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LITERATURA II
ROMANTISMO:
* CARACTERÍSTICAS DO
ROMANTISMO
ROMANTISMO
Conceito Geral:
Uma característica que distingue o escritor romântico dos
escritores de outras épocas é o gosto pela confissão plena dos
sentimentos e emoções que agitam seu intimo, numa atitude
individualista e profundamente pessoal, que recusa o controle
da razão.
Individualismo e Subjetivismo:
ideologia burguesa voltada para o próprio eu do poeta. Um eu que afirmam
orgulhosamente e, ao mesmo tempo, um eu angustiado, infantil, incapaz de transformar o
mundo. A figura do artista é divinizada.
Sentimentalismo:
No início, como forma de recusa ao racionalismo neoclássico e, num segundo momento,
após a formação do estado liberal-capitaista, como protesto contra o próprio sentido de
vida capitalista.
Culto à natureza:
Encontrar-se com a natureza significava encontra-se consigo mesmo. O resultado dessa
comunhão: a natureza se humanizava ou se divinizava. Seus fenômenos servem para
indicar estados de espírito e sentimentos: o “rugir do mar” corresponde à angustia de uma
alma solitária, a “chuva” à tristeza e assim por diante.
Imaginação, Fantasia, Idealização e Sonho:
A fantasia dentro do Romantismo, situava-se constantemente na esfera dos leitores. Para
encontrar a “luz e a alegria” que a sociedade burguesa não oferecia, os românticos, se
consumiam e evadiam em uma literatura que lhes fornecia elementos para a idealização e
para o sonho, contrastando com a crua realidade que viviam.
Valorização do Passado:
Tentam fugir do presente, da realidade. Como consequência, surgem as seguintes
características: recuperação da cultura medieval, do nacionalismo,da religiosidade,
saudade e supervalorização da infância.
Liberdade artística:
A partir de agora, qualquer um elabora objetos artísticos obedecendo apenas aos
estímulos de sua interioridade. Desobediência às regras clássicas, mistura de gêneros,
surgimento do drama e afirmação do romance.
Idealização do amor e da mulher:
Perder o amor significava perder o sentido da vida, em flagrante oposição ao valor mais
cultivado pela burguesia: o dinheiro. A mulher – objeto do amor romântico – é divinizada,
cultuada, pura. Porém, apesar do espiritualismo, a poesia romântica reflete muitas vezes
um sensualismo bem material, na descrição feminina.
Mal do século:
Origina-se basicamente de dois fatores: da constatação dos românticos da impossibilidade
do homem atingir a perfeição, e o desajuste dentro de uma sociedade burguesa prática e
objetiva.
ROMANCE ROMÂNTICO
Os romances europeus tornaram-se populares no Brasil através das publicações em jornais
e, depois de 1830, que receberam o nome de “folhetins”.
Essas narrativas eram editadas sob a forma de capítulos. Além disso, os folhetins não podia
criticar os valores da época, constituindo-se, assim, em uma arte de evasão e alienação da
realidade.
Estrutura:
Harmonia  Desarmonia  Harmonia Final
Harmonia: Felicidade, ordenação social burguesa;
Desarmonia: Conflito, desordem, crise da sociedade burguesa;
Harmonia final: Estabelecimento da felicidade, ordenação definitiva da sociedade burguesa
com o triunfo de seus valores;
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Características do Romantismo

  • 2. ROMANTISMO Conceito Geral: Uma característica que distingue o escritor romântico dos escritores de outras épocas é o gosto pela confissão plena dos sentimentos e emoções que agitam seu intimo, numa atitude individualista e profundamente pessoal, que recusa o controle da razão.
  • 3. Individualismo e Subjetivismo: ideologia burguesa voltada para o próprio eu do poeta. Um eu que afirmam orgulhosamente e, ao mesmo tempo, um eu angustiado, infantil, incapaz de transformar o mundo. A figura do artista é divinizada. Sentimentalismo: No início, como forma de recusa ao racionalismo neoclássico e, num segundo momento, após a formação do estado liberal-capitaista, como protesto contra o próprio sentido de vida capitalista. Culto à natureza: Encontrar-se com a natureza significava encontra-se consigo mesmo. O resultado dessa comunhão: a natureza se humanizava ou se divinizava. Seus fenômenos servem para indicar estados de espírito e sentimentos: o “rugir do mar” corresponde à angustia de uma alma solitária, a “chuva” à tristeza e assim por diante. Imaginação, Fantasia, Idealização e Sonho: A fantasia dentro do Romantismo, situava-se constantemente na esfera dos leitores. Para encontrar a “luz e a alegria” que a sociedade burguesa não oferecia, os românticos, se consumiam e evadiam em uma literatura que lhes fornecia elementos para a idealização e para o sonho, contrastando com a crua realidade que viviam.
  • 4. Valorização do Passado: Tentam fugir do presente, da realidade. Como consequência, surgem as seguintes características: recuperação da cultura medieval, do nacionalismo,da religiosidade, saudade e supervalorização da infância. Liberdade artística: A partir de agora, qualquer um elabora objetos artísticos obedecendo apenas aos estímulos de sua interioridade. Desobediência às regras clássicas, mistura de gêneros, surgimento do drama e afirmação do romance. Idealização do amor e da mulher: Perder o amor significava perder o sentido da vida, em flagrante oposição ao valor mais cultivado pela burguesia: o dinheiro. A mulher – objeto do amor romântico – é divinizada, cultuada, pura. Porém, apesar do espiritualismo, a poesia romântica reflete muitas vezes um sensualismo bem material, na descrição feminina. Mal do século: Origina-se basicamente de dois fatores: da constatação dos românticos da impossibilidade do homem atingir a perfeição, e o desajuste dentro de uma sociedade burguesa prática e objetiva.
  • 5. ROMANCE ROMÂNTICO Os romances europeus tornaram-se populares no Brasil através das publicações em jornais e, depois de 1830, que receberam o nome de “folhetins”. Essas narrativas eram editadas sob a forma de capítulos. Além disso, os folhetins não podia criticar os valores da época, constituindo-se, assim, em uma arte de evasão e alienação da realidade. Estrutura: Harmonia  Desarmonia  Harmonia Final Harmonia: Felicidade, ordenação social burguesa; Desarmonia: Conflito, desordem, crise da sociedade burguesa; Harmonia final: Estabelecimento da felicidade, ordenação definitiva da sociedade burguesa com o triunfo de seus valores;