1) O documento discute a hipertensão arterial sistêmica em mulheres idosas e como diferentes genótipos da enzima conversora de angiotensina podem afetar as respostas da pressão arterial e variabilidade da frequência cardíaca após exercícios aeróbicos.
2) É revisada a literatura sobre os efeitos do exercício físico na hipertensão pós-exercício e variabilidade da frequência cardíaca, assim como as características do gene da enzima conversora de angiotensina.
3) O estudo objet
Resposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício Físico
1. Dissertação
Carla Britto da Silva
Orientadora: Prfª.Drª Carmen Silvia Campbell
Taguatinga, 23 de Novembro de 2009
2. Introdução
• A hipertensão arterial sistêmica (HAS) na população
idosa ocorre devido a uma disfunção endotelial e
uma menor vasodilatação endotélio-dependente
(Galetta, F., Franzoni, F. et al., 2006; Perticone, Maio et al.,
2008);
• Uma prejudicada modulação autonômica acarreta
uma baixa variabilidade da frequência cardíaca
aumentado tônus simpático, conseguintemente
elevando a pressão arterial (Carnethon e Craft, 2008).
3. Introdução
• Intervenções crônicas como agudas procuram
investigar os benefícios de diferentes tipos de
exercício físico para indivíduos normotensos e
hipertensos;
• Estudos demonstram um efeito do exercício no
controle hemodinâmico por meio da resposta
hipotensora pós-exercício (HPE) (Halliwill, Minson et al.,
2000; Halliwill, 2001; Rezk, C., Marrache, R. et al., 2006)
(Macdonald, Macdougall et al., 1999; Macdonald, Hogben et
al., 2001), observada até 15 h pós-exercício (Wallace,
Bogle et al., 1999; Taylor-Tolbert, Dengel et al., 2000).
4. Introdução
• A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) permite
quantificar a modulação do sistema nervoso
autonômico na freqüência de disparo do nodo
sinoatrial (Task Force 1996);
• A VFC tem sido muito utilizada como uma
ferramenta para avaliar a função nervosa
autonômica do coração e as condições fisiológicas
cardiovasculares (Byrne, Fleg et al., 1996; Davy, Miniclier
et al., 1996).
5. Introdução
• Estudos sugerem que a modulação autonômica da
frequência cardíaca (FC) sofre a influência de
determinados fatores fisiológicos como o
envelhecimento e o condicionamento físico (Lipsitz,
Mietus et al., 1990);
• O envelhecimento produz modificações no sistema
cardiovascular que está associado com o alto risco de
morbidade e mortalidade bem como as reduções
tanto na capacidade funcional aeróbia como na VFC
(Bigger, Fleiss et al., 1992; Catai, Chacon-Mikahil et al., 2002).
6. Introdução
• A VFC modifica-se no exercício físico sendo
diretamente relacionada com a intensidade
do mesmo, resultando em uma elevação da
FC e uma redução da VFC (Tulppo, Mäkikallio et al.,
1996) coincidindo com a redução da atividade
vagal (Chiou e Zipes, 1998) e um aumento na
atividade do SNS.
7. Sistema Renina - Angiotensina
Angiotensina II
ECA
Angiotensina I
Aldosterona
Angiotensinogênio
Renina
8. Introdução
• A ACE age sobre a bradicinina (um potente
vasodilatador) inibindo-a, portanto a PA sofre
alterações do gene da ACE;
• Yoo (2005) investigou associação dos genótipos da
ACE (II, ID e DD) com a PA e HAS em idades entre
20-79 anos, resultados demonstraram maior
frequência do genótipo DD em indivíduos
hipertensos quando comparado a normotensos .
9. Introdução
• Sabendo das possíveis implicações clínicas dos
genótipos da ACE na função vascular, este estudo
justifica-se pela necessidade de elucidar o efeito dos
diferentes genótipos da ACE nas respostas
pressóricas pós-exercício aeróbio (a 90% do limiar de
lactato e teste incremental) e na VFC em mulheres
idosas pré-hipertensas.
10. Objetivos
• Verificar as respostas hemodinâmicas e da VFC após
exercícios realizados com carga correspondente a
90% do limiar de lactato e teste incremental máximo
em mulheres idosas pré-hipertensas apresentando
diferentes genótipos da ACE.
11. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
• A HAS constitui um dos problemas de saúde de
maior prevalência na atualidade (Pescatello, Guidry et
al., 2004). O tratamento farmacológico é indicado
para hipertensos moderados e graves, no entanto,
poucos hipertensos conseguem o controle ideal da
pressão com um único agente terapêutico e, muitas
vezes, faz-se necessária a terapia combinada,
principalmente em indivíduos idosos;
12. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
• A terapia medicamentosa, apesar de eficaz na
redução dos valores pressóricos, da morbidade e da
mortalidade, tem alto custo e pode ter efeitos
colaterais motivando o abandono do tratamento.
(Forjaz, Ramires et al., 1999)
13. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
• Por essas razões um programa de condicionamento
físico é frequentemente recomendado como uma
conduta importante no tratamento não-
farmacológico de hipertensão arterial e doenças
cardiovasculares (Forjaz, Tinucci et al.; Brown, Moore et
al., 1997; Macdonald, Hogben et al., 2001; Gordon, Zizzi et al.,
2004).
14. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
• Uma única sessão de exercício físico tem sido
considerada importante para o controle da PA por
provocar sua diminuição no período de recuperação
pós-exercício tanto em indivíduos normotensos
quanto hipertensos (Forjaz, Matsudaira et al., 1998);
(Macdonald, Macdougall et al., 2000; Macdonald, Rosenfeld
et al., 2002);
15. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
• A resposta vagal também é alterada em uma única
sessão de exercício físico independente da
intensidade realizada
• Embora haja pesquisas sobre a VFC buscando
esclarecer os efeitos do exercício físico para os
idosos, há ainda controvérsias perante aos
resultados encontrados.
16. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
• Ao analisar os efeitos do exercício físico em
diferentes intensidades, esta pesquisa
colabora para a ciência fornecendo
informações sobre a resposta da PA pós-
exercício e da VFC com o intuito de ajudar os
profissionais de educação física à prescrição
de exercício físico para esta população.
18. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
• A HAS pode ser explicada pelo estreitamento do
lúmen arterial interno, em decorrência de processos
ateroscleróticos e aumentada espessura da parede
da artéria em conseqüência de um remodelamento
eutrófico. Tal remodelamento está associado com
alterações nas propriedades elásticas e colágenas da
parede das artérias.
19. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
•A aterosclerose é uma doença crônico-degenerativa
que leva a obstrução das artérias pelo acúmulo de
lípides em suas paredes, aumentando assim a
resistência vascular periférica (RVP) (Rizzoni, Porteri
et al., 1996; Rizzoni e Agabiti-Rosei, 2001).
20. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• O tratamento para HAS inclui terapia farmacológica
e mudanças no estilo de vida, tais como, realização
de atividade física ou exercícios físicos regulares e
cuidados com a alimentação (American College of
Sports Medicine. Position Stand. Physical activity,
physical fitness, and hypertension., 1993)
21. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• O exercício físico tem sido recomendado como uma
terapêutica não-farmacológica no tratamento da
HAS. O exercício físico agudo, podem influenciar,
sobremaneira, à resposta da pressão arterial,
constituindo-se, portanto, de um método efetivo
para a redução de valores elevados de pressão
arterial (Pescatello, Guidry et al., 2004).
22. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• Ao longo da última década estudos
demonstram que uma única sessão de exercício
físico aeróbio reduz a pressão arterial para valores
significativamente inferiores àqueles observados no
período pré-exercício ou mesmo àqueles observados
num dia controle sem a realização de exercício
(Cléroux, Kouamé et al., 1992; Brown, Moore et al., 1997;
Forjaz, Matsudaira et al., 1998)
23. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• Segundo (Kenney e Seals, 1993), a magnitude de queda
da PA pode chegar após exercícios máximos a 18 e
20 mmHg na PAS de 7 e 9 mmHg na PAD, em
hipertensos entre 8 e 10 mmHg na PAS e 3 - 5 mmHg
na PAD em normotensos.
• A (HPE) tem sido observada após a realização de
vários exercícios aeróbios (caminhada, corrida e
cicloergômetro) (Macdonald, Macdougall et al., 2000)
24. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• Em um estudo com hipertensos limítrofes, verificou-
se que 5 meses de treinamento com duração de 30
minutos em ergômetro de braço a 65% do VO2máx, e
em cicloergômetro a 70% doVO2max, promoveu HPE
durante 60 minutos de recuperação pós-exercício
independente da modalidade exercitada (Macdonald,
Macdougall et al., 2000).
25. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• Observou-se que a maior HPE ocorreu nos 30
minutos pós-exercício para a PAM, com redução de
aproximadamente 10 mmHg, para os valores PAS o
maior valor de HPE ocorreu entre 5 e 60 minutos
pós-exercício com redução aproximada de 7mmHg
nos 45 minutos da recuperação, a PA foi mensurada
durante 60 min pós exercício (Macdonald, Macdougall et
al., 2000).
26. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• Macdonald et al (2001) verificaram que, em sujeitos
simulando atividades da vida diária, após exercício
em cicloergômetro durante 30 minutos a 70% do
VO2max o efeito da HPE persistiu durante os 70
minutos em que permaneceram em observação,
27. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• enquanto realizavam tais atividades que incluíram
posição sentada, em pé, caminhada e cicloergômetro
e caminhada carregando peso de 5,7 kg, a HPE de
PAS entre 12 e 17mmHg de PAD de 5mmHg e de
PAM entre 5 e 8mmHg.
28. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• Outro estudo demonstrou que uma única sessão de
exercício tanto resistido quanto aeróbio promoveu
reduções significativas nos níveis pressóricos de
indivíduos durante o período sono e após a
realização do exercício. (Bermudes, Vassallo et al., 2004).
29. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• Os possíveis mecanismos envolvidos na HPE incluem
sistema hormonal, sistema nervoso simpático,
liberação de substâncias vasoativas e alterações
hemodinâmicas. Como a PA é resultado do débito
cardíaco e da resistência vascular periférica,
alterações nestes componentes podem resultar em
redução da PA (Kenney e Seals, 1993).
30. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• A intensidade, duração e tipo do exercício forte
influência na PA pós-exercício. O efeito da
intensidade e duração foi investigado por diversos
autores (Forjaz, Matsudaira et al., 1998; Forjaz, Cardoso et
al., 2004; Pescatello, Guidry et al., 2004). O exercício mais
intenso e de maior duração parece produzir maior
decréscimo e sustentação da HPE.
31. Exercício físico e hipotensão pós-
exercício (HPE)
• Um estudo de HPE em pessoas idosas hipertensas
observou-se que tanto a PAS quanto a PAD sofreram
reduções significativas de 6 a 13mmHg por até 16h
após única sessão de exercício a 70% do VO2máx
durante 20 minutos em esteira. (De Oliveira, Da Cunha
et al., 2007).
32. Características do gene da ACE
• A ACE é uma enzima possível de ser encontrada em
uma ampla variação de espécies animais. No ser
humano, a sequência do gene da ACE está localizada
no cromossomo 17 formado por 26 exons e 25
introns (Sayed-Tabatabaei, Oostra et al., 2006).
33. Características do gene da ACE
• As concentrações de ACE apresentaram-se estáveis
quando mensuradas em um mesmo indivíduo em
momentos diferentes, entretanto, demonstram-se
diferentes quando analisadas entre indivíduos,
sugerindo uma possível influência genética nas
concentrações desta enzima (Sayed-Tabatabaei,
Oostra et al., 2006).
34. Características do gene da ACE
• Estudos verificaram a atividade da ACE apresentava-
se duas vezes maior em homozigotos DD quando
comparado ao genótipo II, ficando os indivíduos com
genótipo ID com níveis intermediários de atividade
da ACE (Rigat, Hubert et al., 1990).
35. Características do gene da ACE
• Neste mesmo raciocínio, (Alvarez, Terrados et al.,
2000), analisando a atividade da ACE em um grupo
de 30 indivíduos saudáveis divididos em três grupos,
observaram valores para os genótipos II (12,5±2,9 U/
l), ID (20,5±6,6 U/l) e DD (37,2±16,6 U/l) sendo
valores estatisticamente diferentes (p<0,05).
36. Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• O SNA, por meio de seus eferentes simpático e
parassimpático, é responsável pelos ajustes rápidos
ocorridos no sistema cardiovascular durante os
diferentes estímulos (exercício físico, estresse
mental, mudanças posturais etc.), a fim de suprir a
demanda dos sistemas durante a realização dos
mesmos.
37. Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• A regulação intrínseca do ritmo, da condução elétrica
e da contratilidade do coração, sofre influência do
controle autonômico, estando na dependência do
balanço entre os componentes do SNA (Hartikainen,
Mustonen et al., 1997).
38. Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• O SNP, representado pelo nervo vago, inerva o nodo
sinoatrial, nodo átrio-ventricular e o miocárdio atrial,
sendo, por intermédio do seu neurotransmissor
(acetilcolina), responsável por reduzir a FC. Já o SNS
também inerva estas regiões do coração, por meio
de seu neurotransmissor (noradrenalina)
responsável por aumentar a FC e a força de
contração do miocárdio (Hartikainen, Mustonen et al.,
1997)
39. Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• Em repouso, é observado predomínio da atividade
vagal sobre o coração, a qual reduz os valores da FC
intrínseca de 110-120 para 60-80 batimentos por
minuto (bpm). No entanto, valores de FC acima da
intrínseca representam predomínio simpático em
sua modulação.
40. Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• O controle autonômico da FC pode ser avaliado de
forma não-invasiva, a partir de análise da VFC (Task
Force, 1996), determinada pelas oscilações entre os
valores consecutivos da FC instantânea, assim como
as oscilações nos intervalos entre batimentos
cardíacos consecutivos (intervalos R-R), em
milissegundos (ms), do eletrocardiograma.
41. Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• A VFC representa um dos mais significativos
indicadores quantitativos da resposta neuro-
regulatória batimento a batimento (Sosa, Scanavacca
et al., 1999) et al., 1999), sendo ativada em diversas
situações.
42. Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• Em situações de repouso, seja em estado de
vigília e durante e após a aplicação de um
estímulo como, por exemplo, exercício físico o
(Yamamoto, Hughson et al., 1991)
43. Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• Nos registros de curta duração ou naqueles
em que não se observa estabilidade do sinal,
ou seja, como: exercício físico, manobra de
valsalva ou manobras posturais passivas ou
ativas, a forma mais adequada de se avaliar a
variação da FC e a duração dos R-R, é por
meio da análise do domínio de tempo (DT),
utilizando-se métodos estatísticos.
44. Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• A análise da VFC por meio de cálculo dos seguintes
índices: SDNN (desvio padrão de todos R-R normais),
SDANN (desvio padrão das médias dos R-R normais),
RMSSD (raiz quadrada da média dos quadrados das
diferenças entre os R-R normais sucessivos), pNN50
(percentagem em relação ao total dos R-R normais,
em relação aos R-R anteriores, com uma diferença
superior a 50 ms (Task Force, 1996).
45. Envelhecimento e sistema nervoso
autonômico
• O envelhecimento é um processo complexo que
provoca alterações em todos os sistemas do
organismo. Em relação à função cardiovascular,
pode-se observar reduções importantes na
capacidade funcional (ACMS, 1998) assim como no
controle autonômico da FC.
46. Envelhecimento e sistema nervoso
autonômico
• A redução da VFC de repouso no envelhecimento,
pode estar associada à diminuição na atividade vagal
sobre o coração (Pagani e Lucini, 2001), com
consequente predomínio da atividade simpática;
• A baixa VFC está diretamente relacionada com as
altas taxas de morbidade e mortalidade
cardiovascular (Bigger, Fleiss et al., 1992).
48. PCR (Reação em Cadeia da Polimerase)
• PCR é uma técnica que amplifica uma sequência
específica de DNA, como objetivo de torná-la
abundante e disponível para diversas técnicas de
biologia molecular.
49. Sessões
• As voluntárias realizaram 3 visitas, em dias distintos,
com no mínimo 48 horas de intervalo. Realizavam o
teste incremental (TI) em cicloergômetro,.As sessões
seguintes foram realizadas em ordem randomizada,
sendo, uma sessão realizada a 90%LL e a outra
sessão sem a realização de exercício (CONT).
50. Sessões
• Inicialmente as sessões (TI, 90% LL e CONT) os
participantes permaneceram por 20 minutos na
posição sentada, nos quais foram realizadas
mensuração no 10th e 20th minuto da PA, FC e VFC.
51. Teste Incremental
• O TI foi realizado em cicloergômetro (Lode Excalibur
Esportes, Groningen Holanda, Holanda) e começou
com 1 min de aquecimento em zero Watts (W), com
incrementos de 15 w a cada 3 min até exaustão
voluntária;
• Nos 10 segundos finais de cada etapa do TI a PA , FC
e VFC foram verificadas.
52. Sessão de Exercício retangular a 90% do
limiar de lactato ( LL)
• A sessão a 90%LL durou 20 min em cicloergômetro,
determinado no TI, a 60 rpm. Aos 10 e 20 min de
exercício foram mensuradas, PA, FC e PSE, os
intervalos R-R foram gravados durante todo o
procedimento. A sessão retangular a 90%LL foi
realizada, com o objetivo de realizar um exercício
aeróbio no domínio de intensidade moderada.
53. Sessão controle
• Na sessão CONT as voluntárias permaneceram em
repouso, na posição sentada, durante os 20 minutos
correspondentes ao exercício da sessão 90%LL,
ocorrendo os mesmos procedimentos.
54. Recuperação após sessão
• As voluntárias permaneceram sentadas durante 60
minutos. A cada 15 minutos (R15, R30, R45, R60) foi
mensurada a PA, FC
55. Mensuração da Variabilidade da
Freqüência Cardíaca (VFC)
Os Intervalos RR foram
analisados pelo domínio do
tempo (DT) por meio da raiz
quadrada da média das
diferenças sucessivas ao
quadrado, entre R-R adjacentes
(RMSSD).
(Polar ® S810i, Polar Electo Oy, Kempele,
Finlândia),
56. Mensuração da VFC
• A VFC foi também analisada através da técnica da
plotagem de Poincaré, no qual, a variabilidade
instantânea de batimento a batimento dos dados
foram derivados do indicador vagal SD1 (Tulppo,
Mäkikallio et al., 1996)
57. Mensuração da VFC
• O DT foram correspondentes aos 5 min finais do TI.
A análise do exercício a 90%LL e sessão CONT foi
realizada nos 5 min finais do 10th e 20th. No repouso e
na recuperação (R), a análise foi realizada nos 5 min
finais dos 20 min (repouso) e nos momentos 15, 30,
45 e 60 min de R. As análises foram realizadas
utilizando o Software HRV Analysis v11 (Biosignal
Laboratory, University of Kuopio, Finland).
58. ANÁLISES DOS DADOS
• Os dados foram tratados a partir de procedimentos
descritivos, com média e ± desvio padrão. A
comparação dos valores da VFC e PA durante o
período de recuperação em relação ao repouso pré-
exercício, bem como comparações entre TI, 90% LL e
Controle, em pontos correspondentes de
recuperação, foi avaliada aplicando-se ANOVA One
Way (Statistica® version 5.0). O nível de significância
adotado foi p≤0,05.
68. CONCLUSÃO
• Uma única sessão de exercício aeróbio foi eficaz em
promover reduções dos níveis pressóricos na PAS em
idosas pré-hipertensas nos 3 grupos estudados no
período de recuperação. Essas respostas foram
maiores após exercícios de maior intensidade (TI) do
que o exercício a 90% do limiar de lactato, sendo
estes mais evidenciadas no grupo II.
69. • No TI foi observada uma maior retirada vagal do que
a 90% LL em todos os grupos estudados. No grupo II
nos períodos de recuperação houve uma mais rápida
recuperação vagal no dia de exercício mais intenso
quando comparado com os outros grupos.