4. Agraphai
Int.ern•• ionail d. e.t.al09a~.iio lIa publ.c l~lo (CIP) DEDICATORIA
Ic",n . BraaU.ira do .LiV1:o. SP .. . Bra.ll) ~
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Soar•• , I:sequlal
lIelpolUI blblu:a. I.. Te!ltear.lnh•• de J..,vl. •
E.equl •• so.rl •• __ SAD paulo : ~lO!' Cand.i.,
2009.
1. l,bl1. _ Tllt•• untl •• de .1 __ " 2. 1"elt...,nll ••
de .1 __ ' _ Doutr!n •• 1. ~a~eaunb&. dl JIOVI.
1'11.t6'1. 4. Te.t_n..... de .I~I. - ~1091.
1. TH.utO.
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si ngul:!r eomprl'CllS.i.o L au meu
ellS,11 dc mho.), Dauil'le c:. FiJ i(lC,
pelu Lomlamc:. inLcnrivo c apoio.
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tndleel pau e.U1oqo ," ~ ""tieo.
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2. Telt_nb.1 de .1 _ _ : C ....n.c; .. .. pr.tle.1 I
Crlltl.nl..a 289.92
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Rt"i)'&o: [nu'1'~ (;m"'tid,, r.J,lorU"
Coon.lcnapo dl' 1',ooU,4O: O)1ki1J 'J!
U.I~: Cuud,o ~'1I1O
Di~gram~~o: ['olulo ~crg!O 1'ulnad
E.di~lQ: lOOt)
l'uhliuJu no [I';I_lil ~om ~ .In-lib It,1hlm.&,.a0
C CIlOl1I)(los os rlllci,Olo I"t'<'r.-~do. £",u:
UiilOr.t unde;a
WW'o,urnku_~om,bt
ed"....-x.tn<ku~"JCu.Lom hr
5. Agraphai
5UMARI~
ABREVTATURNI . ..,
INTRODUc;AO ..•J
Cap(lIIlo I
OR/Gal F IJESL,,"'VOIVIMENTO [)A~ I DTlMllN~ OE)I OVA 1~
Ch~rl.:s rUe Ru.''oC11 ........ ..... ,.... 16
Jmocph r r:mldm !hlth~t"laj ,,, ...... .. .. :m
N~r h.ln H(JIl1<'r Kllnn .... . J!
I'rtJcricJc vilh~m Fnuu. Jj
Miltoll GC'Q!}:c Hen.Lhd 36
UlllJ Orpnizapn de Cillo) rm!rl~J .. . r
("..:I.l'lIulo 2
SOBREA ~yOOONOVOMUN I)()UA'lESCRnl.1 ~StGRADA3 ._ ~q
Hw60ro __ .. __ " 40
l'nu 1D<l~ 1oI1u. tmtlrno,.' ...... -jo...L I; Lh"u de rmcr~
Qwhfi~ de, S<:U'> 1r- ..hJrom ._
.
C.pnuJt.3
SOBIU. A MI".'TtSSIMA TRJNDADI
Af}:wum"" b.isicm w.. TOI"munhu dr ,....".1
o n>Onoldmw bihli.:o C';r, rruuLJ~
B~~ blbliGb J~ Trindadl' . ~ ....•... _ "'J
o Cun""I/) dc Ni.:c!a ...
Cmun,wcl)!;!. K1hrc II Ill"irito :-'.1IU" .... It!
o . r<-dl,> J~ ATm.is IO ou AI~r"",.I"'" R;
A TlindaJ~ em I<.><L. J Blhli.l ...... '6
Cad,l UI1M J ..., ,t<. p'''ID.U ~ lh~mad:. d( l>COm ,'cr.IJlkim
... .. <)'j
AmbulU> mcnmuni(;"ci> J~ wJa unM dt' .... ,n:.... !'C'o ....,J ""
Alri(,u"" mo.. ,~ J~ ~~J Um;I d~, 1ft:" 1',:,,,>.1., '!?
Ohr.u tt3!iud.b pur aoh UfN JC'IIo:b U~.. f't"..n~. '01
6. Agraphai
(' pIlU]O ..
.... ABREVIATURA5
~
M)8RE 0 ~L'I:]IORJC,US CRISTO._ '0'
,~,
k.w Cn"n. II '~~'m h.. mL'tIl
(), ;atrlt-ul," OU>mUR' .... ''lI: ... .-c.'dado.< ml pw.. _ "'
114
-I",,,, M.],~o.n ~iurudul ~r.a n~ ;ad".n.b<k.t.; <..:rutn 118
n.."~ 0 nih ... ""Ill <":"'I<l ocr ~~ _..... Il~
NOVO 1 LS rAM ENTO
A rrN"m~.MI d~ ('.Nit, _
....•.... _............ I!'>
G. Gt.,=-"-,,,
)c,"'Ul1Iorn;arul1tQ,I'gud _............
U101f>:1r......,.u n1U~ J~ .... u..AllUf!.O T",mnrnlo c )eRl' ("..mIO do !'~" TL.. WlknlO
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~Ub<lu~
d~ Alme.id3. cdi,.Io dt' 199'),
d .. Socicd"de Bfhtica do Br.uil.
7. Agraphai
INTRODU(A~
L1
(1
srestemunh", de Jeov; negam os pontoscardeais da
fe cri!;tj. ahrmam que "as dOlltrinas fundamentais
da crisrandade Ilao Sl: b~ci:l.Jn na Blblia, mas em miras
antigos ~ os da Grccia. do Egiro, de Babiionia e de
ourros. Afirmam que el1sinos, tais como a imortalidadc
incrcnre 3 allTla humana, 0 torrm,'nto etcrno l1um inferno
de fogo. 0 purg:u6rio e a Trindadc (lreS pessoas numa
uniea Divindade) nao sao cncomrados na B(hlia" (Qual t
o Objetillo do Vida?, pagina 17). 0 purgat6rio escl fora de
qUCSt30 porquc nao e ullla dOLHrina hlblica.
A preseme ohra &SpOSflU Biblicas as Tmmllmbas de jeol1d
(rata de urn confronto cntre a~ crenc;~lS clas tcstemunhas de
Joova e os ensinos btblicos nos pontos sobrt: a Biblia, sobn:
Deus, induindo nis.so a 'Irindacic, 0 Senhor Jesus Crisco e 0
Esp£riro Santo. 0 homclll e sell tll"Stino. Uln estudo sobre a
alma, a savar;ao e 0 inferno. Nao emramos em quest6cs do
modus "it~l1di, do seu relacionamclHo na sociedade. 0 hino
naeional, a bandcir.l. tr:tnsfusao de sangue, anivcnario.
cnmemorac;.iio do natal de Jesus, servir;u militar etc .. Alcm
elisso, nao consitlcramos corn profundidJde a questao das
falsas profecias. as quais cornen (;11105 apenas na apresentar;ao
no primciro capftulo. na hisl'oria do movimerllO. Est<: c
um trahalho apologelico quc lem pm objcrivu ajudar 0
povo de Dew a defender aquilo em qlll: cremos e prcparar
os irmaos par.!. a :irdua t,1rI.:m de conquisrar para Jesus os
adepros da Sociedade Torre de Vigia.
8. Agraphai
A Sociedade rorre de Vigia. movimenw JJS tC!otcmunhas dl: Dificilmcme algucm chcg.ar.i a condusao, pela simpb Icirura da
Jeova. orga nllac;.'iu fundaJa pelo americano Ch.ub Tone Russell, Biblia. de que 0 inferno nao existe, de que Jesus voltou crn 1914,
em Piuisburgo, na PensiivJ ni a, em 1881. e um ~i~tern3 religioso de que e pectdo cOlllemora.r ulna simples fl'sm de 3Ilivers;rio com a
monolitico, com stJe l11undial nO Brooklyn. Nova lorque. Segundo famflia e com os amigos. de yilt' ninguem deve doar ou receber sanguc
dados CS{;UIStiCOS publicados em sell rel::uorio anual de 2007. numa tr:.tnsfusao. Porem. a org.l nizaCj3o afirma que M: US ensinamentos
arualmc:llte cn:l prescllIc em 236 pruses. Ilum 100al de mais de vc:m cla Biblia Sagmda. pais RlI~1I e sellS sucesSOfl'S c5for~ram-se
6."":'00.000 It:Stemunhas de Jeova anV"J.s. a Brasil ocupa 0 segundo para que sellS cnsinal11emos pecuJiarcs parecessem bfblicos.
lugar, com m<lis 650.000 militantes, perdendo apenas par::! as Es(3dm o primeiro capitulo apresenta urn resumo hisI6rico que ajudari 0
Unidos. com 1.059.325 6~is, 0 Mexico emi em rcrceiro lugar na leiror a conhecer a perfil das testemunhas de Jl'ov:i, 0 seguime c uma
lista, com 605.767 puhlicJ.dores. avalia3o crftica da Trnt/uiiio dn Novo Mundo dlls ErcritllrtlJll Sllgrndns,
SU:lS cren~a~ disl inguem-st: de rodns os ramos do cri~ti3nismo, rexro padrao da Socied.ldc Torre de Vigia, mosrralltio a.~ falsific3oes c
fogcm a ort'otloxia c.ris ta, aproximando·se Illais dus heresiarc;ls cia a faiLa de erudiCj30 e de qualihr.::I'r'iio academica de scus rradulores. Os
hisuSria do cristianbmo. como Aria, e d os grupos rcligiosos isolados, capitulos tr(-s, quatm e cinco tratam da doutrilla de Deus. a com~ar
como os movimenlos dis!lidemes de '(Iilliam Mlller, do que 111e.~mo pcla Trindade, scus argumemos, FJlacias, FJ.lsidad.' e refuta~o a luz t
j
,. da parrlsrica e dos reformadores. Sua reologi;1 disringue-se nos
pri ncipais pontOS cardeais da fe crisd.. cnmo J. doulrina de Deus •
da Blblia sohre carla pontO aprcsemado. Em segl.lida vem a refma910
a Crisrologia do Corpo Govcrnamc e sohre 3 dourrina do Espirito
11
•
Ja Trind:ule e da d ivindade de Jcsus. A organi7.a~o rejeica tambem Santo. 0 capitulo sci .. e um coofronto entre a Bihlia e a orgarUZ3c;:io
a ressllrrei,ao corporaJ de Jesus c a personalidadc do I-:spirito Santo. sobre a ex.istencia da alma a1'6s a mane. 0 lHlimo e uma an:iJise
°
Afirma Ilao existir inferno co mo 11Ig41r de suplkio crerna para os entre 0 ensino desses adcp{O~ e a I'alavra de DeLIS sabre 0 inferno. um
malls. nega a sohrcvivencia d3 alma ap6s a mane c ;I S<llvac;ao peb. csrudo pmfundo e crit crioso sabre a dourrin:t da maJdit;iio cterna.
gra)o1 mediante a fc.
- Em c:ssa a t(.'ologia que Russell pregaV3, poi~ optOU pdo :uianismo
e soncinismo e seus slicessores sustl'ntaram lossa domrina. mantida
Termino com uma oriemac;J.o hJsica de como dialogar com elas.
Considero scraqui 0 lugar apropriado para algum c.sdJ.recimenros
sobre o.s pais da igreja. vista que sao ci{ados nl.'sta obra. Eles sao
au!: hoje. Ele iniciou urn sisrema de cfcm01S e pr.iticas di!ltilHivo. assim chamados por causa de sua onodoxia es~encial, santidade de
postcriormeme dcsenvolvid(l, adaprndo c am pliada por SCllS suceSor('S vida, aprovac;ao generalilad.1 e imdguidade. 0 (cnTIO "parrologia"
Rutherford, Knorr, Frederick Franz t' Milron ll enschd. 0 COI1CCilO c criado de llltcr:mo J. Gerhard, falecido em 637. e exprC$sa 0
religioso sobre 0 homem e seu dcstino scguiu 0 modelo dos grupos estudo hi sr6rico de vicb e obral> dOl; escr i[Qre~ cristaos antigos.
djs~identes de Miller. Tr.na-se de uma teologia peculiar. mas todos desde Clemente de RonlJ .It~ lsidoro de St'vilha, no setimo seculo.
eles pmclIraram funchmemar Sllas crcnc;as e pr.hicas na Blblia. Segundo 0. Diciondrio Plltristico ~ d~ AmigllitlllLlts CrislliJ. "na origem,
Sao dourrinru. irrncionais e indigesta.o., por i~$O ninguem no mundo 'palrisrica' era lim adjelivo, 'iubentendendo rcologia". loolo.gos
(ornou-sl' tC5remlinha de Jcovj simplesmemc rela Ciwr:.t da Riblia. IlIf('ran os e C".u6Iicoll a cmprcgaram para di~tingllir a rcologia em
9. Agraphai
"biblia. patristic.t, escol::i!.rica, simb6i1ca. c!.pecuia(iva" (pagin .• Trago esse breve rdato porque des sao 0 do emre os apOsrolos e
1.103). Foi 0 titulo de "pdi" que dell origt-m a J.mbo~ os rcrmos os rai~ da Igreja e dci..x.lram COOlO legado 0 C.'gi.m o do pensamcmo
pillrologill e em !>eguida p"trislim. aposr61ico presente 11.1 igrcj;l~ fundadas por e!t.~ ou por alguem ligada
5
Os primciros silo wnhecidos co mo p,lis Jposr6licos. emincm c'i a d es, Assim, cscrilOre'i co mo (rincll de Liiio c juslino. 0 M:irtir cmm
liderc:s do pl'r!odo imedi:namellIe apos os 3p6toI05. Sao clwnadO'. a [crceira gccu;ao dos ap6slO l o~. Como rivcram COIll:UO com quem
"aposrolicos" pda dou rrina dos ap6.Holos q ue dtlendi:un ou pdo convi'cu com 0) disdpulos diretos do Senhor jesU'i ~ con..bL"Crndo a
!o('u contato com de ou com Jiguem que os con heceu pcswalmcme. tr3di¢,iodessas igrejas, procuraram org-JniLiro pcnsamenlO crist3000m
como Papias (ou Papias). Poticarpo de I::smi rn.t. C lemcnre de RomJ. base naquila que eias pr<:ga'am c ensinavarn C l1as EM:rirura.s Sagradas,
In:kio de Antioquia c Hermas, auror de a Paslor. <IUC por meio de respeitando 0 parfunetro de inrerpremCj30 legado pelos apOstolos.
c.'mas insr rub m e cxonava m as igrej35. Os Pais qu(' "icram posteriormCntl'. como '!en uliano de. Cartago.
Papias nascf'U por volra de 60 a 70. roi bil:. po de Hicr;i polis c principal reprcscnranre do Ocideme, e AtanasiC1 de Alexandria. no
companh eiro de Policarpo. EscrevclI dar Ajirmtl(Ol'S do
1I11('11)1"( lfl(0I'J
: Oriente, observav;lm ;u, cl'en(f:ls e pdci c;ts hiHoricas da Igreja como
Srmbor. t:lInbCm co nh ccido como l'.XpOJJ(fl/J do! ardell/os do 5mbOf. um dos recu.r.sos par.! refut'lr o~ her(.!5iarCls de ~U:l gcrac;.1o.
Polic..trpo foi bispo de I~mi rna . naseeu ames de Papias. disse em 155
que ja fa/ia 86 anos que servia ao Scnhor jous. logo. nao pode tcr
Tcmiliano dizia ern sua obr.1 Pmmroa Comnl os Hm:gt'S que a
heresia flaO nd.'iCe d.a f,:, ma.. . cia I1 I05Ol1a. Ek· argumcma'::t que as igrej:t5
i
12
nOOdo depob no ana 69. !-'oi dticipulo pc~oal do 3p<istolo Joao. fimdadas pelos ap6stolos uu por alguem ligado a do. mencionando "
Clemente foi 0 tercciro bispo de Roma, entre 92 e 101, dcpui) de Ilominalmeme Roma e r.slllirn;l, alt:m de ouuas, ensi nam lima mesma
Lino e ClelO ou Anadeto. Alguns a idcmificam com um cooper-J.dor dourrina mamcndo a mesma regr.1de fe dac.la pclos ap6.slOlos. lembrando
do apostolo Paulo. de mt'smo 1l0 m l", mencionado em Filipcnses 4.3. ainda que as Ifderes atllah toram ordenados por MKC!IM> I'CS dos sucessores
I)cvcmos, pon:m. comidcra r isso apenas como rncra pu3Sibilidade e do~ ap6srolos, logo, .IS inova~'Ol'!> apn..'SCllladas pelos htn:gt'l vieram de
nao necessariameme como allrma~o, visto que Illuiws rejeimm essa fontes esuanhas. Atan3sio. em ~U.l obra mais original e significao'a, A
• &,clmlllrnO do l't-l'oo. apre;cma lima apologia a divindade de Crisro. Sc
imerprelafiao. Inicio foi 0 [crceiro hispo de Amioquia e conheceu os
apOswios Pau lo c Joao- E1l- foi prcso em 1 10 110 reinado de·1 raja no. os cristaos oroun t" adoram a Jeo.us nos cu ltos pllblicos dl~e os tempos
selldo b'J.do para Rom3. onde foi arirado as feras. Hennas fa lcc(:u dos ap6srolos, dizia de, isso aconrL'Ce porque [odDS recoll ht.'Ciam a sua
em 160, elc heau con hecido par causa do livro 0 Pastor. quc cxerceu divindade, logo, a dourrina de Aria era incomp.ltivd com a re crist5.
fone illAlL~l1cilt n:u. igrejas nos seculos 1 a 4. A Didllqlll c a I::plstoln As formulaCjbe~ ll'ologicas do.s pais da igreja, desde as mais
df Brmllfbf sao p.mes tlos escrirm. dos P:lis Apo~t61icos, Todo!> os embrionarias. como a.~ de irillc.:11 de Lino e 3S de 'Ienuliano de Cartago.
escritos dell'S n.'velam co mo cram as igrejas d;u, ultimas decadas do ate as mais e1aborada.. como a.'ideAgostinho de I lipona, toram revistas
prinu:iro seculo c a da primeira mel.lde do ~e(u lo .seguillle, Nao durante tada a Idade Mc..Xlia e Cotcj,lda com a Blblia pelos rcform.1.dores
trouxeram con lribuitrao sigl1 ificuiva no campo rl'Ologico, rar.ll1lc:n(e do secuJo 16_ Urn dos pilares da Reforma ProldJT'dnre foi SO/It Scriptllm
50 cirados nesle lr.lb.llho, (somentc a Bfhl ia), rmlo 0 {[lIl.' l'ra mera (radi~.io heou de fora_ Assim.
10. Agraphai
o pens.amcmo da 1'3lrisrica rai submecido a urn I'l"t:xame biblico, llH.lo CAP I TUlO~
o que tinha funclamc:nrac;ao apost61iCl permanCt.:clI.
as pm da Igrcja sJ:o lembrados como os que trJha1harnm e lizcrnm
muito pda Igrcj3 dos primeiros 5(.'culos do rnstianlsmo. pClr~m des
•
nao &10 autoridades pam. a nossa regra de Ie e pr:hic.l e nem j:unais
rei"indicaram tal posic;ao. E. born lembrar que oem .)(.'mpre :lccrtar:lI11 em
m~ forrnub.<;6a doutnmirias. mas df:"e-sc lev'Jf em considct3y.l0 J. epow
{Y1felll
em que viv('r:lTn e 0 prop6sito em defi.:nder 0 pcns.,memo .lposu)lico
cnsinado n,LS igrcjas. A quantidade de 3cenos loi incomparaveimcllu:
E
maior do que de erros. A rcologia crista que hoje defcndemos, COlborn
I1lUila COiS.1 lenha c()ml.'~ado com eies, todavia. tem sun base n:t.<;
EscritllT3S Sagrnda.'i, a Palavradc Deus esta acima de qWllqU(:r tcndcncia
btSENVOLVIMENTO
n.:oI6gica. Fil.."a claro. portamo, que a cirn¢o dos pais da Igreja. no
pre$cmc trabalho. nao e indica~o de fonce de alllOrilbde, ma... aptn.15
DAS
TESTEMUNHAS
df.'.monsrrnt;:io de como a historia do pens.."Ullcmo crinao comL'"Oli.
"
, Para finalit.ar. e oportuno ressalw que as fundamellfO!> de nos~a
fc 550 as E.scrituras Sagradas. os pais da Igreja sao citados por C3ma
do 'iCU cn'olvimenw no!> debates rcologicos dos primciros sCculos da
era Crist.!. 5u:u obras nao sao inspiradas c as veZl.'~ ate desroam. em
pormenorcs. da ortodoxia crista.
DE JEOVA
A Socit..xbde Torre de Vigia nao relata ~ fatos 3!1 leswllullhas
•
•
de JCU'3 porquc s.'tbe que isso seria admitir confissao de culpa por
adotar as ncn~'ts e pr.hicas dos grandes hcreges do passado. Os f.nos
F.tlam por 5i s6. conrrariando a bandcira que sellS Hdcfl.') HIStentam
( grupo religiose d:u. rt'~rernUnhil.!l de )eova surgiu num
cOntexto de grandes rcavivamenro5 esc.'lrologicos do
ao a~rmarem ~cr lima organi7.as:ao sllcessnra dos ap{)!>[olos. A'fi provas seculo XIX Sells :mcesrrais vieram do movimemo de William
revdam que ch e conrinlladora dos grandes hercsiarc,l~ da Hisr6ria. Miller (1782-1849), fUl1dadordo llloTimcnLo rnilerist3 qucdeu
l::.spero ser 0 prcSeme e51udo uma ferramcnt3 importance no origem ao quc conhecemos hoic como adventistas do setimo
prepa.ro "p.lr,l re!lponde.r com mansidao e remor a tjualquer quc vos did. a pre.~elHe hist6rico mosrra:1 origem co clesenvoIvimemo
pcdir.1 razao da esperan3 que Ita em v6s" (1 Pc 3.1 c,). 0 3!1HUHO n10 das crenc;as c pr:iticas das tcstcmunhas de )eov3. 3icm de revelar
se e;gor3 aqui. mas 0 que c aprescnrando c mai$ do que ~uficic.:nle tamocm a..~ fal535 profccias de ~eU$ dirigcntes.
para l1lo(tr:lr :u: fillaci:tS dOl Soc-iedade Torre de Vigia..
11. Agraphai
Exnmuur. Segundo Schnell, I Russclllcve Contaco com m ('scritos
CHARLES TAZE RUSSELL
de Ellen Gould "'(/hitf'.
harles T. RusselJ nasccu em 16 de fC:'creiro de 18')2. em Entre 1870 e 1875. Russell. s('u poli. mais tarde membro da
Piri~burgn, Pcnsilvania, EUA. filho de Joseph L. Ruo;'idl e Ann.l organUat;5o, e mats quatro amigos reuniam-M" regularmenlc "para
Lliza Birney. ambos presbircrianos e de origem cscocb-irlandcsa. efc(lIar urn esrudo sistematico da Biblia", soh sua supcrvisao. Ao
Sua m:ie fale-cell quando de esrJv:t com nove anos e M:lI pai, em cabo de cil1co anos. 0 grupo elegell-o como seu pastor. Em 1876,
1897. a()~ 84 ;lnOS. Foi cducado numa modesla escola pliblica :HC [eve conhecimcnto de um peri6dico mensal Arntlto da Aurom, de
aos 14 anos de idade, quando comes:ou a trab:uhar com 0 'itll p~li,
urn editor dt' Rochl"S[Cr, Nova lorque. Ncbon H. Barbour. rambem
que er:l. dono de lima rcde de lojas de roupl masculin:l.. Tornoll-Sc dissidence do movimenro de M iller. RlI~sell imcrcssoll-se pe1oassunro
da dourrina da "prese n ~a il1visfvel" de Cri:,ro, veicli lada no referido ,;
56cio do pai :105 15 anos de idade e, aos 25 gc.renciav3 essa!l luj.ls,
porcm, Jll;1i s rarde dcsfe7-se de sells neg6cios para dcdi car-sc ao sell peri6dico. B.. rbour publicava I1cssa reViH:l a ide; .. de que CristO I
rninis!(~ri(), recebendo pela venda de suas lojas m:ti ~ de urn qllano
de.: l11ilhao de d6brcs.
vo[rau invisiveimence em 1874. Russell Pllblicou nessa cpoea urn
livrctO il1ljclllado 0 Obj~til'o ~ (I M'Ult';'YI d'i Volta de Nosso Senhor. 1
•
momelHo ern que dtfl'lldi .. dOlltrinas sill1ilare:,. t
Russell reccbcu educar;ao presbireriana, ma!! migroll para a
Igreja Congrcgacional. considerada menos 3usrera. Sua fe foi Ambos tamararo-sc s6cios e Russell rooivclI de'otar-se J. pregayio,
•
11
" abalad.l quando est:wa com 16 anoS de idadc:; ao [en tar g.ll1har (ornando-se coeditor da revista. £k~ publicu3m. em 1877,0 liYra
urn amigo para Cristo. naO pode defendl'r com exito suas crenr;as Trfs MIll/dos t a CoU/tira D~u }.-[wulo. identiflcado tambCm como
f percleu ol fe na ~iblia. 0 te-rna da discus'iao foi a doUtrin:! do
7m MIITldos 011 PllUw tb Rtdm(lio. A ohm c.:dirada em mautoria
• apresenca 0 nome dos dais. mas quem de F.no a t:$Creveu fai Barbour.
inferno ardemc: como lugar de supllcio ererno para os infiC:is.
A deriva em busca da yerdade. csmdou as rdigioes oricllIai ... ISSG e colocado no preF.icio. RUSSC'.II partilhou .lpena5 da edi)-3.o, de
nc!tsc pedodo nao cria nos eminos que recebcli l1a infancia mesmo confirmou issa em 1906. Ru~1I (' ~u grupa t'rabalhaV!UTI na
,
• e dillcorc..Lava do!. credos das igrejas protc: .. tanres. Ele me~mo divulgar;:io des.~ mensagcm. Porem. e.~S:l ullian nao cllIrou muiro, pais
testificoll que mlln:l. noile de 1869. num .. ubsolo proximo:1 lima em agoS[O de 1878 bOllve a primciro cisma. Barbour era inrdecrual °
de SU.1S l oia~. 11:1 Rua Federal. ouviu a pn:g:u;ao de lim prl'g;ldor do grupo c a participa~jo de RlI ......c.:1I era b..siclIllenre financcira.
advenri .. tJ. Jona!. Wendell. Isso desperroll nei l' 0 intcresse pelo William J S.ulIld! 11.lS(t'U elll NOVil )llIWi. el1l 11)b'i. J~ oflg~rn lIIt{~lla. 0(11 r:1! el':l
escu do d,l I3fblia e !.ua fe foi resnllrada. ReeebclJ oricnra~iio :lIel1ldo. pqr isoo fOJi mui1Ll ~cdn l)Jr~ Altm.mh.1 hn cl' It>L~nllmho. "nrm:W.lIIUt em
gr.HiddO ~ Deus pot h~vcr'ol.brvIldo) I'nmtir.1 (;II~r"'J. rc<)ICr~ dc:dicar·~ a tit Ain,.1
e "iud,1 cspirirual de: ourros dais hOme l1li, entre 1869 c 1872. na J.di')I('St'i'.lIci~ :lWx.iQu·<.l JU, bHld:llue, (I~ Blblia. hll !~LdLla c Lorn(>u·~t Direlor
llue na cpoea lidcrav3nl rnovimencos religiosoli indepcndc:ntc!t. de s..:r,i~o da fi.l.al d~ Iiem.lnlu, 1'111 M.I./tdtbu'llu: relml"''' aO!i ~~LJdm L'nidos em
11)27. Ll':lhalhou na ~dt mumlul. "0 Krooklrn. r-:ov~ lor'lm. " j.i ull1h~.:ja pnsoalmentt
prnvcnientc: .. do rnovimenm de William Miller. S30 del'; George
Jo!>O:ph h Rul.ltrforo. 5.;:hndl uem." J IIr{:olnit.l.i(I em 1')~ e c,,-Ieleu Joi~ hl'!()$em
'(/. StflS()I1. pil~ror da 19rcja Crista do Advemo. em Edinboro. l1a que rq!;;"Lt:I. ~u LnU'lIllnhc, P'C'-,,,~I. 11.,,111111..'.1. oJ S!:lI:lnJa(le Ti,r..: LI.· 'tiLl e Il.'fut;,i ~UIU
Pensilv;ini.l. e George '[Orrs. ediror de uma rc'i~ta ch"l1lada Blblt dn" 'l:1~' uuin<)!;; ,.,.",t.1 AIIOJ /-J(...., t~"'n ,i /6fTr"~ ·'.f'" e A lla II" CrIJlUlJIl$'I!I1. '
12. Agraphai
o rompime:mo do grupo cil' Piri!.burgo cum 0 de Roehl'sltr levol! fundou em 1909 a Associ:H;an Pulpiw do Povo, nome u.sado em
Ru ~1Ia criar em julho dc 1879 a re·iM3 Th~ '(wubtoll'rr. A St'1II111t'iI, Brooklyn are 1939, quando foi !lub~tiru{do por Watchtower Bible
em ponugucs. stll drulo original era A To"t'dr l 'igill dr i,;o r Amlllo and Tract Society, Inc., e, apOoS 19')6, loi J.herado para Watchtowl'r
da Pmrl1(1l d~ ermo. como 0 meio de comunicac;.lo para vc:icuJar Bible and Tract Sociel)' of !ew York. Inc. (Sociedacle Torre de Vtgia
~lIas idei'I.!>.: '-,ntao. ocorreu 0 nascimenro de lim no'o grupo. Ainda de Biblias e Trarado.lo de Tratados de o"a lorque. Inc)
n~ meslllo JIlO Russell casou-se com Maria Franco. AckJcy. nao Os cri(ico~ de Russt'U alirmJIn que ele prodamou-se a si meslllO j
rivc:ram filho.~ e 0 casamento te.r:minou em divorcio iiligio.!lo ap6s
H
comO "servo lid e prudenre nadu1.ido por "csc rJvo lid e discreto",
,
•
1
13 ano~ . Eta trabalholl na organizac;ao co mo !ocCfcr:tria·tc)ourcira c: na Tradufiio dtJNol'O Af""dodtl$ Esrritllfl/s SllgrtldllJ. tm Mareus 24.45
dcpois cdirora :l'l!iociada. e Lucas 12.42, onde sC' I..:: "Quem C. pois, 0 servo fie! e prudeme,
I
!
Russell organi'lou ;t Sociedade de TralJdos da Torre de Vigia de
Si7io em 1881, sendo ge reme, adquirindo personalidade jurrdica.
que 0 Scnhor consriruiu sabre a H lol casa, para dar SuStCIHO a seu
tempo?". Porem. os diretores neg;"'" que Rll.~!icll {cnha reivindicado
•
j
insti(L](da lcgall'llente na Pemilvania e ohc.iaJmcnrc registrada c.rn raj po si~ao. Eles rcsponsabili/.•lIl1 ~ua e~p()sa. Maria F. A. Russell. que
ocupaYa 0 argo de coeditor de RlI!o!odl ,lilIes do divnrcin, rna.!. era
]
dczcmbro de 1884 , quando de foi nomcado pn.:siuemc pdo!. Sl'US •
ele dono e senhor absoluro da empresa. e, ~o hrcrudo. aceitava tal ~
disdpulos. 0 nome foi mlldado ern 1896 pard Socied.lde Torre de
1B
Vigia de B{blias e Tr:Hados. prcrrogariva: nata-sc. porramo, de e.~c riro s autOriuclos. "
"
O!>scguicloresdosc.nsinosde Russell foram inicialmenrc chall1ados Os dois pomos botsicos de interesse de Russell foram 0 comb:ue
de: Allror-d do Milenio e depois de RusscJjms, em )cguida referi:lm- a dOlltrina do inferno ardente c 0 l'mmente relorno de Crisro. Seus
o;e a 5i mesmos como F.stlldames cia Biblia; em 1910. Estud:mres pais na fe foram Jona~ '({cnddl, George W.• (ctson e George Storrs,'
Internaciona i.~ da Bfhli3 e, a partir de 1914. E-Hudam~ da Bihlia todos d es eram dissidemc!o d3~ Igrejas prnrO(aotb e, posteriormemc,
• As.!.ociad os. Russell soubc aproveirar a ignorincia da maioria, poi!o do movimenro de ~1illcr. Deb Rmscll rc,cbtu as ideias cenuais de
"muilos lci go~. mal avisados e POliCOS insrruidos nas eois-as do ~ nhor. S reologia.
ua
hcardm fasemados pela representat;ao". dis-se Schnell, em SU obra A
:I No inleio. 0 primeiro ponto lev.lnrJdn era a dOUlrina do inferno
Lltz do CrislinwsU1o. pagina 60. ardcnre; arvorou a im.igni.t de batalh.t: ~cgund o Schnell, pregavarD "0
•
o csc:rit6rio cenrral da organiza~:i.o roi transfcrid o par.1 Nov;1 e
inferno a se pliitura~, 0 que o.~ :ldVCn(IM.I~ e as tenemunhas de jead
lorque em 1908. A Soeiedade adquirill novas propried.ldes no defcndem a[(! hoje. Assim. Ru!o:-.cll "comeguiu arfair a maioria dos
Brooklyn, fla ruJ. Hicks. numeros 13- 17 e l1a I'U:! Co lumbia.ll e igh(~. rcbeldcs que nao gostavam da doutril1:l brblic:l do Inferno". escn..:veu
124. Ilojl' C don;1 de varios quam.: ir6cs ne)~a ilha dl' Nov.. iorqll c,
onde ('sd .1 sede /llundiaJ d.ls (es(emunha~ de Jeova. A Cor ponl ~:io Gco~r ~lOrn. h)i dde qu(' RII"dllmu~e. idtjJ dt ~(l.:hr;l r .. eel:! .10 Sc-nhor urna "C/,
da Pensilvjnia ainda exisrc e l'.Ha em plena ativid:H.1c. A org:lniz:lljao por ~no. n~ O<.~';~01 dol p;(s.:OJ. nunli,hl .UIIU.l ht'l)t ptlJ' le,rClIIunIIJ,5 de j>:'O'.i. I: f;lmbo..'m
o ".dlu conmt 01.1 'grl;j.l~ I'TOINUnln t Urnl!. IndO. OJ lam'1 II" vl~liJ.rusmo. chamando-
(b .. Ie -Blbll.Jn;"~ • .I1Cold IIIten~ili<.I,i. p"r..ru tu(~r l' llllt" ..d:l. n:l1l.tw!iJad.!-. (nne
st'm. Kl!uidora.
13. Agraphai
Schnell. Pore-n!o os advemisras ddendem a dULJtrina 0" Trimhdc, c ulmissao Edirora, sell nome co nsra da lisr:l do.'> Uplc.ntL"S. Os mcmbros
nao ha regisrros de que as pais nn te de Russell 5e oplisessem a isso. nomcadospor Russell foram: Willi:lm E. Page, VJliam E. Van Ambllrgll,
An contd.rio, 0 [ivro Trh Mundos f II Co/beila DeSft' Mundo apresenw Hebry ('jay Rockwell, r.. W Brenne.ison, F. H. Robison.
uma Jdesa it dourri1l3 da Trindadc e da personalidade do Espirieo De origem batisra, Rurh erford na5Cell aDs 8 de: novembro de
Santo conn:t a dourrina dos crisradcl6aoos, movimenro qu e nega essa 1869, no Condado de j·lorgan, Missouri, EUA. ·Iomoll-se advogado
doulrina. Russell so CQme~o u a argurnemar comra a pefsonal.idadc em 892 e serv iu, em algumas ot.1sioes, como juiz. substj[uto. Seu
do Espiri(o Samo e a :!l<lear 0 rrinilarianismo, adotando a crcl1<l. de pril11l'iro cornaro com a organil.a'1ao foi em 1894, scndo batu.1do em
Ario. em 1882. 1906. -lornotHl: consu ltor juddico da organiza~ao no :mo segll ime,
Ames elisSQ, em 1881, ele escfevcu dois livreros: 1) f:l/S1'/I0S do conquiscando popularidade entre sellS irmaos; como advogado. nos
Tnb(lrnnCII/o, pos[criormmrc rc:visado l' publicado sob 0 drulo Sombms rribunais IlltolJ para lirnpar a no IDe de Russell e debarj:l publicamcnrc
do 7flbemtlculo do! "Melhora Sm'rificios"; 2) AfimrnltJ p'lm os Cristiios em defesa das cren c;:a.s da organizar;ao.
Nif/J!tivos. Esses livrelOs formal11 0 esbo~o quedeu origcm aos seis {DOlOS Na verdade, ele llunca foi juiz. R. Felix buscou em vao sell nome
de Esrudos dllS EsnifimlJ. principal fOllce da teologia da Sociedade Torre nas escolas de Direito do Missouri. Ell' afirm;t, no li vro Rutherford
de Vigia , sendo que muitos dc.-;ses cnsinos sao mantidos ainda hoie. Descobrrro, publicado em Pilot Grove, em 1937, que Rutherford era
20
Logo depois do div6rcio, Russell rei. lim rcstatTIc.:nto em 1907, raquigrafo do tribunal c teri:1 sol icirado sua admi.s~ao naAdvocacia de Z1
pllblicado na revi.~ta A Sen/inclt" edi<;ao american,l de: 10 de Bon ville, send() aprovado com exiro no exame C' obrendo permi.~sao
dezcmbro de 1916, quando passou, ainda em tempo, a direc;:ao de para exerccr a profissao ern 5 de maio de 1892. No Estado de
sua organii.a~ao para lima comiss:io c:hamada 'T,(Jmissao Editora", Missouri, quando um juiz cstava ausente de sua regiao, m advogados
form ada por cinco homens, membros viralkios, rc.:sponsaveis pela e1egiam um denne des p:tra subsr iwl-lo. Foi assim. que Rutherford
pllblicac;ao da referida revista. foi cbamado qualro vezes para descmpe:nhar essa func;:iio, ntulo que
OStentou du rante focla sua vida.
No mesmo ano de sua eleicr--io para 0 cargo de presidenre ele
JOSEPH FRANKLIN RUTHERFORD provocou uma crise inrerna que sacudiu a insfitUi~ao. As resremunha:.
de Jeova acn.:ditam que 0 motivo dc.ssa contUsao fOL a public:lS:;lo
RLJ~ 0.1.0 dcixotl Stlct'ssur, apl'nas um testamento de sua tillim,l do li vro 0 MiS/frio COllSllmndo, como obra p6stum'l de Russell,
'ontJde. dooLJ {odos os SCllS bcns pessoais it SociC'dade Torre de Vigia de lanr;ado no dia 17 de juJho de 19 17, Na verdade, essa obra foi tscrir;l
Biblias e li-a(3do~. exceto uma pequena quanria de cercI de 200 dol:tn:s. par Clayton J. Woodworth c George H. Fisher. Scu lanf:lInemo
Rmhcrford foi ekiro presidente da Sociedade ·!cme de Vigia de caiu como ullla bomba na sede da organizaC;:1io. Traca-se de uma
Bfblias e Trarados elll 06 de jiUleiro de 19 17. na :1SScmbleia anual cia inrerprcrac;.ao akgoriClI com lemcs rllssel iras e ruthcrforditas dos
corpora9io, e com de comec;:ou uma nova etapa que durau 25 ana:. livros de Apoc:dipse, de Canmres de Salomao c de E7equie1. 0 que
na hist6rl<l do movimcnto. Rlilherford nao foi nomc..1.do membro &1 desejava salvar cram ru, profecia... de Russell, legitimar sua alll'orid.lde
14. Agraphai -
tentando conv~ncer a (Odos de que este. mcsmo no aJcm. csraria lht.· o proceder a se r scgl1id o ... Tc r de'i expn: ..sado ohjct;"ao resultou
dando apoio e ~ col11un icando com a o rganiLa'ao. N:t intcrprc[;.u;ao em sua elimin3~O slIl11:iria dJ Direwri:l" (p:igi na 75). Penron.
aleg6ric.l de Apocalipse 8.3 e 16.16. afirma que RlI ~II, mesmo al~m em Aporalips~ Adiado... dcdara: "a dcsignat;ao que Rutherford
do '~u, dirige e supervision a a Sociedade '10m." de Vigia. Rutherford fez para escrevcr e publicar 0 Almirio COlUu1JIado foi uma ac;:ao
transferiu para 1918 0" acomecimentos que seu Jnlec:eoor havia de exercicio de autoridade demonstrando falra de conside"Cat;ao.
profl'rizado para 1914, visto que 0 mundo experimenr:1vJ os horrore~ uniiareraJ , que certamCnle ignorou os dircilOs e prerrogarivas da
da Pri mci ra Gucrra. direroria de varios membro'i d;l Co mi ssao Editora da Sociedadc"
Segundo Raymond Franz.-I e James Pcmon ,~ a ca usa inici al (pagin. 51 ).
do prob lema foi a d esritui c;ao sumaria do! dirctore~. 0 novo Russell foi aprcscnt~ldo nesse livro como 0 ~etimo mensagciro do
pre~idelHe, afinnil Franz em sua obm Crise tit' C:owciillrin: "nao Apocalipse, na segl1inte ()fdcl1l: Paulo, Joao, Aria. Valdo, VydifF,
·
cstava rcco nhece nd o a Oiretoria e lIel11 rrab;tlhando co m d:l
co mo um co rpo . mas csr01'01 agi ndo uni!arer:t lment e, romanda
Lurero e Russell, n:lS p:iginas 23·72. Alem dissQ", 110 comcm:irio de
Apocalipse 8.3 afirnKl.Va·se gue "Pastor RlIs~e1 1 passoll alem do vel! t
,
•
Illcdid:1S c inrormando-Ihc s6 dcpois 0 que ha via dclineado como c de aioda dirige cada demlhc da ohra da colheita" (p:igina 144).
·
Em oucras paJavras, Russell sc C011llLniC:lva com 0 mundo dos vivos
depois de mono. H3via n::l obra F.tl~;ts profecias. que ~er.io e5wdadas
1
Il.ln"md "Wl! f IObrinho df 1ralnick fr:.tnz, 0 ~UJno pmide-nle- dJ !Mxiai.uie Torn' de- 11
" VI!1,iOl. A deUSM)Cia~.io npuWol dt R'I'IIlond Fr.lIU roi publicw lIa n'~1.S1J alll~'TIlallJ
n"'t.
mais aruantc, 6djo contra 0 clero e J dourrina :tntipatriOta.
I
, nii"Jo de::!1 dt kH'rciro de 198!. ~ilU (lil. I:.Ic C m~·nLllln.ulu n.llil~rJlur:.t da
org;l"IUliJfl ,"IImll ,ul"=nmnIJ,m.. d.· lilt.ll <-'ttl l'nrlU R"-II I: Rcr"!>I!<-.. J)lImitllun.l,
A crise foi dcvast::ldor.a. 0 conco rrentede Rutherford 3 prcsidencia,
Paul . L. Johnson . e os diretorcs demitidos foram expulsos da
j
r(rr~~nI~fll' J .. (:1)11"11 Gue-rn;lnll: nasa p.1i'lO (Alfu.tri4l. tit 19-.,. p.if,ill,u 1'i2. '''6,
I 'i8·1621. A !J,rn""rf.;, olnmu ~U(" tk nUKlou IU EKoI.I d< Glkadt t stOlU 2U J~ no sede da organjzac;:ao. entre eles: J. D. Wright. A. l. Ritchie, L F.
~r.lJls~iro (I'i d~ fC"'~Ie-iro d~ I""'" p3pru 119). £ mCIK~n.w(l ~"nl' lI"mhn, all
HoskinseR H. Hirsh. r..stoeovice-prcsidenteAndrew I. Pierson
• Corpn C4"l"CfII.lllle- 11.1, C(:.umlO I)ubli~: ;tIJlUtn41 . lit- 19-.t. "4,".I1'i 1." .I~ 1'J81 .
j "./gill" 1'iR: ... .nrtmn. J~. l'i d!: m"n,o .I" 1,)"S. pJgmJ HI.!. t ,k lor; dt l.mhll"~ I'PJ.
1>.I1t"I.l II: t lllll"1Jmo. xquo:r t 1T1('fI. ionaJv n~ hismriJ d~ orplU~O, (()nu.dl. IU oon
cscrt."Veram LllZ Apos liS Tml(1J, lInprcss:io particular. no Brooklyn.
em 191 7. Pemon, baseado no rei:u o delc~. afirola: "imediatameme
'ILIe r'~'~nJC" IoC"r imp"RI.l1 TmnHunM tk jt"fll'oi· I'rwLmMtiom M &tntl tlr /)rUI.
j t.1. JMll($ Ptntoll. prolOsordC' HlliuSriaedtGrnci2sw RdiglMllh l III~'''II) "I 1 .I.,hlomlt;'C.
rm Athena. (',..III:IJ.I.. IUU:U I:m I')]:!. pcrCIla:ti:a qU.ln.1 I:lr.l'r~U lb, 1.",n·tlIullha, 11""
ames de Johnso n rer sido obrigado a sail' de Hetd," em 27 de julho
de 1917, os diremrcs depo"ros C 0 vice-presidem c Pierson afirmaranl
knlJ ~.1111 1k:.l)."1<.I,ul,1 (o.'-"lnung;,.lu) Ja Ulg:lni1-"~" ~111 I'HIl 1 1 m.li. mpc-u;!do
!1Iltlrl~dllr .In le~I<'lIIullh~~ lie Jc:m'~ lb amal gcf.l-JU. Elc {"!I4m·cu. ~m 1')""6. ,·into ~nos que Rutherford vOItOtHC contra d e nllm acesso de raiV,l e atacou-O
JIlin .It ~la d~~i~;Q. 0 livro Tl'fffflllll/lulJ {b J(lml no Gt,Mf(.l· 1~,I.It'm(Jj d"I.Ibnr/,,,{, fis icamente" (pagina 53). Isso porquc eles (lllCriam fazcr, nadespedid01,
dr 1I1"1I1~' , M ",dOlt/pll1. pub!ic~do pd~ IIlacmillan do CanacU, Tnmm". A nrg;uII,Ij(1
~Iu.lou SU.I 1 It.]uISJ lornC':~n"o nlforma¢c:s. rccr!)eu .hdlH J:l. corpur.ltle J" IIllklkh II.
>C' uma dedara~ao c ler lima carta de Pierson, afir1l1~1I1do apablr a antiga
NOI'~ Ini"lluc. J •. 11ll1llun l' d~ Lflndn.'!;. A obrJ ~ "1~dJ pdJ SiX"!tI.IJ.: I ;'rr~ J~ ViW.l. di rcroria, mas foram impcdidos.
no "'lIIllInt} ill> Imnm",hlD at J WW. ~Ut mill:! J hmntlJ Jd.1> I""'... Il.tl,. c lI.t 1l."I·i'I.1 II
Vutmtl, ..k 10 .1t- ~bnl J. 1t) ..... p;it:;nJ 199. Em I?RR, pullli.,,1111 Ii. fII/l/",<"'IJI~ AdillM ----~
II HIJf,in<1 tI<II rrrrrmu,,!>iJJ dl' jem,/. ... em nuwmhru d~ .!004.lIlinn /Nftl>lImlltlJ rk JI'f)"J , Bad ~ 0 IUIT1(1 uSOIdo p.illl. J(~ISIl~r ~ ",:d~ o.l.i "'" 1~lhdt Tum: de VigIJ. Brlltlklyn. ~ Sll~
t i l ImrinJ RrI.l. IWm"I'Vrt,iria 1IIh 1~lrJY. em 'ILI~ JI'Il.....'TIIJ IJIIJ 111I".-umfnIJJ(1
~ nos diw'"ll'o I'JI.>Cli: 'bc-,ciila· IlJr~ flO ",lunrJlio, 'lilt lub;uh~m ~ rdidem ILl
l,nl'Jnl!" ,I .Iroio Ib H)rrc dc 'igi:a ;tt1 n;ui":I~ .. m I<)l sedc I' ou n;u SLK.UI'>:if.).
15. Agraphai
~egundo Penron. Rutherrord mandou Macmillan chamar .3 COllJllmado com a t:ariC3tllra do eristi.lnislllo e SU.IS ram ificar;oes, de
pollcia para expulsar Wright, Hoskins. Ritchie c Hinh da seele, na urn muro ruindocom osdi7..crcs: " I'rolcstall tismo. 'Ieoria do lormemo
Hicks Street. ma$ a essa alrura cram reconhecidos como direrares ererno, Doutrina da Trindade. Suee5S.1o aposr6lica e Purgaulrio"'.
da Socicdadc Torre de Vigia_ Uma avalanche de panActOs, cada urn o livro e 0 panAeto at:lcaV3m 0 militarismo e 0 clero carolico e
cootanda:1 sua vcrsao dos fams, era distribuld:J. por (oda p.medepois protestanre. nessa epoca os Enado!; Uniclos cslavam em guerra, era :1
dessa expulsao. Elts procuraram se o rganizar para a assembleia Primeira Guerra,em 1917. Em ft."Vcreiro, o govcrnocanadcnsc proibiu j
geral anual d.l corpora~ao de jant:iro de 1918. sugerindo Mcn(3 a circuiayio de 0 Alisterio COflSlImndo afirmando haver declarac;Ocs •
Sturgeo n, ~ecred r io pan icubr de Russell , para a presidellcia. mas
nao obriveram exiw, pais RUlherfo rd agiu COm mais cficienci.l e
cOIl!;cguiu vo[Os cia maior;a.
sediciosas e anti-milirares, com i~so lan<,:ou um:1 campa nha comra os
seguidores da organizac;ao. Ruthcrrord dcsafioll as aucoridades dos
Esrados Unidos e do Ca n(uh aD f~llcr ullla coImp.lnha acirrada co m a
I
1
A crise dell origem a varios cismas, Illuiros gnJPos indepcndcnlcs
foram forrnaclos, aigulls llob a lidl'ran cra dos direto rcs demiridos.
Jonhso/l fundol! 0 Movimcmo Mjssion:irio da C:tS:l do I.eigo. R.
H. Ilirllh. I. F. Hoskins. A. I. Ritchie e J. D. Wright rUlldaram 0
disrrihuic;ao dcssa lileratura.
Nos Estados Unidos, muilos foram perscguidos c prcsos porque se
recusavam a serv ir as forl?s armada.!> (luand a cram co nvocados. Em
14 de marc;o de 191 8,0 Dcpa n amt' nto dejllsdr;a dos Estados Unidos
I
•
1
grupo Insliulto B(blico PastoraL Durante ll1u iw tempo. Olltros considerou 0 j/isrlrio C01lJumndo COIllO "violac;:ao da Lei Comra a
24 25
grupos surgiram. uns oriu ndos dOl Sociedade; OUlroS, de movimclHos Espionagcm". Houve sugestao de cone de aJ guma~ pJgi nas do li no.
subtJjvitiidm com 0 passar do tempo. Esses movimenms rejeit.lnl mas a Sociedade nao ace-itou. Em fevcrciro de 19 18. os ageorcs do
qU31quer vinculo com a Sociedade Torre de Vigia. MuitO'' deles Departamento do ervic;o Scc«.·ro confiscaram os linos da .sede cia
existem .Iinda hojc. nos Estados Unidos. no ClOad.i e na Europa. Hi organi7..ar;ao, na rua Hicks. 17, Brooklyn. mas segundo Macmillan.
no Bra.~il um desses grupos. a Associar;ao dos r.swdantes dOl a(blia nada de i1egal cncoorraram. Rutherford c sellS- SC"gliidores foram
da Aurora. os "3uroristas", com scdc em Sao Jose dos I'inhais. no aeus-ados de scdicrao nos (ermos da Lei Americana de E.spionagcm.
l>a rana. lJue j.t publicou os dois primciros volumes de £SlUdos "'IS Em 7 de maio de 19 18. foi cx~dido 0 mandado de prisao
EscrmmlJ. em POrtllgllCs. pclo Tribunal Disrrira.l dos Estados Unidos do Distrito Oriental
de Nova lorque comra J. F. Rurhcrfo rd . W E. Va n Amburgh, A.
o (onfronto (om as autoridades H. Macmillan, R. j. Martin, C. J. 'Voodwonh. G. H. Fi~her, F.
H. Robiso n c G. DeCecca. Eram oito Iigados a adm inistrac;ao e a
A crise extern,l roi cOlUicquc.ncia da~ provoc;t(joes dt' Rurhcrford comissao editOrial da Socicdadc. Eles fOr:lm contlc.:nados a 20 anos de
."Is ins(iruir;(lCS eivis. militares e rel igiosas. A distrihuir;ao do tratallo. red usao. A pena de Giov:lTltli De Cccca (oi dc 10 altos e cumpriram
de qu.lIro pagina.!>, 0 Mmsdrio dos £Studamrs tin Blbhn, em 30 de pena na penircnciaria Federal de Atlanta. no estJdo dn GL-orgia, mas
dclt'mbro de I? 17. sob 0 thu lo A QlIrda & BII/Jil6"ia, provowu a liberdade deles fo i amccip:uia com 0 hill tla Gut'rra. cumpriram
a rear;.io dOl socicdade. 0 panfleto [ra/ia trcehos tit' 0 Mistlrio oho meses de redllsao.
16. Agraphai
Sua, profecia, A cuusa prim:ip.t1 .1 'itt tt'lituida t vida J r,l¥,! hum,lIla;
dcsde que omras cscmuras de61l111v<lmcnrc C'Slabdcccm (I fino
o jfistmo umsu1IIlldo. no comenclrio do capitulo lrc:-S dt" Ap<X-alip!aol.', de que Ahr.Lio. Isaac c: j3.(.6 rcssu~il"3.r.:i.o c OUln) hCi., ;lmigos.
e que esres seri:lIll U primclro~ r:l'of(.-cidUl.. po<lt'mos espcrar
regisrta a prolecia do hill da e'xisrencia d.ts igrejas. em 1918: ",1 prinuve.r'J
em 1925 a 'oIGI desses homcns. 6eis de Israel. rcssurgindo da
de 1918 lraci lIlll espasmo de angUs{i3 sohre.1 crisrand.ldc: ate mJior do
mone e complt'lamcmc tOliluidos a rcrrci~;'io hum:l.I1a, us
que 0 c.xpcrimcnrado no ourono de 1914". Es.'i:1 proleci;l reaparece mais
quais serdo ·ish·cis e rl~is represcnramcs Ita nm':l urdem das
j
VC'/.c5 no lino. No comcnclrio dt, Eu:qlli~124.20, 21, afirma: "Arc 187 8,
cousas na rerra Cpagin.! 110). •
a ign:ja nOlllinM foi, de cerro modo, 0 samuario ou {cmplu de Dell:'; mas
deste tempo em Jiamc. culminado em 1918. Ell' {em oraclo a c1imin~
j
b com urn golpe Oll pmga de dourrinas errone~ e pr.iticas divinamcllIc
pcrmirida!>", 0 livra prt'vc ainda, no comenclrio de ApOC.1lipse 16.20.
Potunto, podemosscguramrnte esper:u que 192'5 marc.aci
a volta a... condi~Ocs de f>Crrei~ao hununa de Ahraao. Isaque. •
j ac6 c os arHigo~ fi~i~. espccialmcme eS!ot!!> mchdonaclos pclo
o nm das reptiblic:u. C.I anarquia gcral, "ate ru. rcpu b lica.~ desapareceriio
no OlJtono de 1920... [Odos os reinos dn term p.tS.<lrao, serao trngadolo
Ap6srolo no capitulo om-e= de Ilebreus" (p.lgill.1 I 12).
J
•
pcb anarquia". I~oi, de fuLO. a Sociedadelorre de Vigia que qUaM' Base-ado no' arg.umell[()s arc 3llui aprt'Sc::nlados. iSlo e. que ~
des.'Ip<1CI..'CCria cla Terra com 3!. crises inlCrna e extcrna. a ordem 'dha dJ.s causas. 0 vdho mundo eSla 5C findanJo c
•
" ~undo Russell. influenciado ainda por Barbour, a ~prcsent;a" de desaparccendo, c que a nova ordcm au otg:miza<--:io esd se "
Crisro reria comec;ado em I R74. sendo 1914 0 climax dessa presen~ iniciando. c que 1925 serd;1 data matc.1da par.! a tessurrci~o
com 0 lim dos rcinos desse mundo. a queda do parada e a BatJlha dos ancifies c fitis. C 0 prindpio da rcconstruCj5o. chcga.r~~
• do Armagcdom. 0 :mo de 19 14 chegull c nada disso acomeceu. I::m a condusao r:!7.0:ixcl de que milh&s elm que vi'(':m .agora
• na terra. ainda eMar.'iO ,j'm nf) ;mo 1925. Entjo. bascados
seguida, de reie-l a dlculo e estabeh:eu 0 ;lila de 1915. Rutherford
nas promC$U'i ellcolllradas lias plbvras nivin~, chqp.mm a
mmhCm refez 0 cilculo, apresenrando duas novas dar.15 em 0 MUlino
posi tiva e indiscutivd Londusao de que. mil hues que agor:!
COIIIlmltldo: 1918 e 1910. Estabeleceu 0 ano de 1925 como a inicio
vlvcm jamais morrerjo (plgina 122).
do milcmo. ~ profcoa cncontra-sc no livro AfJUJiio '111l' Agom Vil't"m
ilUlUIU MorruJo. eserno por Rutherford em 1920 e tradU1.ido para
Schnell, Pemon e Raymond i-ran2 nao poupaOl crhica j profecia
30 lingua..... com tiragcm de 3.500.000 exemplar~. Foi um discurso
de 1925. Segundo Schnd l, Rurhcrford precis.'Iva de recursos para
profcrido por clc. em Los Angeles. em 24 de fevcn.'iro de 191 R.
ampliar suas insml:u;6es gr:l.fiC.1S c esre roi um rneio enconrrado para
antes de ser lf~l1lsformada elll li vre. Em pOlleD tempo a exprc!'!'-au SC
vender treS m ith oes e mcio de excrnplarcs. com lim dudo :t( rae.m e l'
popularizou pela publicidade nos jornais e nos di~eursos. A cdi~o em
uma pramessa fanrnsiosa.
panugu&' foi publicada em 1923. 0 tivro anullciava 0 lim do mundu
Em 1939. em seu livro SlIl""riio, Rutherford ChegOU3 incentivar
para 1925, quando seria 3 rcs.'mrreiyao de {odos as jUS[OS do Antigo
aos casais a nao g('rarcm 61110s alegando que No<! e sua ramilia nao
TestamCnlo c 0 cstabdccimcmo da nO':1 ordem de coisas.
17. Agraphai
ger,lmm filJlO~ pur ocasi:io do diluvio. Dermis. proibiu 0 cJ..anlellto. foi urn passo important.., no proLe~c;o de implJllIJIj.io da reocraCla
IlO Iino h/hoJ, cenrra1izado nele m<.'.!.mo e 1.lmbem rCprl'!lCIltOU J quebra do vinculo
psicol6gico elll rel:llj30 a Russell.
A Teocracia Em seguida, com a publicalj;1o do li ro}~ol'll. em 193 . Rutherford
rrOuxe a rolla a c.iolllrina da 'indic;l~:io do nome jcov:i, 0 resgan'
o novo modelo, implamado por Rutherford entre 1928 (' 1938. expiar6rio de Cristo como cxpress:io m:ixima c.io Jlllor de Oem pda
defendiJ. a Sociedacle Torre de Vigia como "Tt:ocracia, a lInie.1 humanidadc noneava 0 pcnSJl1lento de Russell e era essa :1 i::nfase •
~
represent:tntt' dc Deus na terra", Essa dculrina bas("dva-.!.l' na ideia da mensagem de seus segujdore~, mas Rutherford mudou tudo I
de que Dell'> tcm lima organizar;ao dcsde u prindpio d;l crialYao e i550: "Deus providentiou que a morte de Crisro jesus, seu amado j
(Jue S:nan:is a perverteu em seu propri o provcito, Pregav:! e cnsinava
.~erem rod;!.!. :IS igrejas e organ izar;oes p rofa n:ls vind:ls do diabo, A
Filho, fornecessc a prc'jo redCl1tof do homem: m.tS e5sa bondadc e
benignidade cia parte de Jcova para a humanidade (sic) I J(.'CllIIddrin ir
•
i
~
reocraci.l do juil. rrouxe inovar;6es e mudcu 0 perfil d:l urgalli7.a~iio, vindicn[iio do seu 1/om/' Ut'OlltJ. pagi n:l 313 - grifo nosso), Essa 110va
]
Rudlerford prcci.!.:tv3 desacredim r a memoria de Russc.:ll e seus
ensinos para allmelHar a sua auroridade. Au)' poucos reduLiu a
dourrina permancce ainda ho;e cornu tema central lias re5remunhas
d e j<.'Ov;1.
·
,
;
repllt":t~iio de seu antecessor. Ell' mudou a fuel' da organizac;ao. POllCO Schnell queixou-se do novo si.~tem:t implantado ness!.: pertodo.
•
" uu quase !lada rDtando de Russell. Mlldau 0 nome para "Tl':,rcmunhas Afirmou que as scguidores da Soci<.-d,tde perdcram sua liberdade "
de jeova" em 1931. Oisse aos presenres. numa convenr;ao. que as pessaal. A e"angcLiza(jao deixou de ser feira por iniciariva de cada
•
; palavr.l.!l de' I.~a;as: "V6s sois as minhas testemunhas" (43,10-12), membro da organi7.ar;:ao. passou a ser por ,oefl;-ao CX"rerior. imposra
cOlllbinada.<o com IsaIas 61,1: chamar-re-ao por urn nom nome"
AC pela reocracia. Ell' chama 0 modelo rlvcr.itico de Ja'"agem cerebral. a
cram um3 rcfl'rt:ncia ao seu movimcmo religioso, A parrir de emao. primeiro "Salio do Reino das Te~((:ml1nha.s de jeov:i~ foi coosrruido
o grupo passoll 3 ser chamado de Tesn:munhas de jeova para se em Rosero. na Pensilvania, em 1927, mas 0 LIM> geral do nome '"'Salao
disilin!:;uir dos di55idcm<.'S dcsde 191-, qlle tambcm ~e ideminc3,"am do Reina" romou-se cumllm de: 1935 em diante.
pdo l1oml' Esrudal1les da BibLia.
l)el1(on wmidcrou esse argumemo de Rurherford como "uma Novas mudan ~as
obra-prinu de 16gic.'l F.tlaciosa e rna exegc~c" (Apoca/ipst' AdIlU/U... ,
p;igin:l 63), Se 0 juil livcsse observado dois vcrsfculo!> mai" adiante. Na direc;ao de Rutherford 0!listerna sofrell cerc;! de 148
argumen t;1 Penton, cirando Timothy Whire. reria delicohl'rru clue mudan r;as doutrin:irias. Rutill'rford demu ill os volumes tk Estudos
eSSe nome e ·'Hdi.iba" (Isafas ('2.1).- Ele dr.:u urn golpe de ml'~trl'. das EscritlJrfl.s, ohra scm ,I qU;ll. ~cglJlldo Russell. 1>Cri,1 impossfvd
conhecer as Escrirurd.'>.
Depois da soltura de Rutherford c 1>ell_~ cOll1panhc:iros a sede da
IIr/uD.J ' 11m u~rmo h~hn.io, qu" ~tt'inilif.;l, · '"'U I'nttl !:Sid ndJ - ( l ~rian".b h--.io
-lou·,J., (·l1rli~"b dJ. Socic.LJ" K,l,!;"" J .. B,uil. adminisrrac;ao voltou para No"a Jorque c come~ou uma nm'il elapa