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Dissertação
       Carla Britto da Silva
Orientadora: Prfª.Drª Carmen Silvia Campbell



        Taguatinga, 23 de Novembro de 2009
Introdução
• A hipertensão arterial sistêmica (HAS) na população
  idosa ocorre devido a uma disfunção endotelial e
  uma menor vasodilatação endotélio-dependente
  (Galetta, F., Franzoni, F. et al., 2006; Perticone, Maio et al.,
  2008);
• Uma prejudicada modulação autonômica acarreta
  uma baixa variabilidade da frequência cardíaca
  aumentado tônus simpático, conseguintemente
  elevando a pressão arterial (Carnethon e Craft, 2008).
Introdução
• Intervenções crônicas como agudas procuram
  investigar os benefícios de diferentes tipos de
  exercício físico para indivíduos normotensos e
  hipertensos;
• Estudos demonstram um efeito do exercício no
  controle hemodinâmico por meio da resposta
  hipotensora pós-exercício (HPE) (Halliwill, Minson et al.,
  2000; Halliwill, 2001; Rezk, C., Marrache, R. et al., 2006)
  (Macdonald, Macdougall et al., 1999; Macdonald, Hogben et
  al., 2001), observada até 15 h pós-exercício (Wallace,
  Bogle et al., 1999; Taylor-Tolbert, Dengel et al., 2000).
Introdução
• A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) permite
  quantificar a modulação do sistema nervoso
  autonômico na freqüência de disparo do nodo
  sinoatrial (Task Force 1996);
• A VFC tem sido muito utilizada como uma
  ferramenta para avaliar a função nervosa
  autonômica do coração e as condições fisiológicas
  cardiovasculares (Byrne, Fleg et al., 1996; Davy, Miniclier
  et al., 1996).
Introdução
• Estudos sugerem que a modulação autonômica da
  frequência cardíaca (FC) sofre a influência de
  determinados fatores fisiológicos como o
  envelhecimento e o condicionamento físico (Lipsitz,
  Mietus et al., 1990);
• O envelhecimento produz modificações no sistema
  cardiovascular que está associado com o alto risco de
  morbidade e mortalidade bem como as reduções
  tanto na capacidade funcional aeróbia como na VFC
  (Bigger, Fleiss et al., 1992; Catai, Chacon-Mikahil et al., 2002).
Introdução
• A VFC modifica-se no exercício físico sendo
  diretamente relacionada com a intensidade
  do mesmo, resultando em uma elevação da
  FC e uma redução da VFC (Tulppo, Mäkikallio et al.,
  1996) coincidindo com a redução da atividade
  vagal (Chiou e Zipes, 1998) e um aumento na
  atividade do SNS.
Sistema Renina - Angiotensina
                            Angiotensina II

                    ECA
 Angiotensina I
                             Aldosterona


Angiotensinogênio
                          Renina
Introdução
• A ACE age sobre a bradicinina (um potente
  vasodilatador) inibindo-a, portanto a PA sofre
  alterações do gene da ACE;
• Yoo (2005) investigou associação dos genótipos da
  ACE (II, ID e DD) com a PA e HAS em idades entre
  20-79 anos, resultados demonstraram maior
  frequência do genótipo DD em indivíduos
  hipertensos quando comparado a normotensos .
Introdução

• Sabendo das possíveis implicações clínicas dos
  genótipos da ACE na função vascular, este estudo
  justifica-se pela necessidade de elucidar o efeito dos
  diferentes   genótipos    da   ACE    nas   respostas
  pressóricas pós-exercício aeróbio (a 90% do limiar de
  lactato e teste incremental) e na VFC em mulheres
  idosas pré-hipertensas.
Objetivos

• Verificar as respostas hemodinâmicas e da VFC após
  exercícios realizados com carga correspondente a
  90% do limiar de lactato e teste incremental máximo
  em mulheres idosas pré-hipertensas apresentando
  diferentes genótipos da ACE.
JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
• A HAS constitui um dos problemas de saúde de
  maior prevalência na atualidade (Pescatello, Guidry et
  al., 2004). O tratamento farmacológico é indicado
  para hipertensos moderados e graves, no entanto,
  poucos hipertensos conseguem o controle ideal da
  pressão com um único agente terapêutico e, muitas
  vezes, faz-se necessária a terapia combinada,
  principalmente em indivíduos idosos;
JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA

• A terapia medicamentosa, apesar de eficaz na
  redução dos valores pressóricos, da morbidade e da
  mortalidade, tem alto custo e pode ter efeitos

  colaterais motivando o abandono do tratamento.

  (Forjaz, Ramires et al., 1999)
JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
• Por essas razões um programa de condicionamento
  físico é frequentemente recomendado como uma
  conduta     importante       no     tratamento      não-
  farmacológico de hipertensão arterial e doenças
  cardiovasculares (Forjaz, Tinucci et al.; Brown, Moore et
  al., 1997; Macdonald, Hogben et al., 2001; Gordon, Zizzi et al.,
  2004).
JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
•     Uma única sessão de exercício físico tem sido
    considerada importante para o controle da PA por
    provocar sua diminuição no período de recuperação
    pós-exercício tanto em indivíduos normotensos
    quanto hipertensos (Forjaz, Matsudaira et al., 1998);
    (Macdonald, Macdougall et al., 2000; Macdonald, Rosenfeld
    et al., 2002);
JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
• A resposta vagal também é alterada em uma única
  sessão de exercício físico independente da
  intensidade realizada
• Embora haja pesquisas sobre a VFC buscando
  esclarecer os efeitos do exercício físico para os
  idosos, há ainda controvérsias perante aos
  resultados encontrados.
JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
• Ao analisar os efeitos do exercício físico em
  diferentes intensidades, esta pesquisa
  colabora para a ciência fornecendo
  informações sobre a resposta da PA pós-
  exercício e da VFC com o intuito de ajudar os
  profissionais de educação física à prescrição
  de exercício físico para esta população.
REVISÃO DE LITERATURA
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

• A HAS pode ser explicada pelo estreitamento do
  lúmen arterial interno, em decorrência de processos
  ateroscleróticos e aumentada espessura da parede
  da artéria em conseqüência de um remodelamento
  eutrófico. Tal remodelamento está associado com
  alterações nas propriedades elásticas e colágenas da
  parede das artérias.
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

•A aterosclerose é uma doença crônico-degenerativa
que leva a obstrução das artérias pelo acúmulo de
lípides em suas paredes, aumentando assim a
resistência vascular periférica (RVP) (Rizzoni, Porteri
et al., 1996; Rizzoni e Agabiti-Rosei, 2001).
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• O tratamento para HAS inclui terapia farmacológica
  e mudanças no estilo de vida, tais como, realização
  de atividade física ou exercícios físicos regulares e
  cuidados com a alimentação (American College of
  Sports Medicine. Position Stand. Physical activity,
  physical fitness, and hypertension., 1993)
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• O exercício físico tem sido recomendado como uma
  terapêutica não-farmacológica no tratamento da
  HAS. O exercício físico agudo, podem influenciar,
  sobremaneira, à resposta da pressão arterial,
  constituindo-se, portanto, de um método efetivo
  para a redução de valores elevados de pressão
  arterial (Pescatello, Guidry et al., 2004).
Exercício físico e hipotensão pós-
               exercício (HPE)
•      Ao longo da última década estudos
    demonstram que uma única sessão de exercício
    físico aeróbio reduz a pressão arterial para valores
    significativamente inferiores àqueles observados no
    período pré-exercício ou mesmo àqueles observados
    num dia controle sem a realização de exercício
    (Cléroux, Kouamé et al., 1992; Brown, Moore et al., 1997;
    Forjaz, Matsudaira et al., 1998)
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• Segundo (Kenney e Seals, 1993), a magnitude de queda
  da PA pode chegar após exercícios máximos a 18 e
  20 mmHg na PAS de 7 e 9 mmHg na PAD, em
  hipertensos entre 8 e 10 mmHg na PAS e 3 - 5 mmHg
  na PAD em normotensos.
• A (HPE) tem sido observada após a realização de
  vários exercícios aeróbios (caminhada, corrida e
  cicloergômetro) (Macdonald, Macdougall et al., 2000)
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• Em um estudo com hipertensos limítrofes, verificou-
  se que 5 meses de treinamento com duração de 30
  minutos em ergômetro de braço a 65% do VO2máx, e

  em cicloergômetro a 70% doVO2max, promoveu HPE
  durante 60 minutos de recuperação pós-exercício
  independente da modalidade exercitada (Macdonald,
  Macdougall et al., 2000).
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• Observou-se que a maior HPE ocorreu nos 30
  minutos pós-exercício para a PAM, com redução de
  aproximadamente 10 mmHg, para os valores PAS o
  maior valor de HPE ocorreu entre 5 e 60 minutos
  pós-exercício com redução aproximada de 7mmHg
  nos 45 minutos da recuperação, a PA foi mensurada
  durante 60 min pós exercício (Macdonald, Macdougall et
  al., 2000).
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• Macdonald et al (2001) verificaram que, em sujeitos
  simulando atividades da vida diária, após exercício
  em cicloergômetro durante 30 minutos a 70% do
  VO2max o efeito da HPE persistiu durante os 70
  minutos em que permaneceram em observação,
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• enquanto realizavam tais atividades que incluíram
  posição sentada, em pé, caminhada e cicloergômetro
  e caminhada carregando peso de 5,7 kg, a HPE de
  PAS entre 12 e 17mmHg de PAD de 5mmHg e de
  PAM entre 5 e 8mmHg.
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• Outro estudo demonstrou que uma única sessão de
  exercício tanto resistido quanto aeróbio promoveu
  reduções significativas nos níveis pressóricos de
  indivíduos durante o período sono e após a
  realização do exercício. (Bermudes, Vassallo et al., 2004).
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• Os possíveis mecanismos envolvidos na HPE incluem
  sistema hormonal, sistema nervoso simpático,
  liberação de substâncias vasoativas e alterações
  hemodinâmicas. Como a PA é resultado do débito
  cardíaco e da resistência vascular periférica,
  alterações nestes componentes podem resultar em
  redução da PA (Kenney e Seals, 1993).
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• A intensidade, duração e tipo do exercício forte
  influência na PA pós-exercício. O efeito da
  intensidade e duração foi investigado por diversos
  autores (Forjaz, Matsudaira et al., 1998; Forjaz, Cardoso et
  al., 2004; Pescatello, Guidry et al., 2004). O exercício mais

  intenso e de maior duração parece produzir maior
  decréscimo e sustentação da HPE.
Exercício físico e hipotensão pós-
             exercício (HPE)
• Um estudo de HPE em pessoas idosas hipertensas
  observou-se que tanto a PAS quanto a PAD sofreram
  reduções significativas de 6 a 13mmHg por até 16h
  após única sessão de exercício a 70% do VO2máx
  durante 20 minutos em esteira. (De Oliveira, Da Cunha
  et al., 2007).
Características do gene da ACE

• A ACE é uma enzima possível de ser encontrada em
  uma ampla variação de espécies animais. No ser
  humano, a sequência do gene da ACE está localizada
  no cromossomo 17 formado por 26 exons e 25
  introns (Sayed-Tabatabaei, Oostra et al., 2006).
Características do gene da ACE

• As concentrações de ACE apresentaram-se estáveis
  quando mensuradas em um mesmo indivíduo em
  momentos diferentes, entretanto, demonstram-se
  diferentes quando analisadas entre indivíduos,
  sugerindo uma possível influência genética nas
  concentrações desta enzima (Sayed-Tabatabaei,
  Oostra et al., 2006).
Características do gene da ACE

• Estudos verificaram a atividade da ACE apresentava-
  se duas vezes maior em homozigotos DD quando
  comparado ao genótipo II, ficando os indivíduos com
  genótipo ID com níveis intermediários de atividade
  da ACE (Rigat, Hubert et al., 1990).
Características do gene da ACE

• Neste mesmo raciocínio, (Alvarez, Terrados et al.,
  2000), analisando a atividade da ACE em um grupo
  de 30 indivíduos saudáveis divididos em três grupos,
  observaram valores para os genótipos II (12,5±2,9 U/
  l), ID (20,5±6,6 U/l) e DD (37,2±16,6 U/l) sendo
  valores estatisticamente diferentes (p<0,05).
Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)

• O SNA, por meio de seus eferentes simpático e
  parassimpático, é responsável pelos ajustes rápidos
  ocorridos no sistema cardiovascular durante os
  diferentes   estímulos   (exercício   físico,   estresse
  mental, mudanças posturais etc.), a fim de suprir a
  demanda dos sistemas durante a realização dos
  mesmos.
Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• A regulação intrínseca do ritmo, da condução elétrica
  e da contratilidade do coração, sofre influência do
  controle autonômico, estando na dependência do
  balanço entre os componentes do SNA (Hartikainen,
  Mustonen et al., 1997).
Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• O SNP, representado pelo nervo vago, inerva o nodo
  sinoatrial, nodo átrio-ventricular e o miocárdio atrial,
  sendo, por intermédio do seu neurotransmissor
  (acetilcolina), responsável por reduzir a FC. Já o SNS
  também inerva estas regiões do coração, por meio
  de      seu      neurotransmissor      (noradrenalina)
  responsável por aumentar a FC e a força de
  contração do miocárdio (Hartikainen, Mustonen et al.,
  1997)
Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• Em repouso, é observado predomínio da atividade
  vagal sobre o coração, a qual reduz os valores da FC
  intrínseca de 110-120 para 60-80 batimentos por
  minuto (bpm). No entanto, valores de FC acima da
  intrínseca representam predomínio simpático em
  sua modulação.
Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• O controle autonômico da FC pode ser avaliado de
  forma não-invasiva, a partir de análise da VFC (Task
  Force, 1996), determinada pelas oscilações entre os
  valores consecutivos da FC instantânea, assim como
  as oscilações nos intervalos entre batimentos
  cardíacos   consecutivos   (intervalos   R-R),   em
  milissegundos (ms), do eletrocardiograma.
Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• A VFC representa um dos mais significativos
 indicadores   quantitativos   da   resposta    neuro-
 regulatória batimento a batimento (Sosa, Scanavacca
 et al., 1999) et al., 1999), sendo ativada em diversas
 situações.
Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)

• Em situações de repouso, seja em estado de
 vigília e durante e após a aplicação de um
 estímulo como, por exemplo, exercício físico o
  (Yamamoto, Hughson et al., 1991)
Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• Nos registros de curta duração ou naqueles
  em que não se observa estabilidade do sinal,
  ou seja, como: exercício físico, manobra de
  valsalva ou manobras posturais passivas ou
  ativas, a forma mais adequada de se avaliar a
  variação da FC e a duração dos R-R, é por
  meio da análise do domínio de tempo (DT),
  utilizando-se métodos estatísticos.
Sistema Nervoso Autonômico e
Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC)
• A análise da VFC por meio de cálculo dos seguintes
  índices: SDNN (desvio padrão de todos R-R normais),
  SDANN (desvio padrão das médias dos R-R normais),
  RMSSD (raiz quadrada da média dos quadrados das
  diferenças entre os R-R normais sucessivos), pNN50
  (percentagem em relação ao total dos R-R normais,
  em relação aos R-R anteriores, com uma diferença
  superior a 50 ms (Task Force, 1996).
Envelhecimento e sistema nervoso
            autonômico
• O envelhecimento é um processo complexo que
 provoca alterações em todos os sistemas do
 organismo. Em relação à função cardiovascular,
 pode-se   observar   reduções   importantes   na
 capacidade funcional (ACMS, 1998) assim como no
 controle autonômico da FC.
Envelhecimento e sistema nervoso
             autonômico
• A redução da VFC de repouso no envelhecimento,
  pode estar associada à diminuição na atividade vagal
  sobre o coração (Pagani e Lucini, 2001), com
  consequente predomínio da atividade simpática;
• A baixa VFC está diretamente relacionada com as
  altas   taxas    de     morbidade      e    mortalidade
  cardiovascular (Bigger, Fleiss et al., 1992).
METODOLOGIA
PCR (Reação em Cadeia da Polimerase)

• PCR é uma técnica que amplifica uma sequência
  específica de DNA, como objetivo de torná-la
  abundante e disponível para diversas técnicas de
  biologia molecular.
Sessões

• As voluntárias realizaram 3 visitas, em dias distintos,
  com no mínimo 48 horas de intervalo. Realizavam o
  teste incremental (TI) em cicloergômetro,.As sessões
  seguintes foram realizadas em ordem randomizada,
  sendo, uma sessão realizada a 90%LL e a outra
  sessão sem a realização de exercício (CONT).
Sessões

• Inicialmente as sessões   (TI, 90% LL e CONT) os
  participantes permaneceram por 20 minutos na
  posição   sentada,    nos quais   foram   realizadas
  mensuração no 10th e 20th minuto da PA, FC e VFC.
Teste Incremental
• O TI foi realizado em cicloergômetro (Lode Excalibur
  Esportes, Groningen Holanda, Holanda) e começou
  com 1 min de aquecimento em zero Watts (W), com
  incrementos de 15 w a cada 3 min até exaustão
  voluntária;

• Nos 10 segundos finais de cada etapa do TI a PA , FC
  e VFC foram verificadas.
Sessão de Exercício retangular a 90% do
             limiar de lactato ( LL)

•    A sessão a 90%LL durou 20 min em cicloergômetro,
    determinado no TI, a 60 rpm. Aos 10 e 20 min de
    exercício foram mensuradas, PA, FC e PSE, os
    intervalos R-R foram gravados durante todo o
    procedimento. A sessão retangular a 90%LL foi
    realizada, com o objetivo de realizar um exercício
    aeróbio no domínio de intensidade moderada.
Sessão controle

• Na sessão CONT as voluntárias permaneceram em
  repouso, na posição sentada, durante os 20 minutos
  correspondentes ao exercício da sessão 90%LL,
  ocorrendo os mesmos procedimentos.
Recuperação após sessão

• As voluntárias permaneceram sentadas durante 60
  minutos. A cada 15 minutos (R15, R30, R45, R60) foi
  mensurada a PA, FC
Mensuração da Variabilidade da
            Freqüência Cardíaca (VFC)
                                        Os     Intervalos   RR     foram
                                        analisados pelo domínio do
                                        tempo (DT) por meio da raiz
                                        quadrada      da    média    das
                                        diferenças      sucessivas     ao
                                        quadrado, entre R-R adjacentes
                                        (RMSSD).




(Polar ® S810i, Polar Electo Oy, Kempele,
Finlândia),
Mensuração da VFC
• A VFC foi também analisada através da técnica da
  plotagem de Poincaré, no qual, a variabilidade
  instantânea de batimento a batimento dos dados
  foram derivados do indicador vagal SD1 (Tulppo,
  Mäkikallio et al., 1996)
Mensuração da VFC
• O DT foram correspondentes aos 5 min finais do TI.
  A análise do exercício a 90%LL e sessão CONT foi
  realizada nos 5 min finais do 10th e 20th. No repouso e
  na recuperação (R), a análise foi realizada nos 5 min
  finais dos 20 min (repouso) e nos momentos 15, 30,
  45 e 60 min de R. As análises foram realizadas
  utilizando o Software HRV Analysis v11 (Biosignal
  Laboratory, University of Kuopio, Finland).
ANÁLISES DOS DADOS
• Os dados foram tratados a partir de procedimentos
  descritivos, com média e ± desvio padrão. A
  comparação dos valores da VFC e PA durante o
  período de recuperação em relação ao repouso pré-
  exercício, bem como comparações entre TI, 90% LL e
  Controle, em pontos correspondentes de
  recuperação, foi avaliada aplicando-se ANOVA One
  Way (Statistica® version 5.0). O nível de significância
  adotado foi p≤0,05.
Resultados e Discussão
Resultados e Discussão
Resultados e Discussão
Resultados e Discussão
CONCLUSÃO
• Uma única sessão de exercício aeróbio foi eficaz em
  promover reduções dos níveis pressóricos na PAS em
  idosas pré-hipertensas nos 3 grupos estudados no
  período de recuperação. Essas respostas foram
  maiores após exercícios de maior intensidade (TI) do
  que o exercício a 90% do limiar de lactato, sendo
  estes mais evidenciadas no grupo II.
• No TI foi observada uma maior retirada vagal do que
  a 90% LL em todos os grupos estudados. No grupo II
  nos períodos de recuperação houve uma mais rápida
  recuperação vagal no dia de exercício mais intenso
  quando comparado com os outros grupos.

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Resposta da Variabilidade da Frequência cardíaca no Exercício Físico

  • 1. Dissertação Carla Britto da Silva Orientadora: Prfª.Drª Carmen Silvia Campbell Taguatinga, 23 de Novembro de 2009
  • 2. Introdução • A hipertensão arterial sistêmica (HAS) na população idosa ocorre devido a uma disfunção endotelial e uma menor vasodilatação endotélio-dependente (Galetta, F., Franzoni, F. et al., 2006; Perticone, Maio et al., 2008); • Uma prejudicada modulação autonômica acarreta uma baixa variabilidade da frequência cardíaca aumentado tônus simpático, conseguintemente elevando a pressão arterial (Carnethon e Craft, 2008).
  • 3. Introdução • Intervenções crônicas como agudas procuram investigar os benefícios de diferentes tipos de exercício físico para indivíduos normotensos e hipertensos; • Estudos demonstram um efeito do exercício no controle hemodinâmico por meio da resposta hipotensora pós-exercício (HPE) (Halliwill, Minson et al., 2000; Halliwill, 2001; Rezk, C., Marrache, R. et al., 2006) (Macdonald, Macdougall et al., 1999; Macdonald, Hogben et al., 2001), observada até 15 h pós-exercício (Wallace, Bogle et al., 1999; Taylor-Tolbert, Dengel et al., 2000).
  • 4. Introdução • A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) permite quantificar a modulação do sistema nervoso autonômico na freqüência de disparo do nodo sinoatrial (Task Force 1996); • A VFC tem sido muito utilizada como uma ferramenta para avaliar a função nervosa autonômica do coração e as condições fisiológicas cardiovasculares (Byrne, Fleg et al., 1996; Davy, Miniclier et al., 1996).
  • 5. Introdução • Estudos sugerem que a modulação autonômica da frequência cardíaca (FC) sofre a influência de determinados fatores fisiológicos como o envelhecimento e o condicionamento físico (Lipsitz, Mietus et al., 1990); • O envelhecimento produz modificações no sistema cardiovascular que está associado com o alto risco de morbidade e mortalidade bem como as reduções tanto na capacidade funcional aeróbia como na VFC (Bigger, Fleiss et al., 1992; Catai, Chacon-Mikahil et al., 2002).
  • 6. Introdução • A VFC modifica-se no exercício físico sendo diretamente relacionada com a intensidade do mesmo, resultando em uma elevação da FC e uma redução da VFC (Tulppo, Mäkikallio et al., 1996) coincidindo com a redução da atividade vagal (Chiou e Zipes, 1998) e um aumento na atividade do SNS.
  • 7. Sistema Renina - Angiotensina Angiotensina II ECA Angiotensina I Aldosterona Angiotensinogênio Renina
  • 8. Introdução • A ACE age sobre a bradicinina (um potente vasodilatador) inibindo-a, portanto a PA sofre alterações do gene da ACE; • Yoo (2005) investigou associação dos genótipos da ACE (II, ID e DD) com a PA e HAS em idades entre 20-79 anos, resultados demonstraram maior frequência do genótipo DD em indivíduos hipertensos quando comparado a normotensos .
  • 9. Introdução • Sabendo das possíveis implicações clínicas dos genótipos da ACE na função vascular, este estudo justifica-se pela necessidade de elucidar o efeito dos diferentes genótipos da ACE nas respostas pressóricas pós-exercício aeróbio (a 90% do limiar de lactato e teste incremental) e na VFC em mulheres idosas pré-hipertensas.
  • 10. Objetivos • Verificar as respostas hemodinâmicas e da VFC após exercícios realizados com carga correspondente a 90% do limiar de lactato e teste incremental máximo em mulheres idosas pré-hipertensas apresentando diferentes genótipos da ACE.
  • 11. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA • A HAS constitui um dos problemas de saúde de maior prevalência na atualidade (Pescatello, Guidry et al., 2004). O tratamento farmacológico é indicado para hipertensos moderados e graves, no entanto, poucos hipertensos conseguem o controle ideal da pressão com um único agente terapêutico e, muitas vezes, faz-se necessária a terapia combinada, principalmente em indivíduos idosos;
  • 12. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA • A terapia medicamentosa, apesar de eficaz na redução dos valores pressóricos, da morbidade e da mortalidade, tem alto custo e pode ter efeitos colaterais motivando o abandono do tratamento. (Forjaz, Ramires et al., 1999)
  • 13. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA • Por essas razões um programa de condicionamento físico é frequentemente recomendado como uma conduta importante no tratamento não- farmacológico de hipertensão arterial e doenças cardiovasculares (Forjaz, Tinucci et al.; Brown, Moore et al., 1997; Macdonald, Hogben et al., 2001; Gordon, Zizzi et al., 2004).
  • 14. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA • Uma única sessão de exercício físico tem sido considerada importante para o controle da PA por provocar sua diminuição no período de recuperação pós-exercício tanto em indivíduos normotensos quanto hipertensos (Forjaz, Matsudaira et al., 1998); (Macdonald, Macdougall et al., 2000; Macdonald, Rosenfeld et al., 2002);
  • 15. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA • A resposta vagal também é alterada em uma única sessão de exercício físico independente da intensidade realizada • Embora haja pesquisas sobre a VFC buscando esclarecer os efeitos do exercício físico para os idosos, há ainda controvérsias perante aos resultados encontrados.
  • 16. JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA • Ao analisar os efeitos do exercício físico em diferentes intensidades, esta pesquisa colabora para a ciência fornecendo informações sobre a resposta da PA pós- exercício e da VFC com o intuito de ajudar os profissionais de educação física à prescrição de exercício físico para esta população.
  • 18. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) • A HAS pode ser explicada pelo estreitamento do lúmen arterial interno, em decorrência de processos ateroscleróticos e aumentada espessura da parede da artéria em conseqüência de um remodelamento eutrófico. Tal remodelamento está associado com alterações nas propriedades elásticas e colágenas da parede das artérias.
  • 19. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) •A aterosclerose é uma doença crônico-degenerativa que leva a obstrução das artérias pelo acúmulo de lípides em suas paredes, aumentando assim a resistência vascular periférica (RVP) (Rizzoni, Porteri et al., 1996; Rizzoni e Agabiti-Rosei, 2001).
  • 20. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • O tratamento para HAS inclui terapia farmacológica e mudanças no estilo de vida, tais como, realização de atividade física ou exercícios físicos regulares e cuidados com a alimentação (American College of Sports Medicine. Position Stand. Physical activity, physical fitness, and hypertension., 1993)
  • 21. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • O exercício físico tem sido recomendado como uma terapêutica não-farmacológica no tratamento da HAS. O exercício físico agudo, podem influenciar, sobremaneira, à resposta da pressão arterial, constituindo-se, portanto, de um método efetivo para a redução de valores elevados de pressão arterial (Pescatello, Guidry et al., 2004).
  • 22. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • Ao longo da última década estudos demonstram que uma única sessão de exercício físico aeróbio reduz a pressão arterial para valores significativamente inferiores àqueles observados no período pré-exercício ou mesmo àqueles observados num dia controle sem a realização de exercício (Cléroux, Kouamé et al., 1992; Brown, Moore et al., 1997; Forjaz, Matsudaira et al., 1998)
  • 23. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • Segundo (Kenney e Seals, 1993), a magnitude de queda da PA pode chegar após exercícios máximos a 18 e 20 mmHg na PAS de 7 e 9 mmHg na PAD, em hipertensos entre 8 e 10 mmHg na PAS e 3 - 5 mmHg na PAD em normotensos. • A (HPE) tem sido observada após a realização de vários exercícios aeróbios (caminhada, corrida e cicloergômetro) (Macdonald, Macdougall et al., 2000)
  • 24. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • Em um estudo com hipertensos limítrofes, verificou- se que 5 meses de treinamento com duração de 30 minutos em ergômetro de braço a 65% do VO2máx, e em cicloergômetro a 70% doVO2max, promoveu HPE durante 60 minutos de recuperação pós-exercício independente da modalidade exercitada (Macdonald, Macdougall et al., 2000).
  • 25. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • Observou-se que a maior HPE ocorreu nos 30 minutos pós-exercício para a PAM, com redução de aproximadamente 10 mmHg, para os valores PAS o maior valor de HPE ocorreu entre 5 e 60 minutos pós-exercício com redução aproximada de 7mmHg nos 45 minutos da recuperação, a PA foi mensurada durante 60 min pós exercício (Macdonald, Macdougall et al., 2000).
  • 26. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • Macdonald et al (2001) verificaram que, em sujeitos simulando atividades da vida diária, após exercício em cicloergômetro durante 30 minutos a 70% do VO2max o efeito da HPE persistiu durante os 70 minutos em que permaneceram em observação,
  • 27. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • enquanto realizavam tais atividades que incluíram posição sentada, em pé, caminhada e cicloergômetro e caminhada carregando peso de 5,7 kg, a HPE de PAS entre 12 e 17mmHg de PAD de 5mmHg e de PAM entre 5 e 8mmHg.
  • 28. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • Outro estudo demonstrou que uma única sessão de exercício tanto resistido quanto aeróbio promoveu reduções significativas nos níveis pressóricos de indivíduos durante o período sono e após a realização do exercício. (Bermudes, Vassallo et al., 2004).
  • 29. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • Os possíveis mecanismos envolvidos na HPE incluem sistema hormonal, sistema nervoso simpático, liberação de substâncias vasoativas e alterações hemodinâmicas. Como a PA é resultado do débito cardíaco e da resistência vascular periférica, alterações nestes componentes podem resultar em redução da PA (Kenney e Seals, 1993).
  • 30. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • A intensidade, duração e tipo do exercício forte influência na PA pós-exercício. O efeito da intensidade e duração foi investigado por diversos autores (Forjaz, Matsudaira et al., 1998; Forjaz, Cardoso et al., 2004; Pescatello, Guidry et al., 2004). O exercício mais intenso e de maior duração parece produzir maior decréscimo e sustentação da HPE.
  • 31. Exercício físico e hipotensão pós- exercício (HPE) • Um estudo de HPE em pessoas idosas hipertensas observou-se que tanto a PAS quanto a PAD sofreram reduções significativas de 6 a 13mmHg por até 16h após única sessão de exercício a 70% do VO2máx durante 20 minutos em esteira. (De Oliveira, Da Cunha et al., 2007).
  • 32. Características do gene da ACE • A ACE é uma enzima possível de ser encontrada em uma ampla variação de espécies animais. No ser humano, a sequência do gene da ACE está localizada no cromossomo 17 formado por 26 exons e 25 introns (Sayed-Tabatabaei, Oostra et al., 2006).
  • 33. Características do gene da ACE • As concentrações de ACE apresentaram-se estáveis quando mensuradas em um mesmo indivíduo em momentos diferentes, entretanto, demonstram-se diferentes quando analisadas entre indivíduos, sugerindo uma possível influência genética nas concentrações desta enzima (Sayed-Tabatabaei, Oostra et al., 2006).
  • 34. Características do gene da ACE • Estudos verificaram a atividade da ACE apresentava- se duas vezes maior em homozigotos DD quando comparado ao genótipo II, ficando os indivíduos com genótipo ID com níveis intermediários de atividade da ACE (Rigat, Hubert et al., 1990).
  • 35. Características do gene da ACE • Neste mesmo raciocínio, (Alvarez, Terrados et al., 2000), analisando a atividade da ACE em um grupo de 30 indivíduos saudáveis divididos em três grupos, observaram valores para os genótipos II (12,5±2,9 U/ l), ID (20,5±6,6 U/l) e DD (37,2±16,6 U/l) sendo valores estatisticamente diferentes (p<0,05).
  • 36. Sistema Nervoso Autonômico e Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) • O SNA, por meio de seus eferentes simpático e parassimpático, é responsável pelos ajustes rápidos ocorridos no sistema cardiovascular durante os diferentes estímulos (exercício físico, estresse mental, mudanças posturais etc.), a fim de suprir a demanda dos sistemas durante a realização dos mesmos.
  • 37. Sistema Nervoso Autonômico e Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) • A regulação intrínseca do ritmo, da condução elétrica e da contratilidade do coração, sofre influência do controle autonômico, estando na dependência do balanço entre os componentes do SNA (Hartikainen, Mustonen et al., 1997).
  • 38. Sistema Nervoso Autonômico e Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) • O SNP, representado pelo nervo vago, inerva o nodo sinoatrial, nodo átrio-ventricular e o miocárdio atrial, sendo, por intermédio do seu neurotransmissor (acetilcolina), responsável por reduzir a FC. Já o SNS também inerva estas regiões do coração, por meio de seu neurotransmissor (noradrenalina) responsável por aumentar a FC e a força de contração do miocárdio (Hartikainen, Mustonen et al., 1997)
  • 39. Sistema Nervoso Autonômico e Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) • Em repouso, é observado predomínio da atividade vagal sobre o coração, a qual reduz os valores da FC intrínseca de 110-120 para 60-80 batimentos por minuto (bpm). No entanto, valores de FC acima da intrínseca representam predomínio simpático em sua modulação.
  • 40. Sistema Nervoso Autonômico e Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) • O controle autonômico da FC pode ser avaliado de forma não-invasiva, a partir de análise da VFC (Task Force, 1996), determinada pelas oscilações entre os valores consecutivos da FC instantânea, assim como as oscilações nos intervalos entre batimentos cardíacos consecutivos (intervalos R-R), em milissegundos (ms), do eletrocardiograma.
  • 41. Sistema Nervoso Autonômico e Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) • A VFC representa um dos mais significativos indicadores quantitativos da resposta neuro- regulatória batimento a batimento (Sosa, Scanavacca et al., 1999) et al., 1999), sendo ativada em diversas situações.
  • 42. Sistema Nervoso Autonômico e Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) • Em situações de repouso, seja em estado de vigília e durante e após a aplicação de um estímulo como, por exemplo, exercício físico o (Yamamoto, Hughson et al., 1991)
  • 43. Sistema Nervoso Autonômico e Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) • Nos registros de curta duração ou naqueles em que não se observa estabilidade do sinal, ou seja, como: exercício físico, manobra de valsalva ou manobras posturais passivas ou ativas, a forma mais adequada de se avaliar a variação da FC e a duração dos R-R, é por meio da análise do domínio de tempo (DT), utilizando-se métodos estatísticos.
  • 44. Sistema Nervoso Autonômico e Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) • A análise da VFC por meio de cálculo dos seguintes índices: SDNN (desvio padrão de todos R-R normais), SDANN (desvio padrão das médias dos R-R normais), RMSSD (raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre os R-R normais sucessivos), pNN50 (percentagem em relação ao total dos R-R normais, em relação aos R-R anteriores, com uma diferença superior a 50 ms (Task Force, 1996).
  • 45. Envelhecimento e sistema nervoso autonômico • O envelhecimento é um processo complexo que provoca alterações em todos os sistemas do organismo. Em relação à função cardiovascular, pode-se observar reduções importantes na capacidade funcional (ACMS, 1998) assim como no controle autonômico da FC.
  • 46. Envelhecimento e sistema nervoso autonômico • A redução da VFC de repouso no envelhecimento, pode estar associada à diminuição na atividade vagal sobre o coração (Pagani e Lucini, 2001), com consequente predomínio da atividade simpática; • A baixa VFC está diretamente relacionada com as altas taxas de morbidade e mortalidade cardiovascular (Bigger, Fleiss et al., 1992).
  • 48. PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) • PCR é uma técnica que amplifica uma sequência específica de DNA, como objetivo de torná-la abundante e disponível para diversas técnicas de biologia molecular.
  • 49. Sessões • As voluntárias realizaram 3 visitas, em dias distintos, com no mínimo 48 horas de intervalo. Realizavam o teste incremental (TI) em cicloergômetro,.As sessões seguintes foram realizadas em ordem randomizada, sendo, uma sessão realizada a 90%LL e a outra sessão sem a realização de exercício (CONT).
  • 50. Sessões • Inicialmente as sessões (TI, 90% LL e CONT) os participantes permaneceram por 20 minutos na posição sentada, nos quais foram realizadas mensuração no 10th e 20th minuto da PA, FC e VFC.
  • 51. Teste Incremental • O TI foi realizado em cicloergômetro (Lode Excalibur Esportes, Groningen Holanda, Holanda) e começou com 1 min de aquecimento em zero Watts (W), com incrementos de 15 w a cada 3 min até exaustão voluntária; • Nos 10 segundos finais de cada etapa do TI a PA , FC e VFC foram verificadas.
  • 52. Sessão de Exercício retangular a 90% do limiar de lactato ( LL) • A sessão a 90%LL durou 20 min em cicloergômetro, determinado no TI, a 60 rpm. Aos 10 e 20 min de exercício foram mensuradas, PA, FC e PSE, os intervalos R-R foram gravados durante todo o procedimento. A sessão retangular a 90%LL foi realizada, com o objetivo de realizar um exercício aeróbio no domínio de intensidade moderada.
  • 53. Sessão controle • Na sessão CONT as voluntárias permaneceram em repouso, na posição sentada, durante os 20 minutos correspondentes ao exercício da sessão 90%LL, ocorrendo os mesmos procedimentos.
  • 54. Recuperação após sessão • As voluntárias permaneceram sentadas durante 60 minutos. A cada 15 minutos (R15, R30, R45, R60) foi mensurada a PA, FC
  • 55. Mensuração da Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) Os Intervalos RR foram analisados pelo domínio do tempo (DT) por meio da raiz quadrada da média das diferenças sucessivas ao quadrado, entre R-R adjacentes (RMSSD). (Polar ® S810i, Polar Electo Oy, Kempele, Finlândia),
  • 56. Mensuração da VFC • A VFC foi também analisada através da técnica da plotagem de Poincaré, no qual, a variabilidade instantânea de batimento a batimento dos dados foram derivados do indicador vagal SD1 (Tulppo, Mäkikallio et al., 1996)
  • 57. Mensuração da VFC • O DT foram correspondentes aos 5 min finais do TI. A análise do exercício a 90%LL e sessão CONT foi realizada nos 5 min finais do 10th e 20th. No repouso e na recuperação (R), a análise foi realizada nos 5 min finais dos 20 min (repouso) e nos momentos 15, 30, 45 e 60 min de R. As análises foram realizadas utilizando o Software HRV Analysis v11 (Biosignal Laboratory, University of Kuopio, Finland).
  • 58. ANÁLISES DOS DADOS • Os dados foram tratados a partir de procedimentos descritivos, com média e ± desvio padrão. A comparação dos valores da VFC e PA durante o período de recuperação em relação ao repouso pré- exercício, bem como comparações entre TI, 90% LL e Controle, em pontos correspondentes de recuperação, foi avaliada aplicando-se ANOVA One Way (Statistica® version 5.0). O nível de significância adotado foi p≤0,05.
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  • 68. CONCLUSÃO • Uma única sessão de exercício aeróbio foi eficaz em promover reduções dos níveis pressóricos na PAS em idosas pré-hipertensas nos 3 grupos estudados no período de recuperação. Essas respostas foram maiores após exercícios de maior intensidade (TI) do que o exercício a 90% do limiar de lactato, sendo estes mais evidenciadas no grupo II.
  • 69. • No TI foi observada uma maior retirada vagal do que a 90% LL em todos os grupos estudados. No grupo II nos períodos de recuperação houve uma mais rápida recuperação vagal no dia de exercício mais intenso quando comparado com os outros grupos.