3. Herpes Simples
É uma infecção contagiosa, causada por dois vírus da
família do herpes viridae, o hsv-1 e o hsv-2. Infectam
algumas células de forma lítica causando lesão, ou seja
ocorre a destruição da célula, já em outros casos ela se
encontra em estado latente podendo aparecer mais
tarde. Afeta principalmente a área bucal ou genital.
4. Reservatório:
O homem
Incubação:
• 1 a 26 dias, em média 8 dias após o contato
Transmissibilidade:
• 4 a 12 dias após o aparecimento dos primeiros sintomas.
É possível que o vírus seja transmitido mesmo quando não
há sintomas ou feridas visíveis.
5. Transmissão:
Por contato íntimo com indivíduo transmissor do
vírus, a partir de superfície mucosa ou lesão
infectante.
O vírus ganha acesso através de escoriações na pele
ou contato direto com a cérvix uterina, uretra,
orofaringe ou conjuntiva.
6. Vírus da herpes tipo 1:
• Responsável por infecções da face e tronco, causa lesões
no interior da boca, como aftas, ou infecção do olho
(principalmente na conjuntiva e na córnea). Também
pode levar a uma infecção no revestimento do cérebro
(meningoencefalite).
Transmissão:
É transmitido através de contato com a saliva infectada.
Na vida adulta, cerca de 3.090% das pessoas já têm
anticorpos contra o HSV1.
7.
8. Vírus da herpes tipo 2:
É associado a úlceras ou feridas genitais. Entretanto,
algumas pessoas com HSV-2 não apresentam
sintomas. A infecção cruzada dos vírus de herpes do
tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oralgenital. Isto é, pode-se pegar herpes genital na boca
ou herpes oral na área genital.
Transmissão:
E transmitido pelo ato sexual.
9.
10. A herpes pode infectar um feto, a mãe infectada pode
transmitir o vírus ao recém-nascido em partos vaginais,
principalmente se ela tiver uma infecção ativa no
momento do parto. Entretanto, 60-80% das infecções
por herpes adquiridas por recém-nascidos ocorrem em
mulheres que NÃO apresentam sintomas de infecção de
herpes ou histórico de infecção de herpes genital.
O vírus da herpes nunca é eliminado do organismo, mas
permanece adormecido e pode ser ativado, causando
sintomas.
11. Diagnóstico:
Avaliação clínica associado a exames
complementares.
Exames de sangue para anticorpos de HSV (sorologia)
Teste de anticorpo fluorescente direto das células
extraídas de uma lesão
Cultura viral da lesão
12. Sintomas:
Aftas ou úlceras geralmente na boca, nos lábios e nas
gengivas, ou nas genitais
Nódulos linfáticos aumentados no pescoço ou na
virilha (geralmente somente no momento inicial da
infecção)
Herpes de boca
Febre- especialmente durante o primeiro episódio
Lesões genitais - podem começar com uma sensação
de queimação ou formigamento
Aftas
13. As lesões orais ou genitais da herpes costumam curar
sozinhas em 7-10 dias ou agrava-se em pessoas que
sofrem de alguma doença que enfraquece o sistema
imunológico.
Depois que a infecção ocorre, o vírus da herpes se
espalha até as células nervosas e permanece no corpo
pelo resto da vida.
14.
15. Tratamento:
Medicamentoso em surtos graves:
Aciclovir,
Famciclovir e
Valaciclovir.
Pacientes com recorrências dos sintomas fazem uso
prolongado da medicação para reduzir a freqüência
das ocorrências.
16. Complicações possíveis
Dermatite herpetiforme (herpes espalhada pela pele)
Encefalite
Infecção do olho -- ceratoconjuntivite
Infecção da traqueia
Meningite
Pneumonia
Infecção prolongada grave em indivíduos
imunossuprimidos
17. Prevenção
•
•
•
•
•
É difícil de prevenir a infecção da herpes, pois o vírus pode
ser espalhado mesmo por pessoas que não apresentam sintomas
de um surto ativo.
Evitar contato direto com uma lesão aberta reduz o risco de
infecção.
Pessoas com herpes genital devem evitar contato sexual
enquanto houver lesões ativas. A prática de sexo seguro
também pode reduzir o risco de infecção - o que inclui o uso do
preservativo.
As pessoas com lesões da herpes ativas devem evitar, ainda,
contato com recém-nascidos, crianças com eczema ou pessoas
com sistema imunológico suprimido, pois eles compõem grupos
de risco para doenças mais graves.
Para minimizar o risco de infectar recém-nascidos, é
recomendada a cesariana para gestantes que possuem uma
infecção ativa de herpes no momento do parto.
18. Referências
Whitley RJ. Herpes simplex virus infections. In: Goldman L, Ausiello
D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier.
2007: chap 397.
Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 8 edição.
Brasilia-DF, 2010.
Ferreira.L Não há diferença entre herpes genital e labial. Disponível
em:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimasnoticias/redacao/2012/01/24/nao-ha-mais-diferenca-entre-herpeslabial-e-genital-diz-medica.htm, acesso em 02/11/2013.
21. Conceito
Doença viral, com manifestação subclínica nos
genitais. Morfologicamente, são pápulas circunscritas,
hiperquerotósicas, ásperas e indolores, com tamanho
variável.
Agente etiológico:
Papilomavírus (HPV).
Reservatório:
O homem.
22. Modo de transmissão:
Por contato direto
Incubação:
1 a 20 meses, em média 3 meses.
Transmissibilidade:
Enquanto houver lesão viável.
23. Sintomas de HPV
Verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais
comum na cabeça do pênis (glande) e na região do
ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns do HPV
surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do
útero.
As lesões do HPV também podem aparecer na boca e
na garganta.
Tanto o homem quanto a mulher podem estar
infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.
24. O HPV é um vírus capaz de infectar a pele ou as
mucosas e possui mais de 100 tipos
Pelo menos 13 podem contribuir para o surgimento
do câncer.
Dentre os HPV de alto risco, os tipos 16 e 18 estão
presentes em 70% dos casos de câncer de colo do
útero;
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),
aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo
são portadoras do HPV, sendo que 32% estão
infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos
25.
26. Complicações:
Cancerização, mais freqüentes na mulher, com
localização no útero. Pode aparecer papiloma de
laringe, que também pode ocorrer em lactentes, por
contaminação no canal de parto.
O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de
câncer de colo do útero ;
É o 2º tumor mais frequente na população feminina,
atrás apenas do câncer de mama;
27. É a 4ª causa de morte de mulheres por câncer no
Brasil;
Por ano, faz em média 4.800 vítimas fatais no Brasil e
estima-se 17.540 novos casos em 2013
28. Diagnóstico:
Clínico, epidemiológico e laboratorial.
Infecção clínica: visão do condiloma acuminado
Infecção subclínica: Peniscopia, colpocitologia e
colposcopia com biópsia
Infecção latente: teste para detecção do HPV.
29. Tratamento de HPV
Remoção
das lesões condilomatosas visíveis e
subclínicas, visto que não é possível a erradicação do
HPV.
Podem ser utilizado ácido tricloroácético a 80% ou
90% nas lesões.
Na gestante apenas tratar as lesões condilomatosas.
30. Prevenção
• O Ministério da Saúde orienta que as mulheres, dos
25 aos 64 anos, façam o exame preventivo
(Papanicolau) anualmente.
• Vacina: Foram desenvolvidas duas vacinas contra os
tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do
útero. Essa vacina, na verdade, previne contra a
infecção por HPV.
• Uma dessas vacinas é quadrivalente, previne contra
quatro tipos de HPV: o 16 e 18, presentes em 70% dos
casos de câncer de colo do útero, e o 6 e 11, presentes
em 90% dos casos de verrugas genitais.
• A outra é específica para os subtipos de HPV 16 e 18.
31. A vacinação não exclui as ações de prevenção, como o
uso da camisinha e o exame Papanicolau.
32. Vacina é ineficaz em que ainda não iniciou a vida
sexual e, portanto, não teve contato com o vírus HPV.
Faixa etária definida com base em pesquisas nacionais
sobre comportamento sexual e início da vida sexual.
33. Referências:
Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias.
8 edição. Brasilia-DF, 2010.
Ministério da Saúde. Vacina contra o HPV. Disponível
em:http://www.slideshare.net/MinSaude/vacinacontra-o-hpv-apresentao. Acesso em: 02/11/2013.
Vacina contra HPV chega em 2013 ao SUS. Disponível
em:http://www.futura.org.br/blog/2013/01/08/vacinacontra-hpv-chega-em-2013-ao-sus-assista-noconexao-futura/. Acesso em: 02/11/2013.