SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Prof. Enf. Zilmara Romero Avalo
SÍFILIS
É uma doença sistêmica causada pela bactéria TREPONEMA
PALLIDUM.
O treponema pallidum é encontrado nas lesões através de microscópio.
A partir da 8º semana de contaminação, as reações sorológicas são
positivas para o seguinte testes (VDRL/FIA/ABS).
Transmitida pelo contato sexual, porém pode ser transmitida também da
mãe para o feto.
O Treponema pallidum é uma bactéria do tipo espiroqueta, ou seja,
um bactéria em forma de espiral.
Sífilis recente (primária) – Cancro Duro Úlcera no pênis:
lesão única, bem definida, fundo limpo ,bordas elevadas,
indolor.
Sífilis Recente (primária) - Cancro duro
Úlcera em pênis: lesão única bem definida, fundo limpo.
Mesmo estando frente a lesões típicas, não deve ser
esquecida a possibilidade de estar ocorrendo um caso atípico
de outra DST ulcerativa ou mesmo de associações entre
elas.
Sífilis Recente (primária) - Cancro duro
Úlcera em períneo: lesão única no períneo. Quando se
observa lesão inicial, primária, na mulher, é a vulva a mais
acometida. Não é rara a ocorrência de lesão primária,
indolor, na parede ou fundo de saco vaginal.
Sífilis Recente (secundária) - Fase exantemática, manchas
em pele de tronco (Roséolas): em indivíduos de pele
branca, as roséolas tendem a ser bem mais avermelhadas.
Sífilis Recente (secundária) – Fase exantemática
Roséolas palmares e plantares: lesões exantemáticas em
pele do corpo, acompanhadas dessas lesões em palmas de
mãos e/ou plantas dos pés, são patognomônicas de sífilis
(secundarismo).
Sífilis Recente (secundária)
Roséolas em boca e face: geralmente, as lesões
exantemáticas da pele, apesar de serem habitadas pelo
Treponema pallidun, não são usualmente infectantes.
Contudo, nas semi-mucosas ou mucosas (como nos
lábios), o potencial de infectividade é mais alto.
Sífilis Recente (secundária)
Lesões papulosas em pênis (Sifílides papulosas): essas
lesões são também denominadas de condiloma plano (não
confundir com o condiloma acuminado). São extremamente
infectantes. São lesões úmidas e apresentam odor ativo.
Sífilis Tardia (terciária)
Goma sifilítica: lesões nodulares que sofrem processo de
degeneração. Significam reação de hipersensibilidade ao
Treponema, não sendo infectantes, portanto. Atravessam
cinco fases: infiltração, amolecimento, supuração,
ulceração e cicatrização.
Sífilis Congênita Precoce
Recém-nascido com sífilis: recém-nascido com
hepatoesplenomegalia, lesões cutâneo-mucosas, coriza
serosangüinolenta, icterícia.
GONORRÉIA
Gonorréia, também conhecida como blenorragia ou
esquentamento, é uma doença sexualmente transmissível
(DST) comum. A doença pode afetar todas as partes do
corpo embora apareça primeiramente nas áreas genitais.“
Como acontece?
A gonorréia é causada por bactéria e é altamente contagiosa.
A bactéria pode entrar no corpo através de qualquer abertura
corporal (vagina, boca, reto).
Ela é na maioria das vezes transmitida através da relação
sexual. Nos homens, a infecção normalmente começa na
uretra (o canal por onde passa a urina). Nas mulheres, a
bactéria normalmente infecta primeiramente o colo do útero.
A bactéria pode infectar a garganta e o reto após sexo oral e
anal.
Um bebê, cuja mãe tenha gonorréia, pode ter seus olhos
infectados durante o nascimento ao passar pelo canal
vaginal.
Quais são os sintomas?
Você pode ter gonorréia sem ter nenhum sintoma evidente. Quando os
sintomas existem, normalmente aparecem entre 2 e 10 dias após a
infecção. Eles podem incluir:
- Sensação de queimação ou dor ao urinar
- Vontade freqüente de urinar
- Corrimento turvo e denso do pênis
- Corrimento vaginal turvo, amarelo com odor desagradável
- Dor de estômago (nas mulheres)
- Sangramento menstrual anormal
- Ânus ou reto inflamados (após relação sexual anal)
- Inflamação de garganta (após relação sexual oral)
- Dor no escroto ou testículos.
Como é diagnosticada?
Muitas disfunções e doenças sexualmente transmissíveis podem causar
sintomas similares aos da gonorréia. Para confirmar se tem gonorréia,
seu médico examinará uma amostra do corrimento da uretra do pênis ou
do colo do útero. A urina também pode ser testada com um novo exame
chamado LCR (líquido céfalo-raquidiano) .
Como é tratada?
A gonorréia é tratada através de antibióticos, ministrados tanto por via
oral quanto por injeções. Devido ao fato de muitas pessoas com
gonorréia terem chlamidya (outra doença sexualmente transmissível),
talvez deva usar mais de um remédio para curar ambas as doenças.
Diga ao médico se é alérgico a penicilina.
Gonorréia aguda
Endocervicite purulenta: observar a intensa secreção purulenta que sai do
canal endocervical. Quando não detectada a tempo, a infecção sobe
atingindo a cavidade pélvica, provocando a Doença Inflamatória Pélvica
(DIP).
Gonorréia Aguda: Cervicite e Vulvovaginite
Secreção purulenta em vulva: quadros como este de secreção purulenta
abundante, devida exclusivamente à infecção gonocócica, são raros.
Gonorréia e infecção por clamídia
Endocervicite purulenta: ectrópio visto à colposcopia. Notar muco
cervical turvo junto, com grande eversão (mucosa endocervical que se
exterioriza para a ectocérvix)
Conjuntivite gonocócica
Secreção conjuntival purulenta: tanto a clamídia quanto o gonococo
podem causar oftalmias; em adultos geralmente por auto-inoculação e
em recém-nascidos por contaminação na passagem pelo canal do parto
infectado. A aplicação do colírio de nitrato de prata (técnica de Credè) é
obrigatória em todas as maternidades.
URETRITE NÃO GONOCÓCICAS
É uma infecção do canal da urina (uretra), parecida com a gonorréia,
porém provocada por outros germes (micro-organismos) como:
Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis,
dentre outros, sendo que o principal causador é o Chlamydia trachomatis.
Como se pega?
Através de contato sexual com o/a parceiro/a contaminado/a.
Quais os sintomas?
No homem os sintomas são: pouco
corrimento, que às vezes aparece somente
quando aperta o pênis, e ardor para urinar,
principalmente na primeira vez pela manhã.
A mulher muitas vezes não apresenta
sintomas, quando estes aparecem são
semelhantes aos da gonorréia, porém
menos intensos.
Quanto tempo demora para aparecer?
Varia de 14 a 21 dias. Após l a 3 dias, o homem já se queixa de ardên-
cia ao urinar, seguida por corrimento. Em alguns casos pode haver
febre e outras manifestações gerais de infecção.
SAIBA MAIS
A uretrite não gonocócica pode ser evitada. Por isso é importante usar a camisinha
masculina ou a camisinha feminina.
Uretrite não gonocócica (UNG)
Secreção uretral: as uretrites não gonocócicas, assim como as cervicites não
gonocócicas, são menos sintomáticas que as gonocócicas. Na maioria das vezes
são causadas pela clamídia. Não é raro o achado de infecção mista (gonorréia e
clamídia) em casos como este.
O condiloma acuminado, conhecido também como verruga
genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma
doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo
Papiloma vírus humano (HPV). Atualmente, existem mais
de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer,
principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a
infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta
em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico,
o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo
do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as
mulheres.
Como os papilomavírus são transmitidos?
A transmissão é por contato direto com a pele infectada. Os HPV
genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo
causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus. Também existem
estudos que demonstram a presença rara dos vírus na pele, na laringe
(cordas vocais) e no esôfago. Já as infecções subclínicas são encontradas
no colo do útero. O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica ou
subclínica em outras regiões do corpo é bastante raro.
Como são essas infecções?
As infecções clínicas mais comuns na região genital são as verrugas
genitais ou condilomas acuminados, popularmente conhecidas como
"crista de galo”. Já as lesões subclínicas não apresentam nenhum
sintoma, podendo progredir para o câncer do colo do útero caso não sejam
tratadas precocemente.
Conceito
O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão
genital (lesão primária) que tem curta duração e que se apresenta como uma
ulceração (ferida) ou como uma pápula (elevação da pele). Esta lesão é
passageira (3 a 5 dias) e frequentemente não é identificada pelos pacientes,
especialmente do sexo feminino. Após a cura desta lesão primária, em geral depois de
duas a seis semanas, surge o bubão inguinal que é uma inchação dolorosa dos
gânglios de uma das virilhas (70% das vezes é de um lado só). Se este bubão não
for tratado adequadamente ele evolui para o rompimento expontâneo e formação
de fístulas que drenam secreção purulenta.
Sinônimos
Doença de Nicolas-Favre, Linfogranuloma Inguinal, Mula, Bubão.
Agente
Chlamydia trachomatis.
Complicações/Consequências
Elefantíase do pênis, escroto, vulva. Proctite (inflamação do reto)
crônica. Estreitamento do reto.
LINFOGRANULOMA VENÉREO
Transmissão
Relação sexual é a via mais frequente de transmissão. O reto de pessoas
cronicamente infectada é reservatório de infecção.
Período de Incubação
7 a 60 dias.
Diagnóstico
Em geral o diagnóstico é feito com base nas manifestações clínicas (íngua,
elefantíase genital, estenose uretral etc) sendo ocasional a necessidade de
comprovação laboratorial (teste de fixação de complemento, cultura, biópsia etc).
Tratamento
Sistêmico, através de antibióticos. Aspiração do bubão inguinal. Tratamento das
fístulas
Prevenção
Camisinha. Higienização após o coito.
Bubão inguinal Lesão ulcerada do pênis
Elefantíase da bolsa escrotal (saco)
Cancro Mole (cavalo) é causada pela bactéria Hemophilus Ducreyi
afetando homens e mulheres.
Caracteriza-se por feridas tipo úlcera, semelhante a sífilis,
diferenciando-se desta por apresentar geralmente lesões múltiplas
(pode ser única), por serem dolorosas, de borda irregular com contornos
avermelhados e fundo irregular, cobertos por secreção amarelada,
purulenta, com odor fétido e tendência a sangramento em leves
traumatismos. Pode haver formação de íngua na região da virilha.
Importante observar que não é raro infeção mista; cancro mole e sífilis
simultaneamente.
Transmissão
A transmissão é por via sexual em qualquer forma (vaginal, oral, anal),
aparecendo as lesões entre 3 a 5 dias após a relação sexual.
CANCRO MOLE
Complicações do tratamento tardio ou não tratamento:
Não há complicações sérias em nenhum sexo , uma vez que pela
dor e incomodo a vítima sempre procura ajuda médico em curto
espaço de tempo. Mas no caso de demora o diâmetro da úlcera pode
aumentar dificultando o tratamento e deixando uma "porta" aberta para
outras infecções.
Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos específicos.
Prevenção
Preservativo e higienização antes e depois da relação sexual
O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível causada
pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSC-2). A maior
parte dos casos de herpes genital é causada pelo tipo 2. A
infecção genital do tipo 2 é mais comum nas mulheres provavelmente
porque a transmissão homem-para-mulher seja mais provável do que
mulher-para-homem.
HERPES GENITAL
Quais são os sintomas do herpes genital?
A maioria das pessoas com HSV-2 não sabe que está infectada.
Porém, se os sintomas ocorrerem, a primeiras erupção pode ser bem
pronunciadas. A primeira erupção geralmente acontece dentro de duas
semanas depois da transmissão do vírus e as feridas tipicamente saram
entre 2-4 semanas. Outros sintomas durante o primeiro episódio podem
incluir um segundo florescimento de feridas e sintomas semelhantes à
gripe, incluindo febre. Porém, a maioria das pessoas com infecção de
HSV-2 pode nunca ter feridas, ou ter sintomas tão leves que nem nota ou
confunde com picada de insetos ou outro problema de pele.
A maioria das pessoas que tiveram o primeiro episódio de erupções
causadas pela herpes genital pode esperar que elas se repitam
(geralmente 4 ou 5) durante o ano. Ao passar do tempo geralmente
essas recorrências diminuem de freqüência.
Há tratamento para herpes genital?
Não há tratamento que cure herpes, porém medicamentos antivirais
podem diminuir e prevenir as erupções. Adicionalmente, terapia diária de
repressão ao herpes sintomático pode reduzir o risco de transmissão
para o parceiro sexual.
É uma doença sexualmente transmissível que produz a formação de
granulomas e a destruição da pele e do tecido subcutâneo. A bactéria
Calymmatobacterium granulomatis é causadora desta rara DST.
Sintomas:
*Pequena protuberância carnosa e avermelhada (pápula) nos genitais ou na
área perianal
*Formação de massas protuberantes, avermelhadas (tecido de granulação)
*Disseminação gradual com erosão e destruição do tecido genital
*Disseminação da doença para as dobras inguinais
*Despigmentação dos genitais e da pele circunvizinha.
Diagnóstico incluem:
*Biópsia por punção para coleta de tecido para exame microscópico e
cultura
*Cultura de uma amostra de tecido
*Exame microscópico de uma amostra de tecido
DONOVANOSE OU
GRANULOMA INGUINAL
TRICOMONÍASE
Agente
Trichomonas vaginalis (protozoário).
Sinônimos
Uretrite ou vaginite por Trichomonas, Tricomoníase vaginal ou uretral,
Uretrite não gonocócica (UNG).
Sua Incidência é mais alta em mulheres do que em homens.
Sintomas
*No homem causa uma uretrite de manifestações em geral discretas
(ardor e/ou prurido uretral e secreção brancacenta, amarelada ou
amarelo esverdeada).
*Na mulher como um corrimento vaginal amarelo esverdeado ou
acinzentado, espumoso e com forte odor característico.
Período de Incubação
10 a 30 dias, em média.
Diagnóstico
Pesquisa do agente em material uretral e/ou vaginal.
Tratamento
O tratamento pode ser oral e local (na mulher).
Prevenção
Camisinha, tratamento simultâneo do(a) parceiro(a).
Vaginite por Trichomonas Trichomonas vaginalis
Tratamento:
A cura completa do granuloma inguinal requer um tratamento
razoavelmente longo, durando na maioria das vezes 3 semanas. Entre
os antibióticos usados, incluem-se:
tetraciclina ou doxiciclina, sulfisoxazol, cloranfenicol, gentamicina,
Estreptomicina, co-trimoxazol
É essencial realizar exames de acompanhamento, porque a doença
pode reaparecer após uma cura aparente.
Lesão úlcero-granulomatosa do pênis
CANDIDÍASE VULVO VAGINAL
A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas
mais frequentes de infecção genital. Na maioria das vezes não é uma
doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a
diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem
fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes mellitus,
gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de
antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas
imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.
Sintomas:
*prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual)
*eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos,
semelhante à nata do leite.
*Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas
(inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-
se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha).
No homem apresenta-se com hiperemia da glande e
prepúcio e eventualmente por um leve edema e pela
presença de pequenas lesões puntiformes (em forma
de pontos), avermelhadas e pruriginosas.
Sinônimos
Monilíase, Micose por cândida, Sapinho
Agente
Candida albicans e outros.
Período de Incubação
Muito variável.
Diagnóstico
Pesquisa do agente no material vaginal. O resultado deve ser
correlacionado com a clínica.
Tratamento
Medicamentos locais e/ou sistêmicos.
Prevenção
Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar
doença(s) predisponente(s). Camisinha.
Lesão localizada no pênis
Vulvovaginite
Balanite
Sinônimos
Vaginite inespecífica. Vaginose bacteriana.
Agente
Gardnerella vaginalis.
Transmissão
Geralmente primária na mulher. Sexual no homem. Pode ocorrer também
transmissão pelo contato genital entre parceiras sexuais femininas
Período de Incubação
De 2 a 21 dias.
Sintomas
*Corrimento homogêneo amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas
em sua superfície e com um odor ativo desagradável.
*Prurido (coceira) vaginal é citado por algumas pacientes mas não é
comum.
*Após uma relação sexual, com a presença do esperma (de pH básico) no
ambiente vaginal, costuma ocorrer a liberação de odor semelhante ao de
peixe podre.
VAGINITE
Diagnóstico
Pesquisa do agente em material vaginal e/ou uretral. A interpretação
do resultado deve ser associado à clínica.
Tratamento
Medicamentoso : Metronidazol, Clindamicina. Pode haver cura
espontânea da doença.
Prevenção
Camisinha. Evitar duchas vaginais, exceto sob recomendação médica.
Limitar número de parceiros sexuais. Controles ginecológicos
periódicos
Vaginose Bacteriana/ Vaginite
Volumosa secreção homogênea em
intróito vaginal e vulva notar
secreção homogênea em vulva sem
hiperemia.
GRATA PELA PRESENÇA DE TODOS!!!
Email: zilmararomero@yahoo.com.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Doenças Sexualmente Transmissiveis - por Eduarda Minassa Gobbi
Doenças Sexualmente Transmissiveis - por Eduarda Minassa GobbiDoenças Sexualmente Transmissiveis - por Eduarda Minassa Gobbi
Doenças Sexualmente Transmissiveis - por Eduarda Minassa Gobbi
 
Tricomoníase
TricomoníaseTricomoníase
Tricomoníase
 
Doenças sexualmente transmissíveis (dst’s)
Doenças sexualmente  transmissíveis (dst’s)Doenças sexualmente  transmissíveis (dst’s)
Doenças sexualmente transmissíveis (dst’s)
 
Ists
IstsIsts
Ists
 
Doenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveisDoenças sexualmente transmissíveis
Doenças sexualmente transmissíveis
 
Saúde do Adolescente
Saúde do AdolescenteSaúde do Adolescente
Saúde do Adolescente
 
Dst na adolescência
Dst na adolescênciaDst na adolescência
Dst na adolescência
 
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTsDOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS - DSTs
 
Saúde da Mulher
Saúde da MulherSaúde da Mulher
Saúde da Mulher
 
DSTs
DSTsDSTs
DSTs
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreia
 
Aula 01 dst
Aula 01  dstAula 01  dst
Aula 01 dst
 
Clamídia
ClamídiaClamídia
Clamídia
 
Clamídia apresentação
Clamídia apresentaçãoClamídia apresentação
Clamídia apresentação
 
Câncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do ÚteroCâncer de Colo do Útero
Câncer de Colo do Útero
 
Ist inês e carla
Ist inês e carlaIst inês e carla
Ist inês e carla
 
TRICOMONÍASE 
TRICOMONÍASE TRICOMONÍASE 
TRICOMONÍASE 
 
Dst palestra
Dst palestraDst palestra
Dst palestra
 
Gardnerella vaginalis pronto
Gardnerella vaginalis prontoGardnerella vaginalis pronto
Gardnerella vaginalis pronto
 
Apresentação aids
Apresentação aidsApresentação aids
Apresentação aids
 

Semelhante a DST: Doenças sexualmente transmissíveis

Doenças sexualmente transmissíveis (DST)
Doenças sexualmente transmissíveis (DST)Doenças sexualmente transmissíveis (DST)
Doenças sexualmente transmissíveis (DST)Luis Augusto
 
Doença sexualmente transmissível HPV, Clamídia, Gonorreia e Linfogranuloma ve...
Doença sexualmente transmissível HPV, Clamídia, Gonorreia e Linfogranuloma ve...Doença sexualmente transmissível HPV, Clamídia, Gonorreia e Linfogranuloma ve...
Doença sexualmente transmissível HPV, Clamídia, Gonorreia e Linfogranuloma ve...Janielson Lima
 
Dsts
DstsDsts
DstsURCA
 
7C - DST e outras doenças
7C - DST e outras doenças7C - DST e outras doenças
7C - DST e outras doençasDaniela
 
Trabalho Sobre DST's
Trabalho Sobre DST'sTrabalho Sobre DST's
Trabalho Sobre DST'sguest2e51e6
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)Marcelo Henrique
 
Apresentação sobre DSTs
Apresentação sobre DSTsApresentação sobre DSTs
Apresentação sobre DSTsClesilda Campos
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreiaola334
 
Apresentação de dst no clube farinhada
Apresentação de dst no clube farinhada Apresentação de dst no clube farinhada
Apresentação de dst no clube farinhada Rafael Negreiros
 
1o ano ds ts - linfogranuloma venéreo
1o ano   ds ts - linfogranuloma venéreo1o ano   ds ts - linfogranuloma venéreo
1o ano ds ts - linfogranuloma venéreoSESI 422 - Americana
 
Doenas s1-1198788038494860-3
Doenas s1-1198788038494860-3Doenas s1-1198788038494860-3
Doenas s1-1198788038494860-3Pelo Siro
 

Semelhante a DST: Doenças sexualmente transmissíveis (20)

Dst – DoençA Sexualmente
Dst – DoençA SexualmenteDst – DoençA Sexualmente
Dst – DoençA Sexualmente
 
Doenças sexualmente transmissíveis (DST)
Doenças sexualmente transmissíveis (DST)Doenças sexualmente transmissíveis (DST)
Doenças sexualmente transmissíveis (DST)
 
Doença sexualmente transmissível HPV, Clamídia, Gonorreia e Linfogranuloma ve...
Doença sexualmente transmissível HPV, Clamídia, Gonorreia e Linfogranuloma ve...Doença sexualmente transmissível HPV, Clamídia, Gonorreia e Linfogranuloma ve...
Doença sexualmente transmissível HPV, Clamídia, Gonorreia e Linfogranuloma ve...
 
Dsts
DstsDsts
Dsts
 
7C - DST e outras doenças
7C - DST e outras doenças7C - DST e outras doenças
7C - DST e outras doenças
 
SLIDE DST..pptx
SLIDE DST..pptxSLIDE DST..pptx
SLIDE DST..pptx
 
Dst
DstDst
Dst
 
Trabalho Sobre DST's
Trabalho Sobre DST'sTrabalho Sobre DST's
Trabalho Sobre DST's
 
Dst
DstDst
Dst
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's)
 
DST
DSTDST
DST
 
Treinamento dst
Treinamento dstTreinamento dst
Treinamento dst
 
Apresentação sobre DSTs
Apresentação sobre DSTsApresentação sobre DSTs
Apresentação sobre DSTs
 
Dst 8o ano
Dst 8o anoDst 8o ano
Dst 8o ano
 
Gonorreia
GonorreiaGonorreia
Gonorreia
 
Aula dst
Aula dstAula dst
Aula dst
 
Apresentação de dst no clube farinhada
Apresentação de dst no clube farinhada Apresentação de dst no clube farinhada
Apresentação de dst no clube farinhada
 
1o ano ds ts - linfogranuloma venéreo
1o ano   ds ts - linfogranuloma venéreo1o ano   ds ts - linfogranuloma venéreo
1o ano ds ts - linfogranuloma venéreo
 
Doenas s1-1198788038494860-3
Doenas s1-1198788038494860-3Doenas s1-1198788038494860-3
Doenas s1-1198788038494860-3
 
Dst
DstDst
Dst
 

Último

A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfmirandadudu08
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 

Último (20)

A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
Regência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdfRegência Nominal e Verbal português .pdf
Regência Nominal e Verbal português .pdf
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 

DST: Doenças sexualmente transmissíveis

  • 1. Doenças Sexualmente Transmissíveis Prof. Enf. Zilmara Romero Avalo
  • 2. SÍFILIS É uma doença sistêmica causada pela bactéria TREPONEMA PALLIDUM. O treponema pallidum é encontrado nas lesões através de microscópio. A partir da 8º semana de contaminação, as reações sorológicas são positivas para o seguinte testes (VDRL/FIA/ABS). Transmitida pelo contato sexual, porém pode ser transmitida também da mãe para o feto. O Treponema pallidum é uma bactéria do tipo espiroqueta, ou seja, um bactéria em forma de espiral.
  • 3. Sífilis recente (primária) – Cancro Duro Úlcera no pênis: lesão única, bem definida, fundo limpo ,bordas elevadas, indolor.
  • 4. Sífilis Recente (primária) - Cancro duro Úlcera em pênis: lesão única bem definida, fundo limpo. Mesmo estando frente a lesões típicas, não deve ser esquecida a possibilidade de estar ocorrendo um caso atípico de outra DST ulcerativa ou mesmo de associações entre elas.
  • 5. Sífilis Recente (primária) - Cancro duro Úlcera em períneo: lesão única no períneo. Quando se observa lesão inicial, primária, na mulher, é a vulva a mais acometida. Não é rara a ocorrência de lesão primária, indolor, na parede ou fundo de saco vaginal.
  • 6. Sífilis Recente (secundária) - Fase exantemática, manchas em pele de tronco (Roséolas): em indivíduos de pele branca, as roséolas tendem a ser bem mais avermelhadas.
  • 7. Sífilis Recente (secundária) – Fase exantemática Roséolas palmares e plantares: lesões exantemáticas em pele do corpo, acompanhadas dessas lesões em palmas de mãos e/ou plantas dos pés, são patognomônicas de sífilis (secundarismo).
  • 8. Sífilis Recente (secundária) Roséolas em boca e face: geralmente, as lesões exantemáticas da pele, apesar de serem habitadas pelo Treponema pallidun, não são usualmente infectantes. Contudo, nas semi-mucosas ou mucosas (como nos lábios), o potencial de infectividade é mais alto.
  • 9. Sífilis Recente (secundária) Lesões papulosas em pênis (Sifílides papulosas): essas lesões são também denominadas de condiloma plano (não confundir com o condiloma acuminado). São extremamente infectantes. São lesões úmidas e apresentam odor ativo.
  • 10. Sífilis Tardia (terciária) Goma sifilítica: lesões nodulares que sofrem processo de degeneração. Significam reação de hipersensibilidade ao Treponema, não sendo infectantes, portanto. Atravessam cinco fases: infiltração, amolecimento, supuração, ulceração e cicatrização.
  • 11. Sífilis Congênita Precoce Recém-nascido com sífilis: recém-nascido com hepatoesplenomegalia, lesões cutâneo-mucosas, coriza serosangüinolenta, icterícia.
  • 12. GONORRÉIA Gonorréia, também conhecida como blenorragia ou esquentamento, é uma doença sexualmente transmissível (DST) comum. A doença pode afetar todas as partes do corpo embora apareça primeiramente nas áreas genitais.“
  • 13. Como acontece? A gonorréia é causada por bactéria e é altamente contagiosa. A bactéria pode entrar no corpo através de qualquer abertura corporal (vagina, boca, reto). Ela é na maioria das vezes transmitida através da relação sexual. Nos homens, a infecção normalmente começa na uretra (o canal por onde passa a urina). Nas mulheres, a bactéria normalmente infecta primeiramente o colo do útero. A bactéria pode infectar a garganta e o reto após sexo oral e anal. Um bebê, cuja mãe tenha gonorréia, pode ter seus olhos infectados durante o nascimento ao passar pelo canal vaginal.
  • 14. Quais são os sintomas? Você pode ter gonorréia sem ter nenhum sintoma evidente. Quando os sintomas existem, normalmente aparecem entre 2 e 10 dias após a infecção. Eles podem incluir: - Sensação de queimação ou dor ao urinar - Vontade freqüente de urinar - Corrimento turvo e denso do pênis - Corrimento vaginal turvo, amarelo com odor desagradável - Dor de estômago (nas mulheres) - Sangramento menstrual anormal - Ânus ou reto inflamados (após relação sexual anal) - Inflamação de garganta (após relação sexual oral) - Dor no escroto ou testículos.
  • 15. Como é diagnosticada? Muitas disfunções e doenças sexualmente transmissíveis podem causar sintomas similares aos da gonorréia. Para confirmar se tem gonorréia, seu médico examinará uma amostra do corrimento da uretra do pênis ou do colo do útero. A urina também pode ser testada com um novo exame chamado LCR (líquido céfalo-raquidiano) . Como é tratada? A gonorréia é tratada através de antibióticos, ministrados tanto por via oral quanto por injeções. Devido ao fato de muitas pessoas com gonorréia terem chlamidya (outra doença sexualmente transmissível), talvez deva usar mais de um remédio para curar ambas as doenças. Diga ao médico se é alérgico a penicilina.
  • 16. Gonorréia aguda Endocervicite purulenta: observar a intensa secreção purulenta que sai do canal endocervical. Quando não detectada a tempo, a infecção sobe atingindo a cavidade pélvica, provocando a Doença Inflamatória Pélvica (DIP).
  • 17. Gonorréia Aguda: Cervicite e Vulvovaginite Secreção purulenta em vulva: quadros como este de secreção purulenta abundante, devida exclusivamente à infecção gonocócica, são raros.
  • 18. Gonorréia e infecção por clamídia Endocervicite purulenta: ectrópio visto à colposcopia. Notar muco cervical turvo junto, com grande eversão (mucosa endocervical que se exterioriza para a ectocérvix)
  • 19. Conjuntivite gonocócica Secreção conjuntival purulenta: tanto a clamídia quanto o gonococo podem causar oftalmias; em adultos geralmente por auto-inoculação e em recém-nascidos por contaminação na passagem pelo canal do parto infectado. A aplicação do colírio de nitrato de prata (técnica de Credè) é obrigatória em todas as maternidades.
  • 20. URETRITE NÃO GONOCÓCICAS É uma infecção do canal da urina (uretra), parecida com a gonorréia, porém provocada por outros germes (micro-organismos) como: Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis, dentre outros, sendo que o principal causador é o Chlamydia trachomatis. Como se pega? Através de contato sexual com o/a parceiro/a contaminado/a. Quais os sintomas? No homem os sintomas são: pouco corrimento, que às vezes aparece somente quando aperta o pênis, e ardor para urinar, principalmente na primeira vez pela manhã. A mulher muitas vezes não apresenta sintomas, quando estes aparecem são semelhantes aos da gonorréia, porém menos intensos.
  • 21. Quanto tempo demora para aparecer? Varia de 14 a 21 dias. Após l a 3 dias, o homem já se queixa de ardên- cia ao urinar, seguida por corrimento. Em alguns casos pode haver febre e outras manifestações gerais de infecção. SAIBA MAIS A uretrite não gonocócica pode ser evitada. Por isso é importante usar a camisinha masculina ou a camisinha feminina. Uretrite não gonocócica (UNG) Secreção uretral: as uretrites não gonocócicas, assim como as cervicites não gonocócicas, são menos sintomáticas que as gonocócicas. Na maioria das vezes são causadas pela clamídia. Não é raro o achado de infecção mista (gonorréia e clamídia) em casos como este.
  • 22. O condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papiloma vírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as mulheres.
  • 23. Como os papilomavírus são transmitidos? A transmissão é por contato direto com a pele infectada. Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões na vagina, colo do útero, pênis e ânus. Também existem estudos que demonstram a presença rara dos vírus na pele, na laringe (cordas vocais) e no esôfago. Já as infecções subclínicas são encontradas no colo do útero. O desenvolvimento de qualquer tipo de lesão clínica ou subclínica em outras regiões do corpo é bastante raro. Como são essas infecções? As infecções clínicas mais comuns na região genital são as verrugas genitais ou condilomas acuminados, popularmente conhecidas como "crista de galo”. Já as lesões subclínicas não apresentam nenhum sintoma, podendo progredir para o câncer do colo do útero caso não sejam tratadas precocemente.
  • 24.
  • 25. Conceito O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital (lesão primária) que tem curta duração e que se apresenta como uma ulceração (ferida) ou como uma pápula (elevação da pele). Esta lesão é passageira (3 a 5 dias) e frequentemente não é identificada pelos pacientes, especialmente do sexo feminino. Após a cura desta lesão primária, em geral depois de duas a seis semanas, surge o bubão inguinal que é uma inchação dolorosa dos gânglios de uma das virilhas (70% das vezes é de um lado só). Se este bubão não for tratado adequadamente ele evolui para o rompimento expontâneo e formação de fístulas que drenam secreção purulenta. Sinônimos Doença de Nicolas-Favre, Linfogranuloma Inguinal, Mula, Bubão. Agente Chlamydia trachomatis. Complicações/Consequências Elefantíase do pênis, escroto, vulva. Proctite (inflamação do reto) crônica. Estreitamento do reto. LINFOGRANULOMA VENÉREO
  • 26. Transmissão Relação sexual é a via mais frequente de transmissão. O reto de pessoas cronicamente infectada é reservatório de infecção. Período de Incubação 7 a 60 dias. Diagnóstico Em geral o diagnóstico é feito com base nas manifestações clínicas (íngua, elefantíase genital, estenose uretral etc) sendo ocasional a necessidade de comprovação laboratorial (teste de fixação de complemento, cultura, biópsia etc). Tratamento Sistêmico, através de antibióticos. Aspiração do bubão inguinal. Tratamento das fístulas Prevenção Camisinha. Higienização após o coito.
  • 27. Bubão inguinal Lesão ulcerada do pênis Elefantíase da bolsa escrotal (saco)
  • 28. Cancro Mole (cavalo) é causada pela bactéria Hemophilus Ducreyi afetando homens e mulheres. Caracteriza-se por feridas tipo úlcera, semelhante a sífilis, diferenciando-se desta por apresentar geralmente lesões múltiplas (pode ser única), por serem dolorosas, de borda irregular com contornos avermelhados e fundo irregular, cobertos por secreção amarelada, purulenta, com odor fétido e tendência a sangramento em leves traumatismos. Pode haver formação de íngua na região da virilha. Importante observar que não é raro infeção mista; cancro mole e sífilis simultaneamente. Transmissão A transmissão é por via sexual em qualquer forma (vaginal, oral, anal), aparecendo as lesões entre 3 a 5 dias após a relação sexual. CANCRO MOLE
  • 29. Complicações do tratamento tardio ou não tratamento: Não há complicações sérias em nenhum sexo , uma vez que pela dor e incomodo a vítima sempre procura ajuda médico em curto espaço de tempo. Mas no caso de demora o diâmetro da úlcera pode aumentar dificultando o tratamento e deixando uma "porta" aberta para outras infecções. Tratamento O tratamento é feito com antibióticos específicos. Prevenção Preservativo e higienização antes e depois da relação sexual
  • 30. O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSC-2). A maior parte dos casos de herpes genital é causada pelo tipo 2. A infecção genital do tipo 2 é mais comum nas mulheres provavelmente porque a transmissão homem-para-mulher seja mais provável do que mulher-para-homem. HERPES GENITAL
  • 31. Quais são os sintomas do herpes genital? A maioria das pessoas com HSV-2 não sabe que está infectada. Porém, se os sintomas ocorrerem, a primeiras erupção pode ser bem pronunciadas. A primeira erupção geralmente acontece dentro de duas semanas depois da transmissão do vírus e as feridas tipicamente saram entre 2-4 semanas. Outros sintomas durante o primeiro episódio podem incluir um segundo florescimento de feridas e sintomas semelhantes à gripe, incluindo febre. Porém, a maioria das pessoas com infecção de HSV-2 pode nunca ter feridas, ou ter sintomas tão leves que nem nota ou confunde com picada de insetos ou outro problema de pele. A maioria das pessoas que tiveram o primeiro episódio de erupções causadas pela herpes genital pode esperar que elas se repitam (geralmente 4 ou 5) durante o ano. Ao passar do tempo geralmente essas recorrências diminuem de freqüência.
  • 32. Há tratamento para herpes genital? Não há tratamento que cure herpes, porém medicamentos antivirais podem diminuir e prevenir as erupções. Adicionalmente, terapia diária de repressão ao herpes sintomático pode reduzir o risco de transmissão para o parceiro sexual.
  • 33.
  • 34. É uma doença sexualmente transmissível que produz a formação de granulomas e a destruição da pele e do tecido subcutâneo. A bactéria Calymmatobacterium granulomatis é causadora desta rara DST. Sintomas: *Pequena protuberância carnosa e avermelhada (pápula) nos genitais ou na área perianal *Formação de massas protuberantes, avermelhadas (tecido de granulação) *Disseminação gradual com erosão e destruição do tecido genital *Disseminação da doença para as dobras inguinais *Despigmentação dos genitais e da pele circunvizinha. Diagnóstico incluem: *Biópsia por punção para coleta de tecido para exame microscópico e cultura *Cultura de uma amostra de tecido *Exame microscópico de uma amostra de tecido DONOVANOSE OU GRANULOMA INGUINAL
  • 35. TRICOMONÍASE Agente Trichomonas vaginalis (protozoário). Sinônimos Uretrite ou vaginite por Trichomonas, Tricomoníase vaginal ou uretral, Uretrite não gonocócica (UNG). Sua Incidência é mais alta em mulheres do que em homens. Sintomas *No homem causa uma uretrite de manifestações em geral discretas (ardor e/ou prurido uretral e secreção brancacenta, amarelada ou amarelo esverdeada). *Na mulher como um corrimento vaginal amarelo esverdeado ou acinzentado, espumoso e com forte odor característico. Período de Incubação 10 a 30 dias, em média. Diagnóstico Pesquisa do agente em material uretral e/ou vaginal.
  • 36. Tratamento O tratamento pode ser oral e local (na mulher). Prevenção Camisinha, tratamento simultâneo do(a) parceiro(a). Vaginite por Trichomonas Trichomonas vaginalis
  • 37. Tratamento: A cura completa do granuloma inguinal requer um tratamento razoavelmente longo, durando na maioria das vezes 3 semanas. Entre os antibióticos usados, incluem-se: tetraciclina ou doxiciclina, sulfisoxazol, cloranfenicol, gentamicina, Estreptomicina, co-trimoxazol É essencial realizar exames de acompanhamento, porque a doença pode reaparecer após uma cura aparente. Lesão úlcero-granulomatosa do pênis
  • 38. CANDIDÍASE VULVO VAGINAL A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes mellitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc. Sintomas: *prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) *eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. *Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender- se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas.
  • 39. Sinônimos Monilíase, Micose por cândida, Sapinho Agente Candida albicans e outros. Período de Incubação Muito variável. Diagnóstico Pesquisa do agente no material vaginal. O resultado deve ser correlacionado com a clínica. Tratamento Medicamentos locais e/ou sistêmicos. Prevenção Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Camisinha.
  • 40. Lesão localizada no pênis Vulvovaginite Balanite
  • 41. Sinônimos Vaginite inespecífica. Vaginose bacteriana. Agente Gardnerella vaginalis. Transmissão Geralmente primária na mulher. Sexual no homem. Pode ocorrer também transmissão pelo contato genital entre parceiras sexuais femininas Período de Incubação De 2 a 21 dias. Sintomas *Corrimento homogêneo amarelado ou acinzentado, com bolhas esparsas em sua superfície e com um odor ativo desagradável. *Prurido (coceira) vaginal é citado por algumas pacientes mas não é comum. *Após uma relação sexual, com a presença do esperma (de pH básico) no ambiente vaginal, costuma ocorrer a liberação de odor semelhante ao de peixe podre. VAGINITE
  • 42. Diagnóstico Pesquisa do agente em material vaginal e/ou uretral. A interpretação do resultado deve ser associado à clínica. Tratamento Medicamentoso : Metronidazol, Clindamicina. Pode haver cura espontânea da doença. Prevenção Camisinha. Evitar duchas vaginais, exceto sob recomendação médica. Limitar número de parceiros sexuais. Controles ginecológicos periódicos Vaginose Bacteriana/ Vaginite Volumosa secreção homogênea em intróito vaginal e vulva notar secreção homogênea em vulva sem hiperemia.
  • 43. GRATA PELA PRESENÇA DE TODOS!!! Email: zilmararomero@yahoo.com.br