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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA LOCALIDADE DA
           4ª SECÇÃO DA BARRA



             Gisele de Maria Santana
       Geógrafa e estudante de Geografia (Licenciatura) da
           Universidade Federal do Rio Grande - FURG




              Rio Grande, 1º de Outubro de 2010
Localização
              4º Secção da Barra – Rio Grande/RS
                         Depósito Naval do Rio Grande




                                                        C anal d
                                                          e Aces
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               Rodovia M




                                                                      Porto d
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                                                                              e Rio G
                                                                                      rande
                                 da Fonse
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               N
Melhoramentos na barra do Rio Grande com a
construção dos Molhes.
NOTAS SOBRE A FORMAÇÃO DA 4ª SECÇÃO DA
 BARRA
Quando surgiram as primeiras construções na área?
    Os registros indicam que as primeiras casas foram
construídas entre os anos de 1906 e 1911 para abrigar
os funcionários envolvidos na obra de construção dos
Molhes da Barra.
    Essas instalações eram utilizadas também para a
prestação de serviços diretamente ligados a obra, como
unidade de saúde e setor de monitoramento
meteorológico.
    É possível ver, ainda hoje no local, algumas dessas
casas habitadas por descendentes de operários do
DEPREC, embora elas estejam bastante danificadas
A área em que esta situada a localidade da
Barra pertencia a Compagne Française dês Ouvres
du Port de Rio Grande do Sul e depois da
encampação em 1918 pela União Federal passaram
a pertencer ao governo estadual a partir de 1919.
     A partir de 1951 sob a responsabilidade do
governo estadual a área foi administrada pelo
Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais
(DEPREC) e desde 1996 é administrada pela
Superintendência do Porto do Rio Grande
(SUPRG).
Os primeiros moradores

    Segundo relato de antigos residentes, os primeiros
habitantes foram trabalhadores que com o fim da obra
de construção dos Molhes optaram por continuar
morando na Barra.

     Até meados do século XX moravam no lugar
apenas alguns desses primeiros habitantes, alguns
pescadores e suas famílias originárias de São José do
Norte, Santa Catarina, Portugal e alguns funcionários
do DEPREC.
3
                                        5                             5
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                                                   5




Legenda:
1- Igreja Nossa Srª da Paz 2- Escola Saldanha da Gama
3- Casas do Deprec 4- Rua Principal 5- Casas pescadores
A predominância de pescadores na localidade até a
década de setenta se justificava porque segundo relatos o
lugar era ideal para quem vivia da pesca artesanal, pois o
pescado além de ser muito abundante era facilmente
capturado nas proximidades.
     Os depoimentos também indicam que havia o cultivo
de hortaliças para o consumo próprio e a criação de
porcos, de galinhas e também de vacas. Mas as
dificuldades eram muito grandes por se tratar de um lugar
que era completamente isolado, sem nenhuma infra-
estrutura, arenoso, com algumas áreas alagadiças e sujeito
aos constantes ventos do litoral gaúcho.
     Apesar das dificuldades e do isolamento houve uma
persistência dos moradores em continuar morando na
localidade o que pode ter contribuído para as fortes raízes
que ligam os moradores a Barra.
A BARRA ATUALMENTE




A Barra ainda é uma área de ocupação ilegal, mas que possui
 quase 100 anos de existência. O maior interesse dos habitantes está na
busca constante pela regularização dos terrenos.
Algumas imagens da Barra
Os moradores da Barra

Com relação a quantidade de habitantes  até a
década de 50 a população da Barra não
ultrapassava mais do que 20 famílias de
pescadores e de funcionários do DEPREC. Mas
devido a mudanças ocorridas em seu entorno,
com a construção do Distrito industrial (1970),
Leal Santos (1971) e das Instalações Militares
(Década de 80 e 90),a população passou a ser
em 2008 de, aproximadamente, 3000 pessoas.
ACESSOS
As moradias na Barra
A Barra possui aproximadamente 1000 residências que
em geral não obedecem nenhum padrão e variam de
acordo com as condições econômicas de cada família.
Com relação ao material utilizado, antigamente as
casas eram construídas em madeira porque era um
material que poderia ser aproveitado caso as remoções
ocorressem. Atualmente nas construções da Barra há
uma predominância das moradias mistas (alvenaria e
madeira) e de alvenaria.
O número de moradias, principalmente, na área
situada entre a Rodovia Maximiliano da Fonseca e a
Rua Principal aumentou muito nos últimos anos. 

    A Rua Principal até o final da década de 90, ou
melhor, até 1996 servia como limite para a expansão
no sentido leste-oeste. Porém a partir desse período
houve um aumento considerável no número de
moradias existentes nessa área.

    Após esse período houve certo descaso por parte
do órgão responsável atualmente pela área, que não
se preocupou em fiscalizar e inibir as ocupações no
local.
Figura demonstrando o aumento das
 moradias na Barra na última década




Áreas construídas até 1997   Delimitação da área em 2007
Áreas construídas até 2007   Acréscimo de área em 2009
Áreas construídas até 2009
Para apresentar de maneira mais clara essa
expansão no sentido oeste da Rua Principal se
buscou duas fotografias uma de meados da década
de 90 ainda sem a presença dessas moradias e
outra atual da mesma área.
Áreas na Barra
destinadas a ocupação de
moradores de outros
localidades removidos
pela expansão
portuária/industrial




                            Áreas de Lazer
                            Área de Marisma

                           Fonte: autora em 2008
Serviços urbanos:
        É possível encontrar na localidade
    atualmente os seguintes serviços urbanos:

   Rede de energia elétrica domiciliar que
    atente o lugar desde a década de
    cinqüenta;
   Rede de água potável que existe desde
    1988;
   Coleta do lixo;
      Posto de saúde administrado pela
    prefeitura municipal;
   Pré-escola municipal que iniciou suas
    atividade em 1999;
   Escola estadual de ensino fundamental e;
    Transporte coletivo.
Algumas instituições existentes atualmente
    na Barra e a infra-estrutura local
  Escolas
 - E.E.E.F. Saldanha da Gama (1970)
 - E.M.E.I.Profª Maria da Graça Reis (2002)
 Igreja Nossa Senhora da Paz (1946)
 Times de Futebol

 - Mirim (1972)
 - Real Madrid/Real (1993)
 Escola de Samba Unidos da Furiosa (1988)
A BARRA, OS PESCADORES E O MAR
    Os moradores da Barra possuem uma relação
intensa com o mar. Porque além de fornecer o alimento
e o sustento de muitas pessoas que aqui moram, o mar
proporciona lazer através das pescarias nos trapiches e
por meio do banho de mar. Dos trapiches situados na
Barra é possível se observar os navios e as
embarcações pesqueiras entrando ou saído do canal.
A pesca na Barra
      Conforme relatos de moradores antigos a Barra
desde a sua origem no início do século XX, sempre
despertou o interesse por causa da grande quantidade
de peixe que era possível de ser encontrada nas
proximidades do lugar.
      Os primeiros pescadores eram oriundos de
Portugal, Santa Catarina e São José do Norte.
      Eles construíram suas casas na beira do canal e
utilizavam para a captura do pescado grandes canoas,
primeiramente a vela e depois a motor, chamadas de
parelhas.
      Tinham como principais safras a da tainha, do
camarão e da corvina, mas também pescavam outras
espécies como o bagre.
Praticavam a pesca dentro do canal e também se
aventuravam fora da barra.

    Ao falar das pescarias no passado os pescadores
nesta localidade sempre mencionam a abundância de
peixe existente naquelas águas. O passado é lembrado
sempre como um período de fartura de peixe.
As primeiras embarcações
    A canoa de pranchão é reconhecida como o
primeiro modelo de embarcação tradicional
propriamente desenvolvido no Rio Grande.
Pouco a pouco a canoa de pranchão foi sendo
substituída por outros tipos de embarcações. Em
meados da década de 50, surgiram os na barra os
primeiros botes há motor.
Além das pescarias realizadas com o auxílio de
embarcações era comum na Barra a pescaria de linha
nos Molhes realizada tanto por pecadores da própria
localidade como também de outros locais que vinham
e acampavam nos terrenos das casas na Barra, que
eram amplos. Pescavam utilizando linhas e caniços.
Atualmente a população da Barra não é mais
    formada apenas por pescadores e suas famílias,
    pois das aproximadamente três mil pessoas que
    moram na localidade cerca de 330 se intitulam
    pescadores(as).
   A pesca na Barra pode ser classificada em duas
    categorias: artesanal e industrial.
   Isso se comprova através dos diferentes tipos de
    embarcação encontradas atracadas nos
    trapiches locais. E também porque a Barra está
    localizada estrategicamente na saída ao mar
    para as pescarias costeiras.
O gráfico mostra que na localidade em questão há
uma superioridade com relação ao número de
pescadores industriais com relação aos artesanais.




           Números de pescadores existentes na
                   4ª Secção da Barra

                      40          58

                        174



                  Pescadores Artesanais
                  Pescadores industriais
                  Pescadores não definidos e desembarcados
Principais tipos de embarcação de pesca
    artesanal existente na Barra.

   Caíco:
   Bote
   Bote com pequena casaria
Barco de pesca industrial (Barco de malha)




             Barco de pesca industrial do tipo Traineira
CONSIDERAÇÕES FINAIS
     Pode-se concluir que este trabalho teve seus objetivos
atingidos com relação a preservação de parte da história de
uma localidade do municípios de Rio Grande.

     Constatou-se que alguns moradores da 4ª secção da Barra
possuem uma identidade com o lugar. Não só porque moram há
vários anos, mas também por terem contribuído para a
formação da localidade.

      É possível encontrar na Barra um sentimento de
pertencimento que faz com que os moradores se sintam
participantes de um espaço-tempo comum. A história dos
moradores antigos esta interligada com a história da localidade
Nesse trabalho as imagens foram parceiras
das palavras, pois, ambas deram sentido e
significado as nossas imaginações e aos
conhecimentos.
     Não é possível falar sobre a Barra e a sua
história sem as imagens que tanto nos
cativam, nos ensinam e nos mostram que o
progresso e as transformações também
influenciaram na sua formação, mas a sua
população não perdeu a sua simplicidade no
modo de vida e a sua identidade com o lugar.
Contato: giseledemaria@ibest.com.br




          Obrigado

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FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA LOCALIDADE PESQUEIRA DA 4a SECÇÃO DA BARRA

  • 1. FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA LOCALIDADE DA 4ª SECÇÃO DA BARRA Gisele de Maria Santana Geógrafa e estudante de Geografia (Licenciatura) da Universidade Federal do Rio Grande - FURG Rio Grande, 1º de Outubro de 2010
  • 2. Localização 4º Secção da Barra – Rio Grande/RS Depósito Naval do Rio Grande C anal d e Aces so ao Rodovia M Porto d aximiano e Rio G rande da Fonse a c N
  • 3. Melhoramentos na barra do Rio Grande com a construção dos Molhes.
  • 4. NOTAS SOBRE A FORMAÇÃO DA 4ª SECÇÃO DA BARRA Quando surgiram as primeiras construções na área? Os registros indicam que as primeiras casas foram construídas entre os anos de 1906 e 1911 para abrigar os funcionários envolvidos na obra de construção dos Molhes da Barra. Essas instalações eram utilizadas também para a prestação de serviços diretamente ligados a obra, como unidade de saúde e setor de monitoramento meteorológico. É possível ver, ainda hoje no local, algumas dessas casas habitadas por descendentes de operários do DEPREC, embora elas estejam bastante danificadas
  • 5.
  • 6. A área em que esta situada a localidade da Barra pertencia a Compagne Française dês Ouvres du Port de Rio Grande do Sul e depois da encampação em 1918 pela União Federal passaram a pertencer ao governo estadual a partir de 1919. A partir de 1951 sob a responsabilidade do governo estadual a área foi administrada pelo Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais (DEPREC) e desde 1996 é administrada pela Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG).
  • 7. Os primeiros moradores Segundo relato de antigos residentes, os primeiros habitantes foram trabalhadores que com o fim da obra de construção dos Molhes optaram por continuar morando na Barra. Até meados do século XX moravam no lugar apenas alguns desses primeiros habitantes, alguns pescadores e suas famílias originárias de São José do Norte, Santa Catarina, Portugal e alguns funcionários do DEPREC.
  • 8. 3 5 5 5 5 5 Legenda: 1- Igreja Nossa Srª da Paz 2- Escola Saldanha da Gama 3- Casas do Deprec 4- Rua Principal 5- Casas pescadores
  • 9. A predominância de pescadores na localidade até a década de setenta se justificava porque segundo relatos o lugar era ideal para quem vivia da pesca artesanal, pois o pescado além de ser muito abundante era facilmente capturado nas proximidades. Os depoimentos também indicam que havia o cultivo de hortaliças para o consumo próprio e a criação de porcos, de galinhas e também de vacas. Mas as dificuldades eram muito grandes por se tratar de um lugar que era completamente isolado, sem nenhuma infra- estrutura, arenoso, com algumas áreas alagadiças e sujeito aos constantes ventos do litoral gaúcho. Apesar das dificuldades e do isolamento houve uma persistência dos moradores em continuar morando na localidade o que pode ter contribuído para as fortes raízes que ligam os moradores a Barra.
  • 10. A BARRA ATUALMENTE A Barra ainda é uma área de ocupação ilegal, mas que possui quase 100 anos de existência. O maior interesse dos habitantes está na busca constante pela regularização dos terrenos.
  • 12. Os moradores da Barra Com relação a quantidade de habitantes  até a década de 50 a população da Barra não ultrapassava mais do que 20 famílias de pescadores e de funcionários do DEPREC. Mas devido a mudanças ocorridas em seu entorno, com a construção do Distrito industrial (1970), Leal Santos (1971) e das Instalações Militares (Década de 80 e 90),a população passou a ser em 2008 de, aproximadamente, 3000 pessoas.
  • 14. As moradias na Barra A Barra possui aproximadamente 1000 residências que em geral não obedecem nenhum padrão e variam de acordo com as condições econômicas de cada família. Com relação ao material utilizado, antigamente as casas eram construídas em madeira porque era um material que poderia ser aproveitado caso as remoções ocorressem. Atualmente nas construções da Barra há uma predominância das moradias mistas (alvenaria e madeira) e de alvenaria.
  • 15. O número de moradias, principalmente, na área situada entre a Rodovia Maximiliano da Fonseca e a Rua Principal aumentou muito nos últimos anos.  A Rua Principal até o final da década de 90, ou melhor, até 1996 servia como limite para a expansão no sentido leste-oeste. Porém a partir desse período houve um aumento considerável no número de moradias existentes nessa área. Após esse período houve certo descaso por parte do órgão responsável atualmente pela área, que não se preocupou em fiscalizar e inibir as ocupações no local.
  • 16. Figura demonstrando o aumento das moradias na Barra na última década Áreas construídas até 1997 Delimitação da área em 2007 Áreas construídas até 2007 Acréscimo de área em 2009 Áreas construídas até 2009
  • 17. Para apresentar de maneira mais clara essa expansão no sentido oeste da Rua Principal se buscou duas fotografias uma de meados da década de 90 ainda sem a presença dessas moradias e outra atual da mesma área.
  • 18. Áreas na Barra destinadas a ocupação de moradores de outros localidades removidos pela expansão portuária/industrial Áreas de Lazer Área de Marisma Fonte: autora em 2008
  • 19. Serviços urbanos: É possível encontrar na localidade atualmente os seguintes serviços urbanos:  Rede de energia elétrica domiciliar que atente o lugar desde a década de cinqüenta;  Rede de água potável que existe desde 1988;  Coleta do lixo;  Posto de saúde administrado pela prefeitura municipal;  Pré-escola municipal que iniciou suas atividade em 1999;  Escola estadual de ensino fundamental e;  Transporte coletivo.
  • 20. Algumas instituições existentes atualmente na Barra e a infra-estrutura local  Escolas - E.E.E.F. Saldanha da Gama (1970) - E.M.E.I.Profª Maria da Graça Reis (2002)  Igreja Nossa Senhora da Paz (1946)  Times de Futebol - Mirim (1972) - Real Madrid/Real (1993)  Escola de Samba Unidos da Furiosa (1988)
  • 21. A BARRA, OS PESCADORES E O MAR Os moradores da Barra possuem uma relação intensa com o mar. Porque além de fornecer o alimento e o sustento de muitas pessoas que aqui moram, o mar proporciona lazer através das pescarias nos trapiches e por meio do banho de mar. Dos trapiches situados na Barra é possível se observar os navios e as embarcações pesqueiras entrando ou saído do canal.
  • 22. A pesca na Barra Conforme relatos de moradores antigos a Barra desde a sua origem no início do século XX, sempre despertou o interesse por causa da grande quantidade de peixe que era possível de ser encontrada nas proximidades do lugar. Os primeiros pescadores eram oriundos de Portugal, Santa Catarina e São José do Norte. Eles construíram suas casas na beira do canal e utilizavam para a captura do pescado grandes canoas, primeiramente a vela e depois a motor, chamadas de parelhas. Tinham como principais safras a da tainha, do camarão e da corvina, mas também pescavam outras espécies como o bagre.
  • 23. Praticavam a pesca dentro do canal e também se aventuravam fora da barra. Ao falar das pescarias no passado os pescadores nesta localidade sempre mencionam a abundância de peixe existente naquelas águas. O passado é lembrado sempre como um período de fartura de peixe.
  • 24. As primeiras embarcações A canoa de pranchão é reconhecida como o primeiro modelo de embarcação tradicional propriamente desenvolvido no Rio Grande.
  • 25. Pouco a pouco a canoa de pranchão foi sendo substituída por outros tipos de embarcações. Em meados da década de 50, surgiram os na barra os primeiros botes há motor.
  • 26. Além das pescarias realizadas com o auxílio de embarcações era comum na Barra a pescaria de linha nos Molhes realizada tanto por pecadores da própria localidade como também de outros locais que vinham e acampavam nos terrenos das casas na Barra, que eram amplos. Pescavam utilizando linhas e caniços.
  • 27. Atualmente a população da Barra não é mais formada apenas por pescadores e suas famílias, pois das aproximadamente três mil pessoas que moram na localidade cerca de 330 se intitulam pescadores(as).  A pesca na Barra pode ser classificada em duas categorias: artesanal e industrial.  Isso se comprova através dos diferentes tipos de embarcação encontradas atracadas nos trapiches locais. E também porque a Barra está localizada estrategicamente na saída ao mar para as pescarias costeiras.
  • 28. O gráfico mostra que na localidade em questão há uma superioridade com relação ao número de pescadores industriais com relação aos artesanais. Números de pescadores existentes na 4ª Secção da Barra 40 58 174 Pescadores Artesanais Pescadores industriais Pescadores não definidos e desembarcados
  • 29. Principais tipos de embarcação de pesca artesanal existente na Barra.  Caíco:  Bote  Bote com pequena casaria
  • 30. Barco de pesca industrial (Barco de malha) Barco de pesca industrial do tipo Traineira
  • 31. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se concluir que este trabalho teve seus objetivos atingidos com relação a preservação de parte da história de uma localidade do municípios de Rio Grande. Constatou-se que alguns moradores da 4ª secção da Barra possuem uma identidade com o lugar. Não só porque moram há vários anos, mas também por terem contribuído para a formação da localidade. É possível encontrar na Barra um sentimento de pertencimento que faz com que os moradores se sintam participantes de um espaço-tempo comum. A história dos moradores antigos esta interligada com a história da localidade
  • 32. Nesse trabalho as imagens foram parceiras das palavras, pois, ambas deram sentido e significado as nossas imaginações e aos conhecimentos. Não é possível falar sobre a Barra e a sua história sem as imagens que tanto nos cativam, nos ensinam e nos mostram que o progresso e as transformações também influenciaram na sua formação, mas a sua população não perdeu a sua simplicidade no modo de vida e a sua identidade com o lugar.