O documento discute várias adaptações das plantas a estresses ambientais como herbivoria, clima extremo, solo encharcado, solo salino e presença de metais pesados. As plantas desenvolveram defesas químicas contra herbívoros, além de adaptações morfológicas e fisiológicas como cutículas espessas, tricomas, raízes profundas e tolerância a sal e metais pesados.
2. • CCOOMMOO AASS PPLLAANNTTAASS LLIIDDAAMM CCOOMM OOSS
HHEERRBBÍÍVVOORROOSS??
Herbívoros são predadores das plantas, mas
raramente matam suas presas.
3. AALLGGUUNNSS EEFFEEIITTOOSS PPOOSSIITTIIVVOOSS DDAA
HHEERRBBIIVVOORRIIAA
PPaasstteejjoo
A co-evolução tem favorecido o aumento da
produtividade fotossintética em algumas
espécies. Possui benefícios como:
QUANTIDADE DE NITROGÊNIO
DISPONIBILIDADE DE LUZ
EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS FOTOSSINTÉTICOS
7. • Algumas plantas produzem defesas
químicas contra herbívoros
Evitar x Defender-se
Atração, resistência ou inibição.
MMeettaabbóólliittooss sseeccuunnddáárriiooss:
São substâncias não utilizadas no metabolismo
celular básico. Importantes para a
sobrevivência e propagação das plantas.
Há 3 classes principais:
alcalóides terpenóides compostos
fenólicos
8. • Alguns atuam sobre o sistema nervoso de
insetos herbívoros, moluscos ou
mamíferos.
• Danos ao trato digestivo dos animais
(INIBIÇÃO DE PROTEASES).
• Tóxicos para fungos.
10. PPoorr qquuee aass ppllaannttaass nnããoo
ssee aauuttoo--eennvveenneennaamm??
Compartimentos especiais
Produção somente após a infecção
Enzimas ou receptores modificados
11.
12. • COMO AASS PPLLAANNTTAASS LLIIDDAAMM CCOOMM OOSS
EEXXTTRREEMMOOSS CCLLIIMMÁÁTTIICCOOSS??
• Secas excessivas
• Solos inundados
• Extremos de temperatura
• Salinidade dos solos
• pH dos solos
13. Dormência
das sementes
Quando não apresentam adaptações estruturais
especiais para a conservação de água
14. • AAllgguummaass ffoollhhaass tteemm aaddaappttaaççõõeess
eessppeecciiaaiiss aa aammbbiieenntteess sseeccooss
Secreção de cutícula compactada
Densa cobertura de tricomas
Criptas estomáticas
15. Suculência
Folhas em períodos de água abundante
Espinhos
16.
17. • As ppllaannttaass tteemm oouuttrraass aaddaappttaaççõõeess aa
uumm ssuupprriimmeennttoo hhííddrriiccoo lliimmiittaaddoo
Enormes raízes pivotantes e
muitas folhas
Crescimento rápido nas
estações chuvosas
Algarobeira
(Gênero Prosopis)
18. PROLINA e
outros solutos
nas raízes
POTENCIAL
OSMÓTICO
POTENCIAL
HÍDRICO
19. • EEmm ssoollooss ssaattuurraaddooss ddee áágguuaa,, oo
ooxxiiggêênniioo éé eessccaassssoo
A alta umidade do solo limita
severamente a difusão do O2 para as
raízes.
22. As plantas aquáticas submersas ou parcialmente
submersas possuem aaeerrêênnqquuiimmaa.
23. • AAss ppllaannttaass tteemm mmaanneeiirraass ddee
eennffrreennttaarr tteemmppeerraattuurraass eexxttrreemmaass
Temperaturas muito altas ou muito baixas
podem estressar ou matar as plantas.
Desestabilização de membranas
Desnaturação de proteínas
Baixas temperaturas provocam perda de fluidez
e alterações nas permeabilidades a solutos
Cristais de gelo danificam membranas celulares
24. Algumas ddaass aaddaappttaaççõõeess ddaass ppllaannttaass eemm
rreellaaççããoo aa mmuuddaannççaass ddee tteemmppeerraattuurraa
Proteínas de choque térmico (chaperoninas)
Danos por resfriamento x Fortalecimento para o frio:
aumento dos ácidos graxos não-saturados
“Proteção cruzada”
Cristais de gelo x Proteínas anticongelamento
Súber espesso
Queda das folhas no outono
25. CCoommoo aass ppllaannttaass lliiddaamm ccoomm oo ssaall ee ooss
mmeettaaiiss ppeessaaddooss??
Desencadeia um problema osmótico na planta
Altas concentrações de certos íons,
especialmente sódio e cloreto, são tóxicos para
as plantas
26. Acúmulo de íons sódio e cloreto nas folhas
aumentando o potencial hídrico negativo dos tecidos.
Glândulas de sal: reduz o perigo do envenenamento
pelo sal acumulado.
27. Também pode formar-se vesículas no interior das folhas:
aumenta o gradiente no potencial hídrico das folhas
reduz a perda de água na transpiração
28.
29. Halófitas ee xxeerróóffiittaass tteemm aallgguummaass
aaddaappttaaççõõeess sseemmeellhhaanntteess
Acúmulo de prolina nos vacúolos
Suculência
• Suculência em ambientes de marismas
• CCAAMM
Altas razões raiz/caule
Estômatos em cavidades
Superfícies foliares reduzidas
Cutículas espessas
30.
31. • Em ambientes ppoobbrreess eemm nnuuttrriieenntteess ee//oouu áágguuaa
Relações simbióticas com fungos
Alterações nas relações porções aéreas/raízes
32. Alguns hháábbiittaattss ssããoo ssoobbrreeccaarrrreeggaaddooss ccoomm
mmeettaaiiss ppeessaaddooss
Altas concentrações de íons de metais pesados
(cromo, mercúrio, chumbo e cádmio...) são
tóxicos à planta.
Sítios geográficos naturais
Consequências de chuvas ácidas (liberação de íons alumínio)
Atividades antrópicas, como explorações
minerais.
33. Absorção e acúmulo dessas substâncias
Algumas plantas liberam substâncias que se combinam com os
metais pesados anulam a toxicidade.
Em geral, elas toleram os
metais pesados mais
presentes no seu habitat.