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IMPACTOS DO MOVIMENTO DO
ACESSO LIVRE NA COMUNICAÇÃO
DO CONHECIMENTO
Maria Irene da Fonseca e Sá
Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ
Rio de Janeiro – Brasil
mariairene@facc.ufrj.br
Comunicação Científica
“A comunicação situa-se no próprio coração da
ciência. É para ela tão vital quanto a própria
pesquisa, pois a esta não cabe reivindicar com
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Comunicação Científica
Século XVII - Periódicos Eletrônicos:
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Comunicação Científica
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Objetivo: Pesquisas financiadas estejam
amplamente acessíveis
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Comunicação Científica
ATORES:
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financiamento, Instituições de pesquisa e
Universidades, Sociedade, Governo, Bibliotecas,
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“A vida [...] tem-me ensinado que nenhuma coisa é
simples, que só às vezes o parece, e que é
justamente quando mais o parecer que mais nos
convirá duvidar.”
(Saramago, José. O Homem Duplicado, 2002)
Comunicação Científica
- Autores são financiados
- Autores realizam pesquisas, escrevem sobre seus resultados submetem
seus manuscritos a um editor
- Editores solicitam parecer sobre manuscritos a pesquisadores
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- Se aceito o trabalho, editores o publicam e o autor cede os direitos
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Conclusão: O estado paga pela pesquisa e pelo acesso ao resultado da
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(Mueller, 2006)
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SKYWRITING – escrever nos céus
“a disseminação da palavra escrita na
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“As discussões sobre acesso aberto (open access)
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fatos” (ALSP – Association of Learned and
Professional Society Publishers, 2005)
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- Berlin Declaration on Open Access to Knowledge in the
Sciences and Humanitiees – 2003
- Brasil, Portaria 013 da CAPES – 15 de fevereiro de 2006 (“Para
fins de acompanhamento e avaliação destinados à renovação
periódica do reconhecimento, os programas de mestrado e
doutorado deverão instalar e manter, até 31 de dezembro de
2006, arquivos digitais, acessíveis ao público por meio da
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curso ..”)
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Impactos del movimiento del acceso libre en la comunicación del conocimiento

  • 1. IMPACTOS DO MOVIMENTO DO ACESSO LIVRE NA COMUNICAÇÃO DO CONHECIMENTO Maria Irene da Fonseca e Sá Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ Rio de Janeiro – Brasil mariairene@facc.ufrj.br
  • 2. Comunicação Científica “A comunicação situa-se no próprio coração da ciência. É para ela tão vital quanto a própria pesquisa, pois a esta não cabe reivindicar com legitimidade este nome enquanto não houver sido analisada e aceita pelos pares. Isso exige, necessariamente, que seja comunicada.” (Meadows, 1999) “Não esqueça que o que chamamos hoje realidade foi imaginação ontem” (Saramago, José. O Homem Duplicado, 2002)
  • 3. Comunicação Científica Século XVII - Periódicos Eletrônicos: canais preferenciais para a certificação do conhecimento científico e confirmação da autoria da descoberta científica. Editoras: Processo da publicação dos artigos e alto custo de manutenção das coleções atualizadas.
  • 4. Comunicação Científica Questionamentos sobre o sistema atual de publicação Objetivo: Pesquisas financiadas estejam amplamente acessíveis Cenário: Globalização e evoluções tecnológicas (TICs) Solução: Acesso aberto / Acesso livre
  • 5. Comunicação Científica ATORES: Editoras, Pesquisadores, Agências de financiamento, Instituições de pesquisa e Universidades, Sociedade, Governo, Bibliotecas, Provedores de acesso “A vida [...] tem-me ensinado que nenhuma coisa é simples, que só às vezes o parece, e que é justamente quando mais o parecer que mais nos convirá duvidar.” (Saramago, José. O Homem Duplicado, 2002)
  • 6. Comunicação Científica - Autores são financiados - Autores realizam pesquisas, escrevem sobre seus resultados submetem seus manuscritos a um editor - Editores solicitam parecer sobre manuscritos a pesquisadores especialistas na área - Se aceito o trabalho, editores o publicam e o autor cede os direitos autorais aos editores - Os pesquisadores autores têm o acesso a seus trabalhos restringido pelos custos dos periódicos Conclusão: O estado paga pela pesquisa e pelo acesso ao resultado da pesquisa “O conhecimento hoje está sendo comercializado como jamais foi” (Mueller, 2006)
  • 7. Acesso Livre SKYWRITING – escrever nos céus “a disseminação da palavra escrita na Era Pós-Galácia de Gutenberg seria como escrever no céu, para todo mundo ver e adicionar seus comentários como se fosse grafite nos banheiros públicos” (Harnard,1991)
  • 8. Acesso Livre - Periódicos Científicos Eletrônicos com avaliação prévia pelos pares - Servidores de e-prints para áreas específicas (repositórios para assuntos específicos) - Repositórios institucionais - Auto-arquivamento em páginas pessoais dos autores
  • 9. Acesso Livre “As discussões sobre acesso aberto (open access) tendem a ser fortes em retórica, mas pequenas em fatos” (ALSP – Association of Learned and Professional Society Publishers, 2005) Problema: Legitimação - processo de legitimar - tornar legal Legitimidade - consenso e reconhecimento pelos pares - confiabilidade
  • 10. Acesso Livre Iniciativas: - Budapest Open Access Initiative – 2001 - Berlin Declaration on Open Access to Knowledge in the Sciences and Humanitiees – 2003 - Brasil, Portaria 013 da CAPES – 15 de fevereiro de 2006 (“Para fins de acompanhamento e avaliação destinados à renovação periódica do reconhecimento, os programas de mestrado e doutorado deverão instalar e manter, até 31 de dezembro de 2006, arquivos digitais, acessíveis ao público por meio da Internet, para divulgação das dissertações e teses de final de curso ..”)
  • 11. Acesso Livre Via “Dourada” – As revistas tornam seus artigos acessíveis livremente no momento da publicação Via “Verde” – Os autores, após enviarem uma cópia para um repositório dos artigos aceitos para publicação, ou já publicados, tornam esses materiais acessíveis gratuitamente – Repositórios institucionais ou temáticos
  • 12. Acesso Livre / Acesso Aberto A segunda Conferência sobre o Acesso Livre ao Conhecimento, Universidade do Minho – Portugal define Acesso Livre “..a disponibilização livre na Internet de literatura de carácter académico ou científico (em particular os artigos de revistas científicas com revisão pelos pares), permitindo a qualquer utilizador ler, descarregar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos.”
  • 13. Acesso Livre Permite: Maior acessibilidade Maior uso Maior fator de impacto Maiores recompensas Mais produção
  • 14. Atores Sociais Pesquisadores: Como autores, interesse na maximização do impacto de seus resultados. A comunidade científica deseja que sejam removidas as barreiras de acesso e permissão à publicação. Os altos preços das assinaturas de publicações apontam para a necessidade de novos modelos de negócios para a publicação científica. A visibilidade da produção científica institucional é uma questão crucial tanto para os pesquisadores quanto para as suas instituições.
  • 15. Atores Sociais Profissionais de Unidades de Informação: Serão responsáveis pela disponibilização da informação nas bases de dados digitais a nível mundial. No entanto, o estudo das interfaces e facilidades a serem disponibilizadas para o provedor e para o consumidor da informação é fundamental.
  • 16. Atores Sociais Profissionais de Tecnologia de Informação: A responsabilidade dos profissionais das TICs ( Tecnologias de Informação e Comunicação) estará em evidência. Questões como disponibilidade e segurança da informação, assim como preservação digital, estarão no topo da discussão. Desta forma, o foco dos profissionais da tecnologia da informação deverá estar na qualidade do serviço prestado à comunidade usuária.
  • 17. Atores Sociais Agências de Financiamento: Os recursos despendidos com pesquisa só se justificam se os seus resultados estiverem amplamente acessíveis. Assim, elas começam a questionar o sistema atual de publicação e traçam políticas no sentido de que pesquisas financiadas estejam tão amplamente acessíveis quanto possível. Há a necessidade de reconhecimento da publicação eletrônica em ambiente aberto, por parte da comunidade científica como um todo e, em particular, das universidades e agências de financiamento.
  • 18. Atores Sociais Formadores de Políticas Públicas de Acesso Livre: Cabe às instituições e ao governo fomentar políticas que cobrem dos pesquisadores o depósito dos resultados de suas pesquisas/projetos em Bases Digitais, atendendo a requisitos públicos. A questão econômica deverá nortear as decisões. Comunidades cientificas, de países em desenvolvimento como o Brasil, sofrem constantemente pela falta de recursos financeiros, ao mesmo tempo em que são consumidores dos resultados das pesquisas das comunidades de países mais desenvolvidos.
  • 19. Atores Sociais Usuários/Sociedade: são os beneficiados pelo acesso irrestrito. Os próprios produtores transformam-se em consumidores do conteúdo da produção científica.
  • 20. Acesso Livre “Ao contrário do que julga o senso comum, as coisas da vontade nunca são simples, o que é simples é a indecisão, a incerteza, a irresolução.” (Saramago, José. O Homem Duplicado, 2002)
  • 21. IMPACTOS DO MOVIMENTO DO ACESSO LIVRE NA COMUNICAÇÃO DO CONHECIMENTO Maria Irene da Fonseca e Sá Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ Rio de Janeiro – Brasil mariairene@facc.ufrj.br