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M-learning em contexto
      educativo

      Zélia Patrocínio
Definição do termo m-learning

  A utilização dos dispositivos móveis para a
  educação também é uma variante do e-
  learning e é normalmente citada como m-
  learning, mobile learning ou aprendizagem
  móvel.
O que é o m-learning?

Com o avanço das tecnologias, em especial o
wireless ou o hi-fi e o aumento do potencial
dos dispositivos móveis (telemóvel, PDA,
pocket PC ou tablet PC), surge um movo
paradigma educacional designado por m-
learning. O avanço das tecnologias móveis
permite actualmente a possibilidade de aceder
a informação em tempo real, em qualquer hora
e em qualquer ponto geográfico.
Evolução do m-learning

O m-learning desponta como uma grande
promessa de se tornar o meio mais utilizado
para o acesso ao e-learning num futuro
próximo, visto que o custo de aquisição dos
dispositivos móveis é bem menor do que um
PC ou portátil.
M-learning na educação

As vantagens deste sistema para a educação
são inúmeras se pensarmos na possibilidade de
mobilidade em que os alunos podem aceder a
informações mais actuais de diversos assuntos
em todas as partes da escola, com rapidez e
facilidade, permitindo também a interacção
directa com o professor, que pode estar a enviar
os conteúdos e a comunicar com os alunos em
tempo real.
O uso do telemóvel

Em vários países do mundo decorrem
projectos que envolvem o uso de telemóveis
como ferramenta educativa.
Nenhum alcançou ainda uma grande
escala, sendo a maioria dos projectos de
âmbito muito limitado envolvendo por exemplo
o ensino de línguas ou tendo terminado ainda
na fase piloto.
Projecto “Janala”
Decorre em Bangladesh em parceria com a
BBC um projecto conhecido como “Janala”
que consiste na disponibilização de aulas de
Inglês por telemóvel. O projecto traduz-se no
acesso a gravações com dois a três minutos
de duração que chegam aos telemóveis de
quem enviar um SMS para um determinado
número com um código de quatro dígitos.
Apesar do sucesso, o projecto “Janala” está
ainda numa fase inicial.
É inquestionável que o telemóvel é um dos
artefactos de comunicação mais populares. A
sua taxa de adopção cresceu a um ritmo nunca
visto. Este crescimento foi particularmente
espectacular em Portugal. Os telemóveis estão
a acelerar tendências de mudança que já se
haviam iniciado com a Internet como a
exigência de autonomia dos alunos, a
necessidade de contacto permanente, a
motivação para a aprendizagem colaborativa
em rede.
Uso do telemóvel na sala de
aula, sim? Ou não?

Nesta primeira década do século XXI, um dos
dilemas que mais se coloca nas salas de aula é
saber se os alunos deveriam ou não usar o
telemóvel na sala de aula. Esta polémica
coloca-se desde que as crianças têm acesso
ao telemóvel, com idades cada vez mais
jovens.
Nalgumas escolas o uso dos telemóveis ou
outros aparelhos electrónicos, está vedado na
maioria das salas de aula.
Estas proibições prendem-se no dizer dos
professores, com falta de atenção e dispersão
dos alunos provocadas pelos aparelhos.
Há, pois, uma falta de cultura digital da
comunicação, neste sentido, o papel da
escola é fucral. Shudle (2009) sugere que as
tecnologias móveis tais como o telemóvel, o
ipod e as consolas de jogos sejam mais
usadas para aprendizagem.
Os telemóveis mais recentes apresentam
desenho ergonómico, aparência, sensação e
funcionalidades de um diminuto computador
portátil.
Como as tecnologias móveis se tornaram tão
importantes nas vidas dos jovens de todo o
mundo, muitos governos e escolas estão a
experimentar o uso deste popular dispositivo
para uma série de diferentes finalidades de
ensino e aprendizagem.
As tecnologias móveis têm sido objecto de
vários estudos, desde há alguns anos. Alguns
projectos centram-se no desenvolvimento nas
crianças de competências de
colaboração, pensamento crítico e resolução
de problemas, em diferentes matérias
curriculares: línguas
estrangeiras, ciências, tecnologias, engenharia
s e matemáticas, quer no interior, quer fora da
escola.
Só quem quer virar as costas às tecnologias
móveis é que não se apercebe das
potencialidades e benefícios que estes
dispositivos oferecem, à sociedade em geral, e
ao sistema educativo em particular. Para que
se possam usar estes dispositivos ou outros
similares, é necessário que os professores
passem por uma reciclagem tecnológica. É
necessário consciencializar o aluno de que o
telemóvel é uma ferramenta de comunicação e
de construção de conhecimento. Enquanto os
serviços de acesso à
Conclusão

O telemóvel está a tornar-se no novo papel e
lápis, como refere Matt Cook, um professor da
Keller     Trinity  Meadows      Intermediate
School, onde os alunos usam o telemóvel, na
sala de aula como um computador.
A dependência do telemóvel é proporcional à
sociabilidade da juventude actual. É vulgar
“conhecer” pessoas, primeiro, no MSN, no
Hi5, no Facebook ou no Twitter e passar
depois em
muitos casos para o “mundo real”, segundo Tito
Morais do MiúdosSegurosNa.net. O importante
é que a escola os ajude a não se deixarem
dominar pela tecnologia e aprendam a potenciá-
la na promoção de uma verdadeira
aprendizagem.
Enquanto os serviços de aceso à internet em
banda larga forem caros, é possível usar os
serviços que os telemóveis oferecem, como
complemento ao processo de ensino e
aprendizagem.
Para tal basta que o professor ao planear a sua
aula o faça incluindo também esta ferramenta
que anda nos bolsos dos alunos.


Muito haveria ainda para falar sobre o m-
learning, apenas foquei os aspectos que achei
mais relevantes para o enquadramento deste
projecto, “O presente e o futuro da educação
online: perspectivas e desafios”.
Referências bibliográficas
ALAVA, Séraphin & colaboradores. Ciberespaço e formações
abertas: rumo a novas tecnologias? Porto Alegre: Artmed,
2002
ARRUDA, Eucidio. Ciberprofessor: Novas Tecnologias,
Ensino e Trabalho Docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2004
CASTELLS, Manuel. A galáxia da Internet: reflexões sobre a
Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro, Jorge
Zahar Editor, 2003.

GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. São
Paulo: Unesp, 1991.
http://movv.org/2010/10/20/o-projeto-janala-de-ensino-do-
ingles-por-telemovel-no-bangladesh/ acedido a 10/07/2011

LÉVY, Pierre (1997). Cibercultura, Lisboa, Instituto Piaget.

McLUHAN, H. (1964). Understanding             Media:   The
Extensions of Man. NY: McGraw-

PAIVA, José Eustáquio Machado de. Um estudo acerca do
conceito de tecnologia. In: Educação & Tecnologia.
Belo Horizonte: Revista do Centro Federal de
Educação Tecnológica de Minas Gerais, v. 4 n. ½ jan/dez.
1999.


A fonte das imagens foi:
http://www.flickr.com/creativecommons
Este trabalho foi realizado no âmbito da unidade
curricular de Materiais e Recursos para E-learning do 5º
Mestrado em Pedagogia do E-learning da Universidade
Aberta.




                      18 de Julho de 2011

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Mrel m learning

  • 1. M-learning em contexto educativo Zélia Patrocínio
  • 2. Definição do termo m-learning A utilização dos dispositivos móveis para a educação também é uma variante do e- learning e é normalmente citada como m- learning, mobile learning ou aprendizagem móvel.
  • 3. O que é o m-learning? Com o avanço das tecnologias, em especial o wireless ou o hi-fi e o aumento do potencial dos dispositivos móveis (telemóvel, PDA, pocket PC ou tablet PC), surge um movo paradigma educacional designado por m- learning. O avanço das tecnologias móveis permite actualmente a possibilidade de aceder a informação em tempo real, em qualquer hora e em qualquer ponto geográfico.
  • 4. Evolução do m-learning O m-learning desponta como uma grande promessa de se tornar o meio mais utilizado para o acesso ao e-learning num futuro próximo, visto que o custo de aquisição dos dispositivos móveis é bem menor do que um PC ou portátil.
  • 5. M-learning na educação As vantagens deste sistema para a educação são inúmeras se pensarmos na possibilidade de mobilidade em que os alunos podem aceder a informações mais actuais de diversos assuntos em todas as partes da escola, com rapidez e facilidade, permitindo também a interacção directa com o professor, que pode estar a enviar os conteúdos e a comunicar com os alunos em tempo real.
  • 6. O uso do telemóvel Em vários países do mundo decorrem projectos que envolvem o uso de telemóveis como ferramenta educativa. Nenhum alcançou ainda uma grande escala, sendo a maioria dos projectos de âmbito muito limitado envolvendo por exemplo o ensino de línguas ou tendo terminado ainda na fase piloto.
  • 7. Projecto “Janala” Decorre em Bangladesh em parceria com a BBC um projecto conhecido como “Janala” que consiste na disponibilização de aulas de Inglês por telemóvel. O projecto traduz-se no acesso a gravações com dois a três minutos de duração que chegam aos telemóveis de quem enviar um SMS para um determinado número com um código de quatro dígitos. Apesar do sucesso, o projecto “Janala” está ainda numa fase inicial.
  • 8. É inquestionável que o telemóvel é um dos artefactos de comunicação mais populares. A sua taxa de adopção cresceu a um ritmo nunca visto. Este crescimento foi particularmente espectacular em Portugal. Os telemóveis estão a acelerar tendências de mudança que já se haviam iniciado com a Internet como a exigência de autonomia dos alunos, a necessidade de contacto permanente, a motivação para a aprendizagem colaborativa em rede.
  • 9. Uso do telemóvel na sala de aula, sim? Ou não? Nesta primeira década do século XXI, um dos dilemas que mais se coloca nas salas de aula é saber se os alunos deveriam ou não usar o telemóvel na sala de aula. Esta polémica coloca-se desde que as crianças têm acesso ao telemóvel, com idades cada vez mais jovens.
  • 10. Nalgumas escolas o uso dos telemóveis ou outros aparelhos electrónicos, está vedado na maioria das salas de aula. Estas proibições prendem-se no dizer dos professores, com falta de atenção e dispersão dos alunos provocadas pelos aparelhos. Há, pois, uma falta de cultura digital da comunicação, neste sentido, o papel da escola é fucral. Shudle (2009) sugere que as tecnologias móveis tais como o telemóvel, o ipod e as consolas de jogos sejam mais usadas para aprendizagem.
  • 11. Os telemóveis mais recentes apresentam desenho ergonómico, aparência, sensação e funcionalidades de um diminuto computador portátil. Como as tecnologias móveis se tornaram tão importantes nas vidas dos jovens de todo o mundo, muitos governos e escolas estão a experimentar o uso deste popular dispositivo para uma série de diferentes finalidades de ensino e aprendizagem.
  • 12. As tecnologias móveis têm sido objecto de vários estudos, desde há alguns anos. Alguns projectos centram-se no desenvolvimento nas crianças de competências de colaboração, pensamento crítico e resolução de problemas, em diferentes matérias curriculares: línguas estrangeiras, ciências, tecnologias, engenharia s e matemáticas, quer no interior, quer fora da escola.
  • 13. Só quem quer virar as costas às tecnologias móveis é que não se apercebe das potencialidades e benefícios que estes dispositivos oferecem, à sociedade em geral, e ao sistema educativo em particular. Para que se possam usar estes dispositivos ou outros similares, é necessário que os professores passem por uma reciclagem tecnológica. É necessário consciencializar o aluno de que o telemóvel é uma ferramenta de comunicação e de construção de conhecimento. Enquanto os serviços de acesso à
  • 14. Conclusão O telemóvel está a tornar-se no novo papel e lápis, como refere Matt Cook, um professor da Keller Trinity Meadows Intermediate School, onde os alunos usam o telemóvel, na sala de aula como um computador. A dependência do telemóvel é proporcional à sociabilidade da juventude actual. É vulgar “conhecer” pessoas, primeiro, no MSN, no Hi5, no Facebook ou no Twitter e passar depois em
  • 15. muitos casos para o “mundo real”, segundo Tito Morais do MiúdosSegurosNa.net. O importante é que a escola os ajude a não se deixarem dominar pela tecnologia e aprendam a potenciá- la na promoção de uma verdadeira aprendizagem. Enquanto os serviços de aceso à internet em banda larga forem caros, é possível usar os serviços que os telemóveis oferecem, como complemento ao processo de ensino e aprendizagem.
  • 16. Para tal basta que o professor ao planear a sua aula o faça incluindo também esta ferramenta que anda nos bolsos dos alunos. Muito haveria ainda para falar sobre o m- learning, apenas foquei os aspectos que achei mais relevantes para o enquadramento deste projecto, “O presente e o futuro da educação online: perspectivas e desafios”.
  • 17. Referências bibliográficas ALAVA, Séraphin & colaboradores. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas tecnologias? Porto Alegre: Artmed, 2002 ARRUDA, Eucidio. Ciberprofessor: Novas Tecnologias, Ensino e Trabalho Docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2004 CASTELLS, Manuel. A galáxia da Internet: reflexões sobre a Internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2003. GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
  • 18. http://movv.org/2010/10/20/o-projeto-janala-de-ensino-do- ingles-por-telemovel-no-bangladesh/ acedido a 10/07/2011 LÉVY, Pierre (1997). Cibercultura, Lisboa, Instituto Piaget. McLUHAN, H. (1964). Understanding Media: The Extensions of Man. NY: McGraw- PAIVA, José Eustáquio Machado de. Um estudo acerca do conceito de tecnologia. In: Educação & Tecnologia. Belo Horizonte: Revista do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, v. 4 n. ½ jan/dez. 1999. A fonte das imagens foi: http://www.flickr.com/creativecommons
  • 19. Este trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular de Materiais e Recursos para E-learning do 5º Mestrado em Pedagogia do E-learning da Universidade Aberta. 18 de Julho de 2011