UNIDADE I - AS DIFERENTES FORMAS DE
CONHECIMENTO CIENTIFICO
1.1 – Conhecimento popular e conhecimento
cientifico
1.2 – Os quatro tipos de Conhecimento
1.3 – Conceitos de ciência
1.4 – Características das ciências factuais
AS DIFERENTES FORMAS DE CONHECIMENTO
CIENTIFICO
AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTO
• Por quê está fazendo o curso?
• O que te motiva ?
• Por quê elaborar um trabalho de
conclusão de curso?
• Como se faz uma monografia?
O pesquisador é guiado por uma característica humana
básica: “a curiosidade”.
O pesquisador está constantemente tentando explicar
os “porquês” e os “comos” das coisas.
“
Conhecimento
Científico
Conhecimento popular e conhecimento
cientifico
Devemos diferenciá-los esses tipos de conhecimentos:
“ O conhecimento popular as vezes denominado senso comum,
não se distingue do conhecimento cientifico nem pela
veracidade nem pela natureza do objeto conhecido: o que
diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do
‘conhecer’ ( Lakatos, 2010, p. 14).”
SIMPLIFICANDO:
Saber que determinada planta necessita de uma quantidade “x” de
água e que, se não a receber de forma “natural” deve ser irrigada,
pode ser um conhecimento verdadeiro e comprovável, mas nem
por isso, científico. Para que isso ocorra, é necessário ir mais além:
conhecer a natureza dos vegetais, sua composição, seu ciclo de
desenvolvimento etc.
Em todas as áreas esse conhecimento é necessário : diferenciando-
se assim a atividade do profissional do leigo
Dois aspectos devem ser considerados:
1- A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento
e á verdade
2- Um mesmo objeto ou fenômeno – uma planta, um mineral,
uma comunidade ou as relações entre chefes e subordinados –
pode ser matéria de observação tanto para o cientista quanto
para o homem comum; o que leva um ao conhecimento e o
outro ao vulgar ou popular é FORMA DE OBSERVAÇÃO.
CARACTERISTICAS CONHECIMENTO
POPULAR
O senso comum está estreitamente vinculado à percepção e à ação:
Modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire
no trato direto com as coisas e os seres humanos.
O conhecimento popular é:
o Superficial
o Sensitivo
o Subjetivo
o Assistemático
o Acrítico
Os quatro tipos de Conhecimento
Teológico
Filosófico
Empírico Científico
Os quatro tipos de Conhecimento
Filosófico – Reflexão crítica, com o objetivo de
compreender a realidade.
Baseada na experiência e não na experimentação
Teológico – Está ligado à fé.
Conhecimento sistemático do mundo: origem, significado, destino,
finalidade.
Empírico – pela vivência coletiva os conhecimentos são
transmitidos de uma pessoa à outra, de geração em geração.
Canja de galinha
Científico – exige que o pesquisador seja crítico, objetivo,
racional e imparcial.
Pesquisa científica; Teste de hipóteses
A ciência é um processo de busca da verdade.
Importante
• O conhecimento científico é real (factual) porque lida com
ocorrências ou fatos, isto é, com todo “forma de existência que se
manifesta de algum modo”.
• Apesar da separação metodológica entre os tipos de conhecimento
empírico, filosófico, religioso e científico, no processo de apreensão da
realidade do objeto, o sujeito cognoscente pode penetrar nas diversas
áreas.
• Por sua vez, essas formas de conhecimento podem coexistir na
mesma pessoa: um cientista, voltado por exemplo, ao estudo da física,
pode ser crente praticante de determinada religiao, estar filiado a um
sistema filosófico e, em muitos aspectos da sua vida cotidiana, agir
segundo conhecimentos provenientes do senso comum.
Organização e disciplina
– Não se faz ciência, em regra, com idéias súbitas e
geniais (a ciência, neste aspecto, é contrária à
arte)
– É necessário:
• preparação
• planejamento
• demarcação de horários
• rotina
• dedicação
PORÉM SÓ ACONTECE QUANDO
HÁ Postura no pesquisador
Começamos na ignorância... e acabamos
construindo respostas plaúsiveis
DNA como base de
reprodução
“Tudo é água”, Tales de Mileto
O que é Ciência?
O que chamamos de conhecimento científico?
Como separar a Ciência da pseudo-ciência?
Platão e Aristóteles (sec V aC) Isaac Newton (sec XVI)
Lei da Gravitaçao Universal
Uma teoria científica é uma tentativa de explicação
racional do universo, num domínio específico do
conhecimento
Unidade I – Profª. MsC. Márcia Moraes
.
A Astrologia é uma disciplina
científica?
“Uma época da sua vida está chegando ao fim. Você acha que
ultrapassou a pior parte, mas ainda há que melhorar e conseguir a
estabilidade de suas conquistas”.
A Astrologia é uma Ciência?
A Astrologia é uma Ciência porque...possui métodos e técnicas
estabelecidas, tem teorias e objeto definido, e cada pessoa tem
um mapa astral...
A Astrologia é uma Ciência?
Uma teoria científica precisa dizer porque algo acontece, e não
apenas o que pode acontecer...
AFINAL, O QUE É CIÊNCIA ?
A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou
prováveis, obtidos metodicamente sistematizados e verificáveis,
que fazem referência a objetos de uma mesma natureza (Ander-
Egg apud Lakatos, 2010, p. 22)
Para Lakatos é sistematização de conhecimentos, um conjunto de
preposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento
de certos fenômenos que se deseja estudar: “ a ciência é todo um
conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático
conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à
verificação (Trujillo apud Lakatos, idem p. 22)”.
VISÃO GERAL CIÊNCIA:
CARACTERISITICAS
• Pensamento racional
• Objetivo
• Lógico
• Confiável
Tem como particularidade o ser sistemático, exato e falível, ou seja, não
final e definitivo, pois deve ser verificável, isto é, submetido à
experimentação para a comprovação de seus enunciados e hipóteses,
procurando-se as relações causais; destaca-se, também, a importância da
metodologia que, em última análise, determinará a própria possibilidade
de experimentação.
A ciência, portanto, constitui-se em um
conjunto de proposições e enunciados,
hierarquicamente correlacionados, de
maneira ascendente ou descendente
indo gradativamente de fatos
particulares para os gerais, e vice-
versa (conexão ascendente = indução;
conexão descendente = dedução),
comprovados com a certeza de serem
fundamentados) pela pesquisa empírica
(submetidos à verificação)
(LAKATOS, 2010, p. 24)
AS CIÊNCIAS POSSUEM:
1- OBJETIVO OU FINALIDADE - preocupação em distinguir a
característica comum ou as leis gerais que regem determinados
eventos;
2- FUNÇÃO - aperfeiçoamento, por meio do crescente acervo de
conhecimentos, da relação do homem com seu mundo;
3- OBJETOS - subdivididos em :
- material, aquilo que se pretende estudar, analisar, interpretar
ou verificar, de modo geral;
- formal, o enfoque especial, em face das diversas ciências que
possuem o mesmo objeto material.
CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS
Ciências formais
Ciências factuais:
Lógica
Matemática
Naturais
Sociais
Física
Química
biologia
Antropologia
Direito
Economia
Política
Psicologia
social
sociologia
A divisão em ciências formais e factuais leva em
consideração:
1- o objeto ou tema das respectivas disciplinas
2- a diferença de espécie entre enunciados
3- o método pelo qual se comprovam os enunciados
4- o grau de suficiência em relação ao conteúdo e método
de prova
5- o papel da coerência para se alcançar a verdade
6- o resultado alcançado
CARACTERISTICA DAS CIÊNCIAS
FACTUAIS
O Conhecimento no âmbito das ciências factuais, caracteriza-se por
ser:
• Racional
• Objetivo
• Factual
• Transcendente aos fatos
• Analítico
• Claro e preciso
• Comunicável
• Sistemático
• Verificável
• Dependente de investigação
metódica
• Acumulativo
• Falível
• Geral
• Explicativo
• Preditivo
• Aberto e ÚTIL.
Unidade II – Profª. MsC. Márcia Moraes
A utilização de métodos
científicos não é da alçada
exclusiva da ciência, mais
NÃO HÁ CIÊNCIA SEM O
EMPREGO DE MÉTODOS
CIENTIFICOS
Unidade II – Profª. MsC. Márcia Moraes
MÉTODO CIENTÍFICO
• A investigação científica
depende de um “conjunto
de procedimentos
intelectuais e técnicos”
(Gil, 1999, p.26) para que
seus objetivos sejam
atingidos: os métodos
científicos.
Unidade II – Profª. MsC. Márcia Moraes
O QUE É MÉTODO ?
Unidade II – Profª. MsC. Márcia Moraes
É o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com
maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo –
conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser
seguido, detectando erros e auxiliando as decisões dos cientistas (
LAKATOS, 2010, p. 46)
Unidade II – Profª. MsC. Márcia Moraes
1. MÉTODO: Caminho trilhado pelos cientistas para atingir
um determinado objetivo (busca da verdade). (Estratégia)
2. MÉTODO: Conjunto de diversas etapas ou passos que
devem ser dados para a realização da pesquisa.
3. MÉTODO: Caminho ordenado e sistemático que se percorre
na busca do conhecimento.
4. MÉTODO É um conjunto de de processos ou operações
mentais que se deve empregar na investigação. É a linha de
raciocínio adotada no processo de pesquisa
“O método estabelece o que fazer”
OUTRAS DEFINIÇÕES
Unidade II – Profª. MsC. Márcia Moraes
DESENVOLVIMENTO DOS MÉTODOS
MÉTODO DE GALILEU GALILEI
MÉTODO DE FRANCIS BACON
MÉTODO DE DESCARTES
Unidade II – Profª. MsC. Márcia Moraes
MODIFICAÇÕES NA CONCEPÇÃO DE
MÉTODO
O método cientifico é a teoria da investigação. Esta alcança seus
objetivos, de forma cientifica quando cumpre ou se propõe a cumprir
as seguintes etapas:
Unidade II – Profª. MsC. Márcia Moraes
DESCOBRIMENTO DO PROBLEMA
Ou lacuna num conjunto de conhecimentos – se o
problema não estiver enunciado com clareza, passa-se a
etapa seguinte; se o estiver, passa-se à subseqüente
Unidade II – Profª. MsC. Márcia Moraes
COLOCAÇÃO PRECISA DO PROBLEMA
Ou, ainda, a recolocação de um velho problema, à luz
de novos conhecimentos (empíricos ou teóricos,
substantivos ou metodológicos);
PROCURA DE CONHECIMENTOS OU
INSTRUMENTOS RELEVANTES AO
PROBLEMA
(por exemplo, dados empíricos, teorias, aparelhos de
medição, técnicas de calculo ou de medição) – ou
seja, exame do conhecido para tentar resolver o
problema.
TENTATIVA DE SOLUÇÃO DO PROBLEMA
COM AUXILIO DOS MEIOS IDENTIFICADOS
Se a tentativa resultar inútil, passa-se para a etapa
seguinte; em caso contrário, à subseqüente;
INVENÇÃO DE NOVAS IDÉIAS
Hipóteses, teorias ou técnicas- ou produção de novos
dados empíricos que prometam resolver o problema;
Unidade II – Profª. MsC. Márcia Moraes
OBTENÇÃO DE UMA SOLUÇÃO
(Exata ou aproximada) do problema com auxilio do
instrumental conceitual ou empírico disponível.
INVESTIGAÇÃO DAS CONSEQUENCIAS DA
SOLUÇÃO OBTIDA
Tratando-se de uma teoria, é a busca de prognósticos
que possam ser feitos com seu auxilio; tratando-se de
novos dados, é o exame das conseqüências que
possam ter para as teorias relevantes;
PROVA (COMPROVAÇÃO) DA SOLUÇÃO
Confronto da solução com a totalidade das teorias e
da informação empírica pertinente. Se o resultado é
satisfatório, a pesquisa é dada como concluída, até
novo aviso. Do contrário, passa-se para a etapa
seguinte;
CORREÇÃO DAS HIPOTES, TEORIAS,
PROCEDIMENTOS OU DADOS EMPREGADOS NA
OBTENÇÃO DA SOLUÇÃO INCORRETA
Esse é, naturalmente, o começo de um novo ciclo de
investigação.
Problema ou lacuna
Explicação Não explicação
Colocação precisa do problema
Procura de conhecimento ou instrumentos relevantes
Tentativa de solução
Satisfatória Inútil
Invenção de novas idéias ou produção de novos dados empíricos
Prova da solução
Satisfatória
conclusão
Não Satisfatória
Inicio novo ciclo
CLARIFICANDO AS IDÉIAS...
• Método é um instrumento do conhecimento que
proporciona aos pesquisadores (das diferentes
áreas) uma diretriz geral que lhes orienta no
desenvolvimento da pesquisa.
• O método é um caminho a ser trilhado no
processo investigativo, delimitando um plano de
ação (projeto) para o pesquisador.
O Método em Pesquisas
• É a escolha de procedimentos sistemáticos para
descrição e explicação do estudo.
• O método assegura, ao conhecimento, a sua
coerência e sua validade, servindo de princípio
organizador.
• Implica em uma maneira de fazer as coisas, um
conjunto de meios sistematizados que visam
chegar a um conhecimento científico e comunicá-
lo a outros.
O método científico
• Elemento que caracteriza o procedimento
formal do pensamento reflexivo (habilidade
intelectual humana) que se constitui como um
caminho para descobrir verdades parciais.
Obedece aos seguintes processos:
1. existência de dúvidas;
2. planejamento de etapas para encontrar
soluções;
3. confiabilidade na resposta alcançada.
Como escolher um método?
• a) De acordo com a natureza do objeto em que a
pesquisa é aplicada.
• b) De acordo com o objetivo que se tem em vista.
Observação: a escolha não deve ser casual, pois
deve outorgar ao saber obtido a sua firmeza, sua
validade, sua coerência e sua garantia.
Como escolher um método?
• a) De acordo com a natureza do objeto em que a
pesquisa é aplicada.
• b) De acordo com o objetivo que se tem em
vista.
Observação: a escolha não deve ser casual, pois
deve outorgar ao saber obtido a sua firmeza, sua
validade, sua coerência e sua garantia.
Por que escolher um método?
O método, em qualquer situação:
• “abre” caminhos
• aponta ou sinaliza soluções
• minimiza tempo e gastos
• estimula diálogo
• cria o espírito de participação na solução de
problemas, no enfrentamento de desafios
• conquista de objetivos.
• Por onde começar?
• Qual o 1º passo a ser dado?
• O que se pretende alcançar?
É fundamental definir:
A metodologia possibilita:
• a formação de um espírito crítico maduro e
responsável;
• o diálogo entre diferentes fontes de saber e
consulta;
• o respeito às diferentes formas de pensar;
• uma postura de humildade frente à infinidade
de saberes existentes.
Validade científica
• O cuidado com o método acompanha a
preocupação em construir um saber que supere
as aparências obtidas a partir das experiências
vulgares (senso comum).
• Pode-se fundamentar uma investigação em
vários métodos, embora um deles seja
privilegiado.
• O método é um traço característico das ciências
aplicadas, pois elucida as etapas operacionais
de um processo investigativo.
Método e Técnicas de Pesquisa
• Método = plano de
ação, formado por
um conjunto de
etapas
ordenadamente
dispostas.
• Técnica = modo de
realizar a atividade,
envolve os meios
práticos para a
operacionalização do
método.
Tipos de Pesquisas Científicas quanto
ao Método
Os métodos que fornecem bases lógicas à
investigação são:
• Método dedutivo
• Método indutivo
• Método hipotético-dedutivo
• Método dialético
• Método fenomenológico
Método Dedutivo
• Método proposto pelos racionalistas, Descartes, Spinoza, Leibniz,
que pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento
verdadeiro.
• O raciocínio dedutivo tem o objetivo de explicar o conteúdo das
premissas. Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em
ordem descendente, de análise do geral para o particular chega a
uma conclusão.
Método Dedutivo
• Usa o silogismo, construção lógica, para a partir de duas
premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das duas
primeiras, denominada de conclusão. As conclusões são
verdadeiras.
Ex. Todos os corpos próximos a terra são corpos que brilham
continuamente. Todos os planetas são corpos próximos à
terra. Todos os planetas são corpos que brilham
continuamente.
Método indutivo
• Método proposto pelos empiristas, Bacon, Hobbes, Locke,
Hume. Considera que o conhecimento é fundamentado na
experiência, não levando em conta princípios preestabelecidos.
• No raciocínio indutivo a generalização deriva de observações de
casos da realidade concreta.
Método indutivo
• As constatações particulares levam à elaboração de
generalizações.(Lakatos & Marconi, 2010).
• As conclusões são apenas prováveis.
Ex. Cobre conduz energia. Prata conduz energia. Cobre e prata
são metais. Todo metal conduz energia.
Método hipotético-dedutivo
• Proposto por Popper consiste na adoção da seguinte linha de
raciocínio: “quando os conhecimentos disponíveis sobre
determinado assunto são insuficientes para a explicação de um
fenômeno, surge o problema”.
• Para tentar explicar a dificuldades expressas no problema, são
formuladas conjecturas ou hipóteses.
Método hipotético-dedutivo
• Das hipóteses formuladas, deduzem-se conseqüências que
deverão ser testadas ou falseadas.
• Falsear significa tornar falsas as conseqüências deduzidas das
hipóteses.
• Enquanto no método dedutivo procura-se a todo custo confirmar
a hipótese, no método hipótetico-dedutivo, ao contrário,
procuram-se evidências empíricas para derrubá-la” (Gil, 1999,
p.30).
Método Dialético
• Dialética – arte do diálogo ou da discussão;
Desenvolvimento de processos gerados por
oposições que provisoriamente se resolvem em
unidades.
• A história da lógica e da humanidade seguem
uma trajetória dialética, nas quais as
contradições se transcendem, mas dão origem a
novas contradições que requerem solução.
Método Dialético
baseia-se nas contradições –– método de interpretação
dinâmica e totalizante da realidade - os fatos não podem
ser tomados fora de um contexto. Empregado em
pesquisa qualitativa.
Método Fenomenológico
• Preocupa-se com a descrição direta da
experiência tal como ela é.
• A realidade é entendida como o compreendido,
o interpretado, o comunicado.
• A realidade não é única; Existem tantas
realidades quantas forem as suas interpretações
e comunicações.
Método Fenomenológico
• descrição direta da experiência tal como é – realidade – Ela não
é única, existem tantas quantas forem suas interpretações e
comunicações e o sujeito/ ator é importante no processo de
construção do conhecimento. – Não é dedutivo e nem indutivo.
Empregado em pesquisa qualitativa. (DIEHL e TATIM, 2004)
Método histórico
• O método histórico preenche os vazios dos fatos e
acontecimentos, apoiando-se em um tempo, mesmo
que artificialmente reconstituído, que assegura a
percepção da continuidade e do entrelaçamento dos
fenômenos.
Método Comparativo
• Procede pela investigação dos indivíduos,
classes e fenômenos ou fatos, com vistas a
ressaltar as diferenças ou semelhanças entre
eles.
• Possibilita o estudo comparativo de grandes
grupamentos sociais, separados pelo espaço e
pelo tempo
• É visto geralmente como superficial
Método Monográfico
• Consiste no estudo de
determinados indivíduos,
profissões, condições, grupos
com a finalidade de obter
generalizações.
• Parte do princípio de que um
estudo de um caso em
profundidade pode ser
considerado representativo de
muitos outros ou mesmo de
todos os casos semelhantes.
Método Estatístico
• Fundamenta-se na aplicação da teoria estatística e
da probabilidade.
• As conclusões não podem ser tidas como
absolutas, mas dotadas de boa probabilidade de
serem verdadeiras.
• Permite determinar a probabilidade de acerto de
determinada conclusão, bem como a margem de
erro.
• Fornece uma descrição quantitativa da sociedade,
considerada como um todo organizada.
Método tipológico
Apresenta certas semelhanças com o método
comparativo. Ao comparar fenômenos sociais
complexos, o pesquisador cria tipos ou modelos
ideais, construídos a partir da análise de aspectos
sociais essenciais do fenômeno.
O papel do cientista consiste em ampliar certas
qualidades e fazer ressaltar certos aspectos do
fenômeno que se pretende analisar.
Método funcionalista
É mais um método de interpretação do de
investigação.
Estuda a sociedade do ponto de vista da função de
suas unidades, isto é, como um sistema organizado de
atividades. Qualquer que seja o enfoque, fica claro
que o conceito de sociedade é visto como um todo em
funcionamento, um sistema em operação. E o papel
das partes nesse todo é compreendido como funções
no complexo de estrutura e organização.
Método estruturalista
Parte da investigação de um fenômeno concreto,
eleva-se, a seguir, ao nível abstrato, por intermédio da
constituição de um modelo que represente o objeto de
estudo, retornando, por fim, ao concreto, dessa vez
como uma realidade estruturada e relacionada com a
experiência do sujeito social.
Método Experimental
• Consiste em submeter o objeto
de estudo à influência de certas
variáveis, em condições
controladas e conhecidas pelo
investigador, para observar os
resultados que a variável produz
no objeto.
Método Observacional
• É um dos mais utilizados
• Um dos mais primitivos
• Um dos mais modernos, pois possibilita o
mais alto grau de precisão nas pesquisas
sociais
• É em grande parte utilizado associado a
outros métodos
• Apenas observa-se o que já aconteceu