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Lista de Exercícios 2 – Pré-História
História/ 1º Bimestre – Professor José Knust
Estudante: _________________________________________ Turma:______
1. Leia o texto abaixo e faça o que se pede.
Superando o genoma: História e Biologia
O comportamento de outros animais sociais é
determinado em grande medida por seus genes. O DNA
não é um autocrata. O comportamento animal também é
influenciado por fatores ambientais e por peculiaridades
individuais. No entanto, em um ambiente estável,
animais da mesma espécie tendem a se comportar de
maneira similar. Em geral, mudanças significativas no
comportamento social não podem ocorrer sem mutações
genéticas. Por exemplo, os chimpanzés comuns têm uma
tendência genética a viver em grupos hierárquicos
liderados por um macho alfa. Membros de uma espécie
de chimpanzé muito próximo, os bonobos, normalmente
vivem em grupos mais igualitários dominados por
alianças femininas. As fêmeas dos chimpanzés comuns
não podem aprender com suas parentes bonobos e
conduzir uma revolução feminista. Os chimpanzés
machos não podem se reunir em uma assembleia
constituinte para abolir o cargo do macho alfa e declarar
que agora em diante todos os chimpanzés devem ser
tratados como iguais. Tais mudanças drásticas de
comportamento só ocorreriam se algo mudasse no DNA
dos chimpanzés.
Por razões similares, os homens arcaicos não iniciavam
revoluções. Até onde sabemos, as mudanças nos padrões
sociais, a invenção de novas tecnologias e a consolidação
de novos hábitos decorrem mais de mutações genéticas
e pressões ambientais do que de iniciativas culturais. É
por isso que levou centenas de milhares de anos para os
humanos darem esses passos. Há 2 milhões de anos,
mutações genéticas resultaram no surgimento de uma
nova espécie humana chamada Homo Erectus. Seu
surgimento foi acompanhado pelo desenvolvimento de
uma nova tecnologia de ferramentas de pedra. Enquanto
o Homo Erectus não passou por novas alterações
genéticas, suas ferramentas de padra continuaram mais
ou menos as mesmas – por quase 2 milhões de anos!
Por sua vez, desde a Revolução Cognitiva*, os sapiens
têm sido capazes de mudar seu comportamento
rapidamente, transmitindo novos comportamentos a
gerações futuras sem necessidade de qualquer mudança
genética ou ambiental. (...) Em outras palavras, enquanto
os padrões de comportamento dos humanos arcaicos
permaneceram inalterados por dezenas de milhares de
anos, os sapiens conseguem transformar suas estruturas
sociais, a natureza das suas relações interpessoais, suas
atividades econômicas e uma série de outros
comportamentos no intervalo de uma ou duas décadas.
(...)
A imensa diversidade de realidades [coletivamente]
imaginadas que os sapiens inventaram e a diversidade
resultante de padrões de comportamento são os
principais componentes do que chamamos “culturas”.
Desde que apareceram, as culturas nunca cessaram de se
transformar e se desenvolver, e essas alterações
irrefreáveis são o que denominamos “história”. A
Revolução Cognitiva é, portanto, o ponto em que a
história declarou independência da biologia. (...) A partir
da Revolução Cognitiva, as narrativas históricas
substituem as narrativas biológicas como nosso principal
meio de explicar o desenvolvimento do Homo Sapiens.
Para entender a ascensão do cristianismo ou a Revolução
Francesa, não basta compreender a interação entre genes,
hormônios e organismos. É necessário, também, levar
em consideração a interação entre ideias, imagens e
fantasias.
Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma breve história da
humanidade. Porto Alegre: L&PM, 2015, p.41-43, 46.
*Revolução Cognitiva é como esse autor chama a Revolução
do Paleolítico Superior, processo ocorrido por volta de 70 mil
anos atrás e que levou o Homo Sapiens a desenvolver uma
capacidade intelectual de pensar abstratamente muito mais
avançada que a dos humanos anteriores.
O Homo Sapiens não é o único animal social que existe. Muito pelo contrário, muitos outros animais também vivem em
grupos sociais e tem relações entre si bastante elaboradas. Contudo, existe uma distinção entre a vida em sociedade do
Homo Sapiens em relação a de outros animais sociais. Identifique essa diferença e explique porque ela existe.
2. Leia o texto abaixo e faça o que se pede.
A Inundação
A jornada dos primeiros humanos à Austrália é um dos
acontecimentos mais importantes da história, pelo menos
tão importante quanto a viagem de Colombo à América
ou a expedição da Apolo 11 à Lua. Foi a primeira vez que
um humano conseguiu deixar o sistema ecológico afro-
asiático – na verdade a primeira vez que um grande
mamífero terrestre conseguiu ir desse continente à
Austrália. Ainda mais importante foi o que os pioneiros
humanos fizeram nesse novo mundo. O momento em
que o primeiro caçador-coletor pôs os pés no litoral
australiano foi o momento em que o Homo Sapiens subiu
ao topo da cadeia alimentar num território específico e a
partir daí se tornou a espécie mais mortífera do planeta
Terra.
Até então, os humanos haviam apresentado alguns
comportamentos e adaptações inovadores, mas seu efeito
sobre o ambiente fora insignificante. Eles haviam
demonstrado sucesso notável ao se adaptar em vários
habitats, mas o fizeram sem mudar drasticamente esses
habitats. Os povoadores da Austrália, ou mais
precisamente, seus conquistadores, não simplesmente se
adaptaram; eles transformaram o ecossistema australiano
de tal forma que já não seria possível reconhecê-lo.
(...) À medida que prosseguiam, [os sapiens]
encontraram um universo estranho de criaturas
desconhecidas (...). Em alguns milhares de anos,
virtualmente todos esses gigantes desapareceram. Das 24
espécies animais australianos pesando 50 quilos ou mais,
23 foram extintas. Um grande número de espécies
menores também desapareceu. (...)
Tudo o que os povoadores da Austrália tinham a sua
disposição era a tecnologia da Idade da Pedra. Como
poderiam causar um desastre ecológico? Há três
explicações que se complementam.
Os animais grandes – principais vítimas da extinção
australiana – procriam devagar. (...) Em consequência,
mesmo se o humanos abatessem um único diprodonte* a
cada poucos meses, seria suficiente para fazer com que o
número de mortes de diprodonte fosse superior ao
número de nascimentos. (...)
De fato, apesar do seu tamanho, os diprodontes e outros
animais gigantes da Austrália provavelmente não eram
muito difíceis de se caçar, porque devem ter sido pegos
totalmente de surpresa por seus assaltantes bípedes.
Várias espécies humanas estiveram perambulando e
evoluindo no continente afro-asiático por 2 milhões de
anos. Elas aperfeiçoaram lentamente suas habilidades de
caça e começaram a perseguir animais grandes por volta
de 400 mil anos atrás. Os maiores animais da África e da
Ásia aprenderam a evitar os humanos, de forma quando
o novo megapredador – Homo Sapiens – surgiu na cena
afro-asiática, os animais grandes já sabiam como manter
distância de criaturas semelhantes a eles. Já os gigantes
australianos não tiveram tempo de aprender a fugir. Os
humanos não aparentam ser particularmente perigosos.
(...) Assim, quando um diprodonte, o maior marsupial a
caminhar pela terra, pela primeira vez pôs os olhos nesse
primata de aparência frágil, ele provavelmente logo
virou as costas e continuou mastigando suas folhas.
Esses animais ainda precisavam desenvolver medo dos
seres humanos, mas foram extintos antes que pudessem
fazê-lo.
A segunda explicação é que, quando os sapiens
chegaram à Austrália, já tinham dominado a técnica da
queimada. Diante de um ambiente estranho e hostil,
deliberadamente queimaram grandes áreas de florestas
densas e bosques impenetráveis a fim de criar campos
abertos, que atraíam animais mais fáceis de se caçar e
eram mais adequados às suas necessidades. Desse modo,
em poucos milênios eles mudaram totalmente a ecologia
de grandes regiões da Austrália.
Um conjunto de evidências que corroboram essa visão é
o registro fóssil de plantas. Árvores de eucalipto eram
raras na Austrália há 45 mil anos. Mas a chegada do
Homo Sapiens inaugurou uma era de ouro para essa
espécie. Como são especialmente resistentes ao fogo, os
eucaliptos se espalharam por toda a parte, enquanto
outras árvores e arbustos desapareceram.
Essas mudanças na vegetação influenciaram os animais
que comiam as plantas e os carnívoros que comiam os
herbívoros. Os coalas, que subsistiam exclusivamente
das folhas de eucalipto, prosperaram nos novos
territórios. A maioria dos outros animais foi muitíssimo
afetada. Muitas cadeias alimentares australianas foram
destruídas, levando elos mais fracos à extinção.
Uma terceira explicação admite que a caça e a queimada
exerceram um papel significativo na extinção, mas
enfatiza que não podemos ignorar completamente o
papel do clima. (...) Em circunstâncias normais, o
sistema provavelmente teria se recuperado, como
acontecera muitas vezes antes. No entanto, os humanos
entraram em cena exatamente nesse momento crítico e
empurraram o frágil ecossistema para o abismo. A
combinação de mudança climática e caça humana é
especialmente devastadora para animais grandes, já que
os ataca de diferentes ângulos. É difícil encontrar uma
boa estratégia de sobrevivência que funcione
simultaneamente diante de múltiplas ameaças.
Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma breve história da
humanidade. Porto Alegre: L&PM, 2015, p.74-79.
* O Diprodonte foi um dos animais da megafauna australiana
extintos nesse período.
a) “Os povoadores da Austrália, ou mais precisamente, seus conquistadores...”. Explique essa distinção feita pelo autor
entre “povoadores” e “conquistadores” e a razão de ele enfatizar que os primeiros sapiens a chegar à Austrália eram
conquistadores e não povoadores.
b) Alguns pesquisadores apontam mudanças climáticas como a causa da extinção da megafauna australiana, a partir de
45 mil anos atrás. O autor do texto aponta que a presença do Homo Sapiens na região foi um fator, no mínimo, tão
importante quanto o clima. Como pessoas com uma tecnologia tão simples poderiam ter feito um estrago tão profundo?
3. Analise os quadros de informações abaixo e responda às perguntas.
O que se conhecia até a década de 60
Seria possível atravessar a área do estreito de Bering que
fica acima do nível do mar em momentos de glaciação
(isto é, eras do gelo), conhecida como Beríngia, entre 38
e 34 mil anos atrás e entre 30 e 15 mil anos atrás.
Seria possível atravessar a pé do Alasca para o resto da
América do Norte pelo “Corredor de McKenzie” (área
sem geleiras no norte do continente) entre 34 e 22 mil
anos atrás e depois de 15 mil anos atrás.
Até então, os achados mais antigos que atestavam
presença humana na América eram as pontas de lança
feitas de pedra da Cultura Clóvis. As mais antigas dessas
pontas datam de 11 mil anos atrás.
A megafauna americana foi extinta entre 12 e 10 mil anos
atrás.
O que se passou a conhecer a partir de meados da década de 70.
Foram identificados vestígios de presença humana mais antigos que a Cultura Clóvis em sítios arqueológicos
descobertos na América do Norte e mesmo na América do Sul, conhecidos por isso como “sítios pré-clóvis”. Sítios
como o de Monte Verde, no sul do Chile, atestam a presença humana na região há pelo menos 33 mil anos atrás.
As descobertas a partir do mapeamento do Genoma Humano (últimos 15 anos)
Estudos recentes de Genética das populações, analisando os haplogrupos predominantes no DNA mitocondrial das
populações nativas da América e da Ásia, identificaram uma primeira migração para as Américas de povos vindo da
Mongólia e da Sibéria há cerca de 20 mil anos atrás e uma segunda migração vinda da China e do Sudeste Asiático
há cerca de 15 mil anos atrás.
Os polêmicos achados do Sítio da Pedra Furada
A arqueóloga brasileira Niede Guidon recentemente encontrou em uma nova área de estudo no sítio da Pedra Furada
algumas pedras datadas para 70 mil anos atrás que ela identificou como artefatos lascados por seres humanos.
a) Explique a teoria sobre o povoamento pré-histórico da América que se baseava nas informações conhecidas até a
década de 60, identificando os períodos aproximados em que os primeiros seres humanos teriam chegado ao continente
e como essas informações embasavam a teoria.
b) Por que sítios arqueológicos como o de Monte Verde colocam em questão a rota terrestre pela Beríngia como
explicação para a chegada dos seres humanos à América?
c) As principais descobertas permitidas pela Genética das populações indicam migrações pelo estreito de Bering.
Explique porque isso não é incompatível com os achados dos sítios arqueológicos “pré-clóvis”.
d) Por que muitos arqueólogos ao redor do mundo colocam em dúvida os achados de Niede Guidon no Sítio da Pedra
Furada?
e) Se os primeiros seres humanos chegaram à América muito antes de 12 mil anos atrás, quais poderiam ser as razões
para a extinção da Megafauna americana?
4. Analise o gráfico abaixo e responda o que se pede:
a) Explique porque aconteceu o aumento
populacional na Europa nesse período.
b) Explique porque entre 6 e 4 mil anos atrás
ocorrem grandes quedas repentinas na
densidade populacional seguida por uma
tendência de equilíbrio populacional.
Densidade demográfica na Europa Neolítica
(calculada a partir da densidade de sítios
arqueológicos por período em determinadas regiões)
Adaptado de: S. Shennan et. al. Regional population
collapse followed initial agriculture booms in mid-
Holocene Europe. Nature Communications 4, 2013,
fig.2.

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Lista de exercícios 2 pré-história

  • 1. Lista de Exercícios 2 – Pré-História História/ 1º Bimestre – Professor José Knust Estudante: _________________________________________ Turma:______ 1. Leia o texto abaixo e faça o que se pede. Superando o genoma: História e Biologia O comportamento de outros animais sociais é determinado em grande medida por seus genes. O DNA não é um autocrata. O comportamento animal também é influenciado por fatores ambientais e por peculiaridades individuais. No entanto, em um ambiente estável, animais da mesma espécie tendem a se comportar de maneira similar. Em geral, mudanças significativas no comportamento social não podem ocorrer sem mutações genéticas. Por exemplo, os chimpanzés comuns têm uma tendência genética a viver em grupos hierárquicos liderados por um macho alfa. Membros de uma espécie de chimpanzé muito próximo, os bonobos, normalmente vivem em grupos mais igualitários dominados por alianças femininas. As fêmeas dos chimpanzés comuns não podem aprender com suas parentes bonobos e conduzir uma revolução feminista. Os chimpanzés machos não podem se reunir em uma assembleia constituinte para abolir o cargo do macho alfa e declarar que agora em diante todos os chimpanzés devem ser tratados como iguais. Tais mudanças drásticas de comportamento só ocorreriam se algo mudasse no DNA dos chimpanzés. Por razões similares, os homens arcaicos não iniciavam revoluções. Até onde sabemos, as mudanças nos padrões sociais, a invenção de novas tecnologias e a consolidação de novos hábitos decorrem mais de mutações genéticas e pressões ambientais do que de iniciativas culturais. É por isso que levou centenas de milhares de anos para os humanos darem esses passos. Há 2 milhões de anos, mutações genéticas resultaram no surgimento de uma nova espécie humana chamada Homo Erectus. Seu surgimento foi acompanhado pelo desenvolvimento de uma nova tecnologia de ferramentas de pedra. Enquanto o Homo Erectus não passou por novas alterações genéticas, suas ferramentas de padra continuaram mais ou menos as mesmas – por quase 2 milhões de anos! Por sua vez, desde a Revolução Cognitiva*, os sapiens têm sido capazes de mudar seu comportamento rapidamente, transmitindo novos comportamentos a gerações futuras sem necessidade de qualquer mudança genética ou ambiental. (...) Em outras palavras, enquanto os padrões de comportamento dos humanos arcaicos permaneceram inalterados por dezenas de milhares de anos, os sapiens conseguem transformar suas estruturas sociais, a natureza das suas relações interpessoais, suas atividades econômicas e uma série de outros comportamentos no intervalo de uma ou duas décadas. (...) A imensa diversidade de realidades [coletivamente] imaginadas que os sapiens inventaram e a diversidade resultante de padrões de comportamento são os principais componentes do que chamamos “culturas”. Desde que apareceram, as culturas nunca cessaram de se transformar e se desenvolver, e essas alterações irrefreáveis são o que denominamos “história”. A Revolução Cognitiva é, portanto, o ponto em que a história declarou independência da biologia. (...) A partir da Revolução Cognitiva, as narrativas históricas substituem as narrativas biológicas como nosso principal meio de explicar o desenvolvimento do Homo Sapiens. Para entender a ascensão do cristianismo ou a Revolução Francesa, não basta compreender a interação entre genes, hormônios e organismos. É necessário, também, levar em consideração a interação entre ideias, imagens e fantasias. Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma breve história da humanidade. Porto Alegre: L&PM, 2015, p.41-43, 46. *Revolução Cognitiva é como esse autor chama a Revolução do Paleolítico Superior, processo ocorrido por volta de 70 mil anos atrás e que levou o Homo Sapiens a desenvolver uma capacidade intelectual de pensar abstratamente muito mais avançada que a dos humanos anteriores. O Homo Sapiens não é o único animal social que existe. Muito pelo contrário, muitos outros animais também vivem em grupos sociais e tem relações entre si bastante elaboradas. Contudo, existe uma distinção entre a vida em sociedade do Homo Sapiens em relação a de outros animais sociais. Identifique essa diferença e explique porque ela existe. 2. Leia o texto abaixo e faça o que se pede. A Inundação A jornada dos primeiros humanos à Austrália é um dos acontecimentos mais importantes da história, pelo menos tão importante quanto a viagem de Colombo à América ou a expedição da Apolo 11 à Lua. Foi a primeira vez que um humano conseguiu deixar o sistema ecológico afro- asiático – na verdade a primeira vez que um grande mamífero terrestre conseguiu ir desse continente à Austrália. Ainda mais importante foi o que os pioneiros humanos fizeram nesse novo mundo. O momento em que o primeiro caçador-coletor pôs os pés no litoral australiano foi o momento em que o Homo Sapiens subiu ao topo da cadeia alimentar num território específico e a partir daí se tornou a espécie mais mortífera do planeta Terra.
  • 2. Até então, os humanos haviam apresentado alguns comportamentos e adaptações inovadores, mas seu efeito sobre o ambiente fora insignificante. Eles haviam demonstrado sucesso notável ao se adaptar em vários habitats, mas o fizeram sem mudar drasticamente esses habitats. Os povoadores da Austrália, ou mais precisamente, seus conquistadores, não simplesmente se adaptaram; eles transformaram o ecossistema australiano de tal forma que já não seria possível reconhecê-lo. (...) À medida que prosseguiam, [os sapiens] encontraram um universo estranho de criaturas desconhecidas (...). Em alguns milhares de anos, virtualmente todos esses gigantes desapareceram. Das 24 espécies animais australianos pesando 50 quilos ou mais, 23 foram extintas. Um grande número de espécies menores também desapareceu. (...) Tudo o que os povoadores da Austrália tinham a sua disposição era a tecnologia da Idade da Pedra. Como poderiam causar um desastre ecológico? Há três explicações que se complementam. Os animais grandes – principais vítimas da extinção australiana – procriam devagar. (...) Em consequência, mesmo se o humanos abatessem um único diprodonte* a cada poucos meses, seria suficiente para fazer com que o número de mortes de diprodonte fosse superior ao número de nascimentos. (...) De fato, apesar do seu tamanho, os diprodontes e outros animais gigantes da Austrália provavelmente não eram muito difíceis de se caçar, porque devem ter sido pegos totalmente de surpresa por seus assaltantes bípedes. Várias espécies humanas estiveram perambulando e evoluindo no continente afro-asiático por 2 milhões de anos. Elas aperfeiçoaram lentamente suas habilidades de caça e começaram a perseguir animais grandes por volta de 400 mil anos atrás. Os maiores animais da África e da Ásia aprenderam a evitar os humanos, de forma quando o novo megapredador – Homo Sapiens – surgiu na cena afro-asiática, os animais grandes já sabiam como manter distância de criaturas semelhantes a eles. Já os gigantes australianos não tiveram tempo de aprender a fugir. Os humanos não aparentam ser particularmente perigosos. (...) Assim, quando um diprodonte, o maior marsupial a caminhar pela terra, pela primeira vez pôs os olhos nesse primata de aparência frágil, ele provavelmente logo virou as costas e continuou mastigando suas folhas. Esses animais ainda precisavam desenvolver medo dos seres humanos, mas foram extintos antes que pudessem fazê-lo. A segunda explicação é que, quando os sapiens chegaram à Austrália, já tinham dominado a técnica da queimada. Diante de um ambiente estranho e hostil, deliberadamente queimaram grandes áreas de florestas densas e bosques impenetráveis a fim de criar campos abertos, que atraíam animais mais fáceis de se caçar e eram mais adequados às suas necessidades. Desse modo, em poucos milênios eles mudaram totalmente a ecologia de grandes regiões da Austrália. Um conjunto de evidências que corroboram essa visão é o registro fóssil de plantas. Árvores de eucalipto eram raras na Austrália há 45 mil anos. Mas a chegada do Homo Sapiens inaugurou uma era de ouro para essa espécie. Como são especialmente resistentes ao fogo, os eucaliptos se espalharam por toda a parte, enquanto outras árvores e arbustos desapareceram. Essas mudanças na vegetação influenciaram os animais que comiam as plantas e os carnívoros que comiam os herbívoros. Os coalas, que subsistiam exclusivamente das folhas de eucalipto, prosperaram nos novos territórios. A maioria dos outros animais foi muitíssimo afetada. Muitas cadeias alimentares australianas foram destruídas, levando elos mais fracos à extinção. Uma terceira explicação admite que a caça e a queimada exerceram um papel significativo na extinção, mas enfatiza que não podemos ignorar completamente o papel do clima. (...) Em circunstâncias normais, o sistema provavelmente teria se recuperado, como acontecera muitas vezes antes. No entanto, os humanos entraram em cena exatamente nesse momento crítico e empurraram o frágil ecossistema para o abismo. A combinação de mudança climática e caça humana é especialmente devastadora para animais grandes, já que os ataca de diferentes ângulos. É difícil encontrar uma boa estratégia de sobrevivência que funcione simultaneamente diante de múltiplas ameaças. Yuval Noah Harari. Sapiens: Uma breve história da humanidade. Porto Alegre: L&PM, 2015, p.74-79. * O Diprodonte foi um dos animais da megafauna australiana extintos nesse período. a) “Os povoadores da Austrália, ou mais precisamente, seus conquistadores...”. Explique essa distinção feita pelo autor entre “povoadores” e “conquistadores” e a razão de ele enfatizar que os primeiros sapiens a chegar à Austrália eram conquistadores e não povoadores. b) Alguns pesquisadores apontam mudanças climáticas como a causa da extinção da megafauna australiana, a partir de 45 mil anos atrás. O autor do texto aponta que a presença do Homo Sapiens na região foi um fator, no mínimo, tão importante quanto o clima. Como pessoas com uma tecnologia tão simples poderiam ter feito um estrago tão profundo?
  • 3. 3. Analise os quadros de informações abaixo e responda às perguntas. O que se conhecia até a década de 60 Seria possível atravessar a área do estreito de Bering que fica acima do nível do mar em momentos de glaciação (isto é, eras do gelo), conhecida como Beríngia, entre 38 e 34 mil anos atrás e entre 30 e 15 mil anos atrás. Seria possível atravessar a pé do Alasca para o resto da América do Norte pelo “Corredor de McKenzie” (área sem geleiras no norte do continente) entre 34 e 22 mil anos atrás e depois de 15 mil anos atrás. Até então, os achados mais antigos que atestavam presença humana na América eram as pontas de lança feitas de pedra da Cultura Clóvis. As mais antigas dessas pontas datam de 11 mil anos atrás. A megafauna americana foi extinta entre 12 e 10 mil anos atrás. O que se passou a conhecer a partir de meados da década de 70. Foram identificados vestígios de presença humana mais antigos que a Cultura Clóvis em sítios arqueológicos descobertos na América do Norte e mesmo na América do Sul, conhecidos por isso como “sítios pré-clóvis”. Sítios como o de Monte Verde, no sul do Chile, atestam a presença humana na região há pelo menos 33 mil anos atrás. As descobertas a partir do mapeamento do Genoma Humano (últimos 15 anos) Estudos recentes de Genética das populações, analisando os haplogrupos predominantes no DNA mitocondrial das populações nativas da América e da Ásia, identificaram uma primeira migração para as Américas de povos vindo da Mongólia e da Sibéria há cerca de 20 mil anos atrás e uma segunda migração vinda da China e do Sudeste Asiático há cerca de 15 mil anos atrás. Os polêmicos achados do Sítio da Pedra Furada A arqueóloga brasileira Niede Guidon recentemente encontrou em uma nova área de estudo no sítio da Pedra Furada algumas pedras datadas para 70 mil anos atrás que ela identificou como artefatos lascados por seres humanos. a) Explique a teoria sobre o povoamento pré-histórico da América que se baseava nas informações conhecidas até a década de 60, identificando os períodos aproximados em que os primeiros seres humanos teriam chegado ao continente e como essas informações embasavam a teoria. b) Por que sítios arqueológicos como o de Monte Verde colocam em questão a rota terrestre pela Beríngia como explicação para a chegada dos seres humanos à América? c) As principais descobertas permitidas pela Genética das populações indicam migrações pelo estreito de Bering. Explique porque isso não é incompatível com os achados dos sítios arqueológicos “pré-clóvis”. d) Por que muitos arqueólogos ao redor do mundo colocam em dúvida os achados de Niede Guidon no Sítio da Pedra Furada? e) Se os primeiros seres humanos chegaram à América muito antes de 12 mil anos atrás, quais poderiam ser as razões para a extinção da Megafauna americana? 4. Analise o gráfico abaixo e responda o que se pede: a) Explique porque aconteceu o aumento populacional na Europa nesse período. b) Explique porque entre 6 e 4 mil anos atrás ocorrem grandes quedas repentinas na densidade populacional seguida por uma tendência de equilíbrio populacional. Densidade demográfica na Europa Neolítica (calculada a partir da densidade de sítios arqueológicos por período em determinadas regiões) Adaptado de: S. Shennan et. al. Regional population collapse followed initial agriculture booms in mid- Holocene Europe. Nature Communications 4, 2013, fig.2.