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A História da Música

                                                    A Antigüidade

Muitas obras de arte da Antigüidade mostram músicos e seus instrumentos, entretanto não existem conhecimentos sobre
como os antigos faziam seus instrumentos. Apenas umas poucas peças completas de música da Antigüidade ainda
existem, quase todas do povo grego.

Egito - Por volta de 4.000 a.C., as pessoas batiam discos e paus uns contra os outros, utilizavam bastões de metal e
cantavam. Posteriormente, nos grandes templos dos deuses, os sacerdotes treinavam coros para cantos de música ritual.
Os músicos da corte cantavam e tocavam vários tipos de harpa e instrumentos de sopro e percussão. As bandas militares
usavam trompetes e tambores.

Palestina - O povo palestino provavelmente não criou tanta música quanto os egípcios. A Bíblia contém a letra de muitas
canções e cânticos hebraicos, como os Salmos, onde são mencionados harpas, pratos e outros instrumentos. A música
no templo de Salomão, em Jerusalém, no século X a.C., provavelmente incluía trompetes e canto coral no
acompanhamento de instrumentos de corda.

China - Os antigos chineses acreditavam que a música possuía poderes mágicos, achavam que ela refletia a ordem do
universo. A música chinesa usava uma escala pentatônica (de cinco sons), e soava mais ou menos como as cinco teclas
pretas do piano. Os músicos chineses tocavam cítara, várias espécies de flauta e instrumentos de percussão.

Índia - As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava que a música estava diretamente
ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antigüidade, criaram música religiosa e por volta do século IV a.C.
elaboraram teorias musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música indiana era
baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os compositores seguiam uma complicada série de
fórmulas chamadas ragas. As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras.

Grécia - Os gregos usavam as letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em
tetracordes (sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias maneiras, os gregos criaram grupos de
notas chamados modos. Os modos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Os pensadores
gregos construíram teorias musicais mais elaboradas do que qualquer outro povo da Antigüidade. Pitágoras, um grego
que viveu no século VI a.C., achava que a Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do
mundo. Acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. Essa
crença demonstra a importância da música no culto grego, assim como na dança e nas tragédias.

Roma - Os romanos copiaram teorias musicais e técnicas de execução dos gregos, mas também inventaram
instrumentos novos como o trompete reto, a que chamavam de tuba. Usavam freqüentemente o hydraulis, o primeiro
órgão de tubos; o fluxo constante de ar nos tubos era mantido por meio de pressão de água.


Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/historiadamusica.asp

                                                A História da Música

                                                     Idade Média

Os cânticos faziam parte do culto cristão desde os primórdios do cristianismo. Desenvolveram-se até tomar a forma de
uma espécie de melodia chamada cantochão. Santo Ambrósio ajudou a elaborar uma série de regras para manter um
estilo adequado ao canto de hinos sacros. A música que obedece a essas regras é chamada canto ambrosiano. Foi a
primeira forma sistematizada do cantochão. Com o Papa Gregório, o Grande, os eclesiásticos criaram o canto gregoriano,
que é o mais conhecido hoje em dia.

O cantochão era construído sobre uma série de modos semelhantes aos da música grega. A escala diatônica de hoje fixa
as alturas de certas notas e indica as relações entre as notas; o cantochão, entretanto, nem sempre estabelecia a altura
das notas; determinava apenas as relações entre elas, não tinha harmonia nem acompanhamento. A música da
Antigüidade e dos primórdios da Era Medieval tem apenas uma linha melódica cantada e tocada por todos os executantes
e é freqüentemente chamada monofonia. No início da Idade Média, todos cantavam tanto a música sacra como a profana
ou secular (não religiosa) na forma monofônica.
Depois desejaram cantar e tocar uma música mais interessante e mais complexa do que a monofônica. Reuniram duas
ou mais melodias, criando um tipo de música chamada polifonia, que significa muitos sons. A polifonia apareceu na
Europa mais ou menos no século IX.. O contraponto (escrita polifônica) desenvolveu-se nos 800 anos seguintes.

                                                 A História da Música

                                                Música Renascentista

A Renascença, na música, data do século XIV no sul da Europa e de um pouco mais tarde no norte europeu. Os
compositores desejavam escrever música secular sem se preocupar com as práticas da Igreja. Sentiam-se atraídos pelas
possibilidades da escrita polifônica, na qual cada voz podia ter sua própria linha melódica. A escrita polifônica fornecia
oportunidades técnicas para efeitos de grande brilho, que eram impossíveis até então. Uma forma secular de composição,
o madrigal, surgiu no século XIV, na Itália. Os compositores escreviam madrigais em sua própria língua, em vez de usar o
latim. Compositores flamengos escreveram obras neste estilo, embora se dedicassem quase essencialmente à
composição sacra.

Na Itália, Giovanni Palestrina, criou o mais importante sistema de escrita polifônica que antecedeu a Bach. Durante a
Renascença, a música inglesa atingiu o apogeu, surgiram grandes compositores madrigalistas ingleses que musicavam a
poesia da época.


Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_renascentista.asp

                                                 A História da Música

                                                    Música Barroca

A música barroca substituiu o estilo renascentista após o século XVII e dominou a música européia até cerca 1750. Era
elaborada e emocional, ideal para integrar-se a enredos dramáticos. A ópera era a mais importante novidade em forma
musical, seguida de perto pelo oratório. A música italiana barroca atingiu o auge com as obras de Antônio Vivaldi.

O início do século XVIII foi marcado por dois grandes compositores: Bach e Haëndel. A família de Bach era composta de
músicos que atuaram do século XVI ao século, 50 membros desta família Johann Sebastian foi o seu maior
representante, e foi com quem a música barroca atingiu o seu ponto culminante. Haëndel desenvolveu-se na Inglaterra,
compôs peças musicais de vários gêneros, mas sobretudo grande número de oratórios, onde seu estilo se caracteriza
pela grandiosidade.

                                                 A História da Música

                                                    Música Clássica

Os compositores clássicos acreditavam que a música deveria ter uma forma polida e galante, só desejavam expressar
emoções de uma maneira refinada e educada. Suas obras são cheias de brilhantismo e vivacidade. Entre os
compositores que dominaram a época estão: Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart, ambos com uma obra
vastíssima. Haydn compôs mais de 100 sinfonias, enquanto Mozart compôs mais de 600 peças. Ambos desempenharam
um papel importante no desenvolvimento da sonata para piano, nos quartetos de cordas e em outras formas musicais.


Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_classica.asp

                                                 A História da Música

                                                     Romantismo

Os compositores românticos achavam o estilo de música do Classicismo artificial. Sentiam que a música poderia ser
fantasiosa e emocional, com a imaginação fornecendo os meios e o sentimento expressando o estado de espírito. A força
da expressão substituía o refinamento que faltava em suas obras. Muitos compositores importantes surgiram nesta
época: Beethoven, que apesar de ser um mestre das formas clássicas, afastava-se delas sempre que isso lhe parecia
necessário para atingir suas metas artísticas. Era fundamentalmente um classicista, mas escreveu obras de espírito
romântico. Franz Schubert, um extraordinário compositor do início do romantismo. Carl Maria von Webwer, alemão que
imprimiu o primeiro exemplo importante de espírito nacionalista à ópera. Mendelssohn, também alemão que obteve fama
por sua música instrumental e teve o grande mérito de ter renovado o interesse pela música de Bach.
Nesta época também surgiu o polonês Frederic Chopin, que passou a maior parte de sua vida na França e é famoso por
suas peças para piano.


Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_romantismo.asp

                                                  A História da Música

                                                     Nacionalismo

Um dos frutos do romantismo foi que muitos compositores começaram a procurar, de diversas maneiras, expressar na
música os sentimentos de seu povo. O nacionalismo musical desenvolveu-se de diversas formas em vários países;
muitos compositores estudaram o folclore de seu país e aproveitaram música folclórica em suas obras.

Na França, o nacionalismo criou uma marcante e nova tradição na ópera e em obras sinfônicas dramáticas. George Bizet
compôs Carmen, uma das mais conhecidas e executadas óperas até hoje. Franz Liszt, húngaro de nascimento, mas que
estendeu suas atividades tanto à França como à Alemanha, representa um vínculo musical entre esses dois países.

Na Alemanha, Richard Wagner dominou a forma operística com seus revolucionários dramas musicais. Johannes Brahms
rejeitou a influência do teatro e procurou dar continuidade à tradição de Beethoven, preferia a música pura sem
dramatizações. A valsa do estilo vienense e a ópera ligeira começaram com Johann Strauss e atingiram o auge com seu
filho.

Na Itália, Rossini, Puccini e Verdi desenvolveram a ópera que atingiu o auge e seus mais belos momentos.

O mais popular compositor russo é Tchaikovsky, com sinfonias que continuam a ser as mais admiradas obras russas do
gênero. Rachmaninoff concentrou-se principalmente em peças para o piano.


Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_nacionalismo.asp

                                                  A História da Música

                                                 Música no século XX

O século XX presenciou o desenvolvimento de quatro aspectos importantes na história da música:
1) o sempre crescente espírito nacionalista;
2) o aparecimento de importantes compositores norte-americanos e latino-americanos;
3) a ascensão de estilos internacionais na música, pela primeira vez desde o período clássico do século XVIII;
4) a procura de novos princípios harmônicos que substituíssem a harmonia tradicional de tônica-dominante.

1) O Nacionalismo tornou-se marcante na música espanhola. Os compositores soviéticos, dominados pelo governo
comunista, criaram uma perspectiva oficialmente anti-romântica, conhecida como realismo socialista.
Os mestres húngaros escreveram obras calcadas em canções folclóricas mas com um estilo pessoal.
2) Novos compositores americanos começaram a expressar idéias de vanguarda de muita importância na música do
século XX. A América Latina produziu compositores muito importantes como o mexicano Carlos Chávez e o brasileiro
Heitor Villa Lobos.
3) Estilos internacionais. No início do século XX surgiu o Impressionismo, criado na França por Claude Debussy e mais
tarde com Maurice Ravel. O compositor russo Igor Stravinsky, foi um inovador por excelência, criando vários estilos
musicais. Suas criações levaram-no do nacionalismo e neoclassicismo até as composições dodecafônicas. Os primeiros
balés de Stravinsky, especialmente A Sagração da Primavera, foram logo aceitos como clássicos contemporâneos.
4) Novos princípios harmônicos: os músicos acreditavam que já haviam esgotado todos os recursos do sistema tônica-
dominante e sentiam que a música precisava de uma estrutura harmônica nova. Muitas inovações foram feitas e
despertaram uma reação violenta de protesto, tanto do público como de compositores conservadores e críticos. Fizeram
experiências de atonalidade e de politonalidade (duas ou mais tonalidades mesmo tempo)
Na década de 60, o nacionalismo deixou de representar uma força na música erudita. O mundo musical apresentava uma
situação semelhante ao século XVII, quando estilos internacionais dominavam o cenário musical e compositores das mais
diversas procedências e escolas podiam compartilhar dos mesmos pontos de vista artísticos. Nos países comunistas, o
realismo socialista era o estilo oficial.

Alguns compositores continuaram a criar dentro dos conceitos de harmonia diatônica ou cromática. Ampliaram os limites
de sistema harmônico de tônica-dominante, sem o destruir. Embora fossem combatidos por críticos e outros
compositores, que os acusavam de conservadores, conseguiam obter o aplauso de um grande público amante da música.
Vários compositores ocasionalmente omitiram o intérprete em favor da música eletrônica, que aumentou muito as
possibilidades técnicas abertas ao compositor e à expressão musical.

Stockhausen e John Cage tornaram-se figuras importantes na criação e desenvolvimento da música aleatória ou
improvisada. Ao contrário da música eletrônica, a música aleatória depende principalmente do intérprete. O compositor
propõe alguns elementos rítmicos, harmônicos e melódicos e o intérprete a partir daí, cria sua própria interpretação. Por
este motivo, não existem duas execuções iguais da mesma composição aleatória.


Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_seculo20.asp

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A HistóRia Da MúSic1

  • 1. A História da Música A Antigüidade Muitas obras de arte da Antigüidade mostram músicos e seus instrumentos, entretanto não existem conhecimentos sobre como os antigos faziam seus instrumentos. Apenas umas poucas peças completas de música da Antigüidade ainda existem, quase todas do povo grego. Egito - Por volta de 4.000 a.C., as pessoas batiam discos e paus uns contra os outros, utilizavam bastões de metal e cantavam. Posteriormente, nos grandes templos dos deuses, os sacerdotes treinavam coros para cantos de música ritual. Os músicos da corte cantavam e tocavam vários tipos de harpa e instrumentos de sopro e percussão. As bandas militares usavam trompetes e tambores. Palestina - O povo palestino provavelmente não criou tanta música quanto os egípcios. A Bíblia contém a letra de muitas canções e cânticos hebraicos, como os Salmos, onde são mencionados harpas, pratos e outros instrumentos. A música no templo de Salomão, em Jerusalém, no século X a.C., provavelmente incluía trompetes e canto coral no acompanhamento de instrumentos de corda. China - Os antigos chineses acreditavam que a música possuía poderes mágicos, achavam que ela refletia a ordem do universo. A música chinesa usava uma escala pentatônica (de cinco sons), e soava mais ou menos como as cinco teclas pretas do piano. Os músicos chineses tocavam cítara, várias espécies de flauta e instrumentos de percussão. Índia - As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava que a música estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antigüidade, criaram música religiosa e por volta do século IV a.C. elaboraram teorias musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música indiana era baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os compositores seguiam uma complicada série de fórmulas chamadas ragas. As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras. Grécia - Os gregos usavam as letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em tetracordes (sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias maneiras, os gregos criaram grupos de notas chamados modos. Os modos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Os pensadores gregos construíram teorias musicais mais elaboradas do que qualquer outro povo da Antigüidade. Pitágoras, um grego que viveu no século VI a.C., achava que a Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo. Acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. Essa crença demonstra a importância da música no culto grego, assim como na dança e nas tragédias. Roma - Os romanos copiaram teorias musicais e técnicas de execução dos gregos, mas também inventaram instrumentos novos como o trompete reto, a que chamavam de tuba. Usavam freqüentemente o hydraulis, o primeiro órgão de tubos; o fluxo constante de ar nos tubos era mantido por meio de pressão de água. Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/historiadamusica.asp A História da Música Idade Média Os cânticos faziam parte do culto cristão desde os primórdios do cristianismo. Desenvolveram-se até tomar a forma de uma espécie de melodia chamada cantochão. Santo Ambrósio ajudou a elaborar uma série de regras para manter um estilo adequado ao canto de hinos sacros. A música que obedece a essas regras é chamada canto ambrosiano. Foi a primeira forma sistematizada do cantochão. Com o Papa Gregório, o Grande, os eclesiásticos criaram o canto gregoriano, que é o mais conhecido hoje em dia. O cantochão era construído sobre uma série de modos semelhantes aos da música grega. A escala diatônica de hoje fixa as alturas de certas notas e indica as relações entre as notas; o cantochão, entretanto, nem sempre estabelecia a altura das notas; determinava apenas as relações entre elas, não tinha harmonia nem acompanhamento. A música da Antigüidade e dos primórdios da Era Medieval tem apenas uma linha melódica cantada e tocada por todos os executantes e é freqüentemente chamada monofonia. No início da Idade Média, todos cantavam tanto a música sacra como a profana ou secular (não religiosa) na forma monofônica.
  • 2. Depois desejaram cantar e tocar uma música mais interessante e mais complexa do que a monofônica. Reuniram duas ou mais melodias, criando um tipo de música chamada polifonia, que significa muitos sons. A polifonia apareceu na Europa mais ou menos no século IX.. O contraponto (escrita polifônica) desenvolveu-se nos 800 anos seguintes. A História da Música Música Renascentista A Renascença, na música, data do século XIV no sul da Europa e de um pouco mais tarde no norte europeu. Os compositores desejavam escrever música secular sem se preocupar com as práticas da Igreja. Sentiam-se atraídos pelas possibilidades da escrita polifônica, na qual cada voz podia ter sua própria linha melódica. A escrita polifônica fornecia oportunidades técnicas para efeitos de grande brilho, que eram impossíveis até então. Uma forma secular de composição, o madrigal, surgiu no século XIV, na Itália. Os compositores escreviam madrigais em sua própria língua, em vez de usar o latim. Compositores flamengos escreveram obras neste estilo, embora se dedicassem quase essencialmente à composição sacra. Na Itália, Giovanni Palestrina, criou o mais importante sistema de escrita polifônica que antecedeu a Bach. Durante a Renascença, a música inglesa atingiu o apogeu, surgiram grandes compositores madrigalistas ingleses que musicavam a poesia da época. Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_renascentista.asp A História da Música Música Barroca A música barroca substituiu o estilo renascentista após o século XVII e dominou a música européia até cerca 1750. Era elaborada e emocional, ideal para integrar-se a enredos dramáticos. A ópera era a mais importante novidade em forma musical, seguida de perto pelo oratório. A música italiana barroca atingiu o auge com as obras de Antônio Vivaldi. O início do século XVIII foi marcado por dois grandes compositores: Bach e Haëndel. A família de Bach era composta de músicos que atuaram do século XVI ao século, 50 membros desta família Johann Sebastian foi o seu maior representante, e foi com quem a música barroca atingiu o seu ponto culminante. Haëndel desenvolveu-se na Inglaterra, compôs peças musicais de vários gêneros, mas sobretudo grande número de oratórios, onde seu estilo se caracteriza pela grandiosidade. A História da Música Música Clássica Os compositores clássicos acreditavam que a música deveria ter uma forma polida e galante, só desejavam expressar emoções de uma maneira refinada e educada. Suas obras são cheias de brilhantismo e vivacidade. Entre os compositores que dominaram a época estão: Joseph Haydn e Wolfgang Amadeus Mozart, ambos com uma obra vastíssima. Haydn compôs mais de 100 sinfonias, enquanto Mozart compôs mais de 600 peças. Ambos desempenharam um papel importante no desenvolvimento da sonata para piano, nos quartetos de cordas e em outras formas musicais. Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_classica.asp A História da Música Romantismo Os compositores românticos achavam o estilo de música do Classicismo artificial. Sentiam que a música poderia ser fantasiosa e emocional, com a imaginação fornecendo os meios e o sentimento expressando o estado de espírito. A força da expressão substituía o refinamento que faltava em suas obras. Muitos compositores importantes surgiram nesta época: Beethoven, que apesar de ser um mestre das formas clássicas, afastava-se delas sempre que isso lhe parecia necessário para atingir suas metas artísticas. Era fundamentalmente um classicista, mas escreveu obras de espírito romântico. Franz Schubert, um extraordinário compositor do início do romantismo. Carl Maria von Webwer, alemão que imprimiu o primeiro exemplo importante de espírito nacionalista à ópera. Mendelssohn, também alemão que obteve fama por sua música instrumental e teve o grande mérito de ter renovado o interesse pela música de Bach.
  • 3. Nesta época também surgiu o polonês Frederic Chopin, que passou a maior parte de sua vida na França e é famoso por suas peças para piano. Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_romantismo.asp A História da Música Nacionalismo Um dos frutos do romantismo foi que muitos compositores começaram a procurar, de diversas maneiras, expressar na música os sentimentos de seu povo. O nacionalismo musical desenvolveu-se de diversas formas em vários países; muitos compositores estudaram o folclore de seu país e aproveitaram música folclórica em suas obras. Na França, o nacionalismo criou uma marcante e nova tradição na ópera e em obras sinfônicas dramáticas. George Bizet compôs Carmen, uma das mais conhecidas e executadas óperas até hoje. Franz Liszt, húngaro de nascimento, mas que estendeu suas atividades tanto à França como à Alemanha, representa um vínculo musical entre esses dois países. Na Alemanha, Richard Wagner dominou a forma operística com seus revolucionários dramas musicais. Johannes Brahms rejeitou a influência do teatro e procurou dar continuidade à tradição de Beethoven, preferia a música pura sem dramatizações. A valsa do estilo vienense e a ópera ligeira começaram com Johann Strauss e atingiram o auge com seu filho. Na Itália, Rossini, Puccini e Verdi desenvolveram a ópera que atingiu o auge e seus mais belos momentos. O mais popular compositor russo é Tchaikovsky, com sinfonias que continuam a ser as mais admiradas obras russas do gênero. Rachmaninoff concentrou-se principalmente em peças para o piano. Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_nacionalismo.asp A História da Música Música no século XX O século XX presenciou o desenvolvimento de quatro aspectos importantes na história da música: 1) o sempre crescente espírito nacionalista; 2) o aparecimento de importantes compositores norte-americanos e latino-americanos; 3) a ascensão de estilos internacionais na música, pela primeira vez desde o período clássico do século XVIII; 4) a procura de novos princípios harmônicos que substituíssem a harmonia tradicional de tônica-dominante. 1) O Nacionalismo tornou-se marcante na música espanhola. Os compositores soviéticos, dominados pelo governo comunista, criaram uma perspectiva oficialmente anti-romântica, conhecida como realismo socialista. Os mestres húngaros escreveram obras calcadas em canções folclóricas mas com um estilo pessoal. 2) Novos compositores americanos começaram a expressar idéias de vanguarda de muita importância na música do século XX. A América Latina produziu compositores muito importantes como o mexicano Carlos Chávez e o brasileiro Heitor Villa Lobos. 3) Estilos internacionais. No início do século XX surgiu o Impressionismo, criado na França por Claude Debussy e mais tarde com Maurice Ravel. O compositor russo Igor Stravinsky, foi um inovador por excelência, criando vários estilos musicais. Suas criações levaram-no do nacionalismo e neoclassicismo até as composições dodecafônicas. Os primeiros balés de Stravinsky, especialmente A Sagração da Primavera, foram logo aceitos como clássicos contemporâneos. 4) Novos princípios harmônicos: os músicos acreditavam que já haviam esgotado todos os recursos do sistema tônica- dominante e sentiam que a música precisava de uma estrutura harmônica nova. Muitas inovações foram feitas e despertaram uma reação violenta de protesto, tanto do público como de compositores conservadores e críticos. Fizeram experiências de atonalidade e de politonalidade (duas ou mais tonalidades mesmo tempo) Na década de 60, o nacionalismo deixou de representar uma força na música erudita. O mundo musical apresentava uma situação semelhante ao século XVII, quando estilos internacionais dominavam o cenário musical e compositores das mais diversas procedências e escolas podiam compartilhar dos mesmos pontos de vista artísticos. Nos países comunistas, o realismo socialista era o estilo oficial. Alguns compositores continuaram a criar dentro dos conceitos de harmonia diatônica ou cromática. Ampliaram os limites de sistema harmônico de tônica-dominante, sem o destruir. Embora fossem combatidos por críticos e outros compositores, que os acusavam de conservadores, conseguiam obter o aplauso de um grande público amante da música.
  • 4. Vários compositores ocasionalmente omitiram o intérprete em favor da música eletrônica, que aumentou muito as possibilidades técnicas abertas ao compositor e à expressão musical. Stockhausen e John Cage tornaram-se figuras importantes na criação e desenvolvimento da música aleatória ou improvisada. Ao contrário da música eletrônica, a música aleatória depende principalmente do intérprete. O compositor propõe alguns elementos rítmicos, harmônicos e melódicos e o intérprete a partir daí, cria sua própria interpretação. Por este motivo, não existem duas execuções iguais da mesma composição aleatória. Fonte: http://www.edukbr.com.br/artemanhas/musica_seculo20.asp