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ATIVIDADE MODULO II
CURSO: Formação de Gestores para atuação na educação de Jovens e Adultos
Professor Participante: Andrezannatta de Alencar Campos
01. O Projeto Político Pedagógico (PPP) é o documento imprescindível para que uma
instituição de ensino esteja autorizada a funcionar e compartilhar a elaboração é essencial
para uma gestão democrática. Para que serve o PPP?
O projeto político pedagógico (PPP) da escola é criado para ser uma proposta de mudança
que irá nortear todo o ano letivo, uma ferramenta basilar para se traçar rumos para a escola de
uma forma participativa, democrática e emancipatória. Determina de modo preciso as ideias,
condutas e recomendações de atuação para melhor estruturar, metodizar e ressignificar as ações
desenvolvidas no âmbito escolar. Sua grandeza político pedagógica conjectura uma concepção
igualitária, dialógica e ética que abrace vivamente toda a comunidade escolar. Ao fortalecê-lo, o
grupo revela suas vivências, rotinas, hábitos, retratam suas experiências, recuperam, ratificam e
atualizam valores, solidificam seus conhecimentos, valorizam seus planos particulares e grupais,
renovam suas especificidades, criam relações de contato mais fortalecidas e generosas na busca
de novos horizontes, esperanças e reais vantagens. Esta proposta objetiva à ascensão, ao
progresso necessário e pretendido pelo coletivo escolar e comunitário.
O PPP não é um conjunto de planos e projetos de professores, muito menos um
documento que trata das diretrizes pedagógicas da instituição educativa, mas sim
um produto característico que reflete a realidade da escola, colocado em um
contexto mais aberto que a influência e que pode ser por ela influenciado. (Veiga
1998, p.21).
O PPP é uma ferramenta que propositadamente deve auxiliar e socorrer a coletividade
escolar diante das adversidades diárias de uma forma estruturada, inteligente, perspicaz, precisa
e mútua. É a via mais apropriada para reorganizar a escola, dando identidade e significado às
seus quereres e metas. Todo grupo deve focar em um objetivo predeterminado com compromisso
e empenho dentro do contexto educacional, expondo com clareza as falhas para sana-las, as
forças para potencializa-las e as barreiras para ultrapassa-las num processo de construção
constante através de diálogos, atitudes colaborativas e altruístas desenvolvidas na escola. Para
ser autêntico, o PPP precisa ter a cooperação de toda a comunidade educacional, despretensioso
e igualitário. Nesse sentido, fica claro que a gestão democrática, constituída pela direção escolar,
esteja à frente desse processo, liderando todo o conjunto e incentivando a participação
compartilhada e orientada do grupo.
A educação começou a tomar um sentido mais interativo, permitindo a participação de
outras pessoas além das diretamente ligadas a escola, necessária para a efetivação das
mudanças na organização escolar importantes para o seu desenvolvimento, ou pelo menos
deveria ser. De mais a mais, precisaria também contemplar um espaço coeso em concordância
com a proposta da formação humana e não focado em administrações burocráticas e relações de
poder ditadoras e centralizadas. Essa concepção se expandiu a partir da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, de 1996, em seu artigo 13, Inciso I, ao salientar que
uma das atribuições das instituições escolares é “elaborar e executar sua proposta pedagógica”
(BRASIL, 1996).
As definições apresentadas no próprio nome do documento clarificam as necessidades e
objetivos do Projeto Político Pedagógico na busca da primazia do ensino:
1. Projeto - é uma compilação de recomendações que têm como meta a efetivação de uma ação.
Assim, este movimento tenciona a promoção de uma transformação desejada e necessária para
o futuro baseada nos dilemas presentes;
2 – Político: essa expressão se refere à finalidade social das escolas. Isso significa que essa
instituição de ensino deve ser vista como palco de diálogos, espaço de luta e liberdade na
formação cultural, humana e cidadã dos estudantes e de toda sociedade civil.
3 – Pedagógico: esse termo e definido como sendo um agrupamento de metodologias
empregado na educação para que cada indivíduo se desenvolva em todos os espaços da vida em
sociedade.
O Projeto Político-Pedagógico, ao se constituir em processo democrático de
decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho
pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas,
corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e
racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola. (VEIGA,
2007, p.13)
Dessa forma, a escola torna-se um ambiente propício à construção diária do conhecimento
e desenvolvimento cognitivo e fraterno dos sujeitos aprendentes, enfatizando suas vivências e
comportamentos que potencializem sua criticidade, criatividade e singularidades, sempre na
perspectiva de se construir um caminho de melhorias para o ensino baseada numa reflexão
analítica, na comunicação entre iguais e na promoção de uma atividade autônoma, democrática e
plural. .
02. Uma das atividades do Gestor Escolar é articular, acompanhar e intervir na elaboração,
execução e avaliação da Proposta Pedagógica, no que concerne a forma como o Gestor
avalia a Proposta Pedagógica. Como ele pode promover a efetiva participação dos
docentes?
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, no artigo 13 e 14, inciso I, retrata a
atuação do professor na construção da proposta pedagógica nas agremiações de ensino, isso
quer dizer, uma integral liberdade e ligação deste docente na elaboração do PPP. É
imprescindível que o mesmo domine os conteúdos curriculares, tenha consciência das
características de desenvolvimento dos alunos, estabeleça um clima favorável para a
aprendizagem, demonstre e promova atitudes e comportamentos positivos, utiliza métodos e
procedimentos que promovam o desenvolvimento do pensamento autônomo, trabalhe em equipe,
possua informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão e tempo para investir
na instituição de forma proativa e dialógica na transformação do contexto no qual os sujeitos
desse processo estão inseridos.
O trabalho docente é organizado pelo currículo, visto que ele estabelece o desempenho da
das práticas educativas na instituição de ensino e determina as maneiras e as conjunturas do
trabalho. Nessa perspectiva, Libâneo, Oliveira e Toschi (2009, p. 306) declaram que os itinerários
e as finalidades que instituem os estabelecimentos de ensino “concretizam-se no currículo da
escola, o qual, por sua vez, é efetivado por meio das atividades de ensino, para atingir resultados
em termos de qualidade cognitiva, operativa e social das aprendizagens”.
A produção do PPP deve ser tracejada em procedimentos sistematizados conferindo voz e
vez a todos os protagonistas da coletividade escolar: gestão, pais, colaboradores (principalmente
o professor) e alunos. Esse estímulo é incumbência, por excelência, do diretor. Não se constrói
um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Todo projeto pedagógico da escola é
também político, sempre um processo incompleto, uma etapa em direção a um “alvo” que
permanece como horizonte da escola (GADOTTI, 1998, p. 16).
Intermediar, interpor-se, permear, interferir, estar entre...
Esse é o papel do professor na escola. Ao interceder nas várias situações de ensino, o
docente torna-se o elo entre o discente e a aprendizagem, colaborando para o encadeamento e
ordenação das informações para que se converta em conhecimento, provocando o surgimento de
novas aprendizagens sem desconsiderar as experiências dos estudantes. A participação do
professor é extremamente necessária na elaboração de novos saberes e quereres, adaptando-se
a diversidade linguística, cultura e social na promoção de novas oportunidades à frente do
contexto educacional tradicional. Além disso, a descentralização do saber gera uma maior fluidez
deste, onde professor e alunos aprendem juntos, democratizando o espaço escolar com
afetividade e positividade contribuindo para a realização da construção crítica e autônoma do
conhecimento.
Cinco princípios contribuem na prática docente pluridisciplinar: a simplicidade, a lógica, a
esperança, a gentileza e abnegação. Definidos e nomeados, como “a afetividade e a ousadia que
impelem às trocas intersubjetivas, às parcerias” (FAZENDA, 2002, p. 12). Vínculo e cooperação
são qualidades intrínsecas no saber fazer do professor, nessa perspectiva a aprendizagem se faz
no diálogo, dentro e fora do contexto escolar, numa conexão coparticipativa com o mundo, num
emaranhado de sabres e vivências que se consolidam e se relacionam sob o ponto de vista
humano e global.
03. A biblioteca servirá de suporte para a escola, comunidade e alunos, qual a principal
contribuição da integração desta com o Projeto Político Pedagógico?
Dentro da escola, todo o trabalho acontece na intenção de facilitar o progresso intelectual
do aluno revelando as circunstâncias em que se processam o conhecimento. Dessa forma, a
biblioteca escolar favorece a aprendizagem e a circularidade de saberes. Ela está cada vez mais
presente em todas as modalidades de ensino, estruturando e gerindo fontes de informação
didático-pedagógicas, de atualização e de investigação da coletividade que a frequentam. Além
do mais, a incorporação às inovações técnico-científico-informacionais trouxe para escola um
nova olhar, uma renovada percepção da biblioteca como ambiente que promove e desenvolve o
acesso ao conhecimento, o fortalecimento da cultura da leitura e escrita, orientando sobre a
utilização de bens públicos e colaborando para o amadurecimento socioafetivo, como o
sentimento de amizade e solidariedade.
Klebis (2010, p.19) indagando a respeito do que seriam as bibliotecas, chega à conclusão
que:
Prédios que buscam reunir o universal...espaços de acúmulo e difusão cultural...
templos do saber que têm no livro um objeto de culto e na leitura uma atividade
sagrada... locais de murmúrio de leitores inquietos... campos em que se cultivam o
silêncio e a ordem... o lugar aprazível da leitura solitária e compenetrada... local de
pesquisa, estudo e convívio para sábios, cultos, eruditos, intelectuais e
acadêmicos... ambientes organizados e assépticos de preservação de livros e
textos... instituições políticas de transformação social... lugares vigiados,
controlados, censurados... espaços em extinção diante das novas tecnologias
digitais... asilo aos leitores encobertos de poeira e semidestruídos pelas traças...
espaços mágicos e misteriosos para crianças... espaços de construção das
relações entre leitores e livros... Talvez as bibliotecas tenham, a um só tempo,
todos esses aspectos e a possibilidade de muitos outros.
A regulamentação em Lei Federal n. 12.244 dispõe sobre a necessidade da existência de
bibliotecas nas escolas do país, declarando que as instituições de ensino públicas e privadas de
todos os sistemas de ensino do país deverão contar com as bibliotecas (BRASIL, 2010). A
biblioteca é um espaço pedagógico de diálogos, igualitário e democrático com um arsenal
bibliográfico disponível para toda comunidade escolar.
Esse ambiente plural e de inclusão promove inúmeras alternativas de aprendizagem e ao
mesmo tempo possibilita o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social dos alunos. Nessa
perspectiva, esse espaço requer uma série de mudanças expressivas na maneira de conhecer a
biblioteca, na sua composição, na sua missão e nas suas conexões com a comunidade escolar
como um todo.
Nessa linha de raciocínio, a biblioteca escolar como espaço de apreensão do
conhecimento, deve está condizente com a realidade da instituição e do seu público e com o
cotidiano de sala de aula, intrincada a Proposta Pedagógica da Escola - PPP. Para Arena (2011)
a biblioteca é extenso espaço de interelações e contato importante pera a escola: um local de
cultura, onde se produz leitura, elaboram-se textos, realizam-se pesquisas diversas por meio de
diferentes recursos. Em outras palavras, um ambiente onde se ensina e se aprende.
04. O professor deve ter o compromisso de contribuir com a transformação da sociedade e
se manter atualizado principalmente, em relação à evolução das práticas pedagógicas e às
novas tendências educacionais, para isso se faz necessário a formação continuada. Diante
desse fato qual o retorno que o professor poderá trazer com o aperfeiçoamento das
práticas pedagógicas?
“A missão da educação para a era planetária é fortalecer as condições de possibilidade da
emergência de uma sociedade-mundo composta por cidadãos protagonistas, consciente e
criticamente comprometidos com a construção de uma civilização planetária” (MORIN, CIURANA,
MOTTA, 2003, p. 98). O professor comprometido com essa missão necessita encontrar um
caminho que o aproxime, entusiasme e forneça o que for preciso para o desenvolvimento desta
tarefa. Ampliando o olhar sobre o itinerário que ele deve seguir, com o apoio da gestão e de todos
que fazem a escola na construção de um Projeto Pedagógico democrático e autônomo o docente
certamente ampliará suas práticas pedagógicas num saber fazer bondoso, solidário e prático que
dê significado a sua metodologia em sala de aula.
Ter hegemonia em sala de aula é ter domínio, essa hierarquia não necessariamente
significa dizer ser abusivo, ditador ou tirânico. É tão somente, como a própria palavra já o diz, é
ter influência, liderança. Isso significa afirmar que para que o professor execute seu trabalho
aliado a PPP é imprescindível que ele se torne autor de suas próprias ações e faça do aluno
também protagonista das suas.
Para formar um homem acomodado, um homem derrotado, é preciso um professor
autoritário. A isso equivale dizer que quando o professor se vê não só diferente,
mas superior ao aluno, tende a apostar na incompetência desse aluno e sob a
alegação da proteção, legar-lhe-á tudo pronto, delegando-lhe apenas a tarefa de
guardar direitinho, sendo que ao constatar que nem isso o aluno consegue,
culpabiliza-o, fortalecendo sua própria pressuposição de que a incompetência é
exclusiva do aluno, em função de atributos pessoais dele. Isso favorece condições
para que o aluno acredite na mentira da sua natural e inteira dependência, além de
assumir em sua identidade a característica de incapacidade (MORIN, CIURANA,
MOTTA, 2003, p. 25).
05. O gestor/a escolar dentro da dimensão pedagógica tem como orientação principal
coordenar a elaboração coletiva da ação educacional e pedagógica da escola, diante disso
quais às temáticas indispensáveis para a agenda de reunião da Equipe Gestora da Escola?
 Organização e coordenação das atividades de planejamento, avaliação e elaboração do
PPP, acompanhando e monitorando a execução dessas ações;
 Assistência pedagógico-didáticas aos professores, no auxilio à organização das situações
de aprendizagem adequadas às necessidades dos alunos;
 Efetivação das atividades de rotina como: reuniões pedagógicas, conselhos de classe,
escolha do livro didático, diagnóstico de aprendizagem, avaliação, seleção e provimento do
material didático necessário às aulas;
 Acompanhamentos da aprendizagem dos estudantes, definindo quais as expectativas de
aprendizagem devem ser atingidos por todas as turmas;
 Divulgação os objetivos da escola e suas metas, acompanhar o desempenho dos
estudantes e divulgar os resultados para toda comunidade escolar;
 Definição do tempo escolar e constituição das turmas;
 Elaboração do calendário escolar e possíveis mudanças ao longo do ano letivo e de
acordo com a necessidade da escola;
 Integração dos estudantes por meio de atividades científicas, lúdicas, esportivas e
associativas;
 Fortalecimento das relações escola-comunidade;
 Formação continuada dos docentes e dos técnico-administrativos.
06. Qual a responsabilidade do gestor na cultura escolar proativa e empreendedora, diante
dessa postura como poderá contribuir para uma gestão democrática?
Gestão eficaz é aquela que envolve toda a comunidade escolar mediando a participação
do grupo em processos de decisão e reflexões sobre o papel da escola e a responsabilidade
educacional de cada membro de modo a agregar valor afetivo as ações orientadas para a
promoção da aprendizagem e formação dos alunos. O diretor é responsável, e todos que fazem
parte da equipe de gestão, pela organização e um direcionamento pedagógico e administrativo da
escola, resultando dessa maneira na formação da cultura e do ambiente escolar sendo agente
mobilizador e estimulante na construção de saberes dentro da instituição de ensino.
Acima de tudo deve proteger o ambiente escolar promovendo ações solidárias, eficientes e
dinâmicas capazes de fazer da escola um espaço proativo, arrojado e autônomo diante dos
problemas cotidianos e sua resolutividade. A gestão que se baseia em preceitos proativos e
empreendedores precisam superar padrões históricos ultrapassados e culturalmente
determinados, sendo necessário estimular a funcionalidade, a imaginação e o empenho,
maiormente, na aplicação de métodos que desenvolva o pensamento crítico e inovador da
equipe.
No dia a dia escolar, a equipe gestora, busca sempre resultados positivos diante das várias
exigências, mas apresenta por vezes uma situação financeira delicada para suprir todas as
demandas que surgem na escola. Dessa forma, atitudes empreendedoras trazem significativas
contribuições, já que a equipe perpassa em muito os limites regimentais da sua função para
viabilizar os resultados que se quer alcançar. Essa dedicação contribui para a formação de um
elo de modo direto ou indireto relativos à proatividade, à renovação, à busca por oportunidades e
à inventividade; sobretudo, sempre respeitando o ordenamento jurídico (SANÁBIO; MAGALDI;
MACHADO, 2017).
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília,
DF, 20 dez. 1996.
BRASIL. LEI Nº 12.244, DE 24 DE MAIO DE 2010. Dispõe sobre a universalização das
bibliotecas nas instituições de ensino do País. Brasília, 2010. Disponível em: Acesso em: 28 set.
de 2019.
FAZENDA, Ivani Catarina A. Dicionário em construção: interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez,
2002.
GADOTTI, Moacir. Salto para o Futuro: Construindo a escola cidadã, projeto político-pedagógico/
Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, SEED,
1998. 96 p. - (Série de Estudos. Educação a Distância, ISSN 1516-2079; v.5)
KLÉBIS, Augusta Boa Sorte Oliveira. Concepção de Gestão Escolar: A perspectiva dos
Documentos Oficiais e dos Programas de Formação Continuada de Diretores de Escola no
Estado de São Paulo - 1990/2009. Disponível em https://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-
Graduacao/Educacao/Dissertacoes/klebis_abso_do_mar.pdf [Consultado em 26/09/2019].
LIBÂNEO, José C., OLIVEIRA, João F. de, TOSCHI, Mirza S. Educação escolar: políticas,
estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2009.
MORIN, Edgar, CIURANA, Emílio-Roger, MOTTA, Raúl Domingo. Educação na era planetária: o
pensamento complexo como Método de aprendizagem no erra e na incerteza humana. São Paulo
– SP: Cortez Editora, 2003.
SANÁBIO, M. T.; MAGALDI, C. A.; MACHADO, C. S. Gestor escolar empreendedor: uma breve
reflexão teórica sobre empreendedorismo e capital social. Revista Pesquisa e Debate em
Educação, v. 6, n. 1, 2017.
VEIGA, Ilma P.A. "Escola, currículo e ensino". Ira: I.P.A. Veiga e M. Helena Cardoso (org.) Escola
fundamental: Currículo e ensino. Campinas, Papirus, 1991.
______, Ilma Passos (0rg.). Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível. 23.
ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2007.

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  • 1. ATIVIDADE MODULO II CURSO: Formação de Gestores para atuação na educação de Jovens e Adultos Professor Participante: Andrezannatta de Alencar Campos 01. O Projeto Político Pedagógico (PPP) é o documento imprescindível para que uma instituição de ensino esteja autorizada a funcionar e compartilhar a elaboração é essencial para uma gestão democrática. Para que serve o PPP? O projeto político pedagógico (PPP) da escola é criado para ser uma proposta de mudança que irá nortear todo o ano letivo, uma ferramenta basilar para se traçar rumos para a escola de uma forma participativa, democrática e emancipatória. Determina de modo preciso as ideias, condutas e recomendações de atuação para melhor estruturar, metodizar e ressignificar as ações desenvolvidas no âmbito escolar. Sua grandeza político pedagógica conjectura uma concepção igualitária, dialógica e ética que abrace vivamente toda a comunidade escolar. Ao fortalecê-lo, o grupo revela suas vivências, rotinas, hábitos, retratam suas experiências, recuperam, ratificam e atualizam valores, solidificam seus conhecimentos, valorizam seus planos particulares e grupais, renovam suas especificidades, criam relações de contato mais fortalecidas e generosas na busca de novos horizontes, esperanças e reais vantagens. Esta proposta objetiva à ascensão, ao progresso necessário e pretendido pelo coletivo escolar e comunitário. O PPP não é um conjunto de planos e projetos de professores, muito menos um documento que trata das diretrizes pedagógicas da instituição educativa, mas sim um produto característico que reflete a realidade da escola, colocado em um contexto mais aberto que a influência e que pode ser por ela influenciado. (Veiga 1998, p.21). O PPP é uma ferramenta que propositadamente deve auxiliar e socorrer a coletividade escolar diante das adversidades diárias de uma forma estruturada, inteligente, perspicaz, precisa e mútua. É a via mais apropriada para reorganizar a escola, dando identidade e significado às seus quereres e metas. Todo grupo deve focar em um objetivo predeterminado com compromisso e empenho dentro do contexto educacional, expondo com clareza as falhas para sana-las, as forças para potencializa-las e as barreiras para ultrapassa-las num processo de construção constante através de diálogos, atitudes colaborativas e altruístas desenvolvidas na escola. Para ser autêntico, o PPP precisa ter a cooperação de toda a comunidade educacional, despretensioso e igualitário. Nesse sentido, fica claro que a gestão democrática, constituída pela direção escolar, esteja à frente desse processo, liderando todo o conjunto e incentivando a participação compartilhada e orientada do grupo. A educação começou a tomar um sentido mais interativo, permitindo a participação de outras pessoas além das diretamente ligadas a escola, necessária para a efetivação das mudanças na organização escolar importantes para o seu desenvolvimento, ou pelo menos
  • 2. deveria ser. De mais a mais, precisaria também contemplar um espaço coeso em concordância com a proposta da formação humana e não focado em administrações burocráticas e relações de poder ditadoras e centralizadas. Essa concepção se expandiu a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, de 1996, em seu artigo 13, Inciso I, ao salientar que uma das atribuições das instituições escolares é “elaborar e executar sua proposta pedagógica” (BRASIL, 1996). As definições apresentadas no próprio nome do documento clarificam as necessidades e objetivos do Projeto Político Pedagógico na busca da primazia do ensino: 1. Projeto - é uma compilação de recomendações que têm como meta a efetivação de uma ação. Assim, este movimento tenciona a promoção de uma transformação desejada e necessária para o futuro baseada nos dilemas presentes; 2 – Político: essa expressão se refere à finalidade social das escolas. Isso significa que essa instituição de ensino deve ser vista como palco de diálogos, espaço de luta e liberdade na formação cultural, humana e cidadã dos estudantes e de toda sociedade civil. 3 – Pedagógico: esse termo e definido como sendo um agrupamento de metodologias empregado na educação para que cada indivíduo se desenvolva em todos os espaços da vida em sociedade. O Projeto Político-Pedagógico, ao se constituir em processo democrático de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas, corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e racionalizado da burocracia que permeia as relações no interior da escola. (VEIGA, 2007, p.13) Dessa forma, a escola torna-se um ambiente propício à construção diária do conhecimento e desenvolvimento cognitivo e fraterno dos sujeitos aprendentes, enfatizando suas vivências e comportamentos que potencializem sua criticidade, criatividade e singularidades, sempre na perspectiva de se construir um caminho de melhorias para o ensino baseada numa reflexão analítica, na comunicação entre iguais e na promoção de uma atividade autônoma, democrática e plural. . 02. Uma das atividades do Gestor Escolar é articular, acompanhar e intervir na elaboração, execução e avaliação da Proposta Pedagógica, no que concerne a forma como o Gestor avalia a Proposta Pedagógica. Como ele pode promover a efetiva participação dos docentes? A Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, no artigo 13 e 14, inciso I, retrata a atuação do professor na construção da proposta pedagógica nas agremiações de ensino, isso quer dizer, uma integral liberdade e ligação deste docente na elaboração do PPP. É imprescindível que o mesmo domine os conteúdos curriculares, tenha consciência das características de desenvolvimento dos alunos, estabeleça um clima favorável para a
  • 3. aprendizagem, demonstre e promova atitudes e comportamentos positivos, utiliza métodos e procedimentos que promovam o desenvolvimento do pensamento autônomo, trabalhe em equipe, possua informação atualizada sobre as responsabilidades de sua profissão e tempo para investir na instituição de forma proativa e dialógica na transformação do contexto no qual os sujeitos desse processo estão inseridos. O trabalho docente é organizado pelo currículo, visto que ele estabelece o desempenho da das práticas educativas na instituição de ensino e determina as maneiras e as conjunturas do trabalho. Nessa perspectiva, Libâneo, Oliveira e Toschi (2009, p. 306) declaram que os itinerários e as finalidades que instituem os estabelecimentos de ensino “concretizam-se no currículo da escola, o qual, por sua vez, é efetivado por meio das atividades de ensino, para atingir resultados em termos de qualidade cognitiva, operativa e social das aprendizagens”. A produção do PPP deve ser tracejada em procedimentos sistematizados conferindo voz e vez a todos os protagonistas da coletividade escolar: gestão, pais, colaboradores (principalmente o professor) e alunos. Esse estímulo é incumbência, por excelência, do diretor. Não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Todo projeto pedagógico da escola é também político, sempre um processo incompleto, uma etapa em direção a um “alvo” que permanece como horizonte da escola (GADOTTI, 1998, p. 16). Intermediar, interpor-se, permear, interferir, estar entre... Esse é o papel do professor na escola. Ao interceder nas várias situações de ensino, o docente torna-se o elo entre o discente e a aprendizagem, colaborando para o encadeamento e ordenação das informações para que se converta em conhecimento, provocando o surgimento de novas aprendizagens sem desconsiderar as experiências dos estudantes. A participação do professor é extremamente necessária na elaboração de novos saberes e quereres, adaptando-se a diversidade linguística, cultura e social na promoção de novas oportunidades à frente do contexto educacional tradicional. Além disso, a descentralização do saber gera uma maior fluidez deste, onde professor e alunos aprendem juntos, democratizando o espaço escolar com afetividade e positividade contribuindo para a realização da construção crítica e autônoma do conhecimento. Cinco princípios contribuem na prática docente pluridisciplinar: a simplicidade, a lógica, a esperança, a gentileza e abnegação. Definidos e nomeados, como “a afetividade e a ousadia que impelem às trocas intersubjetivas, às parcerias” (FAZENDA, 2002, p. 12). Vínculo e cooperação são qualidades intrínsecas no saber fazer do professor, nessa perspectiva a aprendizagem se faz no diálogo, dentro e fora do contexto escolar, numa conexão coparticipativa com o mundo, num emaranhado de sabres e vivências que se consolidam e se relacionam sob o ponto de vista humano e global.
  • 4. 03. A biblioteca servirá de suporte para a escola, comunidade e alunos, qual a principal contribuição da integração desta com o Projeto Político Pedagógico? Dentro da escola, todo o trabalho acontece na intenção de facilitar o progresso intelectual do aluno revelando as circunstâncias em que se processam o conhecimento. Dessa forma, a biblioteca escolar favorece a aprendizagem e a circularidade de saberes. Ela está cada vez mais presente em todas as modalidades de ensino, estruturando e gerindo fontes de informação didático-pedagógicas, de atualização e de investigação da coletividade que a frequentam. Além do mais, a incorporação às inovações técnico-científico-informacionais trouxe para escola um nova olhar, uma renovada percepção da biblioteca como ambiente que promove e desenvolve o acesso ao conhecimento, o fortalecimento da cultura da leitura e escrita, orientando sobre a utilização de bens públicos e colaborando para o amadurecimento socioafetivo, como o sentimento de amizade e solidariedade. Klebis (2010, p.19) indagando a respeito do que seriam as bibliotecas, chega à conclusão que: Prédios que buscam reunir o universal...espaços de acúmulo e difusão cultural... templos do saber que têm no livro um objeto de culto e na leitura uma atividade sagrada... locais de murmúrio de leitores inquietos... campos em que se cultivam o silêncio e a ordem... o lugar aprazível da leitura solitária e compenetrada... local de pesquisa, estudo e convívio para sábios, cultos, eruditos, intelectuais e acadêmicos... ambientes organizados e assépticos de preservação de livros e textos... instituições políticas de transformação social... lugares vigiados, controlados, censurados... espaços em extinção diante das novas tecnologias digitais... asilo aos leitores encobertos de poeira e semidestruídos pelas traças... espaços mágicos e misteriosos para crianças... espaços de construção das relações entre leitores e livros... Talvez as bibliotecas tenham, a um só tempo, todos esses aspectos e a possibilidade de muitos outros. A regulamentação em Lei Federal n. 12.244 dispõe sobre a necessidade da existência de bibliotecas nas escolas do país, declarando que as instituições de ensino públicas e privadas de todos os sistemas de ensino do país deverão contar com as bibliotecas (BRASIL, 2010). A biblioteca é um espaço pedagógico de diálogos, igualitário e democrático com um arsenal bibliográfico disponível para toda comunidade escolar. Esse ambiente plural e de inclusão promove inúmeras alternativas de aprendizagem e ao mesmo tempo possibilita o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social dos alunos. Nessa perspectiva, esse espaço requer uma série de mudanças expressivas na maneira de conhecer a biblioteca, na sua composição, na sua missão e nas suas conexões com a comunidade escolar como um todo. Nessa linha de raciocínio, a biblioteca escolar como espaço de apreensão do conhecimento, deve está condizente com a realidade da instituição e do seu público e com o cotidiano de sala de aula, intrincada a Proposta Pedagógica da Escola - PPP. Para Arena (2011) a biblioteca é extenso espaço de interelações e contato importante pera a escola: um local de
  • 5. cultura, onde se produz leitura, elaboram-se textos, realizam-se pesquisas diversas por meio de diferentes recursos. Em outras palavras, um ambiente onde se ensina e se aprende. 04. O professor deve ter o compromisso de contribuir com a transformação da sociedade e se manter atualizado principalmente, em relação à evolução das práticas pedagógicas e às novas tendências educacionais, para isso se faz necessário a formação continuada. Diante desse fato qual o retorno que o professor poderá trazer com o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas? “A missão da educação para a era planetária é fortalecer as condições de possibilidade da emergência de uma sociedade-mundo composta por cidadãos protagonistas, consciente e criticamente comprometidos com a construção de uma civilização planetária” (MORIN, CIURANA, MOTTA, 2003, p. 98). O professor comprometido com essa missão necessita encontrar um caminho que o aproxime, entusiasme e forneça o que for preciso para o desenvolvimento desta tarefa. Ampliando o olhar sobre o itinerário que ele deve seguir, com o apoio da gestão e de todos que fazem a escola na construção de um Projeto Pedagógico democrático e autônomo o docente certamente ampliará suas práticas pedagógicas num saber fazer bondoso, solidário e prático que dê significado a sua metodologia em sala de aula. Ter hegemonia em sala de aula é ter domínio, essa hierarquia não necessariamente significa dizer ser abusivo, ditador ou tirânico. É tão somente, como a própria palavra já o diz, é ter influência, liderança. Isso significa afirmar que para que o professor execute seu trabalho aliado a PPP é imprescindível que ele se torne autor de suas próprias ações e faça do aluno também protagonista das suas. Para formar um homem acomodado, um homem derrotado, é preciso um professor autoritário. A isso equivale dizer que quando o professor se vê não só diferente, mas superior ao aluno, tende a apostar na incompetência desse aluno e sob a alegação da proteção, legar-lhe-á tudo pronto, delegando-lhe apenas a tarefa de guardar direitinho, sendo que ao constatar que nem isso o aluno consegue, culpabiliza-o, fortalecendo sua própria pressuposição de que a incompetência é exclusiva do aluno, em função de atributos pessoais dele. Isso favorece condições para que o aluno acredite na mentira da sua natural e inteira dependência, além de assumir em sua identidade a característica de incapacidade (MORIN, CIURANA, MOTTA, 2003, p. 25). 05. O gestor/a escolar dentro da dimensão pedagógica tem como orientação principal coordenar a elaboração coletiva da ação educacional e pedagógica da escola, diante disso quais às temáticas indispensáveis para a agenda de reunião da Equipe Gestora da Escola?  Organização e coordenação das atividades de planejamento, avaliação e elaboração do PPP, acompanhando e monitorando a execução dessas ações;
  • 6.  Assistência pedagógico-didáticas aos professores, no auxilio à organização das situações de aprendizagem adequadas às necessidades dos alunos;  Efetivação das atividades de rotina como: reuniões pedagógicas, conselhos de classe, escolha do livro didático, diagnóstico de aprendizagem, avaliação, seleção e provimento do material didático necessário às aulas;  Acompanhamentos da aprendizagem dos estudantes, definindo quais as expectativas de aprendizagem devem ser atingidos por todas as turmas;  Divulgação os objetivos da escola e suas metas, acompanhar o desempenho dos estudantes e divulgar os resultados para toda comunidade escolar;  Definição do tempo escolar e constituição das turmas;  Elaboração do calendário escolar e possíveis mudanças ao longo do ano letivo e de acordo com a necessidade da escola;  Integração dos estudantes por meio de atividades científicas, lúdicas, esportivas e associativas;  Fortalecimento das relações escola-comunidade;  Formação continuada dos docentes e dos técnico-administrativos. 06. Qual a responsabilidade do gestor na cultura escolar proativa e empreendedora, diante dessa postura como poderá contribuir para uma gestão democrática? Gestão eficaz é aquela que envolve toda a comunidade escolar mediando a participação do grupo em processos de decisão e reflexões sobre o papel da escola e a responsabilidade educacional de cada membro de modo a agregar valor afetivo as ações orientadas para a promoção da aprendizagem e formação dos alunos. O diretor é responsável, e todos que fazem parte da equipe de gestão, pela organização e um direcionamento pedagógico e administrativo da escola, resultando dessa maneira na formação da cultura e do ambiente escolar sendo agente mobilizador e estimulante na construção de saberes dentro da instituição de ensino. Acima de tudo deve proteger o ambiente escolar promovendo ações solidárias, eficientes e dinâmicas capazes de fazer da escola um espaço proativo, arrojado e autônomo diante dos problemas cotidianos e sua resolutividade. A gestão que se baseia em preceitos proativos e empreendedores precisam superar padrões históricos ultrapassados e culturalmente determinados, sendo necessário estimular a funcionalidade, a imaginação e o empenho, maiormente, na aplicação de métodos que desenvolva o pensamento crítico e inovador da equipe. No dia a dia escolar, a equipe gestora, busca sempre resultados positivos diante das várias exigências, mas apresenta por vezes uma situação financeira delicada para suprir todas as demandas que surgem na escola. Dessa forma, atitudes empreendedoras trazem significativas
  • 7. contribuições, já que a equipe perpassa em muito os limites regimentais da sua função para viabilizar os resultados que se quer alcançar. Essa dedicação contribui para a formação de um elo de modo direto ou indireto relativos à proatividade, à renovação, à busca por oportunidades e à inventividade; sobretudo, sempre respeitando o ordenamento jurídico (SANÁBIO; MAGALDI; MACHADO, 2017). REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 dez. 1996. BRASIL. LEI Nº 12.244, DE 24 DE MAIO DE 2010. Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País. Brasília, 2010. Disponível em: Acesso em: 28 set. de 2019. FAZENDA, Ivani Catarina A. Dicionário em construção: interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2002. GADOTTI, Moacir. Salto para o Futuro: Construindo a escola cidadã, projeto político-pedagógico/ Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação e do Desporto, SEED, 1998. 96 p. - (Série de Estudos. Educação a Distância, ISSN 1516-2079; v.5) KLÉBIS, Augusta Boa Sorte Oliveira. Concepção de Gestão Escolar: A perspectiva dos Documentos Oficiais e dos Programas de Formação Continuada de Diretores de Escola no Estado de São Paulo - 1990/2009. Disponível em https://www.marilia.unesp.br/Home/Pos- Graduacao/Educacao/Dissertacoes/klebis_abso_do_mar.pdf [Consultado em 26/09/2019]. LIBÂNEO, José C., OLIVEIRA, João F. de, TOSCHI, Mirza S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2009. MORIN, Edgar, CIURANA, Emílio-Roger, MOTTA, Raúl Domingo. Educação na era planetária: o pensamento complexo como Método de aprendizagem no erra e na incerteza humana. São Paulo – SP: Cortez Editora, 2003.
  • 8. SANÁBIO, M. T.; MAGALDI, C. A.; MACHADO, C. S. Gestor escolar empreendedor: uma breve reflexão teórica sobre empreendedorismo e capital social. Revista Pesquisa e Debate em Educação, v. 6, n. 1, 2017. VEIGA, Ilma P.A. "Escola, currículo e ensino". Ira: I.P.A. Veiga e M. Helena Cardoso (org.) Escola fundamental: Currículo e ensino. Campinas, Papirus, 1991. ______, Ilma Passos (0rg.). Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2007.