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A crise do século XIV manteve-se no início do 
século XV, trazendo outros problemas. A paz 
alcançada em 1411 em Castela pôs fim à 
ameaça à independência do Reino. Os motivos 
da expansão além-mar foram: 
o O povo tinha escassez de cereais e procurava 
melhores condições de vida. 
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Ibérica. O mar era a única saída, e Ceuta, no norte de África, parecia ter tudo o que os 
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Numa frota de duzentos navios, D. João I e os seus filhos: D. Duarte, D. Henrique e D. Pedro, 
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Conquistaram Ceuta a 21 de agosto de 1415. O início da expansão fora da Península Ibérica.
Depois da conquista de Ceuta, viu-se difícil o 
aproveitamento das suas riquezas. Os 
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conquistas na costa africana, para conseguir 
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Infante D. Henrique nasceu no Porto em 1394. Foi mestre da Ordem de Cristo. 
Infante D. Henrique foi confiado a organizar viagens de exploração marítima. Os seus homens 
tiveram de enfrentar o medo de viajar para sul. Haviam imensas histórias sobre monstros 
marinhos e diversos perigos em atravessar aqueles mares.
Até à morte de Infante D. 
Henrique, as conquistas e 
descobrimentos que mais se 
destacaram foram: Gil Eanes 
dobrou o Cabo Bojador em 
1434, proporcionando aos 
portugueses novos mares nunca 
antes navegados e novas 
conquistas; descobrimento de 
três novos arquipélagos: 
Açores, Madeira e Cabo Verde.
Grande parte da população portuguesa já 
estava familiarizada com o mar, devido a 
atividades como a pesca. O comércio marítimo 
também fazia grande sucesso e progressos. 
Então, havia gente capacitada para as viagens 
na costa africana. 
O vento permitia grande distâncias, mas devido 
as correntes marítimas e os ventos fortes do 
Atlântico podiam puxar as navegações para mar 
alto. 
Havia portanto, perigos de os marinheiros se 
poderem perder no oceanos. Os navegadores 
tinham de arranjar técnicas de navegação.
As técnicas de navegação e de orientação em mar alto foi a resposta às dificuldades que os 
portugueses sentiram na costa africana. Criaram instrumentos que tomavam como referência o 
Sol e estrelas para poder efetuar cálculos e medições que estimavam as distâncias médias que 
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Usavam astrolábios, quadrantes e balestilhas. A partir daí os portugueses começaram a fazer 
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Meados do século XV, os 
portugueses começaram a 
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caravela. Constituída por 
velas latinas, vergas (ou 
bolinas) e mastros fixos, 
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Em 1469 foi celebrado um contrato entre D. 
Afonso V e o mercador Fernão Gomes, para que 
este continuasse as explorações da costa 
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Fernão Gomes e os seus homens chegaram ao 
Golfo da Guiné e foram descobertas as ilhas de 
São Tomé e Príncipe, iniciando assim a 
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Com D. João II no trono, em 1481, foi 
objetivado chegar à Índia, devido às 
mercadorias e especiarias caras.
Portugueses, castelhanos e aragoneses estavam 
ambos interessados nas conquistas e 
explorações, no século XV. Surgiram vários 
conflitos devido às disputas. 
Tentaram resolver os conflitos com o Tratado 
de Alcáçovas (1480), que dizia que as 
conquistas a sul das Ilhas Canárias pertenciam 
aos portugueses. 
Em 1492 Castela e Aragão formaram Espanha. 
Cristóvão Colombro descobriu as Antilhas, o 
que levou os espanhóis a alterar a divisão do 
mapa por uma vertical. O Tratado de 
Tordesilhas dava aos Portugueses toda a África 
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Vasco da Gama, continuando o caminho aberto por Bartolomeu Dias. 
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Expansão Portuguesa e Descobrimentos Marítimos no Século XV

  • 2. A crise do século XIV manteve-se no início do século XV, trazendo outros problemas. A paz alcançada em 1411 em Castela pôs fim à ameaça à independência do Reino. Os motivos da expansão além-mar foram: o O povo tinha escassez de cereais e procurava melhores condições de vida. o O rei tinha escassez de ouro para cunhar moeda. o A burguesia necessitava de expandir o comércio e encontrar novos mercados. o A nobreza precisava de ser ocupada com cargos militares. o O clero precisava de espalhar a fé cristã , alargando os territórios de fiéis.
  • 3. Portugal estava «cercado» por Castela e não tinha mais territórios para se expandir na Península Ibérica. O mar era a única saída, e Ceuta, no norte de África, parecia ter tudo o que os portugueses procuravam. Numa frota de duzentos navios, D. João I e os seus filhos: D. Duarte, D. Henrique e D. Pedro, organizaram uma expedição que partiu de Lagos (Algarve). Conquistaram Ceuta a 21 de agosto de 1415. O início da expansão fora da Península Ibérica.
  • 4. Depois da conquista de Ceuta, viu-se difícil o aproveitamento das suas riquezas. Os Muçulmanos desviaram as rotas do seu comércio e Ceuta estava quase sempre cercada. Assim, os portugueses tiveram que começar as conquistas na costa africana, para conseguir ouro, escravos e outras riquezas.
  • 5. Infante D. Henrique nasceu no Porto em 1394. Foi mestre da Ordem de Cristo. Infante D. Henrique foi confiado a organizar viagens de exploração marítima. Os seus homens tiveram de enfrentar o medo de viajar para sul. Haviam imensas histórias sobre monstros marinhos e diversos perigos em atravessar aqueles mares.
  • 6. Até à morte de Infante D. Henrique, as conquistas e descobrimentos que mais se destacaram foram: Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador em 1434, proporcionando aos portugueses novos mares nunca antes navegados e novas conquistas; descobrimento de três novos arquipélagos: Açores, Madeira e Cabo Verde.
  • 7. Grande parte da população portuguesa já estava familiarizada com o mar, devido a atividades como a pesca. O comércio marítimo também fazia grande sucesso e progressos. Então, havia gente capacitada para as viagens na costa africana. O vento permitia grande distâncias, mas devido as correntes marítimas e os ventos fortes do Atlântico podiam puxar as navegações para mar alto. Havia portanto, perigos de os marinheiros se poderem perder no oceanos. Os navegadores tinham de arranjar técnicas de navegação.
  • 8. As técnicas de navegação e de orientação em mar alto foi a resposta às dificuldades que os portugueses sentiram na costa africana. Criaram instrumentos que tomavam como referência o Sol e estrelas para poder efetuar cálculos e medições que estimavam as distâncias médias que estavam do ponto de partida e do ponto de chegada. Usavam astrolábios, quadrantes e balestilhas. A partir daí os portugueses começaram a fazer mapas e cartas náuticas. Quadrante Balestilha Astrolábio
  • 9. Meados do século XV, os portugueses começaram a usar outro tipo de navio: a caravela. Constituída por velas latinas, vergas (ou bolinas) e mastros fixos, era fácil de manobrar a caravela e aproveitar os ventos e correntes marítimas.
  • 10. Em 1469 foi celebrado um contrato entre D. Afonso V e o mercador Fernão Gomes, para que este continuasse as explorações da costa africana e dividisse as riquezas com o rei. Fernão Gomes e os seus homens chegaram ao Golfo da Guiné e foram descobertas as ilhas de São Tomé e Príncipe, iniciando assim a expansão marítima. Com D. João II no trono, em 1481, foi objetivado chegar à Índia, devido às mercadorias e especiarias caras.
  • 11. Portugueses, castelhanos e aragoneses estavam ambos interessados nas conquistas e explorações, no século XV. Surgiram vários conflitos devido às disputas. Tentaram resolver os conflitos com o Tratado de Alcáçovas (1480), que dizia que as conquistas a sul das Ilhas Canárias pertenciam aos portugueses. Em 1492 Castela e Aragão formaram Espanha. Cristóvão Colombro descobriu as Antilhas, o que levou os espanhóis a alterar a divisão do mapa por uma vertical. O Tratado de Tordesilhas dava aos Portugueses toda a África e quase toda a Ásia.
  • 12. O rei seguinte, D. Manuel, continuou com os planos de alcançar a Índia. Confiou esse cargo a Vasco da Gama, continuando o caminho aberto por Bartolomeu Dias. A conquista do caminho marítimo para a Índia começou atribuladamente a 8 de julho de 1497, chegados a maio de 1498. Chegaram a Portugal apenas 55 dos 148 tripulantes, em 29 de agosto de 1499.
  • 13. Depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia, D. Manuel organizou uma armada de treze navios comandados por Pedro Álvares Cabral para iniciarem a rota das especiarias. Partiram em março de 1500, e avistaram terra a ocidente. Pedro Álvares Cabral seguiu a mesma rota que Vasco da Gama, mas os ventos fizeram-no desviar-se, passando pela costa do Brasil. Um navio foi avisar o rei, enquanto que outros prosseguiram caminho para a Índia. Chamaram às novas terras Brasil, devido à abundância de pau-brasil.
  • 14. o Manual História e Geografia de Portugal 5º ano; Santillana Constância; Arlindo Fragoso, Eurico Sequeira, Luís Aguiar Santos. oGoogle Imagens