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Introdução
• Publicado pela primeira vez em livro em
1891, depois portanto de Memórias póstumas
de Brás Cubas (1881) e antes de Dom
Casmurro (1899)
• Quincas Borba é uma das obras mais
marcantes da fase realista de Machado de
Assis.
• Foi o marco inaugural do Realismo no Brasil
Tempo e Espaço
• A história inicia-se em
1867, em Barbacena, MG,
estendendo-se para o Rio
de Janeiro , a partir de
1870. O desfecho
dramático de Rubião volta
para Barbacena, alguns
anos depois.
Narrador
• O principal elemento da estrutura da
narrativa de Machado de Assis é o narrador.
• Quincas Borba é narrado na primeira e na
terceira pessoa.
• É onisciente e interfere na história, fazendo
comentários diretamente ao leitor.
Personagens
• Quincas Borba – filósofo, amigo de Brás
Cubas ( aparece no livro anterior)
• Quincas Borba – Cão, reprodução de seu
dono.
• Rubião – Ingênuo professor que será explorado
pelo casal Sofia e Cristiano
• Sofia – mulher manipuladora, que gosta de ser
admirada, possui “olhos de convite”.
• Cristiano Palha – Marido de Sofia, gosta de
expor a mulher aos olhos dos outros.
• Major Siqueira – representa com a filha o
desejo por conseguir ascensão social, que não
atingem.
• Tonica – filha major Siqueira, solteirona,
interessada em Rubião.
• D. Fernanda- mulher muito conceituada, da
alta sociedade, parente de D. Carlos Maria
• Carlos Maria – jovem da sociedade, casa-se
com Maria Benedita.
• Maria Benedita - prima de Sofia, do interior,
sente ciúmes da prima com Carlos Maria.
• Camacho – jornalista inescrupuloso, sócio de
Rubião no jornal Ataiala.
Enredo
• É a história de um professor mineiro, Rubião,
para quem o filósofo Quincas Borba deixa
todos os seus bens, com a condição de que o
herdeiro cuide de seu cachorro, também
chamado Quincas Borba.
• Quincas Borba é bajulado por Rubião, que
quase se havia tornado cunhado.
• Já louco, Quincas morre enquanto estava no
Rio de Janeiro.
• Trocando a vida tranqüila provinciana pela
agitação da corte, Rubião muda-se para o Rio
de Janeiro, após a morte de seu amigo.
• Leva consigo o cão, também chamado de
Quincas Borba.
• Durante a viagem de trem para o Rio de
Janeiro, Rubião conhece o casal Sofia e Palha,
que logo percebem estar diante de um rico e
ingênuo provinciano.
• Atraído pela amabilidade do casal e,
sobretudo, pela beleza de Sofia, Rubião passa
freqüentar a casa deles, confiando cegamente
no novo amigo.
• Palha, seu novo amigo, se destaca como um
esperto comerciante e administra a fortuna de
Rubião, tirando parte de seus lucros.
• Com o tempo, Rubião sente-se cada vez mais
atraído por Sofia, com seus “olhos de
convite”, que mantém com ele atitude
esquiva, encorajando-o e ao mesmo tempo
impondo uma certa distância.
• Por outro lado, a ingenuidade de Rubião
torna-o presa fácil de várias outras pessoas
interessadas e oportunistas, que se
aproximam dele para explorá-lo
financeiramente.
• Aos poucos, acompanhando a trajetória de
Rubião, percebe-se como funciona a
engrenagem social da época, como ocorre a
disputa entre as pessoas, as lutas pelo poder
político e pela ascensão econômica da época.
• O romance projeta um quadro também
bastante crítico das relações sociais da época
• Manipulado por Sofia, depois de algum
tempo, Rubião começa a manifestar
sintomas de loucura, a mesma loucura
que matou seu amigo, o filósofo Quincas
Borba, de quem herda a fortuna.
• Acaba sendo internado em um asilo por
D. Fernanda, mas foge e volta para
Barbacena.
• Chega na cidade delirando e
achando que era Napoleão
Bonaparte, na rua, pega
chuva e contrai a tuberculose
e morre.
• O cão Quincas Borba, é
encontrado morto três dias
depois.
• Louco e explorado até ficar
reduzido à miséria, o destino
trágico de Rubião exemplifica
a tese do Humanitismo.
• “Ao vencedor as batatas”
Cão Quincas Borba
• O cão é um elemento curioso na Obra.
• Pode-se dizer que o título refere-se a ele, num
mecanismo que engana o leitor – o livro não
é, na verdade, sobre o homem Quincas Borba.
Humanitismo
• Esse Principio de Quincas Borba:
“nunca há morte, há encontro de duas
expansões, ou expansão de duas
formas.”
  
Explicando de uma melhor maneira, ele criou
a frase: "Ao vencedor às Batatas!",
principio que marcou e que é o enfoque
principal do enredo.
• - "Supõe-se em um campo e duas tribos famintas.
As batatas apenas chegam para alimentar
somente uma das tribos, que assim adquire
forças para transpor a montanha e ir à outra
vertente, onde há batatas em abundância; mas se
as duas tribos dividirem em paz as batatas do
campo, não chegam a nutri-se suficientemente e
morrerão de inanição. A paz, neste caso, é a
destruição; a guerra, é a esperança. Uma das
tribos extermina a outra recolhe os despojos. 
Daí a alegria da vitória, os hinos, as aclamações.
Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações
não chegariam a dar-se. Ao vencido, o ódio ou
compaixão... Ao vencedor, as batatas !"
• Seguindo a trajetória do Humanitismo, a
filosofia inventada por Quincas Borba, de que
a vida é um campo de batalha onde só os mais
fortes sobrevivem.
• Os fracos e ingênuos, como Rubião, são
manipulados e aniquilados pelos mais fortes e
mais espertos, como Palha e Sofia, que no
final, estão vivos e ricos, tal como dizia a
teoria do Humanitismo.
Realismo
• Foi dividida na I Fase e na II Fase
• I Fase - Tendências indefinidas, com maior
acento romântico. Exemplos: Ressurreição e
Helena.
• II Fase - Realista, mas de um realismo
absolutamente singular, fora dos padrões
europeus. Exemplos: Quincas Borba
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Característica do Realismo
• Objetivismo e impessoalidade
• Busca da verossimilhança
• Busca da perfeição formal
• Pessimismo
• Racionalismo
Detalhes
• Quincas Borba é um romance mais
tradicional e menos inovador.
• O titulo do livro faz com que pensamos que
Quincas Borba é o personagem principal, mas
na realidade é Rubião.
• Machado de Assis, faz o leitor a rir de início a
loucura de Rubião
• A trajetória de Rubião está ligada a sombra de
Quincas Borba.
• Quincas Borba, mesmo morto, está sempre
presente, do título ao cachorro .
• Narrador opina seu própria enredo (capítulo
117).
• O Narrador usa formas verbais expressivas:
“Rubião tratou de vir (e não de ir) ao Rio de
Janeiro.
(Capítulo 20)
• A loucura de Rubião é trabalhado com ironia
por Machado de Assis, que as vezes chama a
atenção.
• Machado de Assis faz crítica a sociedade,
mostrando a loucura de Rubião.
• Ao mesmo tempo se ri e vê a dor de Rubião
• Quando Rubião volta a Barbacena, sozinho,
pobre, louco e falido ele e ri e se desfaz por
completo.
Conclusão
• Machado de Assis cria neste livro uma espécie
de parece-mas-não-é. Ele constrói uma
narrativa realista que mostra a loucura de
Rubião e enche de detalhes que demonstram
essa idéia, sendo maior deles a condição
realista da narrativa. É também considerada a
continuação de Memórias Póstumas de Brás
Cubas
Profª Lucília
• Allan Alves nº1
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• Lucas Henrique nº18
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O destino de Rubião

  • 1.
  • 2. Introdução • Publicado pela primeira vez em livro em 1891, depois portanto de Memórias póstumas de Brás Cubas (1881) e antes de Dom Casmurro (1899) • Quincas Borba é uma das obras mais marcantes da fase realista de Machado de Assis. • Foi o marco inaugural do Realismo no Brasil
  • 3. Tempo e Espaço • A história inicia-se em 1867, em Barbacena, MG, estendendo-se para o Rio de Janeiro , a partir de 1870. O desfecho dramático de Rubião volta para Barbacena, alguns anos depois.
  • 4. Narrador • O principal elemento da estrutura da narrativa de Machado de Assis é o narrador. • Quincas Borba é narrado na primeira e na terceira pessoa. • É onisciente e interfere na história, fazendo comentários diretamente ao leitor.
  • 5. Personagens • Quincas Borba – filósofo, amigo de Brás Cubas ( aparece no livro anterior) • Quincas Borba – Cão, reprodução de seu dono. • Rubião – Ingênuo professor que será explorado pelo casal Sofia e Cristiano • Sofia – mulher manipuladora, que gosta de ser admirada, possui “olhos de convite”. • Cristiano Palha – Marido de Sofia, gosta de expor a mulher aos olhos dos outros.
  • 6. • Major Siqueira – representa com a filha o desejo por conseguir ascensão social, que não atingem. • Tonica – filha major Siqueira, solteirona, interessada em Rubião. • D. Fernanda- mulher muito conceituada, da alta sociedade, parente de D. Carlos Maria • Carlos Maria – jovem da sociedade, casa-se com Maria Benedita. • Maria Benedita - prima de Sofia, do interior, sente ciúmes da prima com Carlos Maria. • Camacho – jornalista inescrupuloso, sócio de Rubião no jornal Ataiala.
  • 7. Enredo • É a história de um professor mineiro, Rubião, para quem o filósofo Quincas Borba deixa todos os seus bens, com a condição de que o herdeiro cuide de seu cachorro, também chamado Quincas Borba. • Quincas Borba é bajulado por Rubião, que quase se havia tornado cunhado. • Já louco, Quincas morre enquanto estava no Rio de Janeiro.
  • 8. • Trocando a vida tranqüila provinciana pela agitação da corte, Rubião muda-se para o Rio de Janeiro, após a morte de seu amigo. • Leva consigo o cão, também chamado de Quincas Borba. • Durante a viagem de trem para o Rio de Janeiro, Rubião conhece o casal Sofia e Palha, que logo percebem estar diante de um rico e ingênuo provinciano. • Atraído pela amabilidade do casal e, sobretudo, pela beleza de Sofia, Rubião passa freqüentar a casa deles, confiando cegamente no novo amigo.
  • 9. • Palha, seu novo amigo, se destaca como um esperto comerciante e administra a fortuna de Rubião, tirando parte de seus lucros. • Com o tempo, Rubião sente-se cada vez mais atraído por Sofia, com seus “olhos de convite”, que mantém com ele atitude esquiva, encorajando-o e ao mesmo tempo impondo uma certa distância.
  • 10. • Por outro lado, a ingenuidade de Rubião torna-o presa fácil de várias outras pessoas interessadas e oportunistas, que se aproximam dele para explorá-lo financeiramente. • Aos poucos, acompanhando a trajetória de Rubião, percebe-se como funciona a engrenagem social da época, como ocorre a disputa entre as pessoas, as lutas pelo poder político e pela ascensão econômica da época. • O romance projeta um quadro também bastante crítico das relações sociais da época
  • 11. • Manipulado por Sofia, depois de algum tempo, Rubião começa a manifestar sintomas de loucura, a mesma loucura que matou seu amigo, o filósofo Quincas Borba, de quem herda a fortuna. • Acaba sendo internado em um asilo por D. Fernanda, mas foge e volta para Barbacena.
  • 12. • Chega na cidade delirando e achando que era Napoleão Bonaparte, na rua, pega chuva e contrai a tuberculose e morre. • O cão Quincas Borba, é encontrado morto três dias depois. • Louco e explorado até ficar reduzido à miséria, o destino trágico de Rubião exemplifica a tese do Humanitismo. • “Ao vencedor as batatas”
  • 13. Cão Quincas Borba • O cão é um elemento curioso na Obra. • Pode-se dizer que o título refere-se a ele, num mecanismo que engana o leitor – o livro não é, na verdade, sobre o homem Quincas Borba.
  • 14. Humanitismo • Esse Principio de Quincas Borba: “nunca há morte, há encontro de duas expansões, ou expansão de duas formas.”    Explicando de uma melhor maneira, ele criou a frase: "Ao vencedor às Batatas!", principio que marcou e que é o enfoque principal do enredo.
  • 15. • - "Supõe-se em um campo e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar somente uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutri-se suficientemente e morrerão de inanição. A paz, neste caso, é a destruição; a guerra, é a esperança. Uma das tribos extermina a outra recolhe os despojos.  Daí a alegria da vitória, os hinos, as aclamações. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se. Ao vencido, o ódio ou compaixão... Ao vencedor, as batatas !"
  • 16. • Seguindo a trajetória do Humanitismo, a filosofia inventada por Quincas Borba, de que a vida é um campo de batalha onde só os mais fortes sobrevivem. • Os fracos e ingênuos, como Rubião, são manipulados e aniquilados pelos mais fortes e mais espertos, como Palha e Sofia, que no final, estão vivos e ricos, tal como dizia a teoria do Humanitismo.
  • 17. Realismo • Foi dividida na I Fase e na II Fase • I Fase - Tendências indefinidas, com maior acento romântico. Exemplos: Ressurreição e Helena. • II Fase - Realista, mas de um realismo absolutamente singular, fora dos padrões europeus. Exemplos: Quincas Borba Memórias Póstumas de Brás Cubas
  • 18. Característica do Realismo • Objetivismo e impessoalidade • Busca da verossimilhança • Busca da perfeição formal • Pessimismo • Racionalismo
  • 19. Detalhes • Quincas Borba é um romance mais tradicional e menos inovador. • O titulo do livro faz com que pensamos que Quincas Borba é o personagem principal, mas na realidade é Rubião. • Machado de Assis, faz o leitor a rir de início a loucura de Rubião
  • 20. • A trajetória de Rubião está ligada a sombra de Quincas Borba. • Quincas Borba, mesmo morto, está sempre presente, do título ao cachorro . • Narrador opina seu própria enredo (capítulo 117). • O Narrador usa formas verbais expressivas: “Rubião tratou de vir (e não de ir) ao Rio de Janeiro. (Capítulo 20)
  • 21. • A loucura de Rubião é trabalhado com ironia por Machado de Assis, que as vezes chama a atenção. • Machado de Assis faz crítica a sociedade, mostrando a loucura de Rubião. • Ao mesmo tempo se ri e vê a dor de Rubião • Quando Rubião volta a Barbacena, sozinho, pobre, louco e falido ele e ri e se desfaz por completo.
  • 22.
  • 23. Conclusão • Machado de Assis cria neste livro uma espécie de parece-mas-não-é. Ele constrói uma narrativa realista que mostra a loucura de Rubião e enche de detalhes que demonstram essa idéia, sendo maior deles a condição realista da narrativa. É também considerada a continuação de Memórias Póstumas de Brás Cubas
  • 24. Profª Lucília • Allan Alves nº1 • Pedro Henrique nº24 • Lucas Henrique nº18 2ºA