Queda Livre - Determinação da Aceleração Gravitacional
1. EB/S Vieira de Araújo
Física e Química A
“Queda Livre”
(APS 1.1)
Rui Silva,
Raquel Alves,
Ana Gomes,
Rita Oliveira,
11ºB
2. Índice
Conteúdo
1.Introdução ...................................................................................................................... 2
2.Material e Procedimentos .............................................................................................. 3
2.1. Material .................................................................................................................. 3
2.2. Procedimentos ....................................................................................................... 4
3. Resultados..................................................................................................................... 4
4. Interpretação e Discussão de Resultados ...................................................................... 5
5.Conclusão ...................................................................................................................... 6
6. Bibliografia ................................................................................................................... 7
1.Introdução
3. Realizamos esta actividade prática “Queda Livre” no âmbito da disciplina de
Física e Química A.
Esta atividade vem a prepósito da matéria em estudo, as quedas na Terra e
aceleração da gravidade, que estudámos em aulas anteriores, onde pretendemos
levar a cabo as experiências necessárias para determinar a aceleração da gravidade
utilizando corpos de massas diferentes e assim responder á questão: “Dois atletas
com pesos diferentes, em queda livre, experimentam ou não a mesma aceleração?”
A queda livre é o movimento de um corpo apenas sujeito a ação da força
gravítica (desprezando a resistência do ar), e a sua aceleração tem sempre direção
vertical e o seu sentido é sempre atrativo, ou seja no sentido de centro de massa da
Terra, com uma aceleração constante, em que o seu módulo é representado pela letra
g e é aproximadamente 9,8 m/s2, isto é move -se num movimento retilinto
uniformemente acelerado em percursos curtos comparados ao raio da Terra.
2.Material e Procedimentos
2.1. Material
4. Duas células fotelétricas;
Digitimetro (Sensibilidade ± 0,01ms);
Fios de Ligação;
Suporte Universal;´
Garras e Nozes;
Mola;
Balança digital (± 0,00001kg);
Régua com fita adesiva preta colada em um dos
extremos;
Fig.1.: Esquema idêntico ao que foi montado
na sala de aula. http://4.bp.blogspot.com/-
Peso
YgkIz6M4vq4s1600/2012-1012+09.33.42.jpg
2.2. Procedimentos
1. Fez-se a montagem do material e ligou-se as células fotelétricas ao digitimetro (a
montagem foi idêntica a da figura 1).
2. Mediu-se a massa da régua sem o peso (Corpo1) e com o peso (Corpo 2).
3. Mediu-se a largura da fita preta que se encontrava numa das extremidades da régua.
4. Realizou-se os três ensaios para o corpo 1 e três ensaios para o corpo 2.
5. Registou-se o tempo e a velocidade que cada corpo levou entre as duas células.
6. Calculou-se a variação da velocidade e aceleração gravítica de cada ensaio realizado.
3. Resultados
Registaram-se as massas do corpo1 e do corpo 2.
5. mcorpo1 =(0,06932 ± 0,00001) Kg
mcorpo2 =(0,11918 ± 0,00001) Kg
Tabela I- Registo das medições diretas e indiretas efetuadas para a determinação da
aceleração gravítica.
∆t1 (s)
(×10-3 )
Largura
da fita
∆x(m)
∆t2 (s)
(×10-3 )
∆t Total
(s)
(×10-3 )
V1 (m/s)
∆x
∆t1
V2
(m/s)
∆x
∆t2
g (m/s2 )
V2- V1
∆t Total
10,54
10,80
4,96
4,90
171,43
172,43
1,42
1,37
3,02
3,06
5,01
4,92
173,14
171,74
1,39
1,40
2,99
3,05
9,36
9,61
Corpo
10,71
5,01
171,62
1,40
2,99
9,26
2
10,72
4,89
171,61
1,40
3,07
9,73
médio
(m/s2)
9,33
9,68
10,95
10,72
ɡ
Corpo
1
0,015
±
0,0005
(1)
δ=
l g - ḡ l × 100%
g
4. Interpretação e Discussão de Resultados
δ (%)
3,06%(1)
9,46
9,53
3,06%(1)
6. Em cada corpo foram realizados três ensaios, determinando assim os tempos em ∆t1,
∆t2 e ∆t Total, depois de sabermos os tempos, calculamos a velocidade para cada
tempo (∆t1 e ∆t2).Determinados os resultados da velocidade, calculamos a aceleração
gravítica que será calculada através da diferença da velocidade V2 e V1 sobre ∆t
Total.
Determinada a aceleração gravítica, faz-se a média dos três ensaios e determina-se o
desvio percentual.
Realizou-se três ensaios para cada corpo, para que o resultado fosse o mais rigoroso
possível, e assim determinar de uma forma mais correta o desvio percentual entre o
valor determinado experimentalmente da aceleração e o valor tabelado para a
aceleração gravítica nas proximidades da superfície terrestre (9,8m/s2).
Os resultados obtidos não são exatamente iguais aos tabelados devido a erros
experimentais sistemáticos, como a resistência do ar, e possíveis erros aleatórios, por
exemplo erros de manuseamento dos materiais utilizados.
Obtemos um maior erro nas medições da régua + massa porque a massas que
utilizamos aumentaram a superfície da régua o que poderá ter causado maior
resistência do ar.
Na nossa a opinião os resultados determinados tendo em conta os erros que existiram
de forma involuntária, mostraram que em corpos diferentes a aceleração gravítica é
igual independentemente da sua massa e de que se trata de uma queda livre pois os
valores encontram-se relativamente próximos ao indicado no nosso livro (9,8m/s2).
5.Conclusão
Com a realização desta atividade laboratorial podemos concluir que desprezando a
resistência do ar a aceleração experimentada por dois corpos em queda
7. livre é independente da sua massa, isto é, a aceleração gravítica de
corpos em queda livre não depende das suas massa
6. Bibliografia
Caldeira, H. e Bello, A. (2009). Física – “Ontem e Hoje 11”. Porto: Porto
Editora.
Orbital 11: http://orbital11.blogspot.pt/2012/10/al-11queda-livre-grupo-a.html.