O documento discute a educação indígena no Brasil. Ele descreve como a educação é integrada à economia, família e religião nas comunidades indígenas, e como a lei brasileira reconhece a importância da educação na língua materna e da integração à sociedade nacional. Também discute a história da educação indígena no período colonial e contemporâneo, com ênfase na construção de escolas controladas pelos próprios povos indígenas.
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
História da Educação Indígena
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11. “ A alfabetização dos índios se fará na língua dos grupos a que pertençam e em português, salvaguardando o uso da primeira; A educação do índio será orientada para a integração na comunhão nacional mediante processo de gradativa compreensão dos problemas gerais e valores da sociedade nacional, bem como do aproveitamento de suas aptidões individuais” (Ministério do Interior, lei N.º 6.001, artigos 49 e 50, 19/12/73) .
12.
13. Apropriação traduz o movimento de tornar algo próprio, adequado às necessidades de quem se apropria, mesmo que na origem esse bem não lhe pertença. Compreendo que, através dos sentidos próprios que conferem à escola na aldeia, os Guarani se apropriam dela, tornando-a também sua. Certeau (1994) diz que apropriação é o fato de um determinado setor da sociedade tomar para si uma prática social tida como das elites e recriá-la.
14.
15. Fonte: Censo Escolar 2005 – INEP / MEC 7.300 Professores indígenas 9.100 Professores 164 mil Estudantes 2.324 Escolas
16. Predomina entre os Guarani duas formas de aprender: uma está ligada ao esforço pessoal de busca e a outra é a revelação. Conhecimento = Arandu Ara = tempo, dia; ñendu = sentir, experimentar. Arandu significa sentir o tempo, fazer o tempo agir na pessoa.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31. Os processos vivenciados em cada escola representam pequenas grandes mudanças construídas cotidianamente. É preciso estarmos atentos e sensíveis para enxergá-las e interpretá-las com toda sua força e significação já que “as inovações culturais são, por uma parte, mais freqüentes do que comumente se pensa: há muito novo em baixo do sol. Sobretudo, se não se pensa somente nas grandes invenções capazes de marcar por si mesmas um momento da história, se não se repara também, e sobretudo, nas mudanças cotidianas aparentemente insignificantes” ( BATALHA, 1989, p.21).