O documento discute estratégias para prevenir e reduzir bullying na escola, incluindo identificar sinais de vítimas e agressores, causas do bullying, e abordagens como políticas globais da escola, apoio entre pares, e programas de intervenção familiar e curriculares.
2. • Delimitação do conceito de bullying
• Diferentes tipos de bullying
• Causas do bullying
• Como identificar possíveis situações de violência
entre pares?
• Como identificar e intervir junto alunos vítimas e
agressores e suas famílias?
• O que pode fazer toda a comunidade educativa
para prevenir e reduzir as situações de bullying
• Como podemos trabalhar o bullying nas aulas e na
escola - Algumas etapas fundamentais.
• Apresentação de alguns materiais práticos.
3.
4. Indisciplina – abarca os desvios às regras, assumindo um
caráter disruptivo, em virtude de perturbar o bom
funcionamento da sala de aula.
- abrange os incidentes
que traduzem essencialmente, um disfuncionamento das
relações formais e informais entre os alunos, podendo
manifestar-se em comportamentos agressivos e violência
(extorsão de bens, violência verbal ou física, intimidação
sexual, roubo ou vandalismo). Neste nível situamos o
(conduta agressiva intencional, repetitiva e com desigualdade
de poder entre os envolvidos)
Violência - ..” traduz no facto de alguém, de forma
esporádica ou persistente, entrar no espaço íntimo de
outrem, a fim de, pela força, nele exercer controlo e domínio.”
(João Amado). Engloba então forma de abuso de poder
(físico, sexual, psicológico, verbal,…), sendo que todas estas
variantes se podem manifestar no domínio da vida escolar.
5. a) Conduta agressiva intencional em contexto escolar
c) De caráter repetitivo e sistemático
d) Com desigualdade de poder entre os alunos
envolvidos
Subcategoria do comportamento agressivo
e) Níveis de afeto desiguais (agressores sentem-se
superiores, fortes e com poder / causa sofrimento físico
ou emocional às vítimas)
6. São amigos ou existe uma igualdade de poder
Acontece ocasionalmente
Acidental (sem intenção prévia)
Não é sério
Reacção emocional semelhante
Não se trata de uma procura de poder
Pode existir remorso e assumo da
responsabilidade
Podem existir esforços para a resolução do
problema
Desigualdade de poder
Ações sistemáticas e repetitivas
Intencional
Dano físico ou psicológico
Reacção emocional desigual
Procura de controlo/coisas materiais
Sem remorso, culpabilização da vítima pelo
sucedido
Não há esforços para resolver o problema
Conflitos
normais
Bullying
7. Tipos de
bullying
Verbal
Sexual
RelacionalFísico
Psicológico
- que implicam um envolvimento face-a-face,
onde os envolvidos se encontram diretamente implicados no incidente
- não envolve uma confrontação direta,
usualmente relacional com o intuito de danificar relações, ou através das
novas tecnologias (cyberbullying)
Chamar nomes ofensivos;
troçar; ameaçar;
insultar; rebaixar
Exibicionismo;
assédio;
comentários ou
insultos de
natureza sexual;
divulgação
de imagens
íntimasBater; empurrar; dar
pontapés;
passar rasteiras;
perseguir Excluir um colega
do grupo;
ignorar; espalhar
rumores
Ameaçar com gestos;
coação; extorsão;
chantagear; chamadas
anónimas
8. Verifica-se uma tendência para um aumento da incidência
desde o 1º ciclo, atingindo o seu pico pelos 13 anos de idade
(8º ano), sendo mais frequente na pré-adolescência;
Verifica-se uma tendência para a diminuição progressiva dos
comportamentos de bullying ao longo do secundário;
Quanto às formas de agressão: a proporção de crianças que
utilizam formas de agressão física, declina com a idade, em
contrapartida, as que utilizam formas de agressão verbal e
indireta, aumentam na pré-adolescência (à medida que as
competências verbais e sociais se desenvolvem);
O assédio sexual é mais tardio, aumenta na adolescência e
relaciona-se com a puberdade e a composição heterossexual
do grupo de pares
9. - sala de aula, recreio, cantina, casas de banho,
balneários, corredores, instalações desportivas, zonas exteriores
isoladas (usualmente locais pouco vigiados, fora da supervisão de
adultos). O recreio principalmente no 1º e 2º ciclos; corredores
principalmente no 3º ciclo e secundário.
- no percurso casa-escola, clubes desportivos,
centros comerciais, zonas de lazer…
- abuso entre os pais (maltrato conjugal), ameaça e
intimidação entre irmãos, maltrato e abuso de menores ou de
idosos (quando um elemento da família utiliza o seu poder para
controlar outro com menor poder, de forma abusiva)…
- mensagens de texto / fotos digitais em salas de
chat, websites, emails, sms, mms…
-
10. Trata-se de um tipo de agressão invisível, não é
visível nos recreios, nem nos refeitórios, nem no
caminho de casa para a escola ou vice-versa, mas
está a espalhar-se rapidamente;
Trata-se de uma nova forma de manifestar
comportamentos de bullying, utilizando as novas
tecnologias (a agressão é feita através da Internet ou
telemóveis com câmaras de filmar e/ou fotografar);
- Estar permanentemente a fazer circular mentiras, ameaças,
humilhações ou fotos embaraçosas (Cyberstalking);
- Criação de páginas de perfil falsas nas redes sociais
(Facejacking); Utilização de blogs para difamar;
- Roubar os nicknames e as passwords e em seguida, enviar
mensagens de provocação e ou humilhação aos amigos, namorados
ou mesmo aceder a dados e materiais particulares dos seus
colegas;
- Divulgação de imagens intencionalmente captadas com o intuito
de causar dano, embaraço ou humilhação (Happy Slapping ou
Sexting)
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12.
13. • Sinais de
alerta
• Sintomas
de saúde
• Motivações • Emparelhamento
agressor/vítima
• Ciclo vicioso
• Papeis
desempenhados
pelos pares • Fatores
sociais
• Fatores
ambientais
14. Livros, materiais escolares ou outros pertences podem aparecer estragados
ou escondidos;
Ferimentos, cortes, arranhões, nódoas negras, rasgões ou outros danos na
roupa;
Encontram-se frequentemente isolados ou excluídos do grupo de pares
durante os intervalos;
Procuram a proximidade com o professor ou outros adultos durante os
intervalos, o almoço ou tempos livres;
Não costumam trazer colegas da escola para casa, não passam tempo em
casa de colegas e raramente recebem convites dos colegas para festas;
Perda de interesse em hobbies e actividades de tempos livres;
Parecem receosos ou relutantes em ir para a escola de manhã (queixas
frequentes e repetidas);
Desmotivam-se do trabalho escolar, manifestam baixo interesse pela escola e
diminuem o aproveitamento;
Súbitas alterações de comportamento (tristes, infelizes, enurese nocturna,
tiques, problemas de sono, pesadelos, perda de apetite, choro, gaguez…);
Tornam-se mais isolados e hipersensíveis a críticas;
Pedem mais dinheiro do que o habitual ou “perdem-no” frequentemente;
Pedem frequentemente que alguém os acompanhe ou vá buscar à escola ou
para mudar de turma sem motivo aparente;
15. - Fobia escolar /
evitamento escolar
(receio de se expor e de
confrontação com o
agressor)
- Sentimento de
insegurança na escola
- Falta de concentração e
falhas de memória
- Diminuição do
desempenho académico
- Sentimentos de
isolamento e de
solidão
- Inibição
- Rejeição pelos pares
(impopulares)
- Reduzido número de
amigos
- Tristeza / desamparo /
infelicidade
- Baixa auto-estima
- Sintomas
psicossomáticos
(dores de cabeça,
barriga, cansaço,
nervosismo, dificuldade
em dormir,
irritabilidade)
- Sintomas psicológicos
(depressão, ideação
suicida, ansiedade)
16. Manifestam intolerância em relação às diferenças e manifestam atitudes
preconceituosas;
Aparecem com objectos ou dinheiro sem justificar a sua origem (jogos,
CD’s, telemóveis, consolas, roupas,..);
Tendem a culpar outras pessoas pelos seus problemas, recusando aceitar
responsabilidades pelos seus comportamentos negativos;
Manifestam uma grande necessidade de dominar os outros e tendem a
resolver os seus problemas através da força física e/ou psicológica;
Raiva descontrolada (impulsivos, zangam-se facilmente e manifestam
uma baixa tolerância à frustração como resposta a factores de irritação
menores);
Podem ser obstinados, oposicionistas e provocadores com os adultos,
nomeadamente pais e professores (desafiam a autoridade e quebram as
regras);
São pouco empáticos com os colegas vitimizados e retiraram satisfação e
prazer do medo e desconforto que lhes provocam;
Podem envolver-se precocemente em comportamentos anti-sociais;
No seu discurso, a escola é frequentemente sentida como pouco
importante.
17. - Baixo desempenho
académico
- Suspensões e
registos de mau
comportamento
- Absentismo e
abandono escolar
- O melhor preditor
comportamental de
dificuldades futuras de
ajustamento social e
emocional
- Comportamentos anti-
sociais
- Delinquência e
criminalidade
- Progressivamente um
reduzido número de
amigos, que apoiam as
suas atitudes
- Diminuição na sua
capacidade de
compreensão moral e
empática
- Maior probabilidade de
doenças psiquiátricas
(esquizofrenia,
depressão)
- Abuso de substâncias
ilícitas
18. Alunos com problemas internalizantes (com baixa
autoestima, e sentimentos de solidão, incapacidade e rejeição)
Transmitem uma postura de vulnerabilidade e
incapacidade de se defender a si próprios se atacados
pelos colegas
Manifestam sinais de dor e submissão, reforçam o
agressor e aumentam a probabilidade da repetição dos
ataques
Convidam à vitimização por parte de colegas com
necessidade de dominar
A repetição dos ataques repercute-se numa baixa
autoestima, sentimentos de tristeza, solidão e
retraimento social
19. Vítima
(que se
encontra
exposta)
Agressor
(inicia o
bullying e
assume a
liderança)
Seguidor
(toma parte
ativa no
ataque)
Apoiante
(apoia o
ataque mas
não toma
parte ativa)
Apoiante
passivo
(aprecia o
ataque mas
não apoia
abertamente)
Observador
externo
(observa, não
é da sua conta
e não toma
partido)
Possível
defensor
(desaprova o
bullying mas
não ajuda)
Defensor
(desaprova o
bullying e
tenta ajudar a
vítima)
20.
21.
22. - Estilos educativos pouco afetuosos e atentos, com fraca
supervisão, proporcionam uma oportunidade excelente para o
aparecimento de comportamentos violentos e / ou de bullying
- Superproteção parental (em consequência: poucas oportunidades
de gestão de situações de conflito e falta de confiança na sua
capacidade para controlar o seu ambiente)
- Imitação do comportamento agressivo (estilos disciplinares
punitivos ou agressão física ou verbal entre os pais)
- Temperamento (tendência básica para desenvolver determinados
estilos interativos e comportamentais – crianças ativas e
impulsivas)
- Falta de empatia pelos outros
- Motivação para a agressão (obtenção de pertences / serviços,
necessidade de atenção e aprovação dos pares)
23. - (In)existência de supervisão adequada dos espaços escolares
(nomeadamente recreio, casas de banho, corredores);
- Nível de conhecimento e de adequação da intervenção por parte dos
adultos, face à ocorrência de comportamentos de bullying;
- Nível de intervenção dos funcionários da escola face à observação
de comportamentos de bullying;
- (In)existência de um regulamento de escola ou de normas de
conduta suficientemente claras com consequente aplicação de
medidas disciplinares (in)consistentes;
- Equipamento (in)suficiente (aulas de educação física, áreas
recreativas, balneários);
- (In)existência de sistemas de apoio aos novos alunos;
- (In)tolerância face às diferenças;
- (In)existência de políticas ou iniciativas anti-bullying;
- (Des)encorajamento de mecanismos de denúncia;
24. Grupos-alvo
Alunos
Professores
Pais
Outros profissionais
Dinâmicas
Políticas globais de escola
(1)
Suporte dos pares (2)
Dinâmicas específicas (3)
Programas de intervenção
familiar (4)
Abordagens curriculares por
turma (5)
(1) Um conjunto de medidas direcionadas para melhorar o clima da escola e a
coexistência entre as pessoas (Whole school approach), incluem toda a
comunidade escolar (pais, professores, funcionários, alunos) e são de
caráter fundamentalmente preventivo;
(2) Técnicas de mediação ou tutoria entre pares, círculos de amizade,
supervisão…;
(3) Violência no namoro, cyberbullying ou bullying ancorado em preconceitos
/ estereótipos (homofóbico, racial, religioso, NEE).
(4) Atividades a desenvolver no seio familiar destinadas a uma melhor
compreensão sobre a violência e o bullying, a ajudar a reconhecer sinais
de alerta e a prevenir os abusos na escola;
(5) Desenvolvimento curricular orientado para prevenir comportamentos de
abuso / violência.
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41. Sharp e Thompson recomendam as seguintes fases:
- Sensibilização e consciencialização;
- Elaboração de uma pequena investigação;
- Elaboração de um Projecto de Actuação;
- Difusão e desenvolvimento;
- Seguimento e Avaliação.
42. Sem se conhecer a realidade
concreta de cada Escola não tem
lógica delinearem-se
, nem planificar
ou definir as
a utilizar, nem os
que podemos contar,
pois cada Escola possui
características próprias e que
influenciam diferentes
manifestações de Bullying.
43. - Recolher toda a informação
necessária (principalmente o
que já existe e que pode ajudar
o combate ao Bullying),
nomeadamente, contexto,
instalações, localização,
equipamentos, corpo docente e
alunos da Escola, além do grau
de participação das famílias na
vida escolar dos seus filhos /
educandos.
44. - Analisar o Projecto Educativo da Escola, já que as
orientações que constem nele serão determinantes
no enfrentar do fenómeno do Bullying.
45. - Recolher dados sobre o nível de
incidência do Bullying na Escola,
para essa recolha, podemos contar
com diferentes instrumentos, tais
como:
* Questionários aos vários agentes
educativos (Alunos, Professores,
Funcionários, Órgão de Gestão,
Pais / Encarregados de Educação);
* Entrevistas;
* Grelhas de Observação dos
Recreios;
* Entre outros.
46.
47. A implementação de um Projecto na área do Bullying em
Meio Escolar poderá ter por base um grupo de parceiros
da comunidade, entidades como a Associação de Pais e
Encarregados de Educação, a CPCJ, o Programa “Escola
Segura”, a Autarquia ou uma Associação Local são
parceiros essenciais na Prevenção e no Combate a esta
problemática.
48. - Aplicação de Questionários a toda a comunidade
educativa:
• Alunos (Turmas do 5º ao 9ºano);
• Professores (Todos os Docentes ou pelo menos os DT’s
das turmas inquiridas);
• Funcionários (Todos os Funcionários da Escola);
• Órgão de Gestão (Todos os seus membros);
• Pais / Encarregados de Educação (Pelo menos aqueles
cujos filhos / educandos responderam ao Questionário).
49. - Realização de 3 Sessões de Trabalho (com a duração de 2
horas/sessão) dirigidas a 25 Docentes nas áreas da
Violência, Bullying e Mediação de Conflitos em Meio
Escolar.
Na 1ª Sessão devem ser divulgados os resultados dos Questionários.
- Sessão de Apresentação dos resultados dos Questionários
realizados, seguindo-se um pequeno Debate com os Pais /
Encarregados de Educação com vista à apresentação dos
resultados dos Questionários.
50. - Sessão de Trabalho com os Funcionários onde lhes são
apresentados e analisados os resultados dos Questionários
realizados, seguindo-se um pequeno Debate.
- Acção de Formação dirigida aos Assistentes Operacionais nas
áreas do Bullying e Mediação de Conflitos em Meio Escolar (com
a duração de 6 horas).
- Workshop dirigido aos Pais / Encarregados de Educação (cerca
de 20 participantes) na área do Bullying e como podem intervir
as famílias nesta problemática (em horário pós-laboral).
51. - Realização de um Seminário sobre Bullying e Violência em Meio
Escolar para o público em geral, onde podem ser abordadas várias
questões, nomeadamente:
• Apresentação dos dados mais relevantes dos Questionários
realizados junto de todos os elementos da comunidade educativa;
• Balanço do Projecto e das actividades desenvolvidas ao longo do
ano lectivo;
• Apresentação de um Programa de Combate ao Bullying em Meio
Escolar (incluindo na área do Cyberbullying, com o apoio dos
Alunos e Professores de TIC e outras disciplinas na área da
Informática que possam existir na Escola) a desenvolver no ano
lectivo seguinte.
52. Desenvolver em contexto de sala de aula, devendo
mesmo existir uma articulação com outras disciplinas,
nomeadamente:
- Construção de Questionários, Folhetos e outros materiais sobre
Bullying para sensibilizar toda a comunidade educativa;
- Aplicação de Questionários a Alunos, Professores, Funcionários
e Pais/Encarregados de Educação e no final, apresentação dos
dados recolhidos e debate;
- Análise estatística dos resultados (conclusões);
53. - Construção de Folhetos e outros materiais de apoio sobre
Bullying em diferentes idiomas;
- Articular com as TIC na realização dos contactos, através de
videoconferência, com outros Projectos de Prevenção e
Combate ao Bullying existentes em outros países;
- Realização de um Trabalho de Pesquisa sobre a evolução do
Bullying ao longo das últimas décadas;
- Realização de trabalhos (em pequeno grupo) sobre a temática
do Bullying;
54. - Trabalho de pesquisa das taxas de Bullying e Construção de
Cartazes onde estas são apresentadas revelando a incidência
deste fenómeno nos principais países da Europa e do Mundo;
- Dinamização de actividades nos Recreios que ajudem a
prevenir situações de conflito entre alunos e comportamentos
de Bullying;
-Construção de Cartazes de divulgação e outros materiais com os
resultados finais dos Questionários que possam ajudar a
desenvolver uma Campanha de Prevenção e Combate ao
Bullying em Meio Escolar;
55. - Construção de gráficos e tabelas com os resultados;
- Trabalhar o design gráfico dos Questionários, Folhetos e outros
materiais de divulgação;
- Realização de Trabalhos (em pequeno grupo) sobre
Cyberbullying;
- Criação de um pequeno Projecto na área do Cyberbullying e
sua divulgação junto de algumas turmas ou mesmo de outras
Escolas;
- Preparação dos contactos com outras Escolas portuguesas ou
estrangeiras, através de Videoconferência, onde existam
Projectos na área do Bullying;
56. • Realização de uma Peça de Teatro que aborde a temática do
Bullying;
• Apoio às actividades das TIC e outras disciplinas;
• Articulação com as várias disciplinas, nomeadamente,
Formação Cívica e Área de Projecto;
• Realização de pequenos filmes sobre a temática do Bullying
que servem para divulgar este fenómeno e um possível
Projecto que possa existir na Escola.
57. • Realização de fotos ilustrativas sobre a temática do Bullying,
que podem servir de suporte aos Cartazes criados no âmbito
do Projecto, alertando toda a comunidade educativa;
• Organizar um Concurso de Fotografia subordinado à temática
do Bullying em Meio Escolar.
• Criação de spots de prevenção de situações de Bullying na
Escola, divulgando-os junto de toda a Escola, assim como, o
Projecto existente e alguns dos procedimentos a ter numa
situação de Bullying
.
58. O mais importante é envolver os alunos
nestas actividades, fazendo-os
reflectir sobre o assunto, sensibilizando para a
procura de soluções para esta problemática.
59.
60.
61. - A Escola não deve ser vista apenas como um sítio onde
se estuda e se fazem testes, deve ser essencialmente um
local onde se aprende a viver;
Gostaria de finalizar, reflectindo em conjunto com
todos vocês...
62. - Quando um jovem fracassa, todos nós devemos
proporcionar-lhe os meios para que experimente situações
de sucesso, de acordo com as suas competências e grau de
conhecimentos;
63. - O mais importante para nos ajudar a aprender são as
pessoas. A qualidade humana e a cultura pessoal dos
indivíduos é o principal. Os instrumentos, os testes e
outros materiais servem sobretudo para estabelecer
relações;
64. - Estes jovens dão-nos todos os dias a oportunidade de
sermos melhores professores, melhores funcionários,
melhores psicólogos e até mesmo melhores pessoas,
basta estarmos atentos.
65.
66. Caro Professor
Sou um sobrevivente de um Campo de Concentração.
Os meus olhos viram o que jamais olhos humanos deveriam poder ver:
• Câmaras de gás construídas por Engenheiros doutorados;
• Adolescentes envenenados por Físicos eruditos;
• Crianças assassinadas por Enfermeiras diplomadas;
• Mulheres e bebés queimados por Bacharéis e Licenciados...
Por isso, desconfio da Educação.
Eis o meu apelo:
Ajudem os vossos alunos a serem humanos.
Que os vossos esforços nunca possam produzir monstros instruídos,
psicopatas competentes, Eichmanns educados.
A leitura, a escrita, a aritmética só são importantes se tornarem as nossas
crianças mais humanas.”
(Carta anónima enviada ao Director do “New York Times”)