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Tema L — Do segundo pós-guerra aos
anos oitenta
Viver a História — 9.º ano
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
A hegemonia americana
No fim da Segunda Guerra Mundial, os EUA destacaram-se como
superpotência. Esta supremacia justificou-se, essencialmente:
- Pela ausência de perdas humanas e materiais no seu território nacional;
- Por, durante o período do conflito, os EUA terem sido o principal
abastecedor de armamento e de alimentos;
- Por, no decurso da guerra, os EUA terem conquistado importantes áreas de
influência política e geoestratégica.
- Aumento da produção industrial;
- Capacidade energética equivalente a 50% do total mundial;
- Dólar convertido na moeda-padrão a nível mundial.
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
A hegemonia americana
A prosperidade dos EUA contrastava com a
devastação verificada na Europa, que deixou de
poder absorver os produtos americanos.
Para ajudar a Europa a recuperar da crise em que
se encontrava, os EUA instauraram, em 1948, o Plano
Marshall.
Cartaz alusivo ao Plano Marshall
Objectivo:
Auxiliar a reconstrução
dos países europeus
atingidos pela guerra.
Contrapartida:
Cumprimento, por todos, de
regras orientadoras de uma
economia de mercado
livre.
Criação da Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE) para fazer a
gestão do dinheiro dos donativos e dos empréstimos.
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
A expansão do mundo socialista
A URSS, no fim da guerra, também emergiu como superpotência, intervindo
nos países de Leste libertados do nazismo e incentivando os partidos
comunistas locais, em clara recusa do capitalismo.
1945-49 – Difusão do comunismo
entre os países de Leste, sob a
égide da URSS.
Criação, como alternativa ao Plano
Marshall, do Conselho de Assitência
Económica Mútua (COMECOM) para
dar apoio ao desenvolvimento
económico dos países da área de
influência soviética.
A partir de 1949 – Expansão do
modelo comunista para fora da
Europa.
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
A Guerra Fria
Após a Segunda Guerra Mundial, EUA e URSS, beneficiados nas conferências
de Potsdam e Ialta, iniciaram um clima de desconfiança mútua, originada
pelas pretensões de ambos à hegemonia mundial.
Estaline, sentindo-se ameaçado pelo
poderio americano, estabelece zonas de
influência na Europa de Leste, no Médio
Oriente e na Ásia.
É criada a chamada Cortina de Ferro, que
separa a Europa de Leste da Europa Ocidental.
Estaline e Mao Tsé-Tung
Início de um confronto não armado entre as
duas superpotências.
Espionagem e serviços secretos.
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
As duas alianças militares
Primeira crise grave:
Criação da República Federal
da Alemanha (RFA), pelos
Aliados.
Como resposta, a URSS,
promove o Bloqueio à parte
ocidental de Berlim (1948-49).
Depois de terminar o bloqueio,
Estaline cria a República
Democrática Alemã (RDA).
Símbolo da divisão de Berlim,
da Alemanha e da Europa.Abastecimento de Berlim Ocidental, pelos Americanos.
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
As duas alianças militares
Formação de dois blocos militares antagónicos:
1949 – Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Ocidente.
1955 – Pacto de Varsóvia no Leste.
1949 – Obtenção da
bomba atómica pela
URSS.
À medida que a URSS se
vai desenvolvendo
militarmente, aumenta a
espionagem americana
contra os comunistas.
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
A coexistência pacífica
Na tentativa de evitar uma guerra nuclear, as duas superpotências
estabelecem um equilíbrio pelo terror (anos 50).
Continuação da luta por áreas de influência no espaço internacional.
1953: Morte de Estaline. Sucede-lhe Nikita Krustchev
Início de um período de coexistência pacífica, com a assinatura de
acordos de controlo e limitação de armamento.
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
Crises militares e não-alinhados
Na década de 60, alguns acontecimentos abalaram a coexistência
pacífica negociada até então:
1961: Construção do Muro de
Berlim, com o objectivo de impedir
a fuga dos cidadãos do Leste para
o Ocidente.
1962: A URSS instala mísseis em
Cuba, apontados para os EUA, que
são retirados depois de o presidente
Kennedy (EUA) desistir de derrubar o
regime comunista cubano.
1964-73: Guerra do Vietname.
Construção do Muro de Berlim.
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
Crises militares e não-alinhados
Enquanto as duas superpotências lutavam por zonas de influência no
panorama internacional, existiam alguns países que queriam mostrar
distanciamento em relação aos dois blocos.
1955 - Conferência de Bandung: Reunião entre países africanos e asiáticos
como forma de realçar a recusa da dominação europeia.
Movimento dos Não-Alinhados
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
Os primeiros movimentos de independência na Ásia
Mahatma Gandh, defensor da resistência
pacífica, dedicou-se a lutar pela
independência da Índia em relação ao Império
Britânico.
1947: A Grã-Bretanha concede a
independência aos seus territórios na Índia.
União Indiana (hindu)
Paquistão (islâmico)
As pretensões independentistas são
reforçadas:
Surgem:
- Pela Carta das Nações Unidas, que defendeu
a autodeterminação de todos os povos;
- Pelos EUA e URSS, para estenderem as suas
áreas de influência.
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
A descolonização da Ásia e da África Negra
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
A expansão do mundo socialista
1949 – Fundação da
República Popular da China.
Década de 50 – Surgimento
de regimes comunistas na
Coreia do Norte e no
Vietname do Norte.
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
As duas alianças militares
OTAN
(1949)
Unidade L1 – O mundo saído da guerra
Viver a História — 9.º ano
As duas alianças militares
Pacto de
Varsóvia
(1955)
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
O poderio americano
Poder económico:
Com fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos consolidam a sua
posição como maior potência económica, devido aos seguintes factores:
- Incentivo à propriedade privada;
- Incentivo à livre concorrência;
- Existência de grandes concentrações empresariais;
- Desenvolvimento de uma agricultura mecanizada e comercial;
- Expansão do comércio, incentivado pelas vendas a crédito, pela
publicidade e pelo marketing;
- Indústria tecnologicamente avançada;
- Fenómeno demográfico do baby boom, que expandiu o
consumo, o aumento da produção e o mercado de trabalho.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
O poderio americano
Apesar do próspero crescimento económico, os EUA tiveram de debater-se com
alguns problemas:
- Segregação e violência racial nos estados do Sul;
- Crescente contestação à intervenção na guerra do Vietname (1964-
1973), dados os elevados custos humanos, financeiros e sociais;
- Custos do programa espacial e das políticas sociais (welfare state).
Acumulação de uma grande dívida pública
que fragiliza a economia e o poderio americano
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
O «milagre japonês»
Apesar de arrasado pela Segunda Guerra Mundial, o Japão realizou um
verdadeiro «milagre económico», auxiliado pelo Plano Dodge (implementado
pelos EUA). Esta transformação foi possível devido aos seguintes factores:
- Aposta no desenvolvimento de sectores industriais de ponta;
- Abundante mão-de-obra qualificada;
- Elevada produtividade, que permitiu produzir a baixos custos e baixar os
preços ao consumidor (consumo interno e exportações).
Na década de 70, o Japão era já a terceira
potência económica mundial.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
O «milagre japonês»
A industrialização
no Japão
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
O poderio americano
«Dragões» e «tigres»
asiáticos.
O crescimento japonês
estimulou a região
asiática e, na década
de 60, outros países
seguiram-lhe os passos,
entre os quais se
destacam:
- Os quatro «dragões
asiáticos»: Coreia do
Sul, Taiwan,
Singapura, Hong
Kong.
- Os «tigres asiáticos»:
Malásia, Tailândia,
Indonésia e Filipinas.
c
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
O caminho da União Europeia
Em consequência da Segunda Guerra Mundial, os países europeus sentiram a
necessidade de cooperarem para reconstruir as suas economias; seriam os
primeiros passos para o nascimento da União Europeia.
Etapas da construção europeia
1948 - A Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo formaram uma união
denominada BENELUX.
1951 - Os países do BENELUX, a França, a Alemanha Ocidental e a Itália
constituem a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA).
1957 - Tratado de Roma institui a Comunidade Económica Europeia (CEE).
1973 - Adesão da Grã-Bretanha, da Irlanda e da Dinamarca à CEE.
1981 - Adesão da Grécia.
1986 - Adesão de Portugal e Espanha.
1992 - Tratado de Maastricht institui a União Europeia.
1995/2004/2007 - Novos alargamentos.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
Principais órgãos:
A União Europeia na actualidade
Comissão Europeia – Tem uma função executiva.
Parlamento Europeu – Vota e discute as propostas de orçamento
apresentadas pela Comissão Europeia.
Conselho de Ministros – Toma decisões políticas e aprova o orçamento e
a legislação em conjunto com o Parlamento Europeu.
Tribunal de Justiça – Interpreta e aplica a legislação europeia.
Tribunal de Contas – Controla a execução dos orçamentos da União.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
Os diversos alargamentos
da União Europeia.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
O alargamento do Terciário
Na década de 50, devido ao franco desenvolvimento industrial, assistiu-se a um
decréscimo dos sectores primário e secundário e ao crescimento do sector
terciário. As causas desta transformação foram:
- O grande crescimento das actividades comerciais e dos serviços;
- A mecanização da agricultura e automação da produção na indústria.
Surgimento do Estado Providência no sentido de:
- Assegurar a todos a educação básica;
- Prestar cuidados de saúde;
- Combater a probreza e o desemprego.
Afirmação das
classes médias
Aumento da
produção de bens a
baixo custo
Aumento da capacidade
de consumo diversificado=
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
A situação das minorias
Fenómenos de desconcertação social:
- Segregação racial nos EUA;
- Tratamentos discriminatórios contra emigrantes na
Europa;
- Conflitos entre protestantes e católicos na Irlanda
do Norte;
- Situações de violência levada a cabo por grupos
separatistas em diversos países;
- Manifestações de grupos de jovens contra a
sociedade de consumo e os valores dominantes
(Maio de 68 em França);
- Movimento hippy nos EUA.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
Depois da Segunda Guerra Mundial, alguns países adoptaram o
modelo socialista.
Jugoslávia
Josip Broz Tito tornou-se o líder da Jugoslávia, sendo
responsável pela união de sérvios, bósnios, eslovenos,
montenegrinos, croatas e macedónios, mas:
- rejeitou o modelo soviético;
- aceitou auxílio americano;
- promoveu a iniciativa privada na pequena
indústria e no pequeno comércio;
O mundo comunista
Com a morte de Tito, deu-se a desintegração da
Jugoslávia.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
O mundo comunista
China
Em 1949, foi proclamada a República Popular da China por Mao Tsé-Tung.
Ainda que inicialmente tenha seguido o modelo soviético, acabou por se afastar
da URSS a partir de 1958.
- «Grande Salto em Frente»
promove a industrialização do
país, a partir de 1958.
- «Revolução Cultural» procurou
criar uma nova sociedade.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
Cuba
O mundo comunista
Fidel Castro chegou ao poder em 1959, derrubando o ditador Fulgêncio Batista e
adoptou o modelo soviético.
União Soviética
Com a morte de Estaline, o modelo leninista sofreu modificações.
1953 – Nikita Krustchev assume o poder e dá-se
uma abertura ao Ocidente.
1964 – Leonid Brejnev substitui Krustchev e
aumenta a tensão com os EUA.
1985 – Mikhail Gorbachev é escolhido como
novo líder e lança uma política de
reestruturação (perestroika) e
transparência (glasnost).
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
Movimentos de contestação:
A queda dos regimes comunistas
1956 – Revolta anticomunista em Budapeste.
1968 – «Primavera de Praga» (Checoslováquia).
1980 – Mobilização do sindicato Solidariedade na Polónia.
1989 – Fim do comunismo na Roménia e na RDA. Queda do Muro
de Berlim
1991 – desmembramento da URSS.
Independência de várias repúblicas e formação da Federação Russa.
A maior parte dos antigos países comunistas (que se
democratizaram) adere à União Europeia e à OTAN.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
Durante as décadas de 50 e 60 assistiu-se a um movimento de independência nos
continentes africano e asiático, dando origem ao Terceiro Mundo, um conjunto de
países que não pertenciam nem ao mundo capitalista nem ao mundo socialista.
Os países do Terceiro Mundo caracterizam-se por:
- um produto nacional bruto (PNB) baixo;
- um acentuado crescimento demográfico;
- o predomínio de um sector primário tecnicamente atrasado;
- fortes desigualdades sociais;
- instabilidade política;
O Terceiro Mundo
- forte dependência económica em relação aos países mais ricos;
- conflitos internos de características violentas (por vezes de guerra civil).
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
As novas relações internacionais
Vivemos, nas últimas décadas, num mundo de contrastes:
- Hemisfério Norte: mais rico, industrializado e desenvolvido;
- Hemisfério Sul: menos desenvolvido, onde encontramos os países em vias
de desenvolvimento (PVD).
Tentativas mal sucedidas de cooperação entre os dois lados do Mundo.
Conflitos mais graves:
- Entre Israel e a Palestina;
- Entre os EUA e o Iraque;
- Entre os EUA e o Irão.
Disputas por recursos energéticos:
Guerras
Terrorismo
Viver a História — 9.º ano
Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo
Os desafios do nosso tempo
O mundo de hoje debate-se com inúmeros desafios, sendo estes, principalmente:
- A emergência de um modelo universal;
- A descoberta de soluções para problemas sociais e de saúde (sida,
toxicodependência);
- Solucionar os problemas ambientais, frutos do desenvolvimento vertiginoso;
- Reflectir, com bom senso, sobre a relação entre a tecnologia e a vida
humana.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
A recusa da democratização
No fim da Segunda Guerra Mundial, o regime de Salazar sobreviveu:
- Apoiado nas classes altas e em grande parte da classe média;
- Com apoio geralmente colaborante da Igreja Católica;
- Sustentado na adesão das forças armadas (exército e marinha).
Mantiveram-se os mecanismos repressivos, mas foram feitas algumas
concessões (temporárias e aparentes):
- Libertação de alguns presos políticos;
- Diminuição da censura;
- Promessas de eleições livres;
- Condescendência em relação à oposição democrática.
Convergência de interesses com as democracias ocidentais devido ao
anticomunismo de Salazar e à cedência da base aérea das Lages (Açores).
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
O tardio desenvolvimento económico
O ideal rural de Deus, Pátria, Família
manteve-se como orientação do
regime, mas as condições
económicas do País abalaram a sua
eficácia porque:
- A agricultura estagnou nas
décadas de 50 e 60, devido à falta
de modernização, de mão-de-
-obra qualificada e à
concentração de latifúndios;
- A indústria e a vida urbana desenvolveram-se dentro de certos limites, não
conseguindo absorver o grande número de pessoas que abandonavam as
áreas rurais.
Aumento da emigração em busca de melhores condições de vida
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
A oposição democrática
Surgimento da oposição democrática em torno
do Movimento de Unidade democrática (MUD),
apoiada no Partido Comunista Português (PCP).
Organização de comícios e abaixo-assinados
em defesa de eleições livres e direitos políticos.
A União Nacional, partido do regime, venceu as
eleições recorrendo à fraude eleitoral.
Ilegalização do MUD e perseguição dos seus
membros.
Em 1949, com a campanha presidencial de Norton de Matos, houve uma nova
tentativa (falhada) de abalar o Estado Novo e promover a democratização.
Cartaz do MUD.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
O ano decisivo de 1958
1958 – A oposição democrática organiza-se em
torno da candidatura de Humberto Delgado.
Vitória de Américo Tomaz, o candidato oficial
do regime.
Indícios de fraude eleitoral
Assassínio de
Humberto
Delgado.
Passagem crescente de crentes católicos para
a oposição, devido ao descontentamento face
à repressão e à consagração do pluralismo
político no Concílio do Vaticano II.
Américo Tomaz.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
A guerra colonial
Salazar recusou a descolonização, alegando
que Portugal era multirracial e pluricontinental.
As colónias passaram a designar-se «províncias
ultramarinas».
Início dos movimentos de contestação e
independência, alguns apoiados pelos EUA e
pela URSS.
Canalização de recursos humanos e materiais
para a guerra.
Aumento do descontentamento em relação ao
regime.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
A liberalização fracassada do marcelismo e a Revolução de Abril
1968 – Substituição de Salazar por Marcelo Caetano.
Política de abrandamento da repressão, conhecida por
«Primavera Marcelista».
Continuação do descontentamento social.
Formação do Movimento das Forças Armadas (MFA).
24 de Abril de 1974 – Golpe Militar que levou à queda
do Estado Novo.
Nomeação da Junta de Salvação Nacional e extinção de organismos do Estado
Novo.
Constituição do primeiro governo provisório e início de uma
fase de agitação política e social.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
A independência das colónias
27 de Julho de 1974 – Portugal
reconheceu o direito dos povos
das colónias à
autodeterminação.
Retorno dos portugueses que viviam
nas colónias.
Contributo para a dinamização
da economia nacional e
moderação do processo
revolucionário.
Independência das colónias portuguesas e
surgimento de novos países (os PALOP).
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
As novas instituições políticas e a evolução do regime democrático
25 de Abril de 1975 – Eleições para a Assembleia Constituinte
Vitória dos partidos moderados (PS e PPD/PSD)
2 de Abril de 1976 – Foi aprovada a nova Constituição da República, que
instaurou:
- Uma democracia parlamentar;
- Um poder local democrático;
- As autonomias regionais (Açores e Madeira).
Os primeiros governos constitucionais enfrentaram uma grave crise financeira,
facto que resultou em alguma instabilidade política.
Desde 1976, o poder governamental tem alternado entre o Partido Socialista
(PS) e o Partido Social Democrata (PSD).
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
Os problemas do desenvolvimento
Anos 70:
- Agricultura pouco mecanizada e com baixa produtividade;
- Indústria tecnicamente atrasada e pouco competitiva;
- Estagnação económica resultante da nacionalização da economia;
- Agravamento da divida pública;
- Elevadas taxas de inflação.
Necessidade de recorrer a ajuda externa Empréstimos do Fundo
Monetário Internacional
Progressos:
- Diminuição da mortalidade Infantil;
- Diminuição da emigração;
- Diminuição do analfabetismo;
- Crescimento do sector terciário (modernização da economia).
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
A integração europeia
A adesão à União Europeia impôs-se como uma solução para a crise que o
País atravessava. Depois desta adesão, realizaram-se várias reformas:
- Privatizações;
- Reforma do sistema fiscal;
- Desburocratização da administração pública;
- Abertura do mercado interno.
O País ficou abrangido pelos quadros comunitários de apoio, o que dinamizou
os investimentos no ensino e na investigação.
Viver a História — 9.º ano
Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia
Os problemas do desenvolvimento
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  • 1. Tema L — Do segundo pós-guerra aos anos oitenta Viver a História — 9.º ano
  • 2. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano A hegemonia americana No fim da Segunda Guerra Mundial, os EUA destacaram-se como superpotência. Esta supremacia justificou-se, essencialmente: - Pela ausência de perdas humanas e materiais no seu território nacional; - Por, durante o período do conflito, os EUA terem sido o principal abastecedor de armamento e de alimentos; - Por, no decurso da guerra, os EUA terem conquistado importantes áreas de influência política e geoestratégica. - Aumento da produção industrial; - Capacidade energética equivalente a 50% do total mundial; - Dólar convertido na moeda-padrão a nível mundial.
  • 3. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano A hegemonia americana A prosperidade dos EUA contrastava com a devastação verificada na Europa, que deixou de poder absorver os produtos americanos. Para ajudar a Europa a recuperar da crise em que se encontrava, os EUA instauraram, em 1948, o Plano Marshall. Cartaz alusivo ao Plano Marshall Objectivo: Auxiliar a reconstrução dos países europeus atingidos pela guerra. Contrapartida: Cumprimento, por todos, de regras orientadoras de uma economia de mercado livre. Criação da Organização Europeia de Cooperação Económica (OECE) para fazer a gestão do dinheiro dos donativos e dos empréstimos.
  • 4. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano A expansão do mundo socialista A URSS, no fim da guerra, também emergiu como superpotência, intervindo nos países de Leste libertados do nazismo e incentivando os partidos comunistas locais, em clara recusa do capitalismo. 1945-49 – Difusão do comunismo entre os países de Leste, sob a égide da URSS. Criação, como alternativa ao Plano Marshall, do Conselho de Assitência Económica Mútua (COMECOM) para dar apoio ao desenvolvimento económico dos países da área de influência soviética. A partir de 1949 – Expansão do modelo comunista para fora da Europa.
  • 5. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano A Guerra Fria Após a Segunda Guerra Mundial, EUA e URSS, beneficiados nas conferências de Potsdam e Ialta, iniciaram um clima de desconfiança mútua, originada pelas pretensões de ambos à hegemonia mundial. Estaline, sentindo-se ameaçado pelo poderio americano, estabelece zonas de influência na Europa de Leste, no Médio Oriente e na Ásia. É criada a chamada Cortina de Ferro, que separa a Europa de Leste da Europa Ocidental. Estaline e Mao Tsé-Tung Início de um confronto não armado entre as duas superpotências. Espionagem e serviços secretos.
  • 6. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano As duas alianças militares Primeira crise grave: Criação da República Federal da Alemanha (RFA), pelos Aliados. Como resposta, a URSS, promove o Bloqueio à parte ocidental de Berlim (1948-49). Depois de terminar o bloqueio, Estaline cria a República Democrática Alemã (RDA). Símbolo da divisão de Berlim, da Alemanha e da Europa.Abastecimento de Berlim Ocidental, pelos Americanos.
  • 7. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano As duas alianças militares Formação de dois blocos militares antagónicos: 1949 – Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Ocidente. 1955 – Pacto de Varsóvia no Leste. 1949 – Obtenção da bomba atómica pela URSS. À medida que a URSS se vai desenvolvendo militarmente, aumenta a espionagem americana contra os comunistas.
  • 8. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano A coexistência pacífica Na tentativa de evitar uma guerra nuclear, as duas superpotências estabelecem um equilíbrio pelo terror (anos 50). Continuação da luta por áreas de influência no espaço internacional. 1953: Morte de Estaline. Sucede-lhe Nikita Krustchev Início de um período de coexistência pacífica, com a assinatura de acordos de controlo e limitação de armamento.
  • 9. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano Crises militares e não-alinhados Na década de 60, alguns acontecimentos abalaram a coexistência pacífica negociada até então: 1961: Construção do Muro de Berlim, com o objectivo de impedir a fuga dos cidadãos do Leste para o Ocidente. 1962: A URSS instala mísseis em Cuba, apontados para os EUA, que são retirados depois de o presidente Kennedy (EUA) desistir de derrubar o regime comunista cubano. 1964-73: Guerra do Vietname. Construção do Muro de Berlim.
  • 10. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano Crises militares e não-alinhados Enquanto as duas superpotências lutavam por zonas de influência no panorama internacional, existiam alguns países que queriam mostrar distanciamento em relação aos dois blocos. 1955 - Conferência de Bandung: Reunião entre países africanos e asiáticos como forma de realçar a recusa da dominação europeia. Movimento dos Não-Alinhados
  • 11. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano Os primeiros movimentos de independência na Ásia Mahatma Gandh, defensor da resistência pacífica, dedicou-se a lutar pela independência da Índia em relação ao Império Britânico. 1947: A Grã-Bretanha concede a independência aos seus territórios na Índia. União Indiana (hindu) Paquistão (islâmico) As pretensões independentistas são reforçadas: Surgem: - Pela Carta das Nações Unidas, que defendeu a autodeterminação de todos os povos; - Pelos EUA e URSS, para estenderem as suas áreas de influência.
  • 12. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano A descolonização da Ásia e da África Negra
  • 13. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano A expansão do mundo socialista 1949 – Fundação da República Popular da China. Década de 50 – Surgimento de regimes comunistas na Coreia do Norte e no Vietname do Norte.
  • 14. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano As duas alianças militares OTAN (1949)
  • 15. Unidade L1 – O mundo saído da guerra Viver a História — 9.º ano As duas alianças militares Pacto de Varsóvia (1955)
  • 16. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo O poderio americano Poder económico: Com fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos consolidam a sua posição como maior potência económica, devido aos seguintes factores: - Incentivo à propriedade privada; - Incentivo à livre concorrência; - Existência de grandes concentrações empresariais; - Desenvolvimento de uma agricultura mecanizada e comercial; - Expansão do comércio, incentivado pelas vendas a crédito, pela publicidade e pelo marketing; - Indústria tecnologicamente avançada; - Fenómeno demográfico do baby boom, que expandiu o consumo, o aumento da produção e o mercado de trabalho.
  • 17. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo O poderio americano Apesar do próspero crescimento económico, os EUA tiveram de debater-se com alguns problemas: - Segregação e violência racial nos estados do Sul; - Crescente contestação à intervenção na guerra do Vietname (1964- 1973), dados os elevados custos humanos, financeiros e sociais; - Custos do programa espacial e das políticas sociais (welfare state). Acumulação de uma grande dívida pública que fragiliza a economia e o poderio americano
  • 18. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo O «milagre japonês» Apesar de arrasado pela Segunda Guerra Mundial, o Japão realizou um verdadeiro «milagre económico», auxiliado pelo Plano Dodge (implementado pelos EUA). Esta transformação foi possível devido aos seguintes factores: - Aposta no desenvolvimento de sectores industriais de ponta; - Abundante mão-de-obra qualificada; - Elevada produtividade, que permitiu produzir a baixos custos e baixar os preços ao consumidor (consumo interno e exportações). Na década de 70, o Japão era já a terceira potência económica mundial.
  • 19. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo O «milagre japonês» A industrialização no Japão
  • 20. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo O poderio americano «Dragões» e «tigres» asiáticos. O crescimento japonês estimulou a região asiática e, na década de 60, outros países seguiram-lhe os passos, entre os quais se destacam: - Os quatro «dragões asiáticos»: Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Hong Kong. - Os «tigres asiáticos»: Malásia, Tailândia, Indonésia e Filipinas. c
  • 21. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo O caminho da União Europeia Em consequência da Segunda Guerra Mundial, os países europeus sentiram a necessidade de cooperarem para reconstruir as suas economias; seriam os primeiros passos para o nascimento da União Europeia. Etapas da construção europeia 1948 - A Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo formaram uma união denominada BENELUX. 1951 - Os países do BENELUX, a França, a Alemanha Ocidental e a Itália constituem a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA). 1957 - Tratado de Roma institui a Comunidade Económica Europeia (CEE). 1973 - Adesão da Grã-Bretanha, da Irlanda e da Dinamarca à CEE. 1981 - Adesão da Grécia. 1986 - Adesão de Portugal e Espanha. 1992 - Tratado de Maastricht institui a União Europeia. 1995/2004/2007 - Novos alargamentos.
  • 22. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo Principais órgãos: A União Europeia na actualidade Comissão Europeia – Tem uma função executiva. Parlamento Europeu – Vota e discute as propostas de orçamento apresentadas pela Comissão Europeia. Conselho de Ministros – Toma decisões políticas e aprova o orçamento e a legislação em conjunto com o Parlamento Europeu. Tribunal de Justiça – Interpreta e aplica a legislação europeia. Tribunal de Contas – Controla a execução dos orçamentos da União.
  • 23. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo Os diversos alargamentos da União Europeia.
  • 24. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo O alargamento do Terciário Na década de 50, devido ao franco desenvolvimento industrial, assistiu-se a um decréscimo dos sectores primário e secundário e ao crescimento do sector terciário. As causas desta transformação foram: - O grande crescimento das actividades comerciais e dos serviços; - A mecanização da agricultura e automação da produção na indústria. Surgimento do Estado Providência no sentido de: - Assegurar a todos a educação básica; - Prestar cuidados de saúde; - Combater a probreza e o desemprego. Afirmação das classes médias Aumento da produção de bens a baixo custo Aumento da capacidade de consumo diversificado=
  • 25. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo A situação das minorias Fenómenos de desconcertação social: - Segregação racial nos EUA; - Tratamentos discriminatórios contra emigrantes na Europa; - Conflitos entre protestantes e católicos na Irlanda do Norte; - Situações de violência levada a cabo por grupos separatistas em diversos países; - Manifestações de grupos de jovens contra a sociedade de consumo e os valores dominantes (Maio de 68 em França); - Movimento hippy nos EUA.
  • 26. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo Depois da Segunda Guerra Mundial, alguns países adoptaram o modelo socialista. Jugoslávia Josip Broz Tito tornou-se o líder da Jugoslávia, sendo responsável pela união de sérvios, bósnios, eslovenos, montenegrinos, croatas e macedónios, mas: - rejeitou o modelo soviético; - aceitou auxílio americano; - promoveu a iniciativa privada na pequena indústria e no pequeno comércio; O mundo comunista Com a morte de Tito, deu-se a desintegração da Jugoslávia.
  • 27. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo O mundo comunista China Em 1949, foi proclamada a República Popular da China por Mao Tsé-Tung. Ainda que inicialmente tenha seguido o modelo soviético, acabou por se afastar da URSS a partir de 1958. - «Grande Salto em Frente» promove a industrialização do país, a partir de 1958. - «Revolução Cultural» procurou criar uma nova sociedade.
  • 28. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo Cuba O mundo comunista Fidel Castro chegou ao poder em 1959, derrubando o ditador Fulgêncio Batista e adoptou o modelo soviético. União Soviética Com a morte de Estaline, o modelo leninista sofreu modificações. 1953 – Nikita Krustchev assume o poder e dá-se uma abertura ao Ocidente. 1964 – Leonid Brejnev substitui Krustchev e aumenta a tensão com os EUA. 1985 – Mikhail Gorbachev é escolhido como novo líder e lança uma política de reestruturação (perestroika) e transparência (glasnost).
  • 29. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo Movimentos de contestação: A queda dos regimes comunistas 1956 – Revolta anticomunista em Budapeste. 1968 – «Primavera de Praga» (Checoslováquia). 1980 – Mobilização do sindicato Solidariedade na Polónia. 1989 – Fim do comunismo na Roménia e na RDA. Queda do Muro de Berlim 1991 – desmembramento da URSS. Independência de várias repúblicas e formação da Federação Russa. A maior parte dos antigos países comunistas (que se democratizaram) adere à União Europeia e à OTAN.
  • 30. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo Durante as décadas de 50 e 60 assistiu-se a um movimento de independência nos continentes africano e asiático, dando origem ao Terceiro Mundo, um conjunto de países que não pertenciam nem ao mundo capitalista nem ao mundo socialista. Os países do Terceiro Mundo caracterizam-se por: - um produto nacional bruto (PNB) baixo; - um acentuado crescimento demográfico; - o predomínio de um sector primário tecnicamente atrasado; - fortes desigualdades sociais; - instabilidade política; O Terceiro Mundo - forte dependência económica em relação aos países mais ricos; - conflitos internos de características violentas (por vezes de guerra civil).
  • 31. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo As novas relações internacionais Vivemos, nas últimas décadas, num mundo de contrastes: - Hemisfério Norte: mais rico, industrializado e desenvolvido; - Hemisfério Sul: menos desenvolvido, onde encontramos os países em vias de desenvolvimento (PVD). Tentativas mal sucedidas de cooperação entre os dois lados do Mundo. Conflitos mais graves: - Entre Israel e a Palestina; - Entre os EUA e o Iraque; - Entre os EUA e o Irão. Disputas por recursos energéticos: Guerras Terrorismo
  • 32. Viver a História — 9.º ano Unidade L2 – As transformações do mundo contemporâneo Os desafios do nosso tempo O mundo de hoje debate-se com inúmeros desafios, sendo estes, principalmente: - A emergência de um modelo universal; - A descoberta de soluções para problemas sociais e de saúde (sida, toxicodependência); - Solucionar os problemas ambientais, frutos do desenvolvimento vertiginoso; - Reflectir, com bom senso, sobre a relação entre a tecnologia e a vida humana.
  • 33. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia A recusa da democratização No fim da Segunda Guerra Mundial, o regime de Salazar sobreviveu: - Apoiado nas classes altas e em grande parte da classe média; - Com apoio geralmente colaborante da Igreja Católica; - Sustentado na adesão das forças armadas (exército e marinha). Mantiveram-se os mecanismos repressivos, mas foram feitas algumas concessões (temporárias e aparentes): - Libertação de alguns presos políticos; - Diminuição da censura; - Promessas de eleições livres; - Condescendência em relação à oposição democrática. Convergência de interesses com as democracias ocidentais devido ao anticomunismo de Salazar e à cedência da base aérea das Lages (Açores).
  • 34. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia O tardio desenvolvimento económico O ideal rural de Deus, Pátria, Família manteve-se como orientação do regime, mas as condições económicas do País abalaram a sua eficácia porque: - A agricultura estagnou nas décadas de 50 e 60, devido à falta de modernização, de mão-de- -obra qualificada e à concentração de latifúndios; - A indústria e a vida urbana desenvolveram-se dentro de certos limites, não conseguindo absorver o grande número de pessoas que abandonavam as áreas rurais. Aumento da emigração em busca de melhores condições de vida
  • 35. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia A oposição democrática Surgimento da oposição democrática em torno do Movimento de Unidade democrática (MUD), apoiada no Partido Comunista Português (PCP). Organização de comícios e abaixo-assinados em defesa de eleições livres e direitos políticos. A União Nacional, partido do regime, venceu as eleições recorrendo à fraude eleitoral. Ilegalização do MUD e perseguição dos seus membros. Em 1949, com a campanha presidencial de Norton de Matos, houve uma nova tentativa (falhada) de abalar o Estado Novo e promover a democratização. Cartaz do MUD.
  • 36. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia O ano decisivo de 1958 1958 – A oposição democrática organiza-se em torno da candidatura de Humberto Delgado. Vitória de Américo Tomaz, o candidato oficial do regime. Indícios de fraude eleitoral Assassínio de Humberto Delgado. Passagem crescente de crentes católicos para a oposição, devido ao descontentamento face à repressão e à consagração do pluralismo político no Concílio do Vaticano II. Américo Tomaz.
  • 37. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia A guerra colonial Salazar recusou a descolonização, alegando que Portugal era multirracial e pluricontinental. As colónias passaram a designar-se «províncias ultramarinas». Início dos movimentos de contestação e independência, alguns apoiados pelos EUA e pela URSS. Canalização de recursos humanos e materiais para a guerra. Aumento do descontentamento em relação ao regime.
  • 38. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia A liberalização fracassada do marcelismo e a Revolução de Abril 1968 – Substituição de Salazar por Marcelo Caetano. Política de abrandamento da repressão, conhecida por «Primavera Marcelista». Continuação do descontentamento social. Formação do Movimento das Forças Armadas (MFA). 24 de Abril de 1974 – Golpe Militar que levou à queda do Estado Novo. Nomeação da Junta de Salvação Nacional e extinção de organismos do Estado Novo. Constituição do primeiro governo provisório e início de uma fase de agitação política e social.
  • 39. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia A independência das colónias 27 de Julho de 1974 – Portugal reconheceu o direito dos povos das colónias à autodeterminação. Retorno dos portugueses que viviam nas colónias. Contributo para a dinamização da economia nacional e moderação do processo revolucionário. Independência das colónias portuguesas e surgimento de novos países (os PALOP).
  • 40. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia As novas instituições políticas e a evolução do regime democrático 25 de Abril de 1975 – Eleições para a Assembleia Constituinte Vitória dos partidos moderados (PS e PPD/PSD) 2 de Abril de 1976 – Foi aprovada a nova Constituição da República, que instaurou: - Uma democracia parlamentar; - Um poder local democrático; - As autonomias regionais (Açores e Madeira). Os primeiros governos constitucionais enfrentaram uma grave crise financeira, facto que resultou em alguma instabilidade política. Desde 1976, o poder governamental tem alternado entre o Partido Socialista (PS) e o Partido Social Democrata (PSD).
  • 41. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia Os problemas do desenvolvimento Anos 70: - Agricultura pouco mecanizada e com baixa produtividade; - Indústria tecnicamente atrasada e pouco competitiva; - Estagnação económica resultante da nacionalização da economia; - Agravamento da divida pública; - Elevadas taxas de inflação. Necessidade de recorrer a ajuda externa Empréstimos do Fundo Monetário Internacional Progressos: - Diminuição da mortalidade Infantil; - Diminuição da emigração; - Diminuição do analfabetismo; - Crescimento do sector terciário (modernização da economia).
  • 42. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia A integração europeia A adesão à União Europeia impôs-se como uma solução para a crise que o País atravessava. Depois desta adesão, realizaram-se várias reformas: - Privatizações; - Reforma do sistema fiscal; - Desburocratização da administração pública; - Abertura do mercado interno. O País ficou abrangido pelos quadros comunitários de apoio, o que dinamizou os investimentos no ensino e na investigação.
  • 43. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia Os problemas do desenvolvimento
  • 44. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia Os problemas do desenvolvimento
  • 45. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia Os problemas do desenvolvimento
  • 46. Viver a História — 9.º ano Unidade L3 – Portugal do autoritarismo à democracia Os problemas do desenvolvimento