilson 6ªafymyd
 
Herança cultural de Mato Grosso do Sul
Herança cultural de Mato Grosso do SulHerança cultural de Mato Grosso do Sul
Herança cultural de Mato Grosso do SulMarcia Marafigo
 
Samba fernanda e_larissa
Samba fernanda e_larissaSamba fernanda e_larissa
Samba fernanda e_larissaceciliavanessa
 
DANCA DO CATERETE.pptx
DANCA DO CATERETE.pptxDANCA DO CATERETE.pptx
DANCA DO CATERETE.pptxSwuigão 2011
 
Danças folclóricas - África
Danças folclóricas - África Danças folclóricas - África
Danças folclóricas - África StefhanyCrizTna
 

Similaire à Carimbó (20)

Carimbó
CarimbóCarimbó
Carimbó
 
danasbrasileiras0-170415153903.pdf
danasbrasileiras0-170415153903.pdfdanasbrasileiras0-170415153903.pdf
danasbrasileiras0-170415153903.pdf
 
Amazonas
AmazonasAmazonas
Amazonas
 
Danças da região norte
Danças da região norte Danças da região norte
Danças da região norte
 
Danças regionais
Danças regionaisDanças regionais
Danças regionais
 
Artes Dança/ Danças Regionais e Atividades
Artes Dança/ Danças Regionais e AtividadesArtes Dança/ Danças Regionais e Atividades
Artes Dança/ Danças Regionais e Atividades
 
DANCAS
DANCASDANCAS
DANCAS
 
Apresentação1 aula danças
Apresentação1   aula dançasApresentação1   aula danças
Apresentação1 aula danças
 
DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS
DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRASDANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS
DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS
 
Escola estadual bonifácio camargo gomes
Escola estadual bonifácio camargo gomesEscola estadual bonifácio camargo gomes
Escola estadual bonifácio camargo gomes
 
Danças brasileiras
Danças brasileirasDanças brasileiras
Danças brasileiras
 
Danças tradicionalistas do sul
Danças tradicionalistas do sulDanças tradicionalistas do sul
Danças tradicionalistas do sul
 
Wilson 6ªa
Wilson 6ªaWilson 6ªa
Wilson 6ªa
 
Herança cultural de Mato Grosso do Sul
Herança cultural de Mato Grosso do SulHerança cultural de Mato Grosso do Sul
Herança cultural de Mato Grosso do Sul
 
Herança cultural de ms
Herança cultural de msHerança cultural de ms
Herança cultural de ms
 
Samba fernanda e_larissa
Samba fernanda e_larissaSamba fernanda e_larissa
Samba fernanda e_larissa
 
DANCA DO CATERETE.pptx
DANCA DO CATERETE.pptxDANCA DO CATERETE.pptx
DANCA DO CATERETE.pptx
 
Danças folclóricas - África
Danças folclóricas - África Danças folclóricas - África
Danças folclóricas - África
 
21182.pptx
21182.pptx21182.pptx
21182.pptx
 
Regiao norte 172 5
Regiao norte 172 5Regiao norte 172 5
Regiao norte 172 5
 

Dernier

A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 

Dernier (20)

Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 

Carimbó

  • 1.
  • 2. O Carimbó é  considerado  um gênero  musical de  origem indígena,  porém,  como  diversas  outras  manifestações  culturais brasileiras, miscigenou-se e recebeu outras influências,  principalmente  negra.  Seu  nome,  em  tupi,  refere-se  ao  tambor  com  o  qual  se  marca  o  ritmo,  o curimbó.  Surgida  em  torno  de Belém na  zona  do  Salgado  e  na  Ilha  de Marajó,  passou  de  uma  dança  tradicional  para  um  ritmo  moderno,  influenciando  a lambada e o zouk. o carimbó é uma dança sensual, tem muito  molejo. Na  forma  tradicional,  é  acompanhada  por tambores feitos  com  troncos  de  árvores.  Aos  tambores  se  dá  o  nome  de  "curimbó"  bem parecido com o nome do próprio ritmo, uma corruptela da  palavra  Carimbó.  Costumam  estar  presentes  também  os  maracás.
  • 4. ROUPA DAS MULHERES As  mulheres  dançam  descalças  e  com  saias  coloridas  que  vão  até  os  . pés  muito  franzidas  e  amplas.  A  saia  normalmente  possui  estampas  florais  grandes.  Blusas  de  cor  branca,  pulseiras  e  colares  de  sementes  grandes.  Os  cabelos  são  ornamentados  com  ramos  de  rosas  ou  jasmim  de  Santo  Antônio.  Todos  os  dançarinos  apresentam-se  descalços.  as  blusas  geralmente  são  de  uma  cor  neutra  para  destacar na saia.
  • 5. ROUPA DOS HOMENS Os  homens  dançam  utilizando  calças  geralmente  brancas  e  simples,  comumente  com  a  bainha  enrolada,  costume  herdado  dos  ancestrais  negros  que  utilizavam  a  bainha  da  calça  desta  forma  devido  as  atividades  exercidas,  como  a  exemplo,  a  coleta  de  caranguejos  nos  manguezais.
  • 6. RITUAL A dança é apresentada em pares. Começa com duas fileiras de  homens  e  mulheres  com  a  frente  voltada  para  o  centro.  Quando  a  música  inicia  os  homens  vão  em  direção  às  mulheres, diante das quais batem palmas como uma espécie  de convite para a dança. Imediatamente os pares se formam,  girando  continuamente  em  torno  de  si  mesmo,  ao  mesmo  tempo  formando  um  grande  círculo  que  gira  em  sentido  contrário  ao  ponteiro  do  relógio.  Nesta  parte  observa-se  a  influência  indígena,  quando  os  dançarinos  fazem  alguns  movimentos  com  o  corpo  curvado  para  frente,  sempre  puxando-o com um pé na frente, marcando acentuadamente  o ritmo vibrante.
  • 7. As  mulheres,  cheias  de  encantos,  costumam  tirar  graça  com  seus  companheiros  segurando  a  barra  da  saia,  esperando  o  momento em que os seus cavalheiros estejam distraídos para  atirar-lhes no rosto esta parte da indumentária feminina. •O  fato  sempre  provoca  gritos  e  gargalhadas  nos  outros  dançadores. •O cavalheiro que é vaiado pelos seus próprios companheiros  é forçado a abandonar o local da dança.
  • 8. Em determinado momento da "dança do carimbó" vai para o  centro  um  casal  de  dançadores  para  a  execução  da  famosa  dança  do  peru,  ou  "Peru  de  Atalaia",  onde  o  cavalheiro  é  forçado  a  apanhar,  apenas  com  a  boca,  um  lenço  que  sua  companheira estende no chão. Caso o cavalheiro não consiga  executar tal proeza sua companheira atira- lhe a barra da saia  no  rosto  e,  debaixo  de  vaias  dos  demais,  ele  é  forçado  a  abandonar a dança. •Caso consiga é aplaudido.
  • 9. REGIÃO O  Carimbó  é  uma  dança  típica  do  Estado  do  Pará,  localizado  na  Região  Norte-Nordeste  e  áreas  próximas  como  Bragança,  Salinas  e  Ilha  do  Marajó.  O  nome  carimbó  aplica-se  tanto  a  dança como a música. Até hoje muitas pessoas da Região Sudeste promove festivais,  da dança típica da Região Nordeste. E no estado de São Paulo,  são  realizadas  por  ano  mais  de  36  festas.  Carimbó  é  uma  dança  da  região  acultural,  aculturada,  que  revela  os  traços  culturais dos povos negros, brancos e indígenas.