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Maneirismo
Desdobramento 1- Maneirismo
Maneirismo
• Arte Maneirista Maneirismo - maniera (italiano) = maneira.
• Arte Maneirista Desenvolve-se em Roma - paralelamente ao
renascimento clássico; de 1520 a 1610;
• Movimento artístico afastado conscientemente do modelo da
antiguidade clássica.
• Arte Maneirista É consequente da decadência do renascimento
clássico; Os artistas passam a buscar elementos que lhes permitam
renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas
durante o renascimento.
Pintura Maneirista
• Arte mais representativa do espírito maneirista; pintores da segunda
década do século XV criam esse novo estilo; procuram deformar a
realidade (renascentista) que já não os satisfaz; revalorização da arte
pela própria arte.
Principais características:
• Composição onde uma multidão
de figuras se comprime em
espaços reduzidos. O resultado é a
formação irreal, com atmosfera de
tensão permanente.
• A luz se detém sobre objetos e
figuras, produzindo sombras
inadmissíveis;
• Os protagonistas da pintura já não
se posicionam no centro da
perspectiva.
Compare!
Perspectiva?
Foco?
Dinamismo?
Movimento?
Ambiente coloquial?
Jesus?
Expulsão de Heliodoro de Rafael.
Ponto focal
Compare: Renascimento x Maneirismo
foco: do centro para a direita
• Nos corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem-torneados do renascimento.
• Os músculos fazem agora contorções absolutamente impróprias para os seres humanos.
• Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes, com drapeado minucioso e cores brilhantes.
• Principal Artista - El Greco.
Principal Artista - El Greco.
• Maneirismo- transição do
Renascimento ao Barroco
• Ou um estilo artístico- uma arte
expressiva- um primórdio da arte
moderna, onde o núcleo vital é a
expressão do artista
Vista de Toledo, El Greco, sec XVI
La Deposizione", de Rosso e de Pontormo
Composições
mais complexas, fluídas e
sinuosas,
Figuras alongadas
Contrastes cromáticos
fortes
as expressões fisionómicas
densas
acentuar as emoções.
Retratos
Giuseppe Arcimboldo, sec. XVI, motivos grotescos- cabeças com elementos vegetais.
GHIRIBIZZI
Releituras
Síntese
• Maneirismo- transição do Renascimento ao Barroco
• Ou um estilo artístico- uma arte expressiva- um primórdio da arte
moderna, onde o núcleo vital é a expressão do artista.
• Arte Maneirista Maneirismo - maniera (italiano) = maneira.
• Movimento artístico afastado conscientemente do modelo da
antiguidade clássica.
Desdobramento 2- Rococó
Maneirismo e rococó
• O Rococó foi um movimento
artístico europeu que surgiu
primeiramente na França, no final
do século 17 e início do 18,
momento em que esse país se
tornou a nação mais poderosa da
Europa - em termos militares e,
também, culturais.
• Naquela época, Paris tomou de
Roma o título de capital das artes
plásticas.
• Rococó é um termo que vem da
palavra francesa rocaille, que
significa "concha" e, também, a
técnica de incrustação de conchas,
pedrinhas e fragmentos de vidro,
com que se enfeitam grutas
artificiais.
• O estilo grandioso do Barroco, com suas formas curvas, exageradas e
excessivamente ornamentadas, não correspondia à elegância da
aristocracia e da burguesia emergentes da França; elegância, aliás,
que se fazia notar inclusive com a ascensão ao trono de Luís 15, que
mudou a corte de Versalhes para Paris.
Como surgiu
Retrato de Luis XIV
Final do Barroco, reinado de Luiz XIV- Rei Sol
Sofisticar as imagens barrocas- maneira de atender
a demanda aristocrática deste governo que era de
um estilo luxuoso, ostentação.
Estilo decorativo dos palácios foi para a casa dos
aristocratas
Arte- manter a elegância e opulência que os levaria
a decadência que culminou na Revolução Francesa.
O que é tema: Óleo sobre tela que retrata o rei absolutista
francês Luís XIV.
Grande tamanho (2,90 m x 1,90 m).
O tema da obra é a onipotência dos reis absolutistas
dentro de todo aparato simbólico no qual se emba-
sava a sociedade de Antigo Regime.
Adorno das roupas, pela espada na cintura ou pela luxuosi
dade do palácio.
Dizer que o rei absolutista tudo pode e nada teme.
• Como: A obre foi concluída em um prazo relativamente curto, sendo que Hyacint
he Rigaud levou em torno de seis meses para finalizar.
• Devido a riqueza de detalhes trazida pelo pintor, o
rei francês teve que posar doze vezes até que todas as especificidades pessoais fo
ssem retratadas, apesar de a pintura apresentar algumas idealizações.
• Para quê: Para ser mais um dos símbolos da autoridade real e da concentração de
poder dorei absolutista. Assim, o quadro está inserido dentro da teatralização do
poder promovida por LuísIV, na qual consta também a presença de bustos que re
presentam a figura real.
• Para quem: Serem retratados em pinturas era uma prática comum para muitos m
onarcaseuropeus. Para Luís XIV, a obra serve para legitimar, de maneira pictórica,
o seu governoabsolutista. Para os demais membros da corte, é útil para lembrar a
posição sublime e intocável do rei.
• Luis XIV era o Rei Sol, tinha o poder, queria impressionar, era temido.
Estas são algumas premissas que conseguiram se plasmar na obra de
Rigaud. Luis gostava especialmente que o retrataram como
imperador, onipotente, magnífico, orgulhosos, com um olhar de
desprezo. Em Versailles, o magnífico palácio que tinha construído
como homenagem a si mesmo, não havia mulher que escapara dele.
• Combateu três grandes guerras: a Guerra
de Holanda, a Guerra dos Nove Anos e a
Guerra de Sucessão Espanhola. Ocupou
Estrasburgo e territórios alemães,
saqueou Heidelberg e Mannheim. Era
bruto, frio e sem piedade.
• Um absolutista com todas as letras que
não duvidou em posar com todos seus
atributos e luxos quando o seu povo
passava fome.
• Na obra está retratado com 63 anos,
14 anos antes de sua morte, quando a
doença começava a dar sintomas mas
não queria demonstrar nenhum signo
de debilidade.
• Um detalhe curioso: em seus retratos
de idade adulta, nunca sorri. Acontece
que a partir dos 30 anos, começa a
sofrer doenças dentais que o levam a
perder toda sua dentadura.
• Além disso, a serenidade era signo de
poder e uma das bases de sua
“imagem pública”.
• É uma obra de grande tamanho (2,90 m x
1,90 m), pensada para criar um protótipo
de representação da monarquia em todo
seu esplendor e poder absoluto. Uma
cortina vermelha com bordes dourados dá
marco a figura do rei que veste suas roupas
de coroação onde aparece a tradicional flor
de lis da monarquia francesa. Os tributos
reais (coroa, cetro e espada) aparecem
convenientemente na mão do rei que que
aparece seguindo os lineamentos da moda
que ele mesmo promoveu e com uma
abundante peruca de cabelo natural
Jean-Antoine Watteau. Embarque para Citera, 1717. Óleo
• Perceba que, em contraste com o Barroco, as cores do Rococó são
leves e vivas, o branco e os tons claros de rosa, azul e verde surgem
substituindo as cores sombrias e o excesso de dourado típicos do
Barroco. Watteau é considerado o primeiro grande pintor do Rococó -
e, na obra acima, apesar de ser possível perceber a presença de
alegorias de anjos, o tema central é a nobreza. Isso porque, para
alguns historiadores da Arte, o Rococó surgiu quando o Barroco se
libertou da temática religiosa.
Temas profanos, erotizados, cenas de
brincadeiras amorosas, reflexos da
decadência da sociedade aristocrática que
se apresentava elegantes, em locais
idílicos, com ricos vestuários e e situações
festivas
Pintura pastoral
Válvula de espace da realidade
Fragonard gostava muito de representar
a natureza de forma idealizada, um tema
que surgirá com força mais tarde, no
Romantismo. Na obra acima, O balanço,
observe como a figura humana
praticamente se funde com o cenário, a
forma do vestido da jovem que balança
se assemelha aos galhos e copas das
árvores.
Novamente percebemos cores claras,
alegorias e o enfoque sobre a vida
profana da aristocracia, características
do Rococó.
Figura aristocrática representado por
adereços, amplos adornos
Ponto focal- vestido rosa e babados
Arquitetura e decoração
• Da mesma forma que percebemos tais
características na pintura, também a
arquitetura se adaptou ao Rococó: é o que
se costuma chamar de Estilo Luís 15.
• Nessa época, notamos a decoração se
transferir das igrejas e palácios para as salas
privadas.
Os objetos de decoração também passaram
a ser valorizados, com destaque para as
porcelanas, que, a partir de 1710,
começaram a ser fabricadas na Europa - e
não mais importadas do Oriente.
Síntese- Rococó
• Arte- manter a elegância e opulência da aristocracia que os levaria a
decadência culminando a Revolução Francesa.

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Maneirismo e rococó

  • 3. Maneirismo • Arte Maneirista Maneirismo - maniera (italiano) = maneira. • Arte Maneirista Desenvolve-se em Roma - paralelamente ao renascimento clássico; de 1520 a 1610; • Movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica.
  • 4. • Arte Maneirista É consequente da decadência do renascimento clássico; Os artistas passam a buscar elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento.
  • 5. Pintura Maneirista • Arte mais representativa do espírito maneirista; pintores da segunda década do século XV criam esse novo estilo; procuram deformar a realidade (renascentista) que já não os satisfaz; revalorização da arte pela própria arte.
  • 6. Principais características: • Composição onde uma multidão de figuras se comprime em espaços reduzidos. O resultado é a formação irreal, com atmosfera de tensão permanente. • A luz se detém sobre objetos e figuras, produzindo sombras inadmissíveis; • Os protagonistas da pintura já não se posicionam no centro da perspectiva.
  • 8. Expulsão de Heliodoro de Rafael. Ponto focal
  • 9. Compare: Renascimento x Maneirismo foco: do centro para a direita
  • 10. • Nos corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem-torneados do renascimento. • Os músculos fazem agora contorções absolutamente impróprias para os seres humanos. • Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes, com drapeado minucioso e cores brilhantes. • Principal Artista - El Greco.
  • 11. Principal Artista - El Greco. • Maneirismo- transição do Renascimento ao Barroco • Ou um estilo artístico- uma arte expressiva- um primórdio da arte moderna, onde o núcleo vital é a expressão do artista Vista de Toledo, El Greco, sec XVI
  • 12. La Deposizione", de Rosso e de Pontormo Composições mais complexas, fluídas e sinuosas, Figuras alongadas Contrastes cromáticos fortes as expressões fisionómicas densas acentuar as emoções.
  • 13. Retratos Giuseppe Arcimboldo, sec. XVI, motivos grotescos- cabeças com elementos vegetais. GHIRIBIZZI
  • 15. Síntese • Maneirismo- transição do Renascimento ao Barroco • Ou um estilo artístico- uma arte expressiva- um primórdio da arte moderna, onde o núcleo vital é a expressão do artista. • Arte Maneirista Maneirismo - maniera (italiano) = maneira. • Movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica.
  • 18. • O Rococó foi um movimento artístico europeu que surgiu primeiramente na França, no final do século 17 e início do 18, momento em que esse país se tornou a nação mais poderosa da Europa - em termos militares e, também, culturais. • Naquela época, Paris tomou de Roma o título de capital das artes plásticas.
  • 19. • Rococó é um termo que vem da palavra francesa rocaille, que significa "concha" e, também, a técnica de incrustação de conchas, pedrinhas e fragmentos de vidro, com que se enfeitam grutas artificiais.
  • 20. • O estilo grandioso do Barroco, com suas formas curvas, exageradas e excessivamente ornamentadas, não correspondia à elegância da aristocracia e da burguesia emergentes da França; elegância, aliás, que se fazia notar inclusive com a ascensão ao trono de Luís 15, que mudou a corte de Versalhes para Paris.
  • 21. Como surgiu Retrato de Luis XIV Final do Barroco, reinado de Luiz XIV- Rei Sol Sofisticar as imagens barrocas- maneira de atender a demanda aristocrática deste governo que era de um estilo luxuoso, ostentação. Estilo decorativo dos palácios foi para a casa dos aristocratas Arte- manter a elegância e opulência que os levaria a decadência que culminou na Revolução Francesa.
  • 22. O que é tema: Óleo sobre tela que retrata o rei absolutista francês Luís XIV. Grande tamanho (2,90 m x 1,90 m). O tema da obra é a onipotência dos reis absolutistas dentro de todo aparato simbólico no qual se emba- sava a sociedade de Antigo Regime. Adorno das roupas, pela espada na cintura ou pela luxuosi dade do palácio. Dizer que o rei absolutista tudo pode e nada teme.
  • 23. • Como: A obre foi concluída em um prazo relativamente curto, sendo que Hyacint he Rigaud levou em torno de seis meses para finalizar. • Devido a riqueza de detalhes trazida pelo pintor, o rei francês teve que posar doze vezes até que todas as especificidades pessoais fo ssem retratadas, apesar de a pintura apresentar algumas idealizações. • Para quê: Para ser mais um dos símbolos da autoridade real e da concentração de poder dorei absolutista. Assim, o quadro está inserido dentro da teatralização do poder promovida por LuísIV, na qual consta também a presença de bustos que re presentam a figura real. • Para quem: Serem retratados em pinturas era uma prática comum para muitos m onarcaseuropeus. Para Luís XIV, a obra serve para legitimar, de maneira pictórica, o seu governoabsolutista. Para os demais membros da corte, é útil para lembrar a posição sublime e intocável do rei.
  • 24. • Luis XIV era o Rei Sol, tinha o poder, queria impressionar, era temido. Estas são algumas premissas que conseguiram se plasmar na obra de Rigaud. Luis gostava especialmente que o retrataram como imperador, onipotente, magnífico, orgulhosos, com um olhar de desprezo. Em Versailles, o magnífico palácio que tinha construído como homenagem a si mesmo, não havia mulher que escapara dele.
  • 25. • Combateu três grandes guerras: a Guerra de Holanda, a Guerra dos Nove Anos e a Guerra de Sucessão Espanhola. Ocupou Estrasburgo e territórios alemães, saqueou Heidelberg e Mannheim. Era bruto, frio e sem piedade. • Um absolutista com todas as letras que não duvidou em posar com todos seus atributos e luxos quando o seu povo passava fome.
  • 26. • Na obra está retratado com 63 anos, 14 anos antes de sua morte, quando a doença começava a dar sintomas mas não queria demonstrar nenhum signo de debilidade. • Um detalhe curioso: em seus retratos de idade adulta, nunca sorri. Acontece que a partir dos 30 anos, começa a sofrer doenças dentais que o levam a perder toda sua dentadura. • Além disso, a serenidade era signo de poder e uma das bases de sua “imagem pública”.
  • 27. • É uma obra de grande tamanho (2,90 m x 1,90 m), pensada para criar um protótipo de representação da monarquia em todo seu esplendor e poder absoluto. Uma cortina vermelha com bordes dourados dá marco a figura do rei que veste suas roupas de coroação onde aparece a tradicional flor de lis da monarquia francesa. Os tributos reais (coroa, cetro e espada) aparecem convenientemente na mão do rei que que aparece seguindo os lineamentos da moda que ele mesmo promoveu e com uma abundante peruca de cabelo natural
  • 28. Jean-Antoine Watteau. Embarque para Citera, 1717. Óleo
  • 29. • Perceba que, em contraste com o Barroco, as cores do Rococó são leves e vivas, o branco e os tons claros de rosa, azul e verde surgem substituindo as cores sombrias e o excesso de dourado típicos do Barroco. Watteau é considerado o primeiro grande pintor do Rococó - e, na obra acima, apesar de ser possível perceber a presença de alegorias de anjos, o tema central é a nobreza. Isso porque, para alguns historiadores da Arte, o Rococó surgiu quando o Barroco se libertou da temática religiosa.
  • 30. Temas profanos, erotizados, cenas de brincadeiras amorosas, reflexos da decadência da sociedade aristocrática que se apresentava elegantes, em locais idílicos, com ricos vestuários e e situações festivas Pintura pastoral Válvula de espace da realidade
  • 31. Fragonard gostava muito de representar a natureza de forma idealizada, um tema que surgirá com força mais tarde, no Romantismo. Na obra acima, O balanço, observe como a figura humana praticamente se funde com o cenário, a forma do vestido da jovem que balança se assemelha aos galhos e copas das árvores. Novamente percebemos cores claras, alegorias e o enfoque sobre a vida profana da aristocracia, características do Rococó. Figura aristocrática representado por adereços, amplos adornos Ponto focal- vestido rosa e babados
  • 32. Arquitetura e decoração • Da mesma forma que percebemos tais características na pintura, também a arquitetura se adaptou ao Rococó: é o que se costuma chamar de Estilo Luís 15. • Nessa época, notamos a decoração se transferir das igrejas e palácios para as salas privadas. Os objetos de decoração também passaram a ser valorizados, com destaque para as porcelanas, que, a partir de 1710, começaram a ser fabricadas na Europa - e não mais importadas do Oriente.
  • 33. Síntese- Rococó • Arte- manter a elegância e opulência da aristocracia que os levaria a decadência culminando a Revolução Francesa.