Este estudo acompanhou por 6 anos participantes do reality show "The Biggest Loser" para medir mudanças de longo prazo na taxa metabólica de repouso e composição corporal. Os resultados mostraram que a taxa metabólica permaneceu suprimida em níveis similares aos finais da competição e que a magnitude da adaptação metabólica aumentou após 6 anos. Além disso, quanto maior foi a perda de peso inicial maior foi a desaceleração metabólica a longo prazo.

1. Persistent Metabolic
Adaptation 6 Years After:
Erin Fothergill , Juen Guo1 , Lilian Howard , Jennifer C. Kerns2,
Nicolas D. Knuth , Robert Brychta1 , Kong Y. Chen1 , Monica C.
Skarulis1 , Mary Walter1 , Peter J. Walter1 , and Kevin D. Hall1

2. Introdução
Métodos
Resultados
Conclusions
Sumário

3. Introdução
1. Taxa metabólica = velocidade com que o organismo está utilizando os estoques de energia;
2. Taxa metabólica basal (TMB) = exigências energéticas necessárias à manutenção da vida;
3. Taxa metabólica de repouso (TMR) = superior a TMB, pois considera atividade muscular anterior.
Objetivo: Medir as mudanças de longo prazo na taxa metabólica de repouso (RMR) e na composição
corporal em participantes da competição “The Biggest Loser”.
“Adaptação metabólica” ou “Termogênese adaptativa”:
A perda de peso é acompanhada por uma desaceleração da taxa metabólica de repouso (RMR) que
muitas vezes é maior do que seria esperado com base nas mudanças medidas na composiçãocorporal
atua contra a perda de peso e acredita-se que contribua para a recuperação do peso .
Em relação ao programa “the biggest loser”:
https://www.imdb.com/video/vi70695961/?playlistId=tt0429318&ref_=tt_pr_ov_vi
https://youtu.be/R8MaAJ78f3Q

4. Hipóteses
1. Os participantes do “The Biggest
Loser” experimentariam anos de
adaptação após a competição.
2. O grau de adaptação metabólica
estaria correlacionado com o
reganho de peso.

5. Métodos
Métodos de aprovação e instrumentos utililizados

6. Métodos
Composição
Corporal
Taxa Met de
Repouso
Absorciometria de raios
X de dupla energia;
Determinada por
calorimetria indireta;
A adaptação metabólica foi definida como o RMR residual após o
ajuste para mudanças na composição corporal e idade.
https://youtu.be/7EkK1oMK5A8

7. O protocolo do estudo foi aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto
Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e
Renais;
Quatorze dos dezesseis sujeitos que foram
estudados anteriormente forneceram
informações consentimento por telefone e
visitou o NIH Clinical Center para testes de
acompanhamento, todos dentro de um
período de 6 semanas.

8. Peso e Composição Corporal
Peso Corporal Balanca Ipad Mini
Bluetooth
Internacao
de 3 dias
Equipe de Estudo Plataforma Tactio RPM
NIH Centro Clinico

9. Instrumentos para análise da
● A composição corporal foi determinada por
absorciometria de raios X de dupla energia.
● Corpo FFM e FM foram calculados a partir
do peso e do percentual de gordura corporal
total usando o modo de varredura grossa.

10. Gasto Metabólico

11. Instrumentos para análise da
As medidas de RMR foram realizadas
usando calorimetria indireta, após 12
horas de jejum noturno. Usados para
determinar o RMR de acordo com:
Que assume que a oxidação de
proteínas contribui com 15% para o
gasto de energia
Depois de voltar para casa do NIH Clinical Center,
amostras spot de urina foram coletadas em 1,5, 3,
4,5 e 6 h após a administração e uma vez ao dia
nos próximos 13 dias.
A taxa média de produção de CO2 (rCO2) ao
longo do período de 14 dias foi estimado a partir
das constantes de taxa em amostras repetidas de
urina coletadas ao longo de vários dias.
Usando de determinante como 73% do FFM:
O gasto médio total de energia (TEE) do a
medição de água de rCO2 foi calculada como:
O quociente respiratório, RQ, foi assumido como sendo 0,86
representativos do quociente alimentar de uma dieta típica.

12. Gasto Energético da Atividade Física
Foi calculado como o gasto energético sem repouso (TEE-RMR) menos o gasto térmico estimado efeito de alimentos.
Como a maioria das atividades físicas envolve locomoção e, portanto, têm um custo energético proporcional à peso
corporal para uma determinada intensidade e duração, normalizamos o gasto energético da atividade física
dividindo-se pelo peso corporal.

13. Ensaios Bioquímicos
Amostras de sangue de participantes em jejum noturno
foram analisadas por um laboratório comercial.
O painel de química foi medido em um Beckman Syn
chron CX5CE ou CX9PRO.
A insulina foi determinada por radioimunoensaio e as
concentrações de leptina e adiponectina foram
medidas usando um kit comercialmente disponível.
Triglicerídeos (TG) e total, lipoproteína de alta densidade e lipoproteína de
baixa densidade colesterol de lipoproteína foram ensaiados com reagentes.
A resistência à insulina foi calculado usando o modelo de avaliação da
homeostase da resistência à insulina usando medidas de jejum de glicose e
insulina.
O painel da tireoide [T3, T4, hormônio estimulante da tireoide] foi medido
por imunoensaio com detecção quimioluminescente.

14. Análise Estatísticas
Observação
O estudo foi desenvolvido
para detectar uma adaptação
220 kcal/dia em 12 indivíduos.
Desvio
Assumindo um desvio padrão de 250
kcal/dia e um teste bilateral com
probabilidade de erro tipo I de 0,05.
Equação
Calculamos o RMR previsto usando
esta equação junto com o FFM, FM e
idade correspondentes em cada
ponto de tempo para cada indivíduo.
Experimento
Diferenças entre o RMR medido e
previsto definiu a magnitude da
adaptação metabólica que foi
considerada presente se os resíduos
RMR fossem significativamente
diferentes de zero.
Estudo
Os dados de linha de base de todos os 16
indivíduos foram usados para gerar pelo
menos uma base da equação de regressão
linear de melhor ajuste para RMR em
função de MLG, FM, idade e sexo.
Equipamento
Daqueles previstos usando
uma equação padrão em
função de altura, peso, idade e
sexo . As análises estatísticas
foram realizadas usando o SAS
versão 9.3.

15. 150,000
Big numbers catch your audience’s attention
Variáveis antropométricas
e de gasto energético em
14 dos 16 sujeitos

16. Resultados
Peso e comp.
corporal
Hormônios e
metabólitos
plasmáticos
em jejum
TEE e
atividade física
RMR e
adaptação
metabólica

17. Peso e Comp. corporal
Esses 14 indivíduos pesavam em média 148,9 6 40,5
kg na linha de base e perderam 58,3 624,9 kg ao final
da competição de 30 semanas.
Após 6 anos, a maioria dos indivíduos recuperou uma
quantidade significativa do peso perdido durante a
competição, mas houve um grande grau de
individual variação e uma perda de peso média de 11,9
6 16,8% (P 5 0,02) em comparação com linha de base.
Todos, exceto um, recuperaram parte do peso perdido
durante a competição e cinco indivíduos estavam
dentro de 1% de sua linha de base peso ou acima.
A média de FM e FFM aumentou significativamente
nos 6 anos desde a competição, mas permaneceu
significativamente abaixo da linha de base.

18. TEE e atividade física
O TEE diminuiu ao final da competição de 30 semanas,
apesar de um aumento significativo no gasto com
atividade física. Após 6 anos, o ETE aumentou, mas
permaneceu abaixo da linha de base enquanto o
exame físico atividade não foi significativamente
alterada desde o final do concorrência.
Figura 1: Mudanças diárias de peso corporal em
indivíduos individuais (linhas finas) e o mudança
de peso linear médio (linha grossa) nas 2 semanas
anteriores às medições de acompanhamento 6
anos após a competição “The Biggest Loser”.
1
Body Wheight
Fat-free mass
Fat mass

19. TEE e atividade física
O TEE diminuiu ao final da competição de 30 semanas,
apesar de um aumento significativo no gasto com
atividade física. Após 6 anos, o ETE aumentou, mas
permaneceu abaixo da linha de base enquanto o
exame físico atividade não foi significativamente
alterada desde o final do concorrência.
Figura 1: Mudanças diárias de peso corporal em
indivíduos individuais (linhas finas) e o mudança
de peso linear médio (linha grossa) nas 2 semanas
anteriores às medições de acompanhamento 6
anos após a competição “The Biggest Loser”.
1
Body Wheight
Fat-free mass
Fat mass

20. Hormônios e metabólitos
plasmáticos em jejum
Dados de hormônios e metabólitos em jejum na linha de
base, no final da competição de 30 semanas e 6 anos
depois. Após 6 anos, a leptina plasmática, tiroxina (T4) e
TG permaneceram linha de base, enquanto lipoproteína
de alta densidade e adiponectina aumentaram.
Curiosamente, a sensibilidade à insulina não foi
significativamente melhorada 6 anos após a competição
em comparação com a linha de base apesar da
significativa perda de peso sustentada.
1
Body Wheight
Fat-free mass
Fat mass

21. RMR e adaptação
metabólica
Tabela 1: mostra que a RMR no início do estudo foi de 2.607 +- 649 kcal/dia que caiu para
1.996 +- 358 kcal/dia ao final da competição de 30 semanas (P = 0,0004). Apesar de uma
quantidade significativa de recuperação de peso 6 anos depois, a TMR média foi de 1.903 +-
466 kcal/dia, que foi não significativamente diferente do final da competição.
Figura 4B: mostra que ao final da competição de 30 semanas houve uma adaptação
metabólica significativa de 2275 +- 207 kcal/dia (P = 0,00025) que aumentou em magnitude
para 2499 +- 207 kcal/dia após 6 anos (P < 0,0001). A adaptação metabólica aos 6 anos não
foi significativamente correlacionada com a adaptação metabólica no final da competição.
A Figura 5A, B mostram que a adaptação metabólica medida no final de a competição de 30
semanas não foi significativamente relacionada ao peso recuperado (r = 20,1, P = 0,75) ou a
mudança percentual de peso (r = 0,31, P = 0,28) no seguimento de 6 anos.

22. A adaptação metabólica no acompanhamento foi
significativamente relacionada ao reganho de peso e a
variação percentual de peso de tal forma que aqueles com
maior perda de peso aos 6 anos continuaram experimentar
uma maior desaceleração metabólica. Adaptação
metabólica em 6 anos não foi significativamente
correlacionado com alterações no plasma em jejum leptina,
triiodotironina (T3), hormônio estimulante da tireóide, ou T4.
Porém...

23. Avaliando o viés do
carrinho metabólico
Diferentes carrinhos metabólicos foram usados para fazer as medidas
de RMR no acompanhamento de 6 anos em comparação com o
carrinho usado em ambos os e 30 semanas.
Figura 2 ilustra que um viés metabólico > 16% seria
necessário para eliminar a significância estatística da
adaptação metabólica medida no período de 6 anos.
PARVO MAX II

24. Mudanças da Massa Gorda e
Níveis Hormonais
Figure 3
Tabela 2

25. Mudanças RMR e Adaptações Metabólicas
Figure 4

26. Adaptações Metabólica em
Diferentes Períodos
Figure 5

27. Preclinical
Lab studies
Phase 1
Human safety
Phase 2
Expanded safety
Phase 3
Efficacy & safety
Clinical trial

28. The Biggest Loser

29. Observações
Longevidade
Este estudo é a investigação de
acompanhamento mais longa das
mudanças na adaptação metabólica
RMR
Permaneceu suprimido no mesmo
nível médio que no fim da
competição de perda de peso
RMR Média
Após 6 anos foi 500 kcal/dia
abaixo do esperado
Conclusão I
Maior perda de peso no final da
competição = Maior desaceleração
da RMR naquela época.
Conclusão II
Maior sucesso em manter o
peso perdido = Lentificação
metabólica contínua
A adaptação metabólica atua para diminuir o gasto de energia e impede assim a taxa de perda de peso durante uma intervenção!

30. Recuperação parcial do peso
perdido anteriormente
Resultados
Mudanças de longo
prazo na RMR
Objetivo
Tempo do
experimento
6 anos
“Térmogênese
Adaptativa”
Efeitos
Secundários
7 Mulheres 5 Homens
Sample
Taxa de
Sucesso
Fase I
Que Participaram do reality show

31. Discussão
Essas observações sugerem que a adaptação metabólica
é uma resposta proporcional, mas incompleta, aos
esforços contemporâneos para reduzir o peso corporal de
sua linha de base defendida ou valor “set point”.
A magnitude da adaptação metabólica aumentou 6 anos
após a competição. Isso foi surpreendente, dada a relativa
estabilidade do peso corporal antes das medidas de
acompanhamento comparadas com o balanço
energético negativo substancial no final da competição
que é conhecido por suprimir ainda mais a RMR.

32. Discussão
Enquanto a maioria dos indivíduos experimentaram uma
recuperação de peso substancial nos 6 anos desde a
competição “The Biggest Loser”, a média de perda de peso foi
de 11,9 +- 16,8% em comparação com a linha de base e 57% dos
participantes mantiveram pelo menos 10% de perda de peso.
Em comparação, tem Estima-se que 20% dos indivíduos com
excesso de peso mantêm pelo menos 10% de perda de peso
após 1 ano de um programa de perda de peso.
Perda de peso rápida, como a experimentada pelos
participantes de “The Biggest Loser”, às vezes aumentam o
risco de reganho de peso, mas estudos recentes falharam em
apoiar esta ideia desde a taxa de perda de peso, por não ser
observada ao afetar a recuperação de peso à longo prazo.

33. Em conclusão, descobrimos que os participantes do
“The Biggest Loser” recuperaram uma quantidade
substancial de seu peso perdido nos 6 anos desde a
competição, mas no geral foram bastante bem-
sucedidos em longo prazo perda de peso em
comparação com outras intervenções de estilo de
vida. Apesar do reganho de peso substancial, uma
grande adaptação metabólica persistente foi
detectada. Ao contrário do esperado, o grau de
adaptação metabólica ao final da competição não
foi associado ao peso recuperado, mas aqueles com
maior perda de peso à longo prazo também tiveram
maior lentificação metabólica contínua. Portanto, a
perda de peso a longo prazo requer um combate
vigilante contra a adaptação metabólica persistente
que atua para contrariar proporcionalmente os
esforços em curso para reduzir peso.
Consclusão

34. Meta-análise de estudos transversais
Tratamento - Peso Contr. RMR
RMR < 3 a 5% >3 a 5% Perda
Grupo de pacientes com cirurgia de bypass
gástrico em Y de Roux
Tratamento Tempo Result. RMR
Bariátrica
6
meses
1 ano = 0
Experimento A e B
Experimento B e C
Resultados similares
Experimento de Semi-inanição de Minnesota:
Impedidos de comer acima dos níveis basais
Tratamento
Reganho
de Peso
Realimentação
Controlada RMR
RMR < Inicial < Inicial Perda
Período de superalimentação forçada após
um período de subalimentação
Resultado Tempo RMR RMR
Perda de
Peso
Curto = 0 =

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