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Pediatrica-coluna.pptx

  1. Ortopedia Pediátrica Dr. Daniel Fernandes
  2. Sumário • Introdução • Escoliose idiopática do Adolescente • Escoliose congênita • Doença de Sheuermann • Defeito de fechamento do tubo neural
  3. Anatomia • Cifose torácia • Scoliosis Research Society: 0°- 40° • Transição toracolombar ( T10 a L2 ) • Neutro ou leve lordose (10°) • Lordose lombar • 40° a 70°
  4. Sinal de Risser • Meninas: 13,3 – 14,3anos • Meninos: 14,3 – 15,4 anos • 1-5: 2 anos ( 7 meses a 3,5 anos) • 4 – parada do crescimento da coluna • 5 – parada do crescimento da altura
  5. Crescimento vertebral • Crescimento acelerado • 0-3 anos • Adolescência • Meninas • Estagio 2 de Tanner • Pelos pubianos e mamas • 8-14 anos • Máximo crescimento • 1 após Tanner 2 • 12 anos • Meninos • Estágio 3 de Tanner • 11 a 16 anos • Máximo crescimento • 14 anos
  6. Escoliose Idiopática do Adolescente
  7. Prevalência Na população: • 7,7% curvas > 5º • 2,3% curvas > 10º • 0,5% curvas > 20º • 0,1% curvas > 40º • Mais no sexo feminino • Curva torácica de convexidade para a Direita é o padrão mais frequente.
  8. Etiologia A etiologia da EIA continua indefinida. • Consideram-se como possíveis causas: • alterações biomecânicas • do tecido conjuntivo • do córtex cerebral • dos discos intervertebrais • de fibras musculares • Devido a complexidade da fisiopatologia da EIA • é provável que seja um processo MULTIFATORIAL • São frequentes EIA em familiares ou em mais de uma geração: • Concentram-se estudos em fatores genéticos
  9. História natural • Fatores relacionados: • sexo do paciente • idade • grau de maturidade • tipo, localização e gravidade da curvatura vertebral. • avaliação clínica da deformidade ( estético,respiratório e neurológico)
  10. ASPECTOS CLÍNICOS E RADIOGRÁFICOS: • Giba costal (importante sinal clínico precoce) • Ângulo e rotação • Desnivelamento dos ombros • Assimetria da cintura pélvica • Triângulo de talhe • Escápula elevada e saliente • Curvatura torácica acima de 80º podem comprometer a função respiratória. • Curvaturas graves podem ocasionar disfunção neurológica por comprometimento da medula espinhal. • Comprometimento da medula espinhal é raro.
  11. Radiografias • Panorâmicas, ap eperfil em ortostase • curva principal (maior) • curvas de compensação • cifose, lordose(diminuídasou aumentadas) • Método de COBB(mensura a curvatura) • traçar linha sobre o platô superior da vértebra terminal superior • traçar linha sobre o platô inferior da vértebra terminalinferior • traçar suas perpendiculares e medir o ângulo entre elas
  12. Radiografias • Flexibilidade da curva • Radiografias em decúbito dorsal com o máximo de inclinação do tronco para ambos os lados. Quantificando o grau de flexibilidade ou estruturação das curvaturas de convexidade. • Maturidade esquelética • Sinal de Risser: grau de ossificação da apófise da crista ilíaca ( ap da pelve ou da coluna) • idade, desenvolvimento de pelos pubianos e axilares, das mamas, presença e ausência de menarca ( auxiliam a avaliar o potencial de crescimento.)
  13. Classificação de King • Atenção: • Curva torácica de convexidade esquerda ou lombar direita
  14. TRATAMENTO Considerar: • potencial de crescimento (idade cronológica, menarca, sinal de Risser) • características da curvatura vertebral (lordose torácica, magnitude da curvatura) • Estética (?) • Até 20° - expectante • 20° a 40° - órtese (R<3) • Acima de 40° - cirúgico
  15. Considerações sobre o uso do colete • Não corrige a curvatura • Evitar progressão • Usar por 23h/dia • Retirar para higiene • Lordosetorácicaou ausência de cifose • Educação • Sucesso é dependente da participaçãoefetiva dos parentes próximos • Autoconfiança do paciente • Compreensão da opção terapêutica • prognóstico
  16. Tratamento cirúrgico • Correção da deformidade • Emprego de hastes metálicas • Estabilizaçãocom artrodese vertebral
  17. Escoliose congênita
  18. Classificação
  19. Etiologia • Fatores não-genéticos e ambientais no período gestacional • A identificação da verdadeira causa nem sempre é possível • O uso da talidomida e o diabetes gestacional são fatores ambientais frequentemente relacionados
  20. Progressão • Tipo de anomalia • Barra unilateral + hemivertebra contralateral • Barra unilateral • Hemivertebra • Vertebra em cunha • Vértebra em bloco • Idade • Primeiros 5 anos • Adolescência • Localização • Transição cervicotorácica e lombosacral
  21. Exame físico • Altura e peso • Disrafismo espinhal • Pele • pigmentação, pelos, manchas ou marcas • MMII • Panturrilhas assimétricas,pés cavos, pé tortos • Exame neurológico completo • Força,sensibilidade, reflexos • Possibilidade de comprometimento neurológico
  22. Anomalias associadas • Diastematomielia • 20% • Coluna torácica • Separação da medula espinhal por um septo fibroso • Cardiopatia congênita • 25% • Coluna torácica • Defeitos septais atriais e ventriculares, tetralogia de Fallot • Geniturinárias • 20% • Benignas ou graves • Rins, ureteres, bexiga e uretra • Osteomusculares • Pé torto • Deformidade de Sprengel • Síndrome de Klippel-Feil • DDQ
  23. Imagem • Radiografias • Panorâmicas AP e lateral • RNM • De toda coluna e tronco cerebral • Obrigatória para tto cirúrgico • Avalia compressãomedular, diastematomielia • Mielografia e mielo-TC • TC 3D • Definição da anatomia posterior • Útil para planejamento cirúrgico
  24. Tratamento Colete Cirúrgico Frequentemente necessário Em qq idade 3 grupos de tto • Profiláticos • Corretivos na infância tardia • Ressecção Objetivo:  Corrigir e/ou prevenir o aumento da deformidade  Obter uma coluna alinhada frontal e sagitalmente  Com menor número de vertebras artodesadas e com função pulmonar preservada
  25. Doença de Scheuermann
  26. • Cifose do aprendiz • Holger Scheuermann, 1920,descrição radiológica • Corpos vertebrais com aspecto de cunha • Redução da altura anterior do corpo • Alterações no platô vertebral
  27. Epidemiologia • Causa mais comum de hipercifose torácica e toracolombar estruturada durante a adolescência • 0,4 a 8% da população geral • Incidência semelhante entre os sexos
  28. Etiologia • Desconhecida • Estudos histológicos– lig. Longitudinal anterior espessado • Principal fator que impede a flexibilidade • Disco intervertebral com altura reduzida, composição normal • Alterações na cartilagem de crescimento da placa terminal • Consenso: Lei de Hueter-Volkmenn • Diminuição no crescimento anterior e aumento posterior do corpo vertebral
  29. Avaliação clínica • Dor • Incidência de 20% a 60% • No ápice da deformidade, intermitente,sem irradiação • Agravada durante o exercício , porem com pouca intensidade • Pode aparecer no “estirão do crescimento” • Dor lombar, suspeitar de espondilólise lombar • interrupção da pars articularis ou istmo • Queixa inicial é a deformidade • Avaliação neurológica, geralmente normal
  30. Exame físico • Avaliar a flexibilidade (não reduz em extensão) • ≠ cifose postural • Ápice em região de T6-T8 • Encurtamento dos musc. Isquiotibiais, flexores do quadril e peitorais • Aumento compensatório da lordose lombar e cervical (flexíveis) • Escoliose em 30% • Sem dor à palpação dos processos espinhosos (espondilólise)
  31. Diagnóstico • Cinco alterações radiográficas: • Cifose >45° da col. Torácica • Acunhamento anterior do corpo vertebral • Irregularidade da placa terminal • Nódulos de Schmorl • Diminuição do espaço intervertebral • Critérios diagnósticos de Sorenson • 3 ou mais vértebras consecutivas com acunhamento anterior • Aumento da distancia interpedicular pode sugerir cisto peridural
  32. Diagnóstico diferencial Dorso curvo postural Espondilite infecciosa Fraturas Osteocondrodistr ofias • Síndromes de Morqui de de Hurler • Facies Espondilite anquilosante • HLAB 27 positivo TU, deformidades congênitas, pós laminectomia
  33. Tratamento Não cirúrgico • Observação • Curvas < 50° • Rx perfil 4/4 meses • Exercício • Não corrigea deformidade • Alongamento dos isquiotibiais e peitoral • Fortaleciementodos paravertebrais • Ortese • Risser < 3 • Curva > 50 • > 18 meses • 23h/dia • Colete de Milwaukee
  34. Tratamento cirúrgico • Objetivos • Corrigir a deformidade • Evitar progressão • Aliviar a dor • Idicação • Curvas > 75° ( progressivas ou dolorosas) • Alterações neurológicas • Dor crônica na vida adulta • Aspecto cosmético (??)
  35. Defeitos do fechamento do tubo neural
  36. Definição • É uma malformação complexado tubo neural • Falha da fusão dos elementos posteriores da coluna vertebral • O defeito acontece entre a 3ª e 5ª semana de vida intra-uterina • Sinônimos • Espinha bífida • Disrrafismo espinhal • mielodisplasia
  37. Mielomeningocele • Disrafismo aberto mais frequente e grave compatível com a vida • O fechamento do tubo neural ocorre no vigésimo dia de gestação • Suplementação de ácido fólico 2 meses antes da concepçãoreduz em 70% • Gravidade tem relação com nível anatômico e quantidade de tecido nervoso herniado
  38. • Após o nascimento 90% desenvolvem hidrocefalia • Mortalidade em 20 anos • 50% com hidrocefalia • 10% sem hidrocefalia • Outras complicações • Alterações geniturinárias ( hidronefrose) • Musculoesqueléticas (DDQ) • Cognitivas • Retardo neuromotor
  39. • Abordagem multidisciplinar treinada • Após avaliação do neonatologista • Cobrir com compressa com SF aquecido • Proteção ( evitar rotura, perda de liquido) • Transportar em decúbito ventral • Neurocirurgião • Fechamento da bolsa com urgência • Ortopedista • Avaliar deformidades e tratamento das deformidades • Urologista • Avaliar malformações genitourinárias
  40. • O tratamento intrauterino tem mudado a historia natural • Reduz hidrocefalia e melhora motricidade • Teoria da lesão dupla ( primária e secundária) • A alteração embrionária depende do nível da lesão • Exposição contínuados elementos neurais desencadeiam a lesão secundária
  41. Conclusão • São varias patologias que afetam a coluna vertebral na infância e adolescência • O diagnóstico é fundamental para definição do tratamento • Gravidade • EIA – conjunto de fatores • Escoliose congênita – padrão da malformação e patologias associadas • D. Sheuermann – Curvaturas > 80° e dor • Mielomeningocele – é grave
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