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Introdução à Química de Produtos Naturais
Alda Ernestina
1
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Biossíntese de Produtos
Naturais
Via biossintética do Acetato-Malonato
2
Biossíntese, Síntese ou Biocatálise?
1)
2)
3)
Biocatálise
Síntese
Biossíntese
3
Metabolismo Primário X Metabolismo Secundário
Restrito a organismos
específicos
Metabólitos não essenciais
Ocorre em fases específicas
Defesa e atração
Influenciado por fatores
externos
Alta atividade biológica
Química de Produtos Naturais
Comum a todos os
organismos
Metabólitos essenciais
Ocorre continuamente
Funções vitais
Não influenciado por fatores
externos
Baixa atividade biológica
Bioquímica
Metabólitos Secundários
Proteção contra radiação UV
Defesa
Herbívoros Repelência e toxicidade
Microorganismos
Inibição do crescimento
e toxicidade
Plantas competidoras
Inibição da germinação
e crescimento
Atração
Polinizadores,
Dispersores de sementes
Bactérias fixadoras
Funções dos Metabólitos Secundários nos Vegetais
O
OH
OH
O
OH
OH
OH
Protetor UV
Atrator olfativo
de polinizadores
Quercetina
Funções dos Metabólitos Secundários nos Vegetais
Limoneno
NH
O
OCH3
OH
Capsaicina
Dissuasor
alimentar
O
+
OH
OH
OH
OH
OH
OCH3
Petunidina
Atrator visual
de polinizadores
N
H
N
S
Brassilexina
Toxina
antifúngica
Biossíntese nos Vegetais
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Ciclo de Krebs (Biossíntese de Aminoácidos Alifáticos)
Alcaloides
Quinolizidínicos
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Alcaloides
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Condensação Acetato-Malonato
Glicose
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Ác. Chiquímico Acetil CoA
Triptofano Fenilalanina
Tirosina
Ác. Gálico
Alcaloides
Indólicos
Quinolínicos
Protoalcaloides
Isoquinolínicos
Benzisoquinolínicos
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Ác. cinâmico
Fenilpropanoides
Taninos Hidrolisáveis
Ciclo de
Krebs
Mevalonato
Ác. Graxos
Policetídeos
Macrolídeos
Antraquinonas
Ornitina
Lisina
Pirrolidínicos
Tropânicos
Piperidínicos
Pirrolizidinicos
Quinolizidínicos
Isopreno
Terpenos
Esteroides
Condensação
Flavonoides
Taninos Condensados
1-Deoxixilulose
5-Fosfato
Terpenos
Metabolismo
Secundário
Malonato
Blocos Construtores (building blocks)
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Unidades construtoras dos metabólitos secundários;
São provenientes do metabolismo primário (glicólise,
fotossíntese e ciclo de Krebs);
Facilitam a identificação da via biossintética (com
ressalvas);
Principais blocos construtores :C1,C2, C5, C6C3, C6C2N,
Indol C2N, C4N e C5N
Blocos Construtores Derivados da Acetil CoA
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
C2
Ácidos Graxos
Compostos Fenólicos
C5
Terpenos
Esteroides
Blocos Construtores Derivados de Aminoácidos Aromáticos
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Flavonoides
Fenilpropanoides
C6C2N
Protoalcaloides
Alcaloides
Indol C2N Alcaloides indólicos
C6C3
Blocos Construtores Derivados de Aminoácidos Alifáticos
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
C4N Alcaloides
Pirrolidínicos
C5N
Alcaloides Piperidínicos
C1
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Exemplos de Combinações dos Blocos Construtores
VIA DO ACETATO-MALONATO
Produção de metabólitos primários e secundários
Conversão de Acetil CoA em Malonil CoA
Acetil CoA (unidade iniciadora) e Malonil CoA (unidade extensora)
Condensação de Claisen
Condensação de unidades C2 formando cadeias de poli-β-ceto
ésteres
Biossíntese de ácidos graxos, policetídeos, prostaglandinas,
macrolídeos, antraquinonas e compostos fenólicos simples
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Via Biossintética
Antraquinonas
Fenólicos simples
Prostaglandinas
Tromboxanos
Leucotrienos
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Condensação de Claisen
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Conversão da Acetil CoA em Malonil CoA
Condensação de Claisen
Ácidos Graxos Saturados
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Ácido Graxo Sintase
(FAS- Fatty Acid Sinthase)
Mais Comuns
Número par de Carbonos
(C4-C30)
C16 e C18 são os mais
comuns
Raros
Número ímpar de Carbonos
Unidades iniciadoras diferentes
Perda de C da cadeia normal
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
CO2H
Ác. palmítico
Ác. esteárico
N° de Carbonos N° de insaturações
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Claisen Reversa (β-oxidação de ácidos graxos)
E1: acil CoA desidrogenase
E2: enoil CoA hidratase
E3: β-hidroxiacil CoA desidrogenase
E4: acil CoA acetil transferase (tiolase)
E1 E2 E3
E4
Produz ácidos graxos com 2 carbonos a menos
e Acetil CoA
β-oxidação do Ácido Palmítico
SCoA
O
SCoA
O
SCoA
OO
SCoA
O
OH H
SCoA
O
SCoA
O
E1
E2
E3
E4
Miristoil CoA Acetil CoA
+
http://www.cours-pharmacie.com/biochimieClaisen
reversa
Triacilgliceróis (Triglicerídios)
Resultam da esterificação de ácidos graxos com glicerol
Glicerol
Ác. graxo
Triglicerídio
Sólidos – Gorduras
Líquidos – Óleos
Simples Misto
Biossíntese dos Triglicerídios
Fosfolipídios
Ác. Graxos Saturados Ác. Graxos Insaturados
Ácidos Graxos Insaturados
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Produzidos pela ação de desaturases sobre ácidos graxos saturados
Quanto ao número de insaturações
Posição 9
Não conjugadas
Configuração cis (Z)
Entre a insaturação existente e
CH3 terminal (exceto mamíferos)
Ômega-3, Ômega-6, Ômega-9
Característica das insaturações
Ácido α-linoléico (ômega-3)
18:3 (3c,6c,9c)
Ácido palmitoléico (ômega-6)
18:2 (6c,9c)
Ácido oléico (ômega-9)
18:1 (9c)
CO2H
CO2H
CO2H
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Ác. araquidônico EPA, DPA, DHA
∆6,9- octadienoato
∆9- desaturação
ausência de ∆12 e ∆15- desaturases
∆12 - desaturase ∆15 - desaturase
essencial
Ácidos Graxos Acetilênicos
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Resultantes da desaturação adicional de sistemas
olefínicos de ácidos graxos
Comuns em Asteraceae, Apiaceae e fungos do tipo
basidiomicetos
Altamente instáveis
Ligações triplas conjugadas – UV característico
Sucessivas β-oxidações
Alquilamidas
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Ácidos graxos insaturados que apresentam a função amida
Provenientes da descarboxilação de isoleucina e valina
Dienos-diinos com C11 ou C12 ou tetraenos
Tetraeno
Ácidos Graxos Ramificados
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Modificação da cadeia linear básica
Troca da unidade iniciadora ou extensora
Comuns em animais (gordura de ovelhas e manteigas)
Parede celular de determinadas bactérias patogênicas
Anser anser
Hydnocarpus wightiana
Unidade iniciadora
Ácidos Graxos
1) Reserva energética
Animais – tecido adiposo e fígado
Vegetais – sementes
2) Revestimento foliar
3) Biossíntese de prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos
Funções
Forma de ocorrência
1) Óleos fixos – líquidos
2) Gorduras – sólidos ou semi-sólidos
3) Ceras – ésteres de ácidos graxos com álcoois de cadeia longa
Características dos ácidos graxos mais comuns em plantas
1) Cadeia normal e alifática
2) Número par de carbonos
3) Monocarboxilados
4) Saturados ou insaturados
Prostaglandinas
Ácidos graxos modificados contendo C20
Presente nos tecidos animais
Regulação da pressão sanguínea, contrações do músculo liso,
secreção gástrica e agregação plaquetária
Esqueleto Básico (ácido prostanóico)
-Ácido graxo cíclico com C20
-Anel ciclopentano
-Cadeia lateral com C7 e carboxila
-Cadeia lateral com C8 com metila terminal
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Biossíntese a partir dos ácidos graxos essenciais
-Ácido ∆8,11,14 - eicosatrienóico (ácido dihomo-γ-linolênico)
-Ácido ∆5,8,11,14 - eicosatetraenóico (ácido araquidônico)
-Ácido ∆5,8,11,14,17 - eicosapentanóico
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
Tipos de Prostaglandinas
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Potencial Terapêutico dos Ácidos Graxos
HO2C
CO2H
Ác. eicosapentaenóico
Ác. docosahexaenóico
150 indivíduos (30-75 anos)
4 cápsulas diárias
1008 mg EPA e 672 mg de DHA
Aumento de Omega-3 = redução de TAG
Ác. Láurico, mirístico, palmítico, caprílico, cáprico, oléico e esteárico
Óleo de coco virgem
Não alterou a pressão sanguínea e provocou perda de peso nos animais tratados
Óleo de coco aquecido
Reduziu os níveis de PGI2
Provocou aumento significativo da pressão arterial
Quanto mais vezes aquecido (1HVCO, 5HVCO e 10HVCO) maior o efeito
Sabal serrulata (Serenoa repens)
“Saw palmetto”
Nativa dos EUA
Fabricação de cestas e esteiras
Utilizada no tratamento e prevenção
da hiperplasia prostática (HPB)
Altos teores de ácidos graxos: palmítico (16:0), mirístico (14:0),
oléico (18:1), linoléico (18:2), dentre outros
1) Indique os blocos construtores envolvidos na biossíntese dos
seguintes metabólitos
Mentol
OH
Apigenina
O
OH
OH
O
OH
N
H
N
OH
Psilocina
Resveratrol
OH
OH
OH
THC
O
OH
Lobelanina
N
O O
2) Classifique cada um dos ácidos graxos abaixo quanto ao tipo, número de
carbonos, posição e estereoquímica da insaturação (caso haja)
Ác. láurico
OH
O
Ác. γ-linolênico
OH
O
Ác. dehidromatricárico
OH
O
OH
O
Ác. elaídico
HO2C Ác. araquidônico
HO2C
Ác. Eicosapentaenóico
3) Classifique cada uma das prostaglandinas abaixo quanto ao tipo
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
Disciplina: Introdução à Química de Produtos Naturais
Setembro, 2014
40
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Via Biossintética
do Acetato-Malonato
Policetídios aromáticos
VIA DO ACETATO-MALONATO
Conversão de Acetil CoA em Malonil CoA
Acetil CoA (unidade iniciadora) e Malonil CoA (unidade extensora)
Condensação de Claisen
Condensação de unidades C2 formando cadeias de poli-β-ceto
ésteres
Biossíntese de ácidos graxos, prostaglandinas, macrolídeos,
antraquinonas e compostos fenólicos simples
Policetídeos Aromáticos
Compostos aromáticos resultantes da ciclização de cadeias policetídicas
não reduzidas
Ciclização após alongamento da cadeia (estabilização sobre a superfície
da enzima para que não haja redução das carbonilas)
OH
OH OH
O O
Condensação de
Claisen
Cadeia policetídica Alongamento da
Cadeia policetídica
Malonil CoA
Cadeia prontaPolicetídio
Aromático
ciclização
aromatização
Acetil + Malonil CoA
Estabilização
sobre a enzima
Policetídeos Aromáticos
Grande variedade estrutural
Biossíntese de fenóis simples à complexas diantronas
OH
OH
CO2H
CO2H
O
OOH OH
O
OH
O
O OHOH
OH
OH
OH OH
O
OOCH3
O
ácido orselínico visnagina rheina
THC
hipericina
Características dos Policetídeos Aromáticos
Cadeia policetídica não é reduzida
Ácido graxo Policetídio
Alta reatividade formando carbânions/enolatos
Reações intramoleculares dos tipos Aldol ou Claisen
O
O
O
SEnz
O
-
O OO
OH
O
-
O
-
O
-
O
-
OH
O
- -
O O
O SEnz
O
-
C2 C7
C6 C1
Tendência a formar anéis de 6 membros
O O
O SEnz
O
-
O
O O
O
Oxigênios são retidos no produto final
Enolização formando anel aromático
O
O O
O OH
OH OH
O
Fénolicos simples
enolização
ciclização
Oxigenação alternada (meta oxigenação)
OH
OH OH
O
CHO
H3CO
OH
phloracetofenona
ácido salicílico
CO2H
OH
vanilina
CO2H
OH
ácido p-cumárico
OOH
OH
OH
O
OH
OH
exceto para produtos de reação aldólica
OH
OH
CO2H
Ácido orselínico
Produto de Claisen
Produto aldol
Aromáticos derivados do ácido chiquímico
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Compostos Fenólicos simples
C2 C7
C6 C1
Biossíntese do ácido-6-metil salicílico
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Por que não ocorre aldol ou Claisen?
OH
CO2H
Padrão de oxigenação diferente do esperado
Ácido 6-metil
salicílico sintase
Modificações estruturais de fenólicos simples
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
* C-alquilação
OH
OH
CO2H
H3CO
OH
HO2C
O
O
SAM
FPP
lactonização
* Acoplamento
Modificações estruturais de fenólicos simples
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
* Lactonização
*Clivagem oxidativa de anéis aromáticos
OH OH
SEnz
OH
OH
OH O
OH
OH
O
lactonização
O O O
SEnz
OO O OO
SEnz
O
O O O
O O O O
- - -
O
O O O
CO2H
OH
OH O OH
CO2H
O
3 x aldol
Oxidação do anel central
enolização
Antraquinonas
Antraquinonas
Compostos derivados da dicetona do antraceno
Antraceno
Antraquinonas
OO
O
OH
Antrona Antranol
oxidação redução
Quanto maior o grau de redução maior a atividade
antranol > antrona > antraquinona
Plantas secas geralmente contém maiores teores de derivados mais oxidados
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Agliconas X Glicosídeos
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Agliconas
Forma livre (não glicosilada)
Cristais amarelados solúveis em solventes orgânicos apolares
Responsáveis pelo efeito laxante
Glicosídeos antraquinônicos
Cristais amarelados de sabor amargo solúveis em solventes polares
O- e C-glicosilação são comuns
Sofrem hidrólise na flora intestinal gerando agliconas
Formação das diantronas (acoplamento oxidativo)
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
HO-
naftodiantrona
Cassia angustifolia ou Cassia senna (Fabaceae)
(Sene ou Senna)
Origem: Ásia tropical
Uso: como laxante
Partes usada: folhas e frutos
Princípios ativos: diantronas glicosiladas
Mecanismo de ação: estimulação dos movimentos
peristálticos
Forma mais comum de administração: extratos
padronizados com no mínimo 2.5% de senosídeos
Cassia angustifolia
Senosídeos A e B
Di-O-glicosídeos da rheina
Senidinas A e B
Dímeros da rheina
Aglicona = rheina + aloe-emodina
Rhamnus purshiana (Rhamnaceae)
(Cáscara Sagrada)
Origem: América do Norte
Uso: laxante
Partes usada: cascas do tronco
Princípios ativos: cascarosídeos
C- O-glicosídeos da barbaloína
As cascas frescas devem ser estocadas por no mínimo um ano antes
do processamento
C- O-glicosídeos da crisaloína
Produtos da hidrólise
dos cascarosídeos A e B
Responsáveis pela atividade
Cascas secas de R.
purshiana
Cascas frescas = alto teor de antranóis
Rhamnus frangula (Rhamnaceae)
(Frângula)
Origem: Européia
Uso: laxante
Partes usada: cascas do tronco
Princípios ativos: glicofrangulinas e frangulinas
di-O-glicosídeos da emodina
As cascas frescas devem ser estocadas por no mínimo um ano antes
do processamento
Produto da hidrólise das frangulinas e glicofrangulinas
Responsável pela atividade
Rhamnus frangula
mono-O-glicosídeos da emodina
Aloe barbadensis (Liliaceae)
(Babosa, Aloe)
Origem: Africana
Uso: laxante
Partes usada: látex dessecado das folhas
Princípios ativos: aloinosídeos A e B
Produtos da hidrólise dos aloinosídeos A e B
Responsável pela atividade
Aloe barbadensis
C- O-glicosídeos da barbaloína
Hypericum perforatum (Hypericaceae)
(Erva-de-São-João)
Origem: Européia
Uso: antidepressivo
Partes usada: partes aéreas
Princípios ativos: naftodiantronas
Forma mais comum de administração: extratos
padronizados contendo 0.15% de hipericina e 5% de
hiperforina
Hypericum perforatum
> teores na planta seca > teores na planta fresca
hipericina e
protohipericina
são fotossensíveis
derivado prenilado do floroglucinol
1) Dê os produtos da ciclização do policetídio abaixo via reação aldólica
(A e B) e via Claisen intramolecular (C e D)
SEnz
O O O O O
SEnz
O O
O
O O
-
Acetil CoA
+
4 x Malonil CoA
SEnzO
O
CH3
O O
O
Aldol Claisen
-H2O
A
enolização
B
- SEnz
C
enolização
D
2) Vimos que embora os princípios ativos de plantas laxantes como sene,
cáscara sagrada, frângula e aloe, sejam glicosídeos antraquinônicos, a
atividade é atribuída às agliconas que são liberadas após a hidrólise na flora
intestinal.
Justifique a importância da glicosilação dessas antraquinonas.
OGluc
RamO
O OH
O
OH
OH
O OH
O
Hidrólise
Frangulina A Emodina
3) Identifique o processo que ocorre em cada uma das etapas destacadas na
biossíntese do ácido orselínico.
1
2
34
5

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  • 2. 2 Biossíntese, Síntese ou Biocatálise? 1) 2) 3) Biocatálise Síntese Biossíntese
  • 3. 3 Metabolismo Primário X Metabolismo Secundário Restrito a organismos específicos Metabólitos não essenciais Ocorre em fases específicas Defesa e atração Influenciado por fatores externos Alta atividade biológica Química de Produtos Naturais Comum a todos os organismos Metabólitos essenciais Ocorre continuamente Funções vitais Não influenciado por fatores externos Baixa atividade biológica Bioquímica
  • 4. Metabólitos Secundários Proteção contra radiação UV Defesa Herbívoros Repelência e toxicidade Microorganismos Inibição do crescimento e toxicidade Plantas competidoras Inibição da germinação e crescimento Atração Polinizadores, Dispersores de sementes Bactérias fixadoras Funções dos Metabólitos Secundários nos Vegetais
  • 5. O OH OH O OH OH OH Protetor UV Atrator olfativo de polinizadores Quercetina Funções dos Metabólitos Secundários nos Vegetais Limoneno NH O OCH3 OH Capsaicina Dissuasor alimentar O + OH OH OH OH OH OCH3 Petunidina Atrator visual de polinizadores N H N S Brassilexina Toxina antifúngica
  • 6. Biossíntese nos Vegetais Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
  • 7. Ciclo de Krebs (Biossíntese de Aminoácidos Alifáticos) Alcaloides Quinolizidínicos Piperidínicos Indolizidínicos Alcaloides Tropânicos Pirrolidínicos Pirrolizidínicos Condensação Acetato-Malonato
  • 8. Glicose Polissacarídeos Heterosídeos Ác. Chiquímico Acetil CoA Triptofano Fenilalanina Tirosina Ác. Gálico Alcaloides Indólicos Quinolínicos Protoalcaloides Isoquinolínicos Benzisoquinolínicos Lignanas, Ligninas e Cumarinas Ác. cinâmico Fenilpropanoides Taninos Hidrolisáveis Ciclo de Krebs Mevalonato Ác. Graxos Policetídeos Macrolídeos Antraquinonas Ornitina Lisina Pirrolidínicos Tropânicos Piperidínicos Pirrolizidinicos Quinolizidínicos Isopreno Terpenos Esteroides Condensação Flavonoides Taninos Condensados 1-Deoxixilulose 5-Fosfato Terpenos Metabolismo Secundário Malonato
  • 9. Blocos Construtores (building blocks) Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Unidades construtoras dos metabólitos secundários; São provenientes do metabolismo primário (glicólise, fotossíntese e ciclo de Krebs); Facilitam a identificação da via biossintética (com ressalvas); Principais blocos construtores :C1,C2, C5, C6C3, C6C2N, Indol C2N, C4N e C5N
  • 10. Blocos Construtores Derivados da Acetil CoA Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. C2 Ácidos Graxos Compostos Fenólicos C5 Terpenos Esteroides
  • 11. Blocos Construtores Derivados de Aminoácidos Aromáticos Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Flavonoides Fenilpropanoides C6C2N Protoalcaloides Alcaloides Indol C2N Alcaloides indólicos C6C3
  • 12. Blocos Construtores Derivados de Aminoácidos Alifáticos Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. C4N Alcaloides Pirrolidínicos C5N Alcaloides Piperidínicos C1
  • 13. Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Exemplos de Combinações dos Blocos Construtores
  • 14. VIA DO ACETATO-MALONATO Produção de metabólitos primários e secundários Conversão de Acetil CoA em Malonil CoA Acetil CoA (unidade iniciadora) e Malonil CoA (unidade extensora) Condensação de Claisen Condensação de unidades C2 formando cadeias de poli-β-ceto ésteres Biossíntese de ácidos graxos, policetídeos, prostaglandinas, macrolídeos, antraquinonas e compostos fenólicos simples
  • 15. Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Via Biossintética Antraquinonas Fenólicos simples Prostaglandinas Tromboxanos Leucotrienos
  • 16. Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Condensação de Claisen
  • 17. Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Conversão da Acetil CoA em Malonil CoA Condensação de Claisen
  • 18. Ácidos Graxos Saturados Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Ácido Graxo Sintase (FAS- Fatty Acid Sinthase)
  • 19. Mais Comuns Número par de Carbonos (C4-C30) C16 e C18 são os mais comuns Raros Número ímpar de Carbonos Unidades iniciadoras diferentes Perda de C da cadeia normal Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. CO2H Ác. palmítico Ác. esteárico N° de Carbonos N° de insaturações
  • 20. Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Claisen Reversa (β-oxidação de ácidos graxos) E1: acil CoA desidrogenase E2: enoil CoA hidratase E3: β-hidroxiacil CoA desidrogenase E4: acil CoA acetil transferase (tiolase) E1 E2 E3 E4 Produz ácidos graxos com 2 carbonos a menos e Acetil CoA
  • 21. β-oxidação do Ácido Palmítico SCoA O SCoA O SCoA OO SCoA O OH H SCoA O SCoA O E1 E2 E3 E4 Miristoil CoA Acetil CoA + http://www.cours-pharmacie.com/biochimieClaisen reversa
  • 22. Triacilgliceróis (Triglicerídios) Resultam da esterificação de ácidos graxos com glicerol Glicerol Ác. graxo Triglicerídio Sólidos – Gorduras Líquidos – Óleos Simples Misto
  • 23. Biossíntese dos Triglicerídios Fosfolipídios Ác. Graxos Saturados Ác. Graxos Insaturados
  • 24. Ácidos Graxos Insaturados Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Produzidos pela ação de desaturases sobre ácidos graxos saturados Quanto ao número de insaturações Posição 9 Não conjugadas Configuração cis (Z) Entre a insaturação existente e CH3 terminal (exceto mamíferos) Ômega-3, Ômega-6, Ômega-9 Característica das insaturações Ácido α-linoléico (ômega-3) 18:3 (3c,6c,9c) Ácido palmitoléico (ômega-6) 18:2 (6c,9c) Ácido oléico (ômega-9) 18:1 (9c) CO2H CO2H CO2H
  • 25. Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Ác. araquidônico EPA, DPA, DHA ∆6,9- octadienoato ∆9- desaturação ausência de ∆12 e ∆15- desaturases ∆12 - desaturase ∆15 - desaturase essencial
  • 26. Ácidos Graxos Acetilênicos Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Resultantes da desaturação adicional de sistemas olefínicos de ácidos graxos Comuns em Asteraceae, Apiaceae e fungos do tipo basidiomicetos Altamente instáveis Ligações triplas conjugadas – UV característico Sucessivas β-oxidações
  • 27. Alquilamidas Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Ácidos graxos insaturados que apresentam a função amida Provenientes da descarboxilação de isoleucina e valina Dienos-diinos com C11 ou C12 ou tetraenos Tetraeno
  • 28. Ácidos Graxos Ramificados Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Modificação da cadeia linear básica Troca da unidade iniciadora ou extensora Comuns em animais (gordura de ovelhas e manteigas) Parede celular de determinadas bactérias patogênicas Anser anser Hydnocarpus wightiana Unidade iniciadora
  • 29. Ácidos Graxos 1) Reserva energética Animais – tecido adiposo e fígado Vegetais – sementes 2) Revestimento foliar 3) Biossíntese de prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos Funções Forma de ocorrência 1) Óleos fixos – líquidos 2) Gorduras – sólidos ou semi-sólidos 3) Ceras – ésteres de ácidos graxos com álcoois de cadeia longa Características dos ácidos graxos mais comuns em plantas 1) Cadeia normal e alifática 2) Número par de carbonos 3) Monocarboxilados 4) Saturados ou insaturados
  • 30. Prostaglandinas Ácidos graxos modificados contendo C20 Presente nos tecidos animais Regulação da pressão sanguínea, contrações do músculo liso, secreção gástrica e agregação plaquetária Esqueleto Básico (ácido prostanóico) -Ácido graxo cíclico com C20 -Anel ciclopentano -Cadeia lateral com C7 e carboxila -Cadeia lateral com C8 com metila terminal Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
  • 31. Biossíntese a partir dos ácidos graxos essenciais -Ácido ∆8,11,14 - eicosatrienóico (ácido dihomo-γ-linolênico) -Ácido ∆5,8,11,14 - eicosatetraenóico (ácido araquidônico) -Ácido ∆5,8,11,14,17 - eicosapentanóico Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
  • 32. Tipos de Prostaglandinas Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
  • 33. Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
  • 34. Potencial Terapêutico dos Ácidos Graxos HO2C CO2H Ác. eicosapentaenóico Ác. docosahexaenóico 150 indivíduos (30-75 anos) 4 cápsulas diárias 1008 mg EPA e 672 mg de DHA Aumento de Omega-3 = redução de TAG
  • 35. Ác. Láurico, mirístico, palmítico, caprílico, cáprico, oléico e esteárico Óleo de coco virgem Não alterou a pressão sanguínea e provocou perda de peso nos animais tratados Óleo de coco aquecido Reduziu os níveis de PGI2 Provocou aumento significativo da pressão arterial Quanto mais vezes aquecido (1HVCO, 5HVCO e 10HVCO) maior o efeito
  • 36. Sabal serrulata (Serenoa repens) “Saw palmetto” Nativa dos EUA Fabricação de cestas e esteiras Utilizada no tratamento e prevenção da hiperplasia prostática (HPB) Altos teores de ácidos graxos: palmítico (16:0), mirístico (14:0), oléico (18:1), linoléico (18:2), dentre outros
  • 37. 1) Indique os blocos construtores envolvidos na biossíntese dos seguintes metabólitos Mentol OH Apigenina O OH OH O OH N H N OH Psilocina Resveratrol OH OH OH THC O OH Lobelanina N O O
  • 38. 2) Classifique cada um dos ácidos graxos abaixo quanto ao tipo, número de carbonos, posição e estereoquímica da insaturação (caso haja) Ác. láurico OH O Ác. γ-linolênico OH O Ác. dehidromatricárico OH O OH O Ác. elaídico HO2C Ác. araquidônico HO2C Ác. Eicosapentaenóico
  • 39. 3) Classifique cada uma das prostaglandinas abaixo quanto ao tipo 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7)
  • 40. Disciplina: Introdução à Química de Produtos Naturais Setembro, 2014 40 Universidade Federal do Rio de Janeiro Via Biossintética do Acetato-Malonato Policetídios aromáticos
  • 41. VIA DO ACETATO-MALONATO Conversão de Acetil CoA em Malonil CoA Acetil CoA (unidade iniciadora) e Malonil CoA (unidade extensora) Condensação de Claisen Condensação de unidades C2 formando cadeias de poli-β-ceto ésteres Biossíntese de ácidos graxos, prostaglandinas, macrolídeos, antraquinonas e compostos fenólicos simples
  • 42. Policetídeos Aromáticos Compostos aromáticos resultantes da ciclização de cadeias policetídicas não reduzidas Ciclização após alongamento da cadeia (estabilização sobre a superfície da enzima para que não haja redução das carbonilas) OH OH OH O O Condensação de Claisen Cadeia policetídica Alongamento da Cadeia policetídica Malonil CoA Cadeia prontaPolicetídio Aromático ciclização aromatização Acetil + Malonil CoA Estabilização sobre a enzima
  • 43. Policetídeos Aromáticos Grande variedade estrutural Biossíntese de fenóis simples à complexas diantronas OH OH CO2H CO2H O OOH OH O OH O O OHOH OH OH OH OH O OOCH3 O ácido orselínico visnagina rheina THC hipericina
  • 44. Características dos Policetídeos Aromáticos Cadeia policetídica não é reduzida Ácido graxo Policetídio Alta reatividade formando carbânions/enolatos Reações intramoleculares dos tipos Aldol ou Claisen O O O SEnz O - O OO OH O - O - O - O - OH O - - O O O SEnz O - C2 C7 C6 C1
  • 45. Tendência a formar anéis de 6 membros O O O SEnz O - O O O O Oxigênios são retidos no produto final Enolização formando anel aromático O O O O OH OH OH O Fénolicos simples enolização ciclização
  • 46. Oxigenação alternada (meta oxigenação) OH OH OH O CHO H3CO OH phloracetofenona ácido salicílico CO2H OH vanilina CO2H OH ácido p-cumárico OOH OH OH O OH OH exceto para produtos de reação aldólica OH OH CO2H Ácido orselínico Produto de Claisen Produto aldol Aromáticos derivados do ácido chiquímico
  • 47. Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Compostos Fenólicos simples C2 C7 C6 C1
  • 48. Biossíntese do ácido-6-metil salicílico Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Por que não ocorre aldol ou Claisen? OH CO2H Padrão de oxigenação diferente do esperado Ácido 6-metil salicílico sintase
  • 49. Modificações estruturais de fenólicos simples Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. * C-alquilação OH OH CO2H H3CO OH HO2C O O SAM FPP lactonização * Acoplamento
  • 50. Modificações estruturais de fenólicos simples Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. * Lactonização *Clivagem oxidativa de anéis aromáticos OH OH SEnz OH OH OH O OH OH O lactonização
  • 51. O O O SEnz OO O OO SEnz O O O O O O O O - - - O O O O CO2H OH OH O OH CO2H O 3 x aldol Oxidação do anel central enolização Antraquinonas
  • 52. Antraquinonas Compostos derivados da dicetona do antraceno Antraceno Antraquinonas OO O OH Antrona Antranol oxidação redução Quanto maior o grau de redução maior a atividade antranol > antrona > antraquinona Plantas secas geralmente contém maiores teores de derivados mais oxidados
  • 53. Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
  • 54. Agliconas X Glicosídeos Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. Agliconas Forma livre (não glicosilada) Cristais amarelados solúveis em solventes orgânicos apolares Responsáveis pelo efeito laxante Glicosídeos antraquinônicos Cristais amarelados de sabor amargo solúveis em solventes polares O- e C-glicosilação são comuns Sofrem hidrólise na flora intestinal gerando agliconas
  • 55. Formação das diantronas (acoplamento oxidativo) Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002. HO- naftodiantrona
  • 56. Cassia angustifolia ou Cassia senna (Fabaceae) (Sene ou Senna) Origem: Ásia tropical Uso: como laxante Partes usada: folhas e frutos Princípios ativos: diantronas glicosiladas Mecanismo de ação: estimulação dos movimentos peristálticos Forma mais comum de administração: extratos padronizados com no mínimo 2.5% de senosídeos Cassia angustifolia Senosídeos A e B Di-O-glicosídeos da rheina Senidinas A e B Dímeros da rheina Aglicona = rheina + aloe-emodina
  • 57. Rhamnus purshiana (Rhamnaceae) (Cáscara Sagrada) Origem: América do Norte Uso: laxante Partes usada: cascas do tronco Princípios ativos: cascarosídeos C- O-glicosídeos da barbaloína As cascas frescas devem ser estocadas por no mínimo um ano antes do processamento C- O-glicosídeos da crisaloína Produtos da hidrólise dos cascarosídeos A e B Responsáveis pela atividade Cascas secas de R. purshiana Cascas frescas = alto teor de antranóis
  • 58. Rhamnus frangula (Rhamnaceae) (Frângula) Origem: Européia Uso: laxante Partes usada: cascas do tronco Princípios ativos: glicofrangulinas e frangulinas di-O-glicosídeos da emodina As cascas frescas devem ser estocadas por no mínimo um ano antes do processamento Produto da hidrólise das frangulinas e glicofrangulinas Responsável pela atividade Rhamnus frangula mono-O-glicosídeos da emodina
  • 59. Aloe barbadensis (Liliaceae) (Babosa, Aloe) Origem: Africana Uso: laxante Partes usada: látex dessecado das folhas Princípios ativos: aloinosídeos A e B Produtos da hidrólise dos aloinosídeos A e B Responsável pela atividade Aloe barbadensis C- O-glicosídeos da barbaloína
  • 60. Hypericum perforatum (Hypericaceae) (Erva-de-São-João) Origem: Européia Uso: antidepressivo Partes usada: partes aéreas Princípios ativos: naftodiantronas Forma mais comum de administração: extratos padronizados contendo 0.15% de hipericina e 5% de hiperforina Hypericum perforatum > teores na planta seca > teores na planta fresca hipericina e protohipericina são fotossensíveis derivado prenilado do floroglucinol
  • 61. 1) Dê os produtos da ciclização do policetídio abaixo via reação aldólica (A e B) e via Claisen intramolecular (C e D) SEnz O O O O O SEnz O O O O O - Acetil CoA + 4 x Malonil CoA SEnzO O CH3 O O O Aldol Claisen -H2O A enolização B - SEnz C enolização D
  • 62. 2) Vimos que embora os princípios ativos de plantas laxantes como sene, cáscara sagrada, frângula e aloe, sejam glicosídeos antraquinônicos, a atividade é atribuída às agliconas que são liberadas após a hidrólise na flora intestinal. Justifique a importância da glicosilação dessas antraquinonas. OGluc RamO O OH O OH OH O OH O Hidrólise Frangulina A Emodina
  • 63. 3) Identifique o processo que ocorre em cada uma das etapas destacadas na biossíntese do ácido orselínico. 1 2 34 5