A Era Vargas no Brasil teve três fases distintas: o Governo Provisório após a Revolução de 1930 que derrubou a oligarquia cafeeira, o Governo Constitucional de 1934-1937 e o Estado Novo autoritário de 1937-1945. Getúlio Vargas centralizou o poder e enfrentou oposição em São Paulo na Revolução Constitucionalista de 1932. Após suspender as liberdades em 1937, fundou um regime ditatorial até 1945.
4. Ramifica-se em três momentos:
O Governo Provisório (1930-19340)
O Governo Constitucional (1934-1937)
O Estado Novo (1937-1945).
5. O presidente Getúlio Vargas deu início
ao processo de centralização do poder,
eliminou os órgãos legislativos - federal,
estadual e municipal -, designando
representantes do governo para assumir o
controle dos estados, e obstruiu o conjunto
de leis que regiam a nação.
6. A oposição às ambições centralizadoras de
Vargas concentrou-se em São Paulo, que
de forma violenta começou uma agitação
armada – este evento entrou para a história
com o nome de Revolução
Constitucionalista.
7. A Revolução
Constitucionalista
de 1932 aconteceu
em São Paulo e foi
uma insurreição
contrária ao novo
quadro político que
se instaurou no país
após a
Revolução de 1930.
8. As elites paulistas, as classes mais favorecidas
pelo sistema que vigorou na Primeira República,
almejavam, com essa agitação, reaver o domínio
político que haviam perdido com a Revolução de
1930.
10. Durante o Governo Constitucional, a
Altercação política se deu em volta de dois
Ideários primordiais: o fascista (conjunto de
ideias e preceitos político, sociais totalitários
Introduzidos na Itália por Mussolini defendido
pela Ação Integralista Brasileira) e o
democrático, representado pela Aliança
Nacional Libertadora, que contava com
indivíduos partidários das reformas
profundas da sociedade brasileira.
11. Getúlio Vargas, porém, cultivava uma política de
centralização do poder e, após a experiência
frustrada de golpe por parte da esquerda – a
histórica Intentona Comunista -, ele suspendeu
outra vez as liberdades constitucionais,
fundando um regime ditatorial em 1937.
12. O estado novo ficou marcado, no campo político, por um
governo ditatorial. Em janeiro de 1938 deveriam ocorrer
as eleições presidenciais. Porém, alegando a existência de
um suposto plano comunista (Plano Cohen) e
aproveitando o momento de instabilidade política pelo
qual passava o país, Getúlio Vargas deu um golpe de
estado em 10 de novembro de 1937. Vargas contou com
o apoio de grande parte da população (principalmente da
classe média com medo do comunismo) e dos militares.
Começou assim um período ditatorial.
16. O governo de Vargas, durante o Estado Novo,
apresentou pontos positivos e negativos para o
país. Na área econômica, o país fez grandes
avanços
com a modernização industrial e investimentos e
infraestrutura. Os trabalhadores também foram
beneficiados com leis trabalhistas, garantindo
diversos direitos. Porém, no aspecto político, o
Estado Novo significou a falta de democracia,
censura e aplicação de um regime de caráter
populista.
17. Em 1951, Getúlio Vargas retornou a presidência da
República, dessa vez por meio do voto popular. Vargas se
candidatou pelo PTB e recebeu apoio do Partido Social
Progressista (PSP), vencendo o pleito de 1950 com 48,7%
dos votos. O segundo mandato presidencial de Getúlio
Vargas foi marcado por importantes iniciativas nas áreas social
e econômica.
Na fase final do seu governo, porém, as pressões de grupos
oposicionistas civis e militares desencadearam uma aguda
crise política que levou Vargas a interromper seu mandato
com um ato que atentou contra sua própria vida: o suicídio.