O documento discute sistemas de produção de arroz no Brasil. A maior parte da produção de arroz (74%) vem de áreas de sequeiro, enquanto 26% vem de áreas irrigadas, concentradas principalmente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A produtividade média no período de 2008-2009 foi de 7,28 t/ha e em 2009-2010 foi de 6,46 t/ha. Fatores como práticas agrícolas deficientes e falta de adoção de manejo integrado contribuem para rendimentos abaixo do
3. PRODUÇÃO DE ARROZ IRRIGADO
NO BRASIL
< 40% DA ÁREA
+ 70% DA PRODUÇÃO
Ã
RS e SC
4. PRODUTIVIDADE: Média geral Safra
2008/2009 e Safra 2009/2010
/ /
SAFRA 2008/09
ÁREA : 1.107.000 ha
ÁREA 1 107 000 h
PRODUÇÃO: 8.025.750 t
PRODUTIVIDADE: 7,28 t/ha
1 2
4
5
SAFRA 2009/10 3
ÁREA: 1.053.00 há 6
REGIÕES
1- Fronteira Oeste
PRODUÇÃO: 6.800.000 2- Campanha
3- Depressão Central
4
4- Planície Costeira Interna
PRODUTIVIDADE: 6.46 /h
PRODUTIVIDADE 6 46 t/ha 5- Planície Costeira Externa
6- Sul
5. Evolução da produtividade de arroz
irrigado no RS, período 1994 a 2003.
IRGA 2010.
8
7
Produtivida Mg ha-1
1
6
ade
5
4
0
1994 95 96 97 98 99 00 01 02 03
Ano agrícola
6. Produtividade de arroz no RS no ano 2000
estratificada por área e número de
produtividades IRGA 2000
produtividades. 2000.
35
30,2
30 2 30,2
30 2 Área
30 Produtores
27,8
27
ntagem - %
25 22,8
,
20 19
16
15
Porcen
13,3
10
1,9
19
4,7
5
1,9
0,9
0 0
0
<5 5,1-6 6,1-7 7,1-8 8,1-9 9,1-10 >10
Faixa de produtividade - t/ha
7. PORQUE OS RENDIMENTOS EM NÍVEL DE CAMPO
ESTÃO MUITO ABAIXO DO POTENCIAL
PRODUTIVO DAS VARIEDADES?
PRÁTICAS AGRONÔMICAS DEFICIENTES;
PRECISÃO DAS P. AGRONÔMICAS;
NÃO ADOÇÃO DE MANEJO INTEGRADO;
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA;
8.
9. Fotossíntese
Processo biológico de oxidação e redução
g ç ç
Luz
CO2 + H2O
+ H O (CH2O) + O2
O) + O
2840kJ/mol hexose formada
2840kJ/mol hexose formada
Membranas do
tilacóide
Órgãos verdes
Órgãos verdes FONTES
Estroma
Prof. Carla Delatorre
10. Fotossíntese
hv
Fase
H2O fotoquímica
q O2
(membranas do
tilacóide)
ATP NADPH
Fase
CO2 Bioquímica
i í i CH2O
(estroma)
Prof. Carla Delatorre
12. Fase Bioquímica
Reações de carbono
Carboxilação
Regeneração
Fosfoglicerato quinase
Redução
Gliceraldeído‐3‐P desidrogenase
Carbono assimilado
carboidrato
Prof. Carla Delatorre
13. (ar)
Célula do
mesófilo
• Fi ã
Fixação produz ácido de 4C
d á id d 4C
Fosfoenolpiruvato
• PEPcase atua sobre HCO3 invés de
PEPcase atua sobre HCO invés de
Carboxilação
CO2 ‐ não há competição com O2
Regeneração
Ácido C4
Ácido C3 • L li ã
Localização específica das Enzimas
ífi d E i
do ciclo de Calvin
Ácido C4
Descarboxilação
• ácido de 3C retorna as células do
Ciclo de Calvin mesófilo para regenerar PEP
• Consumo extra de 2 ATP (regeneração
Ácido C3
de PEP)
Célula da bainha do
feixe vascular
13
Prof. Carla Delatorre
15. Towards C4 rice
C3 + Anatomy
Change + Biochem
Change + Fine
Tuning = C4
REVERSION
Screening of sorghum mutants for revertants
Screening of sorghum mutants for ‘revertants’
in anatomy and physiology
Dry Season 2009 DOBERMAN, A.
16. C4 RICE
A C4 rice should increase rice yield, water and
nitrogen use efficiency by 30‐50%.
No other evolutionary mechanism exists that could
be added to a C3 rice so as to deliver that superior
combination of benefits.
DOBERMAN, A.
19. Radiação solar incidente
Uruguaiana (27 anos) Cachoeirinha (27 anos)
Itajaí (11 anos)
600
500
400
300
200
100
0
jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun
Meses
Dados fornecidos pela EPAGRI e FEPAGRO
21. DEMANDA DE ENERGIA SOLAR PARA A CULTURA DO ARROZ, EM
FUNÇÃO DOS ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO. ESTAÇÃO
EXPERIMENTAL DE AGRICULTURA DO TEXAS – TEXAS-EUA, 1975.
TEXAS EUA,
100
querida cumulativa
(percentu do poss sível)
PERÍODO
75 CRÍTICO
DE DEMANDA
DE LUZ PARA
ual
Lu solar req
RENDIMENTO
DE GRÃOS
50
uz
FASE VEGETATIVA FASE REPRODUTIVA
0
EMERGÊNCIA
Ê 1 DPP FLORESCI‐
FLORESCI ENCHIMENTO MATURAÇÃO
Ã
AFILHO MENTO GRÃOS
Estádios de desenvolvimento
FONTE: STANSEL, 1975
22. Radiação solar incidente
Uruguaiana (27 anos) Cachoeirinha (27 anos)
Itajaí (11 anos)
600
500
400
300
200
100
0
jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun
Meses
Dados fornecidos pela EPAGRI e FEPAGRO
23. Radiação afeta o uso de N
Fotossíntese
Nível de
açúcar
Transportador
de Nitrato
27. • Época de semeadura • Manejo de plantas
• Adequação do solo daninhas
• Sistemas de cultivo • Manejo de p g
j pragas
• Nutrição de plantas • Manejo de doenças
• Irrigação e drenagem • Aplicação adequada
• Cultivares dos pesticidas
d i id
• Aplicação dos
insumos (
i (precisão)
i ã )
28. • Época de semeadura • Manejo de plantas
• Adequação do solo daninhas
• Sistemas de cultivo • Manejo de p g
j pragas
• Nutrição de plantas • Manejo de doenças
• Irrigação e • Aplicação adequada
drenagem dos pesticidas
d i id
• Cultivares
• A li
Aplicação d
ã dos
insumos (precisão)
30. Rendimento de grãos em função da época de
semeadura para as cultivares de ciclo precoce,
Uruguaiana período de 2003 a 2009 Irga 2010
Uruguaiana, 2009,
100
90
80
rãos - %
70
Rendimento relativo de gr
60
50
o
40
30
20
10
SET SET OUT OUT NOV NOV DEZ DEZ
1a Q 2a Q 1a Q 2a Q 1a Q 2a Q 1a Q 2a Q
0
0 15 30 45 60 75 90 105 120
Época de semeadura - dias após 1-set
y = 76,2 + 0,62x - 0,008x² R² = 0,41 IC = 95%
31. Rendimento de grãos em função da época de
semeadura para cultivares de ciclo médio,
Uruguaiana, período 2003 a 2009, Irga 2010
100
90
80
Rendimento relativo de grão - %
os
70
60
50
r
40
30
20
10
SET SET OUT OUT NOV NOV DEZ DEZ
1a Q 2a Q 1a Q 2a Q 1a Q 2a Q 1a Q 2a Q
0
0 15 30 45 60 75 90 105 120
Época de semeadura - dias após 1-set
y = 91,4 + 0,19x - 0,005x² R² = 0,64 IC = 95%
32. EVOLUÇÃO DA SEMEADURA: MÉDIA DO PERÍODO DE 1993 A 2002,
MÉDIAS DOS ANOS 2008 E 209 E DA SAFRA 2009/10. IRGA/DATER,
PORTO ALEGRE 2010
ALEGRE, 2010.
98,6 100
100
MÉDIA DE 1993 a 2002
MÉDIA DE 2008 e 2009
SAFRA 2009/10
75
NTUAL - %
62,8
55,3
50
PERCEN
30,4
25
0
V
V
V
V
T
T
T
T
EZ
EZ
EZ
EZ
15 N
N
T
T
T
T
U
U
U
U
SE
SE
SE
SE
O
O
O
O
JA
JA
D
D
D
D
O
O
O
O
N
N
N
N
07
15
22
30
07
07
15
23
30
07
15
23
30
07
15
24
30
33. PERCENT
TUAL - %
0
25
50
75
100
07
SE
15 T
SE
22 T
SE
30 T
SE
07 T
O
JAGUARÃO
U
15 T
Jaguarão,
O
U
23 T
O
RS - SAFRA 2009/10
U
30 T
O
62,8
U
07 T
N
98,6
O
15 V
N
O
24 V
N
O
30 V
N
O
07 V
D
E
15 Z
D
E
23 Z
100
D
E
30 Z
D
E
07 Z
JA
15 N
Jaguarão safra 2009/10
JA
Evolução da semeadura em
N
44. Incrementos de produtividade em função dos
níveis de adubação. IRGA , 2006/07
Rendimento Médio de 11 experimentos
10
3,74 3,93
2,86
8 1,92
/ha
Rendimento de grãos, t/
6
4
R
2
0
0 2 3 4 6
Incremento em produtividade. t/ha
45. Rendimento de grãos de arroz irrigado em
função dos níveis de uréia e da forma de
ç
aplicação da mesma. IRGA, 2003.
16
Uréia na água
14
imento de grãos - kg ha-1
Uréia no seco
12
k
10
8
e
6
4
Rendi
2
0
0 80 160 240 320
-1
Níveis de nitrogênio - kg ha
50. RENDIMENTO DE GRÃOS DE ARROZ DAS VARIEDADES BR-IRGA 410 E IRGA
417, EM FUNÇÃO DE ÉPOCA DE CONTROLE DE CAPIM ARROZ, NA MÉDIA DE
TRÊS ANOS, EEA/IRGA, CACHOEIRINHA, RS, 1999.
8
Eq. logistica cv BR-IRGA 410
rend=7,66/(1+exp(0,03*(x-69,03)))^3,45+2,84
rend=7 66/(1+exp(0 03*(x 69 03)))^3 45+2 84
-1 7
Rendimento de grão - t ha
6
os
5
o
4
3
Eq. logistica cv IRGA 417
2 rend=4,94/(1+exp(0,04*(x-83,19)))^5,75+2,69
0
0 102030 45 60 85 s/ controle
/ t l
Dias após a emergência
Épocas de controle de capim arroz
51. TECNOLOGIA CLEARFIELD E A EVOLUÇÃO DA
PRODUTIVIDADE LAVOURA DE ARROZ RS
ANTES TECNOLOGIA CLEARFIELD APÓS TECNOLOGIA CLEARFIELD
PRODUTIVIDADE PRODUTIVIDADE
g
4.000 kg/ha g
8.000 kg/ha
54. Rendimento de grãos de arroz irrigado em função do
atraso da irrigação. EEA/IRGA – Sta. Vitória do Palmar,
2003
12
11,2
11 2
10
RÃOS- Mg ha-1
10 9,2
g
8
REN DE GR
6
4
ND.
2
0
10 DAE 20 DAE 30 DAE
ÉPOCA DE IRRIGAÇÃO
65. CURSOS DE CAPACITAÇÃO DE
TÉCNICOS DO IRGA E INICIATIVA
PRIVADA , 2008‐10
CURSO Partic.
Gestão Pública 35
Moderna
Gestão 50
Participativa de
Projetos
Adequação 275
Ambiental
MICA 277
Fertilidade do 70
solo e nutrição
Fundamentos 96
Manejo
Fundamentos 26
para secagem de
d
grãos
TOTAL 829
68. Evolução da produtividade de arroz
irrigado no RS, 1994 a 2009.
8
7
idade Mg ha-1
6
PROJETO 10
OJ O 0
Produtivi
5
4
0
1994 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Ano agrícola
69. Rendimento de grãos de arroz irrigado no ano
2000 e 2008 por faixas de produtividade, em
000 008 po a as p odut dade, e
função da área cultivada, IRGA 2009.
35 33,3
,
Área cultivada com arroz - %
30,2 2000
30 27,7
27 2008
25
a
22,8 22,3
20
15 13,3
10 7,8
,
6,4
4,7
5
1,7 1,9
0,8
0
0
<5 5,1-6 6,1-7 7,1-8 8,1-9 9,1-10 >10
Faixas de produtividade
70. PRODUTIVIDADE: Média geral e por Regional
Safra 2008/2009 e Safra 2009/2010
/ /
Produtividade:
Safra 2008/2009
Média RS
7.832
7.281
7 281 kg/ha 6.971
Produtividade: 1 7.108
2 6.751
Safra 2009/2010 5.620 4
7.429
7 429 6.107
6 107
Média RS 6.842
5
6.293
6.186
3
6.456 kg/ha
6
REGIÕES
1- Fronteira Oeste
2- Campanha 7.007
3- Depressão Central
4- Planície Costeira Interna
6.844
5- Planície Costeira Externa
6- Sul
71. MAIORES PRODUTIVIDADES DO P10 (kg/ha),
Por Regional - Safra 08/09 e Safra 09/10
1
Safra 2008/2009 13.900
11.850 2 12.808 12.100
Safra 2009/2010 4
11.580 10.900 10.800
10.900
10 900
11.360 3 5
10.031
6
REGIÕES 11.650
1- Fronteira Oeste
2- Campanha 11.100
3- Depressão C t l
3 D ã Central
4- Planície Costeira Interna
5- Planície Costeira Externa
6- Zona Sul
72. • Competitividade
• Custo Médio de Produção
Custo unitário (R$/saco 50kg)
33.48 33.00
35.00
35 00
30.91
- 21,8%
30.00 26.64 26.19
24.12
25.00
20.00
15.00
2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08
Instituto Rio Grandense do Arroz
74. Maior eficiência no uso de
insumos
4 m3 – 1 kg
de arroz
16
2 m3 – 1 kg
14 de arroz
12 ≤ 1 m3 – 1 kg
de arroz
10
8
kg/ha
6
m3/ha
4
2
0
1970-80
1970 80 2005-06
2005 06 meta
t