A Strada é uma empresa angolana formada pela fusão de duas empresas que atua como representante de marcas de veículos comerciais no mercado angolano. A empresa tem planos de expandir suas operações para outras províncias angolanas nos próximos cinco anos.
2. ORIGEM
• A Strada, empresa angolana, nasce da junção de duas
empresas, a ZNK e a Utility África, ambas registradas como
empresas angolanas.
• Exceto a ZNK, as duas outras empresas estão sob as condições e
benefícios da ANIP (Agencia Nacional de Investimento Privado).
• A constituição da empresa Strada é exatamente 50% angolana e
50% brasileira e a gestão do negócio cabe ao grupo brasileiro.
3. HISTÓRICO
• A Utility no Brasil atua como Empresa Comercial Importadora e
Exportadora há 21 anos, tendo prestado serviços especializados
em comércio exterior nesse período a grandes empresas como
Dpaschoal, Bosch, Acesita, e sempre focada em um número
pequeno de clientes com excelência no atendimento.
• Na linha de produtos a Utility é importadora exclusiva no Brasil
de pneus Bridgestone para motocicletas (Japão) , de bicicletas
Scott (Suíça) , Fuji Eletronics (Japão), Storks (Inglaterra), além
de produtos siderúrgicos.
4.
5. NÚMEROS DE ANGOLA
• População: 18.500.000 habitantes (est. 2009)
• População urbana: 59%
• Crescimento demográfico: 2,81% / ano
• Menores de 15 anos: 47,7% da população
• Maiores de 60 anos: 4,4% da população
• Expectativa de vida: 42,7 anos (190°. no mundo)
• Alfabetização: 67,41% (142°. no mundo)
• População de Luanda: aprox. 6.000.000 habitantes
6. NÚMEROS DE ANGOLA
• PIB (2010): US$ 114,5 bilhões
• PIB per capita: US$ 6.412,00 / ano
• Área: 1.246.700 km2
• 80.000 km de estradas (aprox. 6.000 km asfaltados)
• Quantidade de veículos: 1.200.000
• Principais centros: Luanda, Benguela/Lobito, Huambo e
Lubango
• 2°. produtor de petróleo e diamante da África sub-saariana
• Petróleo: 90% valor da exportação, 80% da receita do
Estado e 42% do PIB
7. RAZÕES PARA INVESTIR
• Crescimento acelerado
• Aumento de população urbana
• População jovem = força de trabalho abundante
• Déficit de infraestrutura na agenda do governo
• Incentivos à industrialização
• Potencial agrícola ainda não explorado
• “Gaps” em produtos e serviços ainda mal atendidos
• Setor automotivo: 15.000 veículos
8. DIFICULDADES
• Custo imobiliário (especialmente em Luanda)
• Complexidade logística
• Concentração de renda
• Infraestrutura deficiente
• Mão-de-obra sem especialização
• Cultura empresarial de curto prazo / sem foco em
qualidade
• Instituições ainda em formação
• Sistema bancário / financeiro deficiente
• Informações não disponíveis
• Concorrência chinesa
10. PLANOS PARA ANGOLA
Área de 53.000 m² no perímetro de Luanda Sul, espaço que será nobre
no plano diretor daquela capital muito em breve. Contemplará:
• posto de gasolina
• auto center
• truck center / manutenção ônibus
• distribuidora de pneus e autopartes
Luanda = modelo para outras unidades
Projeto total de 5.000 m²
Residência local e viaturas próprias para deslocamento da equipe e
atendimento a clientes.
12. SEGMENTO DE TRANSPORTES DE
ANGOLA
Transporte em Luanda esta dividido principalmente entre
empresas privadas e públicas de ônibus e uma infinidade de
vans que chamam de taxis ou candongas, que nem mesmo o
governo conhece o número exato que rodam pelo país.
Só agora, com a melhoria das estradas, existe a possibilidade de
aumento da frota intermunicipal e do nascimento de outras
empresas nas províncias.
As aquisições desse segmento ainda dependem
fortemente do incentivo estatal e de linhas de
financiamento.
13. COMO TRABALHAMOS EM ANGOLA
• Inicialmente atacamos as empresas frotistas que, após longas temporadas
naquele país, acabamos tendo contato e entendemos que para a distribuição
de pneus e de filtros há necessidade de manutenção de certo estoque local.
• No caso específico do trabalho com a MARCOPOLO, iniciamos um grande
levantamento nas empresas que já possuem os produtos para entender em
que condições encontram-se aqueles carros.
• Na sequência, passamos a um trabalho de recuperação dos ônibus
encostados por falta de manutenção, incentivando o bom uso para que se
possa ressaltar a qualidade superior dos produtos MARCOPOLO frente a
concorrência.
14. COMO TRABALHAMOS EM ANGOLA
• Conforme constatado nas visitas e pelo que conversamos com frotistas,
concluímos que mais de 50% dos ônibus de cada empresa encontra-se
parado nas garagens com avarias de várias naturezas. Assim, além da
assistência técnica relativa aos itens de carroceria, deveremos compor
parcerias com cada um dos fabricantes de chassis e motores para um
trabalho completo de revitalização das unidades paradas.
• Enxergamos no serviço de pós venda que nenhuma marca faz ainda naquele
país, a grande oportunidade de transformá-lo em pré-venda, apoiando e
dando suporte a novas aquisições.
15. O FUTURO
No segmento automotivo em geral, temos interesse e planos de
alcançar outras províncias, atuando em nível nacional. Queremos, nos
próximos cinco anos, estar presentes ao norte em Cabinda e Malanje, e ao
sul em Benguela/Lobito, Huambo, Lubango e Muxico. Além de mais três
pontos de atendimento em Luanda.
É necessário entender as condições difíceis e muitas vezes precárias de
logística e acesso, para de fato conseguir aproveitar as grandes
oportunidades de crescimento daquele país.
Entendemos a África como a última fronteira comercial e de
transportes do mundo.
23. DICAS - FAZENDO NEGÓCIOS
• Utilizar meios oficiais no Brasil e em Angola (APEX, ANIP, BB, etc.)
• Se houver parceiro angolano (pode ser positivo!), escolher
cuidadosamente
• Trabalhar com pagamento adiantado ou carta de crédito
confirmada em banco de 1ª linha
• Estudar cuidadosamente investimentos em imobilizados no local
• Atenção aos controles de saída de capital
• Cuidado com as propostas de “jeitinho” angolano ou do “primo do
general” (muito santo para pouco milagre...)
• Precisa “estar lá” para fazer acontecer
• A “torneira” da economia é o governo – cuidado com os
momentos de restrição orçamentária