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Herpes Simples
HPV
Dicentes:
Andreane Natalia
Bruna Leticia
Claudia Sorelle
Mércia Valença
Michelle Chaves
Herpes Simples
É uma infecção contagiosa, causada por dois vírus da

família do herpes viridae, o hsv-1 e o hsv-2. Infectam
algumas células de forma lítica causando lesão, ou seja
ocorre a destruição da célula, já em outros casos ela se
encontra em estado latente podendo aparecer mais
tarde. Afeta principalmente a área bucal ou genital.
Reservatório:
O homem

Incubação:
• 1 a 26 dias, em média 8 dias após o contato

Transmissibilidade:
• 4 a 12 dias após o aparecimento dos primeiros sintomas.
É possível que o vírus seja transmitido mesmo quando não
há sintomas ou feridas visíveis.
Transmissão:
Por contato íntimo com indivíduo transmissor do

vírus, a partir de superfície mucosa ou lesão
infectante.
O vírus ganha acesso através de escoriações na pele
ou contato direto com a cérvix uterina, uretra,
orofaringe ou conjuntiva.
Vírus da herpes tipo 1:
• Responsável por infecções da face e tronco, causa lesões

no interior da boca, como aftas, ou infecção do olho
(principalmente na conjuntiva e na córnea). Também
pode levar a uma infecção no revestimento do cérebro
(meningoencefalite).

Transmissão:
É transmitido através de contato com a saliva infectada.
Na vida adulta, cerca de 3.090% das pessoas já têm
anticorpos contra o HSV1.
Vírus da herpes tipo 2:
 É associado a úlceras ou feridas genitais. Entretanto,

algumas pessoas com HSV-2 não apresentam
sintomas. A infecção cruzada dos vírus de herpes do
tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oralgenital. Isto é, pode-se pegar herpes genital na boca
ou herpes oral na área genital.
Transmissão:
E transmitido pelo ato sexual.
A herpes pode infectar um feto, a mãe infectada pode

transmitir o vírus ao recém-nascido em partos vaginais,
principalmente se ela tiver uma infecção ativa no
momento do parto. Entretanto, 60-80% das infecções
por herpes adquiridas por recém-nascidos ocorrem em
mulheres que NÃO apresentam sintomas de infecção de
herpes ou histórico de infecção de herpes genital.

O vírus da herpes nunca é eliminado do organismo, mas

permanece adormecido e pode ser ativado, causando
sintomas.
Diagnóstico:
Avaliação clínica associado a exames

complementares.

Exames de sangue para anticorpos de HSV (sorologia)
Teste de anticorpo fluorescente direto das células

extraídas de uma lesão
Cultura viral da lesão
Sintomas:
Aftas ou úlceras geralmente na boca, nos lábios e nas

gengivas, ou nas genitais
Nódulos linfáticos aumentados no pescoço ou na
virilha (geralmente somente no momento inicial da
infecção)
Herpes de boca
Febre- especialmente durante o primeiro episódio
Lesões genitais - podem começar com uma sensação
de queimação ou formigamento
Aftas
As lesões orais ou genitais da herpes costumam curar
sozinhas em 7-10 dias ou agrava-se em pessoas que
sofrem de alguma doença que enfraquece o sistema
imunológico.
Depois que a infecção ocorre, o vírus da herpes se
espalha até as células nervosas e permanece no corpo
pelo resto da vida.
Tratamento:
Medicamentoso em surtos graves:
Aciclovir,
Famciclovir e
Valaciclovir.
Pacientes com recorrências dos sintomas fazem uso
prolongado da medicação para reduzir a freqüência
das ocorrências.
Complicações possíveis
Dermatite herpetiforme (herpes espalhada pela pele)
Encefalite
Infecção do olho -- ceratoconjuntivite
Infecção da traqueia
Meningite
Pneumonia
Infecção prolongada grave em indivíduos

imunossuprimidos
Prevenção
•

•
•

•

•

É difícil de prevenir a infecção da herpes, pois o vírus pode
ser espalhado mesmo por pessoas que não apresentam sintomas
de um surto ativo.
Evitar contato direto com uma lesão aberta reduz o risco de
infecção.
Pessoas com herpes genital devem evitar contato sexual
enquanto houver lesões ativas. A prática de sexo seguro
também pode reduzir o risco de infecção - o que inclui o uso do
preservativo.
As pessoas com lesões da herpes ativas devem evitar, ainda,
contato com recém-nascidos, crianças com eczema ou pessoas
com sistema imunológico suprimido, pois eles compõem grupos
de risco para doenças mais graves.
Para minimizar o risco de infectar recém-nascidos, é
recomendada a cesariana para gestantes que possuem uma
infecção ativa de herpes no momento do parto.
Referências
 Whitley RJ. Herpes simplex virus infections. In: Goldman L, Ausiello

D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier.
2007: chap 397.

 Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 8 edição.

Brasilia-DF, 2010.

 Ferreira.L Não há diferença entre herpes genital e labial. Disponível

em:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimasnoticias/redacao/2012/01/24/nao-ha-mais-diferenca-entre-herpeslabial-e-genital-diz-medica.htm, acesso em 02/11/2013.
HPV
Conceito

Doença viral, com manifestação subclínica nos
genitais. Morfologicamente, são pápulas circunscritas,
hiperquerotósicas, ásperas e indolores, com tamanho
variável.

Agente etiológico:
Papilomavírus (HPV).

Reservatório:
O homem.
Modo de transmissão:
Por contato direto

Incubação:
1 a 20 meses, em média 3 meses.

Transmissibilidade:
Enquanto houver lesão viável.
Sintomas de HPV
Verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais

comum na cabeça do pênis (glande) e na região do
ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns do HPV
surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do
útero.
 As lesões do HPV também podem aparecer na boca e
na garganta.
 Tanto o homem quanto a mulher podem estar
infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.
O HPV é um vírus capaz de infectar a pele ou as

mucosas e possui mais de 100 tipos
Pelo menos 13 podem contribuir para o surgimento
do câncer.
Dentre os HPV de alto risco, os tipos 16 e 18 estão
presentes em 70% dos casos de câncer de colo do
útero;
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),
aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo
são portadoras do HPV, sendo que 32% estão
infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos
Complicações:
Cancerização, mais freqüentes na mulher, com

localização no útero. Pode aparecer papiloma de
laringe, que também pode ocorrer em lactentes, por
contaminação no canal de parto.

O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de

câncer de colo do útero ;

É o 2º tumor mais frequente na população feminina,

atrás apenas do câncer de mama;
É a 4ª causa de morte de mulheres por câncer no

Brasil;

Por ano, faz em média 4.800 vítimas fatais no Brasil e

estima-se 17.540 novos casos em 2013
Diagnóstico:
Clínico, epidemiológico e laboratorial.
Infecção clínica: visão do condiloma acuminado
Infecção subclínica: Peniscopia, colpocitologia e

colposcopia com biópsia
Infecção latente: teste para detecção do HPV.
Tratamento de HPV
Remoção

das lesões condilomatosas visíveis e
subclínicas, visto que não é possível a erradicação do
HPV.
Podem ser utilizado ácido tricloroácético a 80% ou
90% nas lesões.
Na gestante apenas tratar as lesões condilomatosas.
Prevenção
• O Ministério da Saúde orienta que as mulheres, dos

25 aos 64 anos, façam o exame preventivo
(Papanicolau) anualmente.
• Vacina: Foram desenvolvidas duas vacinas contra os
tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do
útero. Essa vacina, na verdade, previne contra a
infecção por HPV.
• Uma dessas vacinas é quadrivalente, previne contra
quatro tipos de HPV: o 16 e 18, presentes em 70% dos
casos de câncer de colo do útero, e o 6 e 11, presentes
em 90% dos casos de verrugas genitais.
• A outra é específica para os subtipos de HPV 16 e 18.
A vacinação não exclui as ações de prevenção, como o

uso da camisinha e o exame Papanicolau.
Vacina é ineficaz em que ainda não iniciou a vida

sexual e, portanto, não teve contato com o vírus HPV.
Faixa etária definida com base em pesquisas nacionais

sobre comportamento sexual e início da vida sexual.
Referências:

Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias.

8 edição. Brasilia-DF, 2010.

Ministério da Saúde. Vacina contra o HPV. Disponível

em:http://www.slideshare.net/MinSaude/vacinacontra-o-hpv-apresentao. Acesso em: 02/11/2013.

Vacina contra HPV chega em 2013 ao SUS. Disponível

em:http://www.futura.org.br/blog/2013/01/08/vacinacontra-hpv-chega-em-2013-ao-sus-assista-noconexao-futura/. Acesso em: 02/11/2013.
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Herpes Simples e HPV em

  • 2. Dicentes: Andreane Natalia Bruna Leticia Claudia Sorelle Mércia Valença Michelle Chaves
  • 3. Herpes Simples É uma infecção contagiosa, causada por dois vírus da família do herpes viridae, o hsv-1 e o hsv-2. Infectam algumas células de forma lítica causando lesão, ou seja ocorre a destruição da célula, já em outros casos ela se encontra em estado latente podendo aparecer mais tarde. Afeta principalmente a área bucal ou genital.
  • 4. Reservatório: O homem Incubação: • 1 a 26 dias, em média 8 dias após o contato Transmissibilidade: • 4 a 12 dias após o aparecimento dos primeiros sintomas. É possível que o vírus seja transmitido mesmo quando não há sintomas ou feridas visíveis.
  • 5. Transmissão: Por contato íntimo com indivíduo transmissor do vírus, a partir de superfície mucosa ou lesão infectante. O vírus ganha acesso através de escoriações na pele ou contato direto com a cérvix uterina, uretra, orofaringe ou conjuntiva.
  • 6. Vírus da herpes tipo 1: • Responsável por infecções da face e tronco, causa lesões no interior da boca, como aftas, ou infecção do olho (principalmente na conjuntiva e na córnea). Também pode levar a uma infecção no revestimento do cérebro (meningoencefalite). Transmissão: É transmitido através de contato com a saliva infectada. Na vida adulta, cerca de 3.090% das pessoas já têm anticorpos contra o HSV1.
  • 7.
  • 8. Vírus da herpes tipo 2:  É associado a úlceras ou feridas genitais. Entretanto, algumas pessoas com HSV-2 não apresentam sintomas. A infecção cruzada dos vírus de herpes do tipo 1 e 2 pode acontecer se houver contato oralgenital. Isto é, pode-se pegar herpes genital na boca ou herpes oral na área genital. Transmissão: E transmitido pelo ato sexual.
  • 9.
  • 10. A herpes pode infectar um feto, a mãe infectada pode transmitir o vírus ao recém-nascido em partos vaginais, principalmente se ela tiver uma infecção ativa no momento do parto. Entretanto, 60-80% das infecções por herpes adquiridas por recém-nascidos ocorrem em mulheres que NÃO apresentam sintomas de infecção de herpes ou histórico de infecção de herpes genital. O vírus da herpes nunca é eliminado do organismo, mas permanece adormecido e pode ser ativado, causando sintomas.
  • 11. Diagnóstico: Avaliação clínica associado a exames complementares. Exames de sangue para anticorpos de HSV (sorologia) Teste de anticorpo fluorescente direto das células extraídas de uma lesão Cultura viral da lesão
  • 12. Sintomas: Aftas ou úlceras geralmente na boca, nos lábios e nas gengivas, ou nas genitais Nódulos linfáticos aumentados no pescoço ou na virilha (geralmente somente no momento inicial da infecção) Herpes de boca Febre- especialmente durante o primeiro episódio Lesões genitais - podem começar com uma sensação de queimação ou formigamento Aftas
  • 13. As lesões orais ou genitais da herpes costumam curar sozinhas em 7-10 dias ou agrava-se em pessoas que sofrem de alguma doença que enfraquece o sistema imunológico. Depois que a infecção ocorre, o vírus da herpes se espalha até as células nervosas e permanece no corpo pelo resto da vida.
  • 14.
  • 15. Tratamento: Medicamentoso em surtos graves: Aciclovir, Famciclovir e Valaciclovir. Pacientes com recorrências dos sintomas fazem uso prolongado da medicação para reduzir a freqüência das ocorrências.
  • 16. Complicações possíveis Dermatite herpetiforme (herpes espalhada pela pele) Encefalite Infecção do olho -- ceratoconjuntivite Infecção da traqueia Meningite Pneumonia Infecção prolongada grave em indivíduos imunossuprimidos
  • 17. Prevenção • • • • • É difícil de prevenir a infecção da herpes, pois o vírus pode ser espalhado mesmo por pessoas que não apresentam sintomas de um surto ativo. Evitar contato direto com uma lesão aberta reduz o risco de infecção. Pessoas com herpes genital devem evitar contato sexual enquanto houver lesões ativas. A prática de sexo seguro também pode reduzir o risco de infecção - o que inclui o uso do preservativo. As pessoas com lesões da herpes ativas devem evitar, ainda, contato com recém-nascidos, crianças com eczema ou pessoas com sistema imunológico suprimido, pois eles compõem grupos de risco para doenças mais graves. Para minimizar o risco de infectar recém-nascidos, é recomendada a cesariana para gestantes que possuem uma infecção ativa de herpes no momento do parto.
  • 18. Referências  Whitley RJ. Herpes simplex virus infections. In: Goldman L, Ausiello D, eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier. 2007: chap 397.  Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 8 edição. Brasilia-DF, 2010.  Ferreira.L Não há diferença entre herpes genital e labial. Disponível em:http://noticias.uol.com.br/saude/ultimasnoticias/redacao/2012/01/24/nao-ha-mais-diferenca-entre-herpeslabial-e-genital-diz-medica.htm, acesso em 02/11/2013.
  • 19.
  • 20. HPV
  • 21. Conceito Doença viral, com manifestação subclínica nos genitais. Morfologicamente, são pápulas circunscritas, hiperquerotósicas, ásperas e indolores, com tamanho variável. Agente etiológico: Papilomavírus (HPV). Reservatório: O homem.
  • 22. Modo de transmissão: Por contato direto Incubação: 1 a 20 meses, em média 3 meses. Transmissibilidade: Enquanto houver lesão viável.
  • 23. Sintomas de HPV Verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns do HPV surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero.  As lesões do HPV também podem aparecer na boca e na garganta.  Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.
  • 24. O HPV é um vírus capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de 100 tipos Pelo menos 13 podem contribuir para o surgimento do câncer. Dentre os HPV de alto risco, os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero; Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo são portadoras do HPV, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16, 18 ou ambos
  • 25.
  • 26. Complicações: Cancerização, mais freqüentes na mulher, com localização no útero. Pode aparecer papiloma de laringe, que também pode ocorrer em lactentes, por contaminação no canal de parto. O vírus HPV é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero ; É o 2º tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama;
  • 27. É a 4ª causa de morte de mulheres por câncer no Brasil; Por ano, faz em média 4.800 vítimas fatais no Brasil e estima-se 17.540 novos casos em 2013
  • 28. Diagnóstico: Clínico, epidemiológico e laboratorial. Infecção clínica: visão do condiloma acuminado Infecção subclínica: Peniscopia, colpocitologia e colposcopia com biópsia Infecção latente: teste para detecção do HPV.
  • 29. Tratamento de HPV Remoção das lesões condilomatosas visíveis e subclínicas, visto que não é possível a erradicação do HPV. Podem ser utilizado ácido tricloroácético a 80% ou 90% nas lesões. Na gestante apenas tratar as lesões condilomatosas.
  • 30. Prevenção • O Ministério da Saúde orienta que as mulheres, dos 25 aos 64 anos, façam o exame preventivo (Papanicolau) anualmente. • Vacina: Foram desenvolvidas duas vacinas contra os tipos de HPV mais presentes no câncer de colo do útero. Essa vacina, na verdade, previne contra a infecção por HPV. • Uma dessas vacinas é quadrivalente, previne contra quatro tipos de HPV: o 16 e 18, presentes em 70% dos casos de câncer de colo do útero, e o 6 e 11, presentes em 90% dos casos de verrugas genitais. • A outra é específica para os subtipos de HPV 16 e 18.
  • 31. A vacinação não exclui as ações de prevenção, como o uso da camisinha e o exame Papanicolau.
  • 32. Vacina é ineficaz em que ainda não iniciou a vida sexual e, portanto, não teve contato com o vírus HPV. Faixa etária definida com base em pesquisas nacionais sobre comportamento sexual e início da vida sexual.
  • 33. Referências: Ministério da Saúde. Doenças Infecciosas e Parasitárias. 8 edição. Brasilia-DF, 2010. Ministério da Saúde. Vacina contra o HPV. Disponível em:http://www.slideshare.net/MinSaude/vacinacontra-o-hpv-apresentao. Acesso em: 02/11/2013. Vacina contra HPV chega em 2013 ao SUS. Disponível em:http://www.futura.org.br/blog/2013/01/08/vacinacontra-hpv-chega-em-2013-ao-sus-assista-noconexao-futura/. Acesso em: 02/11/2013.