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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
        TECNOLÓGIA DE MATO GROSSO.
CAMPUS FRONTEIRA OESTE/PONTES E LACERDA – MT
          DEPARTAMENTO DE ENSINO.
   CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO EM QUÍMICA.




    Sistemas de Separação de Sólidos e Líquidos
     Decantação (sedimentação) Centrifugação.




   Professor: Adnaldo Brilhante
   Disciplina: Operações Unitárias
Separação de sólidos e líquidos
         A etapa de separação entre sólido líquido está entre as
operações unitárias mais importantes que hoje são empregadas em
indústrias químicas, têxteis, farmacêuticas, no beneficiamento de
minério, bem como no processamento de alimentos, tratamento de água
e resíduos, entre outras, pois muitos dos produtos industriais são
suspensões de sólidos em líquidos.
Separação de sólidos e líquidos


Existem dois critérios de classificação dos
métodos de separação:
a) Quanto ao movimento relativo das fases.
1 – Decantação  Onde o sólido se move
através do líquido em repouso. Esta pode
ser subdividida de acordo com a
concentração da suspensão. A clarificação
de líquidos envolve suspensões diluídas e
tem como objetivo obter a fase líquida com
um mínimo de sólidos. O espessamento de
suspensões visa obter os sólidos com um
mínimo de líquido, partindo de suspensões
concentradas.
2 – Filtração  Operação na qual o líquido
se move através da fase sólida estacionária
Separação de sólidos e líquidos
Seguindo estes dois critérios teremos as classificações abaixo:
Ø Separação por decantação:
– Clarificação de líquidos
– Espessamento de suspensões
– Lavagem de sólidos
Ø Decantação invertida (Flotação e Floculação),
Ø Separação centrífuga, Ø Filtração.
Separação de sólidos e líquidos
 Clarificação do líquido  tem-se     Lavagem dos sólidos  é a
 inicialmente uma suspensão com       passagem da fase sólida de um
 baixa concentração de sólidos para   líquido para outro, para lavá-la
 obter um líquido com um mínimo de    sem filtrar (operação mais
 sólidos.                             dispendiosa). Esse processo
                                      pode ser realizado em colunas
                                      onde a suspensão alimentada
                                      pelo topo é tratada com um
                                      líquido de lavagem introduzido
                                      pela base. São operações
                                      instáveis,     pois    existem
                                      escoamentos preferenciais.


Espessamento          da
suspensão        quando
inicialmente se tem uma
suspensão concentrada
para obter os sólidos
com uma quantidade
mínima     possível   de
líquido.
Separação de sólidos e líquidos
Tipos de Decantação:
Ø Decantação livre  As partículas encontram-se bem afastadas das paredes do
recipiente e a distância entre cada partícula é suficiente para garantir que uma não
interfira na outra.
Ø A decantação retardada ou ainda decantação com interferência ocorre quando as
partículas estão muito próximas umas das outras, sendo muito frequente o número
de colisões.
Separação de sólidos e líquidos
Fatores que controlam a velocidade de decantação do sólido através do
  meio resistente são:
- as densidades do sólido e do líquido;
- o diâmetro e a forma das partículas;
- a viscosidade do fluido.


                                          Para aumentar a velocidade de
                                          decantação deve-se aumentar a
                                          temperatura,      sendo     que
                                          viscosidade    do    fluido   é
                                          influenciada pela temperatura.
                                          Porém, o diâmetro e as
                                          densidades são fatores mais
                                          importantes, tanto que é
                                          possível, antes da decantação,
                                          realizar uma etapa visando o
                                          aumento das partículas.
Separação de sólidos e líquidos
  O Aumento das partículas ocorre por meio de dois processos:


I - A digestão consiste em deixar a suspensão
em repouso até que as partículas finas sejam
dissolvidas enquanto as grandes crescem à
custa das pequenas.




                                     II - A floculação consiste em aglomerar
                                     as partículas à custa de forças de Van
                                     Der Waals (força de atração entre as
                                     moléculas), dando origem a flocos de
                                     maior tamanho que o das partículas
                                     isoladas
Separação de sólidos e líquidos
 Dois fatores estão relacionados com o grau de floculação de uma suspensão:

                                      a) A probabilidade de haver o choque
                                      entre as várias partículas que vão
                                      formar o floco, que depende da
                                      energia disponível das partículas em
                                      suspensão.

b) A probabilidade de que, depois da colisão, elas permaneçam aglomeradas. O uso
de agentes floculantes aumenta a probabilidade dos aglomerados recém-formados
não se desagregarem espontaneamente, são eles:



Ø Eletrólitos: neutralizam a dupla camada elétrica
existente nas partículas sólidas em suspensão,
eliminando dessa forma as forças de repulsão que
favorecem a dispersão.
Separação de sólidos e líquidos
Ø Coagulantes: provocam a formação de
precipitados gelatinosos capazes de
arrastar consigo.       Por exemplo na
clarificação de usa-se sais de alumínio e
de ferro.
Ø Agentes tensoativos: arrastam consigo
os finos de difícil decantação.




                                 Ø Polieletrólitos: são polímeros de cadeias
                                 longas com um grande número de pontos
                                 ativos nos quais as partículas sólidas se
                                 fixam, formando flocos.
Separação de sólidos e líquidos
                    BATELADA X CONTÍNUO
                                 Processo de Sedimentação de Batelada
                                 utilizavam-se     recipientes     ou     poços
                                 principalmente para a clarificação de líquidos
                                 extraídos tais como vinho ou azeite. Este é
                                 um processo antigo ainda utilizado em
                                 indústria de baixo fluxo. O decantador em
                                 batelada é um tanque cilíndrico com aberturas
                                 para alimentação da suspensão e retirada do
                                 produto. O tanque é cheio pela suspensão e
                                 fica em repouso, sedimentando.




Plantas industriais maiores requerem a
implantação de uma operação contínua. Os
decantadores contínuos são tanques rasos,
de grande diâmetro, onde operam grades que
giram lentamente e removem a lama. Ex:
tratamento de água e esgoto.
Separação de sólidos e líquidos
Unidades clássicas de tratamento de água:
Ø Misturadores: unidade onde a água bruta recebe o coagulante...
Ø Acondicionadores (floculadores): são unidades onde a velocidade da água é
diminuída para favorecer a formação do floco, promovendo o contato e a atração do
material em suspensão.
Ø Decantadores: após as operações de coagulação e floculação a etapa seguinte é a
separação dos sólidos do meio no qual encontram-se suspensos.
Ø Filtros: seu objetivo básico é separar as partículas e microrganismos que não
tenham ficado retidos no processo de decantação.
Separação de sólidos e líquidos
Decantadores para Sólidos Grosseiros:
Esta separação pode ser realizada em tanques de decantação operando em batelada
ou em processo contínuo. As partículas podem ser retiradas pelo fundo do
decantador e o fluido um pouco acima, ou ambos pelo fundo, através de manobras
adequadas.
                                  Decantador de rastelos  a suspensão
                                  é alimentada num ponto intermediário de
                                  uma calha inclinada. Um conjunto de
                                  rastelos arrasta os grossos (decantados
                                  facilmente), para a parte superior da
                                  calha. Devido à agitação moderada
                                  promovida pelos rastelos, os finos
                                  permanecem na suspensão que é retirada
                                  através de um vertedor que existe na
                                  borda inferior da calha.

Decantador helicoidal  semelhante ao anterior, onde a
suspensão é alimentada num ponto intermediário de uma
calha semicircular inclinada. A helicoide arrasta
continuamente os grossos para a extremidade superior da
calha. O movimento lento promovido pelo mecanismo
transportador evita a decantação dos finos, que
permanecem na suspensão sendo retirada através de um
vertedor.
Separação de sólidos e líquidos

Ciclone separador  a alimentação é
feita tangencialmente na secção superior
cilíndrica do ciclone por meio de uma
bomba. Os finos saem pela abertura
existente na parte superior e os grossos
saem pelo fundo da parte cônica inferior,
através de uma válvula de controle.

Hidrosseparador  o mais conhecido é
um tanque cilíndrico com fundo cônico e
equipado com rastelos que giram
lentamente.     Esses     equipamentos
funcionam como classificadores ou
separadores de primeiro estágio, pois os
finos devem ser retirados do líquido em
decantadores de segundo estágio.
Separação de sólidos e líquidos
Decantadores para Sólidos Finos

A decantação de sólidos finos pode ser feita sem interferência mútua das
partículas (decantação livre) ou com interferência (decantação retardada). O tipo
de decantação, de modo geral, depende da concentração de sólidos na suspensão
Centrifugação

Principal finalidade de separação de frações ou a
concentração das moléculas de interesse. Pode ser
realizada com o objetivo de separar sólidos de
líquidos ou mesmo uma mistura de líquidos por meio da
força centrípeta.
Vantagens e Desvantagens da Centrifugação

 Mais Rápida
 Mais efetiva
 Mais cara




Tipos de Rotores para Centrifugas


                     1 – Rotor Móvel
                     2 – Ângulo Fixo (Sólidos floculentos
                     e finamente divididos)
                     3 – Vertical (Isopícnica. Separação
                     Incompleta),
Tipos de Centrifugas
Tubular  Opera na vertical      Múltiplos discos  A câmara possui uma
com rotor na vertical. Força     série de discos paralelos que proporcionam
centrípeta de 13000 a 20000      uma grande área de sedimentação. O
g. A quantidade de sólidos       material é removido através de válvulas.
limita o uso, por forma bolhas   Em casos de clarificação de material
que dificulta a centrifugação.   biológico, pode-se trabalhar com a força
Os líquidos são retirados pela   centrífuga variando de 5.000 a 15.000 g,
parte superior e os sólidos      sendo o fluxo contínuo de alimentação de
das laterais.                    200 m3/h.
Tipos de Centrifugas
Contínua  Opera horizontalmente
A hélice roda e distribui os sólidos
ao longo da superfície do recipiente,
retirando-o do líquido. O liquido sai
pelo outro lado da câmara. O
parafuso roda em velocidade
diferente da câmara.
Cestos  pode ser classificada como perfurada e não perfurada. perfurada
associa as operações de centrifugação e filtração em conjunto, assemelhando-
se ao tambor de uma máquina de lavar, sendo uma operação de pré-secagem.
No caso de sólidos cristalinos e partículas deformáveis utiliza-se o cesto sem
filtros. Cestos não perfurados a ação é apenas da força centrífuga. As
partículas sólidas tendem a se acumular nas paredes da centrífuga e, com o
passar do tempo estas começam a ser liberadas junto com o filtrado.
1 - Centrifugação diferencial  A
separação é baseada no tamanho das
partículas. Uma suspensão contendo
diferentes moléculas é centrifugada
e as partículas maiores sedimentam
com mais rapidez do que as
partículas   menores,    obtendo-se
frações de moléculas.


                                      2-Centrifugação      por       gradiente
                                      submetendo a suspensão de partículas a
                                      uma força centrífuga constante, em meio
                                      de densidade/peso gradualmente variável,
                                      de uma extremidade à outra do tubo. As
                                      partículas com densidades diferentes se
                                      deslocam até alcançar o local de igual
                                      densidade. Está pode ser classificada em
                                      separação de tamanho e separação
                                      isopícnica.
Tipos de Separação por Centrifugação
                                  2.1 - Separação por gradiente de Tamanho
                                   Esta separação baseia-se no tamanho e
                                  massa da partícula para sedimentação.
                                  Utilizada na separação de anticorpos e
                                  proteínas que possuem massa diferente e
                                  densidade próxima. Nesta para uma
                                  separação efetiva deve-se       ter uma
                                  densidade da solução inferior a menor
                                  partícula separada.

2.2 - Separação isopícnica  A densidade
da partícula é igual ou próxima da solução
ou de outras partículas. Neste caso o
tempo de centrifugação não interfere na
separação. A separação é feita a partir
de uma solução onde o comportamento é
feito por meio de gradiente de
concentração. Para ser bem sucedida a
separação é necessário que a amostra
tenha a uma interação densidade próxima
do gradiente da solução.
Tipos de Separação por Centrifugação
3 - Ultracentrifugação  Processo de centrifugação sob pressão,
permitindo a separação de partículas de modo eficiente, utilizando-se de
refrigeração e vácuo de forma a minimizar o atrito com o ar, devido à
elevada rotação aplicada (até 500000 g).

                                  A conversão entre g (a força centrífuga)
                                  e rpm é dada pela relação:

                                  FC = (1,118x10-5)xMxRxS2

                                  FCR = (1,118x10-5)xRxS2,

                                  onde: FC = força centrífuga;
                                  FCR = força centrífuga relativa;
                                  R = diâmetro do rotor (cm);
                                  S = velocidade da centrífuga (rpm);
                                  M = massa da amostra.

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Decantanção e separação

  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLÓGIA DE MATO GROSSO. CAMPUS FRONTEIRA OESTE/PONTES E LACERDA – MT DEPARTAMENTO DE ENSINO. CURSO DE TÉCNICO INTEGRADO EM QUÍMICA. Sistemas de Separação de Sólidos e Líquidos Decantação (sedimentação) Centrifugação. Professor: Adnaldo Brilhante Disciplina: Operações Unitárias
  • 2. Separação de sólidos e líquidos A etapa de separação entre sólido líquido está entre as operações unitárias mais importantes que hoje são empregadas em indústrias químicas, têxteis, farmacêuticas, no beneficiamento de minério, bem como no processamento de alimentos, tratamento de água e resíduos, entre outras, pois muitos dos produtos industriais são suspensões de sólidos em líquidos.
  • 3. Separação de sólidos e líquidos Existem dois critérios de classificação dos métodos de separação: a) Quanto ao movimento relativo das fases. 1 – Decantação  Onde o sólido se move através do líquido em repouso. Esta pode ser subdividida de acordo com a concentração da suspensão. A clarificação de líquidos envolve suspensões diluídas e tem como objetivo obter a fase líquida com um mínimo de sólidos. O espessamento de suspensões visa obter os sólidos com um mínimo de líquido, partindo de suspensões concentradas. 2 – Filtração  Operação na qual o líquido se move através da fase sólida estacionária
  • 4. Separação de sólidos e líquidos Seguindo estes dois critérios teremos as classificações abaixo: Ø Separação por decantação: – Clarificação de líquidos – Espessamento de suspensões – Lavagem de sólidos Ø Decantação invertida (Flotação e Floculação), Ø Separação centrífuga, Ø Filtração.
  • 5. Separação de sólidos e líquidos Clarificação do líquido  tem-se Lavagem dos sólidos  é a inicialmente uma suspensão com passagem da fase sólida de um baixa concentração de sólidos para líquido para outro, para lavá-la obter um líquido com um mínimo de sem filtrar (operação mais sólidos. dispendiosa). Esse processo pode ser realizado em colunas onde a suspensão alimentada pelo topo é tratada com um líquido de lavagem introduzido pela base. São operações instáveis, pois existem escoamentos preferenciais. Espessamento da suspensão quando inicialmente se tem uma suspensão concentrada para obter os sólidos com uma quantidade mínima possível de líquido.
  • 6. Separação de sólidos e líquidos Tipos de Decantação: Ø Decantação livre  As partículas encontram-se bem afastadas das paredes do recipiente e a distância entre cada partícula é suficiente para garantir que uma não interfira na outra. Ø A decantação retardada ou ainda decantação com interferência ocorre quando as partículas estão muito próximas umas das outras, sendo muito frequente o número de colisões.
  • 7. Separação de sólidos e líquidos Fatores que controlam a velocidade de decantação do sólido através do meio resistente são: - as densidades do sólido e do líquido; - o diâmetro e a forma das partículas; - a viscosidade do fluido. Para aumentar a velocidade de decantação deve-se aumentar a temperatura, sendo que viscosidade do fluido é influenciada pela temperatura. Porém, o diâmetro e as densidades são fatores mais importantes, tanto que é possível, antes da decantação, realizar uma etapa visando o aumento das partículas.
  • 8. Separação de sólidos e líquidos O Aumento das partículas ocorre por meio de dois processos: I - A digestão consiste em deixar a suspensão em repouso até que as partículas finas sejam dissolvidas enquanto as grandes crescem à custa das pequenas. II - A floculação consiste em aglomerar as partículas à custa de forças de Van Der Waals (força de atração entre as moléculas), dando origem a flocos de maior tamanho que o das partículas isoladas
  • 9. Separação de sólidos e líquidos Dois fatores estão relacionados com o grau de floculação de uma suspensão: a) A probabilidade de haver o choque entre as várias partículas que vão formar o floco, que depende da energia disponível das partículas em suspensão. b) A probabilidade de que, depois da colisão, elas permaneçam aglomeradas. O uso de agentes floculantes aumenta a probabilidade dos aglomerados recém-formados não se desagregarem espontaneamente, são eles: Ø Eletrólitos: neutralizam a dupla camada elétrica existente nas partículas sólidas em suspensão, eliminando dessa forma as forças de repulsão que favorecem a dispersão.
  • 10. Separação de sólidos e líquidos Ø Coagulantes: provocam a formação de precipitados gelatinosos capazes de arrastar consigo. Por exemplo na clarificação de usa-se sais de alumínio e de ferro. Ø Agentes tensoativos: arrastam consigo os finos de difícil decantação. Ø Polieletrólitos: são polímeros de cadeias longas com um grande número de pontos ativos nos quais as partículas sólidas se fixam, formando flocos.
  • 11. Separação de sólidos e líquidos BATELADA X CONTÍNUO Processo de Sedimentação de Batelada utilizavam-se recipientes ou poços principalmente para a clarificação de líquidos extraídos tais como vinho ou azeite. Este é um processo antigo ainda utilizado em indústria de baixo fluxo. O decantador em batelada é um tanque cilíndrico com aberturas para alimentação da suspensão e retirada do produto. O tanque é cheio pela suspensão e fica em repouso, sedimentando. Plantas industriais maiores requerem a implantação de uma operação contínua. Os decantadores contínuos são tanques rasos, de grande diâmetro, onde operam grades que giram lentamente e removem a lama. Ex: tratamento de água e esgoto.
  • 12. Separação de sólidos e líquidos Unidades clássicas de tratamento de água: Ø Misturadores: unidade onde a água bruta recebe o coagulante... Ø Acondicionadores (floculadores): são unidades onde a velocidade da água é diminuída para favorecer a formação do floco, promovendo o contato e a atração do material em suspensão. Ø Decantadores: após as operações de coagulação e floculação a etapa seguinte é a separação dos sólidos do meio no qual encontram-se suspensos. Ø Filtros: seu objetivo básico é separar as partículas e microrganismos que não tenham ficado retidos no processo de decantação.
  • 13. Separação de sólidos e líquidos Decantadores para Sólidos Grosseiros: Esta separação pode ser realizada em tanques de decantação operando em batelada ou em processo contínuo. As partículas podem ser retiradas pelo fundo do decantador e o fluido um pouco acima, ou ambos pelo fundo, através de manobras adequadas. Decantador de rastelos  a suspensão é alimentada num ponto intermediário de uma calha inclinada. Um conjunto de rastelos arrasta os grossos (decantados facilmente), para a parte superior da calha. Devido à agitação moderada promovida pelos rastelos, os finos permanecem na suspensão que é retirada através de um vertedor que existe na borda inferior da calha. Decantador helicoidal  semelhante ao anterior, onde a suspensão é alimentada num ponto intermediário de uma calha semicircular inclinada. A helicoide arrasta continuamente os grossos para a extremidade superior da calha. O movimento lento promovido pelo mecanismo transportador evita a decantação dos finos, que permanecem na suspensão sendo retirada através de um vertedor.
  • 14. Separação de sólidos e líquidos Ciclone separador  a alimentação é feita tangencialmente na secção superior cilíndrica do ciclone por meio de uma bomba. Os finos saem pela abertura existente na parte superior e os grossos saem pelo fundo da parte cônica inferior, através de uma válvula de controle. Hidrosseparador  o mais conhecido é um tanque cilíndrico com fundo cônico e equipado com rastelos que giram lentamente. Esses equipamentos funcionam como classificadores ou separadores de primeiro estágio, pois os finos devem ser retirados do líquido em decantadores de segundo estágio.
  • 15. Separação de sólidos e líquidos Decantadores para Sólidos Finos A decantação de sólidos finos pode ser feita sem interferência mútua das partículas (decantação livre) ou com interferência (decantação retardada). O tipo de decantação, de modo geral, depende da concentração de sólidos na suspensão
  • 16. Centrifugação Principal finalidade de separação de frações ou a concentração das moléculas de interesse. Pode ser realizada com o objetivo de separar sólidos de líquidos ou mesmo uma mistura de líquidos por meio da força centrípeta.
  • 17. Vantagens e Desvantagens da Centrifugação  Mais Rápida  Mais efetiva  Mais cara Tipos de Rotores para Centrifugas 1 – Rotor Móvel 2 – Ângulo Fixo (Sólidos floculentos e finamente divididos) 3 – Vertical (Isopícnica. Separação Incompleta),
  • 18. Tipos de Centrifugas Tubular  Opera na vertical Múltiplos discos  A câmara possui uma com rotor na vertical. Força série de discos paralelos que proporcionam centrípeta de 13000 a 20000 uma grande área de sedimentação. O g. A quantidade de sólidos material é removido através de válvulas. limita o uso, por forma bolhas Em casos de clarificação de material que dificulta a centrifugação. biológico, pode-se trabalhar com a força Os líquidos são retirados pela centrífuga variando de 5.000 a 15.000 g, parte superior e os sólidos sendo o fluxo contínuo de alimentação de das laterais. 200 m3/h.
  • 19. Tipos de Centrifugas Contínua  Opera horizontalmente A hélice roda e distribui os sólidos ao longo da superfície do recipiente, retirando-o do líquido. O liquido sai pelo outro lado da câmara. O parafuso roda em velocidade diferente da câmara. Cestos  pode ser classificada como perfurada e não perfurada. perfurada associa as operações de centrifugação e filtração em conjunto, assemelhando- se ao tambor de uma máquina de lavar, sendo uma operação de pré-secagem. No caso de sólidos cristalinos e partículas deformáveis utiliza-se o cesto sem filtros. Cestos não perfurados a ação é apenas da força centrífuga. As partículas sólidas tendem a se acumular nas paredes da centrífuga e, com o passar do tempo estas começam a ser liberadas junto com o filtrado.
  • 20. 1 - Centrifugação diferencial  A separação é baseada no tamanho das partículas. Uma suspensão contendo diferentes moléculas é centrifugada e as partículas maiores sedimentam com mais rapidez do que as partículas menores, obtendo-se frações de moléculas. 2-Centrifugação por gradiente submetendo a suspensão de partículas a uma força centrífuga constante, em meio de densidade/peso gradualmente variável, de uma extremidade à outra do tubo. As partículas com densidades diferentes se deslocam até alcançar o local de igual densidade. Está pode ser classificada em separação de tamanho e separação isopícnica.
  • 21. Tipos de Separação por Centrifugação 2.1 - Separação por gradiente de Tamanho  Esta separação baseia-se no tamanho e massa da partícula para sedimentação. Utilizada na separação de anticorpos e proteínas que possuem massa diferente e densidade próxima. Nesta para uma separação efetiva deve-se ter uma densidade da solução inferior a menor partícula separada. 2.2 - Separação isopícnica  A densidade da partícula é igual ou próxima da solução ou de outras partículas. Neste caso o tempo de centrifugação não interfere na separação. A separação é feita a partir de uma solução onde o comportamento é feito por meio de gradiente de concentração. Para ser bem sucedida a separação é necessário que a amostra tenha a uma interação densidade próxima do gradiente da solução.
  • 22. Tipos de Separação por Centrifugação 3 - Ultracentrifugação  Processo de centrifugação sob pressão, permitindo a separação de partículas de modo eficiente, utilizando-se de refrigeração e vácuo de forma a minimizar o atrito com o ar, devido à elevada rotação aplicada (até 500000 g). A conversão entre g (a força centrífuga) e rpm é dada pela relação: FC = (1,118x10-5)xMxRxS2 FCR = (1,118x10-5)xRxS2, onde: FC = força centrífuga; FCR = força centrífuga relativa; R = diâmetro do rotor (cm); S = velocidade da centrífuga (rpm); M = massa da amostra.