3. Sigmund Freud
• 1856-----------------Nasceu em Freiberg
• 1881-----------------Licenciatura em Medicina
• 1885-----------------Estuda em Paris com o professor Jean Charcot
• 1887-1896---------Estuda com Breuer
• obras publicadas:
• 1900------------------“A Interpretação dos Sonhos”
• 1901------------------“Psicopatologia da vida quotidiana”
• 1905------------------“3 Ensaios sobre a teoria da sexualidade”
• 1912------------------“Totem e tabu”
• 1915------------------“Pulsões e destino das pulsões”
• 1923------------------“Ensaios de Psicanálise”
• 1930------------------“Mal-estar na civilização”
• Continua as suas pesquisas ao nível psíquico ate á data da sua
morte-1939
3
4. Charcot Freud
Hipnose Utilizada no tratamento
da histeria (perturbação nervosa)
Convicção de que a histeria não
tinha origem no sistema nervoso
No seu trabalho coloca a
hipótese da existência de uma
instância do psiquismo -
Inconsciente
4
5. Breuer Freud
Manifestação dos sintomas orgânicos da histeria
Este trabalho em conjunto
traduziu-se na realização da obra
“ Estudos Sobre a Histeria”
Freud, após alguns anos de
estudo concluiu que a hipnose não
era o método adequado para a
cura da histeria
Breuer não concorda com Freud
no que diz respeito á origem da
histeria
5
6. Para Freud a histeria era de
origem sexual
Sozinho, Freud vai desenvolver um conjunto de concepções
que vão constituir uma teoria sobre o psiquismo humano e
uma técnica terapêutica: a psicanálise
6
7. Psicanálise – o que é?
• Método de investigação do inconsciente
• Processo terapêutico para o tratamento
de neuroses
• Nova interpretação do homem e da sua
posição no mundo
7
8. Psicanálise como se desenvolve?
A importância da palavra?
“o tratamento psicanalítico não comporta senão
Citando Freud
uma troca de palavras entre o analisado e o analista. O
analisado fala, conta os acontecimentos da sua vida
passada e as suas emoções. O analista esforça-se para
dirigir a marcha das ideias do paciente, desperta
recordações, orienta a sua atenção em certos sentidos,
dá-lhe explicações e observa as reacções de
compreensão ou incompreensão que provoca no
analisado. (…) As palavras faziam primitivamente parte da
magia e nos nossos dias, a palavra guarda muito do seu
poder de outrora. Com palavras um Homem pode tornar o
seu semelhante feliz ou leva-lo ao desespero, e é com a
ajuda das palavras que o mestre transmite o seu saber
aos alunos, que o orador empolga os auditores e
determina os seus juízos e decisões.”
8
9. Representação topográfica do psiquismo
Parte conhecida do ser humano
É uma espécie de antecâmara
da consciência. Serve também
como uma espécie de censura
do inconsciente
É tudo aquilo que não é
conhecido, mas influencia e
afecta o comportamento.
Aqui encontram-se todos
os impulsos, os desejos,
toda a desordem. Todas
estas forças só de um
modo disfarçado, através
do sonho é que conseguem
atingir o consciente 9
10. Recalcamento
Recalcamento é o “pilar” de
sustentação sobre a qual
repousa todo o edifício da
psicanálise. Este conceito é
referenciado como um
mecanismo de defesa.
Recalcamento dá-se a partir
do momento em que uma
satisfação pulsional é
incompatível com qualquer
outra exigência. Desta
dinâmica, tanto pode a pulsão
reprimida, reaparecer como
afecto ou transformar-se
como angústia, reveladora do
conflito
10
11. A função e a importância do Sonho
• O que é?
O comportamento essencial para a
libertação das energias contidas no
inconsciente.
É também o mecanismo que permite a
satisfação de todos os desejos recalcados
11
12. Sonho
Conteúdo manifesto, que se
Conteúdo latente, é o
conserva na memória e
verdadeiro sentido do
portanto é passível de contar
sonho, que tem um fundo
no estado de vigília.
simbólico pessoal e que
permanece no inconsciente.
12
13. Constituição da Personalidade
Ego – especificamente
corporal
Nascimento
Oral
Id – reservatório Libidinal
satisfação imediata dos
desejos
Anal
Fálica
Latência
Genital
Morte 13
14. Fase Oral
A fase oral primitiva que
abrange os primeiros 6
meses de vida. Nesta fase
a sucção completa-se com
uma actividade de
mordedura ligada ao
aparecimento dos
primeiros dentes.
14
15. Fase Anal
Abrange aproximadamente o
segundo ano de vida, a zona
erógena é a região anal, e
pode- se dizer que é um ano
consagrado ao controlo e ao
domínio. A criança obtém
prazer pela estimulação do
ânus ao reter e expulsar a
fezes, o que gere
simultaneamente sentimentos
de prazer e de dor. (educação
esfincteriana)
15
16. Fase Fálica
Aproximadamente o terceiro ano de
vida é de alguma forma um período de
afirmação de si. Manifesta-se a
curiosidade sexual infantil, e a criança
toma consciência das diferenças
anatómicas dos sexos, ou seja, da
presença ou da ausência de pénis.
Desde então, a fase fálica vai ser de
alguma forma uma fase de recusa
desta diferença tanto no rapaz como
na rapariga 16
17. Complexo:
• Freud recorreu à mitologia grega para
explicar a atracção da criança pelo
progenitor do sexo oposto e agressividade
para com o progenitor do mesmo sexo,
que só mais tarde serve de modelo. Esta
identificação leva a criança a adoptar
comportamentos, valores e atitudes.
17
18. Complexo Electra
Édipo
Este episódio mitológico
permitiu a Freud explicar,
as tendências instintivas e
atractivas dos rapazes, em
relação a mãe, e repulsivas
em relação ao pai, que
consideram um rival.
18
19. Fase da Latência
Situa entre os sete e os doze anos,
menos conflitual que a fase anterior,
devido a uma modificação estrutural
das pulsões sexuais. Nesta fase a
criança aprende a reprimir no
inconsciente as experiências que a
perturbaram na fase fálica. Surgem os
sentimentos de ternura e de respeito
para com as imagens parentais, que
correspondem a inversão da
agressividade em relação ao progenitor
do mesmo sexo, e remetem para um
processo de sublimação em relação ao
progenitor do sexo oposto.
19
20. Fase Genital
A partir da puberdade a zona erógena é a região genital.
É a última fase do desenvolvimento da personalidade,
havendo uma activação da sexualidade que estava
latente na fase anterior. O processo de autonomia em
relação aos pais torna-se mais efectivo, encarando-os
da forma mais realista. No final da adolescência a
escolha do objecto sexual encontra-se definitivamente
fixada.
20