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Observaremos, nesta lição, que os ensinos de Jesus sobre a aquisição de
riquezas se distanciam do judaísmo de seus dias e, também, daquele que é
praticado hoje por muitos setores do cristianismo evangélico.
Longe de estimular a aquisição de bens, como fazem dezenas de igrejas, Jesus
aconselhava se desvencilhar delas.
Uma das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na
cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material.
O material passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. Por essa
perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado.
Nesse contexto, quem tem posses é valorizado, e quem não as possui nada vale.
No contexto cristão, o mesmo Deus que fez o espiritual é o mesmo que fez o material. Nos
ensinos de Cristo, não há um dualismo entre matéria e espírito! Todavia, as coisas espirituais,
por serem de natureza eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais
O dinheiro, como valor material, não é visto como senhor, mas apenas como um servo.
No judaísmo do tempo de Jesus, a sociedade estava dividida em dois grupos: os ricos e os
pobres. Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes, que controlava o sistema de
sacrifícios e lucravam com ele, E os herodianos que possuíam grandes propriedades.
Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa
de impostos de suas propriedades e ao seu comércio. O último grupo era formado por
judeus comerciantes. No extremo oposto dessa situação, estavam os pobres!
Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem
generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade.
Evidentemente que essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em
conta as atitudes interiores
O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas foi muito mais radical do que ensinava o
judaísmo e a tradição rabínica dos seus dias.
A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real condição espiritual. Para Jesus, o perigo
das riquezas estava no fato de que elas poderiam, até mesmo, se transformar numa
personificação do mal e reivindicar o culto para si.
Embora Jesus tenha mostrado que as riquezas podem, até mesmo, se tornar uma
personificação do mal, Ele não as demonizou.
As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais.
Daí, sua recomendação para não se confiar nelas
O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e
ações filantrópicas. Ele não se limitava a avaliar apenas as ações exteriores, mas, sobretudo,
voltava-se para as atitudes interiores.
Não basta apenas ofertar, ou dar o dízimo, mas a atitude com que se faz essas coisas. Não
era apenas doar, mas doar-se.
Mordomo é alguém que administra os bens de outra pessoa. Os bens não lhe
pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os administra para seu legítimo dono.
O ensino da parábola é que o melhor investimento é usar os recursos materiais
adquiridos na propagação do Reino de Deus e, dessa forma, ganhar amigos para a vida
eterna
Ter dinheiro pode ser uma coisa boa ou ruim. Isso vai depender do conjunto de valores
daquele que o utiliza. usar esse dinheiro, como advertiu Jesus, simplesmente com a
atitude de querer mais posses, mais prestígio, mais autossatisfação, acaba se tornando
uma coisa ruim.
Como é visto o dinheiro na cultura
secular?
Uma das formas mais comuns de
enxergar o dinheiro, bens e posses na
cultura secular é vê-los apenas como
algo de natureza puramente material.
Como era a situação dos pobres
nos dias de Jesus?
Os pobres eram "o povo da terra" (Lc
21.1-4). Não possuíam nada e ainda
eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6).
Como o judaísmo via as riquezas?
A posse de bens materiais não era
vista como um mal em si.
Como Jesus avaliava aqueles que
possuíam riquezas?
Ele avaliava não apenas as ações exteriores,
mas sobretudo as atitudes interiores.
O que você pensa a respeito do ter
dinheiro? É algo ruim ou bom?
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O ensino de Jesus sobre riquezas

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  • 5. Observaremos, nesta lição, que os ensinos de Jesus sobre a aquisição de riquezas se distanciam do judaísmo de seus dias e, também, daquele que é praticado hoje por muitos setores do cristianismo evangélico. Longe de estimular a aquisição de bens, como fazem dezenas de igrejas, Jesus aconselhava se desvencilhar delas.
  • 6. Uma das formas mais comuns de se enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. O material passa a dominar a vida das pessoas e isso inclui dinheiro, bens e posses. Por essa perspectiva, o material é superestimado enquanto o espiritual é ignorado e suplantado. Nesse contexto, quem tem posses é valorizado, e quem não as possui nada vale.
  • 7. No contexto cristão, o mesmo Deus que fez o espiritual é o mesmo que fez o material. Nos ensinos de Cristo, não há um dualismo entre matéria e espírito! Todavia, as coisas espirituais, por serem de natureza eterna, ganham primazia sobre as materiais, que são apenas temporais O dinheiro, como valor material, não é visto como senhor, mas apenas como um servo.
  • 8.
  • 9. No judaísmo do tempo de Jesus, a sociedade estava dividida em dois grupos: os ricos e os pobres. Na classe mais abastada, estavam os sacerdotes, que controlava o sistema de sacrifícios e lucravam com ele, E os herodianos que possuíam grandes propriedades. Um outro grupo era formado por membros da aristocracia judaica que enriqueceu à custa de impostos de suas propriedades e ao seu comércio. O último grupo era formado por judeus comerciantes. No extremo oposto dessa situação, estavam os pobres!
  • 10. Para evitar a avareza e a ganância, a tradição rabínica estimulava os ricos a serem generosos e solidários com os pobres, que era maioria na comunidade. Evidentemente que essa concepção estimulava apenas as ações exteriores, sem levar em conta as atitudes interiores
  • 11. O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas foi muito mais radical do que ensinava o judaísmo e a tradição rabínica dos seus dias. A riqueza de alguém nada dizia sobre a sua real condição espiritual. Para Jesus, o perigo das riquezas estava no fato de que elas poderiam, até mesmo, se transformar numa personificação do mal e reivindicar o culto para si.
  • 12. Embora Jesus tenha mostrado que as riquezas podem, até mesmo, se tornar uma personificação do mal, Ele não as demonizou. As riquezas dão a falsa sensação de segurança e de independência das coisas espirituais. Daí, sua recomendação para não se confiar nelas
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  • 14. O ensino de Jesus sobre o uso das riquezas vai muito além da simples doação de bens e ações filantrópicas. Ele não se limitava a avaliar apenas as ações exteriores, mas, sobretudo, voltava-se para as atitudes interiores. Não basta apenas ofertar, ou dar o dízimo, mas a atitude com que se faz essas coisas. Não era apenas doar, mas doar-se.
  • 15. Mordomo é alguém que administra os bens de outra pessoa. Os bens não lhe pertencem, mas ele pode usufruir deles enquanto os administra para seu legítimo dono. O ensino da parábola é que o melhor investimento é usar os recursos materiais adquiridos na propagação do Reino de Deus e, dessa forma, ganhar amigos para a vida eterna
  • 16. Ter dinheiro pode ser uma coisa boa ou ruim. Isso vai depender do conjunto de valores daquele que o utiliza. usar esse dinheiro, como advertiu Jesus, simplesmente com a atitude de querer mais posses, mais prestígio, mais autossatisfação, acaba se tornando uma coisa ruim.
  • 17. Como é visto o dinheiro na cultura secular? Uma das formas mais comuns de enxergar o dinheiro, bens e posses na cultura secular é vê-los apenas como algo de natureza puramente material. Como era a situação dos pobres nos dias de Jesus? Os pobres eram "o povo da terra" (Lc 21.1-4). Não possuíam nada e ainda eram oprimidos pelos ricos (Tg 2.6). Como o judaísmo via as riquezas? A posse de bens materiais não era vista como um mal em si.
  • 18. Como Jesus avaliava aqueles que possuíam riquezas? Ele avaliava não apenas as ações exteriores, mas sobretudo as atitudes interiores. O que você pensa a respeito do ter dinheiro? É algo ruim ou bom? Resposta livre. A ideia é que o aluno responda sob a perspectiva bíblica ensinada na lição