2. A atividade física é reconhecida formalmente como fator que desempenha um papel essencial no aprimoramento da saúde, no controle, prevenção e no tratamento das doenças, além de enfatizar o caráter psíquico e socializador. Como ressalta o senso comum, fazer exercícios é bom para a saúde e destacamos que não estão mais em discussão os benefícios do esporte, mas sim, qual a forma mais correta de praticá-los visando alcançar ou manter a saúde. Como foi ressaltado nos posts anteriores, a atividade física é um dos componentes no tratamento da Diabetes Mellitus, pois a diabete pode ser evitada e precavida. O exercício para quem é portador de diabetes é prescrito de forma simples, mas requer alguns cuidados especiais. Por isso, no diabético, existe a necessidade de um monitoramento para evitar, antes, durante e após a atividade física, estados de hipoglicemia e coma hipoglicêmico (choque insulínico). A prática da atividade física acompanhada de dieta bem elaborada faz reduzir este perfil e com isto, melhorar a saúde geral desta pessoa, redução da pressão arterial, melhora da formula sanguínea, e dentro desta, as taxas de colesterol e açúcar. Diabetes
3. Tipo: Atividade Física Aeróbica - ex: nadar, correr, remar, andar de bicicleta, ginástica aeróbica, etc. Características: Intensidade (moderada - 50 - 80% da Frequência Cardíaca Máxima - segundo a condição física, idade e grau de treinamento) Frequência: todos os dias* ou 3-4 vezes por semana Duração: 20-30 minutos diários** ou 45-60 minutos (3-4 vezes por semana) *No caso de obesidade, a prática diária é recomendada **O tempo sugerido deve ser acrescentado de 5-10 minutos de exercícios de alongamento e mobilidade articular antes e após a atividade principal. Exemplos de atividades
4. Cuidados e riscos durante a aula No planejamento também é aconselhável levar em conta exercícios específicos ou estratégias visando à prevenção ou ao auxílio na reabilitação da doença: Para os pacientes que apresentam contra-indicações temporárias para realizar atividades físicas aeróbicas (portadores de hipertensão arterial não controlada ou cardiomiopatia), ou com outro elemento de tratamento, deve se recomendar a prática de técnicas de relaxamento e movimentos suaves do tipo yoga. Elas têm propriedade de desenvolver a capacidade de relaxamento psicofísico e diminuir a atividade simpático-adrenérgica, o que pode contribuir no controle metabólico e da pressão arterial, especialmente em pacientes portadores de diabetes tipo 2.
5. Recomendações para o portador de diabetes: Escolher uma atividade física a seu gosto e se adequar a sua prática regular da atividade física escolhida. - Evitar metas inatingíveis. Aumentar progressivamente a duração da atividade e a intensidade do esforço. - Praticar diariamente pelo menos durante 20-30 minutos, ou 3 a 4 vezes por semana durante 45-60 minutos. - Começar a sessão com exercícios de alongamento e movimentos articulares. Repetir no fim da sessão. - Se você nunca praticou atividade física programada, comece por aumentar a atividades diárias que faz habitualmente, como caminhar, subir e descer escadas, etc. - Interromper o exercício ante-sinais de hipoglicemia, dor no peito ou respiração sibilante. - O sapato utilizado deve ser confortável e as meias de algodão. Examine diariamente os seus pés. - Beber uma quantidade maior de líquido sem calorias nem cafeína, como água, antes, durante e após a atividade física.
6. Terceira Idade Existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento.Além dos benefícios já citados anteriormente pela atividade aeróbica existem também importantes benefícios do treinamento de força muscular no adulto e na terceira idade :
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9. Segundo dados científicos a participação em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, além de desempenhar papel fundamental para facilitar a adaptação a aposentadoria. Fonte: Extraído do artigo - Vida ativa para o novo milênio Victor K. R. Matsudo - Revista Oxidologia set/out: 18-24, 1999 Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul