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PLANO DE AULA
ASSUNTO: CINÉTICA QUÍMICA

PROF. BRENNO RALF MACIEL OLIVEIRA
Objetivos
Discutir a influência de alguns fatores na velocidade de reações por meio da
demonstração experimental.
Ponto de partida
A cinética química apresenta possibilidade de ser trabalhada com alunos de
qualquer série, mas para isso é necessário que eles tenham um pouco de
noção sobre reações químicas e de estrutura da matéria. Dessa maneira cabe
ao professor distinguir o enfoque necessário e a profundidade que abordará o
assunto com os alunos.
Estratégias
Um dos recursos utilizados para realizar a aula será a demonstração
experimental, portanto são necessários alguns cuidados com ela por tratar-se
de uma reação de combustão, experimentos deste tipo são potencialmente
perigosos e devem preferencialmente ser feitos por um professor habilitado em
química de maneira demonstrativa. Mesmo em se tratando de um ambiente
controlado, o laboratório apresenta riscos e a postura do professor ensina tanto
quanto as suas recomendações aos alunos.
Os materiais utilizados serão:
- Água oxigenada 10 volumes,
- Palitos de fósforo ou isqueiro,
- Uma proveta de 100 mL ou um frasco de boca larga,
- Palha de aço
- Pinça metálica.
Percurso metodológico
1) É importante antes da aula preparar os testes e as demonstrações para que
no momento elas não deem errado e frustrem os alunos, mesmo que seja
possível explorar o erro didaticamente por tratar-se de um experimento
demonstrativo é necessária a otimização do mesmo com antecedência.
Preparar a bancada com os materiais, e remover todos os combustíveis (gás,
álcool, etc.) que podem estar próximos desses materiais e assim oferecer
riscos durante a execução do experimento.
2) Mostrar aos alunos dois pedaços de palha de aço de mesmo tamanho e
iniciar uma discussão inicial questionando-os: Qual delas queimará mais
rápido? Por quê?
3) Após uma breve discussão deixar um dos pedaços da palha de aço em
forma uma bolinha (não muito compacta) e discutir novamente com os alunos
questionando-os: E agora qual queimará mais rápido?
4) Convidar um dos alunos para que venha até a frente da sala com o
professor e segure a palha de aço em forma de bolinha com uma pinça e
solicitar aos outros alunos cronometrem a queima. Iniciar a queima com o
isqueiro ou palito de fósforo na bolinha compacta e em seguida na palha de
aço normal.
5) Pedir aos alunos que elaborem, em duplas ou trios, uma explicação para a
Observação: Como vocês explicariam o fenômeno observado em cada caso?
6) Em seguida, solicitar aos alunos que façam o seguinte cálculo: se um
cubinho de 1 cm de aço (mais ou menos 7 g) fosse achatado até ter uma
espessura de 0,1 mm, qual seria a sua área de contato com o ar? Resposta:
cerca de 200 cm2!!! Concluir o raciocínio de que se o cubo fosse reduzido a pó,
então, sua área de contato também seria bastante maximizada.
7) Continuar a discussão iniciando o outro experimento. Para isso colocar 50
mL de água oxigenada em uma proveta ou béquer, e adicionar um reagente
que catalise a sua decomposição. Cobrir com um vidro de relógio, e enquanto a
decomposição vai acontecendo, questionar os alunos: Qual dos dois casos a
queima da palha de aço será mais rápida (ao ar livre ou em meio ao gás
liberado pela água oxigenada)?
8) Discutir um pouco com os alunos e em depois iniciar a demonstração. Para
isso, estirar um pedaço de palha de aço e em seguida dobrá-lo de tal maneira
que metade fique dentro do frasco e a outra metade fora. Verificar que a
montagem esteja longe dos alunos para que faíscas não saltem para perto de
ninguém. Orientar os alunos para observarem com atenção: acenda a palha de
aço na extremidade fora do copo, e veja a queima se propagando normalmente
(fora) e violentamente (dentro do frasco). Pedir aos alunos que discutam em
grupo e tentem explicar o fenômeno observado, questionando-os: Qual a
substância formada? Por que há diferença dentro e fora?
9) Pedir aos alunos que ilustrem, representando os átomos como esferas, o
sistema dentro e fora do frasco. A visualização de um modelo da reação pelos
alunos pode ser um excelente auxílio para a compreensão dos fatores que
afetam a velocidade de reações, mas deve ser utilizada com cautela para não
se tornar um obstáculo epistemológico na aprendizagem dos estudantes.
10) Por fim desenvolver toda a teoria de cinética química questionando os
alunos: Será que, além da área de contato e da concentração de reagentes, a
pressão também influenciaria a velocidade? E a temperatura?
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  • 1. PLANO DE AULA ASSUNTO: CINÉTICA QUÍMICA PROF. BRENNO RALF MACIEL OLIVEIRA Objetivos Discutir a influência de alguns fatores na velocidade de reações por meio da demonstração experimental. Ponto de partida A cinética química apresenta possibilidade de ser trabalhada com alunos de qualquer série, mas para isso é necessário que eles tenham um pouco de noção sobre reações químicas e de estrutura da matéria. Dessa maneira cabe ao professor distinguir o enfoque necessário e a profundidade que abordará o assunto com os alunos. Estratégias Um dos recursos utilizados para realizar a aula será a demonstração experimental, portanto são necessários alguns cuidados com ela por tratar-se de uma reação de combustão, experimentos deste tipo são potencialmente perigosos e devem preferencialmente ser feitos por um professor habilitado em química de maneira demonstrativa. Mesmo em se tratando de um ambiente controlado, o laboratório apresenta riscos e a postura do professor ensina tanto quanto as suas recomendações aos alunos. Os materiais utilizados serão: - Água oxigenada 10 volumes, - Palitos de fósforo ou isqueiro, - Uma proveta de 100 mL ou um frasco de boca larga, - Palha de aço - Pinça metálica.
  • 2. Percurso metodológico 1) É importante antes da aula preparar os testes e as demonstrações para que no momento elas não deem errado e frustrem os alunos, mesmo que seja possível explorar o erro didaticamente por tratar-se de um experimento demonstrativo é necessária a otimização do mesmo com antecedência. Preparar a bancada com os materiais, e remover todos os combustíveis (gás, álcool, etc.) que podem estar próximos desses materiais e assim oferecer riscos durante a execução do experimento. 2) Mostrar aos alunos dois pedaços de palha de aço de mesmo tamanho e iniciar uma discussão inicial questionando-os: Qual delas queimará mais rápido? Por quê? 3) Após uma breve discussão deixar um dos pedaços da palha de aço em forma uma bolinha (não muito compacta) e discutir novamente com os alunos questionando-os: E agora qual queimará mais rápido? 4) Convidar um dos alunos para que venha até a frente da sala com o professor e segure a palha de aço em forma de bolinha com uma pinça e solicitar aos outros alunos cronometrem a queima. Iniciar a queima com o isqueiro ou palito de fósforo na bolinha compacta e em seguida na palha de aço normal. 5) Pedir aos alunos que elaborem, em duplas ou trios, uma explicação para a Observação: Como vocês explicariam o fenômeno observado em cada caso? 6) Em seguida, solicitar aos alunos que façam o seguinte cálculo: se um cubinho de 1 cm de aço (mais ou menos 7 g) fosse achatado até ter uma espessura de 0,1 mm, qual seria a sua área de contato com o ar? Resposta: cerca de 200 cm2!!! Concluir o raciocínio de que se o cubo fosse reduzido a pó, então, sua área de contato também seria bastante maximizada. 7) Continuar a discussão iniciando o outro experimento. Para isso colocar 50 mL de água oxigenada em uma proveta ou béquer, e adicionar um reagente que catalise a sua decomposição. Cobrir com um vidro de relógio, e enquanto a decomposição vai acontecendo, questionar os alunos: Qual dos dois casos a queima da palha de aço será mais rápida (ao ar livre ou em meio ao gás liberado pela água oxigenada)? 8) Discutir um pouco com os alunos e em depois iniciar a demonstração. Para isso, estirar um pedaço de palha de aço e em seguida dobrá-lo de tal maneira que metade fique dentro do frasco e a outra metade fora. Verificar que a montagem esteja longe dos alunos para que faíscas não saltem para perto de ninguém. Orientar os alunos para observarem com atenção: acenda a palha de aço na extremidade fora do copo, e veja a queima se propagando normalmente (fora) e violentamente (dentro do frasco). Pedir aos alunos que discutam em grupo e tentem explicar o fenômeno observado, questionando-os: Qual a substância formada? Por que há diferença dentro e fora? 9) Pedir aos alunos que ilustrem, representando os átomos como esferas, o sistema dentro e fora do frasco. A visualização de um modelo da reação pelos alunos pode ser um excelente auxílio para a compreensão dos fatores que afetam a velocidade de reações, mas deve ser utilizada com cautela para não se tornar um obstáculo epistemológico na aprendizagem dos estudantes. 10) Por fim desenvolver toda a teoria de cinética química questionando os alunos: Será que, além da área de contato e da concentração de reagentes, a pressão também influenciaria a velocidade? E a temperatura?