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NÓS POR CÁ
Nesta Edição
Violência Doméstica
Mitos e Crenças
(pg. 2)
Espaço Colaborador
(pg. 4)
Iniciativas Internas
(pg. 6)
Espaço lazer
(pg. 7)
NÓS POR CÁ…
+ A Esposende Ambiente foi
distinguida pela ERSAR com
o selo de “Qualidade do Ser-
viço de Gestão de Resíduos
Urbanos”.
Nota Editorial
Nesta segunda edição do “Nós por cá” destacamos dois temas de particular
relevância nos dias de hoje e aos quais não podemos ficar alheios: a violência
doméstica e a segurança e saúde no trabalho.
Enquanto empresa socialmente responsável, e subscritora do Pacto Global
das Nações Unidas (e de forma mais concreta dos programas de defesa dos
direitos das mulheres e das crianças), sensibilizar para esta problemática é um
dever e uma responsabilidade que assumimos de forma ativa.
Por isso, nesta edição abordaremos a questão dos mitos e dos preconceitos
profundamente enraizados na nossa cultura, e que continuam a dificultar a
denúncia de situações de violência doméstica. Estes mitos, que são explica-
ções simplistas (e falsas) para a violência, levam muitas vezes a pensar que
estes fenómenos apenas acontecem aos “outros”. É por isso fundamental
desconstruir os falsos argumentos, desmistificá-los e combatê-los.
Não se esqueça: a violência doméstica é um crime público! Isto significa que
qualquer cidadão que assista ou tenha conhecimento de uma situação de vio-
lência doméstica pode e deve denunciar para se dar início ao procedimento
criminal, não havendo possibilidade de desistência por parte da vítima.
E porque no dia 28 de Abril celebramos o Dia Nacional de Prevenção e Segu-
rança no Trabalho , o nosso Espaço Colaborador ficou a cargo do Dr. Francisco
Lopes (médico de Medicina do Trabalho) e do Engº Daniel Sá (Técnico Superi-
or de Segurança e Higiene no Trabalho) da Sepri, que nos deixam algumas
dicas importantes a não esquecer!
N.º 2 Abril 2015
2
O CICLO DA VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
A violência doméstica funci-
ona como um sistema circu-
lar – o chamado Ciclo da
Violência Doméstica – que
apresenta, regra geral, três
fases:
1. aumento de tensão: as
tensões acumuladas no
quotidiano, as injúrias e as
ameaças tecidas pelo agres-
sor, criam, na vítima, uma
sensação de perigo eminen-
te.
2. ataque violento: o agres-
sor maltrata física e psicolo-
gicamente a vítima; estes
maus-tratos tendem a esca-
lar na sua frequência e in-
tensidade.
3. lua-de-mel: o agressor
envolve agora a vítima de
carinho e atenções, descul-
pando-se pelas agressões e
prometendo mudar (nunca
mais voltará a exercer vio-
lência).
Fonte: Associação Portuguesa de
Apoio à Vítima
(APAV)
Violência Doméstica - Mitos e Crenças
A Violência Doméstica está envolta em alguns mitos, que têm servido para
“desculpar” a violência do agressor ou para “culpabilizar” a vítima. Importa, por is-
so, desmistificá-los e combatê-los. Afinal, quantas vezes já ouviu estas frases?
“Entre marido e mulher não se mete a colher”.
Este provérbio popular traduz a crença difundida durante décadas, e parcialmente
aceite ainda hoje, de que a violência conjugal é um fenómeno privado e no qual nin-
guém, senão o casal, deve interferir. Porém, toda a sociedade tem a responsabilida-
de de agir, revelar, denunciar, prevenir. A violência doméstica é um crime público!
“A mulher só é agredida porque não faz nada para o evitar ou porque merece”.
Quantas vezes já não pensamos: Mas como é que ela não deixa o agressor, não sai
de casa? São muitos os fatores que podem condicionar uma atitude destas. O primeiro
assenta na falsa ideia de que a mulher tem o poder de interromper a situação abusi-
va quando quiser. Na maioria dos casos, isso não é verdade, devido às estratégias de
manipulação e de controlo do abusador e das consequências psicológicas da própria
violência. Estratégias de coação ou intimidação exercidas pelo agressor, o medo e o
terror paralisante sentido pela vítima, a dependência emocional, económica ou social
do agressor, ou a crença de que o casamento “é uma cruz a ser carregada”, são al-
guns dos fatores que levam as vítimas a perpetuarem estas relações. Por outro lado,
existe ainda enraizada na nossa sociedade a legitimidade da violência exercida pelos
homens quando associada a uma função de “educação/correção” dos filhos e da
esposa. Ainda é comum ouvir homens afirmar que agrediram as esposas porque “o
jantar não estava pronto à hora”, a mulher “foi ao café sem a sua autorização” ou “não
cuidou das lidas da casa” .
“Bater é sinal de amor” , “uma bofetada de vez em quando nunca fez mal a nin-
guém” ou “Quanto mais me bates mais gosto de ti”.
Bater nunca é um sinal de amor! É um exercício ilegítimo e abusivo de poder ou con-
trolo. Além disso, a violência não é “uma bofetada de vez em quando”. É sim um
padrão continuado de violências várias, exercidas sobre a vítima com a intenção de a
subjugar/dominar/controlar.
“A violência doméstica só ocorre nos estratos socioeconómicos mais desfavoreci-
dos”.
Falso. As vítimas e os agressores são provenientes de qualquer estrato socioeconó-
mico. A violência doméstica é transversal aos diferentes padrões culturais, religiosos,
económicos e profissionais.
“A violência doméstica só ocorre sob efeito do álcool ou outras drogas”
O uso de álcool ou drogas pode ser, em certas ocasiões, facilitador ou desencadea-
dor de situações de violência doméstica. Contudo, não podemos achar que esta só
ocorre sob o efeito destas substâncias ou por causa delas. Basta pensarmos nos
agressores que não consomem álcool, ou que a maioria dos agressores agride mes-
mo quando não está sob efeito do álcool. Ou ainda, que a maioria das pessoas que
se embriaga ou consome drogas não agride as/os companheiras/os. O consumo de
álcool/drogas funciona essencialmente como desculpa para evitar a responsabili-
dade pelos comportamentos violentos. Dizer “não fui eu, foi o álcool” ou “só acon-
teceu porque bebi demasiado”, é uma desculpa muito conveniente. Além disso, os
agressores, mesmo quando consomem álcool, não agridem alvos indiscriminados:
habitualmente, embriagam-se fora de casa, mas esperam até chegar a casa para
agredir a mulher e/ou os filhos.
“As crianças vítimas de maus tratos serão, no futuro, maltratantes. Os agressores
são-no por terem sido vítimas na sua infância”
À semelhança do que acontece com o álcool ou outras drogas, podemos afirmar
que uma criança vítima (direta ou indireta) de violência poderá ter maior probabili-
dade de vir a ser maltratante no futuro. Porém, é incorreto afirmar que as vítimas
se tornarão maltratantes ou que os maltratantes o são porque foram vítimas. Estu-
dos recentes demonstram que apenas uma minoria das vítimas de maus tratos se
torna um dia maltratante e que a maioria dos agressores não teve, no seu passado,
experiências de maus-tratos ou de vitimação familiar ou interpessoal relevante.
A Violência Doméstica é um fenómeno raro ou pouco frequente
Todas as estatísticas nacionais e internacionais contrariam esta ideia. Por outro
lado, é mais fácil acreditar que a violência é um problema apenas de alguns (os
outros), do que admitir que ela possa existir no seio da nossa família, entre os nos-
sos amigos, colegas ou vizinhos.
O Espaço Bem me Querem da Câmara Municipal de Esposende proporciona às víti-
mas de violência doméstica respostas em situações de crise e de emergência. Por
outro lado, disponibiliza todo o tipo de informação, nomeadamente sobre
os trâmites legais do processo-crime de violência doméstica, direitos e
deveres de acordo com o estatuto de vítima, outros processos legais asso-
ciados à regulação das responsabilidades parentais e tipos de apoio dispo-
níveis para a vítima. O “Espaço Bem me Querem” funciona no Serviço de
Ação Social do Município, localizado na Rua dos Bombeiros, nº 51, em Es-
posende, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30.
AS MULHERES
A violência contra as mulheres é um
fenómeno complexo, que atravessa
classes sociais, idades e regiões. A
reação de cada mulher à sua situação
de vitimação é única e deve ser enca-
rada como um mecanismo de sobre-
vivência psicológica que cada uma
aciona de maneira diferente para
suportar a vitimação.
AS CRIANÇAS
As crianças podem ser consideradas
vítimas de violência doméstica quan-
do:
. presenciam ou ouvem os abusos
infligidos sobre a vítima, vêm os si-
nais físicos depois de episódios de
violência ou testemunham as conse-
quências desta violência na pessoa
abusada;
. são usados pelo pai ou mãe agres-
sor como uma forma de abuso e con-
trolo;
. são física e/ou emocionalmente
abusadas pelo agressor (ou mesmo,
em alguns casos, pela própria vítima).
OS HOMENS
Apesar de as mulheres sofrerem mai-
ores taxas de violência doméstica, os
homens também são vítimas deste
crime. O medo e a vergonha são a
principal barreira para fazer um pri-
meiro pedido de ajuda. Muitas vezes,
os homens vitimas de violência do-
méstica receiam ser desacreditados e
humilhados por terceiros (familiares,
amigos e até mesmo instituições
judiciárias e policiais) se decidirem
denunciar a sua vitimação.
OS IDOSOS
Um inquérito realizado pela APAV
confirma que a violência contra os
idosos parte, muitas vezes, dos fami-
liares ou amigos. Os dados em Portu-
gal são alarmantes, pois em cada mil
portugueses com 60 ou mais anos,
123 pode ser alvo de algum tipo de
violência (a média europeia é de 21 a
22 casos por cada mil pessoas). Ain-
da segundo este estudo, depois dos
76 anos, a possibilidade de o idoso
sofrer algum tipo de violência cresce
10% a cada ano e a limitação para
atividades diárias pode potenciar
atos violentos.
Fonte: APAV
Segundo dados da GNR, Esposende está no topo dos concelhos, do
distrito de Braga, com maior ocorrência de casos de violência do-
méstica.
ESPAÇO COLABORADOR/A
O que é ao certo a Medicina do Trabalho?
A Medicina do Trabalho, como Especialidade Médica, constitui uma área de intervenção que valo-
riza o local de trabalho como espaço de eleição para a prevenção dos riscos profissionais, assim
como a proteção e promoção da saúde dos trabalhadores. Estes conceitos são relativamente re-
centes quando aplicados ao local de trabalho, mas constituem hoje uma forte área de interven-
ção e de investigação nas sociedades modernas.
A Medicina do Trabalho desempenha hoje um papel crucial nas empresas, subscrito pela genera-
lidade das comunidades científicas e pelos organismos de referência, tais como a OMS
(Organização Mundial de Saúde), a OIT (Organização Internacional do Trabalho) a nível Internaci-
onal assim como a DGS (Direção Geral de Saúde) a nível nacional.
As ações da Medicina do Trabalho pretendem divulgar e aplicar todas as condições de trabalho
que garantam o mais elevado grau de qualidade, protegendo os trabalhadores, promovendo o
seu bem-estar físico, mental e social, prevenindo as doença e os acidentes no contexto laboral.
A saúde e o bem-estar dos trabalhadores são extremamente importantes para a qualidade das
suas prestações e para o desempenho das suas funções. Diariamente, podem estar expostos a
fatores múltiplos que podem afetar a sua saúde, sendo assim de toda a importância, a interven-
ção da Medicina e da Segurança no Trabalho, que devem trabalhar de forma partilhada e intervir
com ações conjuntas. É neste contexto, que se consideram fundamentais as visitas aos locais de
trabalho, pois permitem um conhecimento adequado do posto de trabalho e das várias tarefas
desempenhadas pelos colaboradores.
Estas visitas são uma excelente oportunidade para o esclarecimento de questões diversas, sendo
também uma boa forma de divulgar informações importantes sobre boas práticas de saúde, pre-
venção de riscos de doenças cardiovasculares, diabetes, tabagismo, alcoolismo, entre outras.
No âmbito das ações da SEPRI, são realizados exames médicos mensais para a emissão de fichas
clínicas e de aptidão individual, bem como exames complementares tais como Optometria
(rastreio oftalmológico), Eletrocardiograma, Espirometria (rastreio respiratório), e Audiograma
(rastreio auditivo).
É, de facto, para mim um enorme prazer integrar a SEPRI e poder trabalhar com profissionais de
extrema competência e dedicação, sempre no sentido de proporcionar aos nossos parceiros a
melhor colaboração, na procura constante da qualidade e da melhoria das condições de traba-
lho.
Faço votos para que esta amizade com a Esposende Ambiente, se mantenha por muitos anos.
Francisco Lopes
Médico de Medicina no
Trabalho
5
ESPAÇO COLABORADOR/A
Nos últimos anos, a vida das pessoas sofreu tantos ajustes, motivados pela conjuntura económica
do país, não só a nível pessoal como também a nível profissional, havendo mesmo uma relação
direta, que em muitos casos a qualidade de vida foi reduzida de forma significativa afetando de
forma negativa a saúde física e mental.
A qualidade de vida, tem como parte integrante a vida profissional, pois, é bem verdade que gran-
de parte da nossa vida é passada no local de trabalho, geralmente ainda mais tempo do que com
a nossa própria família, o que dá uma enorme importância à forma como a esfera laboral é carac-
terizada. Neste sentido, a segurança e saúde no trabalho, desempenham um papel fundamental
na vida das pessoas, na medida em que melhorando as condições de trabalho potencia-se a satis-
fação a motivação e o bem-estar geral que se traduz num estado de saúde desejável.
Tendo presente esta missão, a Esposende Ambiente, E.M. tem, baseada no princípio da melhoria
contínua, desenvolvido sinergias, no sentido de assegurar aos colaboradores condições adequa-
das a que cada um se sinta realizado profissionalmente, contribuindo desta forma para a realiza-
ção dos seus projetos pessoais, que estão no centro do dia-a-dia de todos nós.
Para levar a cabo esta missão, a Esposende Ambiente, E.M. conta com uma equipa de profissio-
nais, muito motivados, que procura, incansavelmente, melhorar cada vez mais as condições de
segurança e saúde no trabalho, contando com a participação ativa de todos.
Posto isto, interessa relembrar alguns dos princípios importantes, que a todos dizem respeito, e
que fazem toda a diferença, sendo eles:
 A consulta da informação disponibilizada sobre riscos profissionais e respetivas medidas pre-
ventivas/corretivas a observar;
 O cumprimento das regras de segurança, designadamente o uso de equipamento de proteção
individual;
 A participação de potenciais situações que possam resultar em acidentes de trabalho ou do-
enças profissionais, bem como acidentes de trabalho, por forma a evitar reincidências;
 A participação ativa nas atividades informativas e formativas com vista à partilha de conheci-
mento visando a preparação para o dia-à-dia seguro e saudável;
 A promoção do espírito de equipa, o bom relacionamento interpessoal e o consequente bem-
estar entre todos;
 A comparência na realização dos exames complementares de diagnóstico e consultas de me-
dicina do trabalho, com vista à avaliação dos postos de trabalho e sua influência no bem-estar
dos colaboradores;
 A participação nas consultas de opinião, sobre situações menos conseguidas, bem como de
melhoria das conseguidas.
Como nota final, nós SEPRI-MT, aproveitamos a oportunidade para manifestar o nosso orgulho e
gratidão por fazermos parte dessa equipa, numa excelente parceria, que já conta com alguns
anos, que também em muito nos enriquece e nos torna melhores profissionais e melhores pesso-
as.
Daniel Sá
Superior de Segurança e Higiene no Trabalho
6
INICIATIVAS INTERNAS
SEMANA DO BEM-ESTAR
Dias 27, 28, 29 e 30 de Abril
Promoção da ginástica ocupacional: Em cada dia da semana serão enviados, via e-mail, exercí-
cios de ginástica laboral que poderão ser executados no local de trabalho.
Início da campanha de rastreios dentários: Decorrerão as inscrições para a realização de ras-
treios dentários gratuitos, rastreios esses que se realizarão em Maio, numa clínica dentária do
concelho.
Dia 28 de Abril
Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho: Distribuição da newsletter Nós por cá,
particularmente dedicada à Segurança e Saúde no Trabalho na EAmb.
Dia 29 de Abril
ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO PARA OS RISCOS ASSOCIADOS À UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
Das 11h às 12h, no Auditório do Turismo (dirigido apenas a quem utiliza máquinas)
Dia 30 de Abril
Ação de Sensibilização para uma alimentação saudável
Das 10h às 11h e das 11h00 às 12h00, no Auditório do Turismo.
Mega Aula de Exercício Físico: Destinada a todos os que quiserem participar, mediante inscrição
prévia. Os participantes deverão trazer roupa e calçado desportivo. Será oferecida a T-shirt da
EAmb “Pelo Ambiente” (quem já a tem, deverá trazê-la).
Das 16h às 17h, no Centro de Educação Ambiental .
COM EXCEÇÃO DA MEGA-AULA DA TARDE DO DIA 30 E DO RASTREIO DENTÁRIO, TO-
DAS AS INICIATIVAS SÃO DE PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA.
7
ESPOSENDE
+ “Espetáculos de dança”, 2 e 9 de maio, Auditório Municipal
+ Espetáculo musical “Mulheres”, 16 de maio, Auditório Municipal
+ “ Fórum da Educação”, 23 a 31 de maio
+ Oficina “Hoje é dia de construir um jardim sustentável”, 30 de maio,
Centro de Educação Ambiental
+ Caminhada “Aquacavado, o rio que nos une”, 31 de maio
Algumas iniciativas dirigidas aos mais novos e famílias, para os próximos tempos.
BRAGA
O GATO DAS BOTAS, 31 de maio, 17hoo, Theatro Circo
PORTO
PRIMEIROS CONCERTOS - BEBÉ GRIGI, 03 de maio, 11h30, 15hoo, 17h00, Casa da Música
BARCELOS
FESTA DAS CRUZES , 24 de abril a 03 de maio
GUIMARÃES
CANTASTÓRIAS – DE COR E SALTEADO , 9 de maio, Centro de Artes e Espetáculos
ESPAÇO LAZER … A PENSAR NAS FAMÍLIAS

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Newletter da Esposende Ambiente - Nós por cá, Ed 2

  • 1. 1 NÓS POR CÁ Nesta Edição Violência Doméstica Mitos e Crenças (pg. 2) Espaço Colaborador (pg. 4) Iniciativas Internas (pg. 6) Espaço lazer (pg. 7) NÓS POR CÁ… + A Esposende Ambiente foi distinguida pela ERSAR com o selo de “Qualidade do Ser- viço de Gestão de Resíduos Urbanos”. Nota Editorial Nesta segunda edição do “Nós por cá” destacamos dois temas de particular relevância nos dias de hoje e aos quais não podemos ficar alheios: a violência doméstica e a segurança e saúde no trabalho. Enquanto empresa socialmente responsável, e subscritora do Pacto Global das Nações Unidas (e de forma mais concreta dos programas de defesa dos direitos das mulheres e das crianças), sensibilizar para esta problemática é um dever e uma responsabilidade que assumimos de forma ativa. Por isso, nesta edição abordaremos a questão dos mitos e dos preconceitos profundamente enraizados na nossa cultura, e que continuam a dificultar a denúncia de situações de violência doméstica. Estes mitos, que são explica- ções simplistas (e falsas) para a violência, levam muitas vezes a pensar que estes fenómenos apenas acontecem aos “outros”. É por isso fundamental desconstruir os falsos argumentos, desmistificá-los e combatê-los. Não se esqueça: a violência doméstica é um crime público! Isto significa que qualquer cidadão que assista ou tenha conhecimento de uma situação de vio- lência doméstica pode e deve denunciar para se dar início ao procedimento criminal, não havendo possibilidade de desistência por parte da vítima. E porque no dia 28 de Abril celebramos o Dia Nacional de Prevenção e Segu- rança no Trabalho , o nosso Espaço Colaborador ficou a cargo do Dr. Francisco Lopes (médico de Medicina do Trabalho) e do Engº Daniel Sá (Técnico Superi- or de Segurança e Higiene no Trabalho) da Sepri, que nos deixam algumas dicas importantes a não esquecer! N.º 2 Abril 2015
  • 2. 2 O CICLO DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA A violência doméstica funci- ona como um sistema circu- lar – o chamado Ciclo da Violência Doméstica – que apresenta, regra geral, três fases: 1. aumento de tensão: as tensões acumuladas no quotidiano, as injúrias e as ameaças tecidas pelo agres- sor, criam, na vítima, uma sensação de perigo eminen- te. 2. ataque violento: o agres- sor maltrata física e psicolo- gicamente a vítima; estes maus-tratos tendem a esca- lar na sua frequência e in- tensidade. 3. lua-de-mel: o agressor envolve agora a vítima de carinho e atenções, descul- pando-se pelas agressões e prometendo mudar (nunca mais voltará a exercer vio- lência). Fonte: Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) Violência Doméstica - Mitos e Crenças A Violência Doméstica está envolta em alguns mitos, que têm servido para “desculpar” a violência do agressor ou para “culpabilizar” a vítima. Importa, por is- so, desmistificá-los e combatê-los. Afinal, quantas vezes já ouviu estas frases? “Entre marido e mulher não se mete a colher”. Este provérbio popular traduz a crença difundida durante décadas, e parcialmente aceite ainda hoje, de que a violência conjugal é um fenómeno privado e no qual nin- guém, senão o casal, deve interferir. Porém, toda a sociedade tem a responsabilida- de de agir, revelar, denunciar, prevenir. A violência doméstica é um crime público! “A mulher só é agredida porque não faz nada para o evitar ou porque merece”. Quantas vezes já não pensamos: Mas como é que ela não deixa o agressor, não sai de casa? São muitos os fatores que podem condicionar uma atitude destas. O primeiro assenta na falsa ideia de que a mulher tem o poder de interromper a situação abusi- va quando quiser. Na maioria dos casos, isso não é verdade, devido às estratégias de manipulação e de controlo do abusador e das consequências psicológicas da própria violência. Estratégias de coação ou intimidação exercidas pelo agressor, o medo e o terror paralisante sentido pela vítima, a dependência emocional, económica ou social do agressor, ou a crença de que o casamento “é uma cruz a ser carregada”, são al- guns dos fatores que levam as vítimas a perpetuarem estas relações. Por outro lado, existe ainda enraizada na nossa sociedade a legitimidade da violência exercida pelos homens quando associada a uma função de “educação/correção” dos filhos e da esposa. Ainda é comum ouvir homens afirmar que agrediram as esposas porque “o jantar não estava pronto à hora”, a mulher “foi ao café sem a sua autorização” ou “não cuidou das lidas da casa” . “Bater é sinal de amor” , “uma bofetada de vez em quando nunca fez mal a nin- guém” ou “Quanto mais me bates mais gosto de ti”. Bater nunca é um sinal de amor! É um exercício ilegítimo e abusivo de poder ou con- trolo. Além disso, a violência não é “uma bofetada de vez em quando”. É sim um padrão continuado de violências várias, exercidas sobre a vítima com a intenção de a subjugar/dominar/controlar. “A violência doméstica só ocorre nos estratos socioeconómicos mais desfavoreci- dos”. Falso. As vítimas e os agressores são provenientes de qualquer estrato socioeconó- mico. A violência doméstica é transversal aos diferentes padrões culturais, religiosos, económicos e profissionais.
  • 3. “A violência doméstica só ocorre sob efeito do álcool ou outras drogas” O uso de álcool ou drogas pode ser, em certas ocasiões, facilitador ou desencadea- dor de situações de violência doméstica. Contudo, não podemos achar que esta só ocorre sob o efeito destas substâncias ou por causa delas. Basta pensarmos nos agressores que não consomem álcool, ou que a maioria dos agressores agride mes- mo quando não está sob efeito do álcool. Ou ainda, que a maioria das pessoas que se embriaga ou consome drogas não agride as/os companheiras/os. O consumo de álcool/drogas funciona essencialmente como desculpa para evitar a responsabili- dade pelos comportamentos violentos. Dizer “não fui eu, foi o álcool” ou “só acon- teceu porque bebi demasiado”, é uma desculpa muito conveniente. Além disso, os agressores, mesmo quando consomem álcool, não agridem alvos indiscriminados: habitualmente, embriagam-se fora de casa, mas esperam até chegar a casa para agredir a mulher e/ou os filhos. “As crianças vítimas de maus tratos serão, no futuro, maltratantes. Os agressores são-no por terem sido vítimas na sua infância” À semelhança do que acontece com o álcool ou outras drogas, podemos afirmar que uma criança vítima (direta ou indireta) de violência poderá ter maior probabili- dade de vir a ser maltratante no futuro. Porém, é incorreto afirmar que as vítimas se tornarão maltratantes ou que os maltratantes o são porque foram vítimas. Estu- dos recentes demonstram que apenas uma minoria das vítimas de maus tratos se torna um dia maltratante e que a maioria dos agressores não teve, no seu passado, experiências de maus-tratos ou de vitimação familiar ou interpessoal relevante. A Violência Doméstica é um fenómeno raro ou pouco frequente Todas as estatísticas nacionais e internacionais contrariam esta ideia. Por outro lado, é mais fácil acreditar que a violência é um problema apenas de alguns (os outros), do que admitir que ela possa existir no seio da nossa família, entre os nos- sos amigos, colegas ou vizinhos. O Espaço Bem me Querem da Câmara Municipal de Esposende proporciona às víti- mas de violência doméstica respostas em situações de crise e de emergência. Por outro lado, disponibiliza todo o tipo de informação, nomeadamente sobre os trâmites legais do processo-crime de violência doméstica, direitos e deveres de acordo com o estatuto de vítima, outros processos legais asso- ciados à regulação das responsabilidades parentais e tipos de apoio dispo- níveis para a vítima. O “Espaço Bem me Querem” funciona no Serviço de Ação Social do Município, localizado na Rua dos Bombeiros, nº 51, em Es- posende, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h30. AS MULHERES A violência contra as mulheres é um fenómeno complexo, que atravessa classes sociais, idades e regiões. A reação de cada mulher à sua situação de vitimação é única e deve ser enca- rada como um mecanismo de sobre- vivência psicológica que cada uma aciona de maneira diferente para suportar a vitimação. AS CRIANÇAS As crianças podem ser consideradas vítimas de violência doméstica quan- do: . presenciam ou ouvem os abusos infligidos sobre a vítima, vêm os si- nais físicos depois de episódios de violência ou testemunham as conse- quências desta violência na pessoa abusada; . são usados pelo pai ou mãe agres- sor como uma forma de abuso e con- trolo; . são física e/ou emocionalmente abusadas pelo agressor (ou mesmo, em alguns casos, pela própria vítima). OS HOMENS Apesar de as mulheres sofrerem mai- ores taxas de violência doméstica, os homens também são vítimas deste crime. O medo e a vergonha são a principal barreira para fazer um pri- meiro pedido de ajuda. Muitas vezes, os homens vitimas de violência do- méstica receiam ser desacreditados e humilhados por terceiros (familiares, amigos e até mesmo instituições judiciárias e policiais) se decidirem denunciar a sua vitimação. OS IDOSOS Um inquérito realizado pela APAV confirma que a violência contra os idosos parte, muitas vezes, dos fami- liares ou amigos. Os dados em Portu- gal são alarmantes, pois em cada mil portugueses com 60 ou mais anos, 123 pode ser alvo de algum tipo de violência (a média europeia é de 21 a 22 casos por cada mil pessoas). Ain- da segundo este estudo, depois dos 76 anos, a possibilidade de o idoso sofrer algum tipo de violência cresce 10% a cada ano e a limitação para atividades diárias pode potenciar atos violentos. Fonte: APAV Segundo dados da GNR, Esposende está no topo dos concelhos, do distrito de Braga, com maior ocorrência de casos de violência do- méstica.
  • 4. ESPAÇO COLABORADOR/A O que é ao certo a Medicina do Trabalho? A Medicina do Trabalho, como Especialidade Médica, constitui uma área de intervenção que valo- riza o local de trabalho como espaço de eleição para a prevenção dos riscos profissionais, assim como a proteção e promoção da saúde dos trabalhadores. Estes conceitos são relativamente re- centes quando aplicados ao local de trabalho, mas constituem hoje uma forte área de interven- ção e de investigação nas sociedades modernas. A Medicina do Trabalho desempenha hoje um papel crucial nas empresas, subscrito pela genera- lidade das comunidades científicas e pelos organismos de referência, tais como a OMS (Organização Mundial de Saúde), a OIT (Organização Internacional do Trabalho) a nível Internaci- onal assim como a DGS (Direção Geral de Saúde) a nível nacional. As ações da Medicina do Trabalho pretendem divulgar e aplicar todas as condições de trabalho que garantam o mais elevado grau de qualidade, protegendo os trabalhadores, promovendo o seu bem-estar físico, mental e social, prevenindo as doença e os acidentes no contexto laboral. A saúde e o bem-estar dos trabalhadores são extremamente importantes para a qualidade das suas prestações e para o desempenho das suas funções. Diariamente, podem estar expostos a fatores múltiplos que podem afetar a sua saúde, sendo assim de toda a importância, a interven- ção da Medicina e da Segurança no Trabalho, que devem trabalhar de forma partilhada e intervir com ações conjuntas. É neste contexto, que se consideram fundamentais as visitas aos locais de trabalho, pois permitem um conhecimento adequado do posto de trabalho e das várias tarefas desempenhadas pelos colaboradores. Estas visitas são uma excelente oportunidade para o esclarecimento de questões diversas, sendo também uma boa forma de divulgar informações importantes sobre boas práticas de saúde, pre- venção de riscos de doenças cardiovasculares, diabetes, tabagismo, alcoolismo, entre outras. No âmbito das ações da SEPRI, são realizados exames médicos mensais para a emissão de fichas clínicas e de aptidão individual, bem como exames complementares tais como Optometria (rastreio oftalmológico), Eletrocardiograma, Espirometria (rastreio respiratório), e Audiograma (rastreio auditivo). É, de facto, para mim um enorme prazer integrar a SEPRI e poder trabalhar com profissionais de extrema competência e dedicação, sempre no sentido de proporcionar aos nossos parceiros a melhor colaboração, na procura constante da qualidade e da melhoria das condições de traba- lho. Faço votos para que esta amizade com a Esposende Ambiente, se mantenha por muitos anos. Francisco Lopes Médico de Medicina no Trabalho
  • 5. 5 ESPAÇO COLABORADOR/A Nos últimos anos, a vida das pessoas sofreu tantos ajustes, motivados pela conjuntura económica do país, não só a nível pessoal como também a nível profissional, havendo mesmo uma relação direta, que em muitos casos a qualidade de vida foi reduzida de forma significativa afetando de forma negativa a saúde física e mental. A qualidade de vida, tem como parte integrante a vida profissional, pois, é bem verdade que gran- de parte da nossa vida é passada no local de trabalho, geralmente ainda mais tempo do que com a nossa própria família, o que dá uma enorme importância à forma como a esfera laboral é carac- terizada. Neste sentido, a segurança e saúde no trabalho, desempenham um papel fundamental na vida das pessoas, na medida em que melhorando as condições de trabalho potencia-se a satis- fação a motivação e o bem-estar geral que se traduz num estado de saúde desejável. Tendo presente esta missão, a Esposende Ambiente, E.M. tem, baseada no princípio da melhoria contínua, desenvolvido sinergias, no sentido de assegurar aos colaboradores condições adequa- das a que cada um se sinta realizado profissionalmente, contribuindo desta forma para a realiza- ção dos seus projetos pessoais, que estão no centro do dia-a-dia de todos nós. Para levar a cabo esta missão, a Esposende Ambiente, E.M. conta com uma equipa de profissio- nais, muito motivados, que procura, incansavelmente, melhorar cada vez mais as condições de segurança e saúde no trabalho, contando com a participação ativa de todos. Posto isto, interessa relembrar alguns dos princípios importantes, que a todos dizem respeito, e que fazem toda a diferença, sendo eles:  A consulta da informação disponibilizada sobre riscos profissionais e respetivas medidas pre- ventivas/corretivas a observar;  O cumprimento das regras de segurança, designadamente o uso de equipamento de proteção individual;  A participação de potenciais situações que possam resultar em acidentes de trabalho ou do- enças profissionais, bem como acidentes de trabalho, por forma a evitar reincidências;  A participação ativa nas atividades informativas e formativas com vista à partilha de conheci- mento visando a preparação para o dia-à-dia seguro e saudável;  A promoção do espírito de equipa, o bom relacionamento interpessoal e o consequente bem- estar entre todos;  A comparência na realização dos exames complementares de diagnóstico e consultas de me- dicina do trabalho, com vista à avaliação dos postos de trabalho e sua influência no bem-estar dos colaboradores;  A participação nas consultas de opinião, sobre situações menos conseguidas, bem como de melhoria das conseguidas. Como nota final, nós SEPRI-MT, aproveitamos a oportunidade para manifestar o nosso orgulho e gratidão por fazermos parte dessa equipa, numa excelente parceria, que já conta com alguns anos, que também em muito nos enriquece e nos torna melhores profissionais e melhores pesso- as. Daniel Sá Superior de Segurança e Higiene no Trabalho
  • 6. 6 INICIATIVAS INTERNAS SEMANA DO BEM-ESTAR Dias 27, 28, 29 e 30 de Abril Promoção da ginástica ocupacional: Em cada dia da semana serão enviados, via e-mail, exercí- cios de ginástica laboral que poderão ser executados no local de trabalho. Início da campanha de rastreios dentários: Decorrerão as inscrições para a realização de ras- treios dentários gratuitos, rastreios esses que se realizarão em Maio, numa clínica dentária do concelho. Dia 28 de Abril Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho: Distribuição da newsletter Nós por cá, particularmente dedicada à Segurança e Saúde no Trabalho na EAmb. Dia 29 de Abril ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO PARA OS RISCOS ASSOCIADOS À UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS Das 11h às 12h, no Auditório do Turismo (dirigido apenas a quem utiliza máquinas) Dia 30 de Abril Ação de Sensibilização para uma alimentação saudável Das 10h às 11h e das 11h00 às 12h00, no Auditório do Turismo. Mega Aula de Exercício Físico: Destinada a todos os que quiserem participar, mediante inscrição prévia. Os participantes deverão trazer roupa e calçado desportivo. Será oferecida a T-shirt da EAmb “Pelo Ambiente” (quem já a tem, deverá trazê-la). Das 16h às 17h, no Centro de Educação Ambiental . COM EXCEÇÃO DA MEGA-AULA DA TARDE DO DIA 30 E DO RASTREIO DENTÁRIO, TO- DAS AS INICIATIVAS SÃO DE PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA.
  • 7. 7 ESPOSENDE + “Espetáculos de dança”, 2 e 9 de maio, Auditório Municipal + Espetáculo musical “Mulheres”, 16 de maio, Auditório Municipal + “ Fórum da Educação”, 23 a 31 de maio + Oficina “Hoje é dia de construir um jardim sustentável”, 30 de maio, Centro de Educação Ambiental + Caminhada “Aquacavado, o rio que nos une”, 31 de maio Algumas iniciativas dirigidas aos mais novos e famílias, para os próximos tempos. BRAGA O GATO DAS BOTAS, 31 de maio, 17hoo, Theatro Circo PORTO PRIMEIROS CONCERTOS - BEBÉ GRIGI, 03 de maio, 11h30, 15hoo, 17h00, Casa da Música BARCELOS FESTA DAS CRUZES , 24 de abril a 03 de maio GUIMARÃES CANTASTÓRIAS – DE COR E SALTEADO , 9 de maio, Centro de Artes e Espetáculos ESPAÇO LAZER … A PENSAR NAS FAMÍLIAS