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NOTAS DOS SLIDES - ASTEROIDEA
SLIDE 1 – Sem nota.
SLIDE 2 – ASTEROIDEA, do grego “aster” (estrela) e “eidos” (formato, aparência), é um grupo de
invertebrados popularmente conhecidos como estrelas-do-mar, que possui, aproximadamente,
1600 espécies vivas. Esse grupo faz parte de um grupo maior, chamado ECHINODERMATA, do
grego “echinos” (espinho) e “derma” (pele). Os equinodermos são o único grupo importante de
invertebrados DEUTEROSTÔMIOS, cuja principal característica é que o blastóporo dará origem
ao ânus e não à boca, como na maioria dos invertebrados. Esses animais também apresentam
SIMETRIA RADIAL, mais precisamente, são penta-radiados, porém essa é uma característica
SECUNDÁRIA, já que suas larvas têm simetria bilateral.
SLIDE 3 – Nesse slide, observamos o posicionamento dos ECHINODERMATA dentro do grupo
maior, que é o METAZOA. O fato de terem simetria primária bilateral e serem deuterostômios,
aproxima os equinodermos dos cordados, grupo ao qual pertencem os mamíferos.
SLIDE 4 – Dentre as novidades evolutivas apresentadas pelos equinodermos, estão o tecido
conjuntivo mutável (pode tornar-se rígido ou flexível, dependendo da resposta voluntária às
circunstâncias encaradas por um animal em particular, no caso das estrelas-do-mar, quando elas
tentam se alimentar de um marisco, sua derme enrijece e seu corpo torna-se um andaime rígido,
a partir do qual os pés ambulacrais se estendem e puxam as valvas do marisco. Essas mutações
ocorrem devido às concentrações iônicas, entrada e saída de cálcio e outros íons, isso
responderia pela ausência de equinodermos em habitats de água doce) e a repartição de
recursos (acontece quando algumas dimensões dos nichos ecológicos se sobrepõem, mas não
todas, o que faz com que não haja muita competição entre espécies que dividem o mesmo
habitat). Na imagem, é possível observar o tecido conjuntivo mutável na parede do corpo do
animal (essa parte espessa, rosada, que contorna quase todo o centro branco).
SLIDE 5 – Nesse slide é possível observar o posicionamento do grupo ASTROIDEA dentro do
grupo ECHINODERMATA, aqui, percebe-se que a principal característica que diferencia os
Astroidea dos demais grupos de equinodermos, é a presença de cinco braços amplamente
conectados ao disco central.
SLIDE 6 – Tamanho: Animais desse grupo podem variar muito de tamanho, podem possuir desde
alguns milímetros de diâmetro, até aproximadamente, um metro de diâmetro, sendo que a
maioria varia entre 12 e 24 cm de diâmetro; Nº de braços: As estrelas-do-mar podem possuir
desde cinco até quarenta ou cinquenta braços (essas são do grupo SOLASTERIDAE, conhecidos
como sóis-do-mar); Formato dos braços: algumas espécies possuem braços como triângulos
isósceles, enquanto outras têm braços tão curtos que o corpo parece ter forma de pentágono.
SLIDE 7 – Epiderme: composta de células epiteliais monociliadas e não ciliadas, células mucosas
e células sensoriais ciliadas. Os detritos que caem no corpo prendem-se ao muco e são varridos
pelos cílios; Derme: composta por uma espessa camada de tecido conjuntivo mutável, que
abriga as peças esqueléticas, também conhecidas como ossículos, formando o endoesqueleto.
Nos asteróideos, os ossículos têm a forma de bastões, cruzes ou placas dispostas em uma rede
de treliças.
Na imagem superior, há uma representação gráfica dos ossículos, na parte de cima das imagens,
onde os ossículos formam uma fila, é justamente os que formam uma “crista” nos braços das
estrelas.
SLIDE 8 – Espinhos: fazem parte do endoesqueleto e estão cobertos por epiderme; Paxila: se
encontra na superfície aboral e é um conjunto de estruturas formada por ossículos especiais que
possuem uma porção elevada e em cima dessa porção existem pequenos espinhos móveis (é
uma adaptação para a existência escavadora); Pedicelárias: são apêndices com forma de
mandíbula, utilizados para proteção. Elas podem ter hastes ou serem sésseis; Pápulas:
numerosas pequenas evaginações da parede corporal, que se encontram espalhadas sobre a
superfície aboral. Está relacionada com a troca gasosa.
SLIDE 9 – Primeira imagem: ânus, estômago pilórico, estômago cárdico, ceco pilórico, ampolas
dos pés ambulacrais, crista ambulacral, gônadas, madreporito; Segunda imagem: canal pétreo,
canal anelar, canais radiais, anel nervoso circum-oral, madreporito; Terceira imagem: ceco, pés
ambulacrais, espinhos, nervo radial, ampolas; Quarta imagem: superfície oral, sulcos
ambulacrais, boca.
SLIDE 10 – Nesse slide tem vídeo mostrando a movimentação dos pés ambulacrais
(http://www.youtube.com/watch?v=cec4YPXBnXk). Sistema hidrovascular: consiste de canais e
apêndices da parede corporal, funcionando nos asteróideos como um meio de LOCOMOÇÃO.
Os canais internos conectam-se ao exterior através do MADREPORITO. Da placa madrepórica há
uma conexão até o CANAL PÉTREO, que se une ao CANAL ANELAR ou circular na face oral do
corpo do animal. No canal anelar estão os CORPOS DE TIEDEMANN (produção de celomócitos –
excreção e defesa) e as VESÍCULAS POLIANAS (mantêm pressão no sistema). A partir do canal
anelar, se estende para cada braço um CANAL RADIAL, do qual surgem os CANAIS LATERAIS. A
AMPOLA é um pequeno saco muscular que fica acima do PÉ AMBULACRAL. É comum que a
ponta desse pé seja achatada formando uma ventosa. Quando vivem em substratos macios, os
pés ambulacrais têm a extremidade pontiaguda.
SLIDE 11 – Nesse slide tem vídeo mostrando o modo de alimentação da estrela-do-mar
(http://www.bbc.co.uk/cbbc/clips/p009cq1n;http://www.bbc.co.uk/nature/life/Sunflower_sta
rfish#p005bpt2). A maioria são consumidores de carniça (detritívoros) e diferentes
invertebrados, como caramujos, bivalves, crustáceos, poliquetas, outros equinodermos e até
peixes; Algumas estrelas-do-mar podem localizar presas enterradas e escavar para alcança-las;
Achanthaster plance (coroa-de-espinhos), quando tinha altos níveis populacionais no Pacífico
tropical, devastou temporariamente um grande número de corais de recifes; Algumas estrelas-
do-mar são consumidoras de alimento em suspensão como plâncton, que são presos pelo muco
da superfície da estrela e levados por células ciliadas do epitélio, em direção à superfície oral, e
depois à boca; Em estrelas que não conseguem everter os seus estômagos, a presa é ingerida
inteira e digerida dentro do estômago. Conchas e outros materiais indigeríveis são excretados
pela boca.
SLIDE 12 – Câmara oral: ESTÔMAGO CÁRDICO (8); Câmara aboral: ESTÔMAGO PILÓRICO (1), que
é simplesmente a câmara receptora dos ductos provenientes dos CECOS PILÓRICOS (7), que são
dois em cada braço. Ao everter seu estômago cárdico, há uma contração dos músculos da
parede corporal, com o fluido celômico exercendo pressão sobre o estômago. Para comer
bivalves, esse estômago passa por uma abertura mínima, ele pode apertar-se por um espaço de
até 0,1 mm. Nos CECOS PILÓRICOS acontece DIGESTÃO INTRA E EXTRACELULAR E A ABSORÇÃO
dos nutrientes. Distribuição através do CELOMA. Os ductos pilóricos transportam resíduos para
o reto, onde os cecos retais (quando presentes) agem como bombas para expulsão do excreta
pelo ânus.
SLIDE 13 – Circulação celômica: transporte interno de gases e alguns nutrientes. Hidrovascular
– já descrito em slide anterior, supre músculos locomotores dos pés ambulacrais; Perivisceral –
ocupa disco e braços e supre as vísceras; Hiponeural – supre o sistema nervoso; e celoma genital
– supre as gônadas. Os cílios do revestimento peritoneal criam uma circulação contínua no fluido
celômico, que é isosmótico em relação à água marinha; Sistema hêmico: é rudimentar, mas nos
asteróideos exerce uma função de transporte de nutrientes. Os vasos sanguíneos se unem no
coração, situado internamente, ao lado do madreporito; Excreção: detritos nitrogenados são
excluídos por difusão geral através das áreas mais finas da superfície corporal. Os celomócitos
engolfam detritos e migram para as pápulas e pés ambulacrais, onde se acumulam na
extremidade distal. As pontas das pápulas se contraem descarregando os celomócitos para o
exterior.
SLIDE 14 – As pápulas e os pés ambulacrais proporcionam as principais superfícies de trocas
gasosas para os asteróideos. O peritônio ciliado dessas estruturas produz uma corrente interna
de fluido celômico. Nas pápulas, o revestimento epidérmico ciliado externo produz uma
corrente de água marinha que flui sobre as pápulas.
SLIDE 15 – O sistema nervoso dos asteróideos não é evidentemente ganglionar e a maior parte
encontra-se associada à epiderme; O nervo radial supre fibras para os pés ambulacrais e
ampolas e é contínuo ao plexo nervoso intra-epidérmico geral; Durante o movimento, um braço-
guia exercer uma dominância temporária sobre os outros, essa dominância é determinada pela
reação aos estímulos externos. O principal estímulo externo é o contato dos pés ambulacrais
com o substrato; Com exceção das manchas oculares (fotossensíveis – fototropia positiva) nas
pontas dos braços, não existem órgãos sensoriais especializados nos asteróideos; As células
sensoriais dispersas contidas na epiderme são receptores sensoriais primários e,
provavelmente, funcionam na recepção da luz, contato e estímulos químicos. Estão mais
presentes nas ventosas dos pés ambulacrais, nos pés ambulacrais sensoriais terminais e ao longo
das margens do sulco ambulacral.
SLIDE 16 – Qualquer parte do braço pode ser regenerada, contando que ela possua ainda uma
parte do disco central (no mínimo UM QUINTO do disco central). Se a parte restante do disco
contiver o madreporito, até menos pode ser preciso para regenerar a estrela por completo. Pode
demorar até um ano.
SLIDE 17 – Reprodução assexuada: Vários asteróideos têm, normalmente, reprodução
assexuada. É comum que isso envolva uma divisão do disco central, de forma que o animal se
separa em duas partes. Cada metade então regenera a parte perdida do disco e dos braços. As
espécies de LINKIA são capazes de descartar seus braços próximo à base do disco, e este,
regenera um novo disco e novos braços.
SLIDE 18 – Dióicos: a maioria dos asteróideos são dioicos, ou seja, cada indivíduo tem um sexo
(os sexos são separados), com poucas exceções; Gônadas: geralmente não ocupam muito
espaço, mas quando preenchidas de óvulos ou espermatozoides, quase preenchem
completamente cada braço. Existe um genóporo para cada gônada, que fica entre as bases dos
braços. Em algumas espécies, os gonóporos, abrem-se na superfície oral; Fecundação externa:
na maioria dos asteróideos, os óvulos e os espermatozoides são liberados livremente na água
marinha, onde ocorre a fertilização; Ovos e larvas planctônicos: ocorre na maioria, mas alguns
incubam os ovos sob o disco em cestos incubatórios, outra espécie prende os ovos às rochas e
outros objetos; Na imagem, uma estrela do mar liberando ovos.
SLIDE 19 – Larva bipinariana: possui faixas locomotoras, com cílios e projeções a partir da
superfície corporal, é uma larva livre nadante; Larva braquiolariana: as faixas locomotoras
ciliadas tornam-se braços larvais. Esta larva possui três braços larvais adesivos (cobertos com
células adesivas) e uma ventosa na sua porção anterior. Ela se prende ao substrato e então
ocorre a metamorfose. Algumas espécies nunca formam esse tipo de larva; Metamorfose:
envolve uma reorganização dramática, com degeneração de órgãos como boca, esôfago, parte
do intestino e ânus (que são novamente formados mais tarde) e de uma larva bilatéria em um
juvenil radial; Os jovens amadurecem sexualmente em dois anos. A expectativa de vida média é
10 anos.
SLIDE 20 – Vídeo mostrando todas as fases de desenvolvimento de uma estrela do mar. Desde
a fecundação até o indivíduo adulto. http://www.youtube.com/watch?v=GqM6a7ijocw
SLIDE 21 – Fonte: Tree of Life Web Project; Brisingida: têm disco pequeno e flexível, braços finos,
vivem em mar profundo, com a exceção de algumas espécies na Antártica que vivem em águas
rasas; Forcipulatida: possuem pedicelárias com três ossículos, tendem a ter corpos robustos,
aqui estão espécies comuns do Atlântico Norte; Spinulosida: a maioria não possui pedicelárias
e possuem vários grupos de espinhos curtos na superfície aboral; Velatida: a maioria está em
mar profundo e águas frias, com distribuição global, podem possuir de 5 a 15 braços;
Notomyotida: vivem em mar profundo, tem braços bastante flexíveis, o músculo longitudinal
dos braços possui faixas características, em algumas espécies os pés ambulacrais não possuem
ventosas; Valvatida: é o grupo com maior número de espécies, quase 700, sendo que a maioria
tem cinco braços, algumas espécies têm paxilas e pedicelárias em forma de garra; Paxillosida: é
um grupo PRIMITIVO, com espécies que NÃO evertem seus estômagos, NÃO possuem ânus e
NÃO têm ventosas nos pés ambulacrais, possuem muitas pápulas e paxilas, vivem em ambientes
com areia ou lama, não há larva braquilariana em seu desenvolvimento.
SLIDE 22 – Distribuição e habitat: são exclusivamente marinhas, cerca de 1.500 espécies de
estrelas-do-mar habitam o leito do oceano desde águas tropicais a águas polares. Das zonas
intermarés até águas abissais a 6.000 metros de profundidade. São bentônicas, vivendo sobre
substratos, como rochas, areia, etc; Predação: Estrelas-do-mar podem ser predadas por
membros da mesma espécie, estrelas-do-mar de outras espécies, gastrópodes, caranguejos,
peixes, gaivotas e lontras. Possuem como mecanismo de defesa saponinas, que possuem gosto
desagradável, outras produzem poderosas toxinas como a tetrodotoxina e muco repelente.
Além disso, possuem exoesqueleto rígido e muitas vezes cobertos de espinhos e cores vibrantes
como alerta para predadores.
SLIDE 23 – Impacto ecológico: O seu tamanho relativamente grande, dietas diversificadas e
capacidade de se adaptar a diferentes ambientes, tornam as estrelas-do-mar ecologicamente
importantes. Robert Paine descobriu ao estudar as regiões costeiras intermarés do estado de
Washington que a predação realizada pela Pisaster ochraceus era uma das principais
responsáveis pela diversidade da fauna. Remoções experimentais dessa estrela-do-mar
resultaram em uma menor diversidade de espécies e na eventual dominação por mexilhões que
foram capazes de vencer a competição por espaço e recursos. A invasão por espécies de estrela-
do-mar pode levar também ao desaparecimento de outras espécies, que além de ter impacto
ecológico, pode prejudicar economicamente atividades humanas relacionadas à pesca e cultivo
de ostras, já que algumas estrelas-do-mar se alimentam de ostras que produzem pérolas,
podendo vir a causar prejuízos. Surtos de estrela-do-mar-coroa-de-espinhos causaram danos no
nordeste da Austrália e na Polinésia Francesa. Um estudo realizado na Polinésia concluiu que a
chegada de estrelas-do-mar na região em 2006 levou a uma queda na cobertura de corais de
50% para menos de 5% em apenas três anos. O que afetou a comunidade bentônica inteira e
peixes que se alimentam de corais. Estrelas-do-mar e outros equinodermos são sensíveis à
poluição, sendo a Asterias rubens, popularmente conhecida como estrela-do-mar-comum,
considerada bioindicadora para ecossistemas marinhos. Um estudo realizado em 2009 levou à
descoberta do fato de que a espécie Pisaster ochraceus é menos provável de ser afetada de
forma severa pela acidificação da água oceânica do que outros animais com esqueleto calcário.
SLIDE 24 – Sem nota.
SLIDE 25 – A maioria das notas foram retiradas do Rupert e Barnes, 6ª ed. Os últimos slides sobre
os grupos e a ecologia dos asteróideos foram do site: http://en.wikipedia.org/wiki/Starfish.
SLIDE 26 – Sem nota.

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Notas dos slides Echinodermata - Asteroidea

  • 1. NOTAS DOS SLIDES - ASTEROIDEA SLIDE 1 – Sem nota. SLIDE 2 – ASTEROIDEA, do grego “aster” (estrela) e “eidos” (formato, aparência), é um grupo de invertebrados popularmente conhecidos como estrelas-do-mar, que possui, aproximadamente, 1600 espécies vivas. Esse grupo faz parte de um grupo maior, chamado ECHINODERMATA, do grego “echinos” (espinho) e “derma” (pele). Os equinodermos são o único grupo importante de invertebrados DEUTEROSTÔMIOS, cuja principal característica é que o blastóporo dará origem ao ânus e não à boca, como na maioria dos invertebrados. Esses animais também apresentam SIMETRIA RADIAL, mais precisamente, são penta-radiados, porém essa é uma característica SECUNDÁRIA, já que suas larvas têm simetria bilateral. SLIDE 3 – Nesse slide, observamos o posicionamento dos ECHINODERMATA dentro do grupo maior, que é o METAZOA. O fato de terem simetria primária bilateral e serem deuterostômios, aproxima os equinodermos dos cordados, grupo ao qual pertencem os mamíferos. SLIDE 4 – Dentre as novidades evolutivas apresentadas pelos equinodermos, estão o tecido conjuntivo mutável (pode tornar-se rígido ou flexível, dependendo da resposta voluntária às circunstâncias encaradas por um animal em particular, no caso das estrelas-do-mar, quando elas tentam se alimentar de um marisco, sua derme enrijece e seu corpo torna-se um andaime rígido, a partir do qual os pés ambulacrais se estendem e puxam as valvas do marisco. Essas mutações ocorrem devido às concentrações iônicas, entrada e saída de cálcio e outros íons, isso responderia pela ausência de equinodermos em habitats de água doce) e a repartição de recursos (acontece quando algumas dimensões dos nichos ecológicos se sobrepõem, mas não todas, o que faz com que não haja muita competição entre espécies que dividem o mesmo habitat). Na imagem, é possível observar o tecido conjuntivo mutável na parede do corpo do animal (essa parte espessa, rosada, que contorna quase todo o centro branco). SLIDE 5 – Nesse slide é possível observar o posicionamento do grupo ASTROIDEA dentro do grupo ECHINODERMATA, aqui, percebe-se que a principal característica que diferencia os Astroidea dos demais grupos de equinodermos, é a presença de cinco braços amplamente conectados ao disco central. SLIDE 6 – Tamanho: Animais desse grupo podem variar muito de tamanho, podem possuir desde alguns milímetros de diâmetro, até aproximadamente, um metro de diâmetro, sendo que a maioria varia entre 12 e 24 cm de diâmetro; Nº de braços: As estrelas-do-mar podem possuir desde cinco até quarenta ou cinquenta braços (essas são do grupo SOLASTERIDAE, conhecidos como sóis-do-mar); Formato dos braços: algumas espécies possuem braços como triângulos isósceles, enquanto outras têm braços tão curtos que o corpo parece ter forma de pentágono. SLIDE 7 – Epiderme: composta de células epiteliais monociliadas e não ciliadas, células mucosas e células sensoriais ciliadas. Os detritos que caem no corpo prendem-se ao muco e são varridos pelos cílios; Derme: composta por uma espessa camada de tecido conjuntivo mutável, que abriga as peças esqueléticas, também conhecidas como ossículos, formando o endoesqueleto. Nos asteróideos, os ossículos têm a forma de bastões, cruzes ou placas dispostas em uma rede de treliças.
  • 2. Na imagem superior, há uma representação gráfica dos ossículos, na parte de cima das imagens, onde os ossículos formam uma fila, é justamente os que formam uma “crista” nos braços das estrelas. SLIDE 8 – Espinhos: fazem parte do endoesqueleto e estão cobertos por epiderme; Paxila: se encontra na superfície aboral e é um conjunto de estruturas formada por ossículos especiais que possuem uma porção elevada e em cima dessa porção existem pequenos espinhos móveis (é uma adaptação para a existência escavadora); Pedicelárias: são apêndices com forma de mandíbula, utilizados para proteção. Elas podem ter hastes ou serem sésseis; Pápulas: numerosas pequenas evaginações da parede corporal, que se encontram espalhadas sobre a superfície aboral. Está relacionada com a troca gasosa. SLIDE 9 – Primeira imagem: ânus, estômago pilórico, estômago cárdico, ceco pilórico, ampolas dos pés ambulacrais, crista ambulacral, gônadas, madreporito; Segunda imagem: canal pétreo, canal anelar, canais radiais, anel nervoso circum-oral, madreporito; Terceira imagem: ceco, pés ambulacrais, espinhos, nervo radial, ampolas; Quarta imagem: superfície oral, sulcos ambulacrais, boca. SLIDE 10 – Nesse slide tem vídeo mostrando a movimentação dos pés ambulacrais (http://www.youtube.com/watch?v=cec4YPXBnXk). Sistema hidrovascular: consiste de canais e apêndices da parede corporal, funcionando nos asteróideos como um meio de LOCOMOÇÃO. Os canais internos conectam-se ao exterior através do MADREPORITO. Da placa madrepórica há uma conexão até o CANAL PÉTREO, que se une ao CANAL ANELAR ou circular na face oral do corpo do animal. No canal anelar estão os CORPOS DE TIEDEMANN (produção de celomócitos – excreção e defesa) e as VESÍCULAS POLIANAS (mantêm pressão no sistema). A partir do canal anelar, se estende para cada braço um CANAL RADIAL, do qual surgem os CANAIS LATERAIS. A AMPOLA é um pequeno saco muscular que fica acima do PÉ AMBULACRAL. É comum que a ponta desse pé seja achatada formando uma ventosa. Quando vivem em substratos macios, os pés ambulacrais têm a extremidade pontiaguda. SLIDE 11 – Nesse slide tem vídeo mostrando o modo de alimentação da estrela-do-mar (http://www.bbc.co.uk/cbbc/clips/p009cq1n;http://www.bbc.co.uk/nature/life/Sunflower_sta rfish#p005bpt2). A maioria são consumidores de carniça (detritívoros) e diferentes invertebrados, como caramujos, bivalves, crustáceos, poliquetas, outros equinodermos e até peixes; Algumas estrelas-do-mar podem localizar presas enterradas e escavar para alcança-las; Achanthaster plance (coroa-de-espinhos), quando tinha altos níveis populacionais no Pacífico tropical, devastou temporariamente um grande número de corais de recifes; Algumas estrelas- do-mar são consumidoras de alimento em suspensão como plâncton, que são presos pelo muco da superfície da estrela e levados por células ciliadas do epitélio, em direção à superfície oral, e depois à boca; Em estrelas que não conseguem everter os seus estômagos, a presa é ingerida inteira e digerida dentro do estômago. Conchas e outros materiais indigeríveis são excretados pela boca. SLIDE 12 – Câmara oral: ESTÔMAGO CÁRDICO (8); Câmara aboral: ESTÔMAGO PILÓRICO (1), que é simplesmente a câmara receptora dos ductos provenientes dos CECOS PILÓRICOS (7), que são dois em cada braço. Ao everter seu estômago cárdico, há uma contração dos músculos da parede corporal, com o fluido celômico exercendo pressão sobre o estômago. Para comer bivalves, esse estômago passa por uma abertura mínima, ele pode apertar-se por um espaço de até 0,1 mm. Nos CECOS PILÓRICOS acontece DIGESTÃO INTRA E EXTRACELULAR E A ABSORÇÃO dos nutrientes. Distribuição através do CELOMA. Os ductos pilóricos transportam resíduos para
  • 3. o reto, onde os cecos retais (quando presentes) agem como bombas para expulsão do excreta pelo ânus. SLIDE 13 – Circulação celômica: transporte interno de gases e alguns nutrientes. Hidrovascular – já descrito em slide anterior, supre músculos locomotores dos pés ambulacrais; Perivisceral – ocupa disco e braços e supre as vísceras; Hiponeural – supre o sistema nervoso; e celoma genital – supre as gônadas. Os cílios do revestimento peritoneal criam uma circulação contínua no fluido celômico, que é isosmótico em relação à água marinha; Sistema hêmico: é rudimentar, mas nos asteróideos exerce uma função de transporte de nutrientes. Os vasos sanguíneos se unem no coração, situado internamente, ao lado do madreporito; Excreção: detritos nitrogenados são excluídos por difusão geral através das áreas mais finas da superfície corporal. Os celomócitos engolfam detritos e migram para as pápulas e pés ambulacrais, onde se acumulam na extremidade distal. As pontas das pápulas se contraem descarregando os celomócitos para o exterior. SLIDE 14 – As pápulas e os pés ambulacrais proporcionam as principais superfícies de trocas gasosas para os asteróideos. O peritônio ciliado dessas estruturas produz uma corrente interna de fluido celômico. Nas pápulas, o revestimento epidérmico ciliado externo produz uma corrente de água marinha que flui sobre as pápulas. SLIDE 15 – O sistema nervoso dos asteróideos não é evidentemente ganglionar e a maior parte encontra-se associada à epiderme; O nervo radial supre fibras para os pés ambulacrais e ampolas e é contínuo ao plexo nervoso intra-epidérmico geral; Durante o movimento, um braço- guia exercer uma dominância temporária sobre os outros, essa dominância é determinada pela reação aos estímulos externos. O principal estímulo externo é o contato dos pés ambulacrais com o substrato; Com exceção das manchas oculares (fotossensíveis – fototropia positiva) nas pontas dos braços, não existem órgãos sensoriais especializados nos asteróideos; As células sensoriais dispersas contidas na epiderme são receptores sensoriais primários e, provavelmente, funcionam na recepção da luz, contato e estímulos químicos. Estão mais presentes nas ventosas dos pés ambulacrais, nos pés ambulacrais sensoriais terminais e ao longo das margens do sulco ambulacral. SLIDE 16 – Qualquer parte do braço pode ser regenerada, contando que ela possua ainda uma parte do disco central (no mínimo UM QUINTO do disco central). Se a parte restante do disco contiver o madreporito, até menos pode ser preciso para regenerar a estrela por completo. Pode demorar até um ano. SLIDE 17 – Reprodução assexuada: Vários asteróideos têm, normalmente, reprodução assexuada. É comum que isso envolva uma divisão do disco central, de forma que o animal se separa em duas partes. Cada metade então regenera a parte perdida do disco e dos braços. As espécies de LINKIA são capazes de descartar seus braços próximo à base do disco, e este, regenera um novo disco e novos braços. SLIDE 18 – Dióicos: a maioria dos asteróideos são dioicos, ou seja, cada indivíduo tem um sexo (os sexos são separados), com poucas exceções; Gônadas: geralmente não ocupam muito espaço, mas quando preenchidas de óvulos ou espermatozoides, quase preenchem completamente cada braço. Existe um genóporo para cada gônada, que fica entre as bases dos braços. Em algumas espécies, os gonóporos, abrem-se na superfície oral; Fecundação externa: na maioria dos asteróideos, os óvulos e os espermatozoides são liberados livremente na água marinha, onde ocorre a fertilização; Ovos e larvas planctônicos: ocorre na maioria, mas alguns
  • 4. incubam os ovos sob o disco em cestos incubatórios, outra espécie prende os ovos às rochas e outros objetos; Na imagem, uma estrela do mar liberando ovos. SLIDE 19 – Larva bipinariana: possui faixas locomotoras, com cílios e projeções a partir da superfície corporal, é uma larva livre nadante; Larva braquiolariana: as faixas locomotoras ciliadas tornam-se braços larvais. Esta larva possui três braços larvais adesivos (cobertos com células adesivas) e uma ventosa na sua porção anterior. Ela se prende ao substrato e então ocorre a metamorfose. Algumas espécies nunca formam esse tipo de larva; Metamorfose: envolve uma reorganização dramática, com degeneração de órgãos como boca, esôfago, parte do intestino e ânus (que são novamente formados mais tarde) e de uma larva bilatéria em um juvenil radial; Os jovens amadurecem sexualmente em dois anos. A expectativa de vida média é 10 anos. SLIDE 20 – Vídeo mostrando todas as fases de desenvolvimento de uma estrela do mar. Desde a fecundação até o indivíduo adulto. http://www.youtube.com/watch?v=GqM6a7ijocw SLIDE 21 – Fonte: Tree of Life Web Project; Brisingida: têm disco pequeno e flexível, braços finos, vivem em mar profundo, com a exceção de algumas espécies na Antártica que vivem em águas rasas; Forcipulatida: possuem pedicelárias com três ossículos, tendem a ter corpos robustos, aqui estão espécies comuns do Atlântico Norte; Spinulosida: a maioria não possui pedicelárias e possuem vários grupos de espinhos curtos na superfície aboral; Velatida: a maioria está em mar profundo e águas frias, com distribuição global, podem possuir de 5 a 15 braços; Notomyotida: vivem em mar profundo, tem braços bastante flexíveis, o músculo longitudinal dos braços possui faixas características, em algumas espécies os pés ambulacrais não possuem ventosas; Valvatida: é o grupo com maior número de espécies, quase 700, sendo que a maioria tem cinco braços, algumas espécies têm paxilas e pedicelárias em forma de garra; Paxillosida: é um grupo PRIMITIVO, com espécies que NÃO evertem seus estômagos, NÃO possuem ânus e NÃO têm ventosas nos pés ambulacrais, possuem muitas pápulas e paxilas, vivem em ambientes com areia ou lama, não há larva braquilariana em seu desenvolvimento. SLIDE 22 – Distribuição e habitat: são exclusivamente marinhas, cerca de 1.500 espécies de estrelas-do-mar habitam o leito do oceano desde águas tropicais a águas polares. Das zonas intermarés até águas abissais a 6.000 metros de profundidade. São bentônicas, vivendo sobre substratos, como rochas, areia, etc; Predação: Estrelas-do-mar podem ser predadas por membros da mesma espécie, estrelas-do-mar de outras espécies, gastrópodes, caranguejos, peixes, gaivotas e lontras. Possuem como mecanismo de defesa saponinas, que possuem gosto desagradável, outras produzem poderosas toxinas como a tetrodotoxina e muco repelente. Além disso, possuem exoesqueleto rígido e muitas vezes cobertos de espinhos e cores vibrantes como alerta para predadores. SLIDE 23 – Impacto ecológico: O seu tamanho relativamente grande, dietas diversificadas e capacidade de se adaptar a diferentes ambientes, tornam as estrelas-do-mar ecologicamente importantes. Robert Paine descobriu ao estudar as regiões costeiras intermarés do estado de Washington que a predação realizada pela Pisaster ochraceus era uma das principais responsáveis pela diversidade da fauna. Remoções experimentais dessa estrela-do-mar resultaram em uma menor diversidade de espécies e na eventual dominação por mexilhões que foram capazes de vencer a competição por espaço e recursos. A invasão por espécies de estrela- do-mar pode levar também ao desaparecimento de outras espécies, que além de ter impacto ecológico, pode prejudicar economicamente atividades humanas relacionadas à pesca e cultivo de ostras, já que algumas estrelas-do-mar se alimentam de ostras que produzem pérolas,
  • 5. podendo vir a causar prejuízos. Surtos de estrela-do-mar-coroa-de-espinhos causaram danos no nordeste da Austrália e na Polinésia Francesa. Um estudo realizado na Polinésia concluiu que a chegada de estrelas-do-mar na região em 2006 levou a uma queda na cobertura de corais de 50% para menos de 5% em apenas três anos. O que afetou a comunidade bentônica inteira e peixes que se alimentam de corais. Estrelas-do-mar e outros equinodermos são sensíveis à poluição, sendo a Asterias rubens, popularmente conhecida como estrela-do-mar-comum, considerada bioindicadora para ecossistemas marinhos. Um estudo realizado em 2009 levou à descoberta do fato de que a espécie Pisaster ochraceus é menos provável de ser afetada de forma severa pela acidificação da água oceânica do que outros animais com esqueleto calcário. SLIDE 24 – Sem nota. SLIDE 25 – A maioria das notas foram retiradas do Rupert e Barnes, 6ª ed. Os últimos slides sobre os grupos e a ecologia dos asteróideos foram do site: http://en.wikipedia.org/wiki/Starfish. SLIDE 26 – Sem nota.