1. Faringoamigdalite Aguda
Centro Universitário Patos de Minas – Unipam
Medicina
Ambulatório de Otorrinolaringologia
Patos de Minas
2015
Acadêmicas do Quinto Período:
Brenda Najat Boechat Lahlou
Cecília Gomes Cunha Silva
2. Definição
A faringoamigdalite é todo processo
inflamatório infeccioso que acomete
as amígdalas palatinas e a mucosa
faríngea
9. Agentes Etiológicos Bacterianos
(10 a 15%)
Streptococcus pyogenes (Estreptococo Beta-
Hemolítico do grupo A)
(20 a 30% das faringotonsilites agudas em crianças em
idade escolar e adolescentes)
Mycoplasma pneumoniae
Staphylococcus aureus
Haemophilus sp
Moraxella catarrhalis
Etiologia
10. Amigdalite Aguda:
Febre, dor de garganta, disfagia, adenomegalia cervical com
hiperemia de amígdalas, podendo haver exsudatos.
Amigdalite Aguda Recorrente:
7 episódios em 1 ano, 5 episódios por ano em 2 anos
consecutivos ou 3 episódios por ano em 3 anos
consecutivos.
Amigdalite Crônica:
Dor de garganta crônica, halitose, cálculos amigdalianos
excessivos, edema periamigdaliano e adenopatia cervical
amolecida persistente.
Hiperplasia Amigdaliana:
Roncos, apnéia obstrutiva do sono, disfagia, voz hipernasal.
Em casos extremos, se associada com obstrução nasal e
muito intensa (quadro agudo), pode causar insuficiência
respiratória aguda.
Manifestações Clínicas
15. VIRAL BACTERIANA
- Inicio Gradual - Inicio Súbito
- Sintomas de leve intensidade - Dor faríngea,
- Dor de garganta e disfagia - Odinofagia
- Mialgia - Otalgia reflexa.
- Coriza hialina, espirros, obstrução nasal - Ausência de sintomatologia nasal ou
laringo-traqueal.
- Tosse
- < 3 anos - > 3 anos (pico de incidência entre 5 a 10
anos de idade, mas podem ocorrer em
crianças menores de 3 anos e em adultos
maiores de 50 anos)
- Febre baixa a moderada - Febre elevada (com queda do estado geral)
- Ausência de adenopatia ou adenopatia
difusa
- Adenomegalia dolorosa (limitada em cadeia
jugulo-digástrica)
- Tonsilas podem estar aumentadas, mas
frequentemente não há exsudato
- Hipertrofia e hiperemia de amígdalas
- Exsudato tonsilar purulento
- Conjuntivite - Petéquias no palato.
- Hiperemia difusa da faringe - Erupção escarlatiniforme
- Vesículas e úlceras - Sinais de alerta: Náuseas e vômitos
Manifestações Clínicas
25. Sintomático para faringites virais
Repouso no período febril.
Estimular ingestão de líquidos não ácidos e não
gaseificados e de alimentos pastosos, de preferência
frios ou gelados.
Analgésico e antitérmico: acetaminofeno ou ibuprofeno.
Irrigação da faringe com solução salina isotônica
morna.
Tratamento
26. Para casos de Streptococcus, está
indicada a antibioticoterapia, que deve ser
usada de 7 a 10 dias
Realizada nas primeiras 48 hrs, apresenta
melhora de febre, dor e adenopatia
Primeira escolha: penicilina ou amoxicilina
Tratamento
29. PITREZ, Paulo M.C.; PITREZ, José L.B. Infecções agudas das
vias aéreas superiores –diagnóstico e tratamento ambulatorial.
Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro, 79, P 77-86, 2003.
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<http://www.forl.org.br/pdf/seminarios/seminario_24.pdf>. Acesso
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Disponível em:
<http://medsv1.einstein.br/diretrizes/primeiro_atendimento/Protocolo
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Medicina da Bahia. Disponível em
<http://www.medicina.ufba.br/educacao_medica/atualizacao/ext_pe
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Antimicrobianos na Prática Clínica Pediátrica: Guia Prático para
Manejo no Ambulatório, na Emergência e na Enfermaria. Sociedade
Brasileira de Pediatria. Disponível em
<http://www.sbp.com.br/img/fasciculos_curso_PDF/Fasciculo-
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Referências