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Saúde, Doença e Cuidado: 
complexidade teórica e 
necessidade histórica 
O Território e o processo saúde-doença
Integrantes 
 Gabriela Oliveira Gomes Cordeiro 
 Karyna Duarte Alcântara 
 Natália Pereira de Oliveira 
 Olavo Grangeiro
Introdução 
 Pré-história e os períodos Paleolítico 
e Neolítico e os rituais medicinais 
 Da pré-história às grandes primeira 
sociedades, Grécia e Roma. A 
evolução da medicina e das 
condições de vida
Período Paleolítico 
 Dividido em Inferior, Médio e Superior 
 Idade da pedra lascada 
 ~ 4 milhões à 10 mil anos atrás 
 Caçadores-coletores 
 Nomadismo 
 Habitação das Cavernas 
 Descoberta e domínio do fogo
A paleoepidemiologia e os rituais 
 As doenças e desastres associadas a 
castigos ou maldições divinas 
 A cultura de enterrar entes queridos 
 O fogo e os outros elementos da 
natureza considerados como Deuses 
 O vínculo entre os curandeiros e o 
doente no processo da cura
O homem paleolítico O homem moderno
Período Neolítico 
 10.000 a 7.000 a.C. 
 A fixação do homem à terra; 
 A importância de se reassociar as 
dimensões espirituais e ambientais às 
dimensões social, biológica e 
psicológica em que se insere a vida 
humana
As Primeiras Explicações 
Racionais: a medicina 
hipocrática
Asclépio e suas filhas
Asclépius ou Esculápio
Panacea
Hygea
 Médicos eram grandes filósofos 
 Procuravam entender a relação do 
homem com a natureza 
 Relacionavam saúde e doença com 
processos naturais
Hipócrates 
 Ares, Águas e Lugares 
 Epidemia e Endemia 
 responsáveis pela endemicidade local 
o clima, o solo, a água, o modo de 
vida e a nutrição.
O Juramento de Hipócrates 
 Prefácio 
 São estes os estatutos da arte médica que o aluno deve aceitar e confirmar 
por juramento, Contêm os preceitos sobre a gratidão para com o professor; 
sobre a integridade do doente e sobre os mais graves casos cirúrgicos não 
curáveis, como a extracção de cálculos da bexiga, como se debus pela 
divisão da medicina em três partes, Os antigos aceitavam-na, os 
Mercuriales rejeitam-na, 
 Argumento 
 Os deveres que o médico deve ter para com o professor e para com a 
profissão são: a integridade de vida, a assistência aos doentes e o 
desprezo pela sua própria pessoa, 
 Juramento 
 Juro por Apolo Médico, por Esculápio por Hígia (ou Hygéia, ou ainda 
Higeia) por Panaceia e por todos os Deuses e Deusas que acato este 
juramento e que o procurarei cumprir com todas as minhas forças físicas e 
intelectuais, 
 Honrarei o professor que me ensinar esta arte como os meus próprios pais; 
partilharei com ele os alimentos e auxiliá-lo-ei nas suas carências, 
 Estimarei os filhos dele como irmãos e, se quiserem aprender esta arte, 
ensiná-la-ei sem contrato ou remuneração. 
 A partir de regras, lições e outros processos ensinarei o conhecimento 
global da medicina, tanto aos meus filhos e aos daquele que me ensinar, 
como aos alunos abrangidos por contrato e por juramento médico, mas a
 A vida que professar será para benefício dos doentes e para 
o meu próprio bem, nunca para prejuízo deles ou com 
malévolos propósitos. 
 Mesmo instado, não darei droga mortífera nem a 
aconselharei; também não darei pessário abortivo às 
mulheres. 
 Guardarei castidade e santidade na minha vida e na minha 
profissão. 
 Operarei os que sofrem de cálculos, mas só em condições 
especiais; porém, permitirei que esta operação seja feita 
pelos praticantes nos cadáveres, 
 Em todas as casas em que entrar, fá-lo-ei apenas para 
benefício dos doentes, evitando todo o mal voluntário e a 
corrupção, especialmente a sedução das mulheres, dos 
homens, das crianças e dos servos, 
 Sobre aquilo que vir ou ouvir respeitante à vida dos doentes, 
no exercício da minha profissão ou fora dela, e que não 
convenha que seja divulgado, guardarei silêncio como um 
segredo religioso, 
 Se eu respeitar este juramento e não o violar, serei digno de 
gozar de reputação entre os homens em todos os tempos; se 
o transgredir ou violar que me aconteça o contrário.
Medicina Romana 
 O ensino da Medicina; 
- Alexandria: grande centro de 
Medicina da Antiguidade 
- Asclepíades; 
 Literatura Médica: 
- Celso - Aretaeus 
- Rufus de Éfeso - Galeno 
- Soranus de Éfeso
 A Profissão – Especialidades: 
- Clinici 
- Fannius 
- Eros 
- Alcon 
- Medici Oculari 
 Medicamentos 
- Raízes, ervas 
- Laserpicium (laserpício) 
- Colírios (resina de mirra, açafrão)
Conclusão 
“Buscar a saúde é questão não só de 
sobrevivência, mas de qualificação 
da existência.” 
Boaventura de Souza Santos

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Evolução da saúde e medicina

  • 1. Saúde, Doença e Cuidado: complexidade teórica e necessidade histórica O Território e o processo saúde-doença
  • 2. Integrantes  Gabriela Oliveira Gomes Cordeiro  Karyna Duarte Alcântara  Natália Pereira de Oliveira  Olavo Grangeiro
  • 3. Introdução  Pré-história e os períodos Paleolítico e Neolítico e os rituais medicinais  Da pré-história às grandes primeira sociedades, Grécia e Roma. A evolução da medicina e das condições de vida
  • 4. Período Paleolítico  Dividido em Inferior, Médio e Superior  Idade da pedra lascada  ~ 4 milhões à 10 mil anos atrás  Caçadores-coletores  Nomadismo  Habitação das Cavernas  Descoberta e domínio do fogo
  • 5. A paleoepidemiologia e os rituais  As doenças e desastres associadas a castigos ou maldições divinas  A cultura de enterrar entes queridos  O fogo e os outros elementos da natureza considerados como Deuses  O vínculo entre os curandeiros e o doente no processo da cura
  • 6.
  • 7.
  • 8. O homem paleolítico O homem moderno
  • 9. Período Neolítico  10.000 a 7.000 a.C.  A fixação do homem à terra;  A importância de se reassociar as dimensões espirituais e ambientais às dimensões social, biológica e psicológica em que se insere a vida humana
  • 10.
  • 11. As Primeiras Explicações Racionais: a medicina hipocrática
  • 15. Hygea
  • 16.  Médicos eram grandes filósofos  Procuravam entender a relação do homem com a natureza  Relacionavam saúde e doença com processos naturais
  • 17. Hipócrates  Ares, Águas e Lugares  Epidemia e Endemia  responsáveis pela endemicidade local o clima, o solo, a água, o modo de vida e a nutrição.
  • 18. O Juramento de Hipócrates  Prefácio  São estes os estatutos da arte médica que o aluno deve aceitar e confirmar por juramento, Contêm os preceitos sobre a gratidão para com o professor; sobre a integridade do doente e sobre os mais graves casos cirúrgicos não curáveis, como a extracção de cálculos da bexiga, como se debus pela divisão da medicina em três partes, Os antigos aceitavam-na, os Mercuriales rejeitam-na,  Argumento  Os deveres que o médico deve ter para com o professor e para com a profissão são: a integridade de vida, a assistência aos doentes e o desprezo pela sua própria pessoa,  Juramento  Juro por Apolo Médico, por Esculápio por Hígia (ou Hygéia, ou ainda Higeia) por Panaceia e por todos os Deuses e Deusas que acato este juramento e que o procurarei cumprir com todas as minhas forças físicas e intelectuais,  Honrarei o professor que me ensinar esta arte como os meus próprios pais; partilharei com ele os alimentos e auxiliá-lo-ei nas suas carências,  Estimarei os filhos dele como irmãos e, se quiserem aprender esta arte, ensiná-la-ei sem contrato ou remuneração.  A partir de regras, lições e outros processos ensinarei o conhecimento global da medicina, tanto aos meus filhos e aos daquele que me ensinar, como aos alunos abrangidos por contrato e por juramento médico, mas a
  • 19.  A vida que professar será para benefício dos doentes e para o meu próprio bem, nunca para prejuízo deles ou com malévolos propósitos.  Mesmo instado, não darei droga mortífera nem a aconselharei; também não darei pessário abortivo às mulheres.  Guardarei castidade e santidade na minha vida e na minha profissão.  Operarei os que sofrem de cálculos, mas só em condições especiais; porém, permitirei que esta operação seja feita pelos praticantes nos cadáveres,  Em todas as casas em que entrar, fá-lo-ei apenas para benefício dos doentes, evitando todo o mal voluntário e a corrupção, especialmente a sedução das mulheres, dos homens, das crianças e dos servos,  Sobre aquilo que vir ou ouvir respeitante à vida dos doentes, no exercício da minha profissão ou fora dela, e que não convenha que seja divulgado, guardarei silêncio como um segredo religioso,  Se eu respeitar este juramento e não o violar, serei digno de gozar de reputação entre os homens em todos os tempos; se o transgredir ou violar que me aconteça o contrário.
  • 20. Medicina Romana  O ensino da Medicina; - Alexandria: grande centro de Medicina da Antiguidade - Asclepíades;  Literatura Médica: - Celso - Aretaeus - Rufus de Éfeso - Galeno - Soranus de Éfeso
  • 21.  A Profissão – Especialidades: - Clinici - Fannius - Eros - Alcon - Medici Oculari  Medicamentos - Raízes, ervas - Laserpicium (laserpício) - Colírios (resina de mirra, açafrão)
  • 22. Conclusão “Buscar a saúde é questão não só de sobrevivência, mas de qualificação da existência.” Boaventura de Souza Santos