3. Maneirismo
• Arte Maneirista Maneirismo - maniera (italiano) = maneira.
• Arte Maneirista Desenvolve-se em Roma - paralelamente ao
renascimento clássico; de 1520 a 1610;
• Movimento artístico afastado conscientemente do modelo da
antiguidade clássica.
4. • Arte Maneirista É consequente da decadência do renascimento
clássico; Os artistas passam a buscar elementos que lhes permitam
renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas
durante o renascimento.
5. Pintura Maneirista
• Arte mais representativa do espírito maneirista; pintores da segunda
década do século XV criam esse novo estilo; procuram deformar a
realidade (renascentista) que já não os satisfaz; revalorização da arte
pela própria arte.
6. Principais características:
• Composição onde uma multidão
de figuras se comprime em
espaços reduzidos. O resultado é a
formação irreal, com atmosfera de
tensão permanente.
• A luz se detém sobre objetos e
figuras, produzindo sombras
inadmissíveis;
• Os protagonistas da pintura já não
se posicionam no centro da
perspectiva.
10. • Nos corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem-torneados do renascimento.
• Os músculos fazem agora contorções absolutamente impróprias para os seres humanos.
• Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes, com drapeado minucioso e cores brilhantes.
• Principal Artista - El Greco.
11. Principal Artista - El Greco.
• Maneirismo- transição do
Renascimento ao Barroco
• Ou um estilo artístico- uma arte
expressiva- um primórdio da arte
moderna, onde o núcleo vital é a
expressão do artista
Vista de Toledo, El Greco, sec XVI
12. La Deposizione", de Rosso e de Pontormo
Composições
mais complexas, fluídas e
sinuosas,
Figuras alongadas
Contrastes cromáticos
fortes
as expressões fisionómicas
densas
acentuar as emoções.
15. Síntese
• Maneirismo- transição do Renascimento ao Barroco
• Ou um estilo artístico- uma arte expressiva- um primórdio da arte
moderna, onde o núcleo vital é a expressão do artista.
• Arte Maneirista Maneirismo - maniera (italiano) = maneira.
• Movimento artístico afastado conscientemente do modelo da
antiguidade clássica.
18. • O Rococó foi um movimento
artístico europeu que surgiu
primeiramente na França, no final
do século 17 e início do 18,
momento em que esse país se
tornou a nação mais poderosa da
Europa - em termos militares e,
também, culturais.
• Naquela época, Paris tomou de
Roma o título de capital das artes
plásticas.
19. • Rococó é um termo que vem da
palavra francesa rocaille, que
significa "concha" e, também, a
técnica de incrustação de conchas,
pedrinhas e fragmentos de vidro,
com que se enfeitam grutas
artificiais.
20. • O estilo grandioso do Barroco, com suas formas curvas, exageradas e
excessivamente ornamentadas, não correspondia à elegância da
aristocracia e da burguesia emergentes da França; elegância, aliás,
que se fazia notar inclusive com a ascensão ao trono de Luís 15, que
mudou a corte de Versalhes para Paris.
21. Como surgiu
Retrato de Luis XIV
Final do Barroco, reinado de Luiz XIV- Rei Sol
Sofisticar as imagens barrocas- maneira de atender
a demanda aristocrática deste governo que era de
um estilo luxuoso, ostentação.
Estilo decorativo dos palácios foi para a casa dos
aristocratas
Arte- manter a elegância e opulência que os levaria
a decadência que culminou na Revolução Francesa.
22. O que é tema: Óleo sobre tela que retrata o rei absolutista
francês Luís XIV.
Grande tamanho (2,90 m x 1,90 m).
O tema da obra é a onipotência dos reis absolutistas
dentro de todo aparato simbólico no qual se emba-
sava a sociedade de Antigo Regime.
Adorno das roupas, pela espada na cintura ou pela luxuosi
dade do palácio.
Dizer que o rei absolutista tudo pode e nada teme.
23. • Como: A obre foi concluída em um prazo relativamente curto, sendo que Hyacint
he Rigaud levou em torno de seis meses para finalizar.
• Devido a riqueza de detalhes trazida pelo pintor, o
rei francês teve que posar doze vezes até que todas as especificidades pessoais fo
ssem retratadas, apesar de a pintura apresentar algumas idealizações.
• Para quê: Para ser mais um dos símbolos da autoridade real e da concentração de
poder dorei absolutista. Assim, o quadro está inserido dentro da teatralização do
poder promovida por LuísIV, na qual consta também a presença de bustos que re
presentam a figura real.
• Para quem: Serem retratados em pinturas era uma prática comum para muitos m
onarcaseuropeus. Para Luís XIV, a obra serve para legitimar, de maneira pictórica,
o seu governoabsolutista. Para os demais membros da corte, é útil para lembrar a
posição sublime e intocável do rei.
24. • Luis XIV era o Rei Sol, tinha o poder, queria impressionar, era temido.
Estas são algumas premissas que conseguiram se plasmar na obra de
Rigaud. Luis gostava especialmente que o retrataram como
imperador, onipotente, magnífico, orgulhosos, com um olhar de
desprezo. Em Versailles, o magnífico palácio que tinha construído
como homenagem a si mesmo, não havia mulher que escapara dele.
25. • Combateu três grandes guerras: a Guerra
de Holanda, a Guerra dos Nove Anos e a
Guerra de Sucessão Espanhola. Ocupou
Estrasburgo e territórios alemães,
saqueou Heidelberg e Mannheim. Era
bruto, frio e sem piedade.
• Um absolutista com todas as letras que
não duvidou em posar com todos seus
atributos e luxos quando o seu povo
passava fome.
26. • Na obra está retratado com 63 anos,
14 anos antes de sua morte, quando a
doença começava a dar sintomas mas
não queria demonstrar nenhum signo
de debilidade.
• Um detalhe curioso: em seus retratos
de idade adulta, nunca sorri. Acontece
que a partir dos 30 anos, começa a
sofrer doenças dentais que o levam a
perder toda sua dentadura.
• Além disso, a serenidade era signo de
poder e uma das bases de sua
“imagem pública”.
27. • É uma obra de grande tamanho (2,90 m x
1,90 m), pensada para criar um protótipo
de representação da monarquia em todo
seu esplendor e poder absoluto. Uma
cortina vermelha com bordes dourados dá
marco a figura do rei que veste suas roupas
de coroação onde aparece a tradicional flor
de lis da monarquia francesa. Os tributos
reais (coroa, cetro e espada) aparecem
convenientemente na mão do rei que que
aparece seguindo os lineamentos da moda
que ele mesmo promoveu e com uma
abundante peruca de cabelo natural
29. • Perceba que, em contraste com o Barroco, as cores do Rococó são
leves e vivas, o branco e os tons claros de rosa, azul e verde surgem
substituindo as cores sombrias e o excesso de dourado típicos do
Barroco. Watteau é considerado o primeiro grande pintor do Rococó -
e, na obra acima, apesar de ser possível perceber a presença de
alegorias de anjos, o tema central é a nobreza. Isso porque, para
alguns historiadores da Arte, o Rococó surgiu quando o Barroco se
libertou da temática religiosa.
30. Temas profanos, erotizados, cenas de
brincadeiras amorosas, reflexos da
decadência da sociedade aristocrática que
se apresentava elegantes, em locais
idílicos, com ricos vestuários e e situações
festivas
Pintura pastoral
Válvula de espace da realidade
31. Fragonard gostava muito de representar
a natureza de forma idealizada, um tema
que surgirá com força mais tarde, no
Romantismo. Na obra acima, O balanço,
observe como a figura humana
praticamente se funde com o cenário, a
forma do vestido da jovem que balança
se assemelha aos galhos e copas das
árvores.
Novamente percebemos cores claras,
alegorias e o enfoque sobre a vida
profana da aristocracia, características
do Rococó.
Figura aristocrática representado por
adereços, amplos adornos
Ponto focal- vestido rosa e babados
32. Arquitetura e decoração
• Da mesma forma que percebemos tais
características na pintura, também a
arquitetura se adaptou ao Rococó: é o que
se costuma chamar de Estilo Luís 15.
• Nessa época, notamos a decoração se
transferir das igrejas e palácios para as salas
privadas.
Os objetos de decoração também passaram
a ser valorizados, com destaque para as
porcelanas, que, a partir de 1710,
começaram a ser fabricadas na Europa - e
não mais importadas do Oriente.
33. Síntese- Rococó
• Arte- manter a elegância e opulência da aristocracia que os levaria a
decadência culminando a Revolução Francesa.