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Discordância

  1. 1. Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Mestrado - Doutorado Aluno: Roneles de Santana Silva Discordância
  2. 2. 1921 - Griffith postula que a presença de fissuras microscópicas seriam responsáveis pela baixa resistência dos sólidos. • 1926 - Cristais reais começam a deformar-se plasticamente em tensões entre1/1000 e 1/10000 da tensão teórica calculada por Frenkel. • 1934 - E. Orowan, M. Poloanyi e G. I. Taylor propuseram, de modo independente,a existência de um defeito cristalino linear denominado discordância que poderia justificar a discrepância entre a tensão calculada e a medida nos sólidos cristalinos. • 1949 - Heidenreich observou, pela primeira vez, discordâncias em um MET Histórico
  3. 3.  Uma discordância é um defeito cristalino linear no qual diversos átomos estão desalinhados e consequentemente provocam uma distorção na estrutura cristalina.  Toda a teoria de deformação plástica e endurecimento de metais é fundamentada na movimentação de discordâncias.
  4. 4.  Com o conhecimento da natureza das discordância e o papel que elas desempenham no processo de deformação plástica somos capazes de compreender mecanismo subjacentes e técnicas usadas para aumento de resistência e endurecimento de metais e suas ligas. OBS: A Deformação Plástica Corresponde ao movimento de grande número de discordância. • A habilidade de um metal para se deformar plasticamente depende da habilidade das discordância para se moverem.
  5. 5.  Em uma escala microscópica a deformação plástica é o resultado do movimento dos átomos devido à tensão aplicada. Durante este processo ligações são quebradas e outras refeitas.  Nos sólidos cristalinos a deformação plástica geralmente envolve o escorregamento de planos atômicos, o movimento de discordâncias e a formação de maclas.  A formação e movimento das discordâncias têm papel fundamental para o aumento da resistência mecânica em muitos materiais. OBS: A resistência Mecânica pode ser aumentada restringindo- se o movimento das discordâncias
  6. 6.  Discordância em cunha  Discordância em hélice  Discordância mista
  7. 7. Pode-se criar uma discordância em cunha (aresta), num cristal, por inserção de um semi-plano atômico adicional (ou extra), resultante do deslocamento de um plano atômico em sentidos opostos.
  8. 8. O cristal perfeito em (a) é cortado e um meio plano atômico extra é inserido (b). A extremidade da parte inferior do plano extra é uma discordância em cunha (c). O vetor de Burgers b é necessário para fechar um circuito de igual espaçamento atômico ao redor da discordância.
  9. 9.  Dá a magnitude e a direção de distorção da rede.  Corresponde à distância de deslocamento dos átomos ao redor da discordância.
  10. 10.  Produz distorção na rede  O vetor de burger é paralelo à direção da linha de discordância 11
  11. 11.  Discordâncias em cunha movem-se devido à aplicação de uma tensão de cisalhamento perpendicular à linha de discordância  O movimento das discordâncias pode parar na superfície do material, no contorno de grão ou num precipitado ou outro defeito
  12. 12. Plano de escorregamento Direção de escorregamento Uma distância interatômica
  13. 13. Discordância de aresta: o movimento da linha de discordância é paralelo ao da força de cisalhamento Discordância em espiral: o movimento da linha de discordância é perpendicular ao da força de cisalhamento
  14. 14. Campos de Tensões Regiões de tração e compressão ao redor da discordância Interação entre discordâncias Repulsão Atração e aniquilamento Repulsão Atração
  15. 15.  Diretamente TEM ou HRTEM  Indiretamente SEM e microscopia óptica (após ataque químico seletivo)
  16. 16. 1. Aumento da resistência por adição de elemento de liga. 2. Aumento da resistência por redução do tamanho de grão. 3. Aumento da resistência por encruamento
  17. 17.  Quando um átomo de uma impureza esta presente, o movimento da discordância fica restringido, ou seja, deve- se fornecer energia adicional para que continue havendo escorregamento. Por isso soluções sólidas de metais são sempre mais resistentes que seus metais puros constituintes.  Os átomos de soluto se alojam na rede próximo às discordâncias de forma a minimizar a energia total do sistema
  18. 18.  Quando uma discordância encontra um contorno de grão ela tem que mudar de direção.
  19. 19.  Quanto menores são os tamanhos de grão mais contornos estarão no caminho da discordâncias.A descontinuidade dos sistemas de deslizamento que ocorre no contorno de grão impede a continuidade da movimentação de uma discordância  A desordem de um contorno de grão resultará em uma descontinuidade dos planos de escorregamento de um grão para outro;
  20. 20. esc= o + Ke (d)-1/2  o e Ke são constantes  o= tensão de atrito oposta ao movimento das discordâncias  Ke= constante relacionada com o empilhamento das discordâncias  d= tamanho de grão Essa equação não é válida para grãos muito grosseiros ou muito pequenos
  21. 21. 26 A tensão necessária para mover a discordância e gerar a deformação plástica está relacionada não só com a energia para mover e criar discordâncias, mas também para dissociá-las dos átomos de soluto.
  22. 22. 27  É o fenômeno no qual um material endurece devido à deformação plástica (realizado pelo trabalho à frio)  Esse endurecimento dá-se devido ao aumento de discordâncias e imperfeições promovidas pela deformação, que impedem o escorregamento dos planos atômicos  A medida que se aumenta o encruamento maior é a força necessária para produzir uma maior deformação  O encruamento pode ser removido por tratamento térmico (recristalização)
  23. 23. 28  Antes da deformação  Depois da deformação
  24. 24. Recuperação, Recristalização e Crescimento de Grão a)Trabalho a frio; b) Após recuperação; c) Após recristalização; d) Após crescimento de grão.  Tratamentos térmicos São tratamentos feitos a altas temperaturas para eliminar os efeitos da deformação a frio:  Recuperação: liberação de parte da energia interna de deformação de um material deformado a frio;  Recristalização: formação de um novo conjunto de grãos livres de deformação, dentro de um material deformado a frio;  Crescimento de grão: aumento do tamanho médio de grão de um material policristalino.
  25. 25.  A capacidade de um material se deformar plasticamente está relacionado com a habilidade das discordâncias se movimentarem.  A resistência Mecânica pode ser aumentada restringindo-se o movimento das discordâncias.  A presença de discordâncias promove uma distorção da rede cristalina de modo que certas regiões sofrem tensões.  Durante a deformação plástica o número de discordâncias aumenta drasticamente.  O contorno de grão funciona como um barreira para a continuação do movimento das discordâncias.

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